ANIVERSÁRIOS DA CIDADE O BAIRRO DO MÊS SUPLEMENTO ECONOMIA

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2 índice NOVO EXECUTIVO TOMOU POSSE 7 CANTAR GALO TEM CENTRO CÍVICO 14 NOVOS PROJECTOS NO PAUL 18 HABITAÇÃO SOCIAL NO TORTOSENDO 31 UBI FESTEJA 20 ANOS DE ACTIVIDADE 38 INTERNET EM TODO O CONCELHO 43 CARLOS PINTO CONDECORADO PELA FRANÇA 56 ANIVERSÁRIOS DA CIDADE 58 SMAS PASSA A ÁGUAS 70 CÂMARA COMEMORA 25 DE ABRIL 80 REPORTAGEM NOIVOS DE SÃO TIAGO 99 MEETING O MELHOR DE PORTUGAL 123 O BAIRRO DO MÊS 142 «FÁBRICA VELHA» VAI SER HOTEL 144 GRANDE ETAR 149 SUPLEMENTO ECONOMIA 157 Ficha Técnica Director Carlos Pinto Edição Câmara Municipal da Covilhã Redacção e Fotografia Sónia Patrícia Nogueira Rubrica de Desporto Patrícia Pinto Edição Gráfica e Paginação Pedro Miguel Freches Ilustração da Capa Ruben Marques Pedro Fotografia da Contracapa Rui Madaleno Periodicidade Trimestral Impressão Sogapal, SA Tiragem Depósito legal /06 DEZEMBRO 2006 Distribuição gratuita Câmara Municipal da Covilhã Praça do Município Covilhã Tel Fax i n l h a. p t f c m - c o v i

3 editorial E o desenvolvimento local, não pode sofrer dilações, porque sempre os governos diferiram o progresso desta Região, para um tempo que nunca chegou. Como consequência, do que se trata, é evitar que se consolide o filme já visto de novos fluxos de emigração, como está de novo a acontecer, aumentando a desertificação e acentuando a situação social e económica muito preocupante, na metade interior do território nacional. 1. Nas vossas mãos o Boletim Municipal de Dezembro Nele damos conta das muitas actividades que tiveram lugar no Município nos últimos meses, com destaque para a área económica e social, cultura, obras e infra-estruturas. Como é visível, a Covilhã prossegue o seu caminho. Temos procurado crescer, apesar das dificuldades que vêm sendo criadas ao Municipalismo, ao reduzir-se o seu espaço de intervenção através da retirada de recursos financeiros. Nunca como hoje se viveram tempos de clarificação de fronteiras e responsabilização institucional, entre quem está a favor de Poderes Locais fortes e interventores e quem defende meras estruturas municipais toleradas, contidas nas suas ambições e sem capacidade para rasgar novos horizontes para os territórios e para as populações. No passado, a centralização de poderes como solução para os problemas nacionais, conduziu ao País que fomos até 1974; pelo contrário, a abertura à democracia local consagrada constitucionalmente em 1976, permitiu muito do que de positivo se fez em trinta anos. É por isso improvável que se possa construir o futuro, voltando a instrumentos operativos e legais do passado, afastando Portugal do grupo de países em que a descentralização de recursos e competências, ponderados os equilíbrios nacionais, é elemento essencial para o avanço e desenvolvimento das sociedades locais. A história dirá, mas os que julgam ter descoberto o caminho para a afirmação política, no imediatismo de apenas governarem subordinados ao equilíbrio puro e duro das finanças públicas, por uma espécie de punição geral que não elege, não avalia, não prioriza, talvez venham a concluir do erro crasso que cometem, não considerando a especificidade dos Poderes Locais como alavanca de equilíbrio económico e social regional. Pela nossa parte, conscientes deste quadro, mas também da autonomia municipal inegociável, ninguém nos vai impedir de procurar respostas apropriadas para que a Covilhã continue a investir no bem-estar dos cidadãos do Concelho: é essa a nossa obrigação que iremos cumprir. 2. Acabamos de lançar o concurso para o projecto do Aeroporto Regional, a localizar no Terlamonte; está em curso a nova via de acesso a Verdelhos e Sarzedo, vão iniciar-se os trabalhos de pavimentação do Pereiro a S. Jorge da Beira e está pronta para adjudicação a estrada Barroca/Rio. Estão em fase final de aprovação os projectos das estradas Ponte Pedrinha/Ferro/ /Peraboa e as variantes ao Dominguiso, Vales do Rio e Boidobra. Será adjudicada em breve a piscina do Teixoso e continuam os trabalhos do Jardim da Goldra, excepcional intervenção numa área central da cidade, que estará concluída na primavera de Abrimos concurso para a 3.ª fase do Parque Industrial do Tortozendo, que irá colocar à disposição do comércio, indústria e serviços, mais 60 hectares de solo empresarial, tendo em 3

4 E D I T O R I A L conta que restam poucos lotes da 2.ª fase. No primeiro trimestre do próximo ano será aberto concurso para a construção da 2.ª fase do Parkurbis Incubação. Está em curso o projecto do Jardim Botânico a construir no Parque Alexandre Aibéo e no decurso do corrente ano, já foram construídos mais quatro mil m2 de zonas verdes, entre as quais a circular da entrada sul da cidade, junto ao aeródromo. Por outro lado vamos levar a cabo o começo dos trabalhos para realização do projecto do Museu da Cidade a edificar na zona do Castelo. Dependendo da disponibilidade financeira do novo QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, a Câmara está em posição de avançar com a construção das pontes pedonais, a primeira das quais ligará a Rua Marquês d Avila e Bolama à piscina dos Penedos Altos. No domínio da requalificação urbana, convém referir a adjudicação do ascensor central da cidade, junto ao mercado e de m2 de repavimentação de calçadas nas freguesias rurais, começando por renovar completamente as praças centrais das freguesias. Mas o ano de 2007 trará ainda o arranque das infra-estruturas das Penhas da Saúde e a requalificação completa da Judiaria, bem como a mostra permanente de pinturas raras de figuras históricas ligadas à Covilhã. Esta resenha de projectos e iniciativas completar-se-á com a inauguração no próximo ano, da grande ETAR (estação de tratamento de águas residuais da Covilhã, investimento de 10 milhões de euros) assegurando parâmetros ambientais de primeira qualidade no Concelho. Por outro lado, vão entrar na fase final de projecto as novas barragens das Penhas da Saúde e Atalaia, bem como o alteamento da barragem do Viriato, assegurando-se assim água com abundância para os próximos 40 anos e respectivo aproveitamento energético. 3. Nesta breve síntese da vida municipal convém também referir atrasos e dilações quanto a projectos, cuja responsabilidade é do governo. Quanto tempo mais vão fazer esperar pelo lançamento da estrada Covilhã/Unhais (projecto concluído) e o prosseguimento até Coimbra com perfil de auto-estrada? Ao invocarem-se constrangimentos orçamentais, como compreender que não se abra concurso para a concessão desta estrada com portagem? O Governo não pode por um lado, adiar por razões orçamentais e adiar por razões não orçamentais, podendo recorrer a soluções sem impacte financeiro no Orçamento do Estado!!! É também assim quanto à zona de jogo da Covilhã, aprovada pelo anterior governo, mas não promulgada. Insondáveis desígnios se vivem no nosso País, certamente não acessíveis ao comum dos cidadãos: permite-se que a zona de Lisboa triplique casinos num raio de 50 kms e que por aqui se deva escrever uma interminável epístola para alcançar tal objectivo. Não se cuidando de invocar a expectativa criada por decisão legítima de governo anterior, valeriam outras razões, como a afirmação de promoção da concorrência turística, na base do quadro legal existente e de novas oportunidades para o «interland» português. Acresce que este projecto surge enquadrado numa estratégia mais vasta de investimentos regionais e locais, para aproveitamento renovado da montanha como nova frente de turismo nacional: deste ponto de vista, o silêncio do Governo, é ainda mais incompreensível e afrontoso Neste exemplo e quanto à coerência do Estado Português nas decisões que interessam particularmente a esta Autarquia, estamos conversados. Anda-se por aí a pedir iniciativa, mobilização e empenhamento para o desenvolvimento e depois não se coopera com a iniciativa local, para abrir novas oportunidades Não gostamos do que se está a fazer à Covilhã e à Região. Seria possível outro método e outro tipo de parcerias de quem governa, evitando a desmobilização de quem quer investir no Interior: ou então que se assuma a secundarização do desenvolvimento regional, como os que cá vivem e querem continuar a viver, o entendem com legitimidade política. Que se tenha a coragem de afirmar, eventualmente em alternativa, a exclusividade das preocupações de desenvolvimento, com projectos de bandeira macro-financeira, com conteúdo mediático, mas sem um/avo de novas expectativas para certas partes do território nacional, como é o nosso caso. É este o quadro preocupante que nos é proposto. Mesmo assim, continuaremos no próximo ano a trabalhar com todos, para colocar a Covilhã e o Concelho na linha da frente das cidades mais belas, mais cuidadas e mais progressivas do nosso País. BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO. Carlos Pinto 4

5 Pormenor do Presépio «Adoração dos Pastores» (Lisboa, Séc. XVII) A ORIGEM DO NATAL E O DIA 25 DE DEZEMBRO Na origem, as comemorações festivas do ciclo natalício vêm da Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição de uma antiga festa do Império Romano, a festa do deus Mitra, que anunciava o solstício de Inverno. (A adoração a Mitra, divindade persa que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das religiões mais populares do Império.) Por esta altura, a celebração do "sol invictus", isto é, do solstício de Inverno, ligada em particular ao culto do deus Mitra, estava a perder influência. Neste sentido, a Igreja fez renascer a festa e como que deu um título de nobreza ao símbolo do sol que, no solstício de Inverno, começa a crescer no céu. Não é historicamente certo que a data de 25 de Dezembro tenha sido inicialmente escolhida pelo seu simbolismo em relação ao renascimento da luz. O cântico profético de Zacarias, pai de João Baptista, aquele que havia de ser o último profeta do Antigo Testamento, aquele que iria reconhecer o Messias, anuncia "o astro nascente vindo do alto". E o prólogo do evangelho de S. João diz do Filho que ele é "a luz verdadeira que ilumina todo o homem". Mas, na prática, foi porque antes se tinha fixado no dia 25 de Março a festa da Anunciação, quer dizer, a Concepção Virginal de Jesus, que muito naturalmente se decidiu festejar o nascimento nove meses depois. A data conhecida pelos primeiros cristãos foi fixada pelo Papa Júlio I para o nascimento de Jesus Cristo como forma de atrair o interesse da população. É no século IV, por volta de 340, após três séculos de perseguições, que as festas cristãs vão poder desenvolver-se em locais exteriores. Por esta altura, com a festa litúrgica do Natal, aparecem as representações do presépio, com a vaca e o burro, os pastores, a estrela e os reis magos. O primeiro sermão do Natal que se conserva é um sermão de Optato de Milevo, um bispo do Norte de África, datado de

6 Pouco a pouco, o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal na forma e na intenção. Conta a Bíblia que um anjo anunciou a Maria que ela daria à luz uma criança, Jesus, o filho de Deus. Na véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal. Como não encontraram lugar para dormir, tiveram que ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, nasceu Jesus, enrolado com panos e deitado numa manjedoura. Três reis magos, que viajavam há dias seguindo a estrela guia, encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, incenso e mirra. No regresso espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus. O Natal é assim a festa do nascimento de Jesus, em Belém, na Palestina, há cerca de anos. Os Evangelhos são quatro pequenos livros escritos por discípulos de Jesus Cristo depois da sua morte na cruz e da sua ressurreição para darem a conhecer a sua vida e a sua mensagem. Dois dos evangelhos só falam de Jesus Cristo a partir da idade de trinta anos, quando ele começou a anunciar a "boa nova" (em grego: "evangelion") do Reino de Deus. Os dois outros, o evangelho de S. Lucas e de S. Mateus, contam o Nascimento e a Infância de Jesus. OS SÍMBOLOS DO NATAL Os símbolos e tradições natalícias religiosas foram ganhando modificações com o decorrer dos séculos. Para a compreensão da história, fica a compreensão dos símbolos de Natal. Árvore Representa a vida renovada, o nascimento de Jesus. O pinheiro foi escolhido por ter folhas sempre verdes e cheias de vida. Esta tradição surgiu na Alemanha, no século XVI, onde as famílias germânicas enfeitavam as suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Só mais tarde, por volta do século XIX, com a vinda dos imigrantes à América, é que este costume se começou a expandir pelo mundo. Cartões Surgiram em Inglaterra em 1843, criados por John C. Horsley que o deu a Henry Cole, um amigo que sugeriu fazer cartas rápidas para felicitar conjuntamente os familiares. Estrela No topo do pinheiro, representa a esperança dos Reis Magos em encontrar o filho de Deus, já que foi uma estrela guia que os orientou até o estábulo onde nasceu Jesus. Gastronomia Típica O simbolismo que o alimento tem na mesa vem das sociedades antigas que passavam fome e encontravam na carne, o mais importante prato, uma forma de reverenciar a Deus. Pai Natal Trata-se de uma tradição cristã do Norte da Europa em que se dão presentes no dia de São Nicolau. Na verdade, São Nicolau é um santo comum aos católicos e aos ortodoxos e a sua história é feita de idas e vindas entre o Oriente e o Ocidente. A cidade de Bari, no sul da Itália, para onde as suas relíquias teriam sido levadas a partir da Ásia Menor, tornou-se um centro ecuménico importante na relação entre ortodoxos e católicos. A recente figuração deste santo como um velho senhor de barba branca, vestido de vermelho e branco deve-se à introdução da mesma em publicidade pela empresa Coca-Cola. Presentes Simbolizam as ofertas dos três reis magos. Este é um hábito anterior ao nascimento de Cristo. Os romanos já celebravam a Saturnália no dia 17 de Dezembro com a troca de presentes. Também nas comemorações do Ano Novo romano era feita a distribuição de presentes às crianças pobres. Presépio É a imagem do nascimento de Jesus, numa reprodução do estábulo ou da gruta de Belém. O primeiro a armar um presépio foi São Francisco de Assis, em As ordens religiosas incumbiram-se depois de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual. Como tradição, o presépio remonta ao século IV, segundo pinturas e esculturas dessa época. Alguns países são célebres pelos seus presépios e associam as figuras tradicionais ao povo que, com os seus ofícios, acolhe o Natal. Reis Magos As tradições populares sempre privilegiaram os magos e transformaram-nos em "Reis Magos". Os puristas, os exegetas criticaram a base desta tradição, dizendo que se tratava de um "midrash" (narrativa alusiva e simbólica da cultura hebraica). Hoje considera-se que esta narrativa poderá estar muito mais próxima da história do que já se acreditou e, entre os astrónomos modernos, ela é mesmo objecto de investigações aprofundadas. Com efeito, naquele tempo os astrólogos dominavam todo um sistema de referências de estrelas e constelações a pessoas e a povos, havendo informação que consubstancie as hipóteses que eles poderiam ter formulado a propósito de um rei dos Judeus. Velas Representam a boa vontade. No passado europeu, apareciam nas janelas, indicando que os moradores estavam receptivos. 6

7 Tomada de Posse do Executivo Camarário Covilhanenses satisfeitos com o trabalho desenvolvido E X E C U T I V O O Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã foi pequeno para acolher o número de pessoas que quiseram assistir à tomada de posse do novo executivo da autarquia, no dia 9 de Novembro de Carlos Pinto volta a presidir, pela quarta vez ( , , , ) à autarquia. O reeleito Presidente da Câmara referiu que é por demais evidente que a Covilhã e o concelho nos deram uma prova inequívoca da sua vontade, para que continuemos à frente dos destinos da Câmara, o que nos leva a concluir que estão satisfeitos com o trabalho que desenvolvemos, ao longo dos últimos quatro anos. Parto para este mandato com o mesmo entusiasmo do primeiro. A COVILHÃ NÃO PÁRA Durante a sua intervenção, o edil falou ainda das principais apostas da Câmara Municipal para estes próximos anos, referindo-se à criação de empresas e de emprego, à fixação de pessoas no concelho e a todo um conjunto de estruturas a realizar nos próximos tempos. Se não houver empresas não há consumo, não há comércio desenvolvido, não se desenvolve a habitação, não se projecta a vida urbana, não cresce a fixação de pessoas. É necessário criar no concelho e na cidade um novo espírito para o investimento. Depois de criadas as condições para a fixação de novos investimentos, a autarquia vai apostar na criação da rede de serviços de apoio com pólos de complementaridade empresarial, como bancos, hotéis, restaurantes e serviços de formação de recursos humanos. No sentido da concretização de projectos de superior impacto regional, Carlos Pinto sublinhou a aposta da edilidade no trabalho no quadro da Comunidade Urbana das Beiras, rematando com os projectos que pretende ver implementados, nomeadamente a requalificação da antiga judiaria, a nova Barragem e a zona de jogo das Penhas da Saúde, a periférica à Covilhã, o aproveitamento turístico das Minas da Panasqueira, o novo aeroporto, a ampliação do Parque Industrial do Tortosendo, as pontes pedonais e a melhoria das vias de acesso e estradas do concelho. Conjugando as metas para este mandato, o Presidente referiu que as contas do País não apontam para grandes melhorias, mas a Covilhã não vai parar. Para isso o turismo cultural e de montanha também vai merecer relevo neste mandato e algumas infra-estruturas até já têm datas marcadas de inauguração, como é o caso das Termas de Unhais da Serra em 2007, ou o lançamento da segunda fase do aldeamento das Penhas da Saúde, o Museu da Covilhã na zona do Castelo e a construção da unidade hoteleira do antigo sanatório dos ferroviários, localizado na Serra da Estrela. 7

8 E X E C U T I V O O Executivo Municipal CARLOS ALBERTO PINTO Presidente Pelouros: Relações Institucionais / Cultura / Acção Social e Saúde Educação, Juventude e Seniores / Desporto e Associativismo JOÃO MANUEL PROENÇA ESGALHADO Vereador eleito pelo PSD Vice-Presidente Pelouros: Planeamento Urbanístico e Licenciamento de Obras Particulares Habitação e Centro Histórico / Novo Aeroporto Regional / Polis SRU - Nova Covilhã / Segurança e Protecção Civil VICTOR MANUEL ABRANTES MARQUES Vereador eleito pelo PSD Pelouros: Obras, Transportes, Aeródromo, Meteorologia e Oficinas Trânsito / Infra-estruturas Municipais / Ambiente / Feiras, Mercados e Cemitérios / Freguesias LUÍS MANUEL FINO GIL BARREIROS Vereador eleito pelo PSD Pelouros: ADC Águas da Covilhã, EM / Administração Geral e Finanças Actividades Económicas / Recursos Humanos / Gestão do Património e Aprovisionamento / Área Jurídica / Informática / Apoio aos Órgãos Municipais / Secretariado, Comunicação e Relações Públicas Defesa do Consumidor JOAQUIM ANTÓNIO MATIAS Vereador eleito pelo PSD VICTOR MANUEL PINHEIRO PEREIRA Vereador eleito pelo PS LUIS MIGUEL FONSECA DO NASCIMENTO Vereador eleito pelo PS Discurso do Presidente da Câmara Municipal da Covilhã Iniciamos hoje um novo mandato na Câmara Municipal. Legitimados pela consulta popular de 9 de Outubro, o resultado das eleições, não deixa dúvidas, quanto à vontade expressivamente maioritária do Concelho. Na votação para a Câmara Municipal, em que ganhamos em todas as Freguesias. Na Assembleia Municipal em que constituímos uma maioria absoluta de mandatos. Nas Assembleias de Freguesia em que, vinte e sete das trinta e uma Juntas têm os seus Presidentes oriundos de listas apoiadas pela nossa candidatura O significado desta votação é muito simples de enunciar: os eleitores do Concelho, na única leitura que a democracia consente, reiteraram a sua confiança na orientação dos últimos anos de vida autárquica, nos objectivos que apresentamos para o próximo mandato, na forma como prestigiámos a vida Municipal. São por isso, meros rituais de palavras, as que ouvimos logo a seguir às eleições, de autojustificação benevolente, por parte daqueles que, dizendo em campanha que faziam falta na Câmara, não tiveram o voto do Povo que mostrou saber quem verdadeiramente faz falta. Também constitui peça de análise da principiologia do insucesso, as desculpas dos que, sempre e em todas as eleições invocam a suposta identificação da Covilhã com um certo Partido Politico, e que pela terceira vez consecutiva, vêem a sua arrogância partidária rejeitada nas eleições autárquicas. Trata-se de notável expressão cívica dos Covilhanenses que consiste em dizerem pelo voto, que a política é cada vez mais o domínio da escolha de princípios e pessoas, e é cada vez menos o reino da banalidade escondida na sigla partidária. O mandato que recebemos resulta apenas e tão-só do trabalho, da confiança e da proximidade que há muitos anos estabelecemos com os Covilhanenses e com o Concelho. A Covilhã sabe quem somos. Sabe quanto temos dado de trabalho e dedicação para defesa da Terra onde nascemos e que queremos honrar em todas as circunstâncias. Se há património valioso que ajudamos a criar nestes doze anos como primeiro responsável pela Câmara, ele é o de termos sabido projectar a ideia, de que a política municipal é a interpretação, das aspirações colectivas, permanentemente sintonizadas com a população. Deixo aqui uma confidência: olho as muitas obras pensadas e dia após dia realizadas pelo Município, nos últimos anos. Sinto orgulho no que fizemos e sinto que valeu a pena tanto esforço para não perdermos a corrida do desenvolvimento e progresso. Mas aquilo que verdadeiramente constitui orgulho pessoal, em cada momento e neste lugar, não são as obras: é a certeza de que, quem nos elegeu e atrevo-me a dizer 8

9 mesmo aqueles que não votaram em nós reconhecem que aqui, em qualquer circunstância, estão pessoas do Povo, Homens e Mulheres simples que conhecem os objectivos de proximidade e solidariedade, de cada Família, de todas as Famílias do nosso Concelho. Essa é a grande razão do voto que o Povo nos deu. É por isso que estou reconhecido aos Covilhanenses que nos elegeram, a quem prometo total empenhamento pelo desenvolvimento da Covilhã e do Concelho. É por isso que, tal como no passado, enquanto aqui estivermos, não há lugar a submissão a Partidos, a Governos ou a Instituições que não tenham em conta o interesse da Covilhã na interpretação de quem tem legitimidade política e eleitoral para o fazer. Partimos para este mandato, como se fosse o primeiro da nossa vida política. Comprometidos com um Programa, cientes das dificuldades, mas com o mesmo entusiasmo de há quinze anos, quando tomei posse pela primeira vez. Sei bem quais as dificuldades que nos aguardam. As Autarquias Locais em Portugal são hoje objecto da visão desfocada da realidade, dos Governos que têm dirigido e dirigem os destinos do País. São alvos de uma opinião pública manipulada por certa comunicação social, infrene de demagogia e de cedência à especulação mais primária. Sofrem de um adormecimento dos próprios autarcas e titulares de cargos públicos, constrangidos por ataques sistemáticos e sem reacção à altura das circunstâncias. Hoje, confundem-se Autarquias Locais, Câmaras e Freguesias, com historietas para vender papel e alimentar o espírito de maledicência do adro recreado agora nas primeiras páginas das televisões e da Imprensa. Esquece-se que os Poderes Locais são tão necessários ao País como os Poderes Centrais; e que a qualidade dos Portugueses, na política e na Administração Pública, não pode ter a avaliação simplista, de que é boa quando se está na actividade privada e é má quando se está nas Autarquias Locais. Na Europa, os Poderes Centrais há muito cederam mais competências e recursos aos Poderes Locais, na aplicação efectiva do princípio da subsidiariedade. Por cá, autoflagelamo-nos com o deleite de algumas cabeças pseudo bem-pensantes na ideia de que Portugal se vai regenerar cortando verbas às Câmaras, e desprestigiando globalmente os poderes administrativos e político-administrativos mais próximos do Povo. O resultado está à vista. Despovoamento, aumento da emigração, saída dos jovens mais criativos para o estrangeiro, depauperamento do tecido produtivo, empobrecimento e desequilíbrio do País, aumento dos problemas à volta dos grandes centros. Às vezes parece que passam os anos e nada se aprende nem com exemplos de violência urbana, como os que estão a acontecer na Europa. É preciso falar claro e em voz alta nesta oportunidade. Quando um Governo reduz as transferências do Orçamento de Estado para as Câmaras, não cumprindo a Lei das Finanças Locais e fazendo desse incumprimento um gesto de coragem populista, num ano em que aumentou o IVA e por conseguinte devia aumentar as transferências. Quando se sabe que o Governo quer a modernização do País, não pela modernização do investimento produtivo nas cidades desta parte do território, mas pela construção de um novo Aeroporto e um TGV para servir os desígnios de Espanha e sem justificação no quadro do nosso desenvolvimento global. Quando um Governo permite que a RTP, sempre ausente do que acontece de verdadeiramente importante no País, mas sempre presente no que é sensacionalista, uma vez mais vá receber 50 milhões de contos, para um serviço de contributo inestimável para a analfabetização cultural do País. Quando um Governo anuncia estes cortes e se sabe que dá à Carris e ao Metro de Lisboa e Porto centenas de milhões de Euros para cobrir prejuízos e financiar os transportes de dois ou três Concelhos à volta daquelas cidades. Quando um Governo suspende Contratos-Programa, assinados pelo anterior, no valor de um milhão de Euros como fez à Covilhã, para a construção da nova Piscina junto ao Jardim do Lago e do Parque de Feiras do Tortosendo. Quando tudo isto acontece, devemos afirmar que a continuarem assim as coisas, torna-se necessário falar cada vez mais na exigência de reflexão sobre as mudanças que todos temos que assumir, para determinarmos as politicas dos Governos que estão em Lisboa, com mais respeito pelo Interior e pelas Câmaras Municipais. Porque a continuar a clara descriminação das cidades e do Interior, em relação a quem tem mais Poder, estaremos perante um desafio à nossa própria capacidade de actuar no quadro partidário, com a eventual regionalização da nossa vontade por alteração do perfil dos partidos políticos, da sua génese exclusivamente nacional, para uma base regional, ainda que no quadro constitucional que não permite partidos regionais. Vale a pena ir pensando no que estamos a semear de desencanto com o abandono de uma parte do território e a concentrar recursos sempre nos mesmos centros. O 25 de Abril trouxe a autonomia local, acabando com autarcas nomeados e com a mão estendida para a obra pública indispensável. Trinta anos depois há quem esteja a destruir os Poderes Locais, não para fazer melhor com outros níveis da Administração, mas para alimentar a parte do Estado Central despesista e apropriada por uma certa clique, numa parte do Território, onde há poder a mais, em contraponto com as Câmaras onde há poder a menos. O que está a acontecer com a retirada de recursos às Autarquias é ainda mais paradoxal, quando existe duplicidade de actuação dos governantes. Em Bruxelas exigem mais contributos para o orçamento da Comunidade, como exercício de solidariedade para com os Países mais necessitados da Europa, entre os quais Portugal. Depois vimos internamente o esquecimento das Regiões mais desfavorecidas, fazendo às zonas do Interior do País, o que os Países ricos querem fazer às regiões mais pobres da Europa. Este é o grande problema dos próximos quatro anos, a menorização e retirada de recursos às Câmaras, pelo Governo Mas não é o único. Existem estruturas desconcentradas regionais que não passam de lugares para o exercício do caciquismo partidário de burocratas, apostados alguns em fazerem carreira não pela obra a favor do desenvolvimento, mas pelo número de problemas levantados a quem quer decidir e tem legitimidade eleitoral para o fazer. Falemos de saúde, de cultura, de ordenamento do território ou de desenvolvimento sectorial, encontramos exemplos de obstáculos ao nosso desenvolvimento que não têm perdão. Arde a nossa floresta, a agricultura definha e no entanto temos uma Direcção Regional de Agricultura, de que não se conhece intervenção relevante no sector, a não ser para dar emprego às vaidades dirigistas de servidores partidários, que se vão alternando conforme o Governo que está em Lisboa. Nada transformam da agricultura regional, nada mudam da realidade produtiva, assistem ao domínio da agricultura espanhola sem reacção, sabem que a agro-indústria é uma oportunidade de encaminhar produções, mas não se preocupam com os mercados, indo a nossa industria agro-alimentar comprar fruta a Espanha. O mesmo se diga das estruturas de emprego e formação profissional. Surpreendentemente não se mobilizam, em proximidade com as empresas, para dinamizar a colocação de cidadãos à procura de emprego e permanecem suficientemente estáticas para merecerem a crítica pública das próprias empresas. Estes são exemplos de obstáculos que explicam porque razão o País se atrasa, as regiões definham ou não evoluem como deviam. Constatar estas realidades é essencial para se perceber o Mundo em que vivem as Autarquias e o nosso Concelho, e compreender as missões que hoje assumimos Apesar destas circunstâncias nos próximos anos a Covilhã vai dar um enorme salto em frente no seu desenvolvimento. Queremos afirmar o próximo mandato, em primeiro lugar pela criação de empresas e emprego. A razão é simples. Se não houver emprego, não há consumo, não há comércio desenvolvido, não se desenvolve a habitação, não se projecta a vida urbana, não cresce a fixação de pessoas e famílias, não se realiza a felicidade dos cidadãos. Tudo faremos para expandir o Parque do Tortosendo e criar o Novo Parque do Terlamonte/Teixoso. Com estas duas áreas cerca de 300 hectares de solo empresarial ficará à disposição dos empresários para investimento. Perguntar-se-á como vamos captar o interesse destes investidores para a Covilhã, num mundo cada vez mais competitivo e de disputa entre cidades, para localizarem novas empresas. Em primeiro lugar oferecendo, Parques de qualidade quanto a planeamento e organização, como acontece no Tortosendo, ao nível do que melhor se fáz na Europa. Em segundo lugar, pela criação de uma rede de serviços de apoio, que signifiquem a aposta em verdadeiros pólos de complementaridade empresarial, amigos das empresas: bancos, restaurantes, hotéis, serviços de formação de recursos humanos. Em terceiro lugar disputando o investimento, caso a caso, no lugar onde ele se decide, isto é, em proximidade com as próprias empresas investidoras. Nos próximos quatro anos abriremos, estou certo, um novo modelo de envolvimento autárquico na captação de empresas e emprego. Chamo a atenção para o que se fêz no Tortosendo em cinco anos, fazendo ali nascer um verdadeiro Centro de Actividade Económico/Empresarial, acrescentando ainda o Parkurbis, como modelador qualitativo da aposta diferenciada para o desenvolvimento de novas tecnologias. Este projecto, o de captar mais investimento, não será apenas obra da Câmara. É necessário recriar no Concelho e na Cidade um novo espírito para o investimento, que o mesmo é dizer para a criação de riqueza. Há um novo discurso a fazer, de abertura a quem quer investir. Há uma nova postura de disponibilidade a promover por todos e cada um dos cidadãos, no sentido da valorização e aplauso público daqueles que se dispõem a iniciativas de investimento seja qual for a dimensão económico/empresarial. Pelo nosso lado não temos dúvidas em afirmar que todos são bem vindos à Covilhã, desde que contribuam, com espírito empresarial para o nosso desenvolvimento e bem-estar dos Covilhanenses e do Concelho. Senhoras e Senhores, Nos próximos quatro anos, a conjugação de iniciativas diversas no Turismo de Montanha e no Turismo Cultural bem como infraestruturas adequadas, vai permitir que a Covilhã reafirme a sua vocação também neste domínio. Abriremos brevemente concurso para a 2.ª fase do Aldeamento Turístico de Montanha nas Penhas da Saúde. E X E C U T I V O 9

10 E X E C U T I V O Senhoras e Senhores, Nos próximos quatro anos, a conjugação de iniciativas diversas no Turismo de Montanha e no Turismo Cultural bem como infraestruturas adequadas, vai permitir que a Covilhã reafirme a sua vocação também neste domínio. Abriremos brevemente concurso para a 2.ª fase do Aldeamento Turístico de Montanha nas Penhas da Saúde. As Termas de Unhais da Serra, novo hotel e balneário termal, serão inauguradas no primeiro trimestre de A unidade Hoteleira do Sanatório terá todo o apoio, para que seja lançada a sua construção. A Zona de Jogo e o Casino da Covilhã aguardam que o actual Governo reconfirme a decisão, já tomada pelo anterior Governo, e inexplicavelmente na gaveta do Senhor Primeiro-Ministro. Irá começar a surgir o Museu da Covilhã, na zona do Castelo. Está decidida a localização do novo Aeroporto Regional, estrutura aeroportuária fundamental para o nosso desenvolvimento, e também para a diversificação de portas de entradas no nosso País, no novo tempo da aviação comercial que por todo o Mundo se afirma. Conjugados estes projectos, com - A construção da periférica à Cidade; - A conclusão dos projectos de requalificação da Judiaria, do Parque da Goldra, a inaugurar no Verão de 2006, do Jardim da Carpinteira e das pontes pedonais, dos elevadores e novos arruamentos; - A construção da Nova Barragem das Penhas - A recuperação das centenas de prédios abandonados pelos seus proprietários nas zonas históricas da Covilhã e das Freguesias; - A renovação da Gare da CP e zona envolvente; - A conclusão integral do sistema de saneamento básico e da construção das ETAR s da Covilhã, pela empresa Águas da Serra; - A modernização dos Transportes Públicos da Cidade e zona envolvente. - O aproveitamento turístico e ambiental das Minas da Panasqueira - A abertura da unidade de hemodiálise, já em Janeiro de Realizado este esforço, condição essencial ao nosso desenvolvimento, não vamos reduzir a grande marca dos nossos mandatos no mundo rural. Pelo contrário, vamos fazer ainda mais, em colaboração com as Juntas de Freguesia. Ao conseguirmos a unanimidade de todas as Freguesias do Concelho, na eleição para a Câmara, sabemos bem o que isso significa: uma identificação com o que fizemos até agora, uma clara confiança no nosso trabalho, no nosso futuro. Não vamos desiludir quem em nós confiou. Dos recursos disponíveis no Município, faremos a sua repartição, aumentando as dotações para as Freguesias. Orgulho-me de ter dado às Freguesias uma autonomia de iniciativa em obras e projectos, que nunca tinha existido nesta Câmara. Sei bem, quanto este modelo permitiu resolver problemas que habitualmente se enredavam na burocracia operativa e administrativa. Conheço a revelação de capacidade executiva que os senhores Presidentes de Junta mostraram ao aceitar o desafio da Câmara, para maior assumpção de responsabilidades. Vamos prosseguir, aperfeiçoando este modelo e sobretudo fazendo a mesma gestão de proximidade que tão bons frutos tem dado. Serão remodeladas e requalificadas até 2009 as estradas do Teixoso-Verdelhos com o ramal do Sarzedo. A via que liga a Ponte Pedrinha ao Ferro e Peraboa. As estradas do Couto Mineiro, da Barroca ao Rio, do Pereiro a São Jorge da Beira. A estrada do Barco ao Ourondo e as variantes ao Dominguiso e a Vales do Rio. Promoveremos, para além destas grandes obras, uma cada vez maior qualificação no ambiente geral das Freguesias; da iluminação, à qualidade de arruamentos, do embelezamento à existência de equipamentos adequados ao conforto dos seus habitantes. De par com estes objectivos, as grandes marcas do futuro passam ainda pelo Urbanismo e Ordenamento Territorial; pelas infra-estruturas básicas, pela Educação e Cultura, pela Habitação e pelo Desporto, pelo Associativismo, pelo Ambiente e pela Protecção Civil e Segurança, pelo Apoio ao Munícipe, acção Social e saúde, pela Modernização dos Serviços Municipais. Neste particular, continuo a contar com a cooperação de todos os funcionários e trabalhadores do Município, em quem repousa a responsabilidade quotidiana do melhor relacionamento entre os Munícipes e a Administração Municipal. A este propósito devo sublinhar que é nossa intenção criar um Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências dirigida aos funcionários do Município e a outros trabalhadores de empresas da Covilhã. Senhoras e Senhores Estou certo que apesar das dificuldades, alcançaremos muito do que nos mobiliza para o próximo mandato, na base da cooperação com todas as entidades de que depende a resolução dos problemas deste Município. Em primeiro lugar o Governo e o Senhor Primeiro-Ministro. Compreendo que a ausência do Senhor Primeiro-Ministro, após sete meses no cargo, depois de convidado pela Câmara a visitar a cidade, seja devida à natureza dos compromissos de agenda e das tarefas inerentes ao cargo. Compreendemos também que antes das eleições autárquicas, não estivesse criado o contexto mais adequado para a sua visita à Covilhã, atentas as circunstâncias e expectativas eleitorais. Todavia, neste acto público, não posso deixar de anunciar que irei reiterar nos próximos dias, a vontade da Câmara Municipal, de receber o Primeiro-Ministro, neste salão Nobre e suscitar o empenhamento do Governo e do seu primeiro responsável, para ajudar à resolução dos problemas que nos afectam. Quero aqui referir publicamente que como Covilhanense e Presidente de Câmara, independentemente das relações Institucionais e da defesa que me cabe dos interesses da Covilhã, tenho a maior satisfação em que o Primeiro-Ministro tenha as suas origens também na nossa Cidade e, reafirmo nesta circunstância, que isso deve ser motivo de orgulho para a Cidade. Senhoras e Senhores É nas dificuldades que mais se justifica a cooperação entre o Governo e esta Câmara Municipal. Sobretudo, quando pelo nosso lado, podemos apresentar um verdadeiro programa de desenvolvimento integrado para o nosso Concelho. Uma Câmara que está a actuar em várias frentes, na criação de empresas, na promoção do turismo, no lançamento de infra-estruturas de transporte aéreo, na despoluição do Zêzere, na cooperação com a Universidade da Covilhã, na requalificação urbana, no apoio aos mais jovens e aos seniores, no ambiente, na recuperação habitacional, uma Câmara com este projecto, é uma oportunidade para o Governo se mobilizar, estabelecendo uma vontade comum de desenvolvimento global que impulsione a própria Região. Neste domínio, iremos ainda apostar no trabalho no quadro da Comunidade Urbana das Beiras. Procurando que obras que não têm suporte no Orçamento do Estado, possam ser transferidas para o domínio da Comunidade Urbana. Que o Governo deixe que a Comunidade Urbana procure encontrar recursos e promotores para lançar a Auto-Estrada para Coimbra. Que o Governo atribua responsabilidades para a construção dos Túneis da Serra. A procura de novos caminhos no âmbito desta Comunidade é uma oportunidade para valorizar o potencial de um Universo populacional muito importante. Mas é sobretudo, o modelo que permitirá criar um novo quadro de valorização das economias de escala em projectos de superior impacto regional e transfronteiriço. Senhoras e Senhores, A tomada de Posse dos Órgãos do Município, tem um significado profundo na história da nossa Cidade, na vida do nosso Concelho. Num momento como este, somos todos, apenas e tão só Covilhanenses. Pensando naqueles que nos trouxeram até aqui pelo trabalho, pelo esforço, pela criatividade, pela aventura, pelo pensamento e pela acção. As obras que acrescentamos nos últimos anos e as que viermos a fazer neste mandato, não nos fazem esquecer e ter sempre presente a nossa história; pelo contrário redobra o entusiasmo com que encaramos a partir do Município, o nosso futuro colectivo, como Cidade e como Concelho. Não esquecemos que o Mundo está mais difícil para vencermos desafios, mas que só não vence, quem não trabalha e desiste de vencer. O Concelho pode estar tranquilo. Neste mandato vamos continuar a erguer uma grande cidade de trabalho solidariedade e cultura. Nesta Câmara, com todos os covilhanenses, nos próximos anos, vamos fazer um grande trabalho, em nome do apoio que recebemos do Concelho. É também em nome de uma boa parte da minha vida dedicada à nossa Terra, que reafirmo que a Covilhã vai vencer os desafios do Futuro. Disse. Paços do Concelho da Covilhã, 09 de Novembro de

11 F R E G U E S I A S Homenagear uma figura ilustre da terra, o Padre Alfredo Marques dos Santos, que revolucionou a freguesia, foi a forma encontrada pela Junta de Freguesia de Unhais da Serra para comemorar o 20º aniversário da elevação à categoria de vila. Unhais da Serra preparou-se a rigor e nos dias nove e dez de Julho, para além da homenagem póstuma prestada ao Padre Alfredo, teve ainda lugar o XVII Festival de Folclore, bem como outras actividades de índole cultural e desportiva. Em comemorações tão significativas não deixaram de estar presentes diversas personalidades, tais como o Presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, o edil local, António João Rodrigues, o Padre Adérius e alguns familiares do Padre Alfredo, entre muitos populares. Parque de Campismo do Tortosendo Com capacidade para duzentas tendas e caravanas, o Parque de Campismo da Ponte Pedrinha Tortosendo, constitui um espaço agradável e um óptimo convite para o lazer. O parque tem uma localização central com a Covilhã e o Fundão e está inserido numa belíssima zona, com uma área de cerca de dois hectares e meio. Funciona durante o ano inteiro e conta com uma vedação total, que dispõe de saídas de emergência e uma entrada destinada exclusivamente a ambulâncias e viaturas dos bombeiros. Possui um restaurante com capacidade para duzentas pessoas, uma recepção com atendimento pessoal permanente, posto médico dotado de equipamento necessário à prestação de primeiros socorros e tem a particularidade de oferecer dez balneários personalizados, repartidos por quatro modernos edifícios, estando mesmo um deles equipado com máquinas de lavar roupa, para além dos tradicionais tanques e lava-loiças e das indispensáveis instalações sanitárias para deficientes. Está também dotado de um ecoponto, espaços para merendas, parque de jogos polivalente, zonas próprias para lavagem dos carros ou caravanas, electricidade e duches quentes. Um espaço agradável para o Verão e para o Inverno! 11

12 F R E G U E S I A S Inauguração da Igreja Matriz Igreja do Teixoso reaberta aos fiéis O sol estava a pique na tarde soalheira do dia sete de Agosto, quando centenas de pessoas começaram a juntar-se no adro da Igreja. Na presença de uma das maiores manifestações populares do Teixoso, a Igreja Matriz da vila apareceu completamente renovada, após recuperação estrutural, numa obra que decorreu ao longo de um ano e que contemplou quer o exterior, quer o interior com cinco novos vitrais, nova iluminação, ar condicionado e sistema de som renovado. A intervenção significou um investimento de cerca de 600 mil euros, suportados em 50% pela autarquia e o restante pela Junta de Freguesia e pela Fábrica da Igreja. O Presidente da autarquia covilhanense referiu-se à obra do renovado espaço de culto como a preservação de um bem público, cujas pedras são testemunho da história do País e desta população. De referir que este imóvel, construído em 1590 e que já sofreu outras intervenções, nomeadamente em 1904 e 1980, foi classificado em Abril de 2004, pela Assembleia Municipal da Covilhã, como Património de Interesse Concelhio. Após a abertura da Igreja, a comitiva seguiu para o Largo das Moitinhas onde foi inaugurado um espaço totalmente remodelado. A praça onde se realizava o mercado deu lugar a um largo com bancos e árvores, estacionamento e trânsito ordenado, novos candeeiros e ainda um parque infantil. Também a Capela de Nossa Senhora dos Caminhos, situada no Terlamonte, anexa do Teixoso, foi finalmente inaugurada, vinte anos depois do início das obras. O dia dois de Outubro marcou essa obra na presença do Presidente da Câmara Municipal e do Presidente da Junta de Freguesia do Teixoso. 12

13 Cinco inaugurações no Barco e Ferro Canhoso já tem cemitério F R E G U E S I A S As freguesias do Barco e do Ferro assistiram a diversas inaugurações no fim-de-semana de seis e sete de Agosto de A autarquia covilhanense visitou mais uma vez as freguesias, desta feita para descerrar diversas placas de inauguração. O Presidente da Câmara inaugurou no primeiro dia, no Barco, o miradouro da Azenha, novos arruamentos, o depósito de abastecimento de água e o arranjo urbanístico da ponte. Jerónimo Barata, o Presidente da freguesia, informou que finalmente não resta uma única casa com lama ou pó à porta e que a população que mora na zona alta da freguesia deixa, com a inauguração do depósito de abastecimento de água, de ter problemas com o abastecimento, devidos à falta de pressão da água. Para comemorar os 50 anos de existência da ponte sobre o rio Zêzere, a freguesia procedeu a algumas obras de remodelação. A ponte foi iluminada, pintada e limpa e tem agora um novo acesso chamado Parque da Ponte. No dia seguinte, os populares e a autarquia juntaram-se na freguesia do Ferro para inaugurar a remodelada infra-estrutura da Casa do Povo, investimento avaliado em 50 mil euros e que vem dar uma grande contribuição para o bem-estar e qualidade de vida dos munícipes. Barco, Silvares e Lavacolhos mais próximas As freguesia do Barco, Silvares e Lavacolhos ficaram mais próximas com a inauguração da estrada da Argemela, que liga as freguesias da Covilhã e do Fundão. No dia 18 de Setembro, os autarcas dos dois concelhos descerraram a placa deste eixo ao som dos bombos de Lavacolhos e da banda de Silvares. A estrada com nove quilómetros de extensão ficou orçada em dois milhões de euros e é um símbolo da unidade territorial que marcou a viragem das novas gerações e da consonância política autárquica, como referiu Carlos Pinto, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã. O novo e único cemitério da freguesia do Canhoso foi inaugurado no dia 24 de Julho de 2005, perante o olhar atento de diversos munícipes que se concentraram à entrada da vila. Segundo José Manuel Nunes, o Presidente da Junta, esta é uma obra desejada pelo povo há dezenas de anos já que permite que os falecidos do Canhoso encontrem na sua terra o local de eterno descanso, e que custou aos cofres do município perto de 500 mil euros. Além da estrutura do cemitério, esta obra incluiu ainda a colocação de novo arvoredo, arranjo de passeios, um novo sistema de águas pluviais, nova iluminação e um estacionamento. Após a apresentação do estudo prévio da reclassificação da zona da Ribeira da Várzea, o Presidente da autarquia covilhanense teve ainda tempo para conduzir a comitiva presente numa deslocação aos arruamentos da freguesia, que tinham sido recentemente requalificados. Exposição de artistas do Ferro Entre os dias 29 de Abril e um de Maio, a freguesia do Ferro mostrou uma exposição colectiva de bordados e artes decorativas. Pintura, pirogravura, bordados, trabalhos em estanho e outros puderam ser apreciados no Salão Nobre da Casa do Povo. A mostra resultou do trabalho de 16 pessoas da localidade desenvolvido durante o mês de Janeiro numa formação ministrada por Conceição Moreira. 13

14 F R E G U E S I A S Centro Cívico de Cantar Galo inaugurado Um investimento de 500 mil euros deu uma cara nova àquela zona circundante da Covilhã. O centro cívico de Cantar Galo inaugurado a 11 de Setembro de 2005 representa um novo espaço de convívio e lazer com uma praça multiusos, um bar e outras estruturas de apoio à população. Para além deste investimento, o Presidente da Câmara, Carlos Pinto avançou com um montante de 500 mil euros destinados exclusivamente a Cantar Galo com o intuito de recuperar algumas dezenas de habitações degradadas e anunciou ainda o pagamento de metade da construção de uma nova igreja, um novo edifício da Junta de Freguesia. 14

15 Autarquia assina protocolos em Peraboa e Paul A Câmara Municipal da Covilhã dirigiu-se às freguesias de Peraboa e do Paul, no dia oito de Abril, para assinar diversos protocolos. Em Peraboa, o protocolo foi assinado com o Centro Social Divino Espírito Santo, no sentido da construção de um Lar para a Terceira Idade, seguido de uma visita às obras de requalificação da Igreja Matriz. Já na freguesia do Paul, a autarquia assinou dois protocolos, o primeiro para cedência de equipamento informático ao Centro Social Nossa Senhora das Dores e o segundo com o Grupo de Danças e Cantares da freguesia. PERID no valor de 42 mil euros A Câmara Municipal da Covilhã entregou no dia 11 de Abril, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre, os cheques relativos ao Programa Específico de Recuperação de Imóveis Degradados (PERID). Trata-se de um investimento na área da habitação no valor de 42 mil euros, que contemplou mais vinte e quatro famílias residentes em diversas freguesias do nosso Concelho. De referir que este programa foi criado pela autarquia em 1991 e as candidaturas podem atingir os três mil euros. F R E G U E S I A S PERABOA Mais de três dezenas de pessoas assistiram à cerimónia de entrega de um cheque no valor de cinquenta mil euros ao Centro Social Divino Espírito Santo, no âmbito de um protocolo assinado para construção do Lar de terceira idade. O custo estimado da obra é de 800 mil euros, mas José do Nascimento, Presidente do Centro Social concluiu que em Peraboa existe uma população envelhecida e temos consciência das fragilidades deste povo, pelo que com esta nova valência de apoio às famílias, a qualidade de vida dos nossos idosos vai aumentar. Os cerca de 50 utentes precisam desta infra-estrutura. A comitiva visitou ainda as obras de restauro da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, comparticipadas pela autarquia. PAUL À chegada ao Paul, a população e o Grupo de Convívio e Etnográfico do Centro Paroquial de Assistência de Nossa Senhora das Dores já esperavam a comitiva. Leonor Cipriano, a Presidente da Junta do Paul, teceu rasgados elogios à Câmara Municipal, afirmando que com um Presidente assim tão dinâmico, temos que continuar todos a trabalhar para engrandecer esta terra. O Presidente da Câmara, Carlos Pinto, elogiou principalmente o Centro Social Nossa Senhora das Dores, onde muitas dezenas de famílias beneficiaram deste Centro, nesta medida o património adquirido é para manter e melhorar. Neste enquadramento, o equipamento informático que instalámos permite dar resposta aos novos desafios da sociedade em que vivemos. Para concretizar essa acção, a autarquia disponibilizou ainda a esta instituição uma verba de 50 mil euros para o arranque das obras do Centro de Noite. Jardim Mártir-in-Colo com terraço de Verão Situado no coração do Jardim Mártir-in-Colo, em plena freguesia de São Martinho, o novo e moderno café/esplanada tem capacidade para cerca de 60 pessoas e encontra-se aberto ao público desde Junho de

16 F R E G U E S I A S Cortes do Meio inaugura diversas obras A freguesia de Cortes do Meio e a Câmara Municipal inauguraram diversas obras no dia 18 de Setembro. Arruamentos, passeios e iluminação pública, a rua das Malhadas, as obras da escola do 1.º ciclo, a secção da Junta de Freguesia em Cortes de Baixo e o parque infantil junto ao pavilhão polidesportivo fizeram parte do rol de inaugurações que Paulo Rodrigues, o Presidente da Junta, considerou um marco histórico na freguesia. Nas cinco obras foram investidos cerca de 600 mil euros, contudo Paulo Rodrigues ainda referiu algumas das que pretende implementar, nomeadamente o asfaltamento da estrada para a Serra pelo Alto da Cerca e a inauguração da Sede dos Baldios, da Praia Fluvial e do Poço da Monteira, que irá ter um restaurante e uma piscina. Carlos Pinto, o Presidente da Câmara, realçou a dinâmica dos autarcas da freguesia e informou que nos próximos quatro anos irão ser investidos cerca de 300 mil euros na recuperação de habitações e benefícios sociais para os reformados, aposentados e deficientes, como viagens turísticas e descontos na água, entre outras estruturas. Freguesias recebem 490 mil euros No dia 11 de Fevereiro, o Presidente da Câmara procedeu à assinatura de um protocolo com a Junta de Freguesia de Verdelhos. A edilidade deu assim início à celebração de protocolos com as juntas de freguesia do concelho, num total de 490 mil euros. Previstos no Plano e Orçamento de 2006 os protocolos dizem respeito a despesas relativas a trabalhos no âmbito das competências delegadas nas juntas de freguesia. Unhais da Serra & Longeron As vilas de Unhais da Serra e de Le Longeron, em França, foram geminadas no dia 18 de Março. Uma comitiva de 52 unhaenses constituída por membros da Assembleia de Freguesia, Junta de Freguesia e pelo Rancho Folclórico de Unhais da Serra, esteve presente na cerimónia. Esta geminação teve como principal objectivo o intercâmbio de experiências entre pessoas, entidades e associações com diferentes usos e costumes, em duas vilas de dois países da União Europeia. Após a assinatura do protocolo pelos presidentes das duas povoações geminadas, foi plantada no centro da vila de Le Longeron uma árvore, símbolo representativo da geminação entre as duas vilas. 16

17 Teixoso e Tortosendo com novos autocarros Dois dos maiores aglomerados populacionais do concelho da Covilhã, Teixoso e Tortosendo, ficaram desde Setembro de 2005 ligados por novos autocarros. A Transcovilhã, numa viagem inaugural que ligou o Teixoso à Praça do Município e que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, apresentou no dia 27 de Setembro um dos dois novos autocarros adquiridos pela empresa. Durante a viagem inaugural Carlos Pinto, edil covilhanense, anunciou a abertura de concurso para a concessão dos circuitos de transportes públicos, mostrando-se também muito satisfeito com os novos autocarros, referindo mesmo que é uma boa aquisição por parte da empresa concessionária e que significa uma certa atenção aos aspectos de qualidade e renovação. Apesar de considerar a aquisição dos novos autocarros como um bom investimento por parte da empresa, Carlos Pinto não esqueceu a necessidade de colmatar as lacunas existentes em alguns circuitos que registam maior afluência de passageiros, tais como os de Vila do Carvalho, Cantar Galo, Bairro do Rodrigo e zona da Estação. José Salvador Fernandes, administrador da empresa, destacou o investimento de 200 mil euros efectuado bem como as condições dos novos autocarros, sublinhando que este é um autocarro absolutamente moderno, com suspensões e interior cómodo, ar condicionado e som ambiente. Aldeia do Souto, Conceição e Cantar Galo Decorreram no dia 11 de Setembro de 2005, nas freguesias de Aldeia do Souto, Conceição e Cantar Galo, as seguintes inaugurações, que totalizam um investimento de cerca de 918 mil euros. Aldeia do Souto Parque de Merendas; Miradouro; Sede da Junta de Freguesia; Restauração do Fontanário e Requalificação de Arruamentos Conceição Remodelação e Ampliação do Jardim-de-infância do Rodrigo Cantar Galo Inauguração do Centro Cívico Tortosendo visita Saint Genis Laval Nos passados dias 12 a 15 de Maio de 2005, a convite da Câmara Municipal de Saint Genis Laval, uma comitiva da Vila de Tortosendo, constituída por David Silva, da Junta de Freguesia e Fernando Fernandes, Presidente da Assembleia de Freguesia, com um representante da Câmara Municipal da Covilhã, o Vereador Victor Marques, visitaram aquela cidade francesa. A visita esteve inserida no programa de acção que está a ser levado a cabo de modo a formalizar a geminação entre o Tortosendo e a cidade de Saint Genis Laval, em Lyon, França. A comitiva foi recebida pelo Presidente da autarquia francesa e Vice-presidente do Grand Lyon, Roland Crimier, bem como pelos adjuntos e conselheiros municipais. Com efeito, foi possível estabelecer diversos contactos com escolas, associações e diversas instituições que visam proporcionar futuros intercâmbios entre as duas localidades tendo também feito parte do programa a inauguração da Semana Cultural Portuguesa e várias visitas, nomeadamente ao Observatório, ao Complexo Desportivo e aos pavilhões municipais, havendo ainda tempo para o Mercado da Criação, entre outras iniciativas. Durante o jantar oficial, onde também esteve presente uma delegação inglesa da cidade de Cirencester, ficou formalizado por parte da Junta de Freguesia o convite ao Presidente Roland Crimier para que em Março de 2007 possa visitar o Tortosendo e o concelho da Covilhã. O BM relembra que já em 2004 uma comitiva de cerca de 40 tortosendenses havia visitado Saint Genis Laval e em Setembro de 2005 a Câmara desta cidade fez-se representar por uma delegação numa visita a esta vila do concelho da Covilhã. F R E G U E S I A S 17

18 F R E G U E S I A S Paul on-line com o BM Presidente da Junta tem novos projectos para a freguesia O BM entrevistou on-line a actual Presidente da Junta de Freguesia do Paul. Chama-se Leonor Cipriano e é uma dedicada à terra que preside actualmente. Sempre com um sorriso no rosto, a única mulher Presidente de Junta no concelho da Covilhã considera-se uma mulher activa e vê o cargo que ocupa com a naturalidade que lhe é peculiar, considerando que a evolução das mentalidades a este nível ainda tem muito para alcançar, mas vai chegar a bom porto, porque a situação da mulher na política começa a ser vista com bons olhos. Tem imensos projectos novos para a freguesia e escreve Paul sem acento PERFIL NOME: Leonor Cristina Cipriano IDADE: 41 anos ESTADO CIVIL: casada PROFISSÃO: empresária O que sente por ser a única mulher Presidente de Junta? Sinto-me com um maior peso de responsabilidade, para mim tudo isto não era totalmente novo, pois eu pertenci ao anterior mandato. Como foi recebida pela freguesia? Como era habitual todos me receberam muito bem. Sendo uma paulense e mantendo as boas relações que sempre tive com toda a gente, independentemente da idade, desde o mais novo ao mais velho, sentem-se à vontade para me interpolar seja onde e quando for, e eu sinto-me bem, tudo farei para ajudar a minha terra e a minha gente. Já tinha integrado outros cargos políticos? Sim, comecei nestas lides como Presidente da Assembleia de Freguesia. No último mandato desempenhei o cargo de tesoureira. Como considera que são encaradas actualmente as mulheres na política? Eu pessoalmente não me considero política, prefiro ser uma mulher activa e como tal trabalhar em prol da minha terra e da minha gente. Gostaria de ter mais colegas mulheres, embora nunca tenha sido vítima de qualquer discriminação pelo facto de ser mulher. Infelizmente ainda existe quem seja tradicionalista na forma de encarar a mulher na política, olham para uma mulher e pensam "que até lá fica bem!", "Dá o ar da sua graça". Penso que chega destes pensamentos tão rudimentares, deve-se atribuir os lugares às mulheres pela sua capacidade e dinamismo. A nível nacional já se começa a ver que existem grandes mulheres à frente de grandes cargos, logo a situação da mulher na política começa a ser vista com bons olhos. Quais os novos projectos para a freguesia do Paul? Como prioridade temos a remodelação do edifício escolar (1.º Ciclo e Pré-Primária) onde diariamente se encontram cerca de 100 crianças. Somos das freguesias rurais que, felizmente, ainda têm muitas crianças em idade escolar. Depois o Quartel dos Bombeiros 18

19 F R E G U E S I A S e anfiteatro, obra há muito tempo esperada por todos os paulenses, pois têm noção da precariedade onde se encontra a 4.ª secção dos bombeiros da Covilhã sedeados na nossa Freguesia. Em relação à ampliação do cemitério, tem vindo este executivo a trabalhar para que se possa efectuar a referida ampliação, tendo já estado no local, para apreciação, um representante da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional), o Delegado de Saúde concelhio, um representante da Câmara Municipal da Covilhã, um Técnico de Saúde Ambiental e o Executivo da Junta de Freguesia. É nossa pretensão efectuar alguns benefícios na nossa ribeira, a qual tem locais aprazíveis, que não podem ser desfrutados, por falta de acessos. Sendo o Paul uma vila de grandes laços históricos, como pensa desenvolver o turismo e quais os projectos neste sentido? Como disse e muito bem, a nossa terra tem grandes laços históricos. Comecemos pela habitação: este executivo, com a ajuda da Câmara Municipal da Covilhã, tem intenção de recuperar todas as habitações degradas que existem na nossa vila, elas são um testemunho do que é tradicional na nossa terra, a sua construção com "gogos" da ribeira, o que hoje quase já se não vê. Queria aproveitar a oportunidade para solicitar a todos os paulenses que tenham intenção de recuperar alguma das referidas casas que mantenham a sua pitoresca traça. Requalificar as ruas com novas calçadas. E para finalizar a nossa inigualável ribeira, que tem trazido muitas pessoas para a nossa freguesia, principalmente no Verão, com apetecíveis sombras e as características piscinas naturais para se poderem refrescar. Pretendemos efectuar um passeio pedonal ao longo da mesma, criar zonas de lazer, e procurar a requalificação dos moinhos e lagares. Por curiosidade, existem muitas pessoas que teimam em escrever Paul com um acento agudo, por uma questão sonora óbvia. Porque é que os habitantes insistem em não usar o acento? Não são todos os paulenses que não põem acento, alguns põem outros não. Eu pessoalmente não coloco acento porque me tenho baseado em tratados pormenorizadamente explicados em vários compêndios de gramática, desde os meus tempos de infância, que passo a citar: "Não levam acento agudo as palavras, cuja sílaba final termina em -l, -m, -n, -r, ou -z, como Paul, Raul, Saul, etc". CONTACTOS DA JUNTA: Tlf Fax j.f.paul@sapo.pt 19

20 F R E G U E S I A S Sarzedo e Sobral em dia de inaugurações A Câmara Municipal da Covilhã realizou, no dia quatro de Setembro de 2005, diversas inaugurações nas freguesias do Sarzedo e Sobral de São Miguel, cujo valor ascendeu a mais de 670 mil euros. Em Sobral de São Miguel foram requalificados alguns arruamentos e inauguradas várias infra-estruturas, nomeadamente o Parque Desportivo e o Parque Infantil, orçados em cerca de 350 mil euros. Já a freguesia do Sarzedo viu inaugurada a Variante à freguesia, a Capela Mortuária, a Torre Sineira e a zona envolvente ao Jardim, num total de 324 mil euros. Peso inaugura Casa Mortuária A freguesia do Peso viu inaugurada no dia 25 de Setembro a sua casa mortuária. A comitiva da Câmara Municipal foi recebida por dezenas de populares e juntos visitaram a fonte construída em pedra, na rua da Ladeira, a rua nova que faz a ligação da rua de Santa Madalena à rua do Jogo da Bola, seguindo-se a inauguração da casa mortuária, junto à Igreja Matriz. O Presidente da freguesia, Fernando Casteleiro, elogiou a autarquia afirmando que esta obra só foi possível com a ajuda deste grande homem que é Carlos Pinto. O Presidente da Câmara agradeceu o elogio e a recepção e mencionou diversas obras inauguradas até agora no Peso, referindo ainda que pensamos homenagear o senhor Padre Mário com a medalha de ouro da cidade pelos serviços prestados ao nosso concelho, o que veio a acontecer durante as comemorações do Dia da Cidade. «O Polícia do meu Bairro» ao serviço da população O Polícia do meu Bairro é um dos mais recentes programas da Polícia de Segurança Pública (PSP), que visa estabelecer confiança entre moradores e agentes da autoridade para, em conjunto, acabarem com a criminalidade da cidade. Implantado inicialmente no bairro de Santa Maria, na cidade da Covilhã, o programa O Polícia do meu Bairro irá permitir uma troca de informação entre a população e os agentes da PSP, referente a segurança e delinquência. Para José Carlos Pinto, subcomissário da PSP da Covilhã, O Polícia do meu Bairro é um programa direccionado sobretudo para os mais velhos. É então perfeitamente normal que o Bairro de Santa Maria seja o alvo principal, por ser a zona mais antiga da Covilhã, salientou. Este é um projecto-piloto que poderá vir a ser desenvolvido nos bairros da Biquinha e dos Penedos Altos, um que por estar isolado necessitará de uma maior protecção policial e o outro por ser uma zona essencialmente residencial, sendo propícios a um incremento da criminalidade. Esta é sem dúvida uma iniciativa que pretende aproximar os cidadãos dos agentes da polícia, estabelecendo-se por isso uma relação de confiança mútua que permitirá aos habitantes dos bairros denunciarem situações que de outra forma não seriam conhecidas da polícia. No terreno desde Junho de 2005, este programa começou inicialmente com três agentes que foram contactando com moradores, escolas, associações e clubes de bairro, de forma a conhecer as preocupações e anseios da população residente. 20

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