Energias renováveis e eficiência energética. Cenário energético e energias renováveis - Desafios de um novo paradigma
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- Beatriz Diegues Gusmão
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1 Energias renováveis e eficiência energética Cenário energético e energias renováveis - Desafios de um novo paradigma
2 Quem somos nós
3 Quem somos Consultoria especializada em Estratégia e Sustentabilidade Empresarial, atuando desde 1998, com mais de 150 pessoas no Brasil. SSE Empresa do Grupo Keyassociados e DSW voltada para geração de energia fotovoltaica, com foco nos seguintes segmentos principais: Geração de energia distribuída ; Geração de energia em sistema isolados; Geração de energia centralizada JOINT VENTURE Criada na França, pelo antigo CEO e principal acionista da EDF EN, com mais de 9GW de eólico e 1GW de solar desenvolvido no mundo em 15 anos. EREN atua no desenvolvimento de projetos e também no investimento através de seu fundo em Luxemburgo, EREN IM
4 Aprendizado acumulado Entendimento da regulação brasileira (smart grid) Conhecimento técnico de projetos fotovoltaicos Rede de relacionamento com fornecedores Aprofundamento nas questões tributárias envolvendo energia Aprofundamento em questões financeiras envolvendo projetos Investimentos e financiamentos Formação de uma equipe com capacidade diferenciada no mercado Estabelecimento de relacionamento com potenciais clientes e visibilidade no mercado
5 Nossa visão do setor e energia fotovoltaica
6 Subsídios/Custos do Setor Elétrico Contexto do setor Total do custo estimado do setor elétrico entre 2013 e 2015 Entre 2013 e 2015 o total de custos do setor elétrico é estimado em R$ 114,4 bilhões: Custos do Setor Elétrico Bilhões de R$ ,0 Empréstimo por exposição ao distribuidor 10,0 Renovação das concessões (aporte do Tesouro Nacional)* 10, ,9 Descontratação das Distribuidoras 21,8 GSF Itaipu 7,0 Renovação das concessões (aporte do Tesouro Nacional)* 10,0 Gasto dos geradores das UHEs ** 16, ,5 Despacho Térmico 8,5 Indenizações Pendentes*** 22,0 Fonte: Centro Brasileiro de Infraestrutura Janeiro 2015 Variação dos custos não-gerenciáveis da tarifa de energia elétrica (Parcela A) 3,0 Sistema de Bandeiras Tarifárias 6,0 Total 114,4 Fonte: CBIE, com base em MME, Aneel, Ministério da Fazenda e Associações do Setor Elétrico. Notas: * Aporte anual do Tesouro para manter redução de tarifas de 20%, pois conta de renovação não fechou. ** Custo incorrido pelos geradores entre janeiro e setembro de *** Indenizações pendentes de RBSE e Melhorias na geração que podem vir via tarifa ou aporte tesouro. 6
7 Contexto do setor Entraves do setor atrasos em obras e planejamento
8 No ano de 2015, a partir de abril, risco de racionamento. Limite da capacidade de geração Desafios para 2015 Setor Elétrico: Impacto não só No em verão preço 2014/15 como risco em desegurança elétrico elevado. energética Frequência elétrica em 19/01/2015 Apagão (19/01/2015): 2015 se inicia com um grande corte no fornecimento de energia elétrica queda de frequência
9 Contexto do setor Nos últimos 3 anos, as distribuidoras tiveram déficit de R$ 30 Bilhões no setor Falta de chuva reduziu o nível dos reservatórios, obrigando a utilização de térmicas de forma continua Falta de planejamento e longos atrasos na entrega de novas usinas e linhas de transmissão Revisões extraordinárias de tarifa, transferindo o aumento de custo do sistema para os usuários Estimativa de aumento na tarifa de energia das concessionarias em valores superior a 50% dependendo da região Aumento das emissões de carbono em função da utilização da térmicas Risco de apagão superior aos índices observados em 2001, quando houve a necessidade de racionamento
10 Realidade demanda diversificação de fontes Concentração da geração em fonte hídrica, em especial dependente de fluxo, aumenta risco devido a variáveis climáticas; Diversificação de fontes depende de: Regulamentação apropriada e ambiente estável para investidor; Custo dos financiamentos compatíveis. Geração distribuída como uma das alternativas mais promissoras; Foco em energia renovável: Eólica Modelo já estabelecido e competitivo; Biomassa Equação de suprimento de matéria prima é um gargalo; Fotovoltaica Entrando no Brasil. Demanda atenção especial para formatação do modelo.
11 Composição da tarifa de energia Mercado Regulado Mercado Livre ENERGIA SOLAR Mercado Cativo IMPOSTOS IMPOSTOS PIS/COFINS/ICMS IMPOSTOS PIS/COFINS/ICMS IMPOSTOS +25% até + 50% Em 2015 BANDEIRAS ENCARGOS SETORIAIS ENERGIA - CONTRATAÇAO A TRAVES DE LEILOES ENCARGOS SETORIAIS ENERGIA - LIVREMENTE NEGOCIADA ENCARGOS ENERGIA O PROJETO DE ENERGIA SOLAR, POR SER CONSTRUIDO NO LOCAL ONDE SERA CONSUMIDA A ENERGIA, PODENDO REDUZIR PARCELA DE ENERGIA + ENCARGOS + IMPOSTOS OU SEJA A PARTE VARIAVEL DO SEU CONSUMO. IMPOSTOS ENCARGOS ENERGIA Livre ou Cativo ENCARGOS ENERGIA Mercado Livre TRANSMISSAO DISTRIBUIÇAO TRANSMISSAO DISTRIBUIÇAO FIO A ENERGIA SOLAR, POSSUI BOA PREVISIBILIDADE DE UM ANUAL (+/-5%) PORÉM TEM VARIAÇAOES DE GERAÇAO DE UMA HORA PARA OUTRA MUITO FORTE. ASSIM, UM PROJETO SOLAR NAO PODE OFERECER A GARANTIA DE POTENCIA E ASSIM REDUZIR O CUSTO DO FIO. +25% até + 40% Em 2015 IMPOSTOS ENCARGOS IMPOSTOS ENCARGOS A partir de Janeiro de 2015 começaram a ser aplicadas aos consumidores do mercado regulado o sistema das Bandeiras Tarifárias +R$25 +R$55 ENERGIA Livre ou Cativo ENERGIA
12 Fatos Recentes Preço da Energia com significativa elevação nos preços a partir de 2014; Leilão de energia de reserva de outubro de 2014 contratou mais de 800 MWp de energia fotovoltaico a um preço médio de R$ 217,00/MWp; BNDES flexibilizou FINAME para instalações fotovoltaicas; Entrada da legislação de bandeiras tarifárias, com previsão de bandeira vermelha no primeiro e segundo trimestres de 2015, no mínimo; Movimentação do mercado de fornecedores de equipamentos fotovoltaicos, incluindo EPC s;
13 Características dos projetos fotovoltaicos
14 1.(O(seu(projeto(solar O'escritório'de'design'técnico'da'SSE'>'Energia'tem'o'prazer'de'comunicar'as'suas'conclusões'relativas' à'viabilidade'e'a'rentabilidade'financeira'do'seu'projeto'solar'localizado'em'fraiburgo'>'sc. 1.1.(As(características(da(sua(instalação A'partir'das'dimensões'do'local,'o'Escritório'de'design'técnico'da'SSE'>'Energia'oferece'uma' instalação'fotovoltaica'para'geração'de'eletricidade'com'1962'módulos'fotovoltaicos'com'uma' potência'de'255'wp.'a'potência'total'do'sistema'é,'portanto,'a'500'kwp. Caracerísticas 1.2.(Projeto(Visual básicas A'instalação'será'realizada'nas'instalações'do'(a)'POMIFRAI'FRUTICULTURA'SA''em'Fraiburgo.'Abaixo,' apresentamos'um'esboço'do'projeto.' Geração Centralizada Custo de geração alto para mercado e baixo para investidor R$ 220/MWh (último leilão); Dependem de project finance BNDES como alternativa mais concreta; Geração Distribuída Consumidores Médios Custo da energia competitiva para o fotovoltaico Risco de crédito compatível e boa segurança dos projetos; Dificuldade de acesso a recursos e falta de cultura para contratos de longo prazo. Geração Distribuída Consumidores Pequenos Custo da energia altamente competitiva; Risco de crédito muito alto; Poucas linhas de financiamento não compatíveis com retorno dos projetos.
15 R$ Dados preliminares de projetos Caso 1 Projeto cliente médio Saldo ano Caso 2 Projeto cliente pequeno Capex de aproximadamente R$ ,00 Projetos são competitivos, desde que: Soluções diferenciadas Modelos alternativos a compra direta de equipamentos; Nessessário linhas de financiamento compatíveis com o resultado dos projetos Projetos são competitivos, desde que: Basicamente, para o caso de pequenos o modelo é de venda direta; Entrave: Não há linhas de financiamento com custos compatíveis aos projetos
16 The Sustainable Bond Process & Basics Sustainable Bond Process Projects Identifying suitable projects Project assessment and/or selection framework building Follow-up Transparency on the use of proceeds and the projects outcomes Reporting framework building and/or project outcomes measurement Ongoing Management of proceeds / Traceability of funds Reporting / Demonstrating impact Sustainable Bond Basics Objectives of Green/Sustainable Bonds Potential investors concerns Green Bond Principles* and Climate Bond Standards By aligning with these frameworks, issuers are committing to Finance climate change solutions Channel capital towards projects with positive environmental and social outcomes Widen investor base by taping into the responsible investment space Green washing Transparency Traceability Provide issuers with a framework Helps alleviate investor concerns Support issuers with a clear oversight and robust internal process to manage the bond Provide evidence that the proceeds will be used for the intended purposes A robust internal mechanism to track bond funds Be transparent through regular reporting on how the proceeds were used
17 Sustainable Bond Framework According to The Green Bond Principles Use of Proceeds Process for Project Evaluation and Selection Management of Proceeds Reporting Objective of the bond Eligibility criteria ESG commitments Impact Measure or KPIs Investment decision-making process Traceability of funds Non-contamination Audit Allocation reporting Impact reporting (optional/specific cases) Eligibility Criteria Examples: - Renewable energy - Energy efficiency ESG Commitments Examples: - International Labour Conventions - Environmental Stewardship KPI Examples: - Reductions in emissions Examples: - Project review process - Policy Addendums - Cure process if a project is no longer green a 6 month period to divest and re-allocate funds Traceability Example: - Investments matched to assets acquired Non-Contamination Example: - The net proceeds of Green Bonds should be moved to a sub-portfolio Audit Example: - Audit of proper allocation and noncontamination by external auditor Allocation Example: - Annual or semi-annual reporting to bond holders - External Auditor Report Impact Reporting Example: - Outcomes of KPIs reported in Sustainability Report or Annual Report Challenges: - What is considered green? - Who defines it? - Too broad or vague Challenges: - How detailed is the evaluation? - Internal processes / capability for such an evaluation? Challenges: - How transparent? - Additional costs? - New process development and implementation Challenges: - How detailed? - Additional costs
18 What is Green? - Second Opinion Providers Identifying suitable projects with project assessment and/or creation of selection framework to build credibility Many recent green/sustainable bond issuers have chosen to use second opinion providers to assist with: Measuring and communicating the outcomes of financed projects with reporting framework building and/or project outcomes measurement Demonstrating issuer ESG level with rating profiles While retaining a consultant to opine on an issue is not an absolute requirement to execute a Green Bond, investors are increasingly relying on them to assess what is green The timeline from commission to completion is typically 1-2 months with costs ranging from 25-50k
19 Green Bond Principles The GBPs define Green Bonds instruments in which proceeds will be exclusively applied towards new and existing Green Projects which are defined as projects and activities that promote climate or other environmental sustainability purposes. Types of Green Bonds Green Use of Proceeds Bond Standard recourse-to-the-issuer debt obligation for which the proceeds shall be moved to a subportfolio or otherwise tracked by the issuer and attested to by a formal internal process that will be linked to the issuer s lending and investment operations for projects. Green Use of Proceeds Revenue Bond Non-recourse-to-the-issuer debt obligation in which the credit exposure in the bond is to the pledged cash flows of the revenue streams, fees, taxes etc., and the Use of Proceeds of the bond goes to related or unrelated Green Project(s). Green Project Bond Project bond for a single or multiple Green Project(s) for which the investor has direct exposure to the risk of the project(s) with or without potential recourse to the issuer Green Securitized Bond Collateralized by one or more specific projects, including but not limited to covered bonds, ABS, and other structures
20 Obrigado! Marco Fujihara Carlos Delpupo
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