Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho
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- Jorge Philippi Cortês
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1 Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes ESALQ Colaboração: Fabíola Cristina Ribeiro de Oliveira Luiz Gustavo Antonio de Souza Doutorandos em Economia Aplicada pela ESALQ/ USP Pesquisadores do Grupo de Extensão em Mercado de Trabalho Cuiabá, 30 de Setembro de 2011 Homepage:
2 1) Apresentar indicadores sócio-econômicos da agricultura, dos setores de cana de açúcar, açúcar etanol - Número de Empregados - Escolaridade - Idade - Formalização do emprego - Renda Tópicos 2) Impacto da legislação ambiental do Estado de São Paulo sobre: - Número de Empregados - Perfil - Salários 3) Impacto sobre a economia brasileira da simulação: - substituição de 15% da gasolina consumida no Brasil para o etanol
3 Proálcool: a experiência brasileira Produção cana-de-açúcar: passou de 100 millhões de toneladas para 620 milhões de toneladas 520% Produção de Etanol: cresceu de 4 to para 28 billhões de toneladas 600%
4 Principais Agentes Produção Cana-de-Açucar fornecedores de cana empregados Indústria de Açúcar e de Álcool Colheita 50% manual 50% mecânica 440 empresas empregados Setor de Cana-de-Açúcar 70 mil produtores independentes (fornecedores de cana) responsáveis por 25% do total produzido 75% restantes: produção das usinas integradas verticalmente 2009: -60% produziam açúcar e etanol -36% destilarias de álcool -4% produziam somente açucar Produção de cana e de açucar e álcool: mais de um milhão de trabalhadores Source: MAPA MME MDIC 2005 PNAD (2008), GEMT (2010)
5 SETOR SUCROENERGÉTICO Número de empregados formais por região produtora e por setor a 2010 SETORES REGIÃO NNE CANA-DE-AÇÚCAR CS Total Brasil NNE AÇÚCAR CS Total Brasil NNE ETANOL CS Total Brasil Total Brasil 3 setores Fonte: MTE/RAIS (2010).
6 Mato Grosso Número de empregados formais por gênero e por atividade produtiva no Mato Grosso ATIVIDADE PRODUTIVA HOMENS % MULHERES % TOTAL CULTIVO DE CEREAIS , , CULTIVO DE ALGODÃO E OUTRAS FIBRAS , , CULTIVO DA CANA-DE-AÇÚCAR , , CULTIVO DE SOJA E OUTRAS OLEAGINOSAS , , CRIAÇÃO DE BOVINOS , , CRIAÇÃO DE SUÍNOS , , CRIAÇÃO DE AVES , , CULTIVO DA CANA-DE-AÇÚCAR , , FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR , , PRODUÇÃO DE ETANOL , , Fonte: MTE/RAIS (2010).
7 Safra 2008/ 09 Estado Moagem (Toneladas) % Produção de açúcar (Toneladas) % Produção de etanol (metros cúbicos) Alagoas , , ,1 Amazonas , , ,0 Bahia , , ,5 Maranhão , , ,1 Pará , , ,1 Paraíba , , ,7 Pernambuco , , ,0 Piauí , , ,1 Rio Grande do Norte , , ,1 Sergipe , , ,4 Norte-Nordeste , , ,1 Espírito Santo , , ,0 Goiás , , ,3 Minas Gerais , , ,0 Mato Grosso do Sul , , ,8 Mato Grosso , , ,3 Paraná , , ,5 Rio de Janeiro , , ,5 Rio Grande do Sul ,0 0 0, ,0 São Paulo , , ,5 %
8 REMUNERAÇÃO MÉDIA MT Remuneração média por atividade produtiva em R$ de 2010 R$ 1.593, , , , , , , , , , ,00 916,42 912,85 899,56 800,00 600,00 400,00 200,00 - Fonte: MTE/RAIS (2010).
9 Regiões Produtoras e Empregos Emprego cana-de-açúcar (2009): empregados 541% empregados 45,5% Fonte: Preparado a partir dos dados da PNAD 2009 Ambas as regiões são importantes para a geração de emprego Com quase a mesma quantidade de mão-de-obra empregada no N-NE, o C-S produz cerca de 90% dos principais produtos Produção altamente eficiente na região C-S Maior nível de mecanização das atividades agrícolas
10 Evolução do Número de Empregados e da Produção de Cana-de-Açúcar Produção cresceu aproximadamente 328% Número de Empregados: 600 mil empregados (similar ao do início do período) Aumento da produtividade do trabalho e da mecanização da colheita
11 Empregados Agrícolas Brasil, 2008 (Em pessoas) 23% na cana-de açúcar ,0 Inclusão de milhares de empregados de baixa ,5 escolaridade % café ,2 158,3 8% milho ,0 85,7 70,1 57,6 0 Cana-de-açúcar Café Miho Mandioca Soja Citricultura Arroz Banana Fonte: Elaborada pelo GEMT a partir dos dados da PNAD/ IBGE (2008)
12 Escolaridade Média - Agricultura Brasil, 2009 Agricultura 4.0 Escolaridade Média Agricultura: 4 anos Cana-de-açúcar Empregados têm em média 4,5 anos de estudo Aproximadamente 24% são analfabetos Fonte: Elaborado a partir de PNAD 2009
13 % Direitos Trabalhistas - Brasil, 2008 Agricultura 388% Porporção dos trabalhadores formais Agricultura: menos de 40% Cana-de-Açucar: 81.4% Cana-de-Açúcar em São Paulo: 95% Recebem direitos estabelecidos na legislação: Seguro Desemprego; Férias Remuneradas 13 o Salário, etc Fonte: elaborado a partir de PNAD, 2009
14 Cana-de-Açúcar: comparação emprego formal e informal Brasil, NNE, CS and São Paulo, : setor de cana-deaçúcar tinha aproximadamente 19% de empregados informais NNE: proporção de informais é maior, mas menor do que agricultura Região Centro-Sul e São Paulo: melhores indicadores Source: Prepared based on data provided by PNAD 2009
15 Evolução da Taxa de informalidade da economia - Brasil, 2001 a ,9 58,0 57,2 56,3 55,8 54,5 53, ,4 O grau de informalidade aqui utilizado é definido como a razão entre trabalhadores sem carteira, conta própria e não remunerados sobre o total de ocupados => trabalhadores sem carteira + conta própria + não remunerados /trabalhadores sem carteira + conta própria + não remunerados + protegidos + empregadores Fonte: PNAD apud IPEA (2009)
16 Cana-de-Açúcar: Número de Empregados por faixa etária Age Bracket Number of Employees Number of Total % Total % Employees , , , , , ,374 34,5 Proporção de trabalho infantil reduzida no período de 15.3% em 1981 para menos de 0.3% em 2009 Aumento da proporção de trabalhadores de faixas etárias mais altas Resultado de muitos esforços: , ,859 26, , ,130 19, , , > 60 24, , Total 625, , Exigências do próprio mercado Preocupação dos produtores Melhor cumprimento das leis trabalhistas Programas Sociais do Governo: Bolsa Familia, Bolsa Escola Source: Prepared based on data provided by PNAD 2008
17 US$ 450 Salários: cana-de-açúcar e outras culturas Salários soja são os mais altos Equação de rendimentos estimada: Depois de controlar o efeito de outras variáveis(escolaridade, idade, região, cor, gênero): Os salarios das outras culturas em comparação aos da cana são menores em: - Soja: 0.2% - Café: 9.9% - Mandioca: 23.2% - MIlho 30.1,% - Arroz: 30.1% Rice Coffee Sugarcane Cassava Corn Soya
18 % Mecanização: porcentagem de tratoristas. Brasil, ,3 Soja 16,6 14,5 11,2 4,5 2,9 1,8 Cana-de-açúcar: ,5% ,3% ,2% Arroz Citricultura Cana-de-açúcar Milho Café Mandioca Banana 0,0 Fonte: Elaborada pelo GEMT a partir dos dados da PNAD/ IBGE (2008)
19 Equação de Rendimentos: efeito sindicalização 2 Y 1Idade 2Idade 3Sc 4Z1i ( Sc limiar) 5 lnhortrab 1Z2i 2Z3i 3Z4i Y 2,9260 0,0212Sc 0,0709Sc* 0,6779lnwhour 0,2325Sex 0,2019Union 0, 4294NNE Os coeficientes das seguintes variáveis foram significativos e apresentaram os sinais esperados: (i) Gênero: mulheres tendem a ganhar 20,7% menos que homens; (ii) Região: empregados na região NNE tendem ganhar 34,9% menos que os da região CS ; (iii) escolaridade: (i) até 9 anos de estudo, cada ano adicional aumenta os salários em 2,1%; (ii) Mais de 9 anos de estudo: cada ano adicional aumenta o salário em 9,7 anos (v) sindicatos: empregados sindicalizados tendem a ganhar 22,4% more
20 IMPACT O DA PROIBIÇÃO DA QUEIMA DA CANA NOS SALÁRIOS DOS EMPREGADOS DA CANA EM SP MORAES, M.A.F.D.; OLIVEIRA, F.C.; FIGUEIREDO, M.G. Pergunta Pesquisa Quais os impactos da proibição a queima da cana-deaçúcar: Nos salários dos empregados não especializados Na migração dos empregados das regiões mais pobres para SP
21 O PROBLEMA Cronograma Extinção Cana-de-Açúcar em São Paulo Cana crua: mecanização é mais eficiente Proibição queima: avanço em termos ambientais queda acentuada número de trabablhadores de baixa escolaridade mudança no perfil do trabalhador Além da legislação ambiental outros fatores têm influenciado a mecanização: Co-geração de energia eletrica Futuro: etanol 2a. geração Aspectos institucionais e econômicos
22 Legilação Normas: federal, estadual, municipal -Estado SP NORMAS E PRAZOS PARA FIM DA QUEIMA - Lei estadual # , 2002 Estabelece cronograma para fim da queima - Áreas mecanizadas (flat): Áreas não mecanizadas: 2031 Protocolo Agroambiental -Junho, 2007: Protocolo Entendimentos (Governo SP e UNICA) - Apesar de não obrigatório a adesão foi ao redor de 100% Novo cronograma Flat areas: 2014 Non flat areas: 2017
23 Evolução do corte mecânico. São Paulo, ,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 1997* 1998* 1999* 2000* 2001* 2002* 2003** 2004** 2005** 2006** 2007** 2008** Fonte: Moraes (2010)
24 COLHEITA MECANIZADA 2010: 65% da colheita mecanizada Mais rápido que os prazos legais 1 máquina substitui 80 homens Muda o perfil Necessidade de treinamento
25 Migração PIB per capita Região N US$ 2,987 PIB per capita Região NE US$ 2,258 PIB per capita Região CO US$ 5,990 Per capita GIP SE US$ 6,354 PIB per capita SP US$ 7,3845 Per capita Região Sul US$ 5,425
26 Mecanização e migração: Leme (SP) e Pedra Branca (CE) Usina em Leme: 411 empregados no corte manual Entrevistados (2008): 88 cortadores Dos que já fixaram residência em Leme, 54% pretendem continuar no Estado de São Paulo quando a colheita for mecanizada Dos que ainda não fixaram residência em Leme, 38% responderam que continuarão vindo para o Estado, mesmo após a mecanização O principal motivo para a migração é a falta de emprego na cidade de origem Fonte: Moraes et al. (2009)
27 Muito poucas oportunidades Região muito seca Solo pobre Agricultura subsistência Poucas oportunidades outros setores
28 Padrão de vida dos cortadores melhores que dos demais: Casas de tijolo, equipadas com TV, geladeiras, microondas, etc Equipamentos de segurança e formalização emprego
29 Impacto Salários Impacto da proibição da queima sobre os salários dos empregados não especializados do estado de São Paulo Análise empírica: PNAD : informações dos empregados não especializados do setor canavieiro do Estado de São Paulo e da região Nordeste do Brasil Amostras utilizadas na equação: anos de 2002 e 2009 para capturar os efeitos da implementação da lei (2003)
30 METODOLOGIA Análise Empírica: - Modelo Diferenças em Diferenças ('Diff-in-Diffs ver Wooldridge (2002)) -A base de dados é dividida em dois grupos: - Grupo de tratamento (T): os indivíduos afetados pela legislação (empregados do setor de cana não especializados de SP - Grupo de Controle: pessoas não afetadas pela legislação (empregados não especializados do setor de cana da região NE - Equação ajustada por Mínimos Quadrados Ponderados
31 Estimated Equation Y i Y i leg i METODOLOGIA trat i leg a variável dependente de interesse (logaritmo do salário do indivíduo i); leg i é a variável binária que capta o período de mudança na legislação (leg = 1 se depois da lei, leg = 0 se antes); trat i o indicador dos grupos (trat = 1 se tratamento, trat = 0 se controle), leg i *trat i é a dummy de interação, que capta o efeito da Lei e do Protocolo X i é um vetor de características observáveis usualmente adotadas em equações salariais (sexo, educação, idade, idade ao quadrado, domicilio rural ou urbano) erro do modelo,, é um índice de variáveis não-observadas que, sob a hipótese usual de identificação, tem média condicional igual a 0. i trat i X i i
32 METODOLOGIA Estimated Equation Y i leg i trat i leg i trat i X i i O efeito da proibição da queima de cana-de-açúcar será medido pelo sinal do parâmetro, pois se ele for negativo e estatisticamente significativo, pode-se afirmar que a legislação tem um efeito negativo no salário do trabalhador não especializado no estado de São Paulo.
33 RESULTADOS Statistic Specialized Worker Variation (%) Non Specialized worker Variation (%) Number of workers Average schooling (years) Montly Average wage* (US$) 21,892 64, , ,442-10,8 7,1 7,5 5,1 3,8 5,1 34, Fonte: Elaborado a partir da PNAD (2002 and 2009)
34 Y i leg i trat Variable Coefficient Difference (%) Constant 5,1016 (0,1062 )* Mulheres 0, ,78 (0,0385)* Idade/10 0,3438 (0,0561)* (Idade/10) 2-0,0457 (0,0072)* Escolaridade 0,0142 1,43 (0,0043)* Residência Rural 0,0883 8,45 (0,0298)* Região (São Paulo ) 0, ,38 (0,0416)* Dummy Ano (2009) 0, ,61 (0,0304)* Diff in Diff s ( ) 0, ,20 (0,0502)* R 2 42,42 F test 110,18 Number of observations i leg Source: prepared based on PNAD (2002 and 2009) * Statistically significant coefficients at the 1% level. Robust standard deviation in parentheses. i trat i X i i -Há um efeito negativo e estatisticamente significativo sobre a variação dos salários dos trabalhadores não especializados no estado de São Paulo, quando comparado com as mudanças nos salários dos empregados não especializados na região do Nordeste -O aumento dos salários dos empregados não especializados do Estado de São Paulo foi 15% inferior ao aumento dos trabalhadores não especializados da região Nordeste.
35 EXTERNALIDADES SOCIAIS DOS DIFERENTES COMBUSTÍVEIS NO BRASIL Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes Cinthia Cabral da Costa Joaquim José Maria Guilhoto Luiz Gustavo Antonio de Souza Fabíola Cristina Ribeiro de Oliveira
36 Objetivo Comparar indicadores sociais das seguintes atividades I. Produção de etanol (cana-de-açúcar e etanol) II. Extração e produção de derivados de petróleo Metodologia I. Levantamento de indicadores sócio-econômicos II. Avaliação da capilaridade: cálculo do quociente locacional III. Mensuração e análise dos impactos na economia (produção e emprego) decorrentes de variações das demandas de etanol e de gasolina: Matriz Insumo Produto
37 RESULTADOS
38 Empregos Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol Brasil (2008) Fonte: RAIS (2008).
39 Fonte: RAIS (2008). EVOLUÇÃO DOS EMPREGOS NO BRASIL x
40 SÍNTESE DOS INDICADORES PARA OS SETORES ANALISADOS (2007) Setor UF Municípios Empregos Estabelecimentos Idade média Escolaridade média Cana-de-açúcar ,9 4,2 Etanol ,8 7,7 TOTAL Cana & Etanol Extração de petróleo ,7 11,7 Derivados de petróleo ,5 11,3 TOTAL Extração de petróleo & Derivados Fonte: RAIS (2007) e IBGE (2007)
41 Distribuição Emprego Cana-de-Açucar e Etanol - Localizados em 1042 cidades -Numero de empregados: 6 vezes maior que o se setores de extração de petróleo e produção de derivados Petroleum extraction and oil byproducts - Located in 176 cities -Located in 1042 cities -Número de empregados: 6 vezes maior que os setores de extração de petróleo e derivados Source: RAIS (2009).
42 IMPACTO DO AUMENTO DE DEMANDA DE ETANOL HIDRATADO EM DETRIMENTO À GASOLINA C NA ECONOMIA BRASILEIRA
43 MATRIZ INSUMO PRODUTO IMPACTOS Aumentando o consumo de etanol Em quanto é reduzido o consumo de gasolina: (volume do etanol * 0,70) * preço gasolina Resultado para a economia brasileira Em quanto aumenta a produção da economia Em quanto reduz a produção da economia Impacto na produção Em quanto aumenta o número de empregos da economia Em quanto reduz o número de empregos da economia Impacto no emprego
44 Número de empregos gerados na economia brasileira resultante do aumento na demanda de etanol hidratado em 15% e redução equivalente no consumo de gasolina C, considerando os efeitos diretos, indiretos e efeito renda Aumento no consumo de etanol hidratado 15% Impacto / Choque NN CS SP BRASIL Restante do Brasil São Paulo Brasil Fonte: resultados da pesquisa.
45 Aumento no valor da remuneração na economia brasileira resultante do aumento na demanda de etanol hidratado em 15% e redução equivalente no consumo de gasolina C, considerando os efeitos diretos, indiretos e efeito renda Valores em milhões de R$ Aumento no consumo de etanol hidratado 15% Impacto / Choque NN CS SP BRASIL Restante do Brasil 97,08 77,93-31,96 95,36 São Paulo 1,2 14,07 77,6 92,87 Brasil 98,27 92,01 45,63 235,91 Fonte: resultados da pesquisa.
46 Substituindo gasolina por etanol em 15% empregos R$236 milhões nos rendimentos Substituindo etanol por gasolina em 0,8% ,5 empregos e R$120,2 milhões na remuneração
47 CONSIDERAÇÕES Elevada geração de empregos nos dois elos da produção de etanol Setor de cana & etanol emprega 465 mil trabalhadores, mais de 6 vezes o que emprega o setor de produção de petróleo Alta capilaridade e interiorização dos empregos gerados: municípios impactos pelo setor de cana & etanol vs. 176 municípios no setor de extração de petróleo e/ou indústria de derivados Empregos agrícolas na atividade canavieira: grande número de trabalhadores com baixa escolaridade e com remuneração média crescente Efeito multiplicador na economia: substituição de gasolina por etanol em 15% gera quase 120 mil empregos adicionais e quase R$ 240 milhões na renda total Estes resultados mostram que políticas públicas de incentivo ao consumo de etanol apresentam um significativo benefício social e econômico quando são considerados a localização e o número dos empregos gerados
48 Instalação de novas usinas e impactos em comunidades locais. Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, 2010 Aumento brutal da arrecadação do ISS Comprometimento com o meio ambiente e com os trabalhadores Política de fixação de mão-de-obra Desenvolvimento de novos cursos e projetos de qualificação e profissionalização Dinamização dos setores comercial e de prestação de serviços Fonte: Pesquisa de campo realizada por pesquisadores do GEMT em julho de 2010 e que está em fase de sistematização
49 Grupo Extensão Mercado Trabalho Obrigada pela atenção
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