Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios. Póvoa de Varzim, 28 de Novembro 2016
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- João Guilherme Godoi Affonso
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1 Qualidade e diferenciação de produtos agrícolas e géneros alimentícios Póvoa de Varzim, 28 de Novembro 2016
2 Qualidade e diversidade Um trunfo! Vantagem concorrencial Contributo de relevo para o património cultural e gastronómico
3 Qualidade e diversidade Um trunfo! Preservar a diversidade e a qualidade Procura de produtos diferenciados Características específicas identificáveis em especial as associadas à origem geográfica
4 Que Qualidade? Conjunto de ATRIBUTOS suscetíveis de fazer com que um produto seja preferido a outro VALOR
5 Competividade. Baixo custo ou diferenciação? Preservar a diversidade e a qualidade Remuneração justa aos produtores Concorrência leal Comunicação aos consumidores das características particulares Regimes de qualidade e Marcas
6 Diferenciação por Indicações de proveniência (origem) Indicações Geográficas Marcas coletivas Direitos de propriedade industrial Marcas Menções facultativas Garantia Menções obrigatórias
7 Regulamentos com o mesmo objetivo: registo e proteção das IG Reg. (UE) n.º 1151/2012 do PE e do Conselho - produtos agrícolas e dos géneros alimentícios; Reg. (UE) n.º 1308/2013 do PE e do Conselho - vinho; Reg. (CE) n.º 110/2008 do PE e do Conselho - bebidas espirituosas; Reg. (UE) n.º 251/2014 do PE e do Conselho - produtos aromatizados vinho. Política de qualidade da PAC Regimes de qualidade
8 Indicação Geográfica (IG) Nome geográfico ou assimilado que designa um produto agrícola ou género alimentício originário de uma região ou local determinado DOP (Denominação de origem protegida): cuja qualidade e características SE DEVEM essencialmente ao meio geográfico específico Todas as fases (Produção, transformação e elaboração) ocorrem na área geográfica em causa IGP (Indicação geográfica protegida): cuja reputação, determinada qualidade ou outra característica PODEM SER atribuídas à origem geográfica Alguma(s) fase(s) (Produção e/ou transformação e/ou elaboração) ocorrem na área geográfica em causa
9 Aspetos comuns aos Regimes de qualidade da Normas ou especificações de produção particulares; Obrigatoriedade de Controlo específico de toda a fileira produtiva (produção -» consumo); Rotulagem específica (Menções, Logos, símbolos e Marcas de certificação)
10 VALOR DAS IG? Vendas mundiais de UE - 54,3 bilhões de euros (estimativa em 2010) Vinhos : 56% Produtos agrícolas e géneros alimentícios : 29% Bebidas espirituosas : 15% Vinhos aromatizados : 0,1% Vendas por países : país de produção (60%), Países da UE (20%), Fora da UE (20%) Exportação : 11,5 mil milhões de euros 15% das exportações totais de alimentos e bebidas da UE.
11 Diferenciação por Indicações de proveniência (origem) Marcas coletivas Marcas Marcas privadas Direitos privados Conflitos com IG? Código da propriedade Industrial (CPI)
12 Diferenciação pela valorização da tradicionalidade Reg. (UE) n.º 1151/2012 do PE e do Conselho - produtos agrícolas e dos géneros alimentícios; Salvaguardar os métodos de produção e as receitas tradicionais Ajudar os produtores de produtos tradicionais a comercializar esses produtos e a comunicar aos consumidores os atributos dos seus produtos e receitas tradicionais oferecem «Tradicional» utilização no mercado nacional comprovada por um período que permite a transmissão entre gerações; este período deve ser de, pelo menos, 30 anos
13 Diferenciação pela valorização da tradicionalidade Podem ser registadas como ETG as denominações que descrevam um determinado produto ou género alimentício que: a) Resulte de um modo de produção, transformação ou composição que correspondam a uma prática tradicional para esse produto ou género alimentício; ou b) Seja produzido a partir de matérias-primas ou ingredientes utilizados tradicionalmente. Para ser registada como ETG, a denominação deve: a) Ter sido tradicionalmente utilizada para fazer referência ao produto específico; ou b) Designar o caráter tradicional ou a especificidade do produto
14 Diferenciação pela valorização da tradicionalidade visa diferenciar produtos alimentares portugueses tradicionais, sejam eles produtos agrícolas, géneros alimentícios ou pratos preparados, como forma de proteção e valorização da sua genuinidade. O sistema de controlo da marca coletiva não lesa nem pretende substituir normas e/ou disposições oficiais e não substitui os controlos oficiais efetuados pelas entidades competentes para verificação oficial de conformidade com normas e requisitos oficiais obrigatórios. Adesão é gratuita e de caráter voluntário Mais GARANTIAS e VALOR para o consumidor e maior LEALDADE para os produtores
15 Diferenciação pela valorização da tradicionalidade Inventário PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES
16 Diferenciação por sistemas de certificação de qualidade modos de criação especial, raças etc.. Regime de certificação voluntária, aplicável sempre que o operador pretenda incluir no rótulo qualquer informação, para além da exigida pela rotulagem obrigatória =» menção diferenciadora As condições de produção encontram-se descritas num caderno de especificações e toda a cadeia de produção está sujeita ao controlo por parte de um organismo de controlo independente Sistema de certificação nacional privado aplicável a: Carne de bovino Carne de suíno Carne de aves Ovos Ex: ABERDEEN ANGUS Portugal ; Frango do campo criado ao ar livre; Ovos de galinha criada ao ar livre etc..
17 Diferenciação por sistemas de certificação de qualidade BRC Global Standard for Food Safety Norma de certificação do British Retail Consortium (BRC) do Reino Unido, relativa a boas práticas na indústria alimentar destinada a avaliar os fornecedores dos distribuidores de produtos alimentares de marca própria. Muitos distribuidores no Reino Unido, EUA e Europa, só consideram realizar negócios com fornecedores que obtenham a certificação segundo esta norma. GlobalG.A.P. Normas internacionais voluntárias para a certificação de produtos agrícolas, integrando técnicas de proteção e produção integrada, com práticas de higiene e segurança no trabalho, segurança alimentar e rastreabilidade, ambiente (incluindo a biodiversidade), saúde, segurança e bem-estar trabalhadores, Bem-estar animal, sistema de Gestão da Qualidade e HACCP.
18 Muito obrigada pela atenção! Modos de produção sustentável e Valorização da qualidade
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