3.1 O Município de São Bernardo do Campo

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1 3. O município de São Bernardo do Campo no contexto da sub-bacia Billings: conflitos e perspectivas legais 79

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3 No contexto de formulação de uma nova lei de proteção de mananciais, os municípios que pertencem à Sub-bacia Billings, particularmente São Bernardo do Campo que possui o maior território na sub-bacia e também o maior contingente populacional (depois do município de São Paulo), encontram-se diante de uma difícil tarefa: preservar a área de proteção dos mananciais e ao mesmo tempo equacionar a questão da falta de moradia, que é uma realidade nestas áreas. O município teve um intenso crescimento demográfico promovido pela instalação de indústrias na região. A possibilidade de melhoria de vida trouxe pessoas humildes em busca de empregos e moradias. A escassez e encarecimento de imóveis na área urbana levou a população à procura de imóveis baratos na periferia. Sem alternativa de moradia adequada na área formal, a população acabou ocupando os vazios urbanos, encostas, áreas sujeitas a alagamentos e até as áreas de mananciais. As ocupações em áreas de mananciais aconteceram por falha nas Legislações de Proteção aos Mananciais LPMs, falta de fiscalização eficaz e pela ação de especuladores imobiliários e políticos inescrupulosos que se aproveitaram da situação para vender inúmeros terrenos nos muitos loteamentos irregulares, de modo geral, desprovidos de infra-estrutura e de qualquer preocupação ambiental. A degradação ambiental provocada por essas aglomerações foi fruto da falta de articulação das políticas ambientais. Por meio do Plano Diretor (PDSBC) Lei 5.593/2006 busca-se um equilíbrio no desenvolvimento econômico, social e ambiental, que resulte na melhoria da qualidade de vida da população e do ambiente. Cabe ainda ao PDSBC, promover a integração e participação das diferentes esferas de governo regional, estadual e federal. Neste capítulo pretende-se discutir a contribuição do Estado na atual situação dos mananciais da RMSP, em particular da Sub-bacia Billings. A busca de normas legais, dentro de uma política centralizadora que, desde a década de 1970 (Lei 898/1975 e 1.172/1976) tentou proteger os mananciais da RMSP das ocupações irregulares. A redemocratização do país teve reflexos na gestão dos recursos hídricos propiciaram uma nova proposta de caráter descentralizado e participativo. 81

4 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) A adoção da bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de planejamento e a criação dos comitês de bacias para a gestão dos recursos hídricos. A reformulação da legislação de proteção de mananciais (Lei 9.866/1997) com o objetivo de proteger e recuperar os mananciais do Estado de São Paulo criou alguns instrumentos: o Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental PDPA e a Lei Específica da APRM-Billings (que ainda não foram implementados e aguardam aprovação). O objeto central deste capítulo é caracterizar o município de São Bernardo do Campo e discutir o Plano Diretor, destacando os aspectos que envolvem a Área de Proteção aos Mananciais, em particular, o Projeto de Lei que pretende apresentar e discutir a atual política ambiental para a área de proteção da Sub-bacia Billings (em fase de construção) e suas interfaces com os instrumentos de planejamento urbano instituídos para o município de São Bernardo do Campo, principalmente o seu Plano Diretor (Lei 5.593/2006). Verifica-se qual o papel do Plano Diretor de SBC em disciplinar o território para que haja um desenvolvimento econômico, social, ambiental e espacial equilibrado e uma melhoria da qualidade de vida da população e do ambiente. 3.1 O Município de São Bernardo do Campo O Município de São Bernardo do Campo está localizado na Região Sudeste da Região Metropolitana de São Paulo, ocupando 407,1 Km² de área correspondente a 49% da superfície total do Grande ABC; 5% da Região Metropolitana de São Paulo e 0,2% da área total do Estado de São Paulo. (PMSBC, 2007) 1. São Bernardo do Campo, conforme Tabela 3.1, possui 79,40% do seu território em áreas protegidas: 219,18 Km² (53,7%) de sua área total localizada em Área de Proteção aos Mananciais e 105 km² (25,7%) no Parque Estadual da Serra do Mar, destas, 75,82 Km² (18,6%) está ocupada pela Represa Billings. (Id., ibd.) O município apresenta na região próxima a Serra do Mar, importante remanescente de mata atlântica original e, nas vertentes da Bacia do Sistema Billings, vegetação de média densidade capoeiras baixas e ralas, enquanto que no restante do município há uma ausência de mata. (Ibidem) 1 Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo (PMSBC). Disponível em: Acesssado em: 29.Set

5 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS Tabela 3.1. São Bernardo do Campo Áreas: Urbana, Rural e de Proteção Ambiental ÁREAS Km² % Extensão territorial total 407,1 100 Extensão territorial urbana 118,74 28,9 Extensão territorial rural 212,54 52,5 Extensão da Represa Billings ,6 Proteção aos Mananciais 219,18 53,7 Parque Estadual da Serra do Mar ,7 Fonte: Prefeitura de São Bernardo do Campo. Compêndio Estatístico São Bernardo do Campo está situado no chamado Planalto Paulista com altitudes médias entre 715 e 900 m, constituindo-se de relevo suavizado de morros e espigões que drenam para duas bacias hidrográficas fundamentais: a Bacia composta por rios contribuintes da Baixada Santista, que nascem nas cabeceiras da Serra do Mar e descem em direção ao oceano; e a Bacia do Tietê, que se apresenta sob dois aspectos distintos: a Bacia do Tamanduateí e a Bacia do Pinheiros. (Ibidem) A Bacia do Tamanduateí é formada por rios que correm em direção ao planalto e desembocam no Rio Tamanduateí, afluente do Rio Tietê. Já a Bacia do Pinheiros integra o Sistema Billings e é composta pelo represamento do Rio Grande e seus afluentes: Alvarenga, Lavras, Soldado, Simão, Pedra Branca, Porcos, Capivari Pequeno, etc. A população total do município em 2007, segundo dados da Prefeitura Municipal de SBC é de habitantes, dos quais 98,26% ou vivem em área urbana e somente 1,74% ou estão em áreas rurais. São Bernardo do Campo é considerado um dos municípios mais prósperos do Estado de São Paulo, o que contrasta com os graves problemas sociais por parte de sua população que vive nos inúmeros assentamentos precários, que causam danos ambientais e interferem na disponibilidade de água da Bacia do Reservatório Billings. Tabela 3.2. Indicadores Demográficos do Estado de São Paulo e do Município de São Bernardo do Campo INDICADORES DEMOGRÁFICOS Fonte: Prefeitura de são Bernardo do Campo. Compêndio Estatístico Ibidem SÃO BERNARDO DO CAMPO ESTADO DE SP População Densidade Demográfica: Hab / Km² Taxa de Crescimento Anual: 2000/ % 1,51 1,52 Taxa de Urbanização: % 98,26 93,7 83

6 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) A expansão urbana no Município de São Bernardo do Campo está fortemente relacionada ao processo de expansão urbana da Região Metropolitana de São Paulo. A mancha urbana expandiu-se seguindo o modelo radial e concêntrico a partir do Centro Histórico de São Paulo. A partir da década de 1970, atinge o sul e o sudeste da RMSP, ocupando a região dos mananciais de forma precária, predatória e ilegal. Até os anos de 1950, o Município de São Bernardo do Campo possuía apenas dois aglomerados urbanos, Rudge Ramos e Centro, com atividades comerciais e de serviços, e baixa densidade populacional ( habitantes). Nas imediações da Represa Billings, a atividade era extrativista, com predominância da produção de carvão para as olarias. A diversidade de espécies arbóreas apropriadas para confecção de móveis fomentou as indústrias moveleiras. (PDSBC-PMSBC) 3. Outras atividades industriais instalaram-se na região devido aos investimentos em sistema viário facilitando o escoamento dos produtos, a disponibilidade de matéria prima e mão-de-obra. A implantação da indústria automobilística transformou o município em um dos maiores pólos industriais do país, atraindo uma das mais importantes aglomerações de trabalhadores e acelerando o fluxo migratório de outras regiões menos desenvolvidas do país, em especial do Nordeste. A partir da década de 1960, começaram a surgir no município, as favelas, e não se sabe ao certo a origem da maioria delas. A do DER, às margens da via Anchieta, foi formada por operários da rodovia que, com o término das obras permaneceram no local 4. A Favela Naval, acreditam que originou-se com quatro familias nordestinas que não conseguiam pagar aluguel e instalaram-se na Rua Naval, divisa entre São Bernardo e Diadema, hoje, Rua Frei Damião (renomeada depois de um incidente com a polícia, acabando com a morte de um morador), onde existem centenas de domicílios, parte urbanizados. Outra favela, a do Robertão 5, atualmente com mais de 200 moradias, pode ter se originado com a ocupação por pocilgas abertas, que se aproveitavam de restos de comida dos refeitórios das indústrias. Centenas de famílias ali se agregaram em condições subhumanas. (PBA-PTUSBC, 2004). 3 Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo. Plano Diretor Diagnóstico Disponível em: Acesso em 03.Out A Favela do DER localiza-se nas proximidades do Km 20 da Via Anchieta e em 2005 possuía aproximadamente 1600 domicílios. (SHAMA, 2005) 5 Na Favela Robertão, a prefeitura pretende construir um Parque Natural, como medida de compensação ambiental pelas obras do PTU-SBC Programa de Transporte Urbano da Prefeitura de São Bernardo do Campo. PBA Plano Básico Ambiental (PBA, 2004). 84

7 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS Figura 3.1. Desenvolvimento da mancha urbana em SBC nas décadas de 1950 e 1960 Disponível em: Acesso em 03 Out.2008 Figura 3.2. Favela DER Fonte: ITIKAWA.30.Mai.2007 Figura 3.3. Favela Naval Fonte: ITIKAWA.20.Set

8 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figura 3.4. Favela Robertão Fonte: ITIKAWA.24.Jun.2007 Área Urbana Área de Proteção Ambiental 86 Figura 3.5. Foto de satélite Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Apresentação.

9 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS Na década de 1970, com a inauguração da rodovia dos Imigrantes e do Parque Industrial Imigrantes surgem muitas outras ocupações irregulares. Mas, na década de 1980 é que se intensificam as ocupações, sobretudo nas áreas de proteção aos mananciais.(pmsbc) 6. Essas áreas foram as que mais sofreram pressões das ocupações precárias e clandestinas pela população carente, devido ao aumento na demanda por habitações e pelo alto custo das terras nas regiões já urbanizadas. A área urbana regular não conseguiu absorver o processo acelerado do crescimento demográfico, que segundo Tabela 3.3 salta de habitantes em 1960 para habitantes na década de 1980, observando-se TGCAs bastante elevadas de 10,74% a 7,76% nesse período. Já com o parque industrial consolidado, as TGCAs foram diminuindo. Porém, mesmo com a mudança na política econômica de interiorização do desenvolvimento, esse quadro não foi revertido no que se refere às favelas. Em 1991, o município já contava com habitantes, dos quais morando em favelas (14,14% da população) e esse número continuou aumentando 7. Tabela 3.3. População e TGCA do Município de São Bernardo do Campo de 1950 a 2005 Censos Demográficos * Fonte: IBGE * estimativa - PMSBC População TGCA - % , ,52 7,76 2,64 2,42 6 Disponível em: Acesso em 15 Jun Plano Diretor Diagnóstico Disponível em: pd_nossa_cidade.asp. Acesso em: 03 Out

10 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Tabela 3.4. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo referente ao ano de 2005 ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS lios em locais a serem urbaniza- dos lios em locais já urbanizados N domicí- lios em locais em risco relatório risco já urbanização out/ 97 atendidas ALVES DIAS 1 4 Jd. Esmeralda E Recursos Próprios Urbana A Jd. Esmeralda S Morar Melhor Urbana Vila Ferreira E CDHU Urbana A V. Ferreira (Conj. Habit,) S CDHU Urbana V, Sônia Maria N Manancial Jd. Belita e Nazareth N Urbana A Jd. Belita e Nazareth S Recursos Próprios Urbana Parque Hawai S Recursos Próprios Manancial Estr.Coop.I/II S Recursos Próprios Urbana Jd. Santa Maria S Recursos Próprios Urbana TOTAL 3256 ASSUNÇÃO 1 35 Jd. Lavína E Recursos Próprios Urbana A Jd. Lavína / C.H. Jd. Lavínia S Morar Melhor Urbana Vila Rosa Cruz N Urbana Jd. Anchieta S Recursos Próprios Urbana TOTAL 754 BAETA NEVES 1 17 Pai Herói E Pró Senear Urbana A 1 17-B 2 44 Nova Baeta (Jd. Netuno) Nova Baeta (Pai Herói) B. Neves / C.H. Esperança 3 41 Rua Itatiba E S Recursos Próprios Urbana S Pró Senear Urbana S PAR / CEF Urbana Morar Melhor/ Fundação S. Arena Urbana A Colina N Urbana Jd. Ind. (Marininha) N Urbana Rua dos Vianas S Recursos Próprios Urbana Rua Itamarati S Recursos Próprios Urbana Sítio dos Vianas S Recursos Próprios Urbana Herm. Simoni N Urbana TOTAL 2052 BATISTINI 1 65 Batistini N Manancial Assentam. Batistini N Manancial Victor Brecheret N Manancial R, Luiz Marçon N Manancial Jd. Represa N Manancial Vila do Bosque S Recursos Próprios Manancial TOTAL 2283 BOTUJURU Lulaldo N Manancial Jd. Jussara (Jurubeba) N Manancial Nicola Demarchi S Recursos Próprios Manancial TOTAL

11 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS lios em locais a serem urbaniza- dos lios em locais já urbanizados N domicí- lios em locais em risco relatório risco já urbanização out/ 97 atendidas CENTRO 1 2 DER E CDHU Urbana A DER-A S CDHU Urbana TOTAL 1635 COOPERATIVA 1 7 Jd. Uenoyama N Urbana A Jd. Uenoyama S Recursos Próprios Urbana TOTAL 760 DEMARCHI 1 14 Divinéia I S Recursos Próprios Manancial Divinéia II/Pantanal P Pat. Pró Sanear Manancial Jd. N.S.Fátima N Urbana TOTAL 1023 DOS ALVARENGA 1 89 Jd. Laura N Manancial Poney Clube N Manancial Cama Partente S Recursos Próprios Manancial Pq. Esmeralda N Manancial Represa Alvarenga N Manancial Sitio Bom Jesus P Pat. Pró Sanear Manancial A Sitio Bom Jesus-A S Recursos Próprios Manancial Santa Mônica S Recursos Próprios Urbana TOTAL 2037 DOS CASA 1 12 Vila Carminha I e II S 2 11 Jd. Detrort S Pró Infra / Habitar Brasil Pró Infra / Habitar Brasil Manancial Manancial Jd. Ipê P Pat. Pró Sanear Manancial Jd. Cláudia P Pat. Pró Sanear Manancial A Jd. Cláudia A S Recursos Próprios Manancial Jd. Lago I S Recursos Próprios Manancial A Jd. Lago II (Alvar,Peixoto) P Pat. Pró Sanear Manancial TOTAL 2207 DOS FINCO 1 75 Vila Tupã N Manancial Boa Vista (Pantanal) N Manancial Jd. Icarái N Manancial Francisco Finco N Manancial TOTAL

12 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS lios em locais a serem urbaniza- dos lios em locais já urbanizados N domicí- lios em locais em risco relatório risco já urbanização out/ 97 atendidas FERRAZÓPOLIS 1 66-B Jd. Silvina / Oleoduto E Recursos Próprios Urbana Jesus de Nazareth E Pró Sanear Urbana A Jesus de Nazareth-A S Pró Senear / Recursos Próprios Urbana Limpão N Urbana A Limpão-A S Recursos Próprios Urbana R.Romildo Ceola S Recursos Próprios Urbana Vila São José S Recursos Próprios Urbana Rua Gaspar de Souza N Urbana A Rua Gaspar de Souza- A S Recursos Próprios Urbana Rua Alberto Ascêncio S Recursos Próprios Urbana Rua Arthur F. Moreira S Recursos Próprios Urbana Vila do Tanque N Urbana Jd. Regina N Urbana R. Holanda Cavalcanti N Urbana Moreira Bernardes N Urbana Rua Enco Zolcsak S Recursos Próprios Urbana Teles de Menezes S Recursos Próprios Urbana Rua D. de Menezes N Urbana TOTAL 4115 INDEPENDÊNCIA 1 18-B Jd. Cláudia / C.H. Serra do Mar S Pró Moradia Manancial Vila Galiléia S Recursos Próprios Urbana Vila Fenix N Urbana Jd. Santo Ignácio N Urbana Vilal Rosa S Recursos Próprios Urbana TOTAL

13 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS lios em locais a serem urbaniza- dos lios em locais já urbanizados N domicí- lios em locais em risco relatório risco já urbanização out/ 97 atendidas MONTANHÃO 1 39 Pq. S, Bernardo E Habitar Brasil - BID Urbana Novo Parque E Habitar Brasil - BID/Rec. Próprios Urbana Jd. Silvina/Audi N Morar Melhor Urbana A Jd. Silvina / Audi S Rec. Solicitados/Pró- Morar/morarme- Urbana Vila Esperança E Pró Sanear Urbana A Vila Esperança S Pró Sanear Urbana Vila Santana E Pró Sanear Urbana A Vila Santana S Recursos Próprios Urbana Pedreira S Pró Sanear Urbana A Pedreira S Pró Sanear / Recursos Próprios Urbana Vila Mariana N Urbana Treze de Maio S Recursos Próprios Urbana Jd. Nascimento (Boa Vista) Estrada do Montanhão S Recursos Próprios Urbana N Urbana Biquinha N Urbana Vanguarda S Recursos Próprios Urbana Vila Progresso S Recursos Próprios Urbana Vila Chaminé S Recursos Próprios Urbana Aloj. Pq. São Bernardo S Reassentamento Urbana S. Pica Pau Amarelo N Urbana Vila Feliz S Recursos Próprios Urbana Represa Baraldi N Manancial Bananal N Manancial Areão N Manancial Sabesp / V. Estudantes N Manancial Vila São Pedro S Pró Sanear Urbana Pró Sanear / A Vila São Pedro-A S Urbana Recursos Próprios Poney Clube C. H A S Pró Moradia Urbana Billing's 24 Ilha Luiz Pequini N Urbana TOTAL PAULICÉIA 1 22 Transm. Da Mercedes S Recursos Próprios Urbana Rua Naval(parte) N PTU Urbana TOTAL 154 PLANALTO 1 1 Jd. Calux S Recursos Próprios Urbana Oragnof S Recursos Próprios Urbana DER-B S CDHU Urbana TOTAL

14 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS lios em locais a serem urbaniza- dos lios em locais já urbanizados N domicí- lios em locais em risco relatório risco já urbanização out/ 97 atendidas RIO GRANDE 1 31 Vila Pelé S Recursos Próprios Manancial Vila Roccio N Manancial Rua Mafra N Manancial Rua Cintra N CDHU Manancial Simão Portela N Manancial TOTAL 303 RUDGE RAMOS Vila Império (Alojamento) N PTU Urbana TOTAL 33 SANTA CRUZ 1 72 Santa Cruz N Manancial TOTAL 751 TOTAL Situação: S - urbanizado E - em urbanização P - com projetos Fonte: SHAMA/2005. N - não urbanizado R - situação de risco 92

15 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS A partir da década de 1990, a população total do município vem apresentando uma estabilização no crescimento. Porém, tem ocorrido um aumento nos assentamentos subnormais que, em meados de 2005 (Tabela 3.4), cadastraram 106 assentamentos subnormais, sendo 40 destes em área de mananciais. (SHAMA, 2005) Ainda de acordo com a Tabela 3.4, foram totalizados domicílios em aglomerações subnormais. Destes, somente estão em áreas urbanizadas; em áreas que estão sendo urbanizadas; localizados onde existe projeto de urbanização; cadastradas em área de risco sendo que, em 1997, 476 foram atendidas; moram precariamente; e, a demanda habitacional é de 8476 unidades. A expansão urbana em São Bernardo, conforme se pode observar na Figura 3.6, desenvolveu-se ao redor dos dois núcleos existentes (Área Central e Rudge Ramos) até a década de 1970, e nas décadas seguintes, espraiou-se até chegar em áreas protegidas, próximas à represa Billings. Apesar do município apresentar um grande número de assentamentos subnormais desprovidos de infra-estrutura e, muitos dos moradores dessas áreas não terem acesso a serviços e equipamentos, os índices de desenvolvimento do município apresentam-se elevados. São Bernardo apresentou Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M, em 1991, de 0,808 e, em 2000, de 0, O índice refere-se a longevidade, educação e renda, que têm padrões elevados no município. (PMSBC) 8 Índice de Desenvolvimento Humano IDH, é parte integrante do Relatório de Desenvolvimento Humano produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano Pndu. IDH é um índice que varia de zero (0) até um (1). Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. (SOUSA, 2007) 93

16 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Figura 3.6. Evolução da ocupação urbana em São Bernardo desde a década de 1940 Fonte: PMSBC. Secretaria de Planejamento 94

17 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS Gráfico 3.1. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões 1991 Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Leitura da Cidade. Gráfico 3.2. Percentual de Atendimento na área urbanizada segundo as regiões 2000 Fonte: PMSBC. Plano Diretor. Leitura da Cidade. O município de São Bernardo apresentou melhoras no atendimento à população das áreas urbanizadas referentes aos serviços de infra-estrutura básicos, comparativamente (GRÁFICOS 3.1 e 3.2) entre 1991 e 2000, quando demonstrou um serviço de qualidade, com 95% das ruas pavimentadas e 100% iluminadas, apenas 2% da população não tem água encanada e 9% não são atendidos pela rede de esgoto. Os índices superam a escala regional, metropolitana e estadual. 95

18 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) O município de São Bernardo do Campo e as condições das moradias nas áreas dos mananciais As aglomerações humanas precárias que ocuparam irregularmente as áreas de proteção aos mananciais da sub-bacia Billings são consideradas as principais causadoras de degradação ambiental. Esses assentamentos foram implantados sem qualquer infra-estrutura, lançando seus dejetos a céu aberto contaminando o solo, o ar e os cursos d água. Tabela 3.5. Crescimento Demográfico em Área de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo Ano População Total População Área Proteção Mananciais População Exceto Área Proteção de Mananciais Nº Nº Nº TGCA (%) TGCA (%) TGCA (%) Absoluto Absoluto Absoluto ,64% 5,88% 2,12% ,10% 10,61% 1,31% ,58% 3,64% 0,92% Fonte: IBGE Gráfico 3.3. Taxa Média de Crescimento (TGCA) 80/91-91/96-96/2000 Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 5 96

19 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS Desde então, as áreas de mananciais vêem sendo paulatinamente ocupadas por favelas e loteamentos clandestinos, sempre com números superiores aos da população total. O problema em questão é que o aumento da população é diretamente proporcional ao da degradação por ela causado. Estima-se que estejam vivendo nas áreas de mananciais em SBC, cerca de 200 mil pessoas. Dessas, aproximadamente 40 mil em assentamentos subnormais e em domicílios precários. Com base na Tabela 3.7, das 42 favelas relacionadas, somente 12 (23,57%) foram urbanizadas; cinco (11,90%) têm projeto para urbanização; e 25 (59,52%) não são urbanizadas. (TABELA 3.6 e GRÁFICO 3.4) Há alguns programas em andamento para melhoria da qualidade de vida e ambiental, porém, dos 40 assentamentos em APRM, somente em 25 desenvolvem-se intervenções, restando uma demanda de unidades habitacionais 9. Tabela 3.6. Situação dos assentamentos subnormais 2005 SITUAÇÃO ASSENTAMENTOS SUBNORMAIS % Urbanizado (S) 12 28,57 Em urbanização (E) - - Com projetos (P) 5 11,9 Não urbanizado (N) - 59,52 Situação de risco (R) 25 - Total Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 7 Gráfico 3.4. Síntese da situação dos assentamentos subnormais em 2005 Fonte: elaborado pela autora baseado na Tabela 6 9 Planilha com os assentamentos subnormais. SHAMA. PMSBC(2005). 97

20 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Tabela 3.7. Relação dos Assentamentos subnormais de São Bernardo em Área de Mananciais referente ao ano de 2005 ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS N domicí- lios em locais a ios em área de lios em locais já lios em locais serem risco relatório risco já urbanizados em urbanização urbanizados out/ 97 atendidas Demanda Habitaci- onal Unidades precárias ALVES DIAS 3 9 V, Sônia Maria N Manancial Parque Hawai S Recursos Próprios Manancial TOTAL 613 BATISTINI 1 65 Batistini N Manancial Assentam. Batistini N Manancial Victor Brecheret N Manancial R, Luiz Marçon N Manancial Jd. Represa N Manancial Vila do Bosque S Recursos Próprios Manancial TOTAL 2283 BOTUJURU Lulaldo N Manancial Jd. Jussara (Jurubeba) N Manancial Nicola Demarchi S Recursos Próprios Manancial TOTAL 554 DEMARCHI 1 14 Divinéia I S Recursos Próprios Manancial Divinéia II/Pantanal P Pat. Pró Sanear Manancial TOTAL 845 DOS ALVARENGA 1 89 Jd. Laura N Manancial Poney Clube N Manancial Cama Partente S Recursos Próprios Manancial Pq. Esmeralda N Manancial Represa Alvarenga N Manancial Sitio Bom Jesus P Pat. Pró Sanear Manancial A Sitio Bom Jesus-A S Recursos Próprios Manancial TOTAL

21 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS ASSENTAMENTOS SUB-NORMAIS Ordem N Núcleo Núcleo Situação Programas Existentes Localização TOTAL DE DOMICÍ- LIOS N domicí- lios em locais a ios em área de lios em locais já lios em locais serem risco relatório risco já urbanizados em urbanização urbanizados out/ 97 atendidas Demanda Habitaci- onal Unidades precárias DOS CASA 1 12 Vila Carminha I e II S 2 11 Jd. Detrort S Pró Infra / Habitar Brasil Pró Infra / Habitar Brasil Manancial Manancial Jd. Ipê P Pat. Pró Sanear Manancial Jd. Cláudia P Pat. Pró Sanear Manancial A Jd. Cláudia A S Recursos Próprios Manancial Jd. Lago I S Recursos Próprios Manancial A Jd. Lago II (Alvar,Peixoto) P Pat. Pró Sanear Manancial TOTAL 2207 DOS FINCO 1 75 Vila Tupã N Manancial Boa Vista (Pantanal) N Manancial Jd. Icarái N Manancial Francisco Finco N Manancial TOTAL 144 INDEPENDÊNCIA 1 18-B Jd. Cláudia / C.H. Serra do Mar S Pró Moradia Manancial TOTAL 240 MONTANHÃO Represa Baraldi N Manancial Bananal N Manancial Areão N Manancial Sabesp / V. Estudantes N Manancial TOTAL 2069 RIO GRANDE 1 31 Vila Pelé S Recursos Próprios Manancial Vila Roccio N Manancial Rua Mafra N Manancial Rua Cintra N CDHU Manancial Simão Portela N Manancial TOTAL 303 SANTA CRUZ 1 72 Santa Cruz N Manancial TOTAL 751 TOTAL Situação: S - urbanizado E - em urbanização P - com projetos N - não urbanizado R - situação de risco Fonte: SHAMA/2005, Parte da Tabela 4. Mesmo com as leis protetoras dos mananciais da RMSP (Leis 898/1975 e 1.172/1976), as áreas foram sendo invadidas por ocupações irregulares. De certa forma, por serem tão restritivas, as leis colaboraram no processo de ocupação. Dentre os bairros inseridos em área de proteção aos mananciais, o Bairro dos Alvarenga é o mais populoso e o que apresenta maior taxa de crescimento demográfico, conforme Tabela 3.8 e Gráfico 3.5, representando aproximadamente 30% da população em área de mananciais em São Bernardo. 99

22 MANANCIAIS E URBANIZAÇÃO. Recuperação Ambiental na Sub-bacia Billings: Os Bairros Ecológicos em São Bernardo do Campo, São Paulo (1997 a 2007) Tabela 3.8. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo BAIRRO Alves Dias (parte) Balneária Botujuru (parte) Cooperativa (parte) Demarchi (parte) Dos Alvarengas Dos Casa (parte) Dos Finco Montanhão (parte) Rio Grande TOTAL DA POPULAÇÃO URBANA POPULAÇÃO RURAL TOTAL GERAL Fonte: IBGE Censos Demográficos PMSBC. Secretaria de Planejamento. Seção de Pesquisa e Banco de Dados Gráfico 3.5. População nas Áreas de Proteção aos Mananciais em São Bernardo do Campo 1980 a 2003 Fonte: Gráfico elaborado pela autora com base na Tabela 8 Os assentamentos irregulares e precários surgiram no Bairro dos Alvarenga, a partir da década de 1970, com a construção da Rodovia dos Imigrantes, instalando-se às margens da represa, da rodovia e da Estrada dos Alvarenga. Em 1989 foram ajuizadas pelo Ministério Público as primeiras ações civis públicas objetivando que loteamentos irregulares fossem paralisados e desfeitos. As decisões judiciais liminares que obrigavam a paralisação dos empreendimentos não foram cumpridas pelos loteadores e pelos administradores públicos municipais e, assim, ao final 100

23 Capítulo 3 O MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO NO CONTEXTO DA SUB-BACIA BILLINGS: CONFLITOS E PERSPECTIVAS LEGAIS do longo trâmite processual, constatava-se a consolidação de um bairro, com obras públicas realizadas às vésperas de eleições 10. A carência ou ausência de uma ação punitiva por parte dos órgãos institucionais acabou criando a expectativa de que se poderia conseguir uma propriedade, com um pouco de sacrifício, mas a baixo custo. Por esse fato, no princípio da década de 1990, os loteamentos clandestinos propagaram-se, atingindo no período de 1991 a 1996, a TGCA recorde de 10,61%. Esses loteamentos eram implantados à margem das leis estaduais de proteção aos mananciais, que impediam a regularização desses loteamentos. O fato de serem irregulares não permitia a ação institucional na implantação de serviços ou infra-estrutura básica. As ocupações eram precárias, entretanto, isso não foi motivo para coibir o crescimento acelerado dos loteamentos ilegais. A proliferação dos loteamentos irregulares em área de mananciais no município só foi interrompida, em meados de 1997, com o triste episódio do loteamento Jardim Falcão 11. O loteamento localizado nas proximidades do Córrego dos Alvarengas, com casas ainda em construção, foi autuado. Alheios às medidas administrativas e de ação judicial, as obras continuaram. No ano de 1998, por meio de uma ação de desocupação, 190 casas foram demolidas por tratores da administração municipal. Desde então, foram raras as tentativas de implantação de novos loteamentos clandestinos, receosos de terem o mesmo destino do loteamento demolido. Porém, ainda restavam a recuperação dos loteamentos implantados e a punição dos envolvidos. O Ministério Público não descarta a responsabilização por improbidade administrativa de agentes políticos conluiados nos loteamentos clandestinos e crimes ambientais. O município de São Bernardo do Campo frente a essa questão criou, em agosto de 1997, um Grupo de Trabalho com a incumbência de realizar um mapeamento das ocupações irregulares existentes e da situação do restante das áreas de proteção aos mananciais. Esse estudo resultou num diagnóstico que foi apresentado ao Ministério Publico tendo em vista a necessidade de implementar a infra-estrutura urbana de saneamento necessária à proteção dos mananciais, da saúde e da vida humana. 10 Disponível em: Acesso em: 20 Jun Até hoje, mais de dez anos após o incidente, 21 famílias sem condições de comprar outro imóvel permaneceram às margens do Córrego dos Alvarenga em condições precárias, enquanto aguardam pela ajuda do Município. Na área desapropriada pretende-se construir o Parque Museu Escola Jardim Falcão com infra-estrutura de um parque, com trilhas, ciclovias e pistas de caminhada, e oferecerá também, oficinas culturais e ecológicas. (PBA-PTUSBC, 2004) 101

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