FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE CAMPOS GERAIS CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS

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1 1 FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE CAMPOS GERAIS CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS ÉVERTON SILVA BRAGA NINHOS DE ABELHAS SEM FERRÃO DA COMUNIDADE CÓRREGO DAS GOIABEIRAS Campos Gerais 2012

2 2 ÉVERTON SILVA BRAGA Ninhos de Abelhas sem Ferrão da Comunidade Córrego das Goiabeiras Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Ciências e Tecnologias de Campos Gerais, como parte das exigências para obtenção do título de LICENCIADO em Ciências Biológicas. Orientador: Prof. Dr. Gabriel Silva Pinto. Coorientador (a): Prof. Dr. Melissa Vieira Leite. Campos Gerais 2012

3 3 FOLHA DE APROVAÇÃO Título: Ninhos de Abelhas sem Ferrão da Comunidade Córrego das Goiabeiras Autor: Everton Silva Braga Orientador: Prof Dr. Gabriel Silva Pinto. Coorientador (a): Profª. Dr. Melissa Vieira Leite. Aprovado como parte das exigências para obtenção do Título de LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pela Comissão Examinadora. Prof. Dr. Gabriel Silva Pinto Orientador FACICA Profª. Ma. Poliana de Oliveira Coelho Profª. Ma. Juliana Campos Gerais, 27 de agosto de 2012 Prof. Dr. Gabriel Silva Pinto Presidente da Comissão Examinadora Orientador

4 4 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Inácio e Maria Aparecida, meus irmãos Tamara e Ezequiel que me apoiaram e acreditaram na importância do conhecimento ao longo desta caminhada. A minha namorada Érica que com amor e carinho esteve comigo em todos os momentos. Aos Mestres pelo profissionalismo e dedicação com que conduziram à arte de ensinar.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus que abençoou e iluminou o presente trabalho, pois sem ele não teríamos um objetivo concreto. A Faculdade de Ciências e Tecnologia de Campos Gerais FACICA, pela oportunidade de realizar o curso, juntamente com os professores e funcionários. Aos professores Prof. Dr. Gabriel Silva Pinto e Profª. Dr. Melissa Vieira Leite por me orientarem neste trabalho com dedicação, paciência e apoio em todos os momentos que precisei. A coordenadora Profª. Ma. Poliana de Oliveira Coelho e Profª. Ma. Andréa Silva Oliveira Camargo por me ajudarem no decorrer do trabalho e pelas sugestões, conselhos e apoio em vários momentos. Agradeço a Profª. Dra. Geusa Simone de Freitas e Marcelo Ayres de Araújo por me ajudarem na identificação dos ninhos de abelhas sem ferrão. Agradeço aos proprietários da terra onde se encontra a região onde ocorreram as pesquisas de campo.

6 6 RESUMO BRAGA, Everton Silva; Ninhos de Abelhas sem Ferrão da Comunidade Córrego das Goiabeiras, MG. Orientador: Dr. Gabriel S. Pinto. Campos Gerais. Faculdade FACICA, Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) 46Ff Curso de Biologia, FACICA, Campos Gerais, O presente estudo analisou, quantificou e caracterizou os ninhos de abelhas sem ferrão existentes na comunidade Córrego das Goiabeiras município de Campos Gerais a fim de conhecer a situação das populações de Meliponídeos existentes nesta região para o conhecimento da biodiversidade local priorizando projetos para seu manejo e conservação. Foram encontrados um total de 23 ninhos, dentre estes apresentaram 9 espécies diferentes que nidificaram em locais variados como troncos de arvores vivas e mortas, cupins, bases de casas, barranco e mourões de cerca. Foi verificado que algumas espécies apresentaram preferência para locais artificiais para a construção de seus ninhos enquanto outras preferiram locais naturais. Espécies como a do gênero Scaptotrigona apresentaram distribuição homogenia enquanto em outras espécies de menor tamanho tiveram distribuição agregada. Não houve preferência das abelhas em relação à posição geográfica para a construção dos ninhos. A distribuição de ninhos se mostrou dependente de recursos tróficos como recursos florais e de disponibilidade de locais para a construção de seus ninhos. É de fundamental importância a preservação a preservação das matas para conservação das espécies de abelhas sem ferrão.. Palavra Chave: Insetos, meliponídeos, nidificação.

7 7 ABSTRACT BRAGA, Everton Silva; Ninhos de Abelhas sem Ferrão da Comunidade Córrego das Goiabeiras, MG. Orientador: Dr. Gabriel S. Pinto. Campos Gerais. Faculdade FACICA, Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) 46Ff Curso de Biologia, FACICA, Campos Gerais, The present study intend to analyze, quantify and characterize stingless bees nests from Corrego das Goiabeiras Community, Campos Gerais municipality in order to recognize the real natural conditions of populations of Melipon in that region to knowledge local biodiversity for future conservation and management projects. It was found 23 nests in wich 9 species presented nest site variation as live tree trunk as well as death tree trunk, termite nests, house foundations, bounds and fence wooden post. It was found that some species showed a preference for locations for the construction of artificial nests while others prefer natural places. Species like the genre Scaptotrigona showed homogeneous distribution while other smaller species had clumped distribution. There was no preference of bees in relation to the geographical position to build their nests. The distribution of nests proved dependent trophic resources as floral resources and availability of places to build their nests. It is vital to preserve the preservation of the forests for conservation of species of stingless bees. Key words: insects, stingless bees, nesting.

8 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÂO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO Organismos e espécies Caracterizações dos ninhos e da comunidade Importâncias biológicas Estudos de distribuição ecológica METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES Espécies de Meliponídeos e número de ninhos Descrição dos ninhos das espécies encontradas Considerações Gerais CONCLUSÃO...39 REFERÊNCIAS...40 APÊNDICE...46

9 9 1 INTRODUÇÃO Os insetos apresentam o maior número de espécies do planeta. Inúmeras destas são estudadas pelos cientistas, devido a sua importância como polinizadores, transmissores de doenças, predadores, pragas e saprófitos, em suma, a seu papel ecológico. As abelhas, além do destaque como produtoras de mel são importantes agentes de polinização. O mel é utilizado ha séculos sendo este produto intensamente estudado, tanto quimicamente como nutricionalmente. As abelhas estão dispersas tanto em habitat natural quanto urbano, e é comum a retirada de enxames em residências. Dentre as mais diversas espécies de abelhas estudadas e manejadas, há um especial interesse nas abelhas nativas, do grupo dos meliponídeos, conhecidos como abelhas sem ferrão. Estas abelhas, por não possuírem um sistema de defesa tão eficiente como às abelhas africanizadas, são mais susceptíveis ao ataque de predadores e podem desaparecer dos remanescentes florestais, próximo a áreas que foram desmatadas, o que ainda vem ocorrendo para dar lugar à agricultora e a pecuária. Conforme Teixeira (2003), estudos sobre a ecologia de nidificação das abelhas sem ferrão são importantes, pois nos permitem entender melhor a situação das populações destas abelhas, sendo base para compreender a diversidade de espécies e sua relação ecológica com outras populações. Estes estudos envolvem a identificação das espécies mais abundantes assim como as mais raras, a densidade dos ninhos e os substratos utilizados. Com a compreensão de todos estes aspectos podemos elaborar melhor planos de manejo e monitoramento de áreas naturais ou que sofreram processos de urbanização. Este trabalho teve como proposta estudar a diversidade de espécies de abelhas do grupo meliponídeos, presentes da comunidade Córrego das Goiabeiras no município de Campos Gerais MG, descreverem os tipos de ninhos bem como sua localização em remanescentes florestais.

10 10 2 OBJETIVOS 2. 1 Objetivo geral: Observar, identificar e caracterizar os ninhos de abelhas sem ferrão da comunidade Córrego das Goiabeiras em Campos Gerais, MG Objetivos específicos : -Relatar as características dos ninhos de abelhas sem ferrão; -Identificar os locais preferidos utilizados pelas abelhas para construir seus ninhos; -Identificar as espécies de abelhas dos ninhos encontrados; -Dar as coordenadas geográficas de cada ninho de abelha encontrado.

11 11 3 JUSTIFICATIVA As abelhas sem ferrão são insetos sociais que existem em todo o território brasileiro e que desempenham um papel importante na polinização de muitas espécies de vegetais. Sua principal função é a polinização de flores para a produção de frutos e sementes. Uma vez que o homem altera diretamente o ambiente em que vive, podendo levar o médio e longo prazo a extinção de varias espécies de abelhas o que afeta consequentemente muitas populações de vegetais que necessitam destas abelhas para polinização. (TAURA; LAROCA, 2001). Por outro lado, a conservação da biodiversidade das abelhas sem ferrão é fundamental devido à importância da polinização, o que aumenta diretamente a produção vegetal que por sua vez direta e indiretamente afeta os animais que se nutrem de frutos e sementes. (BALLIVIÁM et al, 2008). Desta forma como muitas áreas estão sendo desmatadas, o que reduz as populações destes insetos, a identificação das espécies de abelhas sem ferrão presentes na região bem como a localização dos seus ninhos são importantes para o conhecimento de sua biodiversidade e aspectos ecológicos o que resultar em dados para posteriores estudos e projetos de manejo e conservação.

12 12 4 REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 Organismos e espécies As verdadeiras abelhas nativas do Brasil são as abelhas sem ferrão que são classificadas como pertencentes à superfamília Apoidea que então é subdividida em 8 famílias: Colletidae, Andrenidae, Oxaeidae, Halictidae, Melittidae, Megachilidae, Anthophoridae e Apidae. As famílias Apidae se subdividem em quatro subfamílias: Apinae, Meliponinae, Bombinae e Euglossinae. Assim os Meliponinae estão divididos em duas tribos: Meliponini e Trigonini (KERR et al., 1996). Os meloponíneos aqui no Brasil são representados por mais de 500 espécies de abelhas sem ferrão, todas eussociais, que variam em tamanho desde 2 mm de comprimento corporal, como a lambe-olhos (Trigonisca sp.) até entre 11mm e 13mm como a uruçu (Melipona scutellaris) e jandaíra preta (Melipona interrupta). Em várias regiões do mundo há centenas de espécies de abelhas da subfamília Meliponinae, o que é contrastante com a subfamília Apinae que conta com um número muito menor, sendo apenas oito. Este grupo é o que se insere a Apis melífera Linnaeus. Os meliponíneos são mais dependentes das características de clima e de flora de suas regiões de origem e são em geral mais exigentes que os indivíduos do grupo Apinae. Os meliponíneos representam um grupo mais isolado e também mais especializado que os indivíduos do grupo Apinae. Um problema muito sério é a destruição dos habitats pelo homem que coloca em riscos de extinção mais de 100 espécies de abelhas sem ferrão em um total de 300 espécies de abelhas conhecidas (KERR et al., 1996). O corpo das abelhas é constituído de integumento que é a camada interna que reveste o corpo das abelhas e seu esqueleto que é excretado pela epiderme. As características do integumento podem variar podendo ser liso, rugoso, estriado, brilhante ou fosco. Assim como em todos os insetos o corpo das abelhas é dividido em: cabeça, tórax e abdome. A cabeça é constituída por 4 segmentos, o tórax por três e o abdômen por dez segmentos. O propódeo é o primeiro segmento do abdômen e é fundido ao tórax, esta fusão é chamada de mesossoma o resto do abdômen é chamado de metassoma. Na face externa as cabeças das abelhas

13 13 contem dois olhos compostos laterais, três ocelos dorsais, um par de antenas e um par de mandíbulas (SILVEIRA, 2002). De acordo com Kerr et al. (1996), em geral, as características morfológicas dos meliponíneos são como as dos demais insetos e artrópodes em geral. Possuem membros e apêndices segmentados e articulados, é importante o fato de possuírem um rígido exoesqueleto que é constituído principalmente de uma substância parecida com a celulose. Os zangões são postos para fora da colméia ou até mesmo sacrificados, após fecundação da rainha. O nascimento do zangão se da por um ovo não fecundado, este ovo é haplóide. O zangão possui um abdome um pouco mais alongado se comparado às operárias (NOGUEIRA-NETO, 1997). Em algumas ocasiões a rainha é fecundada por machos aparentados, quando isso acontece uma parte de seus ovos podem dar origem a machos diplóides, assim as operárias podem vir a matar a própria rainha (CAMARGO, 1989). As abelhas operárias preenchem os espaços das células com alimento no estado líquido, assim logo que a rainha faz à postura a célula é fechada e o ovo fica em posição vertical sobre o alimento. Por este motivo não se deve inclinar os discos com larvas e/ou crias novas (jovens) de abelhas sem ferrão para evitar que as larvas sejam mortas afogadas no próprio líquido alimentar. Após a transformação completa a abelha torna-se adulta, assim logo que abelha emerge, a célula é destruída e, em seguida a célula passa por um processo de reconstrução (FABICHAK, 1989). No período de desenvolvimento das abelhas indígenas sem ferrão, sofrem 4 mudas durante a fase larval. Assim que completa a fase larval, ela mesma tece um casulo que é constituído de seda se transformando então em pupa. Enquanto o tempo de desenvolvimento das abelhas operárias e dos machos é aproximadamente o mesmo, emergindo da célula em cerca de 40 dias depois da postura, o tempo de desenvolvimento da abelha rainha é de aproximadamente 37 dias (KERR et al., 1996). Nas abelhas da tribo Trigonini, a produção de abelhas rainhas é feita em células especiais, essas células apresentam maior volume e, na maioria das vezes localizam-se na periferia do favo de cria, tais células são denominadas de realeiras. Nas realeiras é colocada uma quantidade de alimento muito maior do que nas células usadas para criarem os machos e as operárias. Mas em algumas espécies de abelhas da tribo Trigonini em que a arquitetura do ninho é disposta em forma de

14 14 cacho pode ocorrer que, uma larva ingere o alimento presente em sua célula e, fure a parede da próxima célula ingerindo o alimento contido nela, transformando-se assim em rainha. Algumas vezes, ao invés de emergirem rainhas das células reais, emergem machos gigantes, no entanto, o papel destes machos ainda é desconhecido (TERADA, 1974). Nas abelhas da tribo Melíponini não existem as realeiras. As rainhas, operárias e os machos emergem de células que possuem semelhança. Em Melípona quadrifasciata, os machos emergem de células que se localizam no centro dos favos, diferente dos machos, as rainhas emergem na região periférica dos favos. Mas esta situação não é regra já que as rainhas podem vir a emergir de células centrais e pode ocorrer também dos machos emergirem de células localizadas na periferia (BEZERRA, 1995). As abelhas sem ferrão estocam o pólen em potes, nos quais são colocados sobre a massa de pólen, sucos digestivos e microorganismos. Em seguida as abelhas fecham os potes, para que ocorra a fermentação, que no início acontece em condições de aerobiose, ocorre então um esquema sucessão bacteriana, diminuindo o ph e a tensão de oxigênio. É formado um produto com composição rica em pólen e microorganismos, com um ph que varia de 5,0 a 6,0. Com o decorrer de alguns dias, esses componentes transformam-se em uma massa fermentada, com cor entre o marrom e o amarelo, que apresenta um cheiro característico, e possui um ph em torno de 2,6, com quantidade de microorganismo bem menor sendo eles anaeróbios. Terminado todo este processo o mel esta pronto para o consumo das abelhas (MACHADO; FERNANDES-DA-SILVA; ZUCOLOTO, 1994). Até aproximadamente o ano de 1838, antes da introdução das abelhas de origem européia, as abelhas nativas sem ferrão eram as únicas espécies produtoras de mel. No Brasil, são chamadas de abelhas sem ferrão, pois possuem o ferrão atrofiado sendo incapazes de ferroar se acaso sentiren-se ameaçadas. Pelo fato dos indígenas possuírem a tradição de manusear essas abelhas, as mesmas passaram a ser chamadas de abelhas indígenas (KERR et al., 2005).

15 15 Tabela 1: Niveis taxonômicos representativos das abelhas sem ferrão segundo Kerr et al. (1996): Filo Ordem Subordem Superfamília Família Subfamília Tribos Fonte: Kerr et al. (1996) Arthropoda Hymenoptera Aprocrita Apoidea Apidae Meliponinae Meliponini e Trigonini 4.2 Caracterizações dos ninhos e da comunidade As abelhas sem ferrão fazem seus ninhos preferencialmente em ocos de árvores, mas há também espécies que fazem seus ninhos em buracos no solo, outras em cupinzeiros e até mesmo em formigueiros, que podem estar abandonados ou ativos. Podem construir seus ninhos em ninhos abandonados por aves ou em paredes que contenham espaços pra essas abelhas instalarem-se. Há espécies também que constroem seus ninhos em espaços em rochas ou em galhos, expostos ou semi-expostos. Cada espécie constrói a entrada de seus ninhos de maneira que as identificam, sendo que a entrada dos ninhos é coberta com cera em formato de um tubo cujo comprimento desse tubo varia de acordo com a espécie e em algumas pode não existir (CAMARGO, 1989). A quantidade de abelhas encontradas serve como bioindicador de qualidade ambiental, pois sua presença depende de pré-requisitos tais como: substrato para a construção de ninhos; sendo que algumas espécies precisam de materiais específicos; e fonte de alimento como plantas floríferas específicas (BALLIVIÁM et al., 2008). Para o estabelecimento de meliponídeos em uma determinada área é necessária a existência de árvores com tronco diâmetro acima de 10 centímetros que contenham espaço suficiente para as abelhas indígenas sem ferrão construírem seus ninhos (AIDAR, 1996).

16 16 Há algumas espécies de abelhas sem ferrão necessitam de mais espaço para a construção de seus ninhos como as do gênero Melípona, pois são espécies maiores, produzindo maiores quantidades de mel (REGO et al, 2008). Na construção dos ninhos dos Meloponineos as abelhas utilizam vários materiais encontrados na natureza e cera que é um material produzido pelas próprias abelhas. Para a construção de seus ninhos as abelhas utilizam também o cerume que é composto por uma mistura de cera e própolis que as abelhas retiram de árvores e arbustos feridos (NOGUERA-NETO, 1997). O local e a estrutura dos ninhos de abelhas sem ferrão variam de acordo com a espécie. Varias espécies de abelhas como Melípona e Scaptotrigona constroem seus ninhos em locais tais como ocos encontrados em troncos e galhos de árvores vivas dentre estas podem citar: (mandaguari, tiúba, tubi, tiúba amarela, tiúba vermelha, tiúba preta) e Plebeia (mirins, mosquitos). Algumas como Frieseomelitta (marmelada, moça-branca, mané-de-abreu, mocinha-preta) e Friesella schrottkyi (mirim-preguiça) fazem seus ninhos em locai tais como ocos existentes em árvores secas, mourões de cerca etc. Outras abelhas ainda constroem seus ninhos em locais subterrâneos podemos citar a Geotrigona, diversas espécies de Paratrigona (jataí-da-terra), Schwarziana quadripunctata (mombuca) e M. quinquefasciata, estas abelhas utilizam cavidades formada por formigueiros abandonados (KERR et al., 1967). A Melípona bicolor (guarupu, pé-de-pau) prefere construir seus ninhos em locais que sejam mais frescos e que apresentam maior grau de umidade, como é o caso de trocos de árvores que estejam próximo aos solos. (Isso explica o nome característico dado a essas abelhas em alguns lugares do Brasil). Dentro do gênero Partamona, existem algumas espécies que fazem seus ninhos de maneira que ficam expostos em cavidades com aberturas mais amplas, podem construir seus ninhos também em moitas de epífitas, samambaias ou em locais semelhantes. Cupinzeiros vivos também são utilizados para a construção de ninhos dentro de algumas espécies do gênero Partamona tais como (abelha-cachorro) e Scaura latitarsis. Outra espécie que nidificam dentro de cupinzeiros vivos é a Trigona cilipes. Existem abelhas como as Arapuás (Trigona spinipes) e outras espécies de Trigona que constroem seus ninhos fixos nos galhos das árvores, também em paredes e locais parecidos (KERR et al., 1967).

17 17 De acordo com Rego (1998), algumas espécies vegetais destacam-se por atraírem mais abelhas sem ferrão para seus substratos como à sucupira, Pterodon aff. polygalaeflorus e o pequi, Caryocar brasiliense, pois apresentam maior número de ninhos, Ao leste do Estado a maioria dos ninhos foi encontrada em Salvertia convallariodora, que é uma espécie muito freqüente no cerrado também popularmente chamada de cerradão. Como afirma Camargo (1989), um fator de limitação para que as abelhas sem ferrão possam multiplicar-se é a disponibilidade de locais para a construção de seus ninhos (nidificação), sendo assim qualquer espaço que ofereça segurança servirá como um possível lugar para as abelhas sem ferrão construírem seus ninhos. As abelhas sem ferrão vivem em colônias em agregações de muitas operárias e na maioria dos casos poucas rainhas. Possuem essas duas castas, rainhas e operárias, que se distinguem pela sua morfologia e a sociedade é dividida pela função de trabalho e sobreposição de gerações (NOGUEIRA-NETO, 1970). O tamanho dos ninhos de abelhas sem ferrão pode variar bastante com relação ao número de indivíduos da colméia. Por exemplo, algumas espécies como a Melipona quadrifasciata Lepeletier constroem ninhos com menos de 500 abelhas, esse número é muito maior na espécie Trigona spinipes Fabricius onde seus ninhos podem chegar a ter mais de abelhas. Outro aspecto que varia é o espaço dos locais nas quais as abelhas constroem seus ninhos como é o caso da Leurotrigona muelleri Friese que pode construir seus ninhos em cavidades com menos de 100 cm³, ao mesmo tempo em que é comum a construção de ninhos em espaços com volumes de mais de cm³ em outras espécies (CAMPOS, 2003). O ninho das abelhas sem ferrão é bastante diferente do ninho da Apis melífera Linnaeus e variam de uma espécie para outra. As células da colméia são construídas de cerume, e antes da postura da rainha o alimento consumido pela larva é depositado na célula. Logo após a ovoposição as operárias fecham a célula com cerume (CAMPOS, 1983). De acordo com Kerr et al. (1996), com a idade das operárias dos meliponídeos e pela necessidade das colônias é alterado trabalho dentro da colônia. Assim após poucos momentos do nascimento das abelhas, estas fazem sua limpeza corporal, mas durante este tempo ficam praticamente imóveis em cima dos favos de cria. Com o seguimento dos dias as operárias raspam as células manipulando-as, assim o mesmo grupo vai construindo a células de cria participando do processo de

18 18 postura, o que ocorre depois é o aprisionamento dos alvéolos de cria. Após o décimo quarto dia fazem à limpeza da colônia e depois de decorridos 25 dias desempenham a função de guardas, agem também como receptoras de néctar, desidratam néctar, fazem a ventilação da colônia e vai a campo a procura de pólen, néctar, barro, resina e também de água. Na colméia as abelhas operárias constantemente constroem células de cria, fazem também favos na posição horizontal ou como ocorre e outras espécies onde os favos são construídos em formato de cachos, mas este processo é feito apenas pelas operárias, não cabendo esta função aos machos e a rainha. Kerr et al. (1996) afirma que, a rainha possui função de reprodução e de manter a coesão da colônia, este processo é feito por meio de rituais junto às operárias assim também como a liberação de feromônios. Em praticamente quase todas as espécies de meliponídeos estudados a principal função dos machos é a de reprodução, copulando as fêmeas jovens, mas em algumas espécies os machos podem trabalhar e produzir cera ou ainda ajudar a desidratação do néctar. Na entrada do ninho só passa uma abelha de cada vez. Os favos de cria estão dispostos de maneira horizontal e não apresentam células reais, já estes apresentam um invólucro de cerume envolvendo os favos de cria. O batume possui em sua composição grande quantidade de barro e pequena quantidade de própolis (NOGUEIRA-NETO, 1970). Os meliponídeos defendem suas colônias passivamente já que não possuem ferrão desenvolvido, para isso constroem suas colônias em locais para dificultar a ação de predadores, dentre estes podemos citar troncos com paredes grossas, cavidades profundas no solo, dentro do ninho de insetos agressivos como de formigas. Já a Partamona, fabrica um vestíbulo na entrada do ninho para dificultar o ataque de predadores. Na maioria das espécies, a entrada do ninho das abelhas sem ferrão possui guardas que atacam em caso de invasão de intrusos, de indivíduos de outras colméias e também do ataque de formigas invasoras. Para evitar a entrada de formigas em suas colônias às abelhas deixam ao redor de seus ninhos uma espécie de resina pegajosa dificultando a invasão destas (KERR et al., 1996). Para se defender de inimigos de tamanho maior como os vertebrados, as abelhas enrolam no cabelo e nos pelos destes animais, usam as mandíbulas para cortar a pele mordendo, outras tentam entrar nos ouvidos nas narinas e nos olhos,

19 19 grudam nos cabelos destes animais uma espécie de resina e emitem um som com objetivo de afugentar o invasor. Algumas espécies de abelhas quando estão sendo atacadas por algum inimigo, liberam feromônios para atrair mais abelhas que estão próximas. Existe uma abelha que possui um comportamento diferente da maioria das abelhas, é a Scaptotrigona oxytrigona, que é chamada popularmente de caga-fogo, ela produz em suas glândulas mandibulares, que são bastante desenvolvidas, substância cáustica que são liberadas na pele do invasor que pode causar queimaduras sérias (KERR et al., 1996). O processo em que as colônias se multiplicam chama-se enxameagem e é um processo complexo em que envolve uma rainha virgem e parte das operárias da corte de sua colônia. Elas partem para um local mais apropriado para construção de um novo ninho. Quando as abelhas acham um local apropriado, utilizam um meio de comunicação que é típico de cada espécie para comunicar as outras abelhas que compõem este grupo, assim uma parte dessas operárias migra para o local para a construção de uma nova colméia (NOGUEIRA-NETO, 1970).. Segundo mesmo autor, do ninho original elas tiram cerume, resina e alimento para nova colônia. As abelhas preparam o novo ninho para a nova colônia, e quando está pronto, a rainha e muitas operárias partem para esta colônia. Esta nova colônia por um bom tempo ainda mantém contato com a colônia materna, uma vez que as operárias retiram da colônia original alimento e cerume. Quando a rainha faz o vôo nupcial, neste processo ocorre à fecundação, assim após decorrer de alguns dias inicia-se a postura da rainha (NOGUEIRA-NETO, 1970). 4.3 Importâncias biológicas. O conhecimento das abelhas sem ferrão e até mesmo sua domesticação já era comum bem antes da chegada dos europeus na América. Os indígenas americanos assim como os brasileiros usam o mel das abelhas sem ferrão e possuem grande experiência no manuseio das populações dessas abelhas (BALLIVIÁM et al, 2008). Entre aproximadamente 60 a 100 milhões de anos atrás as plantas e as abelhas evoluíram de forma paralela na qual sempre existiu um relacionamento benéfico para ambos. As abelhas dependem das flores, sendo o néctar e pólen sua

20 20 principal fonte de alimento, e algumas espécies de plantas dependem das abelhas para a polinização de suas flores (GIORGINI; GUSMAN, 1972). As abelhas sem ferrão possuem um papel muito importante na natureza na manutenção da diversidade e produtividade vegetal e preservando a flora e a fauna juntamente com outros seres vivos que mantém o equilíbrio do nosso planeta. As abelhas nativas polinizam 90% das árvores brasileiras (BALLIVIÁM et al, 2008). As abelhas utilizam o pólen e o néctar das flores como fonte de alimento, mas neste processo realizam a fecundação cruzada das plantas, possibilitando frutos de melhor qualidade e maior número de sementes. As plantas e as abelhas vivem numa relação de mutualismo com as plantas na qual se deduz que a destruição de um afetará o outro (BALLIVIÁM et al, 2008). Segundo mesmos autores, as abelhas sem ferrão habitam em regiões das copas das árvores em locais de matas densas enquanto as abelhas africanizadas ocupam preferencialmente regiões de áreas com menos vegetação por isso os meliponídeos possuem um importante papel na preservação ambiental. Com a agricultura moderna esta ocorrendo uma grande perda do habitat das abelhas sem ferrão, conseqüentemente ocorre diminuição da polinização, produção de sementes, frutos, mudas e consequentemente de novas plantas (KERR, 1997). De acordo com Margusson (1993), a criação de abelhas indígenas sem ferrão é de suma importância para a preservação destas por se enquadrarem nos princípios do desenvolvimento sustentável que englobam consumo, produção e reprodução, respeitando e valorizando os direitos humanos e a capacidade regenerativa da terra. Este autor diz que para se ter sucesso no manejo da vida silvestre é necessário que a mão de obra seja qualificada, sendo assim desde 1981, com o objetivo de mudar este quadro estipularam no meio científico que, antes de manusear estas abelhas com este fim, deve receber um treinamento adequado. É importante que sejam tomadas providencias para salvar as abelhas da subfamília Meliponinae que são representadas na América Latina aproximadamente por 300 espécies apresentando uma diversidade genética, morfológica e também comportamental muito grande. Dentre essa enorme variedade de espécies, aproximadamente 70 são possíveis de serem criadas e utilizadas para a produção de mel e também para a polinização, e ainda possuem uma grande vantagem, que por não possuírem ferrão, poderiam ser criadas e manuseadas sem problemas por

21 21 crianças e por pessoas alérgicas ao veneno das abelhas Apis mellifera (KERR, 1979). Pelo fato do desaparecimento das abelhas indígenas, o que vem ocorrendo em algumas regiões, muitas pessoas desconhecem o sabor do mel que produzem. O mel das abelhas indígenas é um alimento cujo sabor e, o aroma não se comparam a outros produtos (LOPES et al., 2005). A urbanização é um processo que modifica drasticamente a composição florística, isso causa rápidas transformações e resultados imprevisíveis na maioria das vezes, que acabam modificando direta ou indiretamente as populações das abelhas sem ferrão (LAROCA et al., 1982). 4.4 Estudos de distribuição ecológica De acordo com Kerr et al. (2001) as abelhas sem ferrão foram muito cultivadas pelos indígenas no passado, principalmente na região da América Central e América do sul. Dos povos da América os que mais se destacaram qualitativamente e quantitativamente em relação às informações sobre o manuseio dessas abelhas foram os Maias. As abelhas e as plantas sempre despertaram as atenções de filósofos e naturalistas, fato que ocorre há centenas de anos, mas os estudos mais importantes alcançaram destaque no século XX e deram origem a modelos históricos (IMPERATRIS et al., 1993). No mundo muitos estudos estão se voltando para melhor entender à ecologia de nidificação das espécies de abelhas sem ferrão. Neste sentido Camargo (1970) relata em seu trabalho o habitat e a estrutura de 10 espécies de meliponídeos na região de Porto Velho RO. Neste trabalho é colocado que o principal fator de limitação para as abelhas sem ferrão é a disponibilidade de locais de nidificação. As abelhas indígenas sem ferrão ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais do hemisfério sul são representadas pela tribo Meliponini e Trigonini e possuem inúmeras espécies (NOGUEIRA-NETO, 1986). No Brasil as espécies de abelhas sem ferrão, são nativas em todos os ecossistemas brasileiros fazendo a polinização das espécies vegetais, e estão diretamente relacionadas à produção de frutos e sementes (MATEUS, 1998).

22 22 Plantas e abelhas convivem com tanta harmonia e de maneira que grande quantidade de espécies de meliponídeos necessita de um tempo maior de adaptação quando ocorre a transferência de um lugar para outro. Foram introduzidas no ano de 1982, no Arquipélago de Fernando de Noronha cerca de 30 colônias de Melípona subnitida. Como nessa ilha havia uma espécie de planta que estava em pleno período de florada, assim, poucos dias se passaram, e o mel nas colônias escorria pelo fato de não estarem ainda adaptadas, estas abelhas acabavam colhendo mais pólem do que podiam desidratar e armazenar (KERR; CABEDA, 1985). Os parques e reservas não são suficientes para a conservação das espécies de abelhas sem ferrão (Meliponini). A conservação dessas abelhas deve ser ex-situ como foi demonstrado por Nascimento (1996), pois muitos parques, estações ecológicas, florestas registradas não tem tamanho apropriado para suportar 44 colônias com pelo menos 6 alelos que são necessários para a população não se extinguir em cerca de 15 gerações. De acordo com Kerr (1997) o desmatamento reduz os locais para as abelhas construírem seus ninhos, uma vez que 300 a 350 espécies de abelhas sem ferrão utilizam troncos ocos para estabelecerem as colônias. As matas nativas também são perdidas com o desmatamento. Ainda existem na Amazônia 50% das espécies de abelhas sem ferrão, pois é o estado que menos foi desmatado. Já no estado de São Paulo restam 6% da floresta original podendo deduzir que ainda restam cerca de 5% das espécies de abelhas sem ferrão. Na medida em que aumenta o número de nichos ecológicos nos ecossistemas, aumenta com a importância das abelhas, e em paralelo, cresce também proporcionalmente o número de espécies de plantas bissexuais ou dióicas e também aquelas que são obrigatoriamente palmíticas e auto-estéreis. Esse aumento cresce proporcionalmente do Canadá até Manaus (KERR, 1979). As abelhas indígenas sem ferrão da tribo Trigonini estão representadas por um grupo maior de gêneros e espécies conhecidas, estas em sua maioria apresentam tamanhos menores, também são muitos defensivas e pouco produtivas. Dentre as Trigonini muitas de suas espécies foram pouco estudadas e há pouco conhecimento de sua biologia e ecologia, o que piora ainda mais esta situação, é que o homem vem destruindo o habitat natural destas abelhas necessário para a

23 23 sobrevivência de suas populações (NOGUEIRA-NETO et al.,1986; CARVALHO; MARCHINI, 1999). Melipona flavolineata e a M. fasciculata, são espécies que são bastante criadas na região do nordeste do Pará, estas abelhas são denominadas popularmente como uruçu-amarela e uruçu-cinzenta. Dentre as espécies de abelhas indígenas sem ferrão as uruçus são consideradas como abelhas que produzem boa quantidade de mel, sendo que esta produção pode variar entre 3L a 6L de mel no período de um ano por ninho, este mel é considerado de boa qualidade e de ótimas características que são específicas (VENTURIERI, 2004). A fragmentação causa sérios problemas para as populações de abelhas sem ferrão causando impactos muitas vezes irreversíveis, o que ocorre é que os fragmentos ficam isolados um dos outros formando uma paisagem muito degradada e modificada. Com a fragmentação ocorre a destruição do habitat o que ocasiona ameaça a diversidade biológica, com isso ocorre a diminuição e em alguns casos a eliminação de espécies vegetais que muitas vezes são específicas para as espécies de abelhas sem ferrão. Com menos disponibilidade de árvores para construção de seus ninhos muitas espécies são afetadas (PRIMACK; RODRIGUES, 2001). Além da diminuição das populações naturais das abelhas indígenas sem ferrão, causada pela ação antrópica, ainda ocorre uma diminuição devido a ação de predadores tais como aranhas, formigas, passarinhos, répteis, batráquios, vespas, traças, e até por abelhas maiores (FABICHAK, 1989). É necessário conhecimentos sobre fisiologia de plantas para a utilização de agentes polinizadores em áreas cultivadas uma vez que esta é uma atividade complexa, é necessário conhecer também a biologia, o que esta planta exige para polinização e a eficiência do inseto polinizador em questão, neste caso a abelha sem ferrão (FREITAS, 2004). Muitas pessoas retiraram o mel silvestre das abelhas sem ferrão, sem critério, ocasionando desequilíbrio nas populações. Esta situação pode ser observada no nordeste onde as populações destas abelhas são bem menos freqüentes atualmente e que eram encontradas em todas as regiões do nordeste, devido ao extrativismo predatório e o desmatamento, tem diminuído muito em número de colônias silvestres, chegando à possibilidade do desaparecimento de muitas espécies de habitat natural (GONÇALVES; 1999).

24 24 5 METODOLOGIA O estudo de campo foi realizado na comunidade Córrego das Goiabeiras, em uma área aproximadamente 10 hectares, pertencente ao município de Campos Gerais, estado de Minas Gerais. Nessa região é comum a existência de abelhas sem ferrão. O tipo de vegetação é caracterizado como de transição entre Cerrado e Mata Atlântica, e dentro da área estabelecida na pesquisa encontram-se lavoura de café, pastagens, residências (no total de 3), brejo e áreas de plantio de milho. Próximo ao fragmento de mata existe um segundo fragmento, porém ambos não estão conectados. O fragmento de mata, segundo habitantes da comunidade, nunca foi desmatado nem queimado o que leva crer que é uma mata nativa. As propriedades ao redor da área estabelecida eram matas, que foram desmatadas e, substituídas por pastagens, café e outras culturas. Foi realizada inicialmente uma incursão na região a fim de encontrar ninhos de meliponídeos. Cada ninho foi devidamente identificado. Para a verificação de presença de ninhos foram feitas caminhadas dentro da área estabelecida observando com detalhes as árvores vivas e mortas além de orifícios no solo e barrancos nos quais possíveis ninhos poderiam ser estabelecidos. Foram feitas também entrevistas com os moradores do local para obter informações sobre existência de ninhos nesta área. Os ninhos foram fotografados, e entre 10 e 15 espécimes de cada ninho foram coletados para identificação, e enviados a um profissional habilitado. Periodicamente (mensal ou semanal) os ninhos foram visitados para verificar a permanência dos ninhos e verificado a presença de novos ninhos. Foram analisados alguns critérios quanto às características e localização dos ninhos: local onde o ninho está inserido, posição da abertura, coordenadas geográficas, altura aproximada, espécie, e outras observações que se julgar necessárias. A cada visita foi verificada a presença do ninho e algumas modificações em relação as iniciais. As coordenadas geográficas foram dadas utilizando-se GPS de navegação modelo Garmim etrex Vista. Os indivíduos das espécies coletadas foram levados ao freezer, onde permaneceram até o momento que foi preparado para coleção entomológica

25 25 (montagem com alfinete entomológico, etiquetas: a primeira com o nome do local, data da coleta, nome do coletor; a segunda, com o nome da espécie). A fórmula utilizada para calcular a densidade absoluta foi: DA (i)= n (i) / A Onde: DA (i), densidade absoluta (ind./unidade de área/volume) de uma determinada espécie i; ni, número total de indivíduos amostrados da espécie i; A, área/volume total amostrada. (PINTO-COELHO, 2002). A periodicidade das observações foi de abril a junho do ano de Os resultados foram analisados e formulados ás conclusões pertinentes.

26 26 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 6.1. Espécies de Meliponídeos e número de ninhos. Vinte e três ninhos (Tabela 2) de meliponídeos foram encontrados pertencentes as seguintes espécies: Tetragonisca angustula Latreille, Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier), Scaptotrigona tubiba (Smith), Scaptotrigona sp, Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier), Trigona spinipes Fabricius, Plebeia remota (Holmberg), Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836), Friesella schortottkyi e Scaptotrigona postiça. Com relação aos substratos utilizados pelas abelhas para a construção de seus ninhos dentre os 23 encontrados: cinco encontraram-se em bases de pedras, três construídos em mourões, nove edificados em árvores vivas, um em árvore morta, dois utilizando cupins abandonados, um em uma viga de garagem, um construído em um barranco. Percentualmente, os resultados obtidos para a localização dos ninhos foram: 39.2% em árvores vivas, 21.8% construídos bases de rochas e alvenaria de casas, 13.5% em mourões, 8.7% em cupins e, 4.3 % tanto para árvore morta, assim como em viga de garagem, barranco e parede de uma residência. As quantidades de ninhos encontrados por cada espécie identificada foram: Friesella schortottkyi 2 ninhos, Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier) 4 ninhos, Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier) 2 ninhos, Scaptotrigona postiça 1 ninho, Scaptotrigona sp 3 ninhos, Scaptotrigona tubiba (Smith) 1 ninho, Tetragonisca angustula Latreille 6 ninhos, Trigona spinipes Fabricius 2 ninhos, Paratrigona lineata (Lepeletier, 1836) 1 ninho, Plebeia remota (Holmberg) 1 ninho. O número total de ninhos por unidade de área apresentou densidade de 2.3 ninhos/ha, em uma área total de m², ou seja, 10 hectares (Figura 1). Os ninhos estudados pertenceram a dez espécies. Taura e Laroca (1991) realizaram um censo dos ninhos de Apidae social em um parque urbano de Curitiba no estado do Paraná no ano de 1988, em uma área de aproximadamente m², observaram num total de 32 ninhos, o que corresponde um a densidade de 5,6 ninhos/ha. Os ninhos estudados eram pertencentes a seis espécies.

27 27 De acordo com estudo de Barreto e Castro (2007), foi encontrada uma densidade de 2,8 ninhos/ha de abelhas sem ferrão do gênero Partamona na caatinga do estado da Bahia. Os ninhos aéreos estavam em buracos na madeira que os periquitos jandaia (Aratinga cactorum, Aves, Psittacidae) faziam quando estavam em sua época reprodutiva. Quando os periquitos abandonavam estes ninhos as abelhas sem ferrão ocupavam os ocos na madeira. Figura 1 - Imagem de Satélite com os locais onde foram encontrados os ninhos em amarelo. Fonte: Google earth.

28 28 TABELA 2 - Descrição das espécies, coordenadas geográficas e altura de cada ninho localizado. NINHO ESPÉCIE COORDENADAS ALTURA (m) 1 Paratrigona lineata (Lepeletier, : S ' - W 045 1m 1836) '. 2 Nannotrigona testaceicornis S ' - W cm (Lepeletier) Tetragonisca angustula angustula S ' - W 045 1m Latreille ' 4 Scaptotrigona postiça S ' - W cm '. 5 Tetragonisca angustula angustula S ' - W 045 1,90 m Latreille 53341' 6 Scaptotrigona sp S ' - W045 1,5 m ' 7 Tetragonisca angustula angustula ' - W ' 20 cm Latreille 8 Scaptotrigona bipunctata S ' - W 045 7m (Lepeletier) ' 9 Scaptotrigona bipunctata S ' - W 045 1m (Lepeletier) ' 10 Scaptotrigona sp S ' - W m ' 11 Scaptotrigona sp S ' - W m ' 12 Nannotrigona testaceicornis S ' - W cm (Lepeletier) ' 13 Friesella schortottkyi S ' - W 045 1,40 m ' 14 Friesella schortottkyi S ' - W 045 1,60 m ' 15 Nannotrigona testaceicornis S ' - W m (Lepeletier) ' 16 Scaptotrigona tubiba (Smith) S ' - W m ' 17 Nannotrigona testaceicornis S ' - W cm (Lepeletier) ' 18 Tetragonisca angustula angustula S ' - W 045 1m Latreille ' 19 Plebeia remota (Holmberg) S ' - W m ' 20 Trigona spinipes Fabricius S ' - W 045 3,25 m ' 21 Tetragonisca angustula angustula S ' - W 045 1m Latreille ' 22 Trigona spinipes Fabricius S ' - W m ' 23 Tetragonisca angustula angustula Latreille S ' - W ' 10 cm Fonte: Everton Silva Braga.

29 Descrição dos ninhos das espécies encontradas: Friesella schortottkyi Abelha é popularmente conhecida como mirim-preguiça. Foram encontrados dois ninhos desta espécie de abelha (ninhos 13 e 14 da tabela 02). Ambos foram encontrados em mourões de cerca próximos a uma residência. A posição de abertura do ninho 13 esta voltada para o oeste, já o ninho 14 (Figura 2) para o nordeste. Em seu trabalho Knoll et al., (1993) relata que em Friesella schrottkyi a entrada do ninho é constituída de cera pura, com cor que varia de branco a bege, o que também pode ser encontrado neste trabalho. Esta abelha apresenta tamanho pequeno, este fato explica o tamanho dos ninhos encontrados serem bem pequenos podendo caber até mesmo em um estojo de lápis. Figura 2 - Ninho de Friesella schrottkyi (ninho 14). Fonte: Everton Silva Braga. Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier) Esta espécie é popularmente chamada de Iraí. Foram encontrados quatro ninhos desta espécie (ninhos 2, 12, 15 e 17 tabela 02). O ninho 2 foi encontrado em um cupinzeiro próximo a uma residência e a uma plantação de milho. O ninho 12

30 30 também foi encontrado em um cupinzeiro próximo a uma residência na extremidade da mata. O ninho 15 foi encontrado em uma árvore dentro na mata. O ninho 17 (Figura 3) foi encontrado em um mourão de cerca bem próximo a uma residência abandonada. Esta espécie constrói um único tubo de entrada curto, apresentando coloração entre pardo e escuro de acordo com Souza (1993), o que foi constatado pelo presente estudo nos ninhos observados. À noite esta entrada é fechada, quando as abelhas confeccionam uma rede de cerume. Se alguém toca o tubo de entrada do ninho destas abelhas elas se escondem para dentro e depois uma a uma vão se colocando em posição de guarda na abertura do tubo (SOUZA et al., 1993). Figura 3 - Ninho de Nannotrigona testaceicornis (ninho17). Fonte: Everton Silva Braga. Scaptotrigona bipunctata (Lepeletier) Esta espécie é popularmente chamada de Tubuna na região sudeste. Foram encontrados 2 ninhos deste espécie de abelha ( ninhos 8 e 9 da tabela 02). O ninho 8 (Figura 4) foi encontrado em uma árvore viva e o ninho 9 foi encontrado em uma árvore morta quebrada. Segundo Kerr et al. (1967), as espécies do gênero Scaptotrigona sps costumam fazer seus ninhos em ocos de árvores vivas, o fato do ninho 8 ser encontrado em um tronco de árvore morta pode ser explicado pela

31 31 ausência de locais para estas abelhas construírem seus ninhos, uma vez que há poucos fragmentos de mata que contenham árvores de porte suficiente para a construção de seus ninhos nesta região. A posição de abertura do ninho 8 esta voltada para o leste enquanto a posição de abertura do ninho 9 esta voltada para o sul. De acordo com Malkowski (2010) a população de Scaptotrigona bipunctata varia de ninho de a indivíduos por ninho. Esta espécie apresentou um comportamento, bastante agressivo no momento da coleta de espécimes do ninho e para identificação da espécie, observação também comprovada por Malkowski (2010) em seu trabalho. Este estudo descreve morfologicamente a espécie possuindo fortes mandíbulas usadas para beliscar no intruso. Figura 4 Ninho de Scaptotrigona bipunctata (ninho 8). Fonte: Everton Silva Braga. Scaptotrigona postiça Esta abelha é popularmente chamada Mandaguari preta. Foi encontrado 1 ninho desta espécie de abelha ( ninho 4). Este ninho (Figura 4) foi encontrado na base de pedra de uma residência abandonada. A abertura do ninho esta voltada para o noroeste.

32 32 Figura 5 Ninho de Scaptotrigona postiça (ninho 4). Fonte: Everton Silva Braga. Scaptotrigona sp Foram encontrados 3 ninhos desta espécie de abelha ( ninhos 6, 10 e 11 da tabela 02). Os ninhos se encontram em troncos de árvores vivas. A posição de abertura do ninho 6 (Figura 6) está voltada para o sul, enquanto o ninho 10 voltado para oeste e 11 para o norte. Como as outras espécies do gênero Scaptotrigona encontradas no trabalho estas abelhas se apresentaram muito agressivas no momento da coleta dos espécimes. De acordo com Proni e Macieira (2002), Scaptotrigona é um gênero com distribuição ampla em toda a região neotropical, e trata-se de um gênero de difícil diferenciação morfológica, assim em todo o Brasil muitas espécies ainda não foram descritas.

33 33 Figura 6 Ninho de Scaptotrigona sp (ninho 6). Fonte: Everton Silva Braga. Scaptotrigona tubiba (Smith) Um ninho somente foi encontrado desta espécie (ninho 16 da tabela 02). Este ninho estava em uma árvore viva bem espessa. A abertura do ninho se encontra voltada para o sul. Este ninho (Figura 7) apresentava uma abertura com uma grande circunferência que é característica da espécie. Os indivíduos desta espécie estavam bastante agressivos para as pessoas que se aproximavam mesmo a uma distancia de alguns metros do ninho. Scaptotrigona tubiba é uma espécie que possui porte médio, e seus indivíduos apresentam tórax e abdome pretos e colônias geralmente muito populosas que variam de 2000 a indivíduos. É mais comum na região da caatinga (NOGUEIRA-NETO, 1970).

34 34 Figura7 Ninho de Scaptotrigona tubiba (ninho 16). Fonte: Everton Silva Braga. Tetragonisca angustula Latreille Foram encontrados 6 ninhos desta espécie de abelha (ninhos 3, 5, 7, 18, 21 e 23 da tabela 02). Esta abelha é popularmente conhecida na região como Jataí. Dos ninhos encontrados, 4 localizavam-se em bases de casas (ninhos 3, 18, 21 e 23) e dois estavam localizados em troncos de árvores vivas (ninhos 5 e 7). Resultados semelhantes foram verificados por Kerr et al. (1967), onde em seu estudo, esta espécie construiu seus ninhos em cavidades existentes em paredes de pedra e ocos em troncos e ramos. A abertura do ninho 3 estava voltada para o leste, enquanto posição de abertura do ninho 7 e 21 se encontrava voltada para o Norte, ninhos 5 e 23 voltada para o sul e ninho 18 (Figura 8) voltada para o nordeste.

35 35 Figura 8 Ninho de Tetragonisca angustula (ninho 18). Fonte: Everton Silva Braga. Trigona spinipes Fabricius Esta espécie em nossa região é mais conhecida como Arapuá. Foram encontrados dois ninhos desta espécie (ninhos 20 e 22). O ninho 20 foi encontrado no depósito de grãos em uma residência, este ninho foi arrancado pelos moradores desta residência por serem abelhas muito agressivas na presença de uma possível ameaça. Este ninho foi queimado no solo sobrando apenas uma pequena população que ficou fixa na parede aglomeradas em forma esférica no local arrancado. O ninho 22 (Figura 9) foi encontrado em uma árvore que se encontra em um brejo, não foi possível coletar representantes deste ninho, pois o local é de difícil acesso, sendo a espécie deste ninho identificada pelas características externas do ninho observado. Nos ninhos encontrados de Trigona spinipes Fabricius não foi possível identificar a posição de abertura no ninho. T. spinipes não dependem de cavidades para a construção de seus ninhos, são cosmopolitas podendo habitar em quase todo o território brasileiro, apresentando colônias de indivíduos (KERR, 1951). Indivíduos desta espécie forrageiam de forma agressiva nas flores e mantém seus ninhos com grande distancias de outros da mesma espécie, se comparada com a disposição de

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