A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO BLOG: UM ESTUDO SOBRE MULTIMODALIDADE 1

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1 A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO BLOG: UM ESTUDO SOBRE MULTIMODALIDADE 1 Wellington Vieira Mendes (Bolsista UERN/PPGL/UERN) wvmendes@hotmail.com RESUMO Este trabalho analisa como a multimodalidade contribui para a construção de sentidos no weblog. Para isso, cinco posts são analisados, considerando os tópicos da Gramática Visual (KRESS & van LEEUWEN, 2006). Os dados indicam que o arranjo visual no gênero não funciona como um enfeite ; ao contrário, o significado é materializado nessa relação configurada pelo produtor do blog. PALAVRAS CHAVE: multimodalidade, blog, construção de sentidos. ABSTRACT This article examines how multimodality contributes to the construction of the sense in the weblog. Thus, five posts are analyzed, taking into account the topics of the Grammar of the Visual Design (KRESS & van LEEUWEN, 2006). The data indicate that the visual arrangement in that genre suggests that sense is materialized in that relationship set by the blog producer. KEYWORDS: multimodality, blog, construction of senses 0. INTRODUÇÃO Os diversos gêneros, presentes com grande persistência no cotidiano das pessoas, são característicos por possuírem, na sua forma de constituição e de apresentação, mais do que textos escritos ou imagens justapostas aleatoriamente. Os manuais, os gêneros dispostos no ciberespaço, os anúncios publicitários, as charges e tirinhas, os gêneros no livro didático, as capas de revistas etc., possuem mais do que simples textos escritos. 1 Este trabalho é fruto de estudos realizados na Disciplina Sintaxe e Discurso, do Programa de Pós-graduação em Letras/UERN, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Medianeira de Souza.

2 É pertinente acrescentar, nesse ponto, que pensar o próprio texto escrito já significa visualizá lo sob diferentes perspectivas: a disposição, o tamanho, o formato e as cores das fontes são indícios da presença de diferentes modos de representação. Se o texto escrito (e sua disposição) já implica o que os estudos empreendidos pela Semântica Social e pela Multimodalidade Discursiva chamam de multimodalidade, a presença de elementos como imagens, sons, animações (emoticons, por exemplo), amplia ainda mais essa noção, principalmente porque pode tornar mais explícita a relação entre os diferentes modos de representação. In casu, este trabalho tem a finalidade de analisar como a presença de elementos multimodais contribuem para a construção de sentidos nos posts produzidos em weblogs 2. É mister citar, que neste estudo, o blog é considerado gênero textual (e por que não dizer digital), tendo como referência definições recorrentes em Marcuschi (2008: 198), para quem os gêneros são instrumentos comunicativos com propósitos específicos. Assim, convém antecipar que no decorrer do texto, far se á uma breve resenha sobre a definição de gênero textual (MARCUSCHI, 2005, 2008), relacionando tal noção àquela presente em Bakthin (2003) e, por conseguinte, serão apresentados os tópicos da Gramática Visual, doravante GV, postulados por Kress & van Leeuwen (2006), ao mesmo tempo quem se caracterizará o blog como um gênero da esfera digital. Para tanto, cinco posts do blog intitulado Palavras quase ocultas de um ser real..., serão analisados a partir da concepção de multimodalidade, fundamentada essencialmente nos postulados da GV. 1. BLOG: UM SÓ OU MUITOS TEXTOS? A pergunta que marca a abertura desta seção foi feita anteriormente por Komesu (2005), em artigo no qual a autora se propõe a investigar e caracterizar o hipertexto dentro da perspectiva dos estudos lingüísticos. Embora não seja propósito de Komesu (op. cit.), especificamente no dito trabalho, problematizar a questão dos blogs, a indagação da pesquisadora parece muito pertinente de retomada, justamente pelo plano de discussão que se pretende aqui: compreender o blog como um texto ou como muitos textos? Como um gênero discursivo ou como um gênero textual? As possíveis respostas às questões ora propostas sugerem uma ambição teórica que possivelmente a delimitação do tempo e do espaço não permita exaustiva e satisfatória problematização. Todavia, é necessário considerar que, dependendo do posicionamento tomado em relação ao primeiro inquérito (um só ou muitos textos), haverá a implicância numa argumentação que possa, par e passu, dar conta de justificar tal posição e as conseqüentes respostas ao segundo inquérito (gênero discursivo ou gênero textual). 2 Os termos weblog e blog, neste artigo, são tomados um pelo outro.

3 Se o blog for tomado como um apanhado de muitos textos, então consequentemente a noção de suporte será de fundamental relevância para a compreensão dos mais diversos propósitos comunicativos advindos de tal modo de difusão. Todavia, se o blog for considerado um só texto (um gênero específico com propósitos peculiares), então a opção implica caracterizar a ambiência digital (a web) como uma espécie de aporte em que se produz ou se dispõe uma seqüência de muitos outros gêneros, cada qual com seu princípio, meio e fim. O segundo posicionamento parece, neste caso, mais adequado ao objetivo pretendido de analisar a construção de sentidos no weblog a partir de marcas/elementos multimodais. Mais do que simplesmente refletir uma opção por esta ou por aquela concepção, o entendimento do blog enquanto gênero específico é defendido por estudiosos como Marcuschi (2005) que discorre, entre outras questões, sobre a noção de suporte. Antes de adentrar no vasto campo da produção de Marcuschi, citar a obra Estética da criação verbal, de Bakhtin (2003) é quase que uma obrigação. É deste autor a concepção de que gêneros discursivos são enunciados que se caracterizam por apresentarem conteúdo temático, estilo e construção composicional, servindo a propósitos comunicativos específicos, quer seja do ponto de vista individual ou universal. Converge para essa noção, a formulação de Marcuschi (2008: 155), para quem os gêneros são textuais, e não discursivos: Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sociocomunicativos característicos definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas [grifos neste trabalho]. Como já citado no início deste estudo, há um grande número de gêneros com os quais, diariamente, todos mantêm, com maior ou menor freqüência, certo contato. Isso fica muito evidente no recorte citado acima, em que o autor faz saber que os textos com os quais se depara o leitor/interlocutor provêm de paradigmas notadamente históricos e sociais. Já que o termo discurso remete, entre tantas coisas, à noções como fala em oposição ao escrito, às diferentes construções lingüísticas em diferentes contextos, o termo gênero textual (não em oposição a gênero discursivo) será tomado aqui, com a concepção sugerida há pouco por Marcuschi. O grifo da citação amplia a idéia que se pretende discutir também nesta seção: a de que o blog é um gênero textual. Ora, é bem verdade que muitos weblogs comportam uma série de textos que não revelam as marcas de autoria de seu produtor. Para não incorrer em uma vasta e infrutífera discussão sobre autoria (que talvez não seja cabível neste momento), o exemplo anteriormente apontado diz respeito a páginas de blogs que abrigam um sem número de poesias, músicas, fotos que não foram escritas/produzidas pelo dono do weblog, mas que foram apenas por ele postadas.

4 Nesse caso, poder se á crer que tal página funciona concretamente como suporte, compreendido aqui como lócus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto (MARCUSCHI, 2008: 174). Ou seja, a intenção, no exemplo exposto, seria a de fixar e mostrar textos que já se constituíram como gêneros específicos. Delimitar onde termina o suporte e onde começa o gênero (ou vice e versa) não parece, todavia, tão simples assim. É o próprio Marcuschi (2008: 176) que argumenta em favor de certa dificuldade para tal determinação: [...] em trabalhos anteriores, havia identificado o outdoor como um gênero, o que é feito por vários autores, mas hoje admito claramente que o outdoor é um suporte público para vários gêneros, com preferência para publicidades, anúncios, propagandas, comunicados, convites, declarações, editais. [grifos do autor]. De qualquer forma, o autor sugere três aspectos que de certo modo caracterizam o suporte e, conseqüentemente, poderiam ser parâmetros para diferenciação dos gêneros, a saber: a) suporte é um lugar (físico ou virtual); b) suporte tem formato específico; c) suporte serve para fixar e mostrar o texto (op. cit). Desse modo, o blog que abriga gêneros já conhecidos do cotidiano poderia, como já foi sugerido anteriormente, ser classificado como suporte. Apenas para reforçar essa proposição, o e mail que comporta um edital ou uma convocação circular, por exemplo, é usado com a função de suporte, em que apenas o locus virtual correspondência eletrônica foi empregado para emitir um gênero já conhecido por suas características composicionais, históricas e sociais. O que está se afirmando, até então, é que há blogs que não se caracterizariam como gêneros textuais dada a sua natureza funcional/intencional, ao passo que outros, pelo estilo concretamente materializado na integração de forças históricas, sociais, institucionais e técnicas no dizer de Bakhtin (2003), podem, por aplicação desse conceito, ser classificados como gêneros. Por se tratar de um gênero da esfera digital, mais uma vez a recorrência a Marcuschi se faz essencial. Ele define como digitais os gêneros que emergem na ambiência da internet e que atendem a propósitos semelhantes a outros correspondentes mais convencionais. Para isso, o autor estabelece uma relação comparativa entre a carta pessoal e o e mail, entre a conversação e o chat, entre os diários pessoais e o blog. E, embora, faça Marcuschi uma espécie de comparação entre gêneros convencionais e os emergentes da ambiência digital, não é possível manter uma relação dual 3 entre diário pessoa e blog, tendo em vista que no primeiro, reside uma função de guarda memória, que evita que os segredos guardados há tanto tempo, percam o sentido 3 Esse também não deve ter sido o propósito de Marcuschi em seu ensaio Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, In.: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

5 primordial que os gerou (SCHITTINE, 2004). No segundo, o conceito clássico de secreto desaparece, tendo em vista a abertura da escrita íntima para o público que tenha acesso à rede mundial de computadores. Nas definições que circulam na própria internet, o blog é descrito como um tipo de página pessoal, com publicação periódica, disposta em ordem cronológica (a mais recente na frente e assim por diante) de textos e/ou imagens e links, postados por um usuário denominado blogueiro o autor do blog. A esses textos podem se somar comentários que um internauta (visitante) pode deixar para o autor da página e/ou para os outros leitores (cf. acesso em 22/09/2006). Por tudo que se disse até aqui, é possível afirmar com base em Bakhtin (op. cit.) e nos estudos de Marcuschi (2005) que o blog é sim um gênero textual (ou digital) pelo fato de se apresentar histórica e culturalmente sensível, além de ter ambiência e organização discursiva que o diferencia de outros gêneros do mesmo suporte. Ou seja, é mais um gênero que se apresenta no espaço midiático do hipertexto e que se materializa através da linguagem verbal e nãoverbal, com uma infinidade de recursos que contribuem para a sua constituição. Em outras palavras, caracteriza se por uma composição presente também em outros gêneros textuais, matéria de que trata a seção seguinte. 2. SOBRE MULTIMODALIDADE Os gêneros textuais, como já foi dito anteriormente, constroem sentidos e estabelecem relações através dos conteúdos ou discursos neles veiculados. Esses significados se concretizam através da linguagem, quer seja verbal, quer seja não verbal. Em outras palavras, todo o arranjo visual disposto em determinado gênero textual (cores, imagens, tipos e tamanhos de fontes, formatação), e mesmo o comportamento de uma pessoa (gestos, entonações, expressões faciais) durante uma conversa, por exemplo, podem ser compreendidos como multimodalidade. De acordo com Dionísio (2005), os textos multimodais expõem de algum modo as relações entre a sociedade e o que ela representa. Ou seja, no dizer da autora, tanto as ações sociais quanto os gêneros que tornam explícitas essas ações são multimodais, tendo em vista a sua capacidade de produzirem, através de no mínimo dois modos de representação: palavras e gestos, palavras e entonações, palavras e imagens, palavras e tipográficas, palavras e sorrisos, palavras e animações, etc. (DIONÍSIO: 178), os sentidos pretendidos pelo enunciador/interlocutor. Embora da afirmação da autora se compreenda a presença permanente da multimodalidade em todos os gêneros do cotidiano, Kress & van Leeuwen (2006, p. 41), sugerem: Yet the multimodality of written texts has, by and large, been ignored, whether in educational contexts, in linguistic theorizing or in popular common sense. Today, in the age of multimedia, it can suddenly be perceived again 4. 4 A multimodalidade dos textos escritos vem sendo ignorada no contexto educacional, na teoria lingüística ou no senso comum. Hoje, na era multimídia, pode de repente ser novamente percebida. [tradução livre]

6 A expectativa que os autores apresentam por último é, por assim dizer, um convite à descoberta de como a multimodalidade contribui para os mais diversos sentidos, dispostos numa infinidade de gêneros. Na verdade, com o advento das novas tecnologias da informação e comunicação, as formas de se produzir e de se processar conhecimentos, sentidos, significados ganharam uma nova configuração. Ou seja, como bem indica Dionísio (2005) estamos caminhando para um espaço em que a palavra e a imagem têm cada vez mais uma relação integrada. Todavia, como foi sugerido na introdução deste trabalho, o próprio texto escrito já traz em si recursos multimodais (disposição visual, cores, tamanho etc.), contrariando a idéia de que apenas elementos como imagens, sons, animações tornariam um texto multimodal. Essa argumentação é também veiculada pela mesma autora, em outra passagem de seu trabalho, inclusive porque se trata de análise multimodal em textos orais. Logo, para que o leitor possa compreender um pouco mais a respeito da matéria, é necessário acrescentar alguns conceitos mais essenciais e que serão pertinentes no continuum, quando o blog será então analisado nessa perspectiva multimodal. O primeiro ponto importante de ser esclarecido é que a multimodalidade tem seu aporte na Lingüística Sistêmico Funcional (LSF). As conhecidas noções de funções da linguagem (ideacional, interpessoal, textual), introduzidas por Halliday (1985), estabelecem a articulação entre recursos semióticos e as formas lingüísticas. Estas mesmas funções são reelaboradas por Kress e van Leeuwen (2006) na obra Reading images: the grammar of visual design. É na GV que as funções de Halliday (1985) são descritas, respectivamente, como: metafunção representacional, metafunção interativa e metafunção composicional, que serão mais bem apresentadas a partir de então, conforme prescrevem os autores anteriormente citados: 1. Metafunção representacional: comunica a relação entre os participantes internos de uma imagem. Nessa função, os participantes podem ser classificados em dois tipos: interativos, que produzem ou visualizam imagens; representados, que são (re)tratados nas imagens. Na composição de tais imagens podem ser expressas aquilo que Kress e van Leeuwen (2006) chamam de relações vetoriais, ou seja, a conexão entre os participantes de uma determinada representação imagética através de processos narrativos ou através de processos conceituais. Os narrativos apresentam participantes ligados por vetores que indicam ações. Os principais tipos de processos narrativos são: processos de ação, que implicam um Ator praticando uma ação sobre uma Meta; e os processos de reação, que implicam um Reagente que pratica a ação de olhar para um Fenômeno. Os processos conceituais ocorrem quando não há vetores e os participantes são apresentados de maneira estática e atemporal. Esse tipo de processo classifica, estrutura ou confere significado, podendo ser, portanto, classificacionais, analíticos ou simbólicos. 2. Metafunção interativa: estabelece a relação entre o leitor/observador e a imagem observada. Essa função apresenta os seguintes aspectos: contato, distância social, perspectiva e modalidade. Por contato se compreende a representação imagética de participante que olha (ou não) nos olhos do leitor. A distância social corresponde ao nível de interação estabelecido entre a imagem e o leitor, podendo, desta forma, estabelecer relações de maior ou

7 menor proximidade entre eles. Já a perspectiva, como o próprio termo sugere, denota o ângulo em que são representados os participantes. Por último, a modalidade diz respeito a verossimilhança entre o real e o imagético. 3. Metafunção composicional: designa a composição do conjunto todo coeso, a partir três princípios de composição interrelacionados, quais sejam: a) valor de informação o local dos elementos (participantes e sintagmas que relatam uns aos outros e ao Espectador) tem valores informativos específicos anexados às várias zonas da imagem: i) os elementos dispostos ao lado direito correspondem ao Novo, ao passo que os dispostos à esquerda remetem ao Dado, aquilo que já se supõe conhecido pelo leitor; ii) na parte superior da imagem, os elementos tem valor de Ideal, enquanto que aqueles dispostos na parte inferior, correspondem ao Real; iii) no que se refere ao centro e margem, os elementos dispostos denotam informação central e informações subordinadas, respectivamente; b) saliência estabelece uma hierarquia de importância entre os elementos, que são feitos para atrair a atenção do espectador em diferentes graus (plano de fundo ou primeiro plano, tamanho, contrastes de tons e cores, diferença de nitidez, etc.); c) estruturação a presença ou ausência de planos de estruturação (realizado por elementos que criam linhas divisórias, ou por linhas de estruturação reais) desconecta ou conecta elementos da imagem, significando que eles pertencem ou não ao mesmo sentido. Essa síntese dos princípios da GV fundamenta a concepção que se tem do blog como gênero textual/digital, a exemplo de todos os outros, que traz em sua forma de constituição e organização mais de um modo de representação. É justamente essa configuração multimodal do weblog que se apresenta na próxima seção. 3. A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS NO BLOG Para cumprir o objetivo de analisar como a presença de diferentes modos de representação contribuem para a construção de sentidos em gêneros digitais, foi selecionado aleatoriamente, a partir de um site de busca, o weblog intitulado Palavras quase ocultas de um ser real.., do qual foram destacadas cinco postagens para este trabalho. Analisar todos os aspectos (em todas as metafunções) parece empreendimento muito ambicioso e, ao mesmo tempo, muito grande para o espaço que se tem aqui. Portanto, far se á neste estudo, uma análise mais considerável sobre a metafunção composicional, procurando valorizar o caráter de construção de sentidos. Na segunda seção, porém, estão presentes alguns comentários acerca da metafunção interativa e de sua configuração nos posts analisados. 3.1 METAFUNÇÃO COMPOSICIONAL NOS POSTS A escolha das postagens ocorreu da mais recente para a mais antiga. A análise dos posts será apresentada a partir do que se pode notar como mais recorrente em todas elas, de modo que a disposição de todas as fotos de tela (figura 2),

8 em tamanho menor, deriva tanto da questão já referida do espaço como da necessidade de não cansar o leitor, com a apresentação constante de elementos já apresentados ou mesmo inferíveis. De qualquer forma, a figura 01 apresenta a tela inicial, como forma de exemplificar o layout que geralmente é dado aos weblogs por seus produtores: Figura 01 Tela Inicial do blog frame 1 frame 5 frame 2 frame 6 frame 3 frame 7 frame 4 Fonte: Numa primeira observação já é possível notar os elementos constitutivos da janela do weblog: na parte superior verifica se uma caixa em azul (frame 1) 5 na qual estão dispostos links para pesquisa dentro do portal, para criar um blog e, por último, à direita, verifica se a opção de login, em que o usuário tem amplo acesso para efetivar edição na sua página. Todos esses links estão tipografados com a mesma fonte (cores, tipo e tamanho), sinalizando, desse modo, uma espécie de distinção entre os demais elementos constitutivos do blog. No frame 2, logo abaixo, está em destaque o título do blog Palavras quase ocultas de um ser real..., que se complementa com o texto que lhe sucede dentro do mesmo frame. Ainda é necessário notar que esse título se apresenta saliente em relação à imagem em plano de fundo, onde se vêem representadas as cordas da caixa acústica de um violão. A disposição de tal imagem na parte superior da janela traz aqui a noção de elemento Ideal, ou seja, 5 A expressão frame é aqui tomada como célula compositiva da janela de qualquer página eletrônica, conforme tratam os web designers. Não tem, portanto, a concepção de framming (KRESS e VAN LEEUWEN, 2006) ou estruturação (ALMEIDA, 2008).

9 quando o valor da informação é mais abstrato, mais subjetivo. A escolha da imagem do violão, na caixa azul em gradiente, oferece ao blog um caráter de reflexão e de racionalidade, através da musicalidade suave que a figura do instrumento musical e também da predominância da cor azul remetem ao leitor/visitante do blog. Na caixa esquerda intitulada Sobre... (frame 5), o autor do blog se dirige diretamente ao leitor (Prazer, Vicente Freitas), depois de discorrer sobre suas motivações para a escritura do blog. Esse frame é muito recorrente nos blogs porque é que se convencionou chamar de perfil, ou seja, é o espaço de livre apresentação do produtor da página. Na parte inferior (frame 7), ainda à esquerda, pode se notar uma lista de links (em caixa branca) que conduzem a trinta e dois outros blogs marcados como favoritos deste bloguista. Se se quisesse analisar aqui o aspecto compositivo (metafunção composicional) da página como um todo, poder se ia afirmar que os frames da esquerda correspondem às informações tidas como dadas, ou seja, informações já compartilhadas ou já sabidas pelos participantes/leitores do blog, em oposição aos da direita, que remetem às informações novas, conforme se apresenta nos parágrafos que seguem. À direita (frame 3), vê se uma advertência quanto à questão do direito autoral e, logo em seguida, é destacado o arquivo de postagens (Blog Archive). Abaixo do arquivo há uma série de selos (espécie de premiações que os visitantes conferem ao blog) que pode ser vista na figura 2, em que estão presentes as cinco postagens aqui analisadas. Como já foi dito anteriormente, as informações trazidas à direita se constituem com valor de novidade, melhor dizendo, como algo supostamente não conhecido pelo leitor. Talvez seja essa a razão de o produtor do blog ter posicionado os selos e arquivos de postagens do lado direito. Por último, no centro da janela (frame 6), em maior destaque, lê se o post Ah, suas asas..., precedido pela data da postagem. Esse recurso é o que permite o acesso ao arquivo de postagens pelo critério da temporalidade e que é de certo modo responsável pela difundida comparação do gênero blog com o diário convencional. O leitor poderá notar, num olhar mais atento às figuras aqui trazidas, as tênues linhas que separam os quadros: data, marcador localizando o título da postagem, imagem, texto escrito. A partir dessa observação da disposição dos elementos multimodais que constituem o blog, é possível depreender que a estruturação (ainda quanto à metafunção composicional) é um dos princípios mais facilmente notados nesse gênero: as partes, anteriormente apresentadas, estão delineadas através da separação das caixas e das linhas, que se configuram grosso modo certa saliência em relação ao plano de fundo (gradiente em tom de azul) em toda a página. Embora tais linhas divisórias possam implicar algum tipo de desconexão na visão do leitor mais desavisado, o que ocorre na composição do blog é justamente o contrário: há conexão, com estruturação fraca, já que as caixas salientadas são interligadas pelo background gradiente em toda a página. Quanto à questão da predominância de tons da cor azul, desde a organização das caixas até a seleção tipográfica do texto escrito, pode se depreender a indicação do caráter de racionalidade e reflexão, conforme já se afirmou no início desta análise. Já no que diz respeito à disposição da imagem no centro do frame em que apresenta o post (v. figura 2),

10 é possível afirmar mais imediatamente duas sentenças: i) tal layout reforça o valor que conferido à informação veiculada no título da postagem; ii) o título se torna mais concreto a partir dos sentidos sugeridos pelas imagens. Além disso, o posicionamento das imagens na parte superior do frame de postagem evidencia, como já foi dito a respeito do título do blog, a proposição de informação ideal, tendo em vista que, ao mesmo tempo em esconde o aspecto mais concreto do texto, apresenta o aspecto mais abstrato e talvez imaterial da composição imagética. Por último, o texto disponível abaixo das imagens, nos posts, apresenta uma variação em sua forma de constituição. Em quatro, há predominância da disposição em prosa. Porém, oras há entrada de parágrafo, ora não. O recuo de parágrafo ocorre apenas nos posts mais longos. Isso indica que tal opção do escritor visa à atenção do leitor, uma vez que um longo texto, sem definição de parágrafo pode, à primeira vista, contribuir à indisposição para a leitura. Figura 2 Postagens Post 1 Incitamento: pulsar e néctar... Post 2 Ah, suas asas... Post 3 É preciso saber jogar... Post 4 Entregue às asas...

11 Post 5 Quando o meditar me faz pleno... Fonte: METAFUNÇÃO INTERATIVA NOS POSTS No que diz respeito à metafunção interativa é possível afirmar que não há contato explícito entre os participantes retratados nas imagens das postagens e o leitor do texto. Talvez isso ocorra em função do caráter de meditação, contemplação (post 5), da discrição íntima materializada no post 1 e do caráter mais sóbrio, em ambos, sugerido pelo tom de branco e preto. Os textos descrevem e narram, simultaneamente. Todavia, elementos textuais que denotam mais descrição se apresentam no post 5, onde a percepção de ausência de movimento na imagem se faz notar; ao contrário, o enlace sensual e delicado, sugerido na imagem do post 1, é ricamente narrado em primeira pessoa pelo autor do blog. Uma observação das imagens presentes nos outros posts (2,3 e 4) pode indicar algum tipo de interação, tendo em vista a existência de um possível vetor dirigido ao leitor nas imagens em que se fazem representar as aves. Para finalizar, pode se considerar que nenhum dos mais ínfimos, discretos modos de representação evidenciados neste gênero foram alocados à toa, ou pelo mero acaso. Estando o autor do blog consciente ou não de todas essas possibilidades de significação, a multimodalidade vislumbrada nesta análise indica que os sentidos pretendidos pelo autor do blog somente se materializam a partir da aglutinação de todos os elementos semióticos já apontados. 4. CONCLUSÃO Por tudo que foi dito até aqui, pode se reafirmar que os diferentes modos de representação, presentes em todos os gêneros textuais com os quais se mantém contato, têm ganhado espaço de discussão e análise nos últimos anos, graças ao uso tão comum e freqüente das mais diversas mídias de comunicação e informação, notadamente a internet com todas as suas possibilidades de interação e integração, através das diversas semioses nela disponíveis.

12 Há nesse caso, uma forma de confirmação da expectativa de Kress e van Leeuwen (2006), quando afirmam a emergência (ou por que não dizer a insurgência) do interesse pela compreensão da multimodalidade dos textos escritos, na era da multimídia. A internet, ao que parece, realmente modificou as formas convencionais de se produzir e compreender os significados. Exemplo disso são os muitos gêneros que têm surgido na esfera digital e que, a cada dia, por força de imbricações ou interpenetrações dão origem a novos gêneros, aos quais não basta mais uma simples designação. Neste trabalho, o já explicitado interesse de analisar como a multimodalidade contribui para a construção de sentidos na ambiência digital, mais especificamente nos weblogs, conduziu para observações importantes acerca da constituição do blog e toda a sua carga de sentidos, pretendidos tanto por seu autor, como por seus leitores/comentaristas. Isso se verifica na utilização de diversos recursos visuais como imagens, cores, tamanho de fontes, por exemplo, e, até mesmo na disposição gráfica do texto em parágrafos. Em síntese, por ser o weblog um gênero produzido na web com uma interface simples (com um clique de mouse se inserem imagens, sons e/ou vídeos), as marcas multimodais corroboram decisivamente para a construção dos sentidos e sugerem que todo o arranjo visual existente no gênero não funciona apenas como um adorno, mas, ao contrário, está de tal forma imbricado com os demais modos de representação que o significado é materializado tão somente a partir dessa (inter)relação, conscientemente configurada pelo produtor do weblog. 5. REFERÊNCIAS ALMEIDA, D. B. L. (org). Perspectivas em análise visual: do fotojornalismo ao blog. João Pessoa: Editora da UFPB, BAKHTIN, Michael. Estética da criação verbal. 4 ed. São Paulo, Martins Fontes, DIONÍSIO, A. P. Multimodalidade discursiva na atividade oral e escrita. In: MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. P. (orgs.). Fala e Escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2005a. DIONÍSIO, A. P. Gêneros multimodais e multiletramento. In: KARWOSKI, A. M. et al. (orgs.) Gêneros Textuais: reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória: Kay Gangue, 2005b. FURTADO DA CUNHA, M. A.; SOUZA, M. M. de. Transitividade e seus contextos de uso. Rio de Janeiro: Lucerna, HALLIDAY, M. & MATTHIESSEN, C. M. I. M. Introduction to Functional Grammar. London: Arnold, third edition, HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. London: Edward Arnold, KOMESU, F. C. Pensar em hipertexto. In. ARAÚJO, J. C. & BIASI RODRIGUES, B. Interação na internet: novas formas de pensar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p KRESS, G.; van LEEUWEN, T. Reading Images: The Grammar of Visual Design. London and New York: Routledge, 2006.

13 MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In.: MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003, p SCHITTINE, Denise. Blog: comunicação e escrita íntima na internet. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, SOUZA, M. M. de. Transitividade e construção de sentido no gênero editorial. Recife/PE: UFPE, 2006, (Tese de doutoramento). Web site: acesso em 22/06/2008. Web site: acesso em 22/09/2006. Web site: acesso em 22/09/2006.

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