Aula 01 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 2014 Professora: Karen Simões

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1 Aula 01 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 2014 Professora: Karen Simões 1

2 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Aula 01 Crimes praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral (continuação) Assunto Página 1.1.Concussão Excesso de Exação Corrupção passiva Quadro comparativo Questões comentadas Lista de questões Gabarito 26 Caros amigos, Vamos iniciar nossa segunda aula de Direito Penal. O conteúdo tratado hoje é continuação da primeira aula, já que ainda estamos dentro do capítulo dos Crimes praticados por Funcionário Público contra a Administração Geral. Como o crime de peculato tem mais detalhes que merecem atenção, já que se divide em várias subespécies, achei melhor tratá-lo de forma individualizada na primeira aula. Hoje conversaremos sobre os delitos de concussão, excesso de exação e corrupção passiva. O motivo de tratar desses três delitos conjuntamente e separado dos demais é que em razão de sua proximidade conceitual, é comum que as provas objetivas busquem confundir o candidato misturando as referidas condutas delitivas em uma mesma questão. Importante, portanto, estar atento ao que os diferencia, para evitar cair em pegadinhas. Por isso, continuaremos recorrendo a esquemas e tabelas comparativas de forma a facilitar o estudo de vocês, mas sem deixar de colocar os artigos do Código Penal (CP) relativos aos delitos tratados, pois como já dito na primeira aula, é essencial que se tenha, ainda que no subconsciente, esta informação de background. Por mais questionável que seja este tipo de avaliação de um candidato, às vezes, a diferença entre uma assertiva falsa e uma verdadeira pode ser apenas a mudança de um conectivo na letra fria do dispositivo legal. Dadas as recomendações necessárias, vamos ao trabalho, que o concurso de aproxima! Abraço forte, Karen Simões Prof. Karen Simões 2 de 26

3 1. Dos Crimes em espécie Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 1.1 Concussão Como já é sabido por vocês, o delito de concussão é um dos delitos praticados por funcionário público contra a administração em geral e está previsto no artigo 316 do CP. Concussão Art. 316 Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa. Concussão Em razão da função ainda que fora dela ou antes de assumi-la Funcionário Público EXIGIR para si ou outrem VANTAGEM INDEVIDA O que precisamos prestar atenção neste delito: A conduta delitiva é EXIGIR vantagem INDEVIDA. O que importa em dizer que não basta o agente pedir, solicitar, requerer vantagem indevida, ele tem que EXIGIR tal vantagem, ordenar! Se a vantagem exigida for devida, também não há delito, por ausência de tipicidade da conduta (ou seja, a conduta realizada não é um delito tipificado no Código Penal). O tipo prevê a exigência de vantagem INDEVIDA! Não é preciso que no momento da conduta o autor do fato esteja no exercício efetivo da função, basta que a exigência SEJA EM RAZÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA. A vantagem exigida pode ser em proveito próprio ou de terceiro, presente ou futura, e não, necessariamente, tem que ser patrimonial. Tratando-se de crime funcional contra a ordem tributária, aplica-se o art. 3, II, da Lei n.8.137/90. Portanto, se a conduta for realizada por fiscal de renda aplica-se o dispositivo legal ora mencionado e não o Código Penal, em razão de sua especialidade (por ser mais específico que o Código Penal). o Sujeito ativo do crime de concussão ou aquele que pratica a concussão : funcionário público (definido no art. 327 do CP e parágrafo 1º, vide aula n.01). Mas como também já dito, apesar de ser um crime próprio, Prof. Karen Simões 3 de 26

4 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ pode ser praticado em co-autoria ou participação por quem não é funcionário público (concurso de agentes), desde que tenha conhecimento da qualidade de funcionário público do outro autor. Logo, não basta um dos autores ser funcionário público, o outro tem que saber dessa qualidade. o Sujeito passivo ou quem é lesado com a prática do crime : o Estado e eventual particular prejudicado pela conduta. o Objeto jurídico tutelado: os bens jurídicos tutelados pelo artigo 316 são a própria administração pública, em sua moralidade, bem como o patrimônio e a liberdade individual dos particulares, razão pela qual é considerado um crime pluriofensivo, já que a sua prática ofende a mais de um bem juridicamente relevante. o Dolo (intenção): animo de obter a vantagem indevida para si ou para outrem. Não existe o delito na modalidade culposa! o Consumação: No momento que a exigência chega ao conhecimento do sujeito passivo. Não se exige para a consumação do delito, a obtenção do fim visado pelo agente. Trata-se, portanto, de crime formal (aquele em que não se exige a ocorrência do resultado naturalístico para a consumação, mas apenas a realização da conduta). Inadmissível, assim, a tentativa, exceto se a exigência for por escrito (carta, ) e não chegar ao conhecimento do sujeito passivo. Tabela resumo: Conduta Exigir vantagem indevida Detalhes Art. 3º, II, da Lei 8.137/90 Sujeito ativo Funcionário público ou particular em concurso de pessoas Sujeito passivo Estado e particular lesado Dolo/Culpa Consumação Apenas dolo direto Conhecimento da exigência pelo sujeito passivo. Independe da obtenção da vantagem. (FCC / Agente Fiscal de Rendas / 2009) O particular que, em concurso com funcionário público e em razão da função por este exercida, exige vantagem indevida para ambos, embora não cheguem a recebê-la, pratica o crime de a) tentativa de concussão. b) corrupção passiva consumada. c) concussão consumada. d) tentativa de corrupção passiva. e) corrupção ativa consumada. Prof. Karen Simões 4 de 26

5 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Letra c. Aqui temos duas pegadinhas. A primeira no fato de a conduta ser cometida por particular. Como estudamos, quando este pratica o crime em concurso com funcionário público, sabendo da condição deste, responde pelo crime funcional, no caso, a concussão. A segunda, diz respeito ao momento consumativo da concussão. Como também já estudamos, a concussão é crime formal. O agente não precisa efetivamente receber a vantagem indevida para consumação do crime. O mero ato de "exigir" já o consuma, sendo o recebimento apenas exaurimento do crime Excesso de exação O excesso de exação está previsto nos parágrafos (1º e 2º) do artigo 316 do CP, que tipifica a concussão. O que implica em afirmar que tal delito é um SUBTIPO dentro do gênero da concussão, só que específico em relação à exigência de tributo ou contribuição social. Exação é a cobrança rigorosa de tributos e contribuições consistente no cumprimento de atividade estatal. Cobrança rigorosa de dívida ou impostos, no sentido de exatidão da cobrança. Evidentemente a exação, por si mesma, não constitui crime, mas o seu EXCESSO, seja ele no montante cobrado (exação própria prevista na primeira parte do 1º) ou na forma de cobrar (exação imprópria prevista na segunda parte do 1º). Excesso de exação: 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido (própria), ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza (imprópria). Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Excesso de exação Funcionário Público exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido (própria) ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza (imprópria) O que precisamos prestar atenção neste delito: O objeto material da conduta será sempre TRIBUTO ou CONTRIBUICAO SOCIAL. Se a exigência ou a cobrança for, por exemplo, em razão de multa por sonegação de imposto, não resta configurado o delito!!! Prof. Karen Simões 5 de 26

6 São duas as condutas previstas no tipo: Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ a) EXIGIR tributo ou contribuição social INDEVIDA. Nesse caso, o agente cobra tributo ou contribuição social do sujeito passivo consciente de que ele não deve, seja porque a lei não autoriza que o Estado os cobre; o contribuinte já os pagou; ou o valor cobrado está acima do correto (excesso de exação próprio); b) COBRAR de forma VEXATÓRIA ou GRAVOSA, não autorizada em lei, tributo ou contribuição social DEVIDOS. Entende-se por VEXATÓRIO o modo que causa humilhação, tormento, vergonha ou indignidade ao sujeito passivo. Entende-se por GRAVOSO o modo que impõe despesas acima do necessário ao sujeito passivo. A expressão que a lei não autoriza, configura elemento normativo, de modo que, autorizado o meio, o fato não configura tipo penal. O 2 estabelece uma modalidade qualificada do delito, que pune de forma mais gravosa o agente que, além de exigir indevidamente o tributo ou contribuição social ou cobrá-lo de forma vexatória/gravosa, desviálos dos cofres da administração pública, em proveito próprio ou de terceiro IMPORTANTE: Se não houve excesso de exação, porque a cobrança inicial foi devida e ocorreu desvio posterior, caracteriza-se o peculato desvio e não a modalidade qualificada do excesso de exação! o Sujeito ativo do crime de excesso de exação ou aquele que pratica o excesso de exação : funcionário público (definido no art. 327 do CP e parágrafo 1º, vide aula n.00). Mas como também já dito, apesar de ser um crime próprio, pode ser praticado em co-autoria ou participação por quem não é funcionário público (concurso de agentes), desde que tenha conhecimento da qualidade de funcionário público do outro autor. Logo, não basta um dos autores ser funcionário público, o outro tem que saber dessa qualidade. Qualquer funcionário público pode praticar o EXCESSO DE EXAÇÃO, não sendo necessário, portanto, que o funcionário tenha a missão funcional de arrecadar tributos (funcionário do Fisco) o Sujeito passivo ou quem é lesado com a prática do crime : o Estado e o contribuinte lesado pela conduta. o Objeto jurídico tutelado: os bens jurídicos tutelados pelos parágrafos do artigo 316 são a própria administração pública, bem como o patrimônio e a liberdade individual do contribuinte, razão pela qual é considerado um crime pluriofensivo, já que a sua prática ofende a mais de um bem juridicamente relevante. o Dolo (intenção): vontade livre e consciente de exigir ou cobrar tributos, nos moldes descritos no tipo. Na primeira modalidade típica (exigência Prof. Karen Simões 6 de 26

7 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ indevida), a expressão que sabe refere-se ao dolo direto. Nesse caso é necessário, para que se aperfeiçoe a tipicidade do fato, que o sujeito tenha pleno conhecimento da ilegitimidade do tributo. Se há dúvida ou erro sobre a ilegitimidade, não há crime por ausência de tipicidade. Na expressão deveria saber o sujeito age com dolo eventual. Não tem plena certeza da natureza indevida da cobrança, mas assume o risco de exigi-lo, mesmo consciente da possibilidade de ser o tributo ou a contribuição social indevidos. A segunda modalidade (cobrança vexatória ou gravosa) só aceita o dolo direto. Não se admite a modalidade culposa! o Consumação: Na modalidade própria, o delito se consuma no momento em que a vítima toma conhecimento da exigência. Não precisa que o contribuinte efetive o pagamento do tributo. Na modalidade imprópria, o crime atinge a consumação com o emprego do meio vexatório ou gravoso. Tratase, portanto, de crime formal (aquele em que não se exige a ocorrência do resultado naturalístico para a consumação, mas apenas a realização da conduta). A tentativa é admissível sempre que puder ser fracionada a conduta do agente em mais de um ato, como na exigência indevida por escrito que não chega ao conhecimento do contribuinte. Conduta Detalhes Tabela resumo: Sujeito ativo EXIGIR tributo ou contribuição social INDEVIDA; COBRAR de forma VEXATÓRIA ou GRAVOSA, não autorizada em lei, tributo ou contribuição social DEVIDOS Art º do CP Funcionário público ou particular em concurso de pessoas Sujeito passivo Estado e contribuinte lesado Dolo/Culpa Consumação Própria: dolo direto ou eventual; Imprópria: dolo direto; Não admite modalidade culposa! Quando o contribuinte toma conhecimento da exigência; Com emprego do meio vexatório ou gravoso (FCC /AFRE-RJ / 2014) A conduta do funcionário que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, configura a) abuso de poder tributário. b) corrupção passiva. c) concussão. Prof. Karen Simões 7 de 26

8 d) excesso de exação. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ e) crime contra a ordem tributária. Letra d. A resposta está na literalidade do art º do CP. 1.2 Corrupção passiva O delito de corrupção passiva, por sua vez, vem previsto no artigo 317 do CP e é, usualmente, utilizado para confundir os candidatos com o delito de concussão em provas de múltipla escolha. Corrupção passiva Art. 317 Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Em razão da função ainda que fora dela ou antes de assumi-la, para si ou para outrem, direta ou indiretamente ou aceitar promessa de tal vantagem Funcionário Público Solicitar ou receber vantagem indevida O que precisamos prestar atenção neste delito: São TRÊS as conduta delitivas: a) SOLICITAR, ou seja, pedir, manifestar o desejo de receber a vantagem INDEVIDA; b) RECEBER, no sentido de aceitar, embora não solicitado, A VANTAGEM INDEVIDA; C) ACEITAR, apesar de não solicitado, promessa de vantagem. Se o agente EXIGE a vantagem indevida, estamos diante do delito de concussão!!!!! As gratificações comuns, de pequena importância econômica, em forma de gratidão pela correta prestação do serviço pelo funcionário público não são Prof. Karen Simões 8 de 26

9 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ consideradas objeto de corrupção. Ex. caixa de bombons como agradecimento pelo atendimento gentil e prestativo. Não é preciso que no momento da conduta o autor do fato esteja no exercício efetivo da função, basta que a exigência SEJA EM RAZÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA. A vantagem exigida pode ser em proveito próprio ou de terceiros, presente ou futura, e não, necessariamente, tem que ser patrimonial. Para configurar o delito de corrupção passiva, não se exige que o funcionário público efetivamente pratique, retarde ou deixe de praticar o ato em razão da vantagem ou promessa de vantagem recebida. Porém, se tal ocorrer, a pena é agravada em 1/3 ( 1 do art. 317). Há, ainda, a figura privilegiada do 2 do art. 317, que é apenada de forma mais branda. Esta ocorre quando o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração do dever funcional, por influência ou pedido de outrem. Tratando-se de crime funcional contra a ordem tributária, aplica-se o art. 3, II, da Lei n.8.137/90. Portanto, se a conduta for realizada por fiscal de renda aplica-se o dispositivo legal ora mencionado e não o Código Penal, em razão de sua especialidade (por ser mais específico que o Código Penal). o Sujeito ativo do crime de corrupção passiva ou aquele que pratica a corrupção passiva : funcionário público (definido no art. 327 do CP e parágrafo 1º, vide aula n.01). Mas como também já dito, apesar de ser um crime próprio, pode ser praticado em co-autoria ou participação por quem não é funcionário público (concurso de agentes), desde que tenha conhecimento da qualidade de funcionário público do outro autor. Logo, não basta um dos autores ser funcionário público, o outro tem que saber dessa qualidade. o Sujeito passivo ou quem é lesado com a prática do crime : o Estado e o particular prejudicado pela conduta. o Objeto jurídico tutelado: o bem jurídico tutelado pelo artigo 317 é a própria administração pública, em sua moralidade. o Dolo (intenção): animo de obter a vantagem indevida para si ou para outrem. Não existe o delito na modalidade culposa! o Consumação: No momento que a solicitação chega ao conhecimento do terceiro, ou que o funcionário público recebe a vantagem ou aceita a promessa de sua entrega. Trata-se, portanto, de crime formal (aquele em que não se exige a ocorrência do resultado naturalístico para a consumação, mas apenas a realização da conduta). Admite-se a tentativa apenas no tocante à solicitação, se feita por meio escrito. Já em relação ao recebimento de vantagem, não é possível a figura tentada. Prof. Karen Simões 9 de 26

10 Tabela resumo: Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Conduta SOLICITAR ou RECEBER vantagem indevida; ACEITAR promessa de vantagem Detalhes Art º e 2º do CP; Art. 3º, II, da Lei 8.137/90 Sujeito ativo Funcionário Público ou particular em concurso de pessoas Sujeito passivo Estado e particular lesado Dolo/Culpa Consumação Apenas dolo direto Quando a solicitação é conhecida pelo terceiro; Quando a vantagem/promessa de vantagem é recebida/aceita (FEPESE / AFRE-SC / 2010) Sobre os crimes contra a administração pública, assinale a alternativa incorreta. b) Na corrupção passiva exige-se que a solicitação de vantagem indevida, em razão da função, parta do próprio funcionário, inadmitindo- se interposta pessoa. Letra b. O erro na assertiva está na conduta de exigir, não prevista no tipo penal em questão. 2 Quadro comparativo Concussão (art.316) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagemindevida. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa. Excesso de Exação (art º) Se o funcionário exigetributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido(própria), ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza (imprópria). Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. Prof. Karen Simões 10 de 26

11 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Excesso de Exação (art º) Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Peculato-Desvio Art. 312 (parte final) Apropriar-se,o funcionário público, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Corrupção Passiva (art. 317) Solicitar ou receber,para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumila, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Concussão (art.316) Exigir,para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumila, mas em razão dela, vantagem indevida. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa. RELEMBRANDO: Como vimos na primeira aula, em todos os delitos acima, se o funcionário público agente do delito for ocupante de cargo em comissão, função de direção ou assessoramento, há um aumento na pena. 2º do art A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. Prof. Karen Simões 11 de 26

12 3. Questões comentadas Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ É sempre bom relembrar que o candidato ao fazer as questões, deve buscar destacar aquilo que a questão requer, já que muitas vezes na pressão de uma prova objetiva é comum o candidato se confundir e marcar a assertiva correta e a prova pede a assertiva falsa ou vice-versa. Só foram selecionadas questões relacionadas à matéria ora objeto de estudo. Como o candidato poderá perceber ao final da questão, praticamente todas são questões literais. o Concussão 01. (FCC / Analista Judiciário - Área Administrativa -TRE-SP / 2012) José é aprovado em concurso público para exercer o cargo de Investigador de Polícia, sendo devidamente nomeado pela Autoridade Pública competente. Antes de ser empossado no cargo, José, ciente de que na rua que reside existe um estabelecimento comercial do tipo bar, onde há comércio de substâncias entorpecentes, aborda o proprietário do estabelecimento e, declarando-se Policial Civil, exige o pagamento da quantia de R$ 5.000,00 no prazo de 48 horas para não fazer a denúncia e desencadear uma operação policial naquele local. Neste caso, José comete crime de a) concussão b) prevaricação. c) corrupção passiva. d) exercício Funcional Ilegalmente Antecipado. e) extorsão, pois ainda não havia tomado posse no cargo de Investigador de Polícia. Letra a. Art. 316 do CP. A pegadinha está no antes de assumi-la, que busca confundir o candidato. 02. (FCC / MPE-CE - Promotor de Justiça / 2011). O fiscal da Fazenda Pública, aprovado em concurso, nomeado, mas ainda não empossado, que comparece em estabelecimento comercial e a pretexto de exercer fiscalização sobre livros fiscais exige importância em dinheiro para livrar o comerciante da autuação: a) pratica crime de corrupção ativa. b) pratica crime de corrupção passiva. c) pratica crime de excesso de exação. d) pratica crime de concussão. Prof. Karen Simões 12 de 26

13 e) o fato é atípico. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Letra d. Art. 316 do CP. A pegadinha está no antes de assumi-la, que busca confundir o candidato. 03. (FCC/ Procurador TCE-SP / 2011) O funcionário público que, em razão da função exercida, exige vantagem indevida, mas não chega a recebê-la, pratica o crime de a) corrupção passiva consumada. b) tentativa de concussão. c) tentativa de corrupção passiva. d) concussão consumada. e) excesso de exação consumado. Letra d. Art. 316 do CP. Para a consumação do delito de concussão não é necessário que o sujeito receba a vantagem exigida, bastando o conhecimento da exigência pelo sujeito passivo. 04. (FCC / Agente Fiscal de Rendas SEFAZ-SP / 2009) O particular que, em concurso com funcionário público e em razão da função por este exercida, exige vantagem indevida para ambos, embora não cheguem a recebê-la, pratica o crime de a) tentativa de concussão. b) corrupção passiva consumada. c) concussão consumada. d) tentativa de corrupção passiva. e) corrupção ativa consumada. Letra c. Art. 316 do CP. O particular agiu em concurso de pessoas com o funcionário público, logo, responde pelo crime funcional. Para a consumação do delito de concussão não é necessário que o sujeito receba a vantagem exigida, bastando o conhecimento da exigência pelo sujeito passivo. 05. (FCC / Procurador - BACEN / 2006)A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, exige, para si, vantagem indevida, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em tese, Prof. Karen Simões 13 de 26

14 a) tentativa de corrupção passiva. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ b) concussão consumada. c) corrupção ativa consumada. d) tentativa de concussão. e) corrupção passiva consumada. Letra b. Art. 316 do CP. Para a consumação do delito de concussão não é necessário que o sujeito receba a vantagem exigida, bastando o conhecimento da exigência pelo sujeito passivo. 06. (ESAF / Pref. RJ - Fiscal de Rendas / 2010) O servidor que exige de um cidadão certa quantia em dinheiro para praticar ato regular e lícito, relativo às suas funções, comete, em tese, o crime de: a) prevaricação. b) corrupção passiva. c) concussão. d) corrupção ativa. e) excesso de exação. Letra c. Art. 316 do CP. Como a questão fala em EXIGIR e não estamos diante de tributos ou contribuição social e sim VANTAGEM INDEVIDA, a resposta é concussão. 7. (ESAF / Pref. RJ - Fiscal de Rendas / 2010) Ademar, policial militar, exige pagamento de dinheiro para relaxar a prisão de indivíduo implicado no tráfico de maconha, constrangendo a liberdade do indivíduo para que conceda ao policial a vantagem indevida. À luz do previsto dos Crimes contra a Administração Pública, julgue os itens abaixo assinalando o correto enquadramento da situação fática descrita. a) Crime de Concussão. b) Crime de Prevaricação. c) Crime de Condescendência Criminosa. d) Crime de Corrupção Ativa. e) Crime de Excesso de Exação. Prof. Karen Simões 14 de 26

15 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Letra a. Art. 316 do CP. Como a questão fala em EXIGIR e não estamos diante de tributos ou contribuição social e sim VANTAGEM INDEVIDA, a resposta é concussão. o Excesso de exação 08. (FCC / Oficial de Defensoria Pública - DPE-SP / 2013) Guilhermino, funcionário público estadual estável, exige de Gabriel tributo que sabe ser indevido aproveitando-se da situação de desconhecimento do cidadão. Neste caso, segundo o Código Penal brasileiro, Guilhermino praticou crime de a) peculato culposo. b) peculato doloso. c) excesso de exação. d) condescendência criminosa. Letra c. Art º do CP. 09. (FCC / Auditor Fiscal do Município SP - Gestão Tributária / 2012) Régis, funcionário público municipal, constatou que Celius sonegava impostos devidos à municipalidade. Antes de efetivar a autuação, colocou faixas na porta do estabelecimento comercial de Celius dizendo: estou sendo autuado por sonegação de impostos. O fato teve grande repercussão e a foto chegou a sair num jornal do bairro. Nesse caso, Régis a) cometeu crime de prevaricação. b) não cometeu nenhum delito, pois se limitou a alertar a população a respeito da conduta de Celius. c) cometeu crime de excesso de exação. d) não cometeu nenhum delito, porque estava no exercício de sua função pública. e) cometeu crime de abuso de autoridade. Letra c. Art º do CP. Cobrança vexatória ou gravosa, não autorizada em lei. 10. (FCC / Analista Judiciário - Área Judiciária TRF 2ª Região / 2012) Tício, funcionário público federal, em fiscalização de rotina, constatou que Paulus, proprietário de uma mercearia, estava devendo tributos ao Fisco. Em vista disso, concedeu-lhe o prazo de quarenta e oito horas para efetivar o Prof. Karen Simões 15 de 26

16 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ pagamento e mandou colocar uma faixa na porta do estabelecimento, dizendo: Este comerciante deve ao Fisco e deverá pagar o tributo devido em quarenta e oito horas. A conduta de Tício caracterizou o crime de a) prevaricação. b) calúnia. c) concussão. d) corrupção passiva. e) excesso de exação. Letra e. Art º do CP. Cobrança vexatória ou gravosa, não autorizada em lei. 11. (CESPE / AFRE-ES / 2013) No que concerne aos crimes contra a fé pública e contra a administração pública, assinale opção correta de acordo com o Código Penal. e) Não praticará crime o auditor que, ao cobrar tributo devido, exceder-se, empregando meio vexatório, podendo esse auditor, contudo, ser responsabilizado civilmente por danos morais. Art º do CP. Está errada a assertiva, na medida em que a conduta narrada é crime de excesso de exação, na modalidade imprópria. 12. (ESAF / Analista Tributário da Receita Federal ) Marque a opção correta. a) Comete concussão o funcionário que exige tributo que deveria saber indevido. c) Comete excesso de exação o servidor que praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. Aqui nos interessam apenas as assertivas a e c, já que dentro da matéria estudada. A letra a se refere ao delito de excesso de exação e não concussão, já que trata de tributo. Já na alternativa c, a conduta descrita é a violência arbitrária, prevista no art. 322 do CP, nada tendo a ver com o delito de excesso de exação. 13. (UNEMAT / Agente de Tributos Estaduais- SEFAZ- MT / 2008) Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber Prof. Karen Simões 16 de 26

17 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, desviando-o, em proveito próprio ou de outrem, pratica o delito de: a) Peculato b) Peculato Culposo c) Excesso de Exação d) Concussão e) Corrupção Passiva Letra c. Art º do CP. o Corrupção passiva 14. (FCC / Procurador - TCE-AL / 2008) A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, solicita vantagem indevida para si, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em tese, a) tentativa de concussão. b) corrupção passiva consumada. c) concussão consumada. d) tentativa de corrupção passiva. e) corrupção ativa consumada. Letra b. Art. 317 do CP. Para a consumação do delito de corrupção passiva não é necessário que o sujeito receba a vantagem solicitada, bastando o conhecimento da solicitação pelo sujeito passivo. 15. (FCC / Secretário de Diligências - MPE-RS / 2008)Paulo, policial de trânsito, encontrava-se em gozo de férias e observou um veículo parado em local proibido. Abordou o motorista, de quem, declinando sua função, solicitou a quantia de R$ 50,00 para não lavrar a multa relativa à infração cometida. Nesse caso Paulo a) responderá pelo delito de concussão. b) responderá pelo delito de corrupção ativa. c) responderá pelo delito de corrupção passiva. d) não responderá por nenhum delito porque estava de férias. e) responderá pelo delito de prevaricação. Prof. Karen Simões 17 de 26

18 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Letra c. Art. 317 do CP. Apesar do agente estar em gozo de férias, ele solicitou a vantagem em razão da função, configurando, assim a corrupção passiva. 16. (FCC /Assessor Área Administração - MPE-RS / 2008) O funcionário público que solicita quantia em dinheiro para aprovar candidato a obtenção de carteira de motorista, comete crime de a) concussão. b) peculato. c) corrupção passiva. d) prevaricação. e) corrupção ativa. Letra c. Art. 317 do CP. 17. (FCC / Analista Administrativo MPU / 2007) O funcionário de cartório que aceita promessa de propina para retardar a expedição de mandado em processo sob seus cuidados comete crime de a) corrupção ativa. b) concussão. c) prevaricação. d) corrupção passiva. e) peculato. Letra d. Art. 317 do CP, parte final. 18. (FCC / Analista Judiciário - Área Administrativa - TRE-SP / 2006) A conduta do funcionário público que solicita para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, pratica, em tese, o crime de a) extorsão. b) corrupção passiva. c) peculato. d) prevaricação. Prof. Karen Simões 18 de 26

19 e) exercício arbitrário ou abuso do poder. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ Letra b. Art. 317 do CP. 19. (FEPESE / AFRE-SC / 2010) Sobre os crimes contra a administração pública, assinale a alternativa incorreta. a) No peculato culposo, a reparação do dano pelo agente, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade. b) Na corrupção passiva exige-se que a solicitação de vantagem indevida, em razão da função, parta do próprio funcionário, inadmitindo- se interposta pessoa. c) Equipara-se a funcionário público aquele que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. d) Aquele que permite mediante fornecimento de senha o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública responde pelas penas cominadas ao crime de violação de sigilo funcional. e) A conduta de exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de concussão. As assertivas a e c, são ambas corretas, já que com previsão expressa em lei, nos artigos312, parágrafo 3º e 327, parágrafo 1º, ambos do CP.A assertiva e está correta, eis que prevista no art. 316 do CP. O erro na assertiva b está na conduta de exigir, não prevista no tipo penal em questão. Art. 317 do CP. Prof. Karen Simões 19 de 26

20 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 4. Lista de exercícios 01. (FCC / Analista Judiciário - Área Administrativa -TRE-SP / 2012) José é aprovado em concurso público para exercer o cargo de Investigador de Polícia, sendo devidamente nomeado pela Autoridade Pública competente. Antes de ser empossado no cargo, José, ciente de que na rua que reside existe um estabelecimento comercial do tipo bar, onde há comércio de substâncias entorpecentes, aborda o proprietário do estabelecimento e, declarando-se Policial Civil, exige o pagamento da quantia de R$ 5.000,00 no prazo de 48 horas para não fazer a denúncia e desencadear uma operação policial naquele local. Neste caso, José comete crime de a) concussão b) prevaricação. c) corrupção passiva. d) exercício Funcional Ilegalmente Antecipado. e) extorsão, pois ainda não havia tomado posse no cargo de Investigador de Polícia. 02. (FCC / MPE-CE - Promotor de Justiça / 2011). O fiscal da Fazenda Pública, aprovado em concurso, nomeado, mas ainda não empossado, que comparece em estabelecimento comercial e a pretexto de exercer fiscalização sobre livros fiscais exige importância em dinheiro para livrar o comerciante da autuação: a) pratica crime de corrupção ativa. b) pratica crime de corrupção passiva. c) pratica crime de excesso de exação. d) pratica crime de concussão. e) o fato é atípico. 03. (FCC/ Procurador TCE-SP / 2011)O funcionário público que, em razão da função exercida, exige vantagem indevida, mas não chega a recebê-la, pratica o crime de a) corrupção passiva consumada. b) tentativa de concussão. c) tentativa de corrupção passiva. d) concussão consumada. e) excesso de exação consumado. Prof. Karen Simões 20 de 26

21 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 04. (FCC / Agente Fiscal de Rendas SEFAZ-SP / 2009) O particular que, em concurso com funcionário público e em razão da função por este exercida, exige vantagem indevida para ambos, embora não cheguem a recebê-la, pratica o crime de a) tentativa de concussão. b) corrupção passiva consumada. c) concussão consumada. d) tentativa de corrupção passiva. e) corrupção ativa consumada. 05. (FCC / Procurador - BACEN / 2006) A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, exige, para si, vantagem indevida, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em tese, a) tentativa de corrupção passiva. b) concussão consumada. c) corrupção ativa consumada. d) tentativa de concussão. e) corrupção passiva consumada. 06. (ESAF / Pref. RJ - Fiscal de Rendas / 2010) O servidor que exige de um cidadão certa quantia em dinheiro para praticar ato regular e lícito, relativo às suas funções, comete, em tese, o crime de: a) prevaricação. b) corrupção passiva. c) concussão. d) corrupção ativa. e) excesso de exação. 7. (ESAF / Pref. RJ - Fiscal de Rendas / 2010) Ademar, policial militar, exige pagamento de dinheiro para relaxar a prisão de indivíduo implicado no tráfico de maconha, constrangendo a liberdade do indivíduo para que conceda ao policial a vantagem indevida. À luz do previsto dos Crimes contra a Administração Pública, julgue os itens abaixo assinalando o correto enquadramento da situação fática descrita. a) Crime de Concussão. b) Crime de Prevaricação. Prof. Karen Simões 21 de 26

22 c) Crime de Condescendência Criminosa. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ d) Crime de Corrupção Ativa. e) Crime de Excesso de Exação. 08. (FCC / Oficial de Defensoria Pública - DPE-SP / 2013) Guilhermino, funcionário público estadual estável, exige de Gabriel tributo que sabe ser indevido aproveitando-se da situação de desconhecimento do cidadão. Neste caso, segundo o Código Penal brasileiro, Guilhermino praticou crime de a) peculato culposo. b) peculato doloso. c) excesso de exação. d) condescendência criminosa. 09. (FCC / Auditor Fiscal do Município SP - Gestão Tributária / 2012) Régis, funcionário público municipal, constatou que Celius sonegava impostos devidos à municipalidade. Antes de efetivar a autuação, colocou faixas na porta do estabelecimento comercial de Celius dizendo: estou sendo autuado por sonegação de impostos. O fato teve grande repercussão e a foto chegou a sair num jornal do bairro. Nesse caso, Régis a) cometeu crime de prevaricação. b) não cometeu nenhum delito, pois se limitou a alertar a população a respeito da conduta de Celius. c) cometeu crime de excesso de exação. d) não cometeu nenhum delito, porque estava no exercício de sua função pública. e) cometeu crime de abuso de autoridade. 10. (FCC / Analista Judiciário - Área Judiciária TRF 2ª Região / 2012) Tício, funcionário público federal, em fiscalização de rotina, constatou que Paulus, proprietário de uma mercearia, estava devendo tributos ao Fisco. Em vista disso, concedeu-lhe o prazo de quarenta e oito horas para efetivar o pagamento e mandou colocar uma faixa na porta do estabelecimento, dizendo: Este comerciante deve ao Fisco e deverá pagar o tributo devido em quarenta e oito horas. A conduta de Tício caracterizou o crime de a) prevaricação. b) calúnia. c) concussão. Prof. Karen Simões 22 de 26

23 d) corrupção passiva. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ e) excesso de exação. 11. (CESPE / AFRE-ES / 2013) No que concerne aos crimes contra a fé pública e contra a administração pública, assinale opção correta de acordo com o Código Penal. e) Não praticará crime o auditor que, ao cobrar tributo devido, exceder-se, empregando meio vexatório, podendo esse auditor, contudo, ser responsabilizado civilmente por danos morais. 12. (ESAF / Analista Tributário da Receita Federal ) Marque a opção correta. a) Comete concussão o funcionário que exige tributo que deveria saber indevido. c) Comete excesso de exação o servidor que praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. 13. (UNEMAT / Agente de Tributos Estaduais- SEFAZ- MT / 2008) Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, desviando-o, em proveito próprio ou de outrem, pratica o delito de: a) Peculato b) Peculato Culposo c) Excesso de Exação d) Concussão e) Corrupção Passiva 14. (FCC / Procurador - TCE-AL / 2008) A conduta do funcionário público que, em razão da função exercida, solicita vantagem indevida para si, sem, contudo, chegar a recebê-la, caracteriza, em tese, a) tentativa de concussão. b) corrupção passiva consumada. c) concussão consumada. d) tentativa de corrupção passiva. e) corrupção ativa consumada. Prof. Karen Simões 23 de 26

24 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 15. (FCC / Secretário de Diligências - MPE-RS / 2008) Paulo, policial de trânsito, encontrava-se em gozo de férias e observou um veículo parado em local proibido. Abordou o motorista, de quem, declinando sua função, solicitou a quantia de R$ 50,00 para não lavrar a multa relativa à infração cometida. Nesse caso Paulo a) responderá pelo delito de concussão. b) responderá pelo delito de corrupção ativa. c) responderá pelo delito de corrupção passiva. d) não responderá por nenhum delito porque estava de férias. e) responderá pelo delito de prevaricação. 16. (FCC /Assessor Área Administração - MPE-RS / 2008) O funcionário público que solicita quantia em dinheiro para aprovar candidato a obtenção de carteira de motorista, comete crime de a) concussão. b) peculato. c) corrupção passiva. d) prevaricação. e) corrupção ativa. 17. (FCC / Analista Administrativo MPU / 2007) O funcionário de cartório que aceita promessa de propina para retardar a expedição de mandado em processo sob seus cuidados comete crime de a) corrupção ativa. b) concussão. c) prevaricação. d) corrupção passiva. e) peculato. 18. (FCC / Analista Judiciário - Área Administrativa - TRE-SP / 2006) A conduta do funcionário público que solicita para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, pratica, em tese, o crime de a) extorsão. b) corrupção passiva. Prof. Karen Simões 24 de 26

25 c) peculato. Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ d) prevaricação. e) exercício arbitrário ou abuso do poder. 19. (FEPESE / AFRE-SC / 2010) Sobre os crimes contra a administração pública, assinale a alternativa incorreta. a) No peculato culposo, a reparação do dano pelo agente, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade. b) Na corrupção passiva exige-se que a solicitação de vantagem indevida, em razão da função, parta do próprio funcionário, inadmitindo- se interposta pessoa. c) Equipara-se a funcionário público aquele que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. d) Aquele que permite mediante fornecimento de senha o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública responde pelas penas cominadas ao crime de violação de sigilo funcional. e) A conduta de exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de concussão. Prof. Karen Simões 25 de 26

26 Curso: Direito Penal p/ ICMS RJ 5. Gabarito 1 A 6 C 11 ERRADO 16 C 2 D 7 A 12 ERRADO 17 D 3 D 8 C 13 C 18 B 4 C 9 C 14 B 19 B 5 B 10 E 15 C Prof. Karen Simões 26 de 26

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