UNIVERSIDADE SALVADOR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM CONTROLADORIA PARA GESTÃO DE NEGÓCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE SALVADOR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM CONTROLADORIA PARA GESTÃO DE NEGÓCIOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE SALVADOR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM CONTROLADORIA PARA GESTÃO DE NEGÓCIOS ANDREI GUEDES CARLA SUELY REIS LUCAS AZEVEDO PEDRO PAULO G. SÁ RITA DE CÁSSIA S RIBEIRO CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE AOS PADRÕES INTERNACIONAIS OS CASOS DAS NORMAS DE ATIVOS INTANGÍVEIS E ATIVO IMOBILIZADO Salvador 2007

2 ANDREI GUEDES CARLA SUELY REIS LUCAS AZEVEDO PEDRO PAULO G. SÁ RITA DE CÁSSIA S RIBEIRO CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE AOS PADRÕES INTERNACIONAIS OS CASOS DAS NORMAS DE ATIVOS INTANGÍVEIS E ATIVO IMOBILIZADO Monografia apresentada ao Curso de MBA em Controladoria para Gestão de Negócios do Programa de Pós-graduação Lato Sensu, Universidade Salvador, como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista. Orientador: Prof. Dr. Adriano Leal Bruni Salvador 2007

3 FICHA CATALOGRÁFICA (Elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Salvador - UNIFACS) Ribeiro, Rita de Cássia S. Convergência da contabilidade aos padrões internacionais: o caso das normas de ativos intangíveis e ativos imobilizados/ Rita de Cássia S. Ribeiro [et al.] f. Monografia (Pós-Graduação) - Universidade Salvador UNIFACS. MBA em Controladoria para Gestão de Negócios Orientador: Prof. Dr. Adriano Leal Bruni 1. Gestão de negócios 2. Práticas contábeis 3. Globalização de mercado I. Guedes, Andrey II. Reis, Carla Suely III. Azevedo, Lucas IV. Sá, Pedro Paulo G. V. Bruni, Adriano Leal, orient. VI. Título. CDD:

4 TERMO DE APROVAÇÃO ANDREI GUEDES CARLA SUELY REIS LUCAS AZEVEDO PEDRO PAULO G. SÁ RITA DE CÁSSIA S RIBEIRO CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE AOS PADRÕES INTERNACIONAIS OS CASOS DAS NORMAS DE ATIVOS INTANGÍVEIS E ATIVO IMOBILIZADO Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Controladoria para Gestão de Negócios, Universidade Salvador UNIFACS, pela seguinte banca examinadora: Adriano Leal Bruni Orientador Doutor em Administração, Universidade de São Paulo USP Universidade Salvador UNIFACS Salvador, 10 de novembro de 2007

5 Agradecemos ao Prof. Dr. Adriano Leal Bruni, pela orientação e apoio durante a produção deste trabalho. À nossa família, pela compreensão e carinho que sempre nos dedicaram, sem os quais este trabalho não teria sido concluído. Ao Senhor Deus, responsável por tudo o que somos.

6 RESUMO Este trabalho tem como tema a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais, à luz das respectivas legislações, normas e princípios de contabilidade e a necessidade de harmonização dessas práticas, que tem se tornado uma realidade desde o início deste século e se insere no contexto da globalização dos mercados. Os organismos internacionais têm patrocinado o processo de convergência das práticas de contabilidade como uma ferramenta valiosa de sinergia entre mercados, fluição dos investimentos no âmbito global, dentre outros fatores relevantes. Dentro deste contexto, esta pesquisa consiste de uma revisão bibliográfica sobre as principais obras publicadas no Brasil e normas contábeis de outros países relacionadas ao tema, com vistas a descrever os aspectos históricos e a necessidade de harmonização dos princípios e normas contábeis, como concebida pelo IBRACON, IASB, IASC e FASB, e os pontos mais controversos. No entanto, devido a grande diversidade, foram selecionadas as contas de ativos intangíveis (exceto fundo de comércio) e ativo imobilizado para uma análise mais específica, através de aprofundamento dos conceitos e do comparativo dos aspectos divergentes e convergentes entre as normas contábeis brasileiras, internacionais e norte-americanas. Os resultados mostraram que as divergências existentes entre as práticas contábeis adotadas em cada país produz diferenças significativas na elaboração das demonstrações contábeis, daí a necessidade de se ter um conjunto de padrões contábeis internacionais que possam viabilizar aos usuários das informações a comparação de demonstrações contábeis de diversas companhias, em distintos países, com a mesma qualidade e transparência. Palavras-chave: Globalização dos mercados. Práticas contábeis brasileiras. Práticas contábeis norte-americanas. Normas contábeis internacionais. Harmonização internacional da contabilidade. Órgãos reguladores.

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 - Comparativo entre Princípios Fundamentais de Contabilidade (GAAP) 24 Ilustração 2 - Vantagens da harmonização contábil internacional 32 Ilustração 3 - Proposta de Mudança na Lei das Sociedades por Ações 41 Ilustração 4 - Comparativo BR x IFRS x US GAAP Ativos Intangíveis (exceto Fundo de Comércio) 54 Ilustração 5 - Demonstração de Resultado do Exercício em BRGAAP 56 Ilustração 6 - Conciliação entre o Lucro Líquido em BRGAAP e USGAAP 56 Ilustração 7 - Conciliação entre o Lucro Líquido em BRGAAP e IFRS 57 Ilustração 8 - Comparativo BR x IFRS x US GAAP Ativo Imobilizado 62 Ilustração 9 - Conciliação entre o Lucro Líquido em BRGAAP, IFRS e USGAAP 67

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABRASCA AICPA APB APIMEC BACEN BOVESPA BR GAAP CE CFC CPC CVM FAS FASB FIPECAFI IAS IASB Associação Brasileira das Companhias Abertas American Institute of Certified Public Accountants [Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados] Accounting Principles Board [Junta de Princípios Contábeis] Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado e Capitais Banco Central Bolsa de Valores de São Paulo Práticas Brasileiras de Contabilidade Comunidade Européia Conselho Federal de Contabilidade Comitê de Pronunciamentos Contábeis Comissão de Valores Mobiliários Financial Accounting Standards [Normas de Contabilidade Financeira] Financial Accounting Standards Board [Comitê de Normas de Contabilidade Financeira] Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras International Accounting Standards [Normas de Contabilidade Internacional] International Accounting Standards Board [Comitê das Normas de Contabilidade Internacional] IASC International Accounting Standards [Committee Comitê de Pronunciamentos Contábeis Internacionais] IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IFAC Federação Internacional de Contadores [Internacional Federation of Accountants] IFRS Standard International Financial Reporting [Normas Internacionais de Contabilidade] ISAR Grupo de Trabalho Intergovernamental de Peritos sobre Normas Internacionais de Contabilidade e Relatórios NBC Normas Brasileiras de Contabilidade OECD Organização Européia para o Comércio e Desenvolvimento ONU Organização das Nações Unidas PFC Princípios Fundamentais de Contabilidade

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SEC SIC SPC SUSEP SSAP US GAAP Securities and Exchange Commission [Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio] Standing Interpretations Committee Secretaria da Previdência Complementar Superintendência de Seguros Privados Statement on Standard Accounting Pratice United States Generally Accepted Accounting Principles [Princípios Contábeis Americanos Geralmente Aceitos]

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problemática, contexto e justificativa Problema e objetivos Estrutura e apresentação do trabalho FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Desenvolvimento histórico da contabilidade Princípios contábeis Princípios contábeis no Brasil Princípios contábeis nos EUA Princípios contábeis em países europeus Princípios Contábeis na Inglaterra Princípios Contábeis na França Evidênciação das demonstrações contábeis Organismos normatizadores de práticas contábeis Histórico da necessidade de harmonização das práticas contábeis Processo de harmonização de padrões contábeis internacionais CVM Comitê de Pronunciamentos Contábeis, CPC PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ANÁLISE DE RESULTADOS Ativos intangíveis (exceto fundo de comércio) Norma Brasileira Norma internacional Norma americana Comparativo entre normas Ativo imobilizado (ativos fixos tangíveis) Normas brasileiras Norma internacional Norma americana Comparativo entre normas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 71

11 1 INTRODUÇÃO 1.1 PROBLEMÁTICA, CONTEXTO E JUSTIFICATIVA Com a crescente globalização da economia e das relações internacionais na última década, cada vez mais, grandes empresas têm se estabelecido em outros países através da aquisição de empresas locais, abertura de subsidiárias ou coligadas, fusões, incorporações e até o surgimento de novos negócios envolvendo o capital estrangeiro. Por sua vez as companhias locais têm tido acesso ao mercado financeiro internacional através da tomada de empréstimos externos ou do lançamento de títulos nas principais bolsas de valores do mundo. Como resultado dessa realidade surge para a Contabilidade a necessidade de superar as barreiras de linguagem, moeda e, principalmente, das diferenças existentes entre as práticas contábeis adotadas em cada país, de modo a possibilitar o entendimento da viabilidade de seus negócios, a compreensão e interpretação das demonstrações contábeis por acionistas estrangeiros e investidores e a comparação de informações entre companhias de um mesmo grupo ou de grupos distintos. Demonstrações contábeis preparadas em diferentes países que utilizam diferentes práticas contábeis têm apresentado diferentes resultados. O surgimento de normas internacionais de contabilidade harmonizadas beneficiaria o entendimento das demonstrações contábeis e dos resultados alcançados por essas companhias, independentemente de sua localidade. Entender as dimensões internacionais da contabilidade é vital para qualquer um que queira negociar por fronteiras nacionais e internacionais, em que as informações contábeis podem variar substancialmente de um país para outro, de acordo com os princípios de contabilidade que os governam. Diferenças em cultura, práticas empresariais, sistemas políticos, inflação, tributação e os riscos empresariais devem ser considerados no processo decisório de onde e como negociar e investir. Por outro lado, as demonstrações contábeis e outras formas de evidenciação (disclosure) são impossíveis de entender sem uma consciência dos princípios contábeis nacionais e internacionais e sem um conhecimento sólido da cultura do negócio.

12 12 Diante disso, tem-se observado, tanto no mercado internacional quanto no nacional, o surgimento de movimentos positivos em busca da padronização das informações e práticas contábeis, contando com o apoio de órgãos regulamentadores e de profissionais do ramo da contabilidade. No entanto, estes fatores são influenciados por outras questões, como a divergência do Direito nos diversos países, que também devem ser consideradas antes que este planejamento se torne realidade, tal como acordos e entendimentos das práticas contábeis, sobretudo entre as duas grandes potências da economia: Estados Unidos e União Européia. Antes, como os ambientes eram restritos, as normas contábeis atendiam as necessidades momentâneas. Hoje, o que se percebe é que, mesmo em se tratando de controle e evidenciação da situação econômico-financeira e patrimonial de determinado empreendimento, não pode mais estar restrito ao ambiente interno, visto ser assunto de interesse internacional. O foco atual é mais abrangente e transcende o ambiente interno das empresas. O uso da contabilidade como um instrumento que auxilia os gestores na administração e coordenação dos trabalhos, torna-se indispensável. A harmonia nas relações internacionais dependerá, basicamente, de uma regulamentação positivada que possa ser analisada, interpretada, aplicada e, sobretudo aceita no mundo dos negócios. A reformulação das normas internacionais, especificamente no que diz respeito aos preceitos básicos será primordial para garantir um bom relacionamento entre as partes e a uniformidade nas ações, o que reduziria o número de casos excepcionais. Sob esta análise, o tema merece ser estudado levando em consideração os vários aspectos de ordem teórica e prática, e a necessidade do conhecimento do estado e evolução das normas e princípios contábeis, convergindo para a padronização, o que beneficiaria a todos, tanto ao Brasil quanto aos Estados Unidos e União Européia, pois, facilitaria a sua execução e interpretação.

13 PROBLEMA E OBJETIVOS A partir das últimas décadas do século XX, tem-se vivido anos de economias cada vez mais globalizadas com a conseqüente internacionalização de culturas, produtos, serviços, conceitos e práticas ao redor do mundo (MIGLIAVACCA, 1999). Focando esta análise nas práticas contábeis, que é o propósito deste estudo, pode-se considerar, também, que houve a expansão da contabilidade mundialmente. No entanto, o que se verifica nos dias atuais é a existência de práticas contábeis distintas em diversos países. Neste sentido, a contabilidade deve evoluir para que possa adaptar-se ao mundo moderno e propiciar informações seguras e oportunas aos seus usuários. O problema de pesquisa formulado para o presente estudo visa a busca de proposições que respondam à seguinte indagação: Como se desenvolve o processo de harmonização das práticas contábeis e quais os pontos de convergência e divergência das normas e princípios fundamentais de contabilidade aplicáveis ao Brasil, aos Estados Unidos e à União Européia, em relação aos Ativos Intangíveis (exceto Fundo de Comércio) e Ativo Imobilizado? O objetivo geral deste projeto de pesquisa é estudar a harmonização das práticas contábeis no âmbito internacional, com enfoque para a análise das diferenças conceituais e a busca da padronização. A partir desse objetivo geral elaboraram-se os seguintes objetivos específicos: a) identificar e descrever as normas e princípios contábeis, na percepção de suas origens; b) apresentar, na atual conjuntura, os efeitos positivos e negativos, da convergência das normas a um padrão internacional; c) apresentar, os conflitos de interesses existentes entre organismos contábeis e países no processo de fixação de normas (padrões) contábeis internacionais voltados ao processo de harmonização internacional da contabilidade. d) apresentar, as diferenças entre as normas de contabilidade para as contas contábeis selecionadas para estudo de comparabilidade: Ativos Intangíveis (exceto Fundo de Comércio) e Ativos Imobilizado.

14 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO Este trabalho encontra-se estruturado sob a forma de cinco capítulos. O Capítulo 1 apresenta a Introdução, que expõe a problemática e a justificativa da pesquisa, além de deixar evidenciado os objetivos gerais e específicos que se deseja alcançar. O Capítulo 2 traz a Fundamentação Teórica, apresentando o contexto histórico, os principais conceitos explorados na pesquisa, as mudanças na legislação brasileira, assim como diferenças existentes entre as normas e princípios contábeis aplicáveis ao Brasil, Estados Unidos e União Européia. O Capítulo 3 discute os Procedimentos Metodológicos da pesquisa, explicando como esta será operacionalizada. O Capítulo 4 aborda a Análise de Resultados, explorando conceitos, classificação e critérios de avaliação dos itens contábeis selecionados - Ativos Intangíveis (exceto fundo de comércio) e Ativos Imobilizado e compara as normas brasileiras, européia e americana. O Capítulo 5 sintetiza toda a pesquisa através da Conclusão, apresentando uma resposta ao problema e aos objetivos propostos do presente estudo.

15 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA CONTABILIDADE Ao longo do tempo a Contabilidade vem evoluindo de acordo com o avanço econômico e social da humanidade. A Contabilidade é uma ciência essencialmente utilitária, no sentido de que responde, por mecanismos próprios, a estímulos dos vários setores da economia. Portanto, entender a evolução das sociedades, em seus aspectos econômicos, dos usuários da informação contábil, em suas necessidades informativas, é a melhor forma de entender e definir os objetivos da Contabilidade. (IUDÍCIBUS, 2000, p. 44) A origem da contabilidade está ligada à necessidade de registro do comércio. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valor, havia a preocupação de quanto ele possuía e quanto poderia ganhar. Ele necessitava de um meio de registro. A criação do papel e da caneta foi fundamental para os registros iniciais. (ZANLUCA, 2007, p.1) Diversos eventos marcaram o progresso da ciência contábil, como as revoluções industriais, em especial a Segunda Revolução Industrial. Contudo, a grande mudança foi que, com o tempo e o crescimento das corporações e dos mercados, as empresas passaram a necessitar de significativos montantes de capital, que geralmente não estavam disponíveis. Os investidores, então, passaram a exigir demonstrações que refletissem os lucros, pois estes eram usados como argumento para alternativas de investimento. (FRANCO, 1999, p. 51) A ciência contábil se resume no tempo da seguinte forma: a) Contabilidade do Mundo Antigo: a contabilidade era marcada pela sua forma rudimentar de controlar. Figurativamente temos o exemplo dos rebanhos, os quais necessitavam ser controlados quantitativamente. Nesse período o inventário já exercia um importante papel, pois este era o único meio de controle. Na cidade de Ur na Caldéia, foram encontradas diversas inscrições com mais de cinco mil anos antes de Cristo, com registros referentes à mão de obra e materiais, ou seja, os custos diretos. (ZANLUCA, 2007, p.1)

16 16 b) Contabilidade do Mundo Medieval: época inicial das grandes navegações, em que o mundo passava por diversas descobertas. O aperfeiçoamento da contabilidade foi conseqüência natural do crescimento do capitalismo nos séculos XII e XIII. O processo de produção nesse período gerou a acumulação de capital, e também o fim do trabalho escravo, tornando os registros mais complexos. No Século XIV já havia e era normal o registro de custos comerciais e industriais na aquisição, transporte, tributos, mão de obra e outros. (ZANLUCA, 2007, p.1) c) Contabilidade do Mundo Moderno: período da descoberta da América e também do Brasil que foi do século XII ao XVI, em que era necessária a contabilidade para controlar as riquezas provenientes destes lugares e também do crescimento do mercantilismo, comércio com as Índias, burguesia e outros. Nesse período viveu o frade franciscano Luca Pacioli, responsável pelo tratado sobre entendimento da contabilidade de partidas dobradas (teoria do débito e do crédito) utilizado até hoje. A formalização da contabilidade ocorreu na Itália, devido às suas cidades serem interpostos do comércio mundial. (MARION, 2006, p. 31) d) Contabilidade do Mundo Científico: período marcado pelo surgimento de três escolas de pensamento contábil: a escola Lombarda, chefiada por Francisco Villa; a Toscana, de Giusepe Cerboni; e a Veneziana, de Fabio Bésta. Em 1923 Vicenzo Mazi definiu patrimônio como objeto da contabilidade, e foi responsável também pelo reconhecimento da contabilidade como um instrumento de gestão e não apenas como registro. (ZANLUCA, 2007, p.1) A partir do século XX, após a quebra da bolsa em 1929, as escolas americanas avançaram com o crescimento de pesquisas nessa área e também com a criação de órgãos contábeis sérios. O avanço de multinacionais também foi fundamental, pois precisava transmitir a informação de forma prática e clara aos usuários da contabilidade e principalmente aos acionistas atuais e futuros no mundo. (MARION, 2006, p. 31) O início da contabilidade no Brasil foi à década de 70, com o desenvolvimento do mercado de capitais e com a reforma bancária.

17 17 Alguns fatores foram importantes como a obrigatoriedade das companhias abertas terem suas demonstrações contábeis auditadas por auditores independentes, a padronização da estrutura e forma de apresentação das suas demonstrações contábeis, através da Circular nº. 179/72 pelo Banco Central do Brasil, BACEN, e a influência da escola norte-americana de contabilidade com o início do estudo sobre princípios contábeis e a promulgação da Lei nº /76. A Contabilidade no Brasil sofria muita influência da legislação tributária. A Comissão de Valores Mobiliários, CVM, foi criada em 1976, inspirada pelo modelo americano (Securities and Exchange Commission, SEC) a fim de monitorar o mercado de capitais. No mesmo ano foi divulgada a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas, SA). Em 1987, a CVM editou a Instrução 64, determinando a elaboração de demonstrações contábeis complementares em moeda de poder aquisitivo constante (correção integral) para companhias abertas. O Conselho Federal de Contabilidade, CFC, em 1993, editou a Resolução 750, estabelecendo os Princípios Fundamentais de Contabilidade. De acordo com Niyama (2007), a contabilidade brasileira tradicionalmente foi vinculada à legislação (originariamente à tributária e depois à societária em conjunto) e à regulamentação por organismos governamentais (BACEN, Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, CVM, entre outros), sendo politicamente fraca a influência de órgãos de classe ou institutos representativos da profissão para determinação dos procedimentos contábeis. Apenas em 1946 o curso de ciências contábeis em nível superior foi ofertado. Somente existiam cursos técnicos de contabilidade, fazendo com que a contabilidade brasileira possuísse grande vinculação com a escrituração. Em 1972 foram divulgados, pelo CFC e pelo Banco Central, os princípios contábeis, tornando obrigatória a sua observância pelas companhias abertas. Todavia, apenas em 1981, o CFC definiu quais eram os princípios fundamentais de contabilidade, através da Resolução 530.

18 18 Em 1993 foram definidos sete princípios Entidade, Continuidade, Custo como Base de Valor, Prudência, Competência, Objetividade e Atualização Monetária e criado um grupo de trabalho específico para desenvolver as Normas Brasileiras de Contabilidade, buscando sua aderência com as Normas Internacionais de Contabilidade. Em janeiro de 2006, o CFC e o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, IBRACON lançaram um estudo comparativo entre as práticas contábeis adotadas no Brasil com as práticas internacionais (Standard International Financial Reporting, IFRS) adotadas pelo International Accounting Standards Board, IASB. Esse estudo tinha a finalidade inicial de verificar o quanto as práticas brasileiras se aproximavam das internacionais, e a partir de então se buscar uma convergência natural, uma vez que o contexto financeiro das companhias brasileiras necessitam falar a mesma língua de outras companhias mundiais. (CFC e IBRACON, 2006, p. 3). 2.2 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, PFC são os pilares da Contabilidade, na sua condição de ciência social. Os princípios contábeis antecedem as normas, fundamentando, embasando e legitimando a ação destas, enquanto as normas ditam os rumos da ciência contábil na prática. (FIPECAFI, 2006, p. 73) Existem duas categorias de princípios: mensuração e evidenciação. Os princípios de mensuração determinam o período e as bases do ciclo contábil e impacto das demonstrações financeiras, sendo padronizações quantitativas que, numericamente, requerem respostas para problemas e atividades com grande grau de incerteza. Os princípios de evidenciação envolvem fatores qualitativos e delimitam a transmissão de informações, pois a evidenciação das informações financeiras não deve prover os usuários de informações que não serão úteis à tomada de decisão. Porém, os princípios de mensuração e evidenciação são complementares entre si, para que possam atingir os objetivos da Contabilidade Financeira. (WULFF e KOSKI-GRAFER, 1998, p. 191).

19 19 Os Princípios Fundamentais de Contabilidade deverão ser aplicados em qualquer patrimônio, independentemente do tipo, forma ou natureza das atividades da entidade; servindo de base para a verdadeira evidenciação dos fatos e eventos econômicos e financeiros. A Lei das Sociedades Anônimas exige a obediência aos princípios contábeis geralmente aceitos Princípios contábeis no Brasil No Brasil, os princípios estão obrigatoriamente presentes na formulação das Normas Brasileiras de Contabilidade, NBC, verdadeiros pilares inerentes ao sistema de normas, que estabelecerá regras para a sua conduta. Os princípios fundamentais da contabilidade brasileira são: Entidade, Continuidade, Custo como Base de Valor, Realização da Receita, Confrontação da Despesa, Denominador Comum Monetário, Objetividade, Conservadorismo (Prudência), Relevância e Consistência (PEREZ JUNIOR, 2001). A definição de cada PFC, bem como suas aplicações, também foi relacionada na Resolução CFC nº. 750 de 1993 e estão citadas a seguir: Art. 4 º O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Art. 5 º A Continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. 1º A Continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. 2º A observância do princípio da Continuidade é indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. Art. 6 º O Princípio da Oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

20 20 Art. 7 º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade. Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Art. 10º O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas aceitáveis dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. Os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil são basicamente os mesmos princípios dos Estados Unidos. As diferenças são encontradas na aplicação destes princípios, conforme Perez Junior (2001, p. 12) Princípios contábeis nos EUA Os princípios contábeis norte-americanos têm sido desenvolvidos para auxiliar a elaboração das informações financeiras e representam o melhor procedimento, baseados nas observações e experiências, para atender às necessidades de informações úteis, sendo continuamente reexaminados e revistos para se manterem atualizados com o incremento da complexidade das atividades empresarias. Skinner (2000, p. 40) argumenta que um princípio contábil para ser qualificado como geralmente aceito deve atender pelo menos a uma das seguintes condições: a) o método deve estar atualmente em uso em um número significante de casos onde circunstâncias são satisfatórias; b) o método deve estar apoiado em pronunciamentos de sociedades de profissionais de Contabilidade, ou outros órgãos autorizados; ou c) o método deve ter apoio em trabalhos de um número de respeitados professores e pensadores contábeis.

21 21 A obra Inventário dos Princípios Contábeis, escrita por Paul Grady, descreve um apanhado dos principais critérios contábeis norte-americanos. Em seu texto, Paul Grady apresenta os princípios por objetivos. Para cada objetivo e princípios descritos pelo autor, foram identificados os princípios contábeis correspondentes, os quais foram inseridos ao lado do objetivo proposto. (PEREZ JUNIOR, 2001, p. 24) a) Objetivo A (Equivalente a Competência no BRGAAP). Que as vendas, as receitas, os estoques, os custos de venda, as despesas e os lucros e perdas sejam contabilizados de forma tal que os resultados das operações do período ou períodos abordados sejam razoavelmente refletidos. b) Objetivo B (Equivalente a Oportunidade, valor original e prudência no BRGAAP). Que seja contabilizado o aumento de capital pelos acionistas mediante contribuição em ativos ou em lucros acumulados de forma correta. A estrutura e apresentação das contas e das demonstrações contábeis de uma empresa têm por finalidade a observância das exigências estatutárias e dos contratos sociais das referidas empresas, bem como refletir relações financeiras significativas. c) Objetivo C (Equivalente a Continuidade no BRGAAP). Que sejam registrados os ativos investidos na empresa pelos acionistas (contribuição sob forma de propriedade ou de lucros acumulados) e pelos credores, de maneira correta, para que, quando forem considerados em relação ao passivo e ao patrimônio líquido, haja uma apresentação fidedigna da situação financeira da empresa tanto no começo como no final do período. Deve ficar claro que as demonstrações da situação financeiras ou os balanços não têm valor passível de realização, em caso de liquidação. d) Objetivo D (Equivalente a Valor original, atualização monetária e prudência no BRGAAP). Que sejam registrados de maneira correta todos os passivos conhecidos, de forma tal que o resumo destes, tomado em conjunto com a demonstração do ativo e do patrimônio líquido, apresente razoavelmente a situação financeira da empresa, seja no início, seja no fim do exercício.

22 22 e) Objetivo E (Equivalente a Entidade no BRGAAP) As demonstrações financeiras deverão ser feitas de conformidade com as normas aplicáveis à elaboração de relatórios, contidas nas normas de auditoria geralmente aceitas. Os relatórios para investidores deverão ser feitos segundo a base da entidade Princípios contábeis em países europeus Princípios Contábeis na Inglaterra De acordo com Niyama ( 2007, p. 98), os princípios contábeis previstos nos padrões britânicos pelo Statement on Standard Accounting Pratice SSAP são os seguintes: a) Continuidade da exploração; b) Comprometimento ou independência dos exercícios as receitas e as despesas devem ser reconhecidas no exercício em que se realizaram as operações e não no exercício em que ocorreu o pagamento ou recebimento; c) Constância dos métodos Consistência; d) Prudência; e) Não-compensação como regra geral, contas do ativo e passivo e de receitas e despesas não poderão ser objeto de compensação; f) Importância significativa materialidade; g) Custo histórico; h) Intangibilidade do balanço o balanço inicial deve corresponder ao de encerramento do exercício anterior; i) Prevalência da realidade sobre a aparência a essência econômica deve prevalecer sobre a forma jurídica.

23 Princípios Contábeis na França O Código Comercial Francês contempla diversos princípios equivalentes ao nosso, entretanto merece uma atenção especial quanto a dois princípios que não são comuns a nossa realidade: (NIYAMA, 2007, p. 103). a) Princípio da regularidade: É definido no Plano Geral de Contas (Manual extremamente detalhado sobre contabilidade financeira) como conformidade com as regras e procedimentos exigidos. Deve-se salientar, entretanto, que o fato de estar de acordo com a lei ou regra não garante a qualidade da boa informação. b) Princípio da sinceridade: Pressupõe que o profissional esteja preocupado em descrever de forma adequada, fiel, clara, precisa e completa a essência da operação. Em outras palavras, sinceridade implica melhor interpretar o espírito da regra e não a sua adoção literal. A ilustração a seguir espelha as comparações que podem ser levantadas entre os princípios fundamentais de contabilidade. ESTRUTURA INTERNACIONAIS BRASILEIRO DIFERENÇAS Idem. No Brasil há a administração do Entidade O patrimônio da empresa patrimônio de Têm o mesmo não se confunde com o terceiros, que pode ser significado. patrimônio dos sócios contabilizado em contas de compensação. Continuidade A continuidade ou não da empresa deve ser levada em conta na classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Idem Têm o mesmo significado. Custo histórico como base de valor Os ativos são registrados pelo preço pago, para adquiri-los ou fabricá-los Idem Este princípio também existe no Brasil como Registro pelo valor original. Realização da receita A receita se realizada pela transferência da posse e aceitação do bem, mediante pagamento. Idem No Brasil está incluído no Princípio da Competência

24 24 ESTRUTURA INTERNACIONAIS BRASILEIRO DIFERENÇAS Receitas e despesas devem ser incluídas na Confrontar despesas e apuração do resultado Confrontação da Têm o mesmo receitas quando elas do período em que competência significado. ocorrem foram geradas, independentemente do pagamento. Prudência Os ativos devem ser registrados pelo valor de custo ou de mercado; dos dois o menor. Oportunidade - Registro pelo valor original - Adoção do menor valor para os componentes do ativo e maior valor para os componentes do passivo As variações patrimoniais devem ser registradas imediatamente e de forma integral. As variações do patrimônio líquido devem ser registradas pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente e na moeda brasileira. Têm, basicamente, o mesmo significado. Consta somente nos Princípios Brasileiros Semelhante ao internacional do Custo Histórico como base de valor, porém lá se fala em ativo e aqui, fala-se em variações do patrimônio líquido. Ilustração 1 - Comparativo entre Princípios Fundamentais de Contabilidade (GAAP) Fonte: COSIF. Disponível em < Acesso em 12 out EVIDÊNCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Tornar evidente, mostrar com clareza, é aquilo que não oferece dúvida, que se compreende prontamente. Essas definições servem para que se possa entender o que é evidenciar. Por analogia, pode-se concluir que evidenciação tem como sinônimo a divulgação com clareza e com compreensão imediata do que se pretende comunicar. Na área contábil, evidenciação está ligada aos objetivos da Contabilidade, com garantia de informações diferenciadas para diversos usuários. (CARPES, 2004, p. 2).

25 25 A evidenciação, para a contabilidade, é um requisito essencial para a plena realização de seu objetivo principal: fornecer informações para a tomada de decisões. Por meio desta, a contabilidade procura traduzir, em seu trabalho final, o máximo de transparência, de compreensão e legibilidade dos dados coletados, a fim de obter um processo de interação eficaz entre usuários e o sistema contábil. (PEREIRA, 2006) A evidenciação das Demonstrações Contábeis pode ser apresentada de várias formas e métodos, entre os quais se destacam: a forma e apresentação das demonstrações contábeis, as informações entre parênteses; as notas de rodapé ou notas explicativas; os quadros e demonstrativos suplementares; os comentários do auditor e os relatórios da diretoria. (CARPES, 2004, p. 2). A informação contábil deve apresentar determinadas características que contribuam para o processo de evidenciação, ao direcionar os critérios de julgamento do elaborador sobre a quantidade e forma de divulgação, que são: relevância, compreensibilidade, confiabilidade e comparabilidade, além de se observar a limitação quanto ao custo-benefício. (PEREIRA, 2006) Conforme Pereira (2006), os conceitos de relevância, compreensibilidade, confiabilidade e comparabilidade são destacados abaixo: a) Relevância, conforme definição do FASB, seria a capacidade que a informação teria de fazer diferença numa decisão, ou seja, ajudando os usuários a fazer predições sobre o resultado de eventos passados, presentes e futuros, ou confirmar ou corrigir expectativas anteriores. b) Compreensibilidade é uma qualidade essencial da informação provida nas demonstrações contábeis, sendo essa informação prontamente entendida pelos usuários. c) A Confiabilidade pode ser definida como a segurança oferecida pelas demonstrações contábeis aos seus usuários, estando livre de erros materiais e viéses. d) Já a Comparabilidade é um atributo da informação que permite aos usuários efetuar, de maneira significativa, análises temporais e análises entre empresas.

26 26 Por não existir uma padronização das evidenciações nas demonstrações financeiras mundialmente, a quantidade de informação de caráter obrigatório varia de país para país. O que é considerado obrigatório em determinado país, pode ser voluntário em outro, dificultando a comparabilidade, que somente será solucionado quando da uniformidade em diferentes países. (PEREIRA, 2006) 2.4 ORGANISMOS NORMATIZADORES DE PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Brasileiras - BR GAAP: As normas brasileiras de contabilidade são regidas pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, PFC e as Normas Brasileiras de Contabilidade, NBC, de uso obrigatório pelos profissionais da contabilidade, são editadas pelo CFC. No entanto, outros órgãos atuam neste sentido através de pronunciamentos e comunicados, tais como: CVM, IBRACON, BACEN, Secretaria da Previdência Complementar, SPC e SUSEP. O presente trabalho de pesquisa adota a expressão BR GAAP quando mencionar as práticas brasileiras de contabilidade. b) Norte Americanas - US GAAP: O Financial Accounting Standards Board (FASB) é a organização designada para estabelecer os padrões de contabilidade financeira e de elaboração das demonstrações financeiras para as empresas do setor privado dos Estados Unidos, cujos procedimentos são denominados de US GAAP, United States Generally Accepted Accounting Principles (Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos nos Estados Unidos da América). O FASB é parte de uma estrutura independente de qualquer tipo de negócio ou organização profissional. Antes de a atual estrutura ser criada, em 1973, as normas financeiras de contabilidade e sua publicação eram estabelecidas por um comitê de procedimentos contábeis do American Institute of Certified Public Accountants, AICPA.

27 27 A edição de normas pelo FASB para a elaboração das demonstrações financeiras é autorizada e reconhecida oficialmente pela Securities and Exchange Commission, SEC, organismo do governo americano responsável pela proteção dos investidores e manutenção da integridade do mercado. Estas normas são consideradas pela SEC como essenciais para o eficiente funcionamento da economia porque os investidores, credores, auditores e outras partes interessadas necessitam que as informações financeiras possuam credibilidade, transparência e comparabilidade. c) Internacionais IAS GAAP: As Normas Internacionais de Contabilidade são elaboradas pelo International Accounting Standards Board, IASB, entidade sem fins lucrativos sediada em Londres, responsável pela padronização das normas contábeis cujos procedimentos são denominados de IFRS. O IASB foi criado em 1º de abril de 2001 para promover ajustes nas normas contábeis internacionais elaboradas pelo seu precedente, o International Accounting Standards Committee, IASC, denominadas de IAS, International Accounting Standard. O IASC foi fundado em 29 de junho de 1973 como resultado do consenso entre um grupo internacional de profissionais de contabilidade formado por representantes da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos. O grupo de profissionais foi organizado pelo International Federation of Accountants, IFAC em Em 1981 o IASC e o IFAC acordaram que o IASC assumiria completa autonomia sobre a elaboração e publicação das normas internacionais de contabilidade. 2.5 HISTÓRICO DA NECESSIDADE DE HARMONIZAÇÃO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS A harmonização contábil pode ser conceituada como o processo de mudança nos padrões contábeis internacionais para algum tipo de acordo tal que as demonstrações contábeis de diferentes países sejam preparadas segundo um conjunto comum de princípios de mensuração e disclosure.(castro NETO, 1998, p. 58). A necessidade de harmonização entre as práticas contábeis mundiais pode ser resumida na seguinte frase: A História da Contabilidade permite-nos entender melhor o presente e prever ou controlar nosso futuro (FRANCO, 1999, p. 150).

28 28 Nos últimos vinte anos, o mundo e sua economia vêm passando por um processo de mudança denominado globalização, alterando praticamente todos os aspectos da sociedade mundial e redefinindo o conceito de propriedade e riqueza. O atual cenário mundial aponta para uma crescente internacionalização da economia, que se manifesta pelo surgimento de blocos econômicos continentais e regionais, exigindo uma economia aberta e a prática de livre comércio entre os países que formam esses blocos. Somam-se esforços para ampliação das relações socioculturais entre esses países, demonstrando que nos dias atuais se procura, por meio de integração, o desenvolvimento socioeconômico com o intuito de proteger-se e fortalecer-se para enfrentar a competitividade em nível global (ROSA, 1999, p. 19). A criação de blocos econômicos, como a União Européia EU, e o Mercado Comum do Sul - Mercosul, e a integração dos países membros desses blocos, constitui importante fator para o início da padronização das práticas contábeis. À medida que as empresas pertencentes aos países integrantes desses blocos passem a adaptar as suas operações ao contexto transnacional, aumenta a necessidade de que essas operações obedeçam a um sistema de registro contábil e de apresentação de informações também integrado e harmonizado. Assim, a existência de uma única linguagem contábil, compreendida em todos os países torna-se uma vantagem. (FRANCO, 1999, p. 148) A globalização dos mercados acelera o crescimento do mercado de capitais, o que influencia a internacionalização da contabilidade por meio da necessidade de os investidores internacionais, os analistas de patrimônio líquido, os banqueiros, e outros usuários das informações contábeis entenderem e analisarem melhor as demonstrações contábeis de companhias espalhadas pelo mundo. Essa necessidade também é explicada pelo aumento significativo, nos últimos anos, das fusões e aquisições de empresas no mundo. (LEITE, 2001) A internacionalização do capital das empresas brasileiras, que devido à necessidade de aumentar a escala de atuação pela ampliação do mercado interno, pela busca de mercados internacionais e, principalmente, pela necessidade de ocupação do espaço deixado pelas estatais com o processo de privatização, tem conduzido essas empresas a buscar tecnologia e capitais para alavancar seu crescimento e sua estratégia competitiva. Essas empresas precisam, cada vez mais, apresentar demonstrações financeiras que, de fato, reflitam sua situação econômica e financeira para que seus novos parceiros internacionais possam avaliar os riscos e acompanhar a evolução da atuação de seus parceiros no Brasil.

29 29 O mercado de capitais dos países que adotam normas contábeis em consonância com as reconhecidas internacionalmente, normalmente possui vantagem em relação aos demais, visto que possibilita a comparabilidade das informações no processo de tomada de decisões. (LEITE, 2001) A confiabilidade das demonstrações contábeis é fonte indispensável no processo de tomada de decisões, quando o resultado de uma companhia, divulgado de acordo com as normas locais, diverge daquele apurado em conformidade com as normas de outro país. (LEITE, 2001). O que normalmente acontece é que as normas contábeis nacionais estão restritas ao contexto econômico do país, submissas à legislação, limitadas às características marcantes da estrutura societária e absolutamente comprometidas com tradições culturais. (LEITE, 2001). Lisboa (2000, p. 44) explica que: Sistemas contábeis harmonizados a nível mundial podem facilitar análises comparativas de resultados financeiros de empresas nacionais e estrangeiras, e assim ajudaria os usuários externos das demonstrações financeiras a avaliar o desempenho das empresas a nível mundial. A uniformização contábil tornou-se fundamental, devido, principalmente, aos maiores investimentos estarem vinculados a mercados confiáveis e países que adotam normas contábeis reconhecidas internacionalmente, pois quando as informações são fornecidas de acordo com normas de qualidade, transparência e comparabilidade há redução do risco do investimento e do custo do capital. (ROSA, 1999, p. 25). Essa nova percepção tem forçado a adaptação das informações contábeis, usualmente preparadas de acordo com padrões e práticas locais, aos padrões internacionais, para que atinjam igualmente as perspectivas dos usuários locais e dos externos, e possam ser interpretadas de forma unilateralmente correta e utilizadas como bases de medidas ou comparação uniformes. A necessidade de harmonização das normas contábeis surgiu, principalmente, a partir da necessidade de haver maior clareza na interpretação das informações contidas nas demonstrações financeiras das empresas, possibilitando, assim, maior grau de comparabilidade entre os resultados obtidos por diferentes empresas, estejam elas localizadas em qualquer que seja o país. (FRANCO, 1999, p. 157)

30 30 A padronização e a harmonização contábeis são preocupações mundiais, que buscam dentro do contexto da economia global um entendimento único dos termos, princípios, normas e formas de apresentação das demonstrações contábeis, para que os diversos usuários possam realmente entende-las e interpretá-las, em um contexto de transparência e mensuração. (FRANCO, 1999, p. 157) Trata-se, aqui, da necessidade de se avançar nas definições de regras que minimizem os conflitos e condicionem as relações entre todos os partícipes sob a ótica do mercado de capitais. Essa adaptação tem enfrentado barreiras contra sua realização, como: diferenças políticas, econômicas e sociais, além das diferenças de linguagem, de moeda e de divergências existentes entre os princípios contábeis adotados em diversos países. A adoção de normas internacionais de contabilidade poderá trazer grandes vantagens para a economia brasileira. Em contrapartida exigirá uma série de investimentos em treinamento e adaptação de sistemas de informações. Todavia, as vantagens da convergência, a princípio, superam as poucas desvantagens que poderão acarretar essas mudanças. De acordo com Lisboa (2000), o processo de padronização das normas internacionais possui três aspectos a serem analisados: - Obstáculos a) O alto grau das diferenças entre as normas e práticas contábeis dos diversos países; b) A falta, em alguns países, de entidades de profissionais com poder de influência; c) Nacionalismo. - Desvantagens a) Não reconhece que diferentes países precisam de normas diferentes, de acordo às suas especificidades culturais, legais e econômicas; b) A harmonização implica na redução de opções de práticas apropriadas; c) Dificulta o progresso da contabilidade por refutar práticas contábeis bem fundamentadas. - Vantagens a) Comparabilidade na avaliação do desempenho de empresas em nível mundial;

31 31 b) Maior facilidade para o ensino da contabilidade; c) Maior facilidade para transferência de pessoal entre as subsidiárias de uma multinacional; d) Maior facilidade para o acesso das empresas a recursos financeiros internacionais; e) Permite a harmonização de pré-requisitos para que as empresas possam ter seus papéis negociados em diferentes bolsas de valores. Nas desvantagens o item sobre o impedimento do progresso da contabilidade refere-se ao fato de que as normas internacionais outorgam somente algumas opções possíveis, depois de analisar devidamente o tema. Contudo, deve-se observar que as normas internacionais estão em contínua revisão. Pode-se acrescentar ainda como vantagem a redução de custos como um dos fatores que favorece a harmonização das normas internacionais de contabilidade, pois, manter um sistema de contabilidade que prepare dois conjuntos de demonstrativos contábeis para atender as exigências diferentes de vários usuários se torna muito caro. Assim, haveria grandes melhorias na consistência das informações contábeis e no mercado financeiro, se usuários internos e externos de todas as empresas pudessem se basear no mesmo arcabouço de princípios e normas contábeis (LISBOA, 2000). A harmonização das normas internacionais de contabilidade ainda pode ser argumentada através de três critérios significativos de qualidade da informação, que são: a credibilidade, que trata da existência de mais do que um conjunto de normas contábeis de demonstrações contábeis; a comparabilidade, que trata da valia da comparabilidade da informação fornecida pela empresa com as fornecidas por outras empresas; e a eficiência de comunicação, que trata da dificuldade para o usuário em compreender e interpretar as demonstrações financeiras.

32 32 A Ilustração 2 resume graficamente as vantagens do processo de harmonização contábil internacional. Ilustração 2 Vantagens da harmonização contábil internacional (LEMOS, 2006) 2.6 PROCESSO DE HARMONIZAÇÃO DE PADRÕES CONTÁBEIS INTERNACIONAIS Diversas iniciativas de harmonização internacional oficiais, em nível mais amplo, já foram testadas, entre elas podem ser citadas a do ISAR, Grupo de Trabalho Intergovernamental de Peritos sobre Normas Internacionais de Contabilidade e Relatório da ONU e a do grupo de trabalho da Organização Européia para o Comércio e Desenvolvimento, OECD. (FRANCO, 1999, p. 178). Entretanto, a iniciativa de maior divulgação, destaque e influência no cenário mundial é do IASB (Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade), fundado no ano de 1973, por acordo feito entre entidades profissionais da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos da América. (SCHMIDT, SANTOS, FERNANDES, 2004).

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores;

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE Prof. Francisco Marcelo Avelino Junior, MsC. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; Princípios Contábeis representam

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Contabilidade de Entidades de Previdência Privada e Seguradoras ADERÊNCIA DAS

Leia mais

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Auditoria Efeitos da Convergência FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Final do Século XX Início do processo de globalização Diminuição das fronteiras

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, Resolução CFC n.º 750/93 (Esta Resolução possui o Apêndice II aprovado pela Resolução CFC nº 1111/07). Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC). Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade

Leia mais

Contabilidade no Setor Público para Concursos: Aula 01. Princípios de Contabilidade sob Perspectiva do Setor Público

Contabilidade no Setor Público para Concursos: Aula 01. Princípios de Contabilidade sob Perspectiva do Setor Público Contabilidade no Setor Público para Concursos: Aula 01 Princípios de Contabilidade sob Perspectiva do Setor Público Princípios de contabilidade: Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo valor original

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Visando a redução de riscos nos investimentos internacionais, além de ter mais facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios, com o uso de

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Leia mais

Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis

Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis Prof.: Humberto Lucena 2.8 Princípios e convenções contábeis Com o fim de obter a uniformização dentro do campo de atuação profissional em que se

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon:

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon: Norma Brasileira de Contabilidade CFC/CTA Nº 2 DE 27/02/2015 Publicado no DO em 9 mar 2015 Dá nova redação ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis

Leia mais

CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS

CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS APLICAÇÃO N 3 As novas práticas contábeis instituídas a partir da Lei 11.638/2007 complementadas pela Lei 11.941/2009 e normatização formulada através da edição dos pronunciamentos

Leia mais

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Objetivos da aula: Nesta aula veremos como cada empresa deve fazer pela primeira vez a adoção do IFRS. Como ela

Leia mais

Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública

Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública Marcus Vinicius P. de Oliveira Contador, Administrador, Especialista

Leia mais

Um Estudo dos Relatórios da Administração de Empresas com Níveis Diferenciados de Governança Corporativa

Um Estudo dos Relatórios da Administração de Empresas com Níveis Diferenciados de Governança Corporativa Um Estudo dos Relatórios da Administração de Empresas com Níveis Diferenciados de Governança Corporativa Elizabeth Krauter ekrauter@usp.br Universidade de São Paulo (USP), FEA São Paulo, SP, Brasil RESUMO

Leia mais

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas JOÃO PAULO VIANA MAGALHÃES Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas Irineu De Mula Março/2011 Primeira Fase do Processo de Convergência (Lei 11.638 e 11.941/08) Direito Positivo Brasileiro Alteram

Leia mais

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu Coordenação Acadêmica: Prof. José Carlos Abreu, Dr. 1 OBJETIVO: Objetivos Gerais: Atualizar e aprofundar

Leia mais

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem 1 * Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem Em função das Necessidades de: - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52 CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA Evolução das Normas de Contabilidade aplicadas no EUA Critérios Contábeis brasileiros e americanos (USGAAP) Objetivos da conversão de demonstrações contábeis

Leia mais

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL: UM COMPARATIVO ANTES E DEPOIS DA ADOÇÃO DO PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL.

A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL: UM COMPARATIVO ANTES E DEPOIS DA ADOÇÃO DO PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL. A ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL: UM COMPARATIVO ANTES E DEPOIS DA ADOÇÃO DO PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL. Eliseu Pereira Lara 1 RESUMO: As alterações ocorridas na legislação contábil, visando à adequação

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Belo Horizonte 2012 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL

Leia mais

Adoção do IFRS no Brasil, uma verdadeira revolução contábil

Adoção do IFRS no Brasil, uma verdadeira revolução contábil NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 1 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Conforme Anexo da Resolução CFC 1.121/2008) Adoção do IFRS no Brasil, uma

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

AUDITORIA EXTERNA PARECERES 1 AUDITORIA EXTERNA PARECERES Breve conceito Auditoria externa é uma ramificação da contabilidade que dentre seus objetivos esta a análise das demonstrações contábeis/financeiras da empresa auditada. Por

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT CPC 15 Combinações de Negócios Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT Agenda Introdução e Objetivos Alcance Definições e Escopo Tipos de Aquisições Aplicação do Método de Aquisição Ativos e Passivos

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6 &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA 68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA ,QWURGXomR As Demonstrações Financeiras de uma empresa representam a posição

Leia mais

JOSÉ APARECIDO MAION jmaion@maioncia.com.br. IRINEU DE MULA idemula@amcham.com.br. DELIBERAÇÃO CVM N o 539, DE 14/03/2008

JOSÉ APARECIDO MAION jmaion@maioncia.com.br. IRINEU DE MULA idemula@amcham.com.br. DELIBERAÇÃO CVM N o 539, DE 14/03/2008 DELIBERAÇÃO CVM N o 539, DE 14/03/2008 Aprova o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC que dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. JOSÉ APARECIDO

Leia mais

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade A Nova Contabilidade do Setor Público Conselho Federal de Contabilidade 1 Conteúdo: Antecedentes Novo foco da contabilidade Convergência às IPSAS Principais entidades normativas O conjunto das NBC T SP

Leia mais

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Material de apoio Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Normas de auditoria que entraram em vigor no Brasil, em 2010 O CFC emitiu novas normas de auditoria

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa outubro/2010 1 SIMPLIFICAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS: Pronunciamento CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (225 páginas)

Leia mais

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ?

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? ORIGEM DE UMA NOVA ESCOLA Para fazer frente ao enorme poderio econômico norteamericano, após a 2ª Guerra Mundial, alguns

Leia mais

COMUNICADO AO MERCADO

COMUNICADO AO MERCADO . COMUNICADO AO MERCADO Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS Apresentamos as principais alterações em nossas demonstrações contábeis decorrentes da adoção do padrão contábil internacional

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 CONTEÚDO

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo)

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo) 1. Contexto operacional A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), por força do disposto no regulamento anexo à Resolução no. 2.690, de 28 de janeiro de 2000, do Conselho Monetário Nacional, mantinha um

Leia mais

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

INSTRUMENTOS FINANCEIROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Afonso Henrique Carvalho França* DEFINIÇÕES O Comitê de Pronunciamento Contábil emitiu durante o ano de 2009 os seguintes pronunciamentos sobre os instrumentos financeiros: CPC

Leia mais

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras Período de 10 de agosto de 2011 (data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2011 (em

Leia mais

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) está com as inscrições abertas para a primeira turma do MBA em IFRS (Normas

Leia mais

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes Aos Administradores e Quotistas

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA CIÊNCIAS CONTÁBEIS NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA ORIENTADOR: PROF. Ms. GESIEL DE

Leia mais

O Processo de Convergências às Normas Internacionais de Contabilidade: Histórico e Perspectivas

O Processo de Convergências às Normas Internacionais de Contabilidade: Histórico e Perspectivas O Processo de Convergências às Normas Internacionais de Contabilidade: Histórico e Perspectivas Humberto Carlos Zendersky Departamento de Normas do Sistema Financeiro Denor Maceió, 24 de novembro de 2011

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE NO BRASIL O QUE EXISTIA E O QUE PASSOU A VALER. Esclarecimento

A ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE NO BRASIL O QUE EXISTIA E O QUE PASSOU A VALER. Esclarecimento A ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE NO BRASIL O QUE EXISTIA E O QUE PASSOU A VALER Esclarecimento Existiam dois documentos sobre a estrutura conceitual da Contabilidade em vigor no Brasil até

Leia mais

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Aspectos Introdutórios No Método de Equivalência Patrimonial, diferentemente

Leia mais

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) na Lei das S.A. 3. Demonstração

Leia mais

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Trata a presente rotina dos procedimentos contábeis para registro dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, objeto da Resolução CFC

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS E DESTINAÇÃO DO RESULTADO APURADO NO PERÍODO

1. INTRODUÇÃO 2. PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS E DESTINAÇÃO DO RESULTADO APURADO NO PERÍODO 1. INTRODUÇÃO PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 10, DE 23 DE MAIO DE 1986. EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas na elaboração das Demonstrações Financeiras Extraordinárias de 28.02.86.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB BV 2011) Índice Item ALCANCE 1 3 DEFINIÇÕES

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro NBC TSP 3 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Objetivo 1. O objetivo desta Norma é definir critérios para a seleção e a mudança de políticas contábeis, juntamente com o tratamento

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR O Processo de Convergência das Normas Brasileiras e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR Professora do DCCA/UFPE, Conselheira do CFC, Coordenadora do Comitê Gestor da Convergência no

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria

Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria Tópico: Plano e Estratégia. Controle interno e risco de auditoria i Professor Marcelo Aragão Trabalhos de outros auditores ou especialistas Complexidade das transações Volume das transações Áreas importantes

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Mutações do Patrimônio Líquido Tópicos do Estudo Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nos moldes da Lei das

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais