Relatório do Desenvolvimento Humano Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resilência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório do Desenvolvimento Humano 2014. Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resilência"

Transcrição

1 Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resilência

2

3 Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência Empoderando vidas. Fortalecendo nações Publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Agradecimento: A tradução e a publicação da edição portuguesa do Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 só foram possíveis graças ao apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua

4 Relatórios do Desenvolvimento Humano Conceito e Medição do Desenvolvimento Humano 1991 Financiamento do Desenvolvimento Humano 1992 Dimensões Globais do Desenvolvimento Humano 1993 Participação das Pessoas 1994 Novas Dimensões da Segurança Humana 1995 Género e Desenvolvimento Humano 1996 Crescimento Económico e Desenvolvimento Humano 1997 Desenvolvimento Humano para Erradicar a Pobreza 1998 Padrões de Consumo para o Desenvolvimento Humano 1999 Globalização com Uma Face Humana 2000 Direitos Humanos e Desenvolvimento Humano 2001 Fazer as Novas Tecnologias Trabalhar para o Desenvolvimento Humano 2002 Aprofundar a Democracia num Mundo Fragmentado 2003 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio: Um Pacto Entre Nações para Eliminar a Pobreza Humana 2004 Liberdade Cultural num Mundo Diversificado 2005 Cooperação Internacional numa Encruzilhada: Ajuda, Comércio e Segurança num Mundo Desigual 2006 A Água para lá da Escassez: Poder, Pobreza e a Crise Mundial da Água 2007/2008 Combater as Alterações Climáticas: Solidariedade Humana num Mundo Dividido 2009 Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e Desenvolvimento Humanos 2010 A Verdadeira Riqueza das Nações: Vias para o Desenvolvimento Humano 2011 Sustentabilidade e Equidade: Um Futuro Melhor para Todos 2013 A Ascensão do Sul: Progresso Humano num Mundo Diversificado 2014 Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência Relatórios do Desenvolvimento Humano Regionais: Nas últimas duas décadas, foram produzidos RDH de âmbito regional sobre as principais regiões do mundo em desenvolvimento, com o apoio dos gabinetes regionais do PNUD. Com análises provocadoras e recomendações políticas claras, estes RDH regionais analisaram questões tão cruciais como o empoderamento político nos países árabes, a segurança alimentar em África, as alterações climáticas na Ásia, o tratamento das minorias étnicas na Europa Central e os desafios suscitados pela desigualdade e a segurança dos cidadãos na América Latina e nas Caraíbas. Relatórios de Desenvolvimento Humano Nacionais: Desde o lançamento do primeiro Relatório do Desenvolvimento Humano Nacional em 1992, foram produzidos RDH Nacionais em 140 países por equipas editoriais locais com o apoio do PNUD. Estes relatórios cerca de 700 até à data trazem uma perspetiva de desenvolvimento humano às preocupações das políticas nacionais através de consultas e investigação geridas localmente. Os RDH nacionais têm abordado muitas das questões fundamentais relacionadas com o desenvolvimento, desde as alterações climáticas ao emprego dos jovens, passando pelas desigualdades alimentadas por questões de género ou de etnia. Copyright 2014 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 1 UN Plaza, New York, NY 10017, USA Todos os direitos reservados. Nenhum excerto desta publicação poderá ser reproduzido, armazenado num sistema de recuperação ou transmitido sob qualquer forma ou por qualquer meio, nomeadamente, eletrónico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outro, sem prévia permissão ISBN eisbn Está disponível um registo de catálogo para este livro na Biblioteca Britânica e na Biblioteca do Congresso. Impresso nos Estados Unidos por PBM Graphics, RR Donnelley, com papel livre de cloro elementar certificado pelo Forest Stewardship Council. Impresso com tintas à base de óleos vegetais. [FSC LOGO WILL BE INSERTED HERE] Edição e produção: Communications Development Incorporated, Washington DC, EUA Design de informação e visualização de dados: Accurat s.r.l., Milão, Itália Para uma lista de erros e omissões detetados após a impressão, visite o nosso sítio Web em

5 Equipa do Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 Diretor e autor principal Khalid Malik Diretora-Adjunta Eva Jespersen Investigação e estatística Maurice Kugler (Chefe de Investigação), Milorad Kovacevic (Chefe de Estatística), Subhra Bhattacharjee, Astra Bonini, Cecilia Calderon, Alan Fuchs, Amie Gaye, Sasa Lucic, Arthur Minsat, Shivani Nayyar, Pedro Martins, Tanni Mukhopadhyay e José Pineda Comunicações e produção William Orme (Chefe de Comunicações), Botagoz Abreyeva, Eleonore Fournier-Tombs, Anna Ortubia, Admir Jahic, Brigitte Stark-Merklein, Samantha Wauchope e Grace Sales Apoio aos Relatórios de Desenvolvimento Humano Nacionais Jon Hall (Head of Team), Christina Hackmann and Mary Ann Mwangi Áreas operacional e administrativa Sarantuya Mend (Diretora Operacional), Mamaye Gebretsadik e Fe Juarez-Shanahan v

6 Prefácio O Relatório do Desenvolvimento Humano de 2014 Sustentar o Progresso Humano: Reduzir as Vulnerabilidades e Reforçar a Resiliência debruça-se sobre dois conceitos interligados e extremamente importantes para a salvaguarda do progresso realizado em matéria de desenvolvimento humano. Desde a primeira publicação do Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH) global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 1990, é possível observar que a maioria dos países registou um desenvolvimento humano significativo. O Relatório do corrente ano mostra que as tendências gerais a nível mundial são positivas e que o progresso continua a ser uma realidade. Contudo, há vidas perdidas e meios de subsistência e desenvolvimento comprometidos por crises e catástrofes naturais ou de origem humana. Tais reveses não são, todavia, inevitáveis. Muito embora todas as sociedades sejam vulneráveis a riscos, algumas são muito menos penalizadas e recuperam com maior celeridade do que outras quando se veem confrontadas com a adversidade. O presente Relatório procura saber as razões dessa dicotomia e, pela primeira vez n um HDR global, contempla as questões da vulnerabilidade e da resiliência pelo prisma do desenvolvimento humano. Grande parte da atual investigação sobre vulnerabilidade tem em conta a exposição das pessoas a determinados riscos e, frequentemente, num setor específico. Este Relatório adota uma abordagem diferente e mais holística. Tem em consideração os fatores que comportam riscos para o desenvolvimento humano e, em seguida, analisa formas possíveis de reforçar a resiliência a um leque alargado de riscos emergentes. Esta abordagem é especialmente importante num mundo interligado como o nosso. Muito embora a globalização tenha sido benéfica para muitos, também deu azo a novas preocupações, manifestando-se por vezes como reações locais às repercussões de acontecimentos longínquos. Preparar os cidadãos para um futuro menos vulnerável significa reforçar a resiliência intrínseca de comunidades e de países. O presente Relatório lança as bases desse processo. Em consonância com o paradigma do desenvolvimento humano, o Relatório adota uma abordagem centrada nas pessoas, prestando especial atenção às disparidades existentes entre os países e no interior dos mesmos. Identifica os grupos de indivíduos estruturalmente vulneráveis, que são mais vulneráveis do que outros em razão da sua história ou da desigualdade de tratamento de que são alvo pelo resto da sociedade. Muitas vezes, estas vulnerabilidades não só passam por transformações sucessivas como persistem por longos períodos de tempo e podem estar associadas a determinados fatores, designadamente género, etnicidade, indigenismo ou localização geográfica, entre outros. Muitos dos grupos e indivíduos mais vulneráveis veem a sua capacidade de resposta aos contratempos reduzida por restrições várias e concomitantes. Por exemplo, os indivíduos que são pobres e pertencem simultaneamente a uma minoria, ou que são do sexo feminino e portadores de deficiência, enfrentam numerosas barreiras que podem reforçar-se mútua e negativamente. O Relatório analisa as mutações das vulnerabilidades ao longo da vida, adotando uma abordagem de ciclo de vida. Ao contrário de modelos mais estáticos, esta análise sugere que crianças, adolescentes e adultos enfrentam diferentes conjuntos de riscos que exigem respostas específicas. Algumas fases da vida são identificadas como especialmente importantes: por exemplo, os primeiros dias da vida de uma criança, a transição da escola para o trabalho ou do trabalho para a reforma. Os contratempos ocorridos nestes períodos podem ser especialmente difíceis de superar e ter repercussões de efeito prolongado. Com base na análise dos dados disponíveis, o presente Relatório formula uma série de recomendações importantes suscetíveis de criar um mundo capaz de enfrentar as vulnerabilidades e reforçar a resiliência a futuros choques. Apela ao acesso universal aos serviços sociais básicos, em especial saúde e educação, a uma proteção social mais forte, designadamente pensões e subsídios de desemprego, e a um compromisso com o pleno emprego que reconheça que o valor do emprego vai muito vi RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2014

7 além do rendimento que gera. Examina a importância de instituições equitativas e com capacidade de resposta e de uma maior coesão social que favoreça o reforço da resiliência ao nível das comunidades e a redução do potencial de eclosão de conflitos. O Relatório reconhece que, independentemente do grau de eficácia das políticas na redução de vulnerabilidades inerentes, as crises continuarão a ocorrer com consequências potencialmente devastadoras. É, pois, vital o reforço de capacidades de resposta e recuperação de catástrofes, que permita às comunidades fazer frente e recuperar de choques ou impactos. A nível mundial, reconhecendo que os riscos são, por natureza, transfronteiriços e requerem uma ação coletiva, o Relatório exorta a compromissos globais e a uma melhor governação internacional. Estas recomendações são importantes e oportunas. No momento em que os Estados Membros das Nações Unidas se preparam para concluir as negociações sobre a agenda do desenvolvimento pós 2015 e lançar um conjunto de objetivos de desenvolvimento sustentável, os dados recolhidos e analisados no presente Relatório, bem como a perspetiva do desenvolvimento humano que lhe serve de base, revelam-se particularmente valiosos. Por exemplo, a erradicação da pobreza será um objetivo central da nova agenda. No entanto, o Relatório defende que a precariedade dos progressos alcançados no domínio do desenvolvimento se mantém, se as pessoas continuarem em risco de regressar a uma situação de pobreza devido a fatores estruturais e vulnerabilidades persistentes. A erradicação da pobreza não passa apenas por chegar ao nível zero, mas também por o manter. Para realizar a visão do PNUD de ajudar os países a alcançar simultaneamente a erradicação da pobreza e a redução significativa de desigualdades e de exclusão, bem como de promover o desenvolvimento humano e sustentável, importa aprofundar os conceitos de vulnerabilidade e resiliência. A menos que e até que as vulnerabilidades sejam resolvidas com eficácia e todas as pessoas tenham a oportunidade de participar do progresso alcançado no desenvolvimento humano, os avanços conseguidos não serão nem equitativos nem sustentáveis. O presente Relatório visa ajudar os decisores e outros atores no domínio do desenvolvimento a preservar as conquistas em matéria de desenvolvimento através de políticas que reduzam as vulnerabilidades e reforcem a resiliência. Recomendo-o a todos os que aspiram a um progresso sustentado do desenvolvimento, em especial em benefícios das pessoas mais vulneráveis do mundo. Helen Clark Administradora do PNUD Prefácio vii

8 Agradecimentos O Relatório do Desenvolvimento Humano 2014 é o produto de um esforço coletivo do Gabinete do Relatório do Desenvolvimento Humano (GRDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de numerosos e eminentes consultores e colaboradores externos. No entanto, como em anteriores Relatórios, as conclusões, análises e recomendações políticas nele contidas vinculam exclusivamente os respetivos autores, não representando a posição oficial do PNUD e do seu Conselho Executivo. A Assembleia-Geral da ONU reconheceu oficialmente o Relatório do Desenvolvimento Humano como um exercício intelectual independente que se tornou um importante instrumento de sensibilização em matéria de desenvolvimento humano no mundo. 1 Congratulamo-nos por incluir neste Relatório contribuições especiais de Sua Excelência a Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf, Bill Gates, Stephen Hawking, James Heckman, Rajendra Pachauri, Juan Somavia, Joseph Stiglitz e M.S. Swaminathan. Estamos também muito gratos aos autores dos trabalhos encomendados para o presente Relatório 2014: Connie Bayudan; Des Gasper e Oscar Gomez; Andrew Fischer; Thomas Hale; Khalil Hamdani; Abby Hardgrove, Kirrilly Pells, Jo Boyden e Paul Dornan; Naila Kabeer; Inge Kaul; William Kinsey; Samir K.C., Wolfgang Lutz, Elke Loichinger, Raya Muttarak e Erich Striessnig; Rehman Sobhan; Adam Rose; Till von Wachter; Mary E. Young; e Ashgar Zaidi. Ao longo da elaboração do Relatório, o GRDH recebeu a contribuição e orientação valiosa do nosso distinto painel de consultores, que integra Hanan Ashrawi, Edward Ayensu, Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque, Michael Elliott, Patrick Guillaumont, Ricardo Hausmann, Nanna Hvidt, Rima Khalaf, Nora Lustig, Sir James Alexander Mirrlees, Thandika Mkandawire, José Antonio Ocampo, Rajendra Pachauri, Samir Radwan, Rizal Ramli, Gustav Ranis, Frances Stewart, Akihiko Tanaka, e Ruan Zongze. Gostaríamos também de agradecer ao painel responsável pelas estatísticas do GRDH, que proporcionou aconselhamento especializado sobre as escolhas de metodologias e de dados relacionadas com o cálculo dos Índices de Desenvolvimento Humano utilizados no presente Relatório: Jose Ramon Albert, Sir Anthony Atkinson, Birol Aydemir, Rachid Benmokhtar Benabdellah, Wasmalia Bivar, Grant Cameron, Nailin Feng, Enrico Giovannini, D.C.A. Gunawardena, Peter Harper, Yemi Kale, Hendrik van der Pol e Eduardo Sojo Garza-Aldape. Os Índices compostos do Relatório e outros recursos estatísticos assentam na experiência dos principais fornecedores internacionais de dados nas respetivas áreas de especialização, pelo que manifestamos a nossa gratidão pela sua contínua colaboração colegial com o GRDH. James Foster, Stephan Klasen e Conchita D Ambrosio contribuíram com revisões críticas dos índices compostos do Relatório. A fim de garantir a exatidão e a clareza, a análise estatística do Relatório beneficiou ainda de uma revisão externa das conclusões estatísticas por Sabina Alkire, Adriana Conconi, Maria Emma Santos, Kenneth Harttgen, Hiroaki Matsuura, Claudio Montenegro, Atika Pasha e Jackie Yiptong. As consultas realizadas em todo o mundo durante a elaboração do Relatório contaram com o generoso apoio de muitas instituições e indivíduos, demasiado numerosos para os enumerar aqui. Esses eventos tiveram lugar entre abril de 2012 e fevereiro de 2014 em Addis Abeba, Almaty, Bruxelas, Genebra, Islamabad, Manágua, Nova Iorque e Tóquio. 2 O apoio de instituições parceiras, incluindo os gabinetes nacionais e regionais do PNUD - enumerados em é reconhecido com enorme gratidão. A Conferência anual do GRDH sobre Medição do Progresso Humano permitiu-nos, igualmente, prosseguir um diálogo sistemático sobre os nossos índices e respetivo aperfeiçoamento com parceiros estratégicos governamentais, académicos e da sociedade civil. Muitos dos nossos colegas do PNUD em todo o mundo - na qualidade de membros do Grupo de Leitores e do Grupo Executivo do GRDH - deram importantes contributos para a elaboração e redação final do Relatório. viii RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2014

9 Gostaríamos, em especial, de agradecer a Adel Abdellatif, Pedro Conceição, Samuel Doe, George Ronald Gray Molina, Heraldo Muñoz, Selim Jehan, Natalia Linou, Abdoulaye Mar Dieye, Magdy Martinez-Soliman, Stan Nkwain, Thangaval Palanivel, Jordan Ryan, Turhan Saleh, Ben Slay, Mounir Tabet, Antonio Vigilante e Mourad Wahba. Os nossos colegas da Helpage, do Fundo das Nações Unidas para a Infância e da Organização Internacional do Trabalho contribuíram igualmente com observações e pontos de vista muito apreciados. Laurent Thomas e Neil Marsland, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, partilharam também generosamente o seu saber. Agradecimentos especiais aos Governos de França (AFD) e da Alemanha (BMZ) pelas suas contribuições financeiras para o Relatório, e ao Governo do Japão ( JICA) pelo seu apoio à Consulta Regional da Ásia Oriental. Estamos muito gratos à nossa equipa de revisores e consultores, composta por Akmal Abdurazakov, Melissa Mahoney, Agnes Zabsonre e Simona Zampino. Os nossos estagiários Caterina Alacevich, Ruijie Cheng, Bouba Housseini, Yoo Rim Lee, Élisée Miningou, Ji Yun Sul, Petros Tesfazion e Lin Yang são igualmente dignos de reconhecimento pelo seu contributo e dedicação. O Relatório beneficiou ainda dos muitos amigos do GRDH que não se pouparam a esforços para ajudar a reforçá-lo. Beneficiámos muito das leituras críticas do projeto de Relatório e inerentes contributos de ordem textual de James Heintz, Shiva Kumar, Peter Stalker e Frances Stewart. Estamos muito gratos a Amartya Sen e a Joseph Stiglitz pela revisão e pelas observações que formularam sobre o Relatório. Desejamos agradecer, em particular, o trabalho altamente profissional dos nossos editores da Communications Development Incorporated, liderados por Bruce Ross-Larson, bem como o de Joe Caponio, Christopher Trott e Elaine Wilson, e dos designers Federica Fragapane, Michele Graffieti e Gabriele Rossi, da Accurat Design. Estou sobretudo profundamente grato, como sempre, a Helen Clark, Administradora do PNUD, pela sua liderança e visão, e a toda a equipa do GRDH pela dedicação e empenho em produzir um Relatório que se bate pela causa do desenvolvimento humano. Khalid Malik Director Gabinete do Relatório do Desenvolvimento Humano Notas 1 Resolução 57/264 da AG da ONU, 30 de janeiro de Os agradecimentos e a relação dos participantes estão disponíveis em Agradecimentos ix

10 Índice Prefácio Agradecimentos iv vi Notas 137 Bibliografia 143 Síntese 1 CAPITULO 1 Vulnerabilidade e desenvolvimento humano 15 Uma perspetiva de desenvolvimento humano 17 Pessoas vulneráveis, mundo vulnerável 19 Escolhas e capacidades 23 Políticas e ação coletiva 25 CAPITULO 2 Estado do desenvolvimento humano 33 Progresso humano 33 Ameaças ao desenvolvimento humano 46 CAPITULO 3 Pessoas vulneráveis, mundo vulnerável 55 Capacidades relacionadas com a vida e vulnerabilidades do ciclo de vida - interdependentes e cumulativas 56 Vulnerabilidades estruturais 73 Violência de grupo e vidas inseguras 79 CAPITULO 4 Reforçar a resiliência: liberdades alargadas, escolhas protegidas 83 Aprovisionamento universal de serviços sociais básicos 85 Lidar com as vulnerabilidades no ciclo de vida a importância de uma intervenção oportuna 91 Promover o pleno emprego 94 Reforçar a proteção social 99 Abordar a inclusão na sociedade 104 Melhoria das capacidades com vista à preparação para as crises e à recuperação 109 CAPITULO 5 Aprofundar o progresso: bens globais e ação coletiva 113 Vulnerabilidades transnacionais e aspetos comuns 113 Colocar as pessoas em primeiro lugar num mundo globalizado 120 Medidas coletivas em prol de um mundo mais seguro 132 ANEXO ESTATÍSTICO Guia do leitor 160 Classificação do IDH de Tabelas estatísticas 1. Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes Tendências dos Indicadores do Desenvolvimento Humano, Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade Índice de Desigualdade de Género Índice de Desenvolvimento Humano por Género Índice de Pobreza Multidimensional 186 6A. Índice de Pobreza Multidimensional - alterações ao longo do tempo em alguns países selecionados (países selecionados) Saúde infantil e juvenil Saúde dos adultos e despesas de saúde Educação Controlo e afetação dos recursos Competências sociais Insegurança pessoal Integração internacional Ambiente Tendências populacionais Indicadores suplementarem: perceções de bem-estar 226 Regiões 230 Referências estatísticas 231 CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL Medição do progresso humano Bill Gates 47 Responder ao «Desafio Fome Zero» Professor M.S. Swaminathan 49 Combater as alterações climáticas Rajendra Pachauri 52 Desenvolvimento humano e desenvolvimento na primeira infância James Heckman 58 Valorizar a dignidade do trabalho Dr. Juan Somavia 7 Deficiência e vulnerabilidade Stephen Hawking 77 Aprofundar a nossa reflexão sobre vulnerabilidade 84 CAIXAS 1.1 Rumo à resiliência humana: conceitos e definições Choques e ameaças ao desenvolvimento humano Medição da vulnerabilidade Observação sobre o rendimento disponível Macroeconomia e austeridade Diferenças significativas: mais 30 milhões de palavras Somália: conflito e exclusão dos jovens 65 x RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2014

11 3.3 Violência contra as mulheres Resiliência às catástrofes a experiência do Japão Políticas macroeconómicas em prol do pleno emprego Sucessos das políticas na Ásia Oriental Reduzir a vulnerabilidade através de instituições com capacidade de resposta Cadeias de valor mundiais prós e contras Migração internacional Entraves sistémicos à ação coletiva Impasse na governação mundial em matéria de segurança Pode a doutrina da responsabilidade de proteger ser alargada? Quem é vulnerável às alterações climáticas? Quatro agendas essenciais a nível mundial 130 FIGURAS 1.1 Quem é vulnerável a quê e porquê Políticas de redução da vulnerabilidade e reforço da resiliência Apesar das melhorias registadas em matéria de IDH em todas as regiões, começam a surgir sinais de abrandamento Os quatro grupos de desenvolvimento humano experimentaram um abrandamento no crescimento do IDH Progresso para a integração nos grupos de desenvolvimento humano mais elevado desde A perda média devido à desigualdade no Índice de Desenvolvimento Humano registou um decréscimo na maioria das regiões A situação e o desempenho económicos de um país podem parecer menos relevantes quando ajustada à distribuição de rendimento Nos países que registam uma desigualdade elevada ou crescente, a taxa de crescimento do consumo para os 40 por cento da população que vive em situação de maior pobreza tem sido mais lenta do que para o conjunto da população Apesar de muitos países registarem um decréscimo da pobreza multidimensional e da pobreza de rendimentos no período , o ritmo do progresso é muito variável A pegada ecológica do consumo mundial é atualmente superior à biocapacidade total Desde a liberalização dos fluxos de capital e de uma maior integração financeira na década de 1980, a incidência de crises bancárias regista um forte aumento Os preços dos produtos alimentares têm oscilado consideravelmente e de forma inesperada desde Entre 1901 e 1910, registaram-se 82 catástrofes naturais; entre 2003 e 2012 registaram-se mais de Os conflitos armados internos e não-estatais representam a grande maioria dos conflitos em todo o mundo Quando os investimentos nas capacidades relacionadas com a vida ocorrem precocemente, as perspetivas futuras são favorecidas As regiões com as mais elevadas percentagens de crianças com idade inferior a 5 anos entre a população mundial são a África Subsariana, os Estados Árabes e a Ásia do Sul As competências cognitivas, sociais, emocionais e verbais são interdependentes, pois todas são moldadas por experiências numa fase precoce da vida e todas contribuem para a formação de capacidades para o resto da vida Aos 6 anos de idade, as crianças pobres já se encontram em situação de desvantagem em termos de aquisição de vocabulário, como o demonstra o caso do Equador A introdução de políticas de educação acelerada e um crescimento económico acelerado colmatariam o fosso entre a oferta e a procura de jovens trabalhadores na Ásia do Sul e reduzi-lo-iam na África Subsariana entre 2010 e Na América Latina e Caraíbas, as taxas de homicídio entre a população masculina tendem a concentrar se na faixa etária dos anos, enquanto as taxas respeitantes à população feminina, muito inferiores, praticamente não variam ao longo do ciclo de vida Na maioria dos países com dados disponíveis, o emprego atípico aumentou entre 2007 e 2010, enquanto o emprego total diminuiu Prevê se que, até 2050, a percentagem de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos entre a população mundial duplicará para 15,5%, devendo o maior aumento registar se na Ásia Oriental e Pacífico Nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, a taxa de pobreza tende a ser mais elevada entre os idosos do que entre a população em geral, e também mais elevada entre as mulheres idosas do que entre os homens idosos Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas vivem com menos de 1,25 dólares americanos por dia, e 1,5 mil milhões vivem em situação de pobreza multidimensional Vários países possuem legislação discriminatória das mulheres em matéria de família, atividades económicas, violência e outros aspetos Em 2011, os índices de pobreza entre as famílias Roma eram muito superiores aos registados entre as famílias não Roma Vários países começaram a adotar medidas no domínio da segurança social quando o seu PIB per capita era inferior ao PIB atual da maioria dos países da Ásia do Sul Evolução da cobertura da proteção na saúde em percentagem da população total em países selecionados As despesas com a saúde, a educação e a segurança social que aumentam ao longo do ciclo de vida não promovem nem apoiam o desenvolvimento de capacidades durante os primeiros anos de vida, que são cruciais Investimento na primeira infância: o exemplo sueco O grau e a qualidade das interações com os pais e os cuidadores estão correlacionados com o comportamento futuro da criança, as suas capacidades cognitivas e o seu desenvolvimento emocional Após a crise económica mundial de 2008, as taxas de desemprego eram mais baixas nos países nórdicos do que no resto da Europa As sociedades coesas têm tendencialmente um melhor desempenho do que as sociedades menos coesas Há um desfasamento entre os mecanismos de governação mundiais e os desafios globais O aumento dos fluxos líquidos de capitais privados com destino aos países em desenvolvimento em deixou muitas economias e populações em situação de vulnerabilidade Nos últimos anos, os países de todas as regiões tornaram-se mais dependentes das importações e exportações 126 MAPA 3.1 Prevê se que a percentagem de jovens entre a população total diminuirá na maioria das regiões entre 2010 e TABELAS 2.1 Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes, 2010 e Diferenças positivas mais acentuadas entre a classificação por Rendimento Nacional Bruto per capita e a classificação por Índice de Desenvolvimento Humano por grupo de Desenvolvimento Humano de Países com uma desigualdade de rendimento por região ascendente ou descendente, Emprego vulnerável e trabalhadores pobres, 2010 e Pobreza de rendimentos e pobreza multidimensional, por região 73 Índice xi

12 O progresso humano não é, nem automático, inevevitável... Martin Luther King, Jr.

13 Síntese O clássico Um Conto de Duas Cidades de Charles Dickens explora os múltiplos contrastes a melhor de todas as épocas, a pior de todas as épocas das cidades de Paris e Londres no século XVIII. Apesar de muito distinto, o mundo contemporâneo apresenta contrastes semelhantes uns agudos, outros porventura mais complexos. Como os sucessivos Relatórios do Desenvolvimento Humano têm demonstrado, regista se uma melhoria constante no plano do desenvolvimento humano para a maioria das pessoas na maioria dos países. Os avanços na tecnologia, educação e rendimentos constituem uma promessa sempre crescente de uma vida mais longa, mais saudável e mais segura. 1 No cômputo geral, a globalização propiciou grandes progressos no desenvolvimento humano, sobretudo em muitos países do Sul. No entanto, também se vive hoje, em todo o mundo, um sentimento generalizado de precariedade - no que respeita aos meios de subsistência, à segurança pessoal, ao ambiente e à política mundial. 2 As grandes conquistas em aspetos cruciais do desenvolvimento humano, como a saúde e a nutrição, rapidamente podem ser postas em causa por uma catástrofe natural ou uma grave crise económica. Os roubos e agressões podem deixar as pessoas debilitadas, física e psicologicamente. A corrupção e instituições públicas sem capacidade de resposta podem privar aqueles que carecem de ajuda, dos necessários recursos. As ameaças de índole política, as tensões entre comunidades, os conflitos violentos, a negligência perante a saúde pública, os danos ambientais, a criminalidade e a discriminação constituem, todos eles, fatores de agravamento da vulnerabilidade dos indivíduos e das comunidades. Conseguir um progresso real em matéria de desenvolvimento humano não passa, assim, unicamente por ampliar o leque de opções de escolha determinantes das pessoas e a sua capacidade de acederem à educação e à saúde e de desfrutarem de um nível de vida razoável e de uma sensação de segurança. Depende também do grau de solidez dessas conquistas e da existência de condições suficientes para um desenvolvimento humano sustentado. Um balanço dos progressos em matéria de desenvolvimento humano que não inclua a abordagem e avaliação da vulnerabilidade estará sempre incompleto. O conceito de vulnerabilidade é tradicionalmente utilizado para descrever a exposição ao risco e a gestão de risco, incluindo a prevenção de choques e a diversificação de ativos e fontes de receita. 3 No presente Relatório faz-se uso de uma abordagem mais ampla, que realça a correlação estreita que existe entre a redução da vulnerabilidade e a o progresso no domínio do desenvolvimento humano. Introduzimos o conceito de vulnerabilidade humana para descrever situações de deterioração das capacidades e possibilidades de escolha dos indivíduos. Examinando a vulnerabilidade por um prisma de desenvolvimento humano, chama-se a atenção para o risco de deterioração futura das circunstâncias e das conquistas individuais, comunitárias e nacionais, e propomos políticas e outras medidas tendentes a prevenir ameaças e a reforçar o processo de desenvolvimento humano. Colocamos especial ênfase nos fatores sistémicos e persistentes de vulnerabilidade e questionamos os motivos que levam a que alguns indivíduos superem melhor do que outros a adversidade. Por exemplo, em quase toda a parte, as mulheres são mais vulneráveis do que os homens à insegurança pessoal. Indagamos também as causas estruturais que tornam algumas pessoas mais vulneráveis do que outras. As pessoas experimentam graus variáveis de insegurança e diferentes tipos de vulnerabilidade em diferentes fases do ciclo de vida. Visto que as crianças, os adolescentes e os idosos são intrinsecamente vulneráveis, questionamos os tipos de investimentos e intervenções que podem reduzir a vulnerabilidade própria dos períodos sensíveis de transição do ciclo de vida. O presente Relatório advoga a ideia de que um desenvolvimento sustentado das capacidades dos indivíduos e das sociedades é necessário à redução das vulnerabilidades persistentes - muitas das quais são estruturais ou estão ligadas ao ciclo de vida. O progresso tem de consistir na promoção de um desenvolvimento humano resiliente. Embora o significado de resiliência seja muito controvertido, pomos a ênfase na resiliência humana - em assegurar que as pessoas façam escolhas sólidas, Síntese 1

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO

A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO A CARTA DE BANGKOK PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE EM UM MUNDO GLOBALIZADO Introdução Escopo A Carta de Bangkok identifica ações, compromissos e promessas necessários para abordar os determinantes da saúde em

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e o Bem-Estar Conferência de alto nível da ue JUNTOS PELA SAÚDE MENTAL E PELO BEM-ESTAR Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Slovensko predsedstvo EU 2008 Slovenian Presidency

Leia mais

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL PROMOÇÃO DA SAÚDE E AMBIENTES FAVORÁVEIS À SAÚDE 3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Sundsvall, Suécia, 9 15 de Junho de 1991 Esta conferência sobre Promoção da

Leia mais

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido

ICC 114 8. 10 março 2015 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido ICC 114 8 10 março 2015 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 114. a sessão 2 6 março 2015 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre a Organização Internacional do Café, a Associação

Leia mais

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO Washington, D.C., EUA 16 a 20 de junho de 2014 CE154.R17 Original: inglês RESOLUÇÃO CE154.R17 ESTRATÉGIA PARA COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE A 154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO,

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO SOCIAL E TRABALHO 2012-2022 DO BANCO MUNDIA. and e Oportunidade. Opportunity

ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO SOCIAL E TRABALHO 2012-2022 DO BANCO MUNDIA. and e Oportunidade. Opportunity ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO SOCIAL E TRABALHO 2012-2022 DO BANCO MUNDIA Resiliência, Resilience, Equidade Equity, and e Oportunidade Opportunity Vivemos em uma época de grandes riscos e oportunidades. Os riscos

Leia mais

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO

OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO Conjuntura Para além de enfrentarem a discriminação social e familiar, muitas mulheres ainda lutam para ultrapassar os obstáculos ao

Leia mais

O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão

O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão 1 2 O que pode a União Europeia fazer pelas pessoas? O Fundo Social Europeu é uma resposta a esta questão 3 A origem do Fundo Social Europeu O Fundo Social Europeu foi criado em 1957 pelo Tratado de Roma,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE 2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio 1. V Semana Internacional A Semana Internacional é o evento mais carismático e que tem maior visibilidade externa organizado pela AIESEC Porto FEP, sendo

Leia mais

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA...

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA... MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI Daniel Cenci A VIDA AMEAÇADA... A vida é sempre feita de escolhas. A qualidade de vida resulta das escolhas que fazemos a cada dia. É assim

Leia mais

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000

BR/2001/PI/H/3. Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 BR/2001/PI/H/3 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO), Dakar, 25 de Abril de 2000 2001 Declaração das ONGs Educação para Todos Consulta Internacional de ONGS (CCNGO),

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011. 66/121. Políticas e programas voltados à juventude

Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011. 66/121. Políticas e programas voltados à juventude Organização das Nações Unidas A/RES/66/121 Assembleia Geral Distribuição: geral 2 de fevereiro de 2012 65 a sessão Item 27 (b) da pauta Resolução adotada pela Assembleia Geral em 19 de dezembro de 2011

Leia mais

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013

O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 O Desenvolvimento Local no período de programação 2014-2020 - A perspetiva do FSE - 10 de maio de 2013 Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 Conselho europeu 7 e 8 fevereiro 2013 Política de Coesão (Sub-rubrica

Leia mais

Proteção social e agricultura. rompendo o ciclo da pobreza rural

Proteção social e agricultura. rompendo o ciclo da pobreza rural Proteção social e agricultura Sasint/Dollar Photo Club rompendo o ciclo da pobreza rural 16 de outubro de 2015 Dia Mundial da Alimentação Cerca de 1000 milhões de pessoas vivem na extrema pobreza nos países

Leia mais

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde

A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde 1. Nós, representantes dos governos que se reuniram no Recife, Brasil, de

Leia mais

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, Dezembro de 2015 Exma. Sra. Dilma Rousseff Presidente da República Federativa do Brasil Palácio do Planalto Gabinete da Presidência Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, 70150-900. REF: As pautas

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Documento em construção. Declaração de Aichi-Nagoya

Documento em construção. Declaração de Aichi-Nagoya Documento em construção Declaração de Aichi-Nagoya Declaração da Educação para o Desenvolvimento Sustentável Nós, os participantes da Conferência Mundial da UNESCO para a Educação para o Desenvolvimento

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil

Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Declaração de Brasília sobre Trabalho Infantil Nós, representantes de governos, organizações de empregadores e trabalhadores que participaram da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, reunidos

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento

TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento Questões de partida 1. Podemos medir os níveis de Desenvolvimento? Como? 2. Como se distribuem os valores

Leia mais

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C.

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Declaração de Princípios Quem Somos Somos uma organização não-governamental dedicada à promoção da liderança juvenil e da participação da cultura da juventude

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

Um mundo melhor começa aqui

Um mundo melhor começa aqui Um mundo melhor começa aqui h, 12 de junho de 2009 O Dia mundial contra o trabalho infantil vai ser celebrado a 12 de Junho de 2009. Este ano, o Dia mundial marca o décimo aniversário da adopção da importante

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados

Leia mais

11 Outubro Dia Internacional da Rapariga

11 Outubro Dia Internacional da Rapariga 11 Outubro Dia Internacional da Rapariga As meninas enfrentam discriminação, violência e abuso todos os dias, em todo o mundo. Esta realidade alarmante justifica o Dia Internacional das Meninas, uma nova

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM SOBRE O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL O URBACT permite que as cidades europeias trabalhem em conjunto e desenvolvam

Leia mais

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento

Sumário executivo. From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento From: Aplicação da avaliação ambiental estratégica Guia de boas práticas na cooperação para o desenvolvimento Access the complete publication at: http://dx.doi.org/10.1787/9789264175877-pt Sumário executivo

Leia mais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais

IMF Survey. África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais IMF Survey PERSPECTIVAS ECONÓMICAS REGIONAIS África deve crescer mais em meio a mudanças nas tendências mundiais Por Jesus Gonzalez-Garcia e Juan Treviño Departamento da África, FMI 24 de Abril de 2014

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra!

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! 1 Exmo. Diretor-Geral da Educação, em representação do

Leia mais

Igualdade de oportunidades e não discriminação: elementos centrais da Agenda do Trabalho Decente

Igualdade de oportunidades e não discriminação: elementos centrais da Agenda do Trabalho Decente Igualdade de oportunidades e não discriminação: elementos centrais da Agenda do Trabalho Decente Laís Abramo Socióloga, Mestre e Doutora em Sociologia Diretora do Escritório da OIT no Brasil Salvador,

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA

LIDERANÇA PARA A MUDANÇA Um programa de aprendizagem activa para o desenvolvimento dos enfermeiros como líderes e gestores efectivos num ambiente de saúde em mudança constante. O programa de Liderança Para a Mudança teve o apoio

Leia mais

Pequim+20. Empoderar Mulheres. Empoderar a Humanidade. Imagine! Tótens Pequim + 20. Tótem 01 Painel 01. Cliente ONU Mulheres A RICCHIERO FILHO

Pequim+20. Empoderar Mulheres. Empoderar a Humanidade. Imagine! Tótens Pequim + 20. Tótem 01 Painel 01. Cliente ONU Mulheres A RICCHIERO FILHO Pequim+20 Empoderar Mulheres. Empoderar a Humanidade. Imagine! Tótem 01 Painel 01 Pequim+20 A exposição Pequim+20 foi inspirada nos 12 temas prioritários da Plataforma de Ação de Pequim, documento resultante

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL INTEGRADO POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 As novas regras e legislação para os investimentos futuros da política de coesão da UE durante o período de programação 2014-2020

Leia mais

Portuguese version 1

Portuguese version 1 1 Portuguese version Versão Portuguesa Conferência Europeia de Alto Nível Juntos pela Saúde Mental e Bem-estar Bruxelas, 12-13 Junho 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e Bem-Estar 2 Pacto Europeu para

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico

Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico Análise Segurança / Economia e Comércio / Desenvolvimento Bárbara Gomes Lamas 22 de setembro de 2005 Aumenta a desigualdade mundial, apesar

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA

EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Recomendação CM/Rec (2013)1 do Comité de Ministros aos Estados-Membros sobre a Igualdade de Género e Media (adotada pelo Comité de Ministros a 10 de

Recomendação CM/Rec (2013)1 do Comité de Ministros aos Estados-Membros sobre a Igualdade de Género e Media (adotada pelo Comité de Ministros a 10 de Recomendação CM/Rec (2013)1 do Comité de Ministros aos Estados-Membros sobre a Igualdade de Género e Media (adotada pelo Comité de Ministros a 10 de julho de 2013, na 1176.ª reunião dos Delegados dos Ministros)

Leia mais

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade

Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade CFM analisa relatórios internacionais e mostra preocupação com subfinanciamento da saúde, que tem afetado

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E/OU INCAPACIDADES NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS SÍNTESE

PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E/OU INCAPACIDADES NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS SÍNTESE PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E/OU INCAPACIDADES NO ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAIS Contexto político SÍNTESE Os dados internacionais mostram que as pessoas com incapacidades

Leia mais

Das palavras à [monitoriz]ação: 20 anos da Plataforma de Acção de Pequim na perspetiva das organizações de mulheres em Portugal

Das palavras à [monitoriz]ação: 20 anos da Plataforma de Acção de Pequim na perspetiva das organizações de mulheres em Portugal Das palavras à [monitoriz]ação: 20 anos da Plataforma de Acção de Pequim na perspetiva das organizações de mulheres em Portugal Lisboa, 25 de Julho de 2105 Sessão de abertura (agradecimentos; este seminário

Leia mais

Evolução do Número de Beneficiários do RSI

Evolução do Número de Beneficiários do RSI Evolução do Número de Beneficiários do RSI Carlos Farinha Rodrigues De acordo com os dados do Instituto da Segurança Social (ISS), em Julho houve 269.941 pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Direito a não Viver na Pobreza

Direito a não Viver na Pobreza Direito a não Viver na Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente,

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Pobreza e Prosperidade. Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades. Compartilhada nas Regiões

Pobreza e Prosperidade. Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades. Compartilhada nas Regiões Pobreza e Prosperidade Compartilhada nas Regiões Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades Aude-Sophie Rodella Grupo Sectorial da Pobreza Brasilia, June 2015 No Brasil, a pobreza

Leia mais

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave Gabriela Calazans FCMSCSP, FMUSP II Seminário Nacional sobre Vacinas e novas Tecnologias de Prevenção

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

EDITAL ONU MULHERES 2011

EDITAL ONU MULHERES 2011 EDITAL ONU MULHERES 2011 O Escritório Sub-Regional da ONU Mulheres para Brasil e países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) convida organizações da sociedade civil a apresentarem projetos

Leia mais

Discurso da Senhora Coordenadora Residente No acto de abertura do Workshop Nacional de Redução de Riscos de Desastres. Praia, 10 de Dezembro de 2014

Discurso da Senhora Coordenadora Residente No acto de abertura do Workshop Nacional de Redução de Riscos de Desastres. Praia, 10 de Dezembro de 2014 Discurso da Senhora Coordenadora Residente No acto de abertura do Workshop Nacional de Redução de Riscos de Desastres Praia, 10 de Dezembro de 2014 Sr. Ministro do Ambiente, da Habitação e de Ordenamento

Leia mais

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção

Índice de Gini e IDH. Prof. Antonio Carlos Assumpção Índice de Gini e IDH Prof. Antonio Carlos Assumpção Redução da pobreza e Desigualdade de Renda Redução da pobreza e Desigualdade de Renda A partir da estabilização da economia, em 1994, houve no Brasil

Leia mais

Carta do Conselho da Europa sobre a Educação para a Cidadania Democrática e a Educação para os Direitos Humanos

Carta do Conselho da Europa sobre a Educação para a Cidadania Democrática e a Educação para os Direitos Humanos Carta do Conselho da Europa sobre a Educação para a Cidadania Democrática e a Educação para os Direitos Humanos Introdução A educação desempenha um papel essencial na promoção dos valores fundamentais

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

Comunicação para alterações sociais

Comunicação para alterações sociais + Orientação Técnica Informação Técnica Essencial para Formulação de Propostas Comunicação para alterações sociais A comunicação é um elemento essencial dos esforços de prevenção, tratamento e cuidados

Leia mais

Portugués PRUEBA DE ACCESO A LA UNIVERSIDAD 2012 BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR. Examen

Portugués PRUEBA DE ACCESO A LA UNIVERSIDAD 2012 BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR. Examen PRUEBA DE ACCESO A LA 2012 Portugués BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR Examen Criterios de Corrección y Calificación Este exame tem duas opções. Deves responder a uma

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

DESAFIO PORTUGAL 2020

DESAFIO PORTUGAL 2020 DESAFIO PORTUGAL 2020 Estratégia Europa 2020: oportunidades para os sectores da economia portuguesa Olinda Sequeira 1. Estratégia Europa 2020 2. Portugal 2020 3. Oportunidades e desafios para a economia

Leia mais

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE 1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE Cidadania: Um Imperativo A cidadania tende a incluir a diferença, para que esta não se transforme em exclusão. Hoje, entender como se dá a construção da cidadania

Leia mais

QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres

QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres QUESTIONÁRIO Formas de discriminação que limitam o exercício pleno dos direitos econômicos, sociais e culturais das mulheres Este questionário foi preparado como parte do plano de trabalho da Relatoria

Leia mais

A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país

A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país Saúde Global e Desenvolvimento Sustentável A saúde da população é uma questão crucial para o desenvolvimento em qualquer país do mundo. É uma evidência para cada um de nós que a saúde é uma condição base

Leia mais

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em * (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita

Leia mais

Reflexões sobre o Quinto relatório de avaliação do IPCC constatações e complexidades Natal outubro 2015. CAROLINA DUBEUX carolina@ppe.ufrj.

Reflexões sobre o Quinto relatório de avaliação do IPCC constatações e complexidades Natal outubro 2015. CAROLINA DUBEUX carolina@ppe.ufrj. Reflexões sobre o Quinto relatório de avaliação do IPCC constatações e complexidades Natal outubro 2015 CAROLINA DUBEUX carolina@ppe.ufrj.br A mudança do clima e a economia Fonte: Adaptado de Margulis

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais