A Logística Reversa como Gerenciamento de Ações de Responsabilidade Social

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1 A Logística Reversa como Gerenciamento de Ações de Responsabilidade Social Ivano Ribeiro (Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste) ivano.r@pop.com.br Rua Tiradentes Nº 2345 Ap. 32 B CEP Cascavel Paraná (045) / Cristian Carlos Vicari (Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste) cristian.vicari@bol.com.br Rua Engenharia, 450 Jd. Universitário CEP Cascavel Paraná (045) / Resumo: As atividades empresariais vivem um momento de verdadeira revolução, novas posturas estão sendo exigidas de todos os envolvidos, sociedade, clientes, fornecedores e a legislação determinam que as empresas desenvolvam programas que contribuam na melhoria da qualidade de vida da população. Assim as empresas se pautam, mais do que nunca, na estratégia, ética e na responsabilidade. O crescimento da consciência da população com as questões ligadas ao meio ambiente, forçam as empresas a buscarem e desenvolverem ações que reduzam o impacto ambiental causadas pelas atividades industriais. Com isso cada vez mais, surgem programas que permitem diminuir ou eliminar a quantidade de materiais que degradam o meio ambiente. Estas ações são implementadas por empresas dos mais variados segmentos e contribuem para a redução de custos e conseqüentemente em aumento da competitividade, já que, muitos destes materiais são de alto valor comercial. Para que isto ocorra de uma forma organizada, se torna necessário a implantação e desenvolvimento de um programa que gerencie todo o fluxo reverso de produtos e materiais. Este processo é chamado de Logística Reversa, e compreende alguns aspectos ligados às áreas sociais e ambientais. Este estudo mostra a relação destes fluxos de materiais com a prática da Responsabilidade Social, que é a tônica das empresas modernas. Palavras-Chave: Responsabilidade Social, Logística Reversa, Meio Ambiente. 1 Introdução Os consumidores, mais do que nunca, buscam produtos e serviços com qualidade e preço compatível, contudo, a atuação social das empresas é fundamental devido à consciência das pessoas, quanto ao papel que as empresas devem desenvolver na sociedade. Com isto as práticas da Responsabilidade Social ganham espaço em vários setores, muitas organizações estão resgatando valores éticos e morais e voltando-se ao desenvolvimento de programas que beneficiem a comunidade em geral, seus fornecedores e o meio ambiente. Desta forma, as empresas não apenas produzem e vendem seus produtos, mas se envolvem em todo o processo de pós-consumo, devendo monitorar de que forma e onde serão descartados seus eventuais resíduos de produção. Em muitos casos, estes materiais podem ser reciclados ou reaproveitados no processo produtivo, não causando danos à saúde e eliminando a necessidade de retirada de um grande volume de recursos naturais, além de considerável

2 economia devido ao reaproveitamento de matéria-prima. Assim, para gerenciar estes fluxos reversos de materiais a Logística Reversa é fundamental, através dela a organização pode viabilizar programas que permitam coletar, movimentar e definir o destino final destes produtos, seja por questões financeiras, segurança ou mesmo de legislação. 2 Responsabilidade Social Tanto no Brasil como em outros países, as leis, regulamentos e decisões judiciais caminham no sentido de exigir das organizações uma postura ética em seus relacionamentos comerciais e com a comunidade. Este comportamento é exigido pela própria sociedade que impõe às empresas uma postura cidadã perante seus clientes, fornecedores, competidores, empregados, governo e público em geral. Com isso, cada vez mais se discute o papel das empresas como agentes sociais no processo de desenvolvimento. As empresas já se dão conta da sua responsabilidade frente à valorização do homem e do meio ambiente, dentre outras questões. Desta forma, as iniciativas voltadas para o exercício da Responsabilidade Social, vêm aumentando significativamente nas empresas brasileiras, as organizações buscam participar mais ativamente de programas que visem a solução ou melhoria dos problemas ambientais e sociais, estimulando o desenvolvimento do cidadão tanto individualmente quanto coletivamente. Segundo Melo Neto e Froes (2001), estas ações socialmente responsáveis também se estendem a todos os participantes da sociedade, os indivíduos, governo, empresas, grupos sociais, movimentos sociais, igrejas, partidos políticos e demais instituições. Esta nova maneira de conduzir os negócios, torna a empresa uma parceira responsável pelo desenvolvimento da sociedade, englobando preocupações com um público maior, acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente. Uma empresa socialmente responsável é aquela que está disposta a aceitar as conseqüências de seus atos e demonstra senso de obrigação com os seus colaboradores e comunidade externa, e Srour (2000) define empresa socialmente responsável como aquela que trabalha com postura ética e que possui confiabilidade por parte da sociedade. A adoção destas práticas é uma decisão, que deve envolver toda a organização. Devendo comprometerse em aplicar os princípios e valores de uma empresa socialmente responsável em todas as suas operações, com a participação de todas as pessoas que mantenham algum relacionamento com a empresa. Não só as grandes empresas podem desenvolver ações de Responsabilidade Social, conforme Motta (2004), as pequenas empresas também estão pressionadas a tornarem-se socialmente responsáveis, seja por fornecedores, ou consumidores que já têm percepção da importância desta questão, além de existir uma relação mais estreita entre a pequena empresa e a comunidade. Para análise do grau de responsabilidade de uma empresa, é fundamental que ela se auto-avalie sobre, sua missão, seus compromissos e suas relações com o mercado, equilibrando responsabilidades econômicas, sociais e ambientais. (XAVIER E SOUZA, 2002) A Responsabilidade Social empresarial capacita a empresa a desenvolver-se e permanecer no mercado, hoje globalizado e cada vez mais competitivo. A organização que assume estas práticas contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável e obtém um grande diferencial no mercado. Para Telles (2003), as ações de empresas socialmente responsáveis estão se valorizando no mercado. Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones Sustainability, que reúne empresas socialmente responsáveis, se

3 valorizou 44% de dezembro de 1993 a fevereiro de No mesmo período o Dow Jones comum, que reúne as outras empresas, teve uma alta menor, de apenas 21%, provando que responsabilidade social é um fator que pesa na hora de um investidor decidir onde vai pôr o seu dinheiro. Muitas empresas buscam o desenvolvimento de ações responsavelmente sociais, e para Lacerda (2002), existe uma tendência da qual as empresas cada vez mais sejam responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa responsabilizarem-se pelo destino final de seus produtos e embalagens mesmo após a entrega aos seus clientes. 3 Gerenciamento dos Fluxos de Retorno A Logística Reversa se torna imprescindível no desenvolvimento de programas de produção e consumo sustentáveis. Seu objetivo é diminuir ou eliminar a poluição, o desperdício de materiais e embalagens, assim como, proporcionar um maior incentivo à substituição de materiais que possam agredir de alguma forma o meio ambiente. Diferentemente da logística, que conforme Pozo (2002), trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de partida da matéria-prima até o ponto de consumo final, a Logística Reversa é o fluxo de materiais que parte do ponto de consumo para os pontos de origem, como afirma Leite (apud NOVAES, 2004), estes retornos podem ser por questões econômicas, como o caso das latas de refrigerantes e cerveja. Em outros são por fatores ligados a responsabilidade da empresa com os aspectos ambientais e de saúde da população, exemplo das embalagens de produtos tóxicos que devem ser coletadas pelas empresas fornecedoras. Para Campos et al. (2004), a Logística Reversa compreende todas as atividades voltadas para a redução, reutilização e reciclagem, ou seja, a gestão e distribuição dos resíduos das embalagens e materiais de pós-consumo até sua reintegração ao ciclo produtivo, sejam na forma de novos produtos ou mesmo outros equivalentes aos originais. Estes materiais são um grande problema ambiental e social. Diariamente, milhares de toneladas de resíduos são lançados na natureza, e boa parte destes são constituídos de matéria-prima reciclável como plástico, papel e vidro. Estes poderiam causar um menor impacto ambiental se fossem re-processados, evitando a degradação dos recursos naturais, pela redução das ações extrativistas. Com a modernidade, surge também a necessidade de uma maior praticidade na vida das pessoas. Com isso, nos grandes centros urbanos é crescente o consumo de produtos industrializados, gerando um grande acúmulo de embalagens descartáveis. Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (2004), somente em Belo Horizonte mais de toneladas de resíduos sólidos são despejadas por dia nos aterros municipais, desse total, 11% são plásticos, em suas diversas apresentações. Na natureza, esse material pode levar até 450 anos para se decompor e a cada 100 toneladas de plástico reciclado, economizase uma tonelada de petróleo. A reciclagem de vidro reduz em 50% a quantidade de água usada nessa atividade. A incineração de 10 mil toneladas de lixo cria apenas um emprego. O aterramento dessa mesma quantidade de entulho gera seis novas vagas, enquanto a reciclagem pode proporcionar ocupação para mais de 40 pessoas. Diante disso, a logística Reversa vem despertando o interesse de empresas dos mais variados segmentos. Lacerda (2002), destaca algumas como: fabricantes de bebidas que gerenciam o retorno de embalagens dos pontos de venda até seus centros de distribuição, as siderúrgicas que usam em sua produção um grande volume de sucatas geradas por seus clientes e a indústria de latas de alumínio que reutiliza grande parte da matéria prima reciclada.

4 Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (2004), no ano de 2002 o Brasil foi o país que mais reciclou latas de alumínio em todo o mundo, ao todo, foram 9 bilhões de embalagens, ou 87% do total produzido no ano. Estas ações além de gerar uma vantagem do ponto de vista econômico devido à reutilização da matéria-prima, impede que um grande volume de materiais sejam lançados no meio ambiente. Ao contrário do alumínio, que é um metal de alto valor comercial, alguns produtos não recebem a mesma atenção devido a seu baixo custo. No Brasil ainda existe a necessidade de implementação nos processos de coleta, seleção e distribuição de embalagens PET. Estas embalagens são muito utilizadas na indústria de refrigerantes, e segundo a associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (2004), o poliéster que é a sua composição, é um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua enorme gama de aplicações como: fibras para tecido, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas entre outros. Estas embalagens quando recicladas possuem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental e benefícios sociais. Outro grande problema brasileiro a ser discutido, é o destino final dos pneus, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (2002), cerca de 100 milhões de pneus velhos estão espalhados em aterros sanitários, terrenos baldios e rios, a cada ano, dezenas de milhões de pneus novos são fabricados no País. Apenas em 2001, foram 45 milhões, destes 15 milhões foram para a exportação e 30 milhões destinados ao consumo interno. Sua principal matéria-prima é a borracha vulcanizada, ela é mais resistente que a borracha natural e não se degrada facilmente, quando queimada a céu aberto pode contaminar o meio ambiente com uma infinidade de produtos tóxicos. Os pneus abandonados não são apenas um problema ambiental, mas também de saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando ambientes propícios à disseminação de doenças como a dengue e a febre amarela. Campanhas de conscientização, já estão sendo desenvolvidas visando retirar os pneus do meio ambiente, estes materiais poderão ser utilizados como combustível alternativo em diferentes setores da indústria, transformados em pó e utilizado na construção civil para uso em pisos, isolamentos acústicos ou térmicos, na fabricação de tapetes de automóveis, artefatos de borracha, entre outros. Podendo assim gerar muitos empregos, desde carregadores de pneus a engenheiros e especialistas em logística. Alguns setores onde a de Logística Reversa também está sendo implantada, são nas indústrias de eletrônicos, varejo e automobilística. Estes segmentos também possuem fluxos de retorno de embalagens e devoluções de clientes. Neste sentido a empresa também possui responsabilidade quanto a qualidade e garantia que oferece em seus produtos. Na indústria de eletrônicos as pilhas e baterias são produtos altamente tóxicos, e para Tenório e Espinosa (2004), estes produtos apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Conforme Rodrigues (2004), as Indústrias Panasonic do Brasil e a Microlite foram obrigadas a recolher mais de kg de pilhas e baterias depositadas na Prefeitura da Cidade de Dois Irmãos RS. Estas empresas devem implantar em 60 dias sistemas de coleta, transporte, depósito e destinação final desses materiais. Este exemplo mostra claramente a necessidade das empresas se estruturarem e manterem uma política de retorno, até mesmo para evitar sanções por parte dos órgãos fiscalizadores. As pilhas e baterias são fluxos reversos voltados completamente às questões de responsabilidade da empresa perante a sociedade, já que a retirada destes do meio ambiente são por questões de saúde e manutenção dos recursos naturais muito mais do que por motivos econômicos, e um outro importante exemplo é o que ocorre na indústria de defensivos

5 agrícolas. Segundo Leite (2004), algumas das embalagens de produtos, mesmo após vazias são altamente nocivas à saúde e ao meio ambiente, podendo contaminar os animais, a vegetação, os rios, o solo e as pessoas. Assim associações ligadas ao setor e empresas fabricantes criaram o INPEV Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, órgão que centraliza todas as atividades de Logística Reversa dos fabricantes de agrotóxicos, esta solução é única em todo o mundo e com significativos investimentos feitos na área constituiu-se uma cadeia com alta qualidade, tecnológica e logística no fluxo reverso de vasilhames utilizados. Com isso os resultados são surpreendentes, constata-se um crescimento no recolhimento de embalagens usadas de defensivos agrícolas no Brasil de 382 unidades no acumulado do ano até o mês de março de 2002, contra unidades no mesmo período no ano de Mesmo com a grande importância que a Logística Reversa apresenta nos processos das mais diversas empresas, ainda são poucas as que desenvolvem esta atividade. Contudo a tendência é que, com as políticas ambientais mais rígidas e o próprio apelo da comunidade para as práticas de Responsabilidade Social, as empresas busquem explorar mais ativamente as praticas de: coleta, seleção, revalorização e transformação de produtos, desta forma poderão minimizar os impactos ambientais, gerando maior lucratividade e se tornando mais competitiva no mercado. 4 Considerações Finais Fica claro que fornecedores, consumidores e a própria legislação ambiental forçam as empresas a buscarem o desenvolvimento de atividades socialmente responsáveis em seus processos de fabricação e em todo o ciclo de vida dos produtos. Isto significa ser responsável pelo destino final destes materiais, devendo a empresa estar comprometida em trabalhar visando à redução do impacto no meio ambiente e por conseqüência na comunidade como um todo. Estas ações podem ser promovidas nos mais diversos segmentos da indústria, e se tornam fundamentais em empresas geradoras de grande volume de resíduos e embalagens, auxiliando não só na redução da poluição e risco de contaminação de animais e seres humanos, como também obtendo um bom retorno financeiro com a reciclagem e reutilização dos produtos. Neste sentido, todas as empresas que desejam trabalhar com uma postura responsável perante a comunidade, meio ambiente e legislação, podem ter todos seus esforços e investimentos revertidos como um fator de competitividade, pois, além dos impactos previsíveis nos custos, devem ser considerados também os aspectos ligados à imagem da empresa e suas marcas, e o valor que o posicionamento social da empresa como uma empresa cidadã pode trazer. 5. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Reciclagem de alumínio. Consulta em 10/09/2004. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PNEUMÁTICOS. Reciclagem de pneus: nova tecnologia mineira é simples e barata. Revista Minas faz Ciência. Belo Horizonte: n.10, março a maio de CAMPOS, Luiz Henrique Aquino; FONSECA, José Wilson e EL ABRAS, Marcelo. Logística Reversa II. Consulta em 10/09/2004.

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