LOGÍSTICA REVERSA DO PAPELÃO: O PROCESSO E CUIDADOS AMBIENTAIS EM UMA REDE DE VAREJO DO RS

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1 ISSN LOGÍSTICA REVERSA DO PAPELÃO: O PROCESSO E CUIDADOS AMBIENTAIS EM UMA REDE DE VAREJO DO RS Andrea Karla Breunig de Freitas (ufsm) DEISE SCHEFFER (ufsm) Luis Felipe Lopes Dias (ufsm) Resumo Atualmente as empresas, tem buscado melhor relacionamento com o consumidor, a melhor gestão de custos ou então um melhor preço de venda dos produtos nas lojas e, principalmente, um melhor aproveitamento de produtos que seriam descartados. NNo ramo do varejo, principalmente nos supermercados, a logística reversa pode ser vista como uma nova forma de gerar ganho. No que se refere á reutilização e reciclagem de papelão a empresa visa o fluxo reverso das sobras de embalagens que seriam descartados. Para Barbieri e Dias (2002) a logística reversa pode ajudar no desempenho da empresa, gerando aproveitamento do que foi utilizado do que seria descartado. Desta forma, o aproveitamento poderá contribuir para a redução dos impactos ambientais e sociais. O objetivo principal deste trabalho é descrever como a reciclagem influencia nos resultados finais de uma empresa varejista, no ramo supermercadista, tem como base os anos de 2010 á 2012, buscando analisar as oportunidades geradas pela logística reversa do papelão. Conclui-se que o setor varejista se apresenta dinâmico e sensível às variações econômicas e do comportamento do consumidor. Por este motivo, buscar alternativas de melhoraria na rentabilidade e mostrar ao consumidor que o varejo tem participação e preocupação com as questões ambientais. Palavras-chaves: Papelão, Logística Reversa, Retorno para Empresa.

2 Introdução Conforme Giacobo e Ceretta (2003), o mercado esta cada vez mais competitivo, as inovações e mudanças ocorrem rapidamente, os clientes exigem cada vez mais e com diferentes necessidades a serem atendidas. Isso faz com que as organizações procurem novas formas de gestão na busca pela fidelização dos clientes. Esta nova visão de gestão desenvolveu a logística, passando-a de uma simples operação para uma atividade estratégica. Para Guarnieri et al. (2006) afirmam que o ambiente empresarial sempre esteve submetido a mudanças, principalmente após a crescente globalização dos mercados. As empresas obtiveram maior interesse frente a responsabilidades para o mercado consumidor e com a satisfação dos clientes, além de enfrentarem a concorrência mundial. Para permanecer no mercado, a maioria das empresas modificaram seus processos produtivos e de atendimento ao consumidor. No ramo do varejo, principalmente nos supermercados, a logística reversa pode ser vista como uma nova forma de gerar ganho. Autores como Lacerda (2002), Leite e Brito (2003), Barbieri e Dias (2002), mostram a importância do aproveitamento de resíduos e como podem ser rentáveis para a empresa, além de criar uma imagem de empresa responsável socioambiental, pois a empresa faz uso desses resíduos de forma inteligente e responsável, reduzindo os poluentes, reciclando e reutilizando produtos que possivelmente seriam descartados. No que se refere á reutilização e reciclagem de papelão a empresa visa o fluxo reverso das sobras de embalagens que seriam descartados. Para Barbieri e Dias (2002) a logística reversa pode ajudar no desempenho da empresa, gerando aproveitamento do que foi utilizado do que seria descartado. Desta forma, o aproveitamento econômico poderá contribuir para a redução dos impactos ambientais e sociais. O objetivo principal deste trabalho é descrever como a reciclagem influencia nos resultados finais de uma empresa varejista, mais precisamente no ramo supermercadista situada no Rio Grande do Sul, a pesquisa tem como base o ano de 2011 à 2012, assim sendo, esta pesquisa busca analisar as oportunidades geradas pela logística reversa do papelão e plástico. Será analisada a quantidade mensal no decorrer destes dois anos, a quantidade de resíduo reutilizado e os lucros que isto trouxe para a empresa e para a sociedade. Revisão Bibliográfica 2

3 Ciclo de vida e o método de logística reversa Por trás do conceito de logística reversa está o conceito de ciclo de vida. Que ao ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente. Os produtos obsoletos, danificados, ou que não funcionam mais, devem retornar ao ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados. As principais etapas devem ser consideradas desde a concepção do produto, pois cada uma possui um potencial de otimização ambiental: desde a escolha das matérias-primas, dos processos de fabricação e das tecnologias, na estrutura da logística; em seguida, no contexto de uso e na valorização ao final da vida da embalagem. Seguindo este pensamento, Santos e Pereira (1999) ilustram uma interessante abordagem referente ao ciclo de vida da embalagem, conforme Figura 1. Figura 1. O ciclo de vida da embalagem. Fonte: Santos e Pereira (1999). A figura 1 representa o ciclo de vida das embalagens, apresentando suas funções que inclui o processo de produção, embalagem, material a ser usado e o transporte. Logo, observase a próxima etapa, o consumo, nesta fase encontra-se a venda, a estocagem e o transporte. E por fim, o pós-consumo onde temos a reciclagem ou o reuso do material por parte do consumidor, nesta fase considera-se a revalorização da embalagem assim como a coleta. Do ponto de vista financeiro, além dos custos da compra da matéria prima, produção, armazenagem e estocagem, o ciclo de vida inclui outros custos que estão relacionados a todo gerenciamento do seu fluxo reverso. Com uma visão ambiental, é uma forma de avaliar qual o impacto que o produto tem sobre o ambiente durante toda sua vida. 3

4 Assim, podemos definir logística reversa como o processo de planejamento, controle de fluxo das matérias primas, estoques e produtos desde sua origem até seu adequado descarte FERREIRA E ALVES (2005). Para Barbieri e Dias (2002), a implementação da concepção de logística reversa, voltada para o desenvolvimento sustentável e para a gestão ambiental visa melhorar o uso dos recursos distribuídos pela natureza e o reaproveitamento dos produtos e embalagens tem aumentado nos últimos anos, principalmente por questões ambientais, pela diferenciação de serviços e pela redução dos custos. Na medida em que é agilizado o fluxo de mercadorias já utilizadas, iniciando-se no consumidor até o fabricante, poderá verificar-se a aplicabilidade dos mecanismos de logística para o processo de gestão ambiental. (LACERDA, 2002). Geyer e Jackson (2004) mostram uma previsão otimista: futuramente, as empresas que gerenciarem estrategicamente a vida final de seus produtos serão bem sucedidas, pois estarão designando juntamente um valor econômico e ambiental. Grande parte das cadeias produtivas, desta forma, não se encerrará com a venda e entrega do produto, mas envolverá a gestão do fim da vida dos produtos. Motivos para o uso da Logística Reversa Devido a legislações ambientais cada vez mais rígidas, a responsabilidade do fabricante sobre o produto esta se ampliando. Portanto, não é suficiente o reaproveitamento e remoção de refugo que fazem parte diretamente do seu próprio processo produtivo, o fabricante está sendo responsabilizado pelo produto até o final de sua vida útil. Logo a logística reversa está ganhando importância nas operações das empresas (BOWERSOX; CLOSS; HELFERICH, 1986), quer seja devido à recalls efetuados pela própria empresa, responsabilidade pelo correto descarte de produtos perigosos após seu uso, produtos defeituosos e devolvidos para troca, vencimento do prazo de validade dos produtos ou desistência da compra por parte dos consumidores. Lacerda (2002) destaca três causas básicas: a) Questões ambientais: prática comum em alguns países, notadamente na Alemanha, e existe no Brasil uma tendência de que a legislação ambiental caminhe para tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos clientes e do impacto que estes produzem ao meio ambiente; 4

5 b) Diferenciação por serviço: os varejistas acreditam que os clientes valorizam mais, as empresas que possuem políticas mais liberais do retorno de produtos. Aliás, é uma tendência reforçada pela legislação de defesa do consumidor, garantindo-lhe o direito de devolução ou troca. Isto envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados. c) Redução de custo: iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido retornos consideráveis para empresas. Economias com a utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento de materiais para a produção têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas de fluxo reverso. Para Mueller (2005) nos processos industriais é frequente a ocorrência de sobras no processo de fabricação, e a logística reversa deve possibilitar a utilização desse refugo transferindo para a área correspondente ou se caso não for possível o seu uso para produzir novos produtos, deve ser removido para o descarte correto do material, portanto, é responsável por seu manuseio, transporte e armazenamento. Por exemplo, é iminente o perigo quando do retorno de produtos altamente nocivos ao meio ambiente, como embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias etc., porque contem compostos químicos tóxicos e/ou radioativos, logo, é necessário o canal de logística reversa. Outra situação comum acontece na área de supermercados, mais especificamente no setor de alimentos, segundo o estudo de Chaves e Martins (2005) nas quais diversas empresas fornecedoras se responsabilizam pela coleta de produtos defeituosos ou fora do prazo de validade, evitando problemas de intoxicação alimentar e dessa maneira proteger a sua marca junto aos consumidores. Em caso de uma ocorrência de contaminação, a marca do produto perde credibilidade junto aos consumidores, portanto, é de interesse de ambas as partes, fabricantes e varejistas, a implantação de um sistema reverso para dividir os custos de retorno de produto e proteger suas imagens e margens de ainda de acordo com Mueller (2005) a logística reversa está fazendo parte das 7 operações de gerenciamento que compõem o fluxo reverso conhecido como Product Recovery Management (PRM), ou administração da recuperação de produtos. O objetivo do PRM é obter o máximo de recuperação dos resíduos tanto nas questões ecológicas, componentes e materiais, e podem ser recuperados no nível de produto, módulo ou partes. Arruda (2003) descreveu os processos de logística reversa adotados na indústria automobilística relacionados a autopeças, onde existem basicamente dois fluxos reversos implantados, o de pós-vendas de autopeças com defeitos que pode ser originado tanto nas 5

6 concessionárias quanto na montadora que retornam na cadeia de distribuição na direção dos fornecedores e o de pós-consumo de autopeças que apresentam defeitos depois que os veículos foram vendidos, nesse fluxo a origem é nas concessionárias quando o cliente faz a manutenção do veículo em garantia. O crescimento do pós-consumo é verificado pelo aumento de lançamentos de novos produtos, como também pelo uso de outras fontes de materiais constituintes dos mesmos, onde os metais são substituídos por plásticos, que segundo Leite (2003), pode ser observado mais intensamente no setor automobilístico e de tecnologia da informação, pois é percebido um crescimento demasiado na produção de acessórios e periféricos. Para se ter uma ideia de valores, o mercado de logística reversa nos Estados Unidos, segundo o Reverse Logistics Executive Council foi de aproximadamente 58 bilhões de dólares em 2004.lucro. Preocupação Ambiental e Logística Reversa Com a melhoria do nível de vida, sobretudo nos países industrializados, tem-se verificado um aumento cada vez maior dos resíduos, em número e em quantidade, (FLEISCHNANN et al., 1997), os resíduos eram eliminados por intermédio da deposição em aterros, incineração ou, simplesmente, jogados fora, sem quaisquer cuidados adicionais. Esses resíduos ou produtos impróprios podem seguir três destinos diferentes: ir para um local de descarte seguro, como aterros sanitários e depósitos específicos, um destino não seguro sendo lançado na natureza poluindo o ambiente, ou por fim, voltar a uma cadeia de distribuição reversa. Em outras palavras, o destino dos produtos descartados poderá ser a reclicagem do produto, o seu reprocessamento e devolução ao mercado, ou ainda, se não tiver mais nenhuma possibilidade de ser reaproveitado, o descarte pela deposição em algum depósito definitivo na forma de lixo. Porém, com os problemas de poluição ambiental, os aterros superlotados e a escassez de incineradoras em número e capacidade, têm sido envidados esforços no sentido de reintegrar os resíduos nos processos produtivos originais tendo em vista a minimização das substancias descartadas na natureza bem como a redução do consumo de recursos naturais. A reintegração dos resíduos nos processos produtivos permite um desenvolvimento mais sustentável, reduzindo o risco para as gerações futuras. Por exemplo, fabricantes de bebidas gerenciam todo o retorno das garrafas dos pontos de venda até seus centros de distribuição. As siderúrgicas usam como insumo de produção em grande parte a sucata gerada por seus clientes e para isso usam centros coletores de carga. A 6

7 indústria de latas de alumínio aproveita a matéria prima reciclada, tendo desenvolvido meios na coleta de latas descartadas. Outros setores da indústria também iniciaram o gerenciamento de canais reversos de suprimento como a de eletrônicos, a automobilística e a de produtos radioativos. Outro fluxo de retorno são as embalagens, as devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais para a produção, como reciclagem de fibras de coco, pneus, cartuchos de tinta de impressoras, garrafas PET etc. que não voltam para sua indústria de origem, mas são fontes de matéria prima para indústrias completamente diferentes, mas que devem ser previamente previstos. A legislação ambiental caminha no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos, o que significa que o fabricante é responsável pelo destino de seus produtos após a entrega aos clientes e pelo impacto ambiental provocado pelos resíduos gerados em todo o processo produtivo, e, também após seu consumo. Outro aspecto importante nesse sentido é o aumento da consciência ecológica dos consumidores capazes de gerar uma pressão para que as empresas reduzam os impactos negativos de sua atividade no meio ambiente (CAMARGO; SOUZA, 2005). Para Barbieri e Dias (2002), a logística reversa deve ser concebida como um dos instrumentos de uma proposta de produção e consumo sustentáveis. Por exemplo, se o setor responsável desenvolver critérios de avaliação ficará mais fácil recuperar peças, componentes, materiais e embalagens reutilizáveis e reciclá-los. Este conceito é denominado logística reversa para a sustentabilidade. Portanto, a logística reversa torna-se sustentável segundo Barbieri e Dias (2002) e pode ser vista como um novo paradigma na cadeia produtiva de diversos setores econômicos, pelo fato de reduzir a exploração de recursos naturais na medida em que recupera materiais para serem retornados aos ciclos produtivos e também por reduzirem o volume de poluição constituída por materiais descartados no meio ambiente. O termo logística reversa tornou-se mais comum pelos esforços das empresas em reduzir o impacto ambiental da cadeia de suprimentos, pois atividades como a redução do uso de matérias-primas virgens e a substituição de materiais tóxicos tem um significativo impacto ecológico. Como Carter e Ellram (1998) quando definem a logística reversa como processo por meio do qual as empresas podem se tornar ecologicamente mais eficientes por meio de reciclagem, reuso e redução da quantidade de materiais usados. Entretanto, existe uma polêmica sobre o tema, porque algumas vezes são utilizadas terminologias como logística reversa, logística verde, logística ambiental e logística ecológica. 7

8 Para Rogers e Tibben-Lembke (2001), os esforços para medir e minimizar o impacto ecológico das atividades logísticas deve ser rotulado de logística verde ou logística ecológica. Enquanto, o termo logística reversa deve ser reservada ao tratamento do fluxo de produtos e materiais que seguem na direção contrária em uma via de mão única e é semelhante à visão de RESENDE (2004). Conclui-se que os termos logística verde e logística ecológica não existem na prática destacados das atividades da logística direta ou reversa, devido ao aumento da consciência ecológica do consumidor que passa a dar preferência aos produtos de empresas que demonstram preocupação com a preservação ecológica, reflexo de uma legislação adaptada aos modos de produção e consumo sustentáveis que visam minimizar os impactos negativos das atividades produtivas ao meio ambiente. Logística reversa de embalagens Logística Reversa de Embalagens Segundo Lacerda (2001): No caso de embalagens, os fluxos de logística reversa acontecem basicamente em função da sua reutilização ou devido a restrições legais. Na Alemanha, por exemplo, as embalagens não podem ser descartadas no meio ambiente. Conforme Muraro et al. (2006): O setor de embalagens retornáveis é um dos segmentos da logística reversa que apresenta oportunidades de ganhos empresariais mesmo em uma civilização que privilegia ainda as embalagens descartáveis. Por embalagem reciclável entende-se aquela que pode ser inserida novamente no ciclo produtivo após algum tipo de transformação. O papelão, por exemplo, passa por um processo de reciclagem até que possa ser novamente moldado até formar um novo produto, que pode inclusive ser outra embalagem. Nota-se que este tipo de embalagem pode ser reciclado na origem ou no destino. Já embalagens retornáveis são aquelas que, após cumprir sua função, seja de transporte ou consumo, deve retornar à origem para que seja recolocada no processo, sem precisar passar por ciclos de remodelagem ou transformações de seu estado físico. As garrafas de vidro, por exemplo, passam apenas por um processo de higienização, mas continuam em sua forma e composição original para serem novamente inseridas na cadeia produtiva. Nos dois casos, para que haja interesse por parte da empresa em retornar as embalagens, faz-se necessário que haja alguma vantagem neste processo, que justifique pelo menos os custos com a logística reversa. Para as embalagens retornáveis é claro que os custos são compensados sob a forma de reutilização do produto. 8

9 Fazendo com que novas compras sejam, no mínimo, adiadas. Já com as embalagens recicláveis, o processo é mais complicado. A vantagem em retornar este tipo de material pode estar na venda do mesmo, compensando alguns custos, ou pela consciência ambiental da empresa. Caso esta estratégia não seja adotada, pode não ser vantajoso o retorno do mesmo, o que não justifica a não reciclagem do produto, pois este pode ser reaproveitado no local de destino. Método de Pesquisa Esse trabalho caracteriza-se como descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de pesquisa documental e bibliográfica. Segundo Gil (2002, p.42) as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Os dados foram coletados numa rede varejista de supermercados situada em Santa Maria RS, com suas filiais distribuídas em todo o Estado do Rio Grande do Sul, onde é realizada a coleta dos papelões e embalagens plásticas em vinte e quatro filiais, nas quais são recolhidos semanalmente, através de veículo próprio da empresa e depositado em uma de suas filiais Centro de Distribuição, situada em Santa Maria e a partir desta coleta ocorre as negociações com empresas terceirizadas e competentes onde emitem certificados a cada recolhimento, garantindo assim, um destino correto e seguro para esses descartes. O retorno esta sendo satisfatório tanto para a empresa quanto para a sociedade, buscou-se aprofundar como é realizado este processo e qual a vantagem que se tem frente essa tecnologia reversa. Discussão dos Resultados Por meio da reciclagem e com o surgimento de empresas e entidades que passaram a usar o papelão como matéria-prima na produção de novos produtos, os supermercados tornaram-se potenciais fornecedores desse material. Para reforçar este aspecto, em seguida, surgiu o apelo da gestão ambiental e, percebendo a possibilidade de ganhos financeiros, alguns varejistas buscaram parcerias e entraram como fornecedores no processo de retorno do papelão para a indústria, que é conhecido como um dos fluxos da logística reversa na cadeia de suprimentos no varejo. Para apresentarmos este estudo selecionamos supermercados da rede varejista de Santa Maria nos anos de 2010, 2011 e 2012 até o mês de setembro respectivamente, com formas de gestão de logística reversa diferenciada e com resultados econômicos bem diversos. 9

10 A seguir apresentaremos os dados distribuídos em tabelas para que seja verificada a evolução e os resultados ano a ano. Tabela 1 dados gerais coletados Qtd toneladas Preço da emb. Total RS , , , , , ,00 Verificou-se que nos anos de 2010, 2011 e 2012 houve um crescimento na coleta do papelão pela empresa, pois a diferença entre 2011 e 2010 foi de toneladas, mostrando com isto valores expressivos de R$ ,00 de retorno para a empresa. Já nos anos de 2012 para 2011 também se observa este crescimento, pois o ano de 2012 foi realizado somente a coleta dos dados ate o mês de setembro, e temos como resultado ainda uma diferença apenas de toneladas faltando três meses até o completar do ano, já em valores foi de apenas R$ 1.496, 00 a menos, tendo em vista os três meses faltantes, concluímos que os resultados serão superiores ao ano anterior. Tabela 2 médias dos valores por embalagem Medias dos produtos Preço da emb. Total RS ,18 55, ,34 10, ,19 78,15 Na tabela 2, verifica-se uma variação de valores das embalagens onde passou de R$ 0,18 para R$ 0,34 retornando para R$ 0,19 cada tonelada, e considerando os meses faltantes também se conclui o aumento de valores retornáveis para a empresa. Considerações finais O setor varejista se apresenta dinâmico e sensível às variações econômicas e do comportamento do consumidor, conforme explica Parente (2000). Por este motivo, buscar alternativas de melhoraria na rentabilidade e mostrar ao consumidor que o varejo tem participação e preocupação com as questões ambientais, pode reduzir a sensibilidade às variações do comportamento do consumidor nos resultados da empresa. 10

11 A logística reversa do papelão surgiu como uma alternativa para melhorar os ganhos do varejista e acabou apresentando, com ela, a possibilidade de desenvolver a gestão ambiental no setor. Mesmo assim, ainda não atinge a percepção imediata do consumidor que somente passa a notar a gestão ambiental do varejo ao longo do tempo com a redução da poluição visual que era gerada pelo descarte dos resíduos. Assim, as práticas de logística reversa com o papelão não só possibilitaram a criação desta nova fonte de receita como também, ao abrir espaço para a gestão ambiental dentro do setor, buscaram colocar em prática conceitos já aplicados pela indústria e que acabam gerando valorização da empresa como o da ecoeficiência, da produção limpa, da produção mais limpa ou do desenvolvimento sustentável. A percepção de que o varejo também contribui no impacto social gerado pelo descarte de resíduos no meio ambiente fez com que atitudes para reduzir os descartes, reciclar o que seria descartado, aproveitar os recursos gerados para buscar sustentação do negócio e envolver o consumidor no processo fossem alguns pontos levantados sobre a responsabilidade do varejo como agente causador. Algumas justificativas que consolidam esta consideração são os ganhos financeiros do supermercado, que constituiu um centro de processamento que gerencia todo processo e, como resultado, começou a se voltar para as questões ambientais e sociais do setor e a responsabilidade socioambiental nos supermercados como parte da política da rede da qual os supermercados estão inseridos. Quanto às iniciativas sobre novos projetos, foi possível notar que começaram a ser realizadas, seja pelos benefícios financeiros que elas proporcionam, pelas pressões sociais ou pela mudança de comportamento do consumidor, que passou a exigir das empresas varejistas uma postura de responsabilidade socioambiental. Assim, mesmo que os conceitos que levam à responsabilidade socioambiental ainda estejam em processo de desenvolvimento dentro do varejo, com o surgimento de leis que passam a orientar esta responsabilidade socioambiental do setor, este estudo também permitiu propor aos gestores das empresas do varejo alimentício uma maior atenção às questões ambientais e, principalmente, à logística reversa, que pode ser considerada uma fonte geradora de recursos financeiros e competitividade, e pode levar ao desenvolvimento sustentável do negócio. Segundo ABRAS (2006), o resultado do setor varejista cresceu 2,57% em 2004 e 0,66% em É possível que este crescimento possibilitasse a abertura de novas frentes de 11

12 trabalho e oportunidades de emprego direto e indireto. Nos casos estudados, ocorreram melhorias nos resultados, foi agregado valor financeiro sobre o lucro liquido dos supermercados e, por outro lado, foram gerados empregos diretos e indiretos. A sugestão que se coloca, a partir dos aspectos observados e das implicações para a empresa quando incorporada a gestão ambiental, é que o papel do varejista, ao desempenhar a função de coordenador e fornecedor na cadeia da logística reversa do papelão e do plástico no varejo, deve ser encarado como uma atividade parte do negócio da empresa, pois pode gerar ganhos financeiros, sociais e ambientais. Referências Bibliográficas ARRUDA, D. Logística reversa na Fiat Automóveis. Monografia. (Especialização em Engenharia da Produção) Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis BARBIERI, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de programas de produção e consumo sustentáveis. Revista Tecnologística, São Paulo, vol. 06, nº BOWERSOX; CLOSS; HELFERICH. Logistical Management: A systems integration of physical distribution, manufacturing support, and materials procurement. New York: MacMillan Pub Co, CHAVES, G. L. D.; MARTINS, R. S. Diagnostico da logística reversa na cadeia de suprimentos de alimentos processados no oeste paranaense. In: Simpósio de administração da produção, logística e operações internacionais, São Paulo, Anais. 8, FERREIRA, K.A. & ALVES,M. R. P. A. Logística e troca eletrônica de informações em empresas automobilísticas e alimentícias. Prod. Dez 2005, vol.15, nº 03. ISSN GEYER, R. JACKSON, T. Supply loops and their constraints: the industrial ecology of recycling and reuse. Califórnia Management Review, v. 46, n. 2, GIACOBO, F.; CERETTA P. S.; Planejamento logístico: Uma ferramenta para o aprimoramento do nível de serviço. (2003). LACERDA, L. Logística Reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Revista Tecnologística, São Paulo, nº MUELLER, C. F. Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade. 2005, Disponível em:< logistica_reversa.pdf>acesso em: 05 set RESENDE, E. L. Canal de distribuição reverso na reciclagem de pneus: estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,

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