CONCEIÇÃO VIANA DE FÁTIMA

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1 CANDOMBLÉ: ONDE OS DEUSES DANÇAM SUA HUMANIDADE CONCEIÇÃO VIANA DE FÁTIMA O CANDOMBLÉ Trazendo em si a tradição religiosa africana, o candomblé é uma religião afro-brasileira, mediúnica, que cultua entidades chamadas orixás, os quais se manifestam no corpo dos crentes por meio de uma crise de possessão. Nas palavras de Bastide (1978), candomblé primitivamente significava dança e instrumentos de música e, por extensão, passou a designar a própria cerimônia religiosa. No Brasil, quatro tipos de candomblé são praticados, vindos das diversas nações africanas que aqui aportaram nos navios negreiros: o queto, na Bahia; o xangô, de Pernambuco; o batuque, do Rio Grande do Sul; e o angola, da Bahia e São Paulo. É uma prática religiosa eminentemente urbana, e tem considerável número de seguidores no país. O culto organizado não podia, sob a escravidão, florescer no quadro rural ou seja, a fazenda ou a cata. Para mantê-lo o negro precisava de dinheiro e de liberdade, que só viria a ter nos centros urbanos (CARNEIRO, 1977, p. 20). Uma das principais características do culto público, seu ponto central, é a possessão pela divindade; diferentemente das outras religiões praticadas no Brasil, as de origem africana se reconhecem pela possessão do crente pela divindade, que usa a pessoa como seu instrumento de ligação com os mortais. 513, Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez. 2007

2 Cada foguete que sobe é sinal de que uma divindade veio da África possuir um de seus filhos na terra do exílio [...] pois estes deuses só podem viver na medida em que se reencarnam no corpo dos fiéis (BASTIDE, 1978, p.17). Em toda a costa brasileira, particularmente nas maiores cidades, encontramos sinais da influência religiosa africana, mas, como afirma Bastide (1978, p. 15), na Bahia, com seus candomblés em que nas noites mornas dos trópicos as filhas e filhos de santo dançam ao martelar surdo dos tambores, permanece a cidade santa por excelência. Durante o tempo em que antecede a parte da cerimônia em que os deuses são chamados, sacrifícios são realizados, as oferendas são preparadas e Exu é homenageado. Então, acompanhados por atabaques cerimoniais, agogôs e xequerês previamente ungidos para se tornarem próprios para uso nos rituais, os deuses são chamados numa ordem denominada xirè, que varia entre os candomblés, com exceção do primeiro e o último chamados que, obrigatoriamente são Exu e Oxalá, o mais elevado dos deuses. São entoados cânticos, geralmente três para cada orixá, cantados em português ou em dialeto africano. Os cânticos, todavia não são apenas cantados, são também dançados, pois constituem a evocação de certos episódios da história dos deuses, são fragmentos dos mitos e o mito deve ser representado ao mesmo tempo que falado para adquirir todo o poder evocador. O gesto juntando-se à palavra, a força da imitação mimética auxiliando o encantamento da palavra, os orixás não tardam a montar em seus cavalos à medida que vão sendo chamados (BASTIDE, 1978, p. 23). Após as crises de possessão, filhos e filhas de santo são preparados para novas fases da cerimônia. Suas roupas são trocadas, tiram-lhes os sapatos, simbolizando o despojamento da personalidade brasileira para que volte à africana, tribal, e pise a terra com os pés nus, sendo a terra também uma deusa. Já com as roupas e acessórios cerimoniais correspondentes a cada divindade, voltam ao salão. Já não são mais as pessoas que eram imitando os deuses, são os deuses incorporados, misturando-se ao mundo dos humanos. Respeitosamente recebidos, agora dançam diante dos participantes. Os gestos, porém, adquirem maior beleza, os passos de dança alcançam estranha poesia. Não são mais costureirinhas, cozinheiras, lavadei-, Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez

3 ras que rodopiam ao som dos atabaques nas noites baianas (BAS- TIDE,1978, p. 26). Nesse momento, percebe-se a comunhão do êxtase: África e Brasil se encontram. Os orixás saúdam os tambores, dançam, aconselham, céu e terra se unem. Para cada orixá, uma maneira diferente de dançar ou, melhor dizendo, fazerem seus filhos dançarem. Oxalá, nas suas duas formas, dança quebrando o corpo, com ligeira flexão de joelhos; Xangô, com as mãos para cima, os braços em ângulo reto; Yansã, como que afastando alguma coisa de si; Omulu, velho, com as mãos para o chão, o corpo curvado, cambaleando; Obaluayê, dando passos rápidos para um lado e para o outro, com o braço em ângulo obtuso, apontando para a direita e para a esquerda, conforme o caso; Ogum, trançando espada, com movimento de esgrimista; Oxossi, com as mãos imitando uma espingarda, apontando para atirar; Oxum, sacudindo a mão direita como se fosse um leque; yemanjá, curvada para frente, encolhendo os braços para si, à altura do baixo ventre; Nanã, como se estivesse com um menino nos braços; Lokô, de joelhos, coberto de palhas da costa; Ossãe, pulando num pé só como o caipora; Obá, com a orelha esquerda coberta pela mão [...] (CARNEIRO, 1977, p. 87). A DANÇA Segundo Rehbein (1985, p. 40), O núcleo da espiritualidade africana consiste na convicção de que o ser humano é, ao mesmo tempo, imagem, modelo, e parte integrante do universo, em cuja vida cíclica o homem sente-se profundamente envolvido. Envolvido na música, na poesia, no ritmo e na dança, cuja vibração, quando sentida, é força, gênese, expressão. A dança faz nascer a alegria, elimina as forças negativas, traz equilíbrio. Na África, a dança é um modo de viver. Rehbein (1985, p. 42) diz que a dança é, simultaneamente, alegria, libertação, catarse e realização do entusiasmo sagrado, elemento importante e indispensável na vida africana. As danças do candomblé são danças extáticas. No momento do êxtase, o orixá ocupa o corpo do filho ou filha de santo, identificando-se com 515, Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez. 2007

4 a pessoa que passa a expressar a personalidade da divindade. Nas palavras de Prandi (1991, p. 17), pelo menos em suas primeiras etapas iniciáticas, é experiência intensa e profunda, pessoal e intransferível. Como a dor e as paixões não religiosas experimentadas, não pode ser mensurado, nem descrito, a não ser metaforicamente e indiretamente. São também danças miméticas, pois as pessoas, ao dançarem, imitam os movimentos dos deuses com os quais se identificam. As danças miméticas são as mesmas antes e depois do transe, no entanto tomam outro caráter e o que a princípio era imitação, passa a ser o reviver do mito, e o rito perpetua o mito. A dança é, pois, o canal de chamamento; e o corpo, o receptáculo dos deuses que, por meio do movimento, os fazem transparecer. É uma dança de êxtase sagrado, que obedece a certas características de quase todas as danças sagradas, como, por exemplo, a movimentação circular, o sentido anti-horário, o movimento policêntrico, os pés perto do chão significando ligação com terra. As danças preliminares, ou seja, aquelas anteriores ao transe, são como uma preparação, uma meditação, abrindo o espaço do corpo até esse momento profano para a habitação do sagrado. Pela dança, a dicotomia corpo/espírito desaparece, o gesto simbólico une céu e terra. O tempo, antes métrico, humano, subitamente se torna sagrado, infinito. A dança é ação no tempo e no espaço, ela resume e assume no candomblé os mitos da criação em ritos de incorporação: os deuses vêm e recriam o mundo pela expressão corporal, habitam esse mundo abençoando-o com sua presença, alegrando a criação com suas histórias e embalando suas crianças. No candomblé, a dança sinaliza que o universo tem um ritmo, um sentido, uma direção. Para Reich (apud LELOUP, 1998, p. 9), o corpo é o nosso inconsciente visível. É o nosso texto mais concreto, nossa mensagem mais primordial, a escritura de argila que somos. É também o templo onde outros corpos mais sutis se abrigam. A dança é uma linguagem que, no candomblé, historia, imita, chama, recebe e expressa a dimensão da cultura religiosa africana; ressignifica a vida, revelando, na incorporação, a divindade, a união, a solidariedade, o inconsciente e a memória coletiva de um povo, o valor da religião no cotidiano da humanidade repetido nos gestos., Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez

5 Garaudy (1980, p. 9) diz que a dança é um modo total de viver o mundo. No candomblé, A dança é sagrada porque é viva, vida expressa através da motricidade que experimenta o espaço e o tempo e que comunica aos outros, aos fiéis, à comunidade, expressando assim o conceito central da filosofia africana Eu sou porque você é: conceito que sublinha a importância de cada um na comunidade e o encontro harmônico com o outro (KASADI WA BUBUNA apud BARBARÁ, 1998, p. 1). Gestos arquetípicos fazem a ponte entre o mundo dos homens e mulheres e o mundo dos deuses, permite e articula, mediante uma dialética relacional entre corpo e espírito, interior e exterior, a expressão e a consolidação de uma crença que fundamenta a vida de um povo e dá suporte à ordem social existente, pois a dança, assim como a religião, é um fator de coesão social. Manifestação do corpo no espaço e no tempo é o gesto, cujo significado deve ser procurado no interior de uma experiência étnica do universo, no interior do corpo social. Os gestos encontram sentido dentro de uma comunidade particular que os absorve na prática religiosa. Galimberti (2003, p. 215) sustenta que perdendo a aderência às coisas do mundo, na dança todo gesto se torna polissêmico e é exatamente nessa polissemia que o corpo pode reciclar símbolos. Concordando com Galimberti (2003), pode-se dizer que, no candomblé, o corpo que dança em transe descreve um mundo além de todos os códigos e inscrições nele conformados, porque, na dança, o único sinal visível é aquele em que o corpo do filho ou filha de santo inscreve-se entre o céu e a terra. O movimento no seu caráter simbólico assume e vive sentimentos humanos e divinos. Segundo Anastácio (1979, p. 10), suas origens básicas provém daquelas profundezas da alma que são o berço universal dos ritos. Referências ANASTÁCIO, T. A. Liturgia e símbolos do mundo. Revista Ananda, Salvador, n. 42, BARBARÁ, R. M. S. A terapia musical no candomblé. In: VIII JORNADA SO- 517, Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez. 2007

6 BRE ALTERNATIVAS RELIGIOSAS NA AMÉRICA LATINA, São Paulo, 22 a 25 de setembro de BASTIDE, R. O candomblé da Bahia. Tradução de Maria Izaura P. de Queiroz. São Paulo: Nacional, CARNEIRO, E. Candomblé da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1980. GALIMBERTI, U. Rastros do sagrado. Tradução de Euclides L. Calloni. São Paulo: PRANDI, R. Os candomblés de São Paulo. São Paulo: Hucitec, REHBEIN, F. C. Candomblé e salvação. São Paulo: Loyola, CONCEIÇÃO VIANA DE FÁTIMA Mestre em Ciências da Religião., Goiânia, v. 5, n. 2, p , jul./dez

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