TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A TRANSFERÊNCIA DEFINITIVA DE EMPREGADO PARA EMPRESA DO MESMO GRUPO ECONÔMICO E O SEU ENQUADRAMENTO SINDICAL

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1 TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A TRANSFERÊNCIA DEFINITIVA DE EMPREGADO PARA EMPRESA DO MESMO GRUPO ECONÔMICO E O SEU ENQUADRAMENTO SINDICAL Alain Alpin Mac Gregor Advogado É possível a transferência de determinado empregado para empresas do mesmo grupo econômico. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no 2º, do artigo 2º, estabelece que: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. (grifo nosso) Com isso, em virtude da solidariedade trabalhista garantida em Lei, restou permitida a transferência da mão de obra para qualquer das empresas agrupadas. No entanto, é necessário, no caso de interesse de modificação da localidade onde os serviços serão prestados, que a mencionada alteração seja feita, sob pena de nulidade, com a anuência do trabalhador e sem que isso lhe acarrete prejuízo, conforme previsto nos arts. 468 e 469, da CLT. Vale aqui a ressalva de que o art. 543, da CLT, veda a transferência de empregados eleitos para cargo de administração sindical ou de representação profissional para localidades que impeçam o desempenho destas atribuições, senão vejamos: Art O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. Dito isso, passamos agora a analisar as repercussões advindas do enquadramento sindical do empregado transferido, em razão da nova empresa para a qual irá prestar seu labor. Cabe o esclarecimento de que a situação abordada pelo presente estudo engloba, apenas, os casos de transferências definitivas.

2 68 O fator determinante para o enquadramento sindical do empregado é, via de regra, a atividade preponderante da empresa, sendo exceção apenas os casos de categoria profissional diferenciada ( 3º, do art. 511, da CLT). Dessa forma, em se existindo uma atividade econômica preponderante, seja em uma determinada empresa ou num grupo econômico, é o enquadramento sindical desta atividade que irá determinar as entidades sindicais, patronal e profissional, que terão o direito à representação do empregador e do trabalhador. É o que nos ensina Arnaldo Süssekind e Délio Maranhão ao afirmarem que: Em regra, o enquadramento do trabalhador decorre da atividade preponderante da empresa de que é empregado; mas há exceções, restritas aos profissionais liberais, trabalhadores autônomos e empregados integrantes de categorias profissionais diferenciadas. Todavia, o vínculo social básico determinante do enquadramento sindical das empresas e entidades que lhe são equiparadas é sempre ditado pela natureza do respectivo empreendimento, o qual estabelece a solidariedade e os interesses comuns configuradores da categoria econômica. (Arnaldo Süssekind e Délio Maranhão, Pareceres, São Paulo, 1973, p. 222). (grifo nosso) Nesse sentido, oportuno transcrever os seguintes acórdãos: ENQUADRAMENTO SINDICAL REGRA GERAL O enquadramento sindical do empregado é determinado pela atividade preponderante da empresa empregadora, exceto em se tratando de categoria diferenciada, o que não corresponde à hipótese dos autos. Regra insculpida no art. 511, 2º e 3º, da CLT. Recurso de Revista conhecido e a que se nega provimento. (TST RR ª T. Rel. Min. João Batista Brito Pereira DJU ) JCLT.511 JCLT JCLT (grifo nosso) A atividade preponderante da empresa é que deve assegurar o correto enquadramento sindical, caso contrário criar-se-ia representações de tantas quantas forem as atividades necessárias ao funcionamento da empresa, que teria de enfrentar o cumprimento de diversos instrumentos coletivos simultaneamente. (TST RO-DC /96.8 Ac. SDC 202/97, julg , Rel. Ministro Antonio Fábio Ribeiro) In Revista LTr, 62-03, págs. 404/405, 1998). Com isso, fica fácil vislumbrarmos que, no caso de transferência de um empregado para uma outra empresa do mesmo grupo econômico em que a atividade exercida ou é a mesma, ou é similar ou conexa da empresa anterior, não ocorrerá alteração no enquadramento sindical do empregado. Trabalhos Técnicos

3 69 No entanto, em se havendo transferência, mesmo que não resulte em reenquadramento sindical, pode haver uma mudança de base territorial, e, neste caso, deverão ser observadas as convenções e acordos coletivos pactuados pelas entidades sindicais daquela localidade onde o empregado passou a prestar seus serviços, sendo necessária a observância da base territorial das entidades que celebram o instrumento coletivo, conforme preceituado no artigo 611, da CLT. É o que nos ensina o Eduardo Gabriel Saad,vejamos: Os pactos coletivos só alcançam as empresas situadas na base territorial do sindicato de empregados. Se a empresa possui filiais e agências em áreas não compreendidas naquela base, as disposições pactuadas não as afetam. Se um sindicato de empregados, de base territorial intermunicipal ou interestadual, celebra uma Convenção Coletiva com sindicato patronal de base territorial menor, os efeitos jurídicos do pacto são limitados à área deste último. (Saad, Eduardo Gabriel; in CLT Comentada. Editora LTr. 34ª Edição. São Paulo Pág. 416) (grifo nosso) É o que podemos extrair da seguinte decisão: Contrato. Norma coletiva. Empregado contratado na matriz e que presta serviços em outro Estado. O fato de o trabalhador haver sido contratado na matriz da empresa no Rio de Janeiro para prestar serviços na filial de São Paulo não o vincula à matriz para efeitos de aplicação de norma coletiva. O trabalhador será regido pela norma coletiva da base territorial em que presta serviços. A praxe utilizada pela empresa não encontra prestígio no tecido legal. (Processo /1995 TRT 2ª Região, 5ª Turma, relator juiz Francisco Antonio de Oliveira, DOESP 30/09/1996) Ocorre que, não é raro nos depararmos com situações de empresas que fazem parte de um mesmo grupo econômico e que apesar de estarem submetidas a uma mesma administração, possuem personalidade jurídica própria e desempenham atividades econômicas que não guardam qualquer relação com as demais empresas que compõem o grupo empresarial. Nesse caso, não é possível definir-se uma atividade preponderante, devendo, dessa forma, ser observada a regra estabelecida no 1º, do artigo 581, da CLT que diz: 1º Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma dessas atividades será incorporada à respectiva categoria econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical representativa da mesma categoria, procedendo-se, em relação às correspondentes sucursais, agência ou filias, na forma do presente artigo. Assim, o empregado que para ela ou dela é transferido vai sofrer, necessariamente, um reenquadramento sindical para se adequar a sua nova realidade. Trabalhos Técnicos

4 70 Nesse caso temos que considerar que a negociação coletiva vinculada àquele trabalhador se dava em razão, não de sua função, mas, tão somente, da atividade exercida pela empresa. Assim, o elemento fundamental da regra geral para o enquadramento sindical (tanto do empregador como o do trabalhador) é a definição da atividade econômica desenvolvida, sendo certo que, ocorrendo alteração nessa atividade de forma que a empresa não possa se agrupar, no âmbito sindical, em razão (...) da solidariedade de interesses comuns das empresas que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas (Arnaldo Sussekind, in Instituições de Direito do Trabalho, Vol. II ed. - LTr, p ) com as demais integrantes do grupo econômico, ela terá o seu próprio enquadramento sindical. Dessa forma, o empregado transferido não poderia se beneficiar da aplicação de norma coletiva que vigore na empresa para a qual prestava seus serviços, pois, os atores sociais que pactuaram àquelas vantagens não são os mesmos da nova realidade de seu empregador. Assim sendo, terá os mesmos direitos que os demais empregados ali situados. Se estes tiverem mais benefícios, ele os receberá, caso contrário, não terá incorporado ao seu contrato vantagens advindas de negociação coletiva de entidades sindicais que não mais possuem representatividade dentro da área de atuação da empresa que o recebeu. A impossibilidade da aplicação da norma coletiva a qual o empregado era submetido antes de sua transferência se dá em razão da necessidade de observância da paridade entre a entidade representante da categoria profissional e a entidade sindical representante da categoria econômica, não sendo crível a aplicação ao contrato individual de trabalho de vantagens advindas de negociação firmada por entidade que não representa os envolvidos. É esse o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), conforme decisão a seguir transcrita: DISSÍDIO COLETIVO - AJUIZAMENTO DA AÇÃO POR SINDICATO REPRESENTATIVO DE SEGMENTO PROFISSIONAL - IMPOSSIBILIDADE - CRITÉRIO DE ORGANIZAÇÃO SINDICAL POR CATEGORIA MANTIDO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 IMPRESCINDIBILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA COM A ATIVIDADE EXERCIDA PELO SETOR ECONÔMICO SUSCITADO: Não há falar em conflito coletivo autêntico e especificamente caracterizado, para cuja solução seja necessária a interferência do poder Judiciário, na atual ordem jurídica, sem que haja correspondência entre os segmentos profissional e econômico envolvidos, sob o prisma da atividade desenvolvida por cada qual. Processo que se extingue, sem julgamento do mérito. (TST-RO-DC /1997.4, SDC, Rel.Min. ARMANDO DE BRITO) (grifo nosso) A matéria é objeto, inclusive, de uma Orientação Jurisprudencial (OJ) da Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST OJ nº 22, que diz: Trabalhos Técnicos

5 71 Sindicato.Correspondência das atividades profissional e econômica envolvidas. Legitimidade ad causam do sindicato. Correspondência entre as atividades exercidas pelos setores profissional e econômico envolvidos no conflito. Necessidade. (DJ, ). Além disso, já se firmou o entendimento da não incorporação das vantagens previstas em sentença normativa aos contratos individuais de trabalho, tendo sido, inclusive editada a Súmula n. 277, do Tribunal Superior do Trabalho, que diz: Sentença normativa Vigência Repercussão nos contratos de trabalho As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos. (grifo nosso) Com relação a esse tema juntamos ainda as seguintes decisões do TST: EMBARGOS. BÔNUS-ALIMENTAÇÃO NATUREZA JURÍDICA. PARCELA ESTIPULADA MEDIANTE NORMA COLETIVA. EMPRESA INSCRITA NO PAT. 1. A instância ordinária registrou que a parcela bônus-alimentação era paga em decorrência de previsão em norma coletiva. 2. Desse modo, a verba não se incorpora definitivamente aos contratos de trabalho, a teor da Súmula nº 277 do TST. Por conseguinte, a alteração da natureza jurídica da parcela, em face da adesão da Reclamada ao PAT, não implica modificação do contrato de trabalho ou violação a direito adquirido. 3. O acórdão embargado está de acordo com a Orientação Jurisprudencial nº 133 da SBDI-1 do TST. Embargos não conhecidos. (TST; E-RR / ; Primeira Subseção de Dissídios Individuais; Relª Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi; DJU 14/12/2007; Pág. 822) RECURSO DE REVISTA. GARANTIA DE EMPREGO ESTABELECIDA EM NORMA COLETIVA. REVOGAÇÃO POR CONTRATO COLETIVO POSTERIOR. SUBSTITUIÇÃO POR INDENIZAÇÃO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DIREITO ADQUIRIDO. SÚMULA Nº 277 DO TST. APLICABILIDADE. As cláusulas coletivas somente produzem efeitos durante o seu prazo de vigência. Havendo substituição ou supressão de direitos anteriormente assegurados por nova negociação coletiva, deve prevalecer a vontade das partes, expressa no contrato coletivo vigente. Em sendo a garantia de emprego substituída, nos recentes pactos coletivos, por indenização especial, prevalece a última, por ser a norma em vigor à época da dispensa do reclamante. A Súmula nº 277 do TST tem aplicação não só nas hipóteses em que a fonte formal do direito vindicado é de natureza heterônoma, mas também naquelas em que a garantia for instituída mediante instrumento normativo de produção autônoma (acordos e convenções coletivas de trabalho). Portanto, em Trabalhos Técnicos

6 72 consonância com a aludida Súmula a decisão regional, quando proclama que as cláusulas constantes de acordos coletivos, convenções coletivas e sentenças normativas não se integram em definitivo aos contratos individuais de trabalho. O STF perfilha entendimento que se coaduna com tal diretriz, ou seja. O de que as condições estabelecidas em convenções coletivas de trabalho ou sentenças normativas prevalecem durante o prazo de sua vigência. Recurso de revista não conhecido. (TST; RR /2000.9; Primeira Turma; Rel. Min. Vieira de Mello Filho; DJU 25/04/2008; Pág. 91) (grifo nosso) Ou seja, as vantagens obtidas na negociação coletiva não são incorporadas ao contrato individual de trabalho, não cabendo, por conta disso, submeter tais vantagens ao empregado que já não se encontra inserido na abrangência daquela norma. Nesses termos, se conclui que o empregado transferido de uma empresa para outra, do mesmo grupo econômico, mas com enquadramento sindical distinto, se submete às normas coletivas aplicadas aos empregados da empresa para o qual foi transferido, sendo mantidas, apenas, as condições e os direitos trabalhistas de sua contratação, visto que estes já estavam incorporados em seu contrato de trabalho. vejamos: É esse o entendimento que vem sendo firmado no judiciário trabalhista, senão Alterada a atividade preponderante da empregadora, tem-se, por consequência, a alteração do enquadramento sindical de seus empregados, assegurando-se-lhes a preservação do núcleo básico do contrato, a saber, os salários, cuja irredutibilidade é assegurada constitucionalmente, o tempo de serviço, que é recepcionado pela nova empresa e os seus respectivos consectários. Desta forma, não faz jus o empregado a conquistas vinculadas ao sindicato da categoria a que estava anteriormente filiado. (TRT/PE, 2ª Turma Rel.Juiz Ivanildo da Cunha Andrade D.O.E. 30/06/2006) TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO. EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONÔMICO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. LICITUDE. Não se reveste de ilicitude a transferência de empregado, entre empresas do mesmo grupo, sem qualquer alteração de função, e mantido o salário, ainda que desmembrado, para quitar horas extras excedentes à sexta, decorrentes do novo enquadramento sindical. A ausência de prejuízo é confirmada por acordo coletivo posterior, que fixou, com a interveniência do sindicato, as mesmas condições para uma coletividade de empregados. Exclui-se a condenação em horas extras. (TRT-PR-RO Ac.3ª T Rel.Juiza Wanda Santi Cardoso da Silva ) Trabalhos Técnicos

7 73 TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO ENTRE EMPRESAS DO MESMO GRUPO ECONÔMICO. A mudança de empregador, em razão de transferência aceita de forma tácita pelo empregado para empresa do mesmo grupo econômico, não acarreta, necessariamente, a rescisão do primeiro contrato de trabalho. Trata-se de alteração compreendida no poder diretivo do empregador, cuja ilicitude, a teor do artigo 468, da CLT, dependeria da prova do prejuízo e da ausência de consentimento, ainda que tácito. Assim, mantidas as mesmas condições de trabalho e contados os direitos trabalhistas da data de início do primeiro contrato, não se divisa ilicitude na transferência, necessária à caracterização da rescisão contratual. Recurso conhecido e provido. (TST-RR / Ac. 3ª Turma Relatora Ministra MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI DJ 28.l0.2004). Trabalhos Técnicos

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