PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO Novo Regulamento, o que Muda
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1 1 PRODUTOS DE CONSTRUÇÃO Novo Regulamento, o que Muda Regulamento (UE) nº 305/2011 versus Diretiva nº 89/106/CEE Melo Arruda Encontro promovido pelo Bureau Veritas e IPQ 6 de novembro de 2012
2 2 Tópicos Regulamento (UE) nº 305/2011 Medidas nacionais a adoptar Contactos
3 Regulamento (UE) nº 305/2011 3
4 4 Regulamento (UE) 305/2011 O que visa: simplificar clarificar melhorar a transparência aumentar a eficácia reduzir custos
5 5 Regulamento (UE) nº 305/2011 Datas chave: Publicação Entrada em vigor Aplicação diferida de várias disposições
6 6 Regulamento (UE) nº 305/2011 Conceitos específicos usados na legislação EU relativa aos produtos de construção: Os requisitos (básicos) são estabelecidos para as obras de construção e não para os produtos As normas harmonizadas, quando aplicáveis, são, salvo nas exceções previstas, o único meio para o fabricante avaliar o produto e elaborar a declaração de desempenho Portanto o fabricante deve assumir a responsabilidade pela conformidade do produto com o desempenho declarado
7 7 Principais alterações de terminologia: Diretiva Regulamento Diretrizes/guias para a Aprovação Técnica Europeia Documentos de Avaliação Europeus Aprovação Técnica Europeia Avaliação Técnica Europeia Declaração de conformidade Declaração de desempenho Organismos de aprovação Organismos de Avaliação Técnica (OAT) Organismos aprovados Certificação da conformidade Organismos notificados (ON) Avaliação e verificação da regularidade do desempenho
8 8 O que mudou em 24 de abril de 2011: Capítulo V do Regulamento Organismos de Avaliação Técnica (OAT) o Designação dos OAT - avaliação em função dos requisitos estabelecidos (anexo IV Quadro 2) - designação para uma gama de produtos pré-definidos (anexo IV Quadro 1)
9 9 O que mudou em 24 de abril de 2011: Capítulo VII Autoridades notificadoras e organismos notificados (ON) Requisitos aplicáveis aos ON Maior pormenorização dos requisitos a cumprir pelos ON: nomeadamente independência, integridade profissional, competência técnica, pessoal necessário com conhecimento, experiencia e aptidão, meios necessários, imparcialidade, sigilo profissional (artº. 43º) O cumprimento das normas harmonizadas aplicáveis à avaliação de ON dá presunção de conformidade de cumprimento dos requisitos exigidos aos ON (artº. 44º)
10 10 O que mudou em 24 de abril de 2011: Notificação dos ON: Os Estados-Membros podem decidir que a avaliação e o controlo dos ON sejam efetuados pelos seus organismos de acreditação nacionais Os ON só podem exercer funções se, nem a COM, nem outros EM, levantarem objecções Possibilidade de contestação da competência dos ON resultante de dúvidas da COM ou comunicadas por terceiros. Os ON têm deveres de informação à autoridade notificadora
11 11 O que muda em 1 de Julho de 2013: Nos requisitos básicos das obras (anexo I do Regulamento): obras aptas para o fim a que se destinam durante todo o seu ciclo de vida preocupação com a libertação de substâncias perigosas introdução do requisito da acessibilidade na utilização (por deficientes) exigência de eficiência energética Inclusão de um novo requisito: utilização sustentável dos recursos naturais (reutilização e reciclagem das obras)
12 12 O que muda em 1 de Julho de 2013: Quanto à Declaração de Desempenho (alguns princípios gerais Cap. II)): Obrigatoriedade de elaboração sempre que o produto estiver abrangido por uma norma europeia harmonizada ou conforme com uma Avaliação Técnica Europeia Elaboração de acordo com um modelo (anexo III) Uma cópia (formato papel ou electrónico) da Declaração de desempenho acompanha cada produto. Vai poder ser disponibilizada na Internet em condições a definir pela COM Deve conter o desempenho de pelo menos uma característica essencial do produto Elaborada na língua exigida pelo EM em que o produto é disponibilizado no mercado.
13 13 O que muda em 1 de Julho de 2013: Quanto à Declaração de desempenho (elaborada pelo fabricante): Existem derrogações à obrigação da sua elaboração, sob certas condições (artº. 5º), quando: O produto é fabricado individualmente ou por medida (não em série) Produto de construção fabricado no estaleiro para incorporação na respetiva obra Produto fabricado de forma tradicional ou de forma adequada à conservação do património
14 14 O que muda em 1 de Julho de 2013: A Declaração de Desempenho é a peça central resultante do procedimento de avaliação e verificação da regularidade do desempenho do produto e base indispensável para a marcação CE dos produtos de construção com vista à sua livre circulação na União Europeia e, de forma mais abrangente, no Espaço Económico Europeu
15 15 O que muda em 1 de Julho de 2013: Quanto à Marcação CE: É eliminada a via das especificações técnicas nacionais, como especificações harmonizadas que, segundo a Diretiva podem garantir presunção de conformidade Só pode ser aposta quando tiver sido feita a Declaração de desempenho Há um conjunto mais alargado de inscrições complementares, que incluem código de identificação do produto-tipo, nº de referência da declaração de desempenho, nível ou classe de desempenho declarado, referência à especificação técnica harmonizada e utilização prevista (estes 2 últimos já obrigatórios na Diretiva) Deve obedecer aos princípios gerais da marcação CE previstos no artigo 30º do Regulamento (CE) nº 765/2008
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18 18 O que muda em 1 de Julho de 2013: Designação de Pontos de Contacto de Produto (artº. 10º): Os Estados-membros designam Pontos de Contacto de Produto (PCP) para produtos do sector da construção nos termos do Regulamento (CE) nº 764/2008
19 19 O que muda em 1 de Julho de 2013: Deveres dos operadores económicos Aos fabricantes, importadores, distribuidores e mandatários são atribuídas as obrigações específicas decorrentes do quadro regulamentar de comercialização de produtos Decisão 768/2008/CE.
20 20
21 21 O que muda em 1 de Julho de 2013: Quanto à avaliação e verificação da regularidade do desempenho: Em vez de certificação da conformidade, como previsto na Diretiva, com o Regulamento o processo denomina-se avaliação e verificação da regularidade do desempenho O sistema de avaliação é determinado pela COM através de ato delegado cinco sistemas (definidos no anexo V do regulamento) : 1+, 1, 2+, 3 e 4
22 22 O que muda em 1 de Julho de 2013: Quanto à avaliação e verificação da regularidade do desempenho: Procedimentos simplificados na avaliação do desempenho (Cap. VI): Utilização de Documentação Técnica Adequada, em certas situações (artº. 36º) Procedimentos simplificados para microempresas (artº. 37º) Possibilidade de aplicação de métodos diferentes dos indicados na norma harmonizada (sistemas 3 e 4) através da utilização de documentação técnica específica. Os produtos aos quais se aplica o sistema 3 podem ser tratados de acordo com as disposições previstas para o sistema 4. Procedimentos simplificados para produtos fabricados individualmente ou por medida, sem ser em série (artº. 38º) Possibilidade de substituir a parte da avaliação do desempenho por documentação técnica específica. Porém se o sistema de avaliação for 1+ ou 1 a documentação é verificada por um ON de certificação de produtos
23 23 O que muda em 1 de Julho de 2013: Relativamente aos Documentos de Avaliação Europeus (artº. 19º e artº.20º): O procedimento para a produção e aprovação daquele tipo de documentos é mais transparente Passam a ter estatuto de especificação técnica harmonizada São publicados no Jornal Oficial da UE
24 24 O que muda em 1 de Julho de 2013: Relativamente à fiscalização do mercado: Em obediência aos requisitos definidos no Regulamento (CE) nº 765/2008 e Decisão nº 768/2008/CE as disposições relativas à fiscalização e controlo do mercado são explicitadas e pormenorizadas no capítulo VIII do Regulamento definindo a forma de intervenção das entidades nacionais competentes na matéria.
25 25 Medidas nacionais a adotar Aplicabilidade Nos termos do Tratado o Regulamento é obrigatório e diretamente aplicável em todos os Estados-membros. No entanto, as disposições que atribuem obrigações aos Estadosmembros carecem de regulamentação nacional para distribuição de atribuições pelos diferentes organismos intervenientes Nessa perspectiva a DGAE preparou um projeto legislativo de implementação que foi enviado ao membro do Governo da área. Aguarda-se a sua aprovação em Conselho de Ministros e a publicação
26 26 CONTACTOS Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) Av. Visconde de Valmor, Lisboa Telefone: Fax: URL:
27 Obrigado pela atenção 27
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