O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB - As importantes mudanças na economia brasileira

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB - As importantes mudanças na economia brasileira Fernanda de Sousa e Silva Pinto 30/06/2003

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB - As importantes mudanças na economia brasileira OBJETIVOS: Este trabalho visa obtenção de grau no curso de pós-graduação de Finanças e Gestão Coorporativa.

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família e amigos.

5 5 RESUMO As alterações no sistema de pagamentos Brasileiro tiveram por objetivo principal ampliar a eficiência e aprimorar o gerenciamento de riscos. O primeiro ponto se refere à necessidade de prover serviços mais adequados às necessidades dos participantes do mercado, à redução dos custos operacionais e à minimização do intervalo de tempo entre a transação e sua liquidação. O segundo aspecto está relacionado à criação de mecanismos para evitar perdas enquanto a operação não teve sua liquidação concluída. Qualquer problema que eventualmente ocorra durante o período de liquidação pode gerar situações de inadimplência e, conseqüentemente, risco sistêmico. Deve-se ter claro que os recursos transferidos por um banco geram liquidez para a contraparte de um contrato. Antigamente, o Banco Central assumia os riscos causados por outros membros do mercado, ocupando o elo do banco inadimplente. Como conseqüência, criava-se a expectativa de que a liquidação das operações seria algo certo. Atualmente o Sistema de Pagamentos Brasileiro é tratado pelas instituições financeiras como uma nova e vital engrenagem para a operação do negócio. Estar atualizado, preparado e ativo no sistema tornou-se condição fundamental para as pessoas físicas e jurídicas que desejam ser eficientes na gestão de seus fluxos de caixa.

6 6 METODOLOGIA Os assuntos abordados se destinam a definir o novo sistema de pagamentos e o que mudou nos sistemas brasileiros de liquidação. O conteúdo, dividido em tópicos bastante detalhistas e em uma linguagem simples e transparente proporcionam uma visão abrangente do assunto. Utilizei como referência dados fornecidos pelo Banco Central, livros de economia e artigos de renomados especialistas no assunto. Enfim, este trabalho é voltado para pessoas físicas e jurídicas que pretendam entender profundamente o SBP e organizar suas finanças de acordo com as mudanças ocorridas.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I CONCEITOS DO SPB 09 CAPÍTULO II SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS 19 CAPÍTULO III SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS, DERIVATIVOS E CÂMBIO 29 CAPÍTULO IV O SPB E AS MUDANÇAS NO NOSSO DIA A DIA 50 BIBLIOGRAFIA 55 INDICE 56

8 8 INTRODUÇÃO A entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas - STR, em 22 de abril de 2002, marca o início de uma nova fase do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB. Com esse sistema, operado pelo Banco Central do Brasil, o País ingressa no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos de liquidação (riscos de crédito e de liquidez) nas operações interbancárias, com conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó". O STR é também importante para a redução do risco de crédito incorrido pelo Banco Central do Brasil, na medida em que a efetivação de uma transferência de fundos passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta de liquidação do participante emitente da correspondente ordem. A liquidação em tempo real, operação por operação, a partir de 22 de abril de 2002, passou a ser utilizada também nas operações com títulos públicos federais cursadas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, o que se tornou possível com a interconexão entre esse sistema e o STR. A liquidação dessas operações passou a observar o chamado modelo 1 de entrega contra pagamento, conforme denominação utilizada em relatórios do Bank for International Settlements - BIS. Todas essas alterações têm o propósito de fortalecer o sistema financeiro, dando, assim, continuidade à reestruturação iniciada, em 1995, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante, com o Programa de Incentivo à Redução da Participação do Setor Público Estadual na Atividade Bancária - Proes. Como se observa, no início do processo o foco esteve direcionado para o fortalecimento das instituições financeiras,

9 9 via fusões e transferências de controle, e para a redução da presença do setor público na atividade bancária. CAPÍTULO I CONCEITOS DO SPB

10 10 O QUE É SPB? É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais integrados, através do qual são efetuados pagamentos em moeda nacional ou estrangeira, exceto aqueles realizados em papel moeda diretamente entre pagador e recebedor. Por intermédio do Sistema de Pagamentos ocorrem transferências entre instituições financeiras, a pedido de clientes, para crédito em contas correntes, aplicações ou pagamento de obrigações. Também possibilita transferências, decorrentes de operações das próprias Instituições Financeiras. Neste caso, além de fundos, são transferidos títulos, o resultado da compensação de cheques e DOCs e quitadas obrigações interbancárias diversas. A entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas - STR, em 22 de abril de 2002, marca o início de uma nova fase do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB. Com esse sistema, operado pelo Banco Central do Brasil, o País ingressa no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos de liquidação (riscos de crédito e de liquidez) nas operações interbancárias, com conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado "efeito dominó". O STR é também importante para a redução do risco de crédito incorrido pelo Banco Central do Brasil, na medida em que a efetivação de uma transferência de fundos passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta de liquidação do participante emitente da correspondente ordem. A liquidação em tempo real, operação por operação, a partir de 22 de abril de 2002, passou a ser utilizada também nas operações com títulos públicos federais cursadas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, o que se tornou possível com a interconexão entre esse sistema e o STR. A liquidação dessas operações passou a observar o chamado modelo 1 de entrega contra pagamento, conforme denominação utilizada em relatórios do Bank for International Settlements - BIS.

11 11 A reforma do SPB, entretanto, vai além da implantação do STR e da alteração do modus operandi do Selic. Para redução do risco sistêmico, objetivo maior da reforma, foram igualmente importantes alterações legais e regulamentares efetuadas principalmente por intermédio da Lei , da Resolução 2.882, da Circular e da Circular 3.101, cabendo destacar entre elas: o reconhecimento da compensação multilateral no âmbito dos sistemas de compensação e de liquidação; os dispositivos que garantem a exeqüibilidade dos ativos oferecidos em garantia, no caso de quebra de participante em sistema de compensação e de liquidação; a obrigatoriedade de que, em todo sistema de liquidação considerado sistemicamente importante pelo Banco Central do Brasil, a entidade operadora atue como contraparte central e, ressalvado o risco de emissor, assegure a liquidação de todas as operações cursadas, devendo para isso contar com adequados mecanismos de proteção; o estabelecimento de princípios para o funcionamento do SPB em conformidade com as recomendações feitas por organismos financeiros internacionais; a exigência de que, nos sistemas considerados sistemicamente importantes, a liquidação final dos resultados apurados seja feita diretamente em contas mantidas no Banco Central do Brasil; a proibição de saldo a descoberto nas contas de liquidação mantidas no Banco Central do Brasil. Todas essas alterações têm o propósito de fortalecer o sistema financeiro, dando, assim, continuidade à reestruturação iniciada, em 1995, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante, com o Programa de Incentivo à Redução da Participação do Setor Público Estadual na Atividade Bancária - Proes. Como se observa, no início do processo o foco esteve direcionado para o fortalecimento das instituições financeiras, via fusões e

12 12 transferências de controle, e para a redução da presença do setor público na atividade bancária. A reforma do sistema de pagamentos, que está centrada, conforme mencionado, no gerenciamento dos riscos de liquidação, constitui, assim, uma segunda etapa do processo de reestruturação do sistema financeiro. No conjunto, procura-se reduzir a possibilidade de ocorrência de crise no sistema financeiro e, por efeito, na economia real.

13 13 MECANISMOS UTILIZADOS O novo Sistema de Pagamentos Brasileiro fornecerá ao mercado mecanismos de liquidação financeira mais ágeis que reduzirão a defasagem entre a contratação e a liquidação de operações de pagamentos, ou o lag de liquidação. Para isto, estão sendo criadas câmaras privadas de liquidação e compensação de valores, que acolherão pedidos de transferências das diversas instituições e apurarão os resultados líquidos a lançar nas contas reservas bancárias, mantidas no Banco Central do Brasil, garantindo todas as transações que acolherem. Além desta providência também será criado pelo Banco Central do Brasil, o STR - Sistema de Transferência de Reservas, que permitirá àquele órgão, promover o monitoramento das contas reservas bancárias em tempo real, não admitindo a ocorrência de saldos devedores em qualquer momento, ao contrário, do que ocorre hoje e que é fonte dos atuais riscos. A modificação proposta pelo projeto de reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro tem, principalmente, os seguintes objetivos: evitar assunção de riscos por parte do Banco Central; minimizar o risco sistêmico; e melhorar a classificação de risco do Brasil perante investidores internacionais. Através da edição da Lei nº , de 27/3/2001, o governo criou a base legal para a atuação das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e liquidação no novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, e estabeleceu princípios gerais a eles aplicáveis. Assim, nos sistemas em que o volume e a natureza dos negócios, a critério do Banco Central, forem capazes de oferecer risco à solidez e ao normal funcionamento do sistema financeiro (os chamados ambientes "sistemicamente importantes"), as câmaras e os prestadores de serviços de compensação e de liquidação deverão ter sua atuação calcada nos seguintes princípios:

14 14 (a) Princípio do Compartilhamento de Perdas - As instituições financeiras deverão contribuir para a criação de fundos garantidores e seguros. As câmaras de compensação e liquidação deverão separar patrimônio especial destinado a fazer frente à eventual insolvência de uma das instituições participantes. (b) Princípio da Certeza do Pagamento - As câmaras de compensação e liquidação serão subsidiariamente responsáveis pela liquidação das obrigações dos seus participantes e deverão criar salvaguardas que permitam assegurar a liquidação das operações por elas compensadas e liquidadas. Esses mecanismos de salvaguarda compreendem, inclusive, a criação de dispositivos de segurança que permitam a execução direta de posições de custódia de contratos e de garantias prestadas pelos participantes, ou seja, sem necessidade de excussão judicial das garantias,. Além disso, a lei estabelece que a eventual insolvência civil, concordata, intervenção, falência, ou liquidação extrajudicial de qualquer instituição financeira participante não afetará o adimplemento de suas obrigações assumidas no âmbito das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e liquidação, pois o produto da realização das garantias prestadas pelo participante submetido aos referidos regimes, assim como os títulos, valores mobiliários e quaisquer outros seus ativos objeto de compensação ou liquidação, serão destinados à liquidação das obrigações assumidas junto às câmaras ou prestadores de serviço. Tal dispositivo implica alteração da ordem de preferências estabelecida na Lei de Falências, e traz implícito o conceito de que a solvência do sistema de pagamentos é mais importante do que o adimplemento das demais dívidas da instituição insolvente. (c) Princípio da Compensação Multilateral - A lei define compensação multilateral de obrigações como o procedimento destinado à apuração da soma dos resultados entre devedores e credores de cada participante em relação às demais. Em última análise, o princípio da compensação

15 15 multilateral permite a compensação de obrigações entre diversas partes, com liquidação pelo valor líquido multilateral. Em paralelo, o Banco Central irá implantar um sistema de transferência de fundos interbancários com liquidação bruta (uma a uma) das ordens de pagamento em tempo real (Sistema de Liquidação Bruta em Tempo Real - LBTR), monitorando constantemente os saldos das contas Reservas Bancárias das instituições financeiras. Com as alterações no sistema de pagamentos, as instituições financeiras deverão fazer um gerenciamento em tempo real de sua conta Reservas Bancárias, a fim de evitar a falta de liquidez. Por essa razão, o Conselho Monetário Nacional, através da Resolução n.º 2.804, de 21/12/2000, estabeleceu que as instituições financeiras deverão implementar até 21/6/2001 sistemas de controle que permitam o acompanhamento permanente de todas as operações praticadas nos mercados financeiro e de capitais, de forma a evitar a falta de liquidez. Ademais, as instituições financeiras deverão eleger um diretor estatutário responsável pelo controle do risco de liquidez (o chamado diretor "piloto de reservas").

16 16 SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS O STR é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR), operado pelo Banco Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos. O sistema é de importância fundamental principalmente para liquidação de operações interbancárias realizadas nos mercados monetário, cambial e de capitais, inclusive no que diz respeito à liquidação de resultados líquidos apurados em sistemas de compensação e liquidação operados por terceiros. As ordens de transferência de fundos podem ser emitidas pelos participantes em nome próprio ou por conta de terceiros, a favor do participante destinatário ou de cliente do participante destinatário, sendo que, por acordo entre os participantes, atualmente está sendo observado o limite mínimo de R$5 mil por transferência. A transferência de fundos é considerada final, isto é irrevogável e incondicional, no momento em que feitos os correspondentes lançamentos nas contas de liquidação (contas Reservas Bancárias, Conta Única do Tesouro Nacional e contas mantidas no Banco Central do Brasil por entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação). O participante destinatário é informado da transferência de fundos apenas no momento em que ocorre sua liquidação. Na emissão de uma ordem de transferência de fundos, o participante determina seu nível de preferência para fins de liquidação, que pode ser, em ordem decrescente, "A", "B", "C" ou "D". O nível de preferência "A" é aplicável exclusivamente às ordens de transferência de fundos relacionadas com saques e depósitos de numerário e com a liquidação de resultados financeiros apurados em outros sistemas de compensação e de liquidação, cujas entidades operadoras possuam conta de liquidação no Banco Central do Brasil. Quando não indicada a preferência, o STR assume o menor nível ("D"). A ordem de transferência de fundos é submetida à liquidação no momento de seu recebimento pelo STR, sendo encaminhada para fila de esfera se ocorrer qualquer

17 17 uma das seguintes hipóteses: (i) insuficiência de recursos na conta de liquidação do participante emitente; (ii) existência de outra ordem de transferência de fundos em fila de espera, do mesmo participante, com nível de prioridade igual ou superior. O enfileiramento não se aplica às ordens de transferência de fundos relacionadas com o Selic, bem como àquelas emitidas por entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação. Nesses casos, havendo insuficiência de fundos, as ordens de transferência de fundos são imediatamente rejeitadas pelo STR. As ordens mantidas em fila de espera são ordenadas, por participante, com base no nível de preferência de cada ordem e, quando apresentarem o mesmo nível de preferência, na cronologia do recebimento de cada uma delas. Como regra geral, uma ordem mantida em fila de espera não pode ser liquidada antes daquela que a antecede, isto é, o processamento da fila é feito com base no princípio "primeiro que entra primeiro que sai". Para evitar situações de travamento no fluxo de pagamentos, o Banco Central do Brasil pode acionar, se e quando julgar necessário, rotina de otimização do processo de liquidação. Participam obrigatoriamente do STR, além do Banco Central do Brasil, as instituições titulares de conta Reservas Bancárias e as entidades prestadoras de serviços de compensação e de liquidação que operem sistemas considerados sistemicamente importantes. As entidades responsáveis por sistemas não considerados sistemicamente importantes participam opcionalmente do STR. A Secretaria do Tesouro Nacional - STN também participa do sistema, sendo liquidadas pelo STR, entre outras, transferências de fundos relacionadas com recolhimentos de impostos ao Tesouro Nacional e com o pagamento de despesas do governo federal. No final de dezembro de 2002, participavam do STR, além do Banco Central do Brasil e da STN, 142 instituições titulares de contas Reservas Bancárias e seis entidades operadoras de sistemas de compensação e de liquidação. A utilização do STR sujeita o participante ao pagamento de tarifa, cujo preço é fixado pelo Banco Central do Brasil com o objetivo de recuperação de custos (cobertura dos custos de implantação e de operação do sistema). A tarifa básica é

18 18 cobrada das duas pontas da ordem de transferência de fundos, isto é, do participante emissor e do participante destinatário. A tarifa é reduzida para a metade de seu valor integral, se a liquidação da transferência de fundos ocorrer até 8h. O STR é colocado à disposição dos participantes, para registro e liquidação de ordens de transferência de fundos, em todos os dias considerados úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro. O horário regular de funcionamento é das 6h30 às 18h30 (horário de Brasília), sendo que o registro de ordens de transferência de fundos a favor de cliente só é permitido até 17h30

19 19 CAPÍTULO II SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS

20 20 CIP CÂMARA INTERBANCÁRIA DE PAGAMENTOS CIP é a sigla para Câmara Interbancária de Pagamentos. Operacionalizada pela Cetip - Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos e organizada pela Febraban - Federação Brasileira de Bancos, tem como sócios os próprios bancos. Sua finalidade é viabilizar a transferência de recursos no modelo LDL - Liquidação Diferida Líquida. Operará com o conceito de pré-depósito: as ordens de pagamentos serão liquidadas apenas quando o depósito aportado pela instituição financeira, ou créditos recebidos de outros bancos forem suficientes. A CIP opera o Sistema de Transferências de Fundos - Sitraf, que utiliza compensação contínua de obrigações. Salvo na situação de agendamento, as ordens de transferência de fundos são emitidas para liquidação no mesmo dia (D), por assim dizer, "quase em tempo real". É um sistema híbrido de liquidação no sentido de que, a exemplo de seus congêneres no mundo, tais como os operados pela Paris Net Settlement - PNS, da França, e pela Clearing House Interbank Payments System - CHIPS ("New Chips"), dos Estados Unidos, reúne características dos sistemas de liquidação diferida com compensação de obrigações (LDL) e dos sistemas de liquidação bruta em tempo real (LBTR). Na situação de agendamento, a ordem de transferência de fundos é submetida ao processo de liquidação no início do dia indicado. O sistema entrou em funcionamento em 06 de dezembro de O Sitraf funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos, a qual pode ser feita em nome próprio do participante ou por conta de terceiros, a favor do participante destinatário ou de cliente do participante destinatário. A liquidação é efetuada com base em recursos mantidos pelos participantes no Banco Central do Brasil, seja no que diz respeito aos pré-depósitos efetuados no início de cada dia e às suas eventuais complementações, seja no que diz respeito às transferências de fundos efetuadas para atendimento das ordens de transferência de fundos no denominado ciclo complementar. As mensagens eletrônicas de transferência de fundos, que transitam exclusivamente por intermédio da Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN, são

21 21 padronizadas e observam procedimentos específicos de segurança (criptografia e certificação digital). Os serviços de processamento de dados, incluindo desenvolvimento e manutenção de programas computacionais e implantação e manutenção de infraestrutura tecnológica, são fornecidos pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos - Cetip. O Sitraf é suportado por dois centros de processamento de dados (centro principal e centro secundário) localizados na cidade do Rio de Janeiro, sendo que o centro secundário funciona em hot standby. O sistema opera em ambiente de baixa plataforma. Condicionada também à participação no capital social da CIP, a participação direta no Sitraf é restrita às instituições titulares de conta Reservas Bancárias, isto é, bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, caixas econômicas e bancos de investimento (102 participantes em dez/2002). A utilização do sistema sujeita o participante ao pagamento de tarifa, cobrada apenas do emissor da ordem de transferência de fundos. O preço da tarifa é fixado com o propósito de cobertura dos gastos de operação do sistema e de recuperação dos recursos investidos em sua implantação. Com o mesmo propósito, os participantes pagam à CIP uma contribuição anual. O sistema funciona em todos os dias considerados úteis e inicia suas operações às 6h30 (horário de Brasília). Feita a abertura, cada participante transfere para a conta de liquidação da CIP no Banco Central do Brasil, até 7h30, o valor do prédepósito para ele determinado, calculado com base no seu histórico de operações, isto é, em dados estatísticos. Essas transferências de fundos são comunicadas à CIP pelo Banco Central do Brasil e, para cada participante, constitui a massa de recursos sobre a qual as mensagens de transferência de fundos são liberadas. No âmbito do Sitraf, cada prédepósito é creditado em uma conta titulada pelo correspondente participante, cujo saldo é sensibilizado pelas ordens de transferência de fundos liberadas pelo sistema. É permitido ao participante efetuar depósitos complementares ao inicial. Em cada dia, os participantes podem emitir ordens de transferência de fundos no período de 7h às 17h. O ciclo completo de liquidação é constituído pelo ciclo

22 22 principal, que se estende até 17h10, e pelo ciclo complementar, das 17h20 às 17h25, intermediados por um período de dez minutos no qual os participantes podem cancelar ordens de transferência de fundos remanescentes. Durante o ciclo principal, as ordens de transferência de fundos são processadas com base no saldo da conta de cada participante, sendo que todas elas devem sempre apresentar saldo igual ou maior do que zero. Para evitar possível concentração de liquidez, o sistema observa um segundo requisito, qual seja o de que nenhuma conta pode apresentar saldo superior a duas vezes o valor do pré-depósito inicialmente efetuado pelo participante. O algoritmo de processamento pode considerar a ordem de transferência de fundos isoladamente ou no contexto de uma tranche de compensação bilateral ou multilateral, conforme se mostre melhor no sentido da otimização do processo de liquidação. Nos dez minutos finais do ciclo principal, isto é, das 17h às 17h10, é abandonado o limite superior antes mencionado. No ciclo complementar, os participantes que apresentarem ordens de transferência de fundos pendentes de liberação devem efetuar o necessário depósito adicional, até o horário limite de 17h20. As ordens de transferência de fundos remanescentes são então processadas para fins de liberação, sendo que, às 17h25, a CIP transfere, para as contas Reservas Bancárias dos participantes, os eventuais saldos remanescentes em suas respectivas contas no âmbito do Sitraf. As transferências de fundos relacionadas com os pré-depósitos e os depósitos complementares efetuados no ciclo principal e no ciclo complementar, bem como a devolução de saldos remanescentes no final do ciclo complementar, são efetuadas por intermédio do STR. Como princípio de funcionamento, o participante destinatário só é informado da transferência de fundos no momento de sua liberação pela CIP.

23 23 COMPE CENTRALIZADORA DA COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPEIS A Compe liquida as obrigações interbancárias relacionadas principalmente com cheques, documentos de crédito (ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista ou não de determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro banco, podendo o cliente emitente e o cliente emissário serem a mesma pessoa) e bloquetos de cobrança (documento representativo de dívida originada na compra de bens e serviços, liquidado na rede bancária em espécie ou por intermédio de cheque). Cobrindo todo o território nacional, o sistema é composto, para fins de troca física dos documentos não truncados (é admitida a truncagem de cheques na forma de acordos bilaterais e os demais documentos são sempre truncados), por uma câmara nacional, quinze câmaras regionais e dez câmaras locais. Em uma câmara local são trocados os cheques sacados contra as agências localizadas na praça por ela atendida. Na câmara regional, são trocados os cheques sacados contra agências bancárias localizadas nas praças por ela atendidas, vinculadas a uma praça centralizadora, sempre uma capital de Estado. Os cheques sacados contra bancos sem presença nas câmaras locais e regionais são trocados na câmara nacional, localizada em São Paulo, da qual todos os bancos obrigatoriamente participam, diretamente ou por intermédio de representação. A cada dia são realizadas duas sessões de compensação, apurando-se, em cada sessão, um resultado multilateral único, de âmbito nacional, para cada participante. Tomando-se como base a data de acolhimento do documento que dá origem à obrigação, a liquidação interbancária na Compe é feita, por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas - STR, nas contas Reservas Bancárias mantidas no Banco Central do Brasil, em D+1. O Banco do Brasil S.A., operador da Compe, fornece o espaço físico e o apoio logístico necessários ao seu funcionamento, seja para a troca física de documentos, nas situações em que isso acontece, seja para a compensação eletrônica de

24 24 todas as obrigações. O operador mantém um centro de processamento principal em São Paulo e um centro secundário no Rio de Janeiro, que funciona em hot standby. Participam da Compe as instituições bancárias, nomeadamente os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas, totalizando 142 instituições em dez/2002. A participação é condicionada à prévia constituição de depósito prévio no Banco Central do Brasil até 9h30 de cada dia. O depósito prévio foi instituído com o propósito de desestimular o trânsito pela Compe de pagamentos de valor superior a R$ 5.000,00, efetuados por intermédio de cheque ou documento de crédito. Para isso, tomando-se como base a movimentação diária média observada em um período referencial passado, é colocada, para cada participante, uma meta de redução no volume dos documentos mencionados, de 80% no caso dos cheques e de 97% no caso dos documentos de crédito, admitindo-se que a meta seja cumprida paulatinamente, conforme programação estabelecida pelo Banco Central do Brasil. Em linhas gerais, para cada participante, o depósito prévio é feito por valor equivalente ao déficit, se ele existir, em relação à sua meta de redução. Por limitação de espaço, os guichês nas câmaras de compensação, para troca física, são reservados apenas às instituições financeiras que normalmente apresentam maior volume de cheques compensáveis e às associações de bancos com acento no Grupo Compe, essas representando terceiros. Os demais participantes encaminham documentos para troca física por intermédio de terceiros detentores de guichê, de sua livre escolha, na forma de convênio firmado entre as partes. Os documentos baseados em papel (documentos de crédito não comandados eletronicamente, cheques e bloquetos de cobrança) são sempre convertidos para registros eletrônicos. No processo de conversão, a leitura dos dados é feita de forma automática no caso de cheques (Magnetic Ink Character Recognition - MICR) e bloquetos de cobrança (Optical Character Recognition - OCR), principais itens compensados em termos de volume.

25 25 No próprio dia do acolhimento (D), os participantes transmitem para o centro de processamento principal e, simultaneamente, para o centro de processamento secundário os arquivos eletrônicos contemplando os cheques acima do valor referencial, denominados "cheques acima", e demais itens processados. Os "cheques acima" são fisicamente trocados nas câmaras de compensação em sessão noturna realizada no mesmo dia. Os cheques abaixo do valor referencial, denominados "cheques abaixo", são transmitidos para os centros de processamento na manhã do dia seguinte (D+1), com troca física em sessão diurna realizada naquele dia. Os cheques podem ser truncados, isto é, retidos pelo banco acolhedor e permanecendo sob sua custódia, na forma de acordos bilaterais entre os participantes. Os demais documentos baseados em papel são sempre truncados. O resultado da sessão noturna é informado a cada participante às 8h30 do dia seguinte e o da sessão diurna, às 17h do próprio dia da realização da sessão, sendo liquidados às 9h e às 18h, respectivamente. As duas sessões são liquidadas, portanto, sempre em D+1 da data do acolhimento dos documentos. Caso o valor disponível na conta vinculada em que registrado o depósito prévio efetuado seja insuficiente para saldar sua posição devedora, o participante deve fazer a necessária complementação até 8h30 ou 17h30, conforme se trate, respectivamente, da sessão noturna do dia anterior ou da sessão diurna do próprio dia. Nas contas dos clientes, tomando-se como data-base a de acolhimento do documento, os lançamentos são normalmente feitos: a crédito (liberação efetiva dos recursos): (i) no caso de documento de crédito, na noite de D; (ii) no caso de "cheque acima", na noite de D+1; e (iii) no caso de "cheque abaixo", na noite de D+2; a débito: (i) no caso de documento de crédito, quando o cliente remetente não entrega os recursos em espécie, em tempo real (o débito é efetuado no momento do registro do documento de crédito no caixa da instituição, quando comandado em papel, ou, quando o comando é feito na forma eletrônica, normalmente via

26 26 Internet, no momento de sua aceitação pelo banco a quem está sendo dada a ordem de transferência de fundos); (ii) no caso de "cheque acima", ao final de D;e (iii) no caso de "cheque abaixo", na noite de D+1. Após a implantação do STR, em 22 de abril de 2002, o movimento de liquidação na Compe, em volume, foi reduzido significativamente, conforme mostra o gráfico a seguir:

27 27 CÂMARA TECBAN No sistema de compensação e de liquidação operado pela Tecnologia Bancária S.A. - TecBan, que entrou em funcionamento em , são processadas transferências de fundos interbancárias relacionadas principalmente com pagamentos realizados com cartões de débito e saques em rede de atendimento automático de uso compartilhado, denominada Banco24Horas. O sistema utiliza compensação multilateral de obrigações, com a liquidação final dos resultados apurados sendo feita, por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas - STR, em contas mantidas pelos participantes no Banco Central do Brasil. De vez que esse sistema de liquidação, na forma da regulamentação em vigor, não é considerado sistemicamente importante, a liquidação em contas mantidas no Banco Central do Brasil decorre de opção da entidade operadora. Com poucas exceções, a liquidação é garantida pela TecBan e, para tanto, os participantes depositam garantias e se sujeitam à observação de limites operacionais. A liquidação ocorre em D ou D+1 dependendo do horário em que a operação que dá origem à transferência de fundos é realizada. Para isso, em cada dia considerado útil para fins de funcionamento do sistema financeiro, o sistema realiza dois ciclos de liquidação. No primeiro, que se encerra às 10h10, são liquidadas as transferências de fundos originadas em operações confirmadas pelos participantes entre 14h e 24h do dia útil anterior, no caso de operações garantidas, e entre 14h do dia útil anterior e 8h do próprio dia, no caso de operações não garantidas. No segundo ciclo, que se encerra às 17h10, são liquidadas as transferências de fundos relacionadas com operações confirmadas pelos participantes entre 0h e 14h do próprio dia, no caso de operações garantidas, e entre 8h e 14h também do próprio dia, no caso de operações não garantidas. É utilizada rede de comunicação própria para transmissão de dados entre os pontos de captura (máquinas de auto atendimento, pontos de venda, etc) e a TecBan.

28 28 Todas as confirmações são feitas pela TecBan em tempo real, salvo nos casos de débitos diretos e créditos diversos.

29 29 CAPÍTULO III SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS, DERIVATIVOS E CÂMBIO

30 30 SELIC ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia. O sistema processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas realizadas em seu ambiente, observando, a partir de 22 de abril de 2002, o modelo 1 de entrega contra pagamento, conforme denominação utilizada em relatórios do Bank for International Settlements - BIS (a liquidação final da ponta financeira e da ponta do título ocorre ao longo do dia, de forma simultânea, operação por operação). Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas - STR, ao qual o Selic é interligado. O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado em parceria com a Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - Andima, tem seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horário normal de funcionamento é das 6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis. Para comandar operações, os participantes liquidantes e os participantes responsáveis por sistemas de compensação e de liquidação encaminham mensagens por intermédio da Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN, observando padrões e procedimentos previstos em manuais específicos da rede. Os demais participantes utilizam outras redes, conforme procedimentos previstos no regulamento do sistema. Participam do sistema, na qualidade de titular de conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades operadoras de serviços de compensação e de liquidação, fundos de investimento e diversas outras instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. São considerados liquidantes, respondendo diretamente pela liquidação financeira de operações, além do Banco Central do Brasil, os participantes titulares de

31 31 conta Reservas Bancárias, incluindo-se nessa situação, obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas, e, opcionalmente, os bancos de investimento. Os não-liquidantes liquidam suas operações por intermédio de participantes liquidantes, conforme acordo entre as partes, e operam dentro de limites fixados por eles. Cada participante não-liquidante pode utilizar os serviços de mais de um participante liquidante, exceto no caso de operações específicas, previstas no regulamento do sistema, tais como pagamento de juros e resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidadas por intermédio de um liquidante-padrão previamente indicado pelo participante não-liquidante. Os participantes não-liquidantes são classificados como autônomos ou como subordinados, conforme registrem suas operações diretamente ou o façam por intermédio de seu liquidante-padrão. Os fundos de investimento são normalmente subordinados e as corretoras e distribuidoras, normalmente autônomas. As entidades responsáveis por sistemas de compensação e de liquidação são obrigatoriamente participantes autônomos. Também obrigatoriamente, são participantes subordinados as sociedades seguradoras, as sociedades de capitalização, as entidades abertas de previdência, as entidades fechadas de previdência e as resseguradoras locais. O sistema conta com cerca de participantes (dez/02). Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo real, a liquidação de operações é sempre condicionada à disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a operação é mantida em pendência pelo prazo máximo de 30 minutos ou até 12h, o que ocorrer primeiro (não se enquadram nessa restrição as operações de venda de títulos adquiridos em leilão primário realizado no dia). A operação só é encaminhada ao STR para liquidação da ponta financeira após o bloqueio dos títulos negociados, sendo que a não liquidação por insuficiência de fundos implica sua rejeição pelo STR e, em seguida, pelo Selic. Na forma do regulamento do sistema, são admitidas algumas associações de operações. Nesses casos, embora ao final a liquidação seja feita operação por operação,

32 32 são considerados, na verificação da disponibilidade de títulos e de recursos financeiros, os resultados líquidos relacionados com o conjunto de operações associadas.

33 33 CETIP CENTRAL DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO DE TÍTULOS A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados (Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de Depósito Bancários - RDB, Depósitos Interfinanceiros - DI, Letras de Câmbio - LC, Letras Hipotecárias - LH, debêntures e commercial papers, entre outros), títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TDA). Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados. Com poucas exceções, os títulos são emitidos escrituralmente, isto é, existem apenas sob a forma de registros eletrônicos (os títulos emitidos em papel são fisicamente custodiados por bancos autorizados). As operações com esses títulos são realizadas no mercado de balcão, incluindo aquelas realizadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação). Conforme o tipo de operação e o horário em que realizada, a liquidação é em D ou D+1. As operações no mercado primário, envolvendo títulos registrados na Cetip, são geralmente liquidadas com compensação multilateral de obrigações (a Cetip não atua como contraparte central). Compensação bilateral é utilizada na liquidação das operações com derivativos e compensação bruta em tempo real, nas operações com títulos negociadas no mercado secundário. Entrega conta pagamento (a entrega do ativo e o correspondente pagamento são mutuamente condicionados e ocorrem no mesmo momento) é observada em todas as operações com títulos. As diversas modalidades de liquidação são processadas conforme a seguinte grade de horários: Hora 06h30 Evento Abertura do Sistema

34 34 09h00 as Registro de operações com liquidação na modalidade bruta em tempo real 17h30 - LBTR. 09h00 as Registro de operações com liquidação na modalidade multilateral - Janela 11h30 Cetip. 09h00 as Registro de operações com liquidação na modalidade bilateral. 11h00 09h00 as Registro de operações sem liquidação via STR - booktransfer. 18h40 09h00 as Registro de operações através de transferência de arquivos (sessão 10h45 matutina). 13h30 as Registro de operações através de transferência de arquivos (sessão 16h45 vespertina). 17h50 as Registro de operações através de transferência de arquivos (sessão 18h20 noturna). 11h35 Horário limite para a Cetip informar a posição líquida multilateral dos participantes. 09h00 as Horário para os bancos confirmarem o resultado devedor de operações 18h50 sem liquidação via STR. 11h35 as Horário para os bancos confirmarem o resultado consolidado devedor - 12h20 modalidade multilateral. Horário para os bancos liquidantes efetuarem a transferência do resultado 09h00 as devedor para a conta de liquidação da Cetip no Banco Central do Brasil 17h45 (STR) - modalidade bruta.

35 35 Horário para os bancos liquidantes efetuarem a transferência do(s) 11h05 as resultado(s) devedor(es) para a conta de liquidação da Cetip no Banco 13h55 Central do Brasil (STR) - modalidade bilateral. Horário para os bancos liquidantes efetuarem a transferência do resultado 12h21 as devedor para a conta de liquidação da Cetip no Banco Central do Brasil 12h45 (STR) - modalidade multilateral. 13h00 21h00 Horário limite para a Cetip efetuar a transferência de fundos para as contas Reservas Bancárias dos bancos liquidantes com resultado consolidado credor (STR) Fechamento do Sistema. Se algum banco liquidante não confirmar o pagamento de participante a ele vinculado, ou se houver inadimplência de banco liquidante, a compensação multilateral é re-processada, com possível extensão da janela de liquidação, na forma do regulamento da Cetip. No primeiro caso (não confirmação de pagamento), o novo resultado multilateral é calculado com a simples exclusão das operações do participante cuja posição deixou de ser confirmada pelo banco liquidante. No segundo (inadimplência de banco liquidante), além da exclusão das operações próprias do inadimplente, os participantes a ele vinculados devem indicar novo banco liquidante para liquidação de suas operações. A liquidação financeira final é realizada via Sistema de Transferência de Reservas - STR em contas de liquidação mantidas no Banco Central do Brasil (excluemse da liquidação via STR as posições bilaterais de participantes que têm conta no mesmo banco liquidante). Podem participar da Cetip bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras de valores, sociedades distribuidoras de valores, sociedades corretoras de mercadorias e

36 36 de contratos futuros, empresas de leasing, companhias de seguro, bolsas de valores, bolsas de mercadorias e futuros, investidores institucionais, pessoas jurídicas não financeiras, incluindo fundos de investimento e sociedades de previdência privada, investidores estrangeiros, além de outras instituições também autorizadas a operar nos mercados financeiro e de capitais. Os participantes não titulares de conta Reservas Bancárias liquidam suas obrigações por intermédio de instituições que são titulares de contas da espécie. A Cetip conta com cerca de participantes (dez/02). A entidade mantém dois centros de processamento (centro principal e centro secundário). Em situações de contingência, o processamento pode ser retomado no centro secundário, que funciona em hot standby, em menos de uma hora. Para registro das operações é utilizada a Rede de Telecomunicações para o Mercado - RTM, enquanto a Rede do Sistema Financeiro Nacional - RSFN é utilizada para tráfego das mensagens relacionadas com a etapa de liquidação das operações. Em todas as situações, o processamento é todo automatizado, isto é, sem intervenção manual entre o registro e a liquidação das operações (straight through processing).

37 37 CBLC COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA A CBLC liquida operações realizadas no âmbito da Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa, da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ e da Sociedade Operadora do Mercado de Ativos - Soma. Na Bovespa são realizadas operações com títulos de renda variável (mercados à vista e de derivativos - opções, termo e futuro) e com títulos privados de renda fixa (mercado à vista, operações definitivas e, no futuro, compromissadas). A BVRJ opera com títulos públicos (mercado à vista, operações definitivas e compromissadas). Na Soma, que é um mercado de balcão organizado, são realizadas operações com títulos de renda variável (mercados à vista e de opções). Em futuro próximo, a liquidação das operações com títulos públicos, realizadas no âmbito da BVRJ, será feita por sistema de liquidação da Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F, conforme acordo entre as partes. A CBLC atua também como depositária central de ações e de títulos de dívida corporativa, além de operar programa de empréstimo sobre esses títulos. Como instituição depositária, a CBLC mantém contas individualizadas, o que permite a identificação do investidor final das operações realizadas. Normalmente a liquidação é feita com compensação multilateral de obrigações, sendo que, em situações específicas previstas no regulamento de operações, pode ser feita em tempo real, operação por operação. Quando faz compensação multilateral de obrigações, a CBLC atua como contraparte central e assegura a liquidação das operações entre os agentes de compensação. A liquidação financeira final é feita sempre por intermédio do STR - Sistema de Transferência de Reservas, em contas mantidas no Banco Central do Brasil. Nas operações de compra e venda de títulos, a CBLC observa o modelo 3 de entrega contra pagamento, conforme nomenclatura utilizada em relatórios publicados pelo Bank for International Settlement - BIS (liquidação final de títulos e fundos com base em posições líquidas no final de cada ciclo). A transferência de custódia, no caso dos títulos de renda variável e dos títulos privados de renda fixa, é feita diretamente na CBLC. No caso das operações com títulos públicos, a transferência de custódia é feita

38 38 no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, na forma da sistemática operacional prevista no correspondente regulamento. Participam do sistema, como agentes de compensação, bancos e corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Os agentes de compensação são divididos em duas categorias: agentes próprios e agentes pleno. Os primeiros liquidam apenas negócios por eles conduzidos em nome próprio ou de clientes, incluindo empresas do mesmo grupo econômico e fundos de investimento por eles administrados. Os agentes plenos liquidam, adicionalmente, operações conduzidas por terceiros (outras corretoras e clientes qualificados, tais como fundos de investimento, fundos de pensão, seguradoras, etc). Para liquidar suas posições financeiras, o participante não-banco deve obrigatoriamente utilizar os serviços de uma instituição titular de conta Reservas Bancárias, na forma de contrato firmado entre eles. Em dez/2002, a CBLC contava com 86 agentes de compensação, sendo 44 agentes plenos e 42 agentes próprios. A CBLC conta com dois centros de processamento localizados na cidade de São Paulo, sendo que o centro secundário funciona em hot standby (em situações de contingência, as operações podem ser retomadas em menos de duas horas). As operações são registradas em sistemas próprios dos ambientes de negociação (Megabolsa e Bovespa Fix, da Bovespa, respectivamente para títulos de renda variável e títulos privados de renda fixa; Sisbex da BVRJ, para títulos públicos; e Somatrade da Soma), sendo informadas para a CBLC em tempo real. No ciclo operacional de cada dia, é observada a seguinte grade horária (principais eventos): Hora 9h 10h Evento Horário limite para a CBLC informar posição líquida (comprada ou vendida) em títulos de renda variável, com liquidação no dia (operações realizadas em D-3) Horário limite para os participantes vendedores efetuarem entrega de ativos de renda variável (operações D-3)

39 39 11h 13h 13h5 13h20 14h 14h30 15h Horário limite para a CBLC informar posição financeira líquida nas operações de renda variável (operações D-3) Horário limite para registro de operações com títulos de renda fixa para liquidação no mesmo dia Horário limite para especificação1 das operações com títulos de renda fixa com liquidação no próprio dia Horário limite para a CBLC informar a posição financeira líquida das operações com títulos de renda fixa com liquidação em D + 0 Horário limite para entrega dos títulos de renda fixa com liquidação no dia Horário limite para a CBLC informar a posição financeira líquida consolidada (todos os mercados), para liquidação no dia Horário limite para confirmação, pelos bancos liquidantes dos agentes de compensação, das posições consolidadas a serem liquidadas no dia 15h30 Horário limite para banco liquidante de agente de compensação com posição líquida devedora (todos os mercados) efetuar, via STR, transferência de fundos para a conta de liquidação da CBLC no Banco Central do Brasil 15h55 20h Horário limite para a CBLC fazer a entrega dos ativos para os participantes com posição líquida compradora e o simultâneo pagamento, via STR, aos bancos liquidantes dos agentes de compensação com posição financeira líquida credora (todos os mercados) Horário limite para especificação das operações com títulos de renda fixa contratadas em D para liquidação em D h30 Horário limite para especificação das operações de renda variável

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