EXIGÊNCIA PROTÉICA EM DUAS CONCENTRAÇÕES ENERGÉTICAS DA DIETA E ESTIMATIVA DA EXIGÊNCIA EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS PARA ALEVINOS DE JUNDIÁ,

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AQÜICULTURA EXIGÊNCIA PROTÉICA EM DUAS CONCENTRAÇÕES ENERGÉTICAS DA DIETA E ESTIMATIVA DA EXIGÊNCIA EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS PARA ALEVINOS DE JUNDIÁ, Rhamdia quelen Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Aqüicultura da Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Mestre em Aqüicultura. Orientadora: Débora Machado Fracalossi GUSTAVO MEYER Florianópolis 2003

2 ii EXIGÊNCIA PROTÉICA EM DUAS CONCENTRAÇÕES ENERGÉTICAS DA DIETA E ESTIMATIVA DA EXIGÊNCIA EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS PARA ALEVINOS DE JUNDIÁ, Rhamdia quelen Por GUSTAVO MEYER ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM AQUICULTURA Profa. Dra. Débora Machado Fracalossi Coordenadora do Curso Banca Examinadora: Profa. Dra. Débora Machado Fracalossi Prof. Dr. José Eurico Possebon Cyrino Prof. Dr. Vinícius Ronzani Cerqueira

3 O conceito de felicidade pode ser definido por muitos como um patamar atingido, de onde dali para frente tudo se reflete em plenitude e bem estar. Porém, para mim, felicidade é uma prática momentânea que, quanto mais freqüente, torna quem a pratica mais feliz. Também desta maneira enxergo o socialismo, não como um patamar ideal, ou, um antes e um depois do socialismo, mas como uma prática, ou, ainda, uma seqüência de ações diárias. Por este motivo é que dedico este trabalho de mestrado à minha mãe, uma socialista praticante (talvez não ideológica, pois usualmente vota no PMDB), alguém que, desde que me lembro como indivíduo, socializa seu conhecimento, seu tempo, seu dinheiro. Prega a educação sobre todas as coisas - para ela, para mim e meus irmãos tanto quanto para qualquer outro indivíduo. Logicamente, não faço a presente dedicatória para propagar uma ideologia, mas sim em prol de enaltecer a prática de uma pessoa importante para a sociedade, prática esta que, no vocabulário zootecnista, busca algo parecido com crescimento homogêneo para o abate... iii

4 iv AGRADECIMENTOS À minha orientadora, Profa. Débora, pela orientação de altíssima qualidade e estimada amizade; À amiga Maude, pelas valiosíssimas contribuições a este manuscrito e agradável companhia durante todas as etapas deste trabalho; Aos amigos, alunos de graduação, Matias, pela preciosa ajuda na montagem do sistema de recirculação, e Ton e Luciana, pelo auxílio na condução do experimento e pelas várias ampolas de cerveja compartilhadas durante o mestrado; À mestranda e amiga Carol Charvet, pelo auxílio na condução do experimento; À Profa. Catarina Gomide da FZEA/USP, pelas valiosas informações pertinentes às análises laboratoriais; Ao zootecnista Bis, pelo auxílio na confecção das dietas e condução do experimento e imensurável amizade; À zootecnista Camila, pela importante amizade e companhia já antecedente ao mestrado; Ao agrônomo e amigo Paulo, pelo auxílio na condução do experimento e das análises laboratoriais; À mestranda Pamela Montes, pela amizade, auxílio na redação da dissertação e condução das análises laboratoriais; Ao companheiro Régis, pelo auxílio da condução das análises laboratoriais; Ao LAPAD, por todo o suporte durante o mestrado.

5 v SUMÁRIO Página LISTA DE TABELAS... vii LISTA DE ABREVIAÇÕES... viii RESUMO... ix ABSTRACT... x INTRODUÇÃO O jundiá e a aqüicultura atual Importância das concentrações de proteína e energia da dieta Exigência em aminoácidos para espécies de peixe EXIGÊNCIA PROTÉICA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ, Rhamdia quelen, EM DUAS CONCENTRAÇÕES ENERGÉTICAS DA DIETA Introdução Material e métodos Peixes e ensaio alimentar Dietas experimentais Análise das dietas e da composição corporal Parâmetros indicadores de desempenho Metodologia estatística Resultados Desempenho Composição corporal Discussão Conclusões Agradecimentos Referências Bibliográficas COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS DO TECIDO MUSCULAR DO JUNDIÁ, Rhamdia quelen, E ESTIMATIVA DA SUA EXIGÊNCIA EM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS NA DIETA Introdução Material e métodos Resultados e discussão... 31

6 vi 4. Conclusões Agradecimentos Referências bibliográficas CONCLUSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXO I (figuras referentes ao experimento) ANEXO II (tabelas de análises de variância) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA INTRODUÇÃO E DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS... 46

7 vii LISTA DE TABELAS INTRODUÇÃO Página Tabela 1 - Recomendações de níveis de proteína e energia da dieta para diferentes espécies de bagres e outras espécies de peixes cultiváveis EXIGÊNCIA PROTÉICA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ, Rhamdia quelen, EM DUAS CONCENTRAÇÕES ENERGÉTICAS DA DIETA Tabela 1 Composição das dietas experimentais (dados expressos em % da matéria seca) Tabela 2 Composição em aminoácidos essenciais das dietas experimentais (% da matéria seca) Tabela 3 Desempenho de alevinos de jundiá alimentados com dietas contendo diferentes concentrações de proteína e energia, ao final de 90 dias Tabela 4 Composição corporal (expressa a partir da matéria seca) e taxas de retenção de proteína (TRP) e energia metabolizável (TRE) de alevinos de jundiá alimentados com dietas contendo diferentes concentrações de proteína e energia, ao final de 90 dias COMPOSIÇÃO EM AMINOÁCIDOS DO TECIDO MUSCULAR DO JUNDIÁ, Rhamdia quelen, E ESTIMATIVA DA SUA EXIGÊNCIA EM AMINOÁCIDOS Tabela 1 Exigência em aminoácidos essenciais para diferentes espécies de peixes cultiváveis (em % da proteína) Tabela 2 Grupos de jundiá utilizados para determinação da composição em aminoácidos do tecido muscular Tabela 3 Composição em aminoácidos do tecido muscular de quatro grupos de jundiá, Rhamdia quelen Tabela 4 Relação A/E (aminoácido essencial / total de aminoácidos essenciais x 1000) do músculo do jundiá em comparação a outras espécies onívoras e carnívoras Tabela 5 Exigência dietética em aminoácidos referente ao bagre do canal (Ictalurus punctatus), tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e carpa comum (Cyprinus carpio) e estimativa da exigência em aminoácidos para o jundiá (Rhamdia quelen)... 34

8 viii LISTA DE ABREVIAÇÕES AEE = aminoácidos essenciais º C = grau centígrado CCA = Centro de Ciências Agrárias CD% = consumo diário em porcentagem do peso vivo CHO/L = relação carboidrato/lipídio EA = eficiência alimentar EB = energia bruta ED = energia digestível EM = energia metabolizável g = grama GP = ganho em peso h = hora kcal = quilocaloria L = litro LAPAD = Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce min = minuto mm = milímetro OC = óleo de canola OFB = óleo de fígado de bacalhau P/E = relação proteína/energia PB = proteína bruta T = temperatura TAAE = total de aminoácidos essenciais TCE = taxa de crescimento específico TEP = taxa de eficiência protéica TRE = taxa de retenção de energia TRP = taxa de retenção de proteína UFSC = Universidade Federal de Santa Catarina UI = unidade internacional

9 ix RESUMO O jundiá, Rhamdia quelen, é um bagre de ampla ocorrência nas Américas do Sul e Central e atualmente vem sendo criado na Região Sul do Brasil por ser uma espécie de fácil manejo, resistente ao frio, eficiente na conversão de alimento e que apresenta carne saborosa, sem espinhos intramusculares. Com o objetivo de investigar suas exigências em proteína e energia na dieta, alevinos (1,52 g ± 0,34) foram estocados em 30 aquários de 120 L (23 peixes/aquário) e alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia, com diferentes dietas semi-purificadas, variando entre elas a concentração protéica (26, 30, 34, 38 e 42% de proteína bruta, PB) e a energética (3000 e 3500 kcal de energia metabolizável, EM). Após 90 dias, o ganho em peso (GP), taxa de crescimento específio (TCE), eficiência alimentar (EA), taxa de eficiência protéica (TEP), taxa de retenção de energia (TRE), taxa de retenção de proteína (TRP), consumo diário em porcentagem do peso vivo (CD%) e a composição corporal (proteína, gordura, e cinzas) foram influenciados pela composição das dietas. De modo geral, o GP, TCE, EA, TEP, TRE e TRP aumentaram (P<0,05) conforme o nível protéico aumentou até 34 e 38%, para as dietas contendo 3500 e 3000 kcal, respectivamente, e uma interação significativa entre os fatores proteína e energia foi detectada para o GP, TCE, e TEP. O CD% não foi afetado pela concentração energética da dieta, mas diminuiu conforme o nível protéico da dieta aumentou (P<0,05). A porcentagem de gordura corporal diminuiu com o incremento de proteína na dieta, mas aumentou proporcionalmente à concentração energética (P<0,05). Um comportamento inverso foi observado para a proteína corporal, TRE e TRP. Os resultados obtidos sugerem que o jundiá poupa proteína quando a concentração energética da dieta aumenta e que sua exigência protéica, estimada pelo método da regressão segmentada, está entre 33,9 e 38,9% PB, dependendo da concentração energética da dieta. Adicionalmente, um outro estudo propôs estimar a exigência em aminoácidos essenciais para esta espécie. Para tanto, foi determinada a composição em aminoácidos do tecido muscular de quatro grupos de jundiá: dois provenientes da natureza, diferenciados pela faixa de peso (entre 1 e 100g ou entre 101 e 200g), e outros dois coletados de cultivo (peso médio de 10 g), diferenciados pela dieta a que foram submetidos no três meses antecedentes à coleta (contendo 38% PB e 3000 kcal EM ou 34% PB e 3500 kcal EM). A composição em aminoácidos foi similar entre todos os grupos analisados e, a partir delas, a exigência em cada aminoácido essencial foi estimada levando-se em conta a exigência média de outras espécies onívoras, tais como o bagre do canal, a tilápia e a carpa comum. Até que experimentos do tipo dose-resposta sejam realizados, sugere-se a utilização desta estimativa para auxiliar na formulação de dietas para o jundiá.

10 x ABSTRACT Jundiá, Rhamdia quelen, is a freshwater catfish native to South and Central America which has been farmed in Southern Brazil for its tolerance to low water temperatures, good feed conversion and absence of intramuscular bones. However, little is known about jundiá s nutritional requirements for growth. A feeding trial was carried out where five protein concentrations (26, 30, 34, 38, and 42% crude protein, CP) were fed to jundiá fingerlings at two dietary energy concentrations (3000 and 3500 kcal/kg metabolizable energy, ME) to establish the protein requirement for the species. Triplicate groups of 23 fish (average weight g) were each stocked in 120-L aquaria and fed semi purified diets twice a day to apparent satiation. After 90 days, fish weight gain (WG), specific growth rate (SGR), feed efficiency (FE), protein efficiency ratio (PER), energy retention (ER), apparent net protein utilization (ANPU), feed consumption (expressed as % body weight, FC) and body composition (crude protein, fat, and ash) were affected by diet composition. Weight gain, SGR, FE, ANPU and ER increased (P<0.05) as the dietary protein concentration increased up to 34 and 38%, for fish fed diets containing 3500 and 3000 kcal, respectively. A significant interaction between dietary protein and energy was observed for WG, SGR, and PER. Feed consumption was not affected by the dietary energy concentration, but decreased with increasing dietary protein concentration (P<0.05). Body fat decreased as dietary protein increased in both energy concentrations, but was higher in fish fed the 3500 kcal diet. The opposite was observed for body protein, ER, and ANPU (P<0.05). Our findings demonstrate that jundiá presents the protein sparing effect when the dietary energy concentration increases from 3000 to 3500 kcal / kg. Jundiá protein requirement, determined by the broken line method, ranges between the 33.9 to 38.9% CP, depending on the dietary energy concentration. Additionally, another study estimated the essential amino acid (EAA) requirement for the species. Muscle tissue amino acid composition was compared among two groups of wild captured (1 to 100-g or 101 to 200-g weight ranges) and two groups of captive fish (10 g mean weight) fed different diets three months prior sampling (38% CP 3000kcal ME or 35% CP 3500kcal ME). Essential amino acid composition was very similar among fish groups. An estimate of jundiá EAA requirement is proposed based on the assumption that the muscle EEA composition is very close to the actual dietary EEA requirement. We suggest using this estimation when formulating diet for jundiá, until dose-response experiments can be carried out to determine the real dietary EEA requirement for this species.

11 INTRODUÇÃO 1. O jundiá e a aqüicultura atual O jundiá, Rhamdia quelen, é um bagre de ampla distribuição geográfica, tendo sua ocorrência sido registrada desde a região central da Argentina, até o sul do México (SILFVERGRIP, 1996). Recentemente, esta espécie vem sendo criada comercialmente na Região Sul do Brasil, estando sua produção restrita, principalmente, para o atendimento do consumo local e da demanda de pesqueiros comerciais. Estudos em viveiros de terra têm mostrado que a espécie tolera bem o frio, apresentando crescimento satisfatório durante os meses de inverno, época em que a maioria das espécies tropicais reduz, ou mesmo cessa o crescimento (FRACALOSSI et al. 2002; CARNEIRO et al., 2002). Não obstante, o jundiá apresenta hábito alimentar onívoro (MEURER e ZANIBONI FILHO, 1997), não exigindo uma elevada concentração protéica na dieta, converte bem o alimento e apresenta características de rusticidade, alimentando-se logo após o manejo. Ainda, suas larvas aceitam ração desde o início da alimentação, sendo esta outra característica favorável para exploração desta espécie em aqüicultura (FRACALOSSI et al, 2002). Atualmente, existem no Brasil alguns grupos de pesquisa realizando estudos com o jundiá, porém poucos abordam as exigências nutricionais desta espécie. Dois trabalhos, testando níveis protéicos na dieta do jundiá, se destacam: o de PIEDRAS et al. (2001), que testa os níveis de 44, 47, 51 e 53% de proteína bruta (PB) em dietas práticas e conclui que a exigência protéica da espécie é de 44% ou menos, e o de MACHADO et al. (2002), que também testa diferentes níveis protéicos (25, 30 e 35%) em dietas práticas, porém utilizando concentrações energéticas diferentes (2900, 3050 e 3200 kcal/kg de energia digestível, ED). Este último, por sua vez, conclui que as exigências protéica e energética do jundiá são possivelmente maiores que 35% PB e 3200 kcal/kg, respectivamente. Ainda, pode-se citar o estudo de COLBEDELLA e RADÜNZ NETO (2002) que, testando diferentes proporções entre ingredientes na dieta de alevinos, obteve taxa de crescimento específico [TCE = 100 x (ln peso médio final peso médio inicial)/dias] próxima a 5% para os animais submetidos às dietas contendo 25, 48 e 10% de levedura de cana, farelo de soja e milho, respectivamente. Estes autores atribuem os menores resultados de ganho em peso e TCE às dietas contendo mais de 25% de farinha de carne e ossos.

12 2 Apesar da recente intensificação dos estudos com o jundiá no Brasil, ainda existem alguns entraves na sua produção. Dentre eles, destacam-se a susceptibilidade dos alevinos ao protozoário conhecido como íctio (Ichthyophthirius multifiliis), a maturação precoce e a falta de informações nutricionais sobre a espécie (FRACALOSSI et al., 2002). 2. Importância das concentrações de proteína e energia da dieta A proteína, que é o macro nutriente mais caro da dieta (KHAN et al., 1993), exerce ampla função no desenvolvimento dos peixes, pois é constituinte dos tecidos do organismo animal, além de ser responsável pela formação de enzimas e hormônios, entre outras funções (CAMPBELL, 1991). Diversos estudos buscam a concentração protéica ótima da dieta, que é a concentração mínima que promove o máximo ganho em peso (WEBSTER et al., 1992; NG et al., 2001; SÁ e FRACALOSSI, 2002) e, também, a melhor concentração energética (PEZZATO, 1990; CAMARGO et al., 1998, WATANABE et al., 2001). Entretanto, desde a década de 70, um enfoque especial tem sido dado à relação existente entre os níveis protéico e energético da dieta (relação proteína / energia, P/E) (PAGE & ANDREWS, 1973; GARLING & WILSON, 1976). Isto por que, de uma maneira geral, os peixes e outros monogástricos se alimentam até que suas necessidades energéticas sejam supridas (LOVELL, 1998). Então, dietas apresentando uma baixa relação P/E podem fazer com que os peixes, ao se saciarem, não tenham suprido suas necessidades protéicas e, assim, não expressem o máximo potencial de ganho em peso, podendo acumular gordura na carcaça (DUAN et al., 2001 e NG, et al., 2001). Por outro lado, quando esta relação é alta, ao se saciarem, muita proteína é ingerida, não havendo na dieta energia suficiente para metabolizá-la até a formação de tecido (SHIAU e LAN, 1996). Neste último caso, parte da proteína em excesso será utilizada como energia, aumentando os custos da dieta e fazendo com que o nitrogênio de sua composição seja excretado, aumentando a poluição do meio aquático (NRC, 1993). A variação da concentração energética da dieta, concomitante com a variação da concentração protéica, possibilita que se verifique se os peixes, tendo mais energia não protéica, são capazes de poupar a proteína, aumentando a eficiência na síntese de tecido muscular. Muitos estudos indicam que a relação P/E da dieta pode influenciar não apenas o crescimento dos peixes (WOODS et al., 1995; SHENG e HE, 1994), mas também a conversão alimentar (GALLEGO et al., 1993), deposição de gordura na carcaça (WEBSTER, et al., 1995), taxa de renovação da proteína corporal (MEYERBURGDORFF e ROSENOW, 1995), evolução ovocitária (TORRES,

13 3 1994), retenção (CRUZ, 1982) e excreção de nitrogênio (MÉDALE et al., 1995), entre outros processos. Da mesma maneira que esta relação pode influenciar de diversas formas o desenvolvimento dos peixes, o efeito desta relação pode ser influenciado pela idade e a espécie (COWEY, 1995) ou, ainda, por fatores ambientais, como a temperatura (HENKEN et al., 1986; PERES e OLIVA-TELES, 1999). Ainda, GALLEGO et al. (1993) indicam não só a relação P/E, mas também os níveis absolutos de energia e proteína da dieta, como fatores determinantes para o crescimento dos peixes. A Tabela 1 resume, para várias espécies de peixes, as concentrações protéica e energética da dieta que proporcionaram o melhor desempenho. Buscando estabelecer a melhor relação proteína/energia para o bagre do canal, Ictalurus punctatus, GARLING e WILSON (1976) testaram dietas com diferentes concentrações protéicas (17, 21, 24, 28, 32, 36 e 40% PB) e energéticas (2090, 2750 e 3410 kcal ED/kg). Estes autores apontam os valores entre 2750 e 3410 kcal/kg e 88 mg/kcal como a concentração energética e a relação P/E, respectivamente, mais indicadas para o crescimento desta espécie. Segundo KHAN et al. (1993), os valores de 42% e 113 mg/kcal ED são, respectivamente, a concentração de proteína digestível e a relação P/E da dieta que promoveram o máximo crescimento em juvenis de bagre da Malásia (Mystus nemurus). NG et al. (2001) também testaram dietas com diferentes concentrações protéicas (20, 25, 30, 35, 40, 45 e 50% PB) para esta mesma espécie, e concluíram que 44% é o nível protéico mínimo que promove o máximo ganho em peso. Estes últimos autores também relatam que níveis de proteína abaixo de 30% promoveram um aumento significativo de gordura na carcaça, e que a relação P/E mais indicada para alevinos desta espécie é de 83,7 mg/kcal de energia bruta (EB). Utilizando híbridos do bagre africano (Clarias macrocephalus x C. gariepinus), JANTRAROTAI et al. (1998) testaram diferentes níveis de proteína (20, 30 e 40% PB) e energia (2750, 3000 e 3250 kcal ED/kg) na dieta, utilizando uma relação carboidrato/lipídio (CHO/L) fixa de 11,3/1. Os melhores índices de ganho em peso e conversão alimentar foram obtidos com 40% de proteína e 2750 kcal de ED/kg. Também testando diferentes níveis protéicos (30, 35 e 40% PB) e energéticos (2750 e 3250 kcal ED/kg) na dieta, entretanto utilizando outra relação CHO/L (3,8/1), estes mesmos autores apontam os níveis de 35% de proteína e 3250 kcal/kg como aqueles que promoveram o maior ganho em peso, demonstrando que esta última relação CHO/L permite uma maior eficiência no uso da proteína da dieta. HENKEN et al. (1986) também testaram diferentes concentrações protéicas (20, 30, 40, 50 e 60% PB) e energéticas

14 4 Tabela 1 Recomendações de níveis de proteína e energia da dieta para diferentes espécies de bagres e outras espécies de peixes cultiváveis. Espécies Proteína Bruta (%) Energia (kcal/kg) Relação PB/E (mg/kcal) Hábito alimentar 1 Peso inicial (g) Autores Bagre do canal Ictalurus punctatus Bagre do canal Ictalurus punctatus Pintado Pseudoplatystoma corruscans Bagre africano Clarias gariepinus Bagre africano C. gariepinus x C. macrocephalus Bagre asiático Clarias batrachus Bagre da Malásia Mystus nemurus Bagre da Malásia Mystus nemurus Tambaqui Colossoma macropomum Piracanjuba Brycon orbignyanus Enguia européia Anguilla anguilla Snakehead Channa striata Sunshine bass Morone chrysops x M. saxatilis Tucunaré Cichla sp. Robalo asiático Lates calcarifer Garoupa Epinephelus malabaricus Tilápia Oreochromis niloticus O 7 GARLING & WILSON (1976) O --- NRC (1993) C 25 MACHADO (1999) 30 3 e C 40 HENKEN et al. (1986) C 2 JANTRAROTAI et al. (1998) C --- CHUAPOEHUK (1987) apud WILSON e MOREAU (1996) C 25 KHAN et al. (1993) C 7 NG et al. (2001) O 30 VIDAL JÚNIOR et al. (1998) O 5 SÁ e FRACALOSSI (2000) C --- GALLEGO et al, C 12 SAMANTARAY e MOHANTY (1997) C 125 WEBSTER et al C 10 SAMPAIO (1998) d 128 C 1 CATACUTAN e COLOSSO (1995) C 9 SHIAU e LAN (1996) O 0,01 2 ELSAYED e TESHIMA (1992) 1 O = onívoro; C = carnívoro. 2 Proteína digestível. 3 Cultivados a 24ºC. 4 Cultivados a 29ºC. 5 Energia digestível. 6 Energia bruta. 7 Energia metabolizável.

15 5 (1970, 2750, 3510, 4250 e 5019 kcal de energia metabolizável, EM) para o bagre africano, Clarias gariepinus, porém utilizando duas temperaturas diferentes (24 e 29ºC). As relações P/E que promoveram os maiores ganhos em peso foram as de 106,2 e 145,2 mg/kcal para as temperaturas de 24 e 29ºC, respectivamente. Em adição, aumentando a energia da dieta de alevinos de garoupa, Epinephelus malabaricus, de 3050 para 3400 kcal/kg, SHIAU e LAN (1996) claramente demonstraram a capacidade desta espécie em poupar a proteína quando a energia da dieta aumenta, uma vez que a exigência protéica diminui de 50% para 44% de proteína bruta, sem que houvesse comprometimento do ganho em peso. A utilização de índices, tais como a taxa de retenção de proteína (TRP), taxa de retenção de energia (TRE) e taxa de eficiência protéica (TEP), calculados através da determinação da composição corporal dos animais (com exceção para a TEP), possibilita um melhor entendimento sobre a utilização dos nutrientes da dieta, utilização esta que não é indicada somente com as medidas de ganho em peso e eficiência alimentar. LEE et al. (2001), testando níveis protéicos da dieta entre 30 e 55% PB, mostraram que a TEP (ganho em peso/consumo em proteína) foi máxima quando juvenis de giant croaker (Nibea japonica) foram alimentados com 45% de proteína, tendo este índice, a partir deste ponto, diminuído com o aumento da concentração protéica. Em outro experimento, testando a exigência protéica para alevinos do linguado japonês, Paralichthys olivaceus, LEE et al. (2002) detectaram que a TEP diminuiu à medida que se aumentou o nível protéico da dieta. KIM et al. (2001) observaram a mesma tendência para juvenis de Korean rockfish, Sebastes schlegeli. Utilizando outro índice, a TRE, PERES e OLIVA-TELES (1999) demonstraram que esta taxa aumentou proporcionalmente ao aumento da concentração protéica da dieta, em juvenis de robalo europeu, Dicentrarchus labrax, evidenciando, assim, a importância da utilização de índices na avaliação do desempenho dos peixes frente a diferentes dietas. Pelo exposto, observa-se o importante efeito da relação proteína/energia da dieta sobre o desenvolvimento dos peixes. Contudo, os efeitos desta relação sobre o crescimento do jundiá ainda são pouco conhecidos. 3. Exigência em aminoácidos para espécies de peixe Não apenas a concentração protéica da dieta é importante, mas também a constituição em aminoácidos desta proteína, uma vez que cada aminoácido essencial (arginina, histidina,

16 6 isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina) é exigido numa quantidade específica (LOVELL, 1998). Existem várias metodologias para se determinar a exigência em aminoácidos em peixes. A mais adotada utiliza experimentos do tipo dose-resposta, onde níveis crescentes de um determinado aminoácido são oferecidos até que o acréscimo do aminoácido essencial na dieta não mais incremente o ganho em peso (semelhante ao estabelecimento da exigência protéica). Por utilizar aminoácidos sintéticos, este tipo de experimento é de elevado custo e requer longo tempo de duração, especialmente se o objetivo for a determinação da exigência em todos os aminoácidos essenciais (AKYIAMA et al., 1997). Em adição, estudos indicam que fatores como a temperatura da água, fonte do aminoácido utilizada e a concentração de energia da dieta podem influenciar a exigência em aminoácidos, dificultando a aplicação dos resultados destes estudos (COWEY, 1994). Outro método para estimar a exigência em aminoácidos está baseado na taxa de oxidação do aminoácido dentro do organismo. Este método parte do princípio que, quando o peixe é alimentado com uma dieta deficiente em um determinado aminoácido, a maior parte deste será utilizada para síntese protéica e apenas uma pequena porção será oxidada até gás carbônico e água. Ao passo que a quantidade deste aminoácido é aumentada na dieta, o nível plasmático dele aumenta e uma maior porção fica disponível para oxidação (KIM et al., 1992; WALTON et al., 1984). Apesar de apresentar um fundamento lógico, esta metodologia praticamente não é mais utilizada, por apresentar resultados de baixa confiabilidade, diferindo daqueles obtidos a partir de experimentos dose-resposta (COWEY, 1994). WILSON e POE (1985) determinaram a composição corporal em aminoácidos do bagre do canal e detectaram forte correlação (r = 0,96) entre esta composição e a exigência em aminoácidos desta espécie, determinada através de experimentos dose-resposta. Partindo do pressuposto de que esta correlação é verdadeira para a maioria das espécies de peixe, a estimativa da exigência em aminoácidos foi feita para o robalo europeu, Dicentrarchus labrax, o pargo europeu, Sparus aurata, o linguado, Psetta maxima, (KAUSHIK, 1998) a perca silvestre, Bidyanus bidyanus, (NGAMSNAE et al., 1999) e o black bass, Micropterus salmoides (PORTZ, 2001), sendo este método considerado rápido e menos dispendioso. As exigências em aminoácidos essenciais na dieta do jundiá ainda não foram investigadas, apesar do seu conhecimento ser fundamental para a formulação de dietas eficientes para o cultivo comercial desta espécie. Também por este motivo, os estudos a serem apresentados a seguir objetivaram: 1. testar a influência de diferentes níveis protéicos e

17 7 energéticos da dieta, assim como da relação P/E, sobre o desempenho (crescimento, eficiência alimentar, composição corporal, além de outros índices) de alevinos de jundiá, a fim de estabelecer as exigências protéica e energética para este estágio de desenvolvimento; 2. estimar a exigência em aminoácidos na dieta do jundiá, através da análise da composição em aminoácidos do tecido muscular de diferentes grupos desta espécie. Os resultados destes estudos estão apresentados na forma de dois artigos científicos, seguindo as normas da revista Aquaculture, para a qual serão posteriormente submetidos à publicação.

18 8 Exigência protéica de alevinos de jundiá, Rhamdia quelen, em duas concentrações energéticas da dieta Gustavo Meyer e Débora Machado Fracalossi Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, Departamento de Aqüicultura, Universidade Federal de Santa Catarina, CP 476, , Florianópolis, SC, Brasil, Tel/Fax: , deboraf@cca.ufsc.br Resumo O jundiá, Rhamdia quelen, é um bagre de ampla ocorrência nas Américas do Sul e Central e atualmente vem sendo criado na Região Sul do Brasil por ser uma espécie de fácil manejo, resistente ao frio, eficiente na conversão de alimento e que apresenta carne saborosa, sem espinhos intramusculares. Com o objetivo de investigar suas exigências de proteína e energia na dieta, alevinos (1,52 g ± 0,34) foram estocados em 30 aquários de 120 L (23 peixes/aquário) e alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia, com diferentes dietas semi-purificadas, variando entre elas as concentrações protéica (26, 30, 34, 38 e 42% de proteína bruta, PB) e energética (3000 e 3500 kcal de energia metabolizável). Após 90 dias, o ganho em peso (GP), taxa de crescimento específico (TCE), eficiência alimentar (EA), taxa de eficiência protéica (TEP), taxa de retenção de energia (TRE), taxa de retenção de proteína (TRP), consumo diário em porcentagem do peso vivo (CD%) e a composição corporal (proteína, gordura, e cinzas) foram influenciados pela composição das dietas. De modo geral, o GP, TCE, EA, TEP, TRE e TRP aumentaram (P<0,05) conforme o nível protéico aumentou até 34 e 38%, para as dietas contendo 3500 e 3000 kcal, respectivamente, e uma interação significativa entre os fatores proteína e energia foi detectada para o GP, TCE, e TEP. O CD% não foi afetado pela concentração energética da dieta, mas diminuiu conforme o nível protéico da dieta aumentou. A porcentagem de gordura corporal diminuiu com o incremento de proteína na dieta, mas aumentou proporcionalmente à concentração energética. Um comportamento inverso foi observado para a proteína corporal, TRE e TRP. Os resultados obtidos sugerem que o jundiá poupa proteína quando a concentração energética da dieta aumenta e que sua exigência protéica, estimada pelo método da regressão segmentada, está entre 33,9 e 38,9% PB, dependendo da concentração energética da dieta.

19 9 1. Introdução O jundiá, Rhamdia quelen, é um peixe de água doce, onívoro e de ampla distribuição geográfica, tendo sua ocorrência sido registrada desde a região central da Argentina até o sul do México (Silfvergrip, 1996). Esta espécie tem despertado grande interesse nos piscicultores da Região Sul do Brasil, pela sua resistência ao manejo, docilidade, crescimento acelerado inclusive nos meses mais frios (Carneiro et al., 2002; Fracalossi et al., 2002), boa eficiência alimentar e, especialmente, por apresentar carne saborosa e sem espinhos intramusculares. O jundiá já vem sendo criado com sucesso em cativeiro, mesmo sem que uma tecnologia de cultivo específica para ele tenha sido gerada. Pela ausência de dados nutricionais referentes a esta espécie, dietas comerciais, formuladas para atender as exigências dos também onívoros bagre do canal, Ictalurus punctatus, e tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, são oferecidas durante o período de engorda. Contudo, a determinação das exigências nutricionais do jundiá, em diferentes estágios de desenvolvimento, é ferramenta fundamental para a otimização de sua produção em cativeiro. A proteína é o macronutriente da dieta cuja exigência é priorizada em estudos de nutrição, seja por representar o maior custo da ração, ou por afetar diretamente o ganho em peso. Por este motivo, diversos são os estudos que buscam determinar a exigência protéica para espécies de peixe através de experimentos dose-resposta, nos quais é testado o efeito de níveis crescentes de proteína sobre o ganho em peso e outros parâmetros indicadores de desempenho. Estudos variando não apenas a concentração protéica da dieta, mas também a energética, vêm demonstrando a capacidade que algumas espécies de peixes têm em poupar a proteína quando outras fontes energéticas como carboidratos e, principalmente, lipídios (McGoogan e Gatlin, 2000) são adicionadas à dieta. Shiau e Lan (1996), por exemplo, mostraram que, quando a concentração energética da dieta de alevinos de garoupa, Epinephelus malabaricus, aumentou de 3050 para 3400 kcal / kg, sua exigência protéica diminuiu de 50% para 44% de proteína bruta (PB). Uma vez que o consumo é regulado pela concentração energética da dieta (Lovell, 1998), em dietas cuja relação proteína / energia (P / E) é baixa, os peixes, ao se saciarem, ingerem uma quantidade sub-ótima de proteína, comprometendo o ganho em peso e acumulando, na maioria das vezes, gordura na carcaça. O contrário acontece quando a relação P / E da dieta é alta; neste caso os peixes ingerem uma quantidade de proteína maior que aquela necessária para expressar o máximo ganho em peso, sendo que a proteína excedente é utilizada como energia, o que não é desejável devido seu elevado custo. Adicionalmente, dietas

20 10 apresentando uma alta relação P / E também podem causar um aumento na excreção de amônia pelos peixes, podendo prejudicar a qualidade da água do cultivo. O efeito das concentrações de proteína e energia da dieta foi estudado para o jundiá por Piedras et al. (2001) e Machado et al. (2002). Estes estudos apresentaram indicativos da exigência protéica e energética, porém não alcançaram dados conclusivos. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi determinar a exigência protéica de alevinos de jundiá, assim como avaliar o efeito poupador da proteína quando a concentração energética da dieta aumenta. 2. Material e métodos 2.1 Peixes e ensaio alimentar O experimento foi conduzido no Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (LAPAD/CCA/UFSC), localizado no município de Florianópolis, sob as coordenadas S e W. Um sistema fechado de recirculação de água foi montado, utilizando-se 30 aquários de polietileno (68 x 50 x 38 cm), com volume útil de 120 L cada e taxa de renovação de água de aproximadamente 2,5 L / min / aquário. Seiscentos e noventa alevinos de jundiá (peso e comprimento iniciais de 1,52 ± 0,34 g e 5,55 ± 0,45 cm, respectivamente), obtidos de uma piscicultura comercial (Piscicultura Panamá, Paulo Lopes, SC), foram estocados nos aquários (23 peixes / aquário) e aclimatados às condições experimentais durante sete dias, sendo alimentados com uma dieta semi-purificada contendo 30% PB e 3000 kcal / kg de energia metabolizável estimada (EM). Após a aclimatação, os animais foram alimentados com as dietas experimentais até a saciedade aparente, duas vezes ao dia (08:00 e 17:00 h), durante 90 dias. O fotoperíodo foi mantido em 12 h. A cada 15 dias, os peixes não foram alimentados, mas sim submetidos a uma pesagem em grupo para coleta parcial de dados de ganho em peso. Cada pesagem foi seguida de um banho de sal na concentração de 5 g / L (30 min), como medida profilática. O peso do alimento oferecido durante o ensaio alimentar foi registrado separadamente para cada aquário, para posterior cálculo dos índices de desempenho. Ao fim dos 90 dias, os peixes foram pesados e dez exemplares de cada aquário foram sacrificados com overdose de anestésico (MS-222, tricaína metanossulfonato) e congelados (-20 ºC) para posterior

21 11 determinação da composição corporal. O manejo adotado para os animais experimentais esteve em conformidade com a Comissão de Ética no Uso de Animais, UFSC. Durante o período experimental, a temperatura e a concentração de oxigênio dissolvido foram medidas diariamente, nos horários de alimentação, e as concentrações de amônia, nitrito e hidrogeniônica (ph) foram medidas a cada três dias. Quando necessário, o ph da água foi corrigido, adicionando-se hidróxido de sódio. As médias de temperatura e concentrações de oxigênio dissolvido, amônia, nitrito e ph foram 29,57 ± 0,65 ºC, 6,72 ± 0,55 mg / L, 0,09 ± 0,23 mg / L, 0,09 ± 0,10 mg / L e 6,92 ± 0,18, respectivamente Dietas experimentais Dez dietas purificadas foram formuladas e confeccionadas utilizando-se caseína, gelatina, dextrina, celulose, carboximetil-celulose, óleos de fígado de bacalhau (OFB) e canola (OC), premix vitamínico-mineral e mistura de macrominerais como ingredientes, variando entre elas o nível protéico (26, 30, 34, 38 e 42% PB) e o energético (3000 e 3500 kcal / kg EM), conforme a Tabela 1. As proporções de caseína:gelatina, dextrina:óleos e OFB:OC foram fixadas em 4,73, 5,5 e 1, respectivamente, para todas as dietas, com o objetivo de diminuir a variação na utilização dos nutrientes entre os diferentes tratamentos. As dietas foram formuladas para atender as exigências em aminoácidos determinadas para o bagre do canal (NRC, 1993) (Tabela 2). As dietas foram confeccionadas homogeneizando-se os ingredientes secos e adicionando-se os óleos e a água à mistura, a qual foi posteriormente peletizada (diâmetro 3 mm) e seca em estufa (60 ºC). Após a secagem, as dietas foram embaladas e armazenadas sob congelamento (-20 ºC) até o momento da utilização Análise das dietas e da composição corporal As porcentagens de umidade, proteína bruta, gordura, fibra, e matéria mineral das dietas experimentais foram determinadas (Tabela 1). A matéria seca foi obtida através de secagem a 105 ºC, a matéria mineral por incineração a 550 ºC, a gordura por extração em éter (após hidrólise ácida), a fibra pela digestão em detergente ácido, a proteína bruta pelo método de Kjeldahl (N x 6,25), após digestão ácida, e a energia bruta através da combustão em bomba calorimétrica. Todas as metodologias aplicadas seguiram as normas da AOAC (1999). A composição em aminoácidos das dietas (Tabela 2) foi determinada seguindo a metodologia de

22 12 Spitz (1973), com exceção da metionina e cistina, que seguiram a metodologia de Llames e Fontaine (1994). Tabela 1 Composição das dietas experimentais (dados expressos em % da matéria seca). Dietas EM (kcal/kg) kcal 3500 kcal Proteína calculada (%) Relação P/E (mg/kcal) Ingredientes 3 Caseína 22,72 26,15 26,69 33,22 36,71 22,72 26,15 29,69 33,22 36,71 Gelatina 4,80 5,60 6,30 7,00 7,75 4,80 5,60 6,30 7,00 7,75 Dextrina 34,14 31,20 28,27 25,33 22,40 43,01 40,08 37,14 34,20 31,27 Celulose 21,40 20,64 19,87 19,11 18,34 10,92 10,15 9,39 8,62 7,86 Óleo fig. de bacalhau 4 3,10 2,84 2,57 2,30 2,04 3,91 3,64 3,38 3,11 2,84 Óleo de canola 5 3,10 2,84 2,57 2,30 2,04 3,91 3,64 3,38 3,11 2,84 Carboximetil-celulose 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 Premix 6 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Mistura macromineral 7 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 5,73 Composição bromatológica Matéria seca 92,12 94,21 92,58 94,97 93,77 91,13 92,36 92,42 93,39 93,34 Proteína bruta 25,26 29,25 32,61 36,39 41,06 25,92 28,90 32,96 37,00 41,16 Gordura 4,97 4,81 4,36 4,11 3,88 6,03 5,90 5,42 5,48 4,98 Fibra 8 20,34 18,99 19,24 18,21 17,14 10,83 10,33 8,95 8,57 8,07 Matéria mineral 5,83 6,26 6,06 6,04 6,23 6,08 5,99 5,92 6,14 5,93 Energia bruta (kcal/kg) Energia metabolizável, calculada a partir dos valores fisiológicos padrões, onde 1 g de carboidrato, proteína e lipídio equivalem a 4, 4 e 9 kcal, respectivamente (Lee e Putnam, 1973). 2 Proteína / energia. 3 Rhoster LTDA (São Paulo, SP). 4 Delaware LTDA (Porto Alegre, RS) 5 Cargill Agrícola S/A (Mairinque, SP). 6 Vitaminas e microminerais (Nutron Alimentos, Campinas, SP). Composição / kg de premix: ácido fólico 250 mg, ácido pantotênico 5000 mg, biotina, 125 mg, cobalto 25 mg, cobre 2000 mg, colina mg, ferro mg, iodo 100 mg, manganês 3750 mg, niacina 5000 mg, selênio 75 mg, vitamina A UI, vitamina B mg,

23 13 vitamina B mg, vitamina B mg, vitamina B mg, vitamina C mg, vitamina D UI, vitamina E UI, vitamina K mg, zinco, mg. 7 Composição: 45,4 % fosfato bicálcico, 29,7% sulfato de potássio, 17,4% cloreto de sódio, 7,5% sulfato de magnésio. 8 Fibra em detergente ácido. Nuclear (Diadema, SP). 9 Energia bruta analisada, descontada a energia proveniente da celulose (4110 kcal / kg, NRC, 1993). Tabela 2 Composição em aminoácidos essenciais das dietas experimentais (% da matéria seca) Dietas Aminoácidos (%PB) Arg His Iso Leu Lis Met Cis 1 Fen Tir 2 Tre Trip Val 26 1,09 0,55 0,98 2,05 1,76 0,82 0,19 1,13 1,19 1,01 0,15 1, ,25 0,64 1,13 2,36 2,04 0,94 0,22 1,30 1,37 1,17 0,17 1, ,42 0,73 1,28 2,68 2,31 1,07 0,25 1,47 1,55 1,33 0,19 1, ,59 0,81 1,43 2,99 2,58 1,19 0,28 1,65 1,73 1,48 0,22 1, ,75 0,90 1,58 3,31 2,85 1,32 0,31 1,82 1,92 1,64 0,24 1,94 1 Aminoácido não essencial, mas capaz de substituir parcialmente a metionina. 2 Aminoácido não essencial, mas capaz de substituir parcialmente a fenilananina. As amostras de peixes de cada unidade experimental foram trituradas, homogeneizadas e submetidas às análises. A composição corporal dos animais (umidade, matéria mineral, gordura, proteína bruta e energia bruta) foi determinada seguindo as mesmas metodologias utilizadas na análise de composição das dietas, com exceção da energia bruta, cujas amostras foram liofilizadas antes da determinação na bomba calorimétrica Parâmetros indicadores de desempenho Através dos registros de consumo total de alimento (g / peixe), ganho em peso (GP) (peso final peso inicial) e dos resultados de composição corporal e das dietas, foram calculados os seguintes parâmetros indicadores de desempenho: eficiência alimentar (EA = ganho em peso / consumo em matéria seca), consumo diário em porcentagem do peso vivo {CD% = consumo / [(peso final + peso inicial)/2] / dias x 100}, taxa de crescimento específico [TCE = 100 x (ln peso médio final ln peso médio inicial) / dias], taxa de retenção de proteína [TRP = 100 x

24 14 (proteína corporal final proteína corporal inicial) / consumo em proteína], taxa de eficiência protéica (TEP = ganho em peso / consumo em proteína) e taxa de retenção de energia metabolizável [TRE = 100 x (energia corporal final energia corporal inicial) / consumo em energia metabolizável] Metodologia estatística Os dados de GP, TCE, EA, consumo total, CD%, TRP, TEP, TRE e de composição corporal, após terem sido submetidos aos testes de normalidade e de variâncias iguais, foram submetidos à análise de variância bifatorial e, em caso de diferença significativa entre tratamentos, suas médias foram comparadas pelo teste de Tukey (SigmaStat, 2.0, Jandel Scientific). Adicionalmente, a partir dos dados de ganho em peso, a exigência protéica foi estimada utilizando o método da regressão segmentada ( broken line ) seguindo a metodologia proposta por Portz et al. (2000) e Shiau (2001). O nível de significância de 5% foi adotado em todos os testes. 3. Resultados 3.1. Desempenho Os resultados de desempenho dos alevinos frente às dietas experimentais estão resumidos na Tabela 3. A taxa de sobrevivência registrada durante o período experimental foi de 100%. O ganho em peso foi afetado pelo nível protéico da dieta (P<0,05), mas não pela concentração energética. Contudo, uma interação significativa entre estes fatores foi detectada. Dentro da concentração energética de 3000 kcal, o GP foi incrementado à medida que o nível protéico aumentou, até 38%. Já para os animais que receberam as dietas com a concentração energética de 3500 kcal, o GP aumentou até o nível de 34% PB, mantendo-se estável a partir daí (Figura 1). Os peixes alimentados com a dieta contendo 34% PB e 3500 kcal apresentaram GP significativamente maior que aqueles alimentados com 3000 kcal e mesma concentração protéica. Partindo do ganho em peso, a exigência protéica estimada pelo método da regressão

25 15 segmentada foi de 38,9 % e 33,9 % PB para as concentrações de 3000 kcal e 3500 kcal / kg, respectivamente (Figura 1). Tabela 3 Desempenho de alevinos de jundiá alimentados com dietas contendo diferentes concentrações de proteína e energia, ao final de 90 dias 1, 2. Dietas (%PB: kcal / kg EM) GP 3 (g) TCE 4 (%) TEP 5 EA 6 Consumo total (g/peixe) CD 7 (%) 26: ,27 Dx 1,84 Bx 1,88 Ax 0,47 11,12 2,90 30: ,06 CDx 2,00 Bx 1,81 Ax 0,53 11,45 2,73 34: ,08 BCy 2,32 Ay 2,07 Ay 0,68 11,99 2,36 38: ,44 ABx 2,60 Ax 2,21 Ax 0,81 12,93 2,11 42: ,54 Ax 2,61 Ax 2,13 Ax 0,87 12,80 1,99 26: ,56 bx 1,68 bx 1,64 bx 0,42 10,71 3,09 30: ,69 bx 1,93 bx 1,70 bx 0,49 11,64 2,93 34: ,18 ax 2,58 ax 2,46 ax 0,79 13,04 2,18 38: ,06 ax 2,44 ax 1,85 by 0,68 13,18 2,40 42: ,36 ax 2,47 ax 1,91 bx 0,79 11,87 2,13 26: EM ,45 b 10,92 b 2,99 a 30: EM ,51 b 11,54 ab 2,83 a 34: EM ,73 a 12,52 a 2,27 b 38: EM ,74 a 13,06 a 2,26 b 42: EM ,82 a 12,33 a 2,06 b Análise de variância (valor de P) Proteína 0,001 0,001 0,001 0,001 0,005 0,001 Energia n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. Proteína x Energia 0,039 0,042 0,034 n.s. n.s. n.s. 1 Médias de 3 repetições. Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem significativamente (P<0,05): A, B, C e D comparam as médias da concentração energética de 3000 kcal, a e b comparam as médias da concentração energética de 3500 kcal e x e y comparam as médias dentro de cada nível protéico. 2 Peso inicial 1,52 ± 0,34 g. 3 Ganho em peso. 4 Taxa de crescimento específico 5 Taxa de eficiência protéica. 6 Eficiência alimentar. 7 Consumo diário em porcentagem do peso vivo. 8 Médias de 6 repetições, comparadas sem diferenciação da concentração energética da dieta. Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem significativamente (P<0,05).

26 y = 0,4378x - 6,5448 R 2 = 0, kcal y' = 10, Ganho em peso (g) 38,9% y = 0,7028x - 14,276 R 2 = 0, kcal 8 y' = 9, ,9% Proteína bruta da dieta (%) Figura 1. Representação gráfica da exigência protéica de alevinos de jundiá, alimentados com dietas contendo 3000 e 3500 kcal / kg EM, estimada pelo método da regressão segmentada.

27 17 As taxas de crescimento específico e de eficiência protéica acompanharam a mesma tendência do GP, porém esta última não diferiu significativamente entre os peixes alimentados com as dietas contendo 3000 kcal. Da mesma maneira que para o GP, a TCE e a TEP, dentro do nível protéico de 34%, foram maiores (P<0,05) para os peixes alimentados com a dieta contendo a maior concentração energética. Já dentro do nível protéico de 38%, este fato ocorreu de maneira inversa, pois a TCE e TEP foram significativamente maiores na menor concentração energética. A eficiência alimentar foi significativamente maior para os tratamentos com níveis protéicos mais elevados, atingindo um patamar a partir dos níveis protéicos de 34 e 38% para os peixes alimentados com as dietas contendo 3500 e 3000 kcal, respectivamente. O consumo total e o CD% apresentaram resultados inversamente proporcionais, tendo o primeiro aumentado significativamente à medida que o nível de PB da dieta aumentou até 34 e 38%, para os animais alimentados com as dietas contendo 3500 e 3000 kcal, respectivamente Composição corporal O efeito das concentrações de proteína e energia da dieta sobre a composição corporal dos alevinos de jundiá está sumarizado na Tabela 4. A composição em proteína, gordura e matéria mineral dos alevinos foram influenciadas pelas concentrações protéica e energética da dieta, embora a matéria seca não tenha sido afetada. Não foi detectada interação entre a proteína e energia da dieta sobre a composição corporal (P>0,05). De modo geral, os peixes alimentados com as dietas contendo mais proteína acumularam mais proteína corporal (P<0,05). O contrário foi detectado para a gordura corporal, que foi significativamente maior nos alevinos alimentados com as dietas menos protéicas. Ainda, a proteína corporal foi maior nos animais alimentados com as dietas de 3000 kcal, enquanto que a gordura corporal foi mais elevada nos peixes alimentados com 3500 kcal, respectivamente (P<0,05). O teor de cinzas corporal foi significativamente maior nos alevinos alimentados com a menor concentração protéica e naqueles alimentados com as dietas de menor concentração energética. A taxa de retenção de energia (TRE) aumentou com o incremento de proteína na dieta até o nível de 34%, formando um patamar a partir daí. A mesma tendência foi observada para TRP, porém esta foi significativamente maior nos peixes alimentados com as dietas contendo 34% PB, em comparação com aqueles alimentados com as dietas contendo 26 e 30% PB. A TRE

28 18 promovida pelas dietas contendo 3000 kcal foi significativamente maior que a aquela promovida pelas dietas contendo 3500 kcal. Tabela 4 Composição corporal (expressa a partir da matéria seca) e taxas de retenção de proteína (TRP) e energia metabolizável (TRE) de alevinos de jundiá, alimentados com dietas contendo diferentes concentrações de proteína e energia, ao final de 90 dias 1. Dietas (%PB: kcal EM) Matéria Seca (%) Proteína bruta (%) Gordura (%) Cinzas (%) 26: ,45 65,53 16,40 16,33 30,57 19,18 30: ,83 65,28 16,56 13,96 28,21 21,33 34: ,12 66,24 14,87 15,08 32,87 26,32 38: ,40 65,59 14,31 13,37 33,36 30,90 42: ,98 68,39 13,61 14,01 32,80 32,30 26: ,22 63,34 20,38 15,29 25,27 14,92 30: ,91 64,02 18,16 13,74 25,99 16,22 34: ,30 65,40 19,84 12,62 38,42 26,68 38: ,16 63,89 18,47 13,28 28,11 23,08 42: ,49 66,62 15,61 13,43 29,33 25,20 Composição inicial 21,07 66,30 18,97 12, TRP (%) TRE (%) 26: EM ,43 b 18,39 a 15,81 a 27,91 b 17,05 b 30: EM ,65 ab 17,36 ab 13,85 b 27,10 b 18,78 b 34: EM ,82 ab 17,35 ab 13,85 b 35,64 a 26,50 a 38: EM ,74 ab 16,39 ab 13,33 b 30,74 ab 26,99 a 42: EM ,51 a 14,61 b 13,72 b 31,06 ab 28,75 a PB: ,20 x 15,15 y 14,55 x ,01 x PB: ,65 y 18,49 x 13,67 y ,22 y Análise de variância (valor de P) Proteína n.s. 0,027 0,013 0,001 0,006 0,001 Energia n.s. 0,021 0,001 0,004 n.s. 0,001 Proteína x Energia n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. n.s. 1 Médias de 3 repetições. 2 Médias de 6 repetições, comparadas sem diferenciação da concentração energética da dieta. Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem significativamente (P<0,05). 3 Médias de 15 repetições, comparadas sem diferenciação da concentração protéica da dieta. Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem significativamente (P<0,05).

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