PROVA DE LITERATURA - 2 o TRIMESTRE 2013

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1 PROVA DE LITERATURA - 2 o TRIMESTRE 2013 PROF. BANDINI NOME N o 2 a SÉRIE A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão anuladas. Esta prova é composta por OITO questões dispostas em CINCO páginas. ESCREVA SEU NOME EM TODAS AS FOLHAS DA PROVA. 01. A respeito de Memórias póstumas de Brás Cubas, leia trecho do capítulo 11 ( O menino é pai do homem ) e responda: (...) cresci naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos. Talvez os gatos são menos matreiros e, com certeza, as magnólias são menos inquietas do que eu era na minha infância (...) a) Brás Cubas, ao falar de sua infância e família, defendia a teoria de que o menino é o pai do homem. Qual a perspectiva do narrador em relação à educação e à evolução de uma criança? b) Quando finaliza o capítulo, o narrador diz, Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor. Explique a ironia presente na frase, frente à criação de Brás Cubas e seu caráter. 02. No capítulo 43 ( Marquesa, porque eu serei marquês ) de Memórias póstumas de Brás Cubas aparece o trecho: (...) Virgília perguntou (...) quando seria ministro. -- Pela minha vontade, já; pela dos outros, daqui a um ano. Virgília replicou: -- Promete que algum dia me fará baronesa? -- Marquesa, porque eu serei marquês. Desde então fiquei perdido. Virgília comparou a águia e o pavão e elegeu a águia, deixando o pavão com o seu espanto, o seu despeito, e três ou quatro beijos que lhe dera (...) a) Escreva entre parêntesis quem é a águia ( ) e quem é o pavão ( ) referidos no trecho. b) Explique o que ocorre no capítulo e as duas metáforas empregadas para tais personagens. 1

2 03. Leia as estrofes de Vozes d África, de Castro Alves, e responda: Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu estrela tu t escondes Embuçado (1) nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde (2) desde então corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus? Qual Prometeu tu me amarraste um dia Do deserto na rubra penedia (3) Infinito galé (4)! Por abutre me deste o sol candente (5) E a terra de Suez foi a corrente Que me ligaste ao pé! (1) encoberto (2) inutilmente (3) rochedo vermelho (4) prisão (5) que queima Como se chama e o que caracteriza o estilo empregado por Castro Alves em sua poesia e reconhecível no trecho? Transcreva e nomeie um recurso desse estilo presente nesses versos. 04. O trecho abaixo foi extraído do artigo Bom senso e bom gosto, que Antero de Quental enviou a Feliciano de Castilho, por ocasião da Questão Coimbrã, ocorrida em 1865: (...) Concluo daqui que a idade não a fazem os cabelos brancos, mas a madureza das ideias, o tino [juízo, razão]e a seriedade; e, neste ponto, os meus vinte e cinco anos têm-me as verduras de Vossa Excelência valerem pelo menos os seus sessenta. Posso, pois, falar sem desacato [desrespeito]. Levanto-me quando os cabelos brancos de Vossa Excelência passam diante de mim. Mas o travesso [brincalhão]cérebro que está debaixo e as garridas[alegres] e pequeninas coisas que saem dele, confesso não me merecerem nem admiração, nem respeito, nem ainda estima. A futilidade num velho desgosta-me tanto quanto a gravidade [sisudez, seriedade] numa criança. Vossa Excelência precisa menos cinquenta anos de idade, ou então mais cinquenta de reflexão. a) (Brinde não te falei? ) Explique o que foi a Questão /Coimbrã e qual o seu significado para a Literatura portuguesa. b) Explique o que o missivista [autor da carta] diz no último trecho, grifado no texto acima. 2

3 NOME N o 2 a SÉRIE 05. Leia o poema abaixo, de Antero de Quental e responda: A um poeta Tu, que dormes, espírito sereno, Posto à sombra dos cedros seculares, Como um levita à sombra dos altares, Longe da luta e do fragor terreno. Acorda, é tempo! O sol, já alto e pleno Afugentou as larvas tumulares... Para surgir do seio desses, Um Mundo novo espera só um aceno... Escuta! É a grande voz das multidões! São teus irmãos que se erguem! São canções... Mas de guerra... e são vozes de rebate! Ergue-te, pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz do sonho puro, Sonhador, faze espada de combate! a) (Baba) O texto pode ser tomado como um libelo, um manifesto a favor da arte engajada e uma provocação à poesia de determinada escola literária muito popular quando o autor escreveu seus versos. Diga o que significa arte engajada e qual a escola criticada nesse soneto. b) Explique sucintamente o que o eu lírico diz na terceira estrofe. Deixe claro o que ele exalta e a que se opõe no verso são teus irmãos que se erguem. 3

4 06. Leia o texto abaixo, de Castro Alves, e responda à questão O Adeus de Teresa A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos. E depois na sala Adeus, eu disse-lhe a tremer co a fala... E ela, corando, murmurou-me: adeus. Uma noite... entreabiu-se um reposteiro... E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus... Era eu... Era a pálida Teresa! Adeus lhe, disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: adeus! Passaram-se tempos... sec ulos de delírio Prazeres divinais... gozos de Empíreo (1) Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse -- Voltarei!... descansa!... E ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: adeus! Quando voltei... era o palácio em festa!... E a voz d Ela e de um homem lá na orquestra Prenchiam de amor o azul dos céus. Entrei!...Ela me olhou branca... surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando (2) murmurou-me: adeus! (1) morada dos deuses; céu. (2) ofegante. a) Explique o que significa, para a literatura romântica, amor platônico. b) No poema acima aparece esse tipo de amor? Justifique sua resposta exemplificando com uma passagem do texto (não superior a três versos). 07. Leia os dois trechos selecionados de O navio negreiro, de Castro Alves, e responda: Dentre outros aspectos, os dois fragmentos têm em comum a presença da mulher escravizada e tratada de maneira cruel. Em ambos, evidencia-se o papel da mãe. Nesse contexto, explique a comparação entre a escrava do porão e a personagem bíblica Agar (não se esqueça de dizer quem foi tal personagem e o que ela representa). TRECHO 1 Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! TRECHO 2 São mulheres desgraçadas, Como Agar o foi também. Que sedentas, alquebradas, De longe... bem longe vêm... Trazendo com tíbios passos, Filhos e algemas nos braços, N'alma lágrimas e fel... Como Agar sofrendo tanto, Que nem o leite de pranto Têm que dar para Ismael. 4

5 NOME N o 2 a SÉRIE 08. Leia os versos de Saudades, poema de Álvares de Azevedo, e responda: Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi... E às primaveras disse adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas visões nutri meu peito... Vinte anos!... sem viver um só momento! Contudo, no passado uma esperança Tanto amor e ventura prometia... E uma virgem tão doce, tão divina, Nos sonhos junto a mim adormecia! (...) Eu sonhei tanto amor, tantas venturas, Tantas noites de febre e d esperança... Mas hoje o coração parado e frio, Do meu peito no túmulo descansa. Pálida sombra dos amores santos! Passa quando eu morrer no meu jazigo, Ajoelha ao luar e entoa um canto... Que lá na morte eu sonharei contigo. a) O poema apresenta diversas características do ultrarromantismo. Explique uma delas presente nesses versos e exemplifique com trecho não superior a dois versos. b) Explique a que se refere no contexto do poema a metáfora abismo de dor e esquecimento. c) Os versos mas hoje o coração parado e frio/do meu peito no túmulo descansa referem-se a um princípio fundamental do Romantismo que, de acordo com o poema, desapareceu do presente do eu lírico. De maneira concisa responda que fundamento é esse e o que o trecho diz? 5

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