Mesa redonda: As medições, garantia da qualidade e da segurança no setor alimentar A perspetiva do Consumidor. Rui Fernandes
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- Vanessa Ferrão de Almeida
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1 Mesa redonda: As medições, garantia da qualidade e da segurança no setor alimentar A perspetiva do Consumidor Rui Fernandes
2 A Direção-Geral do Consumidor Decreto Regulamentar n.º 38/2012, de 10 de Abril define a missão, as atribuições e o tipo de organização (n.º 1 do art.º 2.º) A DGC tem por missão contribuir para a elaboração, definição e execução da política de defesa do consumidor com o objetivo de assegurar um nível elevado de proteção
3 A Direção-Geral do Consumidor Atribuições: (n.º 2 do art.º 2.º) Colaborar na definição e execução da política de defesa do consumidor, nomeadamente através da avaliação das necessidades de regulamentação, da apresentação de propostas legislativas ou de outras medidas neste âmbito ( ) Informar os consumidores sobre os direitos de que são titulares e sobre a legislação que protege os seus interesses;
4 A Direção-Geral do Consumidor Atribuições (cont.): Promover e realizar ações de informação, de educação e de formação dos consumidores, ( ), sensibilizando os consumidores para o exercício dos seus direitos e deveres; Promover, por sua iniciativa ou em conjunto com outras entidades, a divulgação da informação sobre produtos e serviços suscetíveis de afetar a saúde e o bem-estar dos consumidores, ( ); Prestar informação jurídica, no âmbito do direito do consumo, encaminhar denúncias e reclamações em matéria de consumo para as demais entidades competentes ( )
5 Os Direitos do Consumidor Art.º 60.º da C.R.P. Os consumidores têm direito à qualidade dos bens e serviços consumidos, à formação e à informação, à protecção da saúde, da segurança e dos seus interesses económicos, bem como à reparação de danos ; Direitos esses que se encontram plasmados na Lei de Defesa do Consumidor (Lei n.º 24/96, de 31 de Julho) A nível da UE A livre circulação/comercialização de alimentos (mercado único) e a garantia da saúde e segurança dos consumidores, a proteção do ambiente e a proteção do interesse público, constituem prioridades estabelecidas pela Comunidade Europeia As exigências em matéria de defesa dos consumidores serão tomadas em conta na definição e execução das demais políticas e ações da União Europeia (n.º 1 do art.º 169.º - Título XV - TFUE)
6 No dia-a-dia: Metrologia no dia-a-dia Ao acordar/despertar higiene diária pequeno almoço sair de casa veículo próprio ou transporte público (combustível / pressão de ar dos pneus / computador de bordo) parquímetro / registo de entrada ( ) supermercado (balanças / quantidade: peso, volume)
7 Metrologia no dia-a-dia Menos frequente: Unidade de Saúde (Hospital / Centro de Saúde) Farmácia Operação STOP (radar / álcool) ( )
8 Rotulagem / Informação ao consumidor A legislação (tanto nacional como a nível da UE) respeitante à rotulagem dos géneros alimentícios era/é exaustiva, rigorosa e avançada. No entanto, devido à multiplicidade de diplomas, uns sobre rotulagem geral, outros sobre rotulagem específica (por ex: teor alcoólico, quinino, cafeína), outros ainda sobre a rotulagem nutricional, verificou-se a necessidade de simplificar, clarificar e harmonizar o quadro legal aplicável, como forma de eliminar algumas lacunas e ambiguidades e ir ao encontro do crescente interesse do consumidor, Regulamento (UE) n.º 1169/2011, de 25 de outubro
9 Rotulagem / Informação ao consumidor Regulamento (UE) n.º 1169/2011, de 25 de outubro Artigo 9.º - Lista de menções obrigatórias ( ) é obrigatória a indicação: a) A denominação do género alimentício; b) A lista de ingredientes; d) A quantidade de determinados ingredientes ou categorias de ingredientes; e) A quantidade líquida do género alimentício; g) As condições especiais de conservação e/ou as condições de utilização; k) Relativamente às bebidas com um título alcoométrico volúmico superior a 1,2%, o título alcoométrico volúmico adquirido;
10 Metrologia no Setor Alimentar Objetivos: A cadeia de frio 1. Alimentos perecíveis assegurar a T (º C) adequada (tempo, atividade da água, ph, ) nas várias fases garantir a qualidade (organoléticas) e a segurança proteger a saúde e a segurança dos consumidores 2. Assegurar que os consumidores dispõem das informações que lhes permitam a correta utilização dos produtos (conservação, confeção)
11 Metrologia no Setor Alimentar Agentes económicos Consumidores Entidades de fiscalização Todos aqueles que estejam imbuídos na garantia da qualidade do produto ou serviço prestado, na exatidão das quantidades (peso/volume) que declaram (pré-embalados), na proteção da saúde, evitando práticas comerciais desleais / a fraude.
12 Metrologia no Setor Alimentar Metrologia (controlo) garantir a segurança dos produtos e serviços (colocados no mercado / disponibilizados ao consumidor (final)
13 Metrologia no Setor Alimentar Os Consumidores e a Metrologia a) Estarão sensibilizados/alertados para o assunto? (ou apenas quando ocorre um evento?) b) Obrigatoriedade da verificação periódica? c) A quem recorrer? (detetaram um situação não conforme) O consumidor é / deverá ser o ponto nevrálgico (o centro) de todo este sistema, que envolve a Metrologia (legal), a Informação, a verificação (Fiscalização), as relações de consumo, etc., etc. inovação e modernização estimulando a economia (várias vertentes)
14 A importância da Metrologia A UE é a campeã mundial na importação de alimentos de países em vias de desenvolvimento (mais que os EUA, Japão, Austrália e Canadá juntos) Com a globalização a competitividade é o fator primordial garante sobrevivência das empresas
15 A importância da Metrologia ( ) só se pode mudar o que se pode medir Angel Gurría, Secretário-geral da OCDE IPQ - Dia Mundial da Normalização A Normalização permite competir em igualdade de circunstâncias Normalização Metrologia Avaliação da conformidade (processo, produto, análises, I&D)
16 Muito obrigado pela atenção Direção-Geral do Consumidor Praça Duque de Saldanha, n.º 31 1.º, 2.º, 3.º e 5.º Lisboa Telefone (geral): Fax: dgc@dg.consumidor.pt Portal do Consumidor:
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