Direitos Políticos & Forças Armadas /Segurança Pública. Profª Karla Rocha
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- Danilo Domingos Clementino
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1 Direitos Políticos & Forças Armadas /Segurança Pública Profª Karla Rocha
2 DEFINIÇÃO São direitos fundamentais que disciplina a soberania popular no âmbito do regime democrático. TITULARIDADE A Constituição Federal somente concede direitos políticos a quem detenha cidadania, algo que pressupõe o alistamento eleitoral.
3 São Direitos Políticos: 1. Direito de sufrágio; 2. Alistabilidade (direito de votar em eleições, plebiscitos e referendos); 3. Elegibilidade; 4. Iniciativa popular de lei; 5. Ação popular; 6. Organização e participação de partidos políticos.
4 DIREITOS POLÍTICOS - DIREITO DE SUFRÁGIO Conceituação 1.O direito de sufrágio é a essência do direito político, expressando-se pela capacidade de eleger e de ser eleito. Assim, o direito de sufrágio apresenta-se em seus dois aspectos: 2. capacidade eleitoral ativa (direito de votar - alistabilidade); 3.capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado - elegibilidade).
5 GRATUIDADE São gratuitos os atos necessários para o exercício da cidadania. DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS X NEGATIVOS DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS- São normas que asseguram o direito subjetivo de participação no processo político e nos órgãos governamentais. DIREITOS POLITIOS NEGATIVOS- São normas que privam o cidadão, definitiva ou temporariamente, dos direitos políticos positivos, especialmente quanto ao direito de votar e ser votado. DIREITO DE SUFRÁGIO Direito publico subjetivo de eleger ou ser eleito representante do povo. Direito personalíssimo, não admite-se delegação nem mesmo por procuração.
6 Classificação: 1. A doutrina classifica o sufrágio, em virtude de sua abrangência, em universal ou restrito (qualificativo). 2. O SUFRÁGIO É UNIVERSAL quando o direito de votar é concedido a todos os nacionais, independentemente de fixação de condições de nascimento, econômicas, culturais ou outras condições especiais.
7 O sufrágio, por outro lado, SERÁ RESTRITO quando o direito de voto é concedido em virtude da presença de determinadas condições especiais possuídas por alguns nacionais. O sufrágio restrito poderá ser censitário, quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica (renda, bens ), ou capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica especial (natureza intelectual, por exemplo).
8 ALISTAMENTO ELEITORAL. CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA Procedimento necessário para que alguém adquira a condição de eleitor. 1. O alistamento é obrigatório para os maiores de 18 ( dezoito) anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 (setenta) anosa, além dos maiores de 16 anos e menores de 18 anos. 2. Não podem se alistar: os menores de 14 anos; os estrangeiros e os conscritos ( homens incorporados as forças armadas no período de serviço militar obrigatório).
9 ALISTAMENTO ELEITORAL PLEBISCITO E REFERENDO: EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO 1. O plebiscito é uma consulta prévia que se faz aos cidadãos no gozo de seus direitos políticos, sobre determinada matéria a ser, posteriormente, discutida pelo Congresso Nacional, já o referendo consiste em uma consulta posterior sobre determinado ato governamental para ratificá-lo, ou no sentido de conceder-lhe eficácia, ou, ainda, para retirar-lhe a eficácia.
10 ELEGIBILIDADE CONCEITO: 1. Elegibilidade é a capacidade eleitoral passiva consistente na possibilidade de o cidadão pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição popular, desde que preenchidos certos requisitos.
11 SÃO CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE (CF, ART. 14, 3. ): 1. Nacionalidade brasileira ou condição de português equiparado: só o nacional e o português equiparado têm acesso ao alistamento, que é pressuposto necessário para a capacidade eleitoral passiva.
12 2. Pleno exercício dos direitos políticos: aquele que teve suspenso ou perdeu seus direitos políticos não exercerá a capacidade eleitoral passiva. 3. Alistamento eleitoral: comprovado pela inscrição eleitoral obtida no juízo eleitoral do domicílio do alistando, e por parte do candidato, com o seu título de eleitor.
13 4. Domicílio eleitoral na circunscrição: o eleitor deve ser domiciliado no local pelo qual se candidata, por período que será estabelecido pela legislação infraconstitucional. 5. Filiação partidária: ninguém pode concorrer avulso sem partido político (CF, art. 17).
14 DIREITOS POLITICOS NEGATIVOS CONCEITO: 1. Os direitos políticos negativos correspondem às previsões constitucionais que restringem o acesso do cidadão à participação nos órgãos governamentais, por meio de impedimentos às candidaturas.
15 INELEGIBILIDADES: A inelegibilidade consiste na ausência de capacidade eleitoral passiva, ou seja, da condição de ser candidato e, conseqüentemente, poder ser votado, constituindo-se, portanto, em condição obstativa ao exercício passivo da cidadania.
16 INELEGIBILIDADE ABSOLUTA A inelegibilidade absoluta consiste em impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo. São os seguintes casos: INALISTÁVEIS: a elegibilidade tem como pressuposto a alistabilidade (capacidade eleitoral ativa); assim, todos aqueles que não podem ser eleitores, não poderão ser candidatos. ANALFABETOS: apesar da possibilidade de alistamento eleitoral e do exercício do direito de voto, o analfabeto não possui capacidade eleitoral passiva.
17 INELEGIBILIDADE RELATIVA: 1. As inelegibilidades relativas, diferentemente das anteriores, não estão relacionadas com determinada característica pessoal daquele que pretende candidatar-se, mas constituem restrições à elegibilidade para certos pleitos eleitorais e determinados mandatos, em razão de situações especiais existentes, no momento da eleição, em relação ao cidadão.
18 A inelegibilidade relativa pode ser dividida em: 1. Por motivos funcionais; 2. Por motivos de casamento, parentesco ou afinidade; 3. dos militares; 4. Previsões de ordem legal.
19 POR MOTIVOS FUNCIONAIS: 1. Para o mesmo cargo (CF, art. 14, 5. - com redação dada pela Emenda Constitucional n. 16, de ) 2. A Emenda Constitucional n. 16, de , alterou tradição histórica do direito constitucional brasileiro instituindo a possibilidade de reeleição para o chefe do Poder Executivo federal, estadual, distrital e municipal.
20 REELEIÇÃO E DESINCOMPATIBILIZAÇÃO 1. Importante opção adotada pela Emenda Constitucional n. 16, de , foi no tocante a não exigência de desincompatibilização do Chefe do Poder Executivo que pretenda candidatar-se à reeleição. A citada Emenda não exigiu ao titular de mandato executivo a necessidade de renunciar, ou mesmo de afastar-se temporariamente do cargo, para que pudesse concorrer a sua própria reeleição, demonstrando a nítida escolha pela idéia de continuidade administrativa.
21 PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS: O cidadão pode ser privado, definitiva ou temporariamente, de seus direitos políticos, em face de hipóteses taxativamente previstas no texto constitucional.
22 PERDA: 1. A perda dos direitos políticos configura a privação definitiva dos mesmos e ocorre nos casos de cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado e recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5., VIII, da Constituição Federal.
23 OUTROS CASOS DE PERDA 1. Tanto a perda quanto a suspensão dos direitos políticos, como já ressaltado, somente poderão ocorrer nos casos taxativamente previstos na Constituição. Logicamente, não necessariamente nas previsões do art. 15, como é o caso da hipótese prevista no art. 12, 4., II. Assim, determina essa norma legal que será declarada a perda da nacionalidade brasileira administrativamente, quando a pessoa adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária. Como conseqüência desta alteração em sua condição jurídica, tornando-se estrangeiro, por óbvio não mais terá direitos políticos no Brasil.
24 SUSPENSÃO A suspensão dos direitos políticos caracterizase pela temporariedade da privação dos direitos políticos e ocorre nas seguintes hipóteses: incapacidade civil absoluta; condenação criminal com trânsito em julgado, enquanto durarem seus efeitos; improbidade administrativa.
25 INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA 1. Um dos efeitos secundários da sentença judicial que decreta a interdição é a suspensão dos direitos políticos. 2. Condenação criminal com trânsito em julgado enquanto durarem seus efeitos 3. Todos os sentenciados que sofrerem condenação criminal com trânsito em julgado estarão com seus direitos políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como conseqüência automática e inafastável da sentença condenatória.
26 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1. A Constituição Federal, no art. 37, 4. prevê que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da sanção penal cabível, reforçando a previsão de suspensão dos direitos políticos do art. 15, V.
27 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DEFINIÇÃO A Constituição de 1988, nos arts. 136 a 141, prescreve as regras relativas ao Estado de Defesa e ao Estado Sítio. São normas que visam à estabilização e à defesa da Constituição contra processos violentos de mudança ou perturbação da ordem constitucional, mas também à defesa do Estado quando a situação crítica derive de guerra externa, momento em que a legalidade normal é substituída por uma legalidade extraordinária.
28 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS PRINCÍPIOS REGENTES DO SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES O Estado de Defesa e o Estado de Sítio, juntamente com as demais regras previstas no Título V da CF/88, formam o sistema constitucional de crises, que é regido por três princípios: PRINCÍPIO FUNDANTE DA NECESSIDADE: os estados de defesa e de sítio só podem ser decretados à luz de fatos que os justifiquem e nas situações previstas taxativamente na constituição. PRINCÍPIO DA TEMPORARIEDADE: os estados de defesa e de sítio são medidas temporárias, mesmo que, em alguns casos, se admita a prorrogação dos prazos previstos na Constituição; PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: as medidas a serem empreendidas nos estados de defesa e de sítio devem guardar relação de proporcionalidade com os fatos que justificaram sua adoção.
29 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE DEFESA Previsão constitucional Art. 136 Competência para decretação (art. 84, IX) Procedimento (art. 136, caput e 4º. A 6º.) Presidente da República 1) Verificação dos pressupostos de admissibilidade; 2) Oitiva do Conselho da Republica e Conselho de Defesa Nacional; 3) Decreto presidencial; 4) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
30 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS Procedimento (art. 136, caput e 4º. A 6º.) Duração e prorrogação (art. 136, 2º.) Fiscalização (art. 140) ESTADO DE DEFESA 5) Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias; 6) O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa; 7) Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. Não superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, se persistirem os motivos que justificaram a decretação. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designar Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa.
31 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE SÍTIO Previsão constitucional Art. 137 Competência para decretação (art. 84, IX) Presidente da República Procedimento (art. 136, caput e 4º. A 6º.) 1) Verificação de pressupostos de admissibilidade; 2) Oitiva do conselho da República e Conselho de Defesa Nacional; 3) Consolidar autorização ao Congresso Nacional; 4) O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas especificas e suas áreas abrangidas;
32 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ESTADO DE SÍTIO Procedimento (art. 136, caput e 4º. A 6º.) Duração e prorrogação (art.138, 1 ) Fiscalização (art. 140) 5) Solicitada a autorização para decretar o estado do sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, afim de apreciar ato; 6) O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas No caso do art. 137, I não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; No caso do art. 137, II poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizara execução das medidas referentes ao estado do sítio.
33 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS FORÇAS ARMADAS As Forças Armadas, nos termos do art.142da CF/88, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, as quais são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinamse: a) á defesa da Pátria; b) á garantia dos poderes constitucionais e, c) por iniciativa de qualquer dos Poderes, da lei e da ordem.
34 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS DENOMINAÇÃO, DIREITOS E VEDAÇÕES Os integrantes das Forças Armadas são denominados simplesmente militares, conforme preceitua o art. 142, 3, da CF/88, estando sujeitos ás regras estabelecidos nos incisos I a X.
35 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS HABEAS CORPUS EM RELAÇÃO ÁS PUNIÇÕES DISCIPLINARES DOS MILITARES A Constituição Federal, expressamente, proibiu a concessão de Habeas Corpus em relação ás punições disciplinares dos militares (art. 142, 2. ). A vedação, contudo, deve ser estendida com temperamentos. O STF entendeu que o que proíbe a norma constitucional é a análise do mérito das punições disciplinares, o que não afasta da jurisdição a possibilidade de verificação de pressupostos de legalidade, tais como: a) se havia hierarquia: na qual flui o dever de obediência e de conformidade com instruções, regulamentos internos e recebimento de ordens; b) se a autoridade possuía poder disciplinar: supõe atribuição de direito de punir, cuja atribuição pode recair, em alguns casos, somente em determinados superiores hierárquicos; c) se o ato está ligado a função: se a punição disciplinar liga-se, ou não, á atividade funcional do militar; d) se a pena foi adequadamente aplicada: se a punição aplicada está adequadamente precisa para o ato praticado de acordo com os regulamentos militares.
36 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO E SOLDO INFERIOR A AO SALÁRIO MÍNIMO Diz a Súmula vinculante n. 6/2008 do STF: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário- mínimo para as praças prestadoras de serviço Militar inicial.
37 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS SEGURANÇA PÚBLICA A segurança pública, segundo o art.144 da CF/88, é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - policia federal; II - policia rodoviária federal; III - policia ferroviária federal; IV - policias civis ; V - policias militares e corpos de bombeiros militares.
38 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Policia Federal I - Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou de detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outra infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - Prevenir e reprimir o trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - Exercer as funções de política marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - Exercer, com exclusividade, as funções de política judiciária da União. Art.144, 1.
39 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Polícia Federal Rodoviária Destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Art.144, 2
40 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL PREVISÃO Polícia Ferroviária Federal Destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Art. 144, 3
41 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO Polícias Civis DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL Ressalvada a competência da União, funções de policia judiciária e apuração de infrações penais, exceto as militares. PREVISÃO Art. 144, 4
42 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ÓRGÃO Políciais Militares e Corpos de Bombeiros Militares DESTINAÇÃO CONSTITUCIONAL Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. PREVISÃO Art. 144, 5
43 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS GUARDA MUNICIPAL Autoriza a Constituição que, na forma da lei, os municípios constituem guardas municipais destinadas á proteção de seus bens, serviços e instalações (Art.144, 8 ). A Constituição, portanto, não autorizou a criação do órgão policial de segurança ou polícia judiciária por parte dos municípios, mas apenas uma guarda que visa [...] assegura a incolumidade do patrimônio municipal, que envolve bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens patrimoniais, mas não é de polícia ostensiva, que é função exclusiva da Polícia Municipal.
44 DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS Art A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela EC 82/2014) : I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela EC 82/2014). II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela EC 82/2014)
45 O SEU LIMITE É ESTABELECIDO PELOS SEUS OBJETIVOS!
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