III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES 15 a 17 de Maio de 2013 Universidade do Estado da Bahia Campus I Salvador - BA

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1 PROSTITUIÇÃO E DIREITOS: DILEMAS PELA IGUALDADE E CIDADANIA Luiz Philipe Belarmino Reis/ 1 Marlene Teixeira Rodrigues/ 2 Resumo: A Prostituição em nossa sociedade é uma atividade exercida por homens, transgêneros e majoritariamente por mulheres. Interessa-nos neste estudo a situação das mulheres que exercem a profissão, marcada pelo um cenário de violência, exploração, estigma e discriminação. No qual a organização política destas enquanto categoria profissional na luta por direitos sexuais e trabalhistas se revela fundamental na garantia e acesso aos direitos humanos. Pretende-se analisar neste artigo os dilemas e desafios no processo de luta das mulheres prostitutas, no Brasil. O presente estudo se trata de uma pesquisa analítica de artigos científicos das bases de dados scielo < e lilacs < que discutem a prostituição feminina. Palavras-chave: Prostituição; Direitos; Sexo; Gênero. 1. Introdução A prostituição enquanto um trabalho possível tem sido tema para muitos debates na academia, em movimentos sociais, na sociedade em geral por meio das mídias e recentemente na política, devido o projeto de lei de Nº /2012 de autoria do Deputado Jean Wyllys, que propõe regulamentar a prostituição. Entretanto, esta discussão ainda não se materializou, a ponto de alterar a realidade vivida pelas prostitutas no Brasil a fora. Proponho aqui, discutir algumas categorias que são fundamentais para a garantia dos direitos para as trabalhadoras sexuais. A situação das trabalhadoras sexuais, seus principais dilemas e desafios estão diretamente relacionados à sua identidade social, que é oriunda de uma transgressão das 1 Estudante de Serviço Social da Universidade de Brasília UnB. Integrante do Laboratório de ensino, pesquisa e extensão: Gênero, Politica Social e Serviços Sociais (GENPOSS/UnB) luizpbreis@hotmail.com. 2 Doutora em Sociologia e Mestra em Política Social pela Universidade de Brasília; graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, onde atua também como pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM/UnB) e coordenadora do Laboratório GENPOSS.

2 regras e normas de gênero e sexo socialmente vigentes, como elucidam Guimarães e Merchán-Hamann. 3 Diante disso, observar-se que sem uma legislação sobre as atividades da prostituição, o status quo da profissão se mantém enquanto algo imoral, libertino, acarretando em um processo de intensificação da exploração de mulheres trabalhadoras do sexo, além do estigma sofrido, que remete ao medo de serem descobertas enquanto tal. De acordo com Guimarães e Merchán-Hamann (2005) somente no âmbito político e ideológico que é possível mudar esses códigos sociais de gênero e de sexo, que são fundamentais para a garantia dos direitos trabalhistas, sociais, políticos e civis de mulheres trabalhadoras do sexo. 2. Metodologia Este artigo se apresenta enquanto um ensaio da pesquisa Prostituição e Direitos - a importância das organizações de defesa de direitos na cidade de Goiânia (GO), desenvolvida por mim sob orientação da Prof.ª Drª. Marlene Teixeira. Esta pesquisa faz parte do Programa de Iniciação Científica da Universidade de Brasília (ProIC/UnB), fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A metodologia utilizada foi a de pesquisa bibliográfica, composta pelos seguintes passos: levantamento bibliográfico do material produzido entre os períodos de 2000 a 2012, leitura do material e elaboração de análises críticas. Pretendeu-se no presente estudo conhecer a produção bibliográfica referente à prostituição, procurando identificar as abordagens presentes no debate, particularmente identificadas com o feminismo. Os bancos de dados utilizados para o levantamento bibliográfico foram respectivamente: Scielo < e Lilacs < Neste levantamento bibliográfico, as palavras-chave 3 Katia Guimarães e Edgar Merchán-Hamann. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e a construção da cidadania. vol.13 no.3. Florianópolis: Rev. Estud. Fem; 2005.

3 utilizadas na busca pelos artigos científicos foram: Prostituição, Prostituição Feminina, Trabalho Sexual e Turismo Sexual. Em uma primeira pesquisa foram encontrados 63 artigos científicos que tratam da categoria prostituição, no entanto, nos interessa particularmente a prostituição feminina. Após uma revisão do material bibliográfico, foram selecionados 27 artigos científicos referentes à prostituição feminina. 3. Desafios que se apresentam A prostituição nessas duas últimas décadas tem passado por transformações conceituais, possibilitando iniciativas inovadoras nas políticas públicas, por meio da luta do movimento de mulheres prostitutas. O estudo de Guimarães e Merchán-Haman (2005) demonstra que a expressão sobre atividade da prostituta de comercializar seu corpo está se ressignificando, nesse sentido, prostituta é aquela que trabalha com a realização de fantasias eróticas. No entanto, por se tratar de um embate político e ideológico, a corrente antiprostituição constitui-se articulada neste processo, recebendo apoio de algumas feministas juntamente com os governos que também a condenam. 4 Portanto, a visão desse grupo de feministas e corrente são contrários a qualquer avanço na regulamentação da ocupação. Piscitelli 5 afirma que nessa visão, a prostituta é um objeto sexual, um ser passivo e carente de poder. Conforme nos indica a bibliografia, a organização do movimento de prostitutas ainda na década de 70, possibilitou avanços significativos referentes aos direitos humanos para a categoria. Entretanto, a violência, a discriminação e o estigma acompanham a prostituição em vários lugares, seja no seu exercício na rua, como em casas noturnas. De acordo com Teixeira Rodrigues 6 a violência, principalmente a policial se constituiu como um dos propulsores de organizações políticas das trabalhadoras sexuais, pela defesa das mulheres prostitutas. Nesse contexto social, é construída a pauta do movimento de mulheres prostitutas. Destacando-se no início do movimento de 4 José Miguel Nieto Olivar. Prostituição feminina e direitos sexuais... diálogos possíveis? no.11. Rio de Janeiro: Sex., Salud Soc,2012, p Adriana Piscitelli Apresentação: gênero no mercado do sexo. Cadernos Pagu, 25, p. 13 6, Marlene Teixeira Rodrigues. O Sistema de Justiça Criminal e a Prostituição no Brasil contemporâneo: administração de conflitos, discriminação e exclusão. V. 19. Nº01. Brasília: Sociedade e Estado, 2004, p. 169.

4 mulheres prostitutas no Brasil a luta contra a discriminação e o estigma (Teixeira, 2004). Seguindo como pauta e diretriz para a militância até o presente momento. Guimarães e Merchán-Haman (2005) realizam uma análise destes fenômenos, destacando dois fatores como fontes de estigma às prostitutas, o primeiro apresenta o caráter imoral da profissão e o segundo baseado nas representações hierárquicas de gênero, fundados pela lógica patriarcal, onde as mulheres e suas sexualidades devem ser dominadas pelos homens. Desta forma, o argumento evidencia o cotidiano de muitas profissionais do sexo, acarretando como um dos desafios para o movimento de prostitutas, como também o próprio ponto de partida para a luta. Pois, se o estigma nessa conjuntura se apresenta como um instrumento de controle é fundamental que o mesmo seja combatido. Diversas pesquisas relevam que a não declaração de mulheres trabalhadoras sexuais sobre o exercício da prostituição como uma ocupação-trabalho e/ou muito menos como forma de viver a sexualidade, expressam o caráter moralista que regem os códigos sociais de aceitação, ou seja, de normalidade social. Desse modo, Meis 7 ao analisar os dados de sua pesquisa, observa que as mulheres trabalhadoras do sexo não se identificam enquanto um grupo ou categoria profissional, como é considerado pelo sistema único de saúde. A referida autora afirma que as profissionais do sexo em sua maioria possui uma representação negativa de sua atividade. Meis (2001) argumenta que a prostituição enquanto um trabalho como outro qualquer pressupõe a aceitação da noção de igualdade nas relações de gênero, na qual à mulher é permitida dissociar sexo do amor e do casamento. Aqui se configura um dos desafios neste processo de luta pelos direitos humanos das mulheres prostitutas. Tratase de uma sociabilidade desigual a respeito dos direitos de homens e mulheres, podemos tomar como exemplo o estigma enquanto justificativa para violência sofrida por 7 Carla de Meis. Cultura e empowerment: promoção à saúde e prevenção da Aids entre prostitutas no Rio de Janeiro. vol.16 supl.1. Rio de Janeiro: Ciênc. saúde coletiva, 2011, p

5 mulheres prostitutas ou não, que tem como base a existência de um não direito social, ou seja, são mulheres que perante a sociedade agem desviadamente. 4. Prostituição e Direitos: Avanços Necessários Os avanços políticos do movimento de prostitutas são importantes para a consolidação dos direitos fundamentais da vida humana para as trabalhadoras sexuais no Brasil. De acordo com Olivar 8 a I Consulta Nacional sobre DST/AIDS, Direitos Humanos e Prostituição em Brasília-2008, elucida como prioridade para assumir a agenda de prostituição e direitos humanos, o foco compartilhado de direitos trabalhistas /sexuais. Desta forma a possibilidade de por fim ao estigma e a violência nos parece estar mais palpáveis. Constitui-se um desafio assumir a prostituição como um direito sexual, o direito de viver livremente a sexualidade sem discriminação, violência ou coerção. Os direitos sexuais devem dialogar com os direitos trabalhistas de maneira estratégica para que a pauta seja atendida. No entanto, Olivar (2012) afirma que o movimento de prostitutas com a bandeira trabalhista tem ganhado espaço político e visibilidade, onde alianças políticas com os liberais oportuniza combater o estigma. Destaca-se como setores parceiros dessa articulação, a saúde, o trabalho, a justiça e o turismo. Podemos apontar alguns avanços na constituição desse cenário político que em determinados momentos operam pela mudança, ora buscam alternativas de manutenção ou a total abolição da prostituição. A inclusão da trabalhadora sexual como uma ocupação na classificação brasileira de ocupações pelo Ministério do Trabalho demonstra e sinaliza um ponto de partida para a questão. Teixeira afirma que: a inclusão da/o profissional do sexo dentro da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e a apresentação do projeto de Lei do Deputado Fernando 8 José Miguel Nieto Olivar, n. 11, Rio de Janeiro: Sexualidad, Salud y Sociedad, 2012, p

6 Gabeira, são processos que demonstram essas articulações, bem como os ganhos e impasses encontrados até o momento. 9 A inclusão da prostituição como trabalho na CBO representou ganhos para o movimento social de prostitutas, no entanto, não garantiu a legitimação da atividade, como sinaliza Teixeira Rodrigues (2009). A necessidade do reconhecimento da prostituição enquanto atividade, ou seja, um trabalho como outro qualquer, parte do princípio do não acesso aos direitos como qualquer trabalhador formal, além, da particularidade da profissão. A discriminação vivenciada ao lado da exposição à violência e a pressão psicológica derivada da necessidade de esconder seu trabalho são dados na realidade como dilemas da profissão. Então, nesse emaranhado de significados e interesses na chamada indústria do sexo a organização das trabalhadoras sexuais possibilita um processo de alteração de suas próprias vidas. Pois, de acordo com Teixeira Rodrigues a perspectiva das organizações é colocar a discussão da prostituição no campo da cidadania enfatizando-se em especial, a questão da atividade referir-se a direitos sexuais e trabalhistas, e não a uma questão criminal/penal. Pode-se notar que a incorporação do debate da prostituição no campo dos direitos humanos e na agenda das DST/Aids pelo movimento social intensificou o diálogo com a sociedade em geral pela conquistas de seus direitos, avançando no reconhecimento da categoria em diversas políticas públicas (Guimarães e Merchán- Haman,2005; Teixeira Rodrigues, 2009). 5. Prostituição e Direitos: Regulamentar ou não? Muda alguma coisa? A busca por cidadania pelas trabalhadoras sexuais desenvolve-se por necessidades materiais-concretas da humanidade, num contexto histórico e social. O impasse para abordar este assunto é permeado por diversos argumentos. 9 Marlene Teixeira Rodrigues. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer? vol.12 no.1 Florianópolis: Revista Katálysis, 2009, p

7 Em nossa sociedade, a prostituição é encarada como uma atividade promíscua e abominável, utilizando-se da violência e a legitimando por uma moral associada aos padrões de gênero. As prostitutas por sofrerem esse tipo de violência e discriminação atuam no sentido de se afirmarem enquanto trabalhadoras e mulheres livres. Vale ressaltar que conquistar e ocupar esse espaço na luta contra valores patriarcais e dominantes da sociedade constitui-se uma tarefa árdua para as organizações sociais de prostitutas. Articular com outros atores sociais para se alcançar objetivos é uma estratégia adotada por diversos movimentos sociais, desta forma, o movimento social de prostitutas procurou apoio no poder legislativo, com o objetivo de modificar a legislação brasileira que trata da questão. Assumindo uma posição de vanguarda na defesa dos direitos das prostitutas, o ex-deputado Federal Fernando Gabeira propôs a aprovação do Projeto de Lei Nº. 98, de 2003, que dispõe sobre a exigibilidade de pagamento por serviço de natureza sexual, além da supressão dos arts. 228, 229 e 231 do Código Penal. (...) Todavia, reunida em outubro/07, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, rejeitou o referido projeto, numa calorosa discussão que envolveu aspectos históricos, sociológicos, jurídicos, morais e religiosos (BRITO, MRA; 2008). Recentemente, o Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) apresentou a Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 4.211/2012, batizado por Lei Gabriela Leite, ativista reconhecida nas causas dos direitos humanos, especialmente das trabalhadoras sexuais. O projeto de lei pretende regulamentar a prostituição no Brasil e assegura às prostitutas o direito ao trabalho. O projeto de lei atual tem como propostas a descriminalização das casas de prostituição, o fim da exploração sexual, aposentadoria especial de 25 anos, de acordo com o artigo 57 da Lei 8.213, de 24 de julho de Como também assegurar o recebimento do serviço prestado pela trabalhadora sexual, por meio do sistema judicial. Nesse contexto, a regulamentação da prostituição pode apresentar outros panoramas de valores, pois, estará assegurado na lei o pleno exercício da profissão. O autor da lei afirma na justificativa que: O objetivo principal do presente Projeto de Lei não é só desmarginalizar a profissão e, com isso, permitir, aos profissionais do sexo, o acesso à saúde, ao Direito do Trabalho, à segurança pública e, principalmente, à dignidade humana.

8 Mais que isso, a regularização da profissão do sexo constitui instrumento eficaz ao combate à exploração sexual, pois possibilitará a fiscalização em casas de prostituição e o controle do Estado sobre o serviço (Projeto de Lei 4.211/2012, justificativa). 6. Considerações Finais A realidade brasileira tem demonstrado que, apesar do caráter universal dos direitos afirmados na Declaração, sua efetivação não depende exclusivamente de seu reconhecimento, ao contrário, depende de uma luta cotidiana cuja responsabilidade é de todos e de cada um de nós (Delbon, F; Da Ros, V; e Ferreira, EMA; 2006). Compreende-se que a prostituição ao ser regulamentada, mostra-se fundamental na implantação de políticas públicas que garantam os direitos das mulheres prostitutas. A prostituição enquanto uma profissão regulamentada contribui para o fim da exploração sexual, pois, ao ser ressignificada, o exercício da prostituição não significa ou representa necessariamente a exploração ou dominação do corpo da mulher. 7. Referências BRITO, Márcio Roberto Andrade. PROSTITUIÇÃO NO BRASIL E INCLUSÃO SOCIAL ;Uma análise do Projeto de Lei Nº. 98, de 2003, sob o aspecto constitucional. - Universidade de Brasília - UNB Brasília 2008 DELBON, Fabiana; DA ROS, Vera and FERREIRA, Elza Maria Alves. Avaliação da disponibilizaçâo de Kits de redução de danos. Saude soc. [online]. 2006, vol.15, n.1, pp ISSN FONAI, Ana Carolina Vieira e DELITTI, Maly. Algumas contingências mantenedoras do comportamento de prostituir-se. Rev. bras.ter. comport. cogn. [online]. 2007, vol.9, n.1, pp ISSN

9 GUIMARÃES, Katia e Merchán-Hamann, Edgar. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e a construção da cidadania. vol.13 no.3. Florianópolis: Rev. Estud. Fem; MEIS, de Carla. Cultura e empowerment: promoção à saúde e prevenção da Aids entre prostitutas no Rio de Janeiro. vol.16 supl.1. Rio de Janeiro: Ciênc. saúde coletiva, 2011, p PISCITELLI, Adriana Apresentação: gênero no mercado do sexo. Cadernos Pagu, 25, p. 13 TEIXEIRA RODRIGUES, Marlene. O Sistema de Justiça Criminal e a Prostituição no Brasil contemporâneo: administração de conflitos, discriminação e exclusão. V. 19. Nº01. Brasília: Sociedade e Estado, 2004, p TEIXEIRA RODRIGUES, Marlene. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer? vol.12 no.1 Florianópolis: Revista Katálysis, 2009, p

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