O modelo de negócio de pós-negociação da BM&FBOVESPA Treinamento IPN Transição Externa

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1 O modelo de negócio de pós-negociação da BM&FBOVESPA Treinamento IPN Transição Externa Aula 2 Março 2016 TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 1

2 Agenda Atual ambiente de pós-negociação da BM&FBOVESPA Projeto de Integração das Câmaras Nova arquitetura Nova estrutura de participantes Estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA Visão Macro TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 2

3 Atual ambiente de pós-negociação da BM&FBOVESPA A configuração do ambiente de pós-negociação da BM&FBOVESPA é resultado da evolução histórica da Bovespa e da BM&F e da fusão entre as duas bolsas Câmara Ações e Renda Fixa Privada Contraparte Central dos Seguintes Mercados: A vista de ações, ETFs e BDRs A vista de debêntures Derivativos sobre ações e índices de ações Serviço de empréstimo de títulos (BTC) Derivativos Contratos futuros e de opções sobre futuros referenciados em taxas de juros, taxas de câmbio, índices de inflação, índices de ações e commodities do agronegócio, de energia e metálicas Derivativos de balcão (swaps e opções flexíveis) Câmbio Mercado interbancário de dólar pronto Ativos Mercado de operações definitivas e compromissadas de títulos públicos federais TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 3

4 Atual ambiente de pós-negociação da BM&FBOVESPA Principais funções desempenhadas por cada câmara Captura, registro, repasse e alocação de negócios Gerenciamento de posições em aberto Marcação a mercado Cálculo e compensação de direitos e obrigações em moedas, títulos e mercadorias Processamento da liquidação em moedas, títulos e mercadorias Prestação de informações para participantes e reguladores Desenvolvimento e administração dos sistemas de risco Manutenção de cenários de estresse e demais parâmetros de risco Aceitação, controle de limites e valorização de garantias Análise periódica de backtest dos modelos de risco Gerenciamento de defaults e situações de crise Aprovação dos processos de administração de risco de CCP junto ao DEBAN/BACEN TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 4

6 Projeto de Integração das Câmaras Organização do ambiente de pós-negociação por tipo de ativo/produto TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 6

7 Projeto de Integração das Câmaras Integração das câmaras Organização do ambiente de pós-negociação por tipo de processo, em vez de tipo de produto Racionalização e padronização de regras, processos, exigências e documentação Estabelecimento de janela de liquidação única para todos os mercados Desenvolvimento de modelo de risco integrado e pool único de garantias Completa modernização e simplificação da infraestrutura tecnológica TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 7

9 Nova arquitetura Nova arquitetura de processos e sistemas TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 9

11 Nova estrutura de participantes TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 11

15 Nova estrutura de participantes Definições Participante da Negociação Pleno (PNP) O Participante de Negociação Pleno será a instituição autorizada pela BM&FBOVESPA a acessar diretamente os sistemas de negociação administrados pela Bolsa, para a realização de negócios para carteira própria e para seus clientes Membro de Compensação (MC) O Membro de Compensação (MC) será a instituição autorizada pela BM&FBOVESPA a liquidar o saldo multilateral das operações diretamente com a câmara de compensação, sendo responsável pelo cumprimento, perante a câmara, de todas as obrigações assumidas pelos Participantes de Negociação Pleno (PNP) e pelos Novos Participantes de Liquidação (PL) vinculados ao Membro de Compensação. TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 15

16 Nova estrutura de participantes Participante de Liquidação (PL) Introdução no mercado de ações Participante detentor de autorização de acesso para atuar no processo de compensação e liquidação, sem acesso direto aos ambientes de negociação administrados pela BM&FBOVESPA, assumindo, via repasse, a responsabilidade pelas posições e liquidação de operações próprias ou de seus clientes. Características do modelo atual da Câmara de Ações O modelo de cliente qualificado permite transferência de responsabilidade perante à câmara do Agente de Compensação do Participante de Negociação ao Agente de Compensação (pleno) do Cliente Qualificado; O investidor final é necessariamente identificado no PN; O investidor final deve possuir conta sob o Agente de Compensação Pleno; O Agente de Compensação do Cliente Qualificado não participa do processo de alocação; O direcionamento de custódia é de responsabilidade do PN. TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 16

17 Nova estrutura de participantes Participante de Liquidação (PL) Introdução no mercado de ações Características do modelo futuro A transferência de responsabilidade perante à câmara ocorrerá por meio do repasse de operações; O investidor final não é obrigatoriamente identificado no PNP; Através do mecanismo de brokerage, será possível que o investidor seja identificado somente no participante destino do repasse; Não haverá contas sob o Membro de Compensação; Exceto a conta para restrição de entrega; O PL pode participar do processo de alocação; O direcionamento de custódia é de responsabilidade do PL. Possibilidade de direcionamento automático através do vínculo de custódia TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 17

18 Nova estrutura de participante Participantes da Central Depositária de Ativos O projeto IPN não altera a estrutura de Participantes da Central Depositária. Somente incorpora a custódia de Ouro e cria a figura do Agente de Custódia de Ouro. Participantes dos Processos de Liquidação Bruta No módulo de liquidação bruta a Câmara continuará a não atuando como Contraparte Central e ele seguirá sendo utilizado em mercados e operações específicos: Operações realizadas em mercado de balcão com títulos de renda fixa privada. Ofertas públicas de títulos de renda fixa e variável primárias e secundárias. Operações especiais no mercado de ações, como por exemplo as ofertas públicas de aquisição (OPA). Operações com títulos públicos. Poderão participar do módulo de liquidação bruta os Participantes de Negociação Pleno e os Agentes de Custódia. Participantes Cadastrados Os Participantes Cadastrados manterão as mesmas atribuições instrumentais na Câmara Integrada. Continuarão a ser os que desempenham funções operacionais no processo de compensação e liquidação, mas que não fazem parte da cadeia de responsabilidades. TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 18

19 Cadeia de responsabilidades Nova estrutura de participantes Cadeia de Responsabilidades TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 19

20 Nova estrutura de participantes Cadeia de responsabilidades Conjunto de relações, entre as diversas classes de participantes e a BM&FBOVESPA, de responsabilidade pela liquidação das operações Liquidação das obrigações decorrentes das operações (financeiro e ativos) Depósito de garantias Autenticidade e legitimidade das garantias, ativos e documentos entregues A responsabilidade do participante se mantém: Mesmo em caso de falha de participantes a ele vinculados Até a extinção de todas as obrigações decorrentes das operações Independentemente da suficiência e da qualidade das garantias depositadas Independentemente da participação direta ou indireta de outras instituições no processo de liquidação TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 20

22 Modelo CORE para cálculo de risco TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 22

23 Modelo CORE para cálculo de risco TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 23

24 Estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA A estrutura de salvaguardas organiza os mecanismos para mitigação de perdas referentes a eventos de inadimplência, ou seja, relacionadas ao descumprimento de obrigações no processo de liquidação de operações, conforme a cadeia de responsabilidades Componentes da estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA Garantias depositadas pelos participantes Capital próprio da BM&FBOVESPA Mecanismos de assistência à liquidez Características gerais Skin in the game da BM&FBOVESPA Mutualização de perdas (FLI) Inadimplentes pagam primeiro Garantias requeridas são determinadas como função do risco do participante TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 24

25 Estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA Garantias depositadas por participantes A toda garantia é atribuída uma finalidade, quando do depósito (via sistema de administração de garantias da câmara - NGA) Finalidades - Câmara BM&FBOVESPA: 1. Garantia de operações 2. Saldo operacional 3. Garantia Mínima Não Operacional (GMNO) 4. Fundo de Liquidação 5. Limite de emissão A cada finalidade estão associados: Os tipos de participantes depositantes Os ativos elegíveis O critério de cálculo TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 25

26 Estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 26

27 Estrutura de salvaguardas da Câmara BM&FBOVESPA Mecanismos de assistência à liquidez Mitigação do risco de liquidez no processo de monetização de garantias/ativos Restrições e limites aos tipos de ativos aceitos em garantia Mecanismos para a rápida monetização de garantias e ativos Linhas de assistência à liquidez colateralizadas Linhas de assistência à liquidez não colateralizadas ( clean ) Fundo de Investimento Liquidez da Câmara BM&FBOVESPA FILCB Capital próprio da BM&FBOVESPA TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 27

28 Contato TREINAMENTO IPN TRANSIÇÃO EXTERNA 28