A CRISE DO PAPADO. História da Igreja I

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1 A CRISE DO PAPADO História da Igreja I

2 O Auge do Papado - Século XIII Gregório IX ( ): Era sobrinho de Inocêncio III e tinha sido cardeal com o nome de Hugolino. Protetor dos Franciscanos e das mulheres religiosas. Criador do Tribunal de Inquisição A ordem de que os bispos deveriam inquirir sobre a heresia vinha de Os cátaros foram um dos seus alvos preferenciais nos primeiros tempos.

3 O Auge do Papado - Século XIII Gregório IX ( ): Gregório proporcionou a base jurídica para o Tribunal foi extinta em O novo modelo substitui os tribunais episcopais tortura é método legítimo de obter a confissão. Os franciscanos retardam seus estabelecimento na Itália. Não havia a necessidade de confronto entre denunciante e acusado. A Igreja condena, o poder secular pune.

4 O Início da Crise A segunda metade do século XIII, foi marcada por uma rápida sucessão de papas, 13 entre Para se ter uma idéia, entre 1216 (*morte de Inocêncio III*) e 1252 foram somente 4: Honório III, Gregório IX, Celestino IV e Inocêncio IV. Verdade, que o papado teve relativa autonomia e força entre , mas isso se deve muito mais aos conflitos entre os grandes senhores alemães pela coroa imperial.

5 O Início da Crise Foram os próprios papas Gregório X que tiveram que intervir para levar Rodolfo de Habsburgo ao trono imperial. Os Habsburgo a partir de então serão fiéis à Igreja Católica. Gegório X ( ) foi o mais competente dos papas do final do século XIII tentou controlar os partidos dentro da cúria, convocou o Concílio de Lião e estabeleceu que o conclave seria à portas fechadas, com redução de rações e que duraria 10 dias.

6 O Início da Crise Gregório tentou negociar com a igreja oriental fragilizados, os gregos aceitaram o Filioque e o purgatório reconheceram, também, a supremacia papal. O clero bizantino resistiu mesmo sob pressão do imperador posteriormente, as exigências dos sucessores de Gregório comprometeram o acordo. Durante o pontificado de Nicolau III ( ), o imperador Habsburgo concedeu total autonomia aos estados papais.

7 O Início da Crise O primeiro papa dominicano foi Inocêncio V, governou poucos dias em 1276, o primeiro franciscano foi Nicolau IV ( ). A eleição do papa Celestino V foi eleito em 1294 e governou por 6 meses era eremita, visto como visionário e santo ainda em vida o Papa Angelicus de algumas profecias não suportando a pressão, renunciou. Único caso de renúncia na história do papado, nenhum outro papa tomou o nome Celestino.

8 O Início da Crise O sucessor de Celestino V, Bonifácio VIII, mandou tirar o velho papa de seu retiro espiritual e o colocou na prisão submetido à condições miseráveis, Celestino morreu aos 90 anos. Bonifácio VIII é lembrado por suas realizações, mas, também, por sua soberba e incapacidade de impôr sua vontade ao rei da França. Criou a universidade de Roma, mandou codificar o Direito Canônico, estabeleceu o primeiro Jubileu em 1300.

9 O Início da Crise Os grandes problemas de Bonifácio VIII começaram quando entrou em conflito com o Rei Felipe IV, o Belo ( ). O rei queria fazer uma guerra e mandou cobrar impostos semelhantes aos que os papas cobravam para promover uma Cruzada. O papa proibiu que a Igreja fosse tributada na Bula Clericis Laicos o rei a ignorou. Com a bula Ineffabilis amor (1296) o papa permite as doações voluntárias, mas isso não satisfez o rei.

10 O Cativeiro de Avignon Em 1302, com a bula Ausculta fili, o papa convocava o rei a respeitar a Igreja o rei queimou publicamente o documento. Com a bula Unam Sancta (1303), que declarava a supremacia total do papa além disso, excomungou o rei. O pontífice tinha a lei e a tradição ao seu lado, mas o rei tinha a força e a certeza da vitória. Em 7 de setembro de 1303, um exército francês liderado pelo ministro Nogaret invade os territórios papais.

11 O Cativeiro de Avignon Bonifácio VIII foi capturado, espancado e morreu no dia 11 de outubro. A partir desse momento, o rei da França manobra para levar o papado para os seus territórios. Começa o Cativeiro de Avignon ou Cativeiro Babilônico da Igreja ( ). Em 1307, Filipe IV conseguiu que a Ordem dos Templários fosse dissolvida seus bens confiscados, e seus líderes mortos somente em Portugal a Ordem sobreviveu com o nome de Ordem de Cristo.

12 O Cativeiro de Avignon Firmemente centrado em Roma a presença em Avignon debilitava o papado. Se o poder do papa se afirmou como internacional nos séculos XII e XIII sua luta era contra outro poder universal o imperador. Agora, eram os poderes nacionais emergentes que questionavam os pontífices. Filipe IV pressionou Clemente V ( ) a condenar Bonifácio VIII em um concílio universal Viena, 1311.

13 A Maldição dos Templários Papa Clemente... cavaleiro Guilherme de Nogaret... rei Filipe... dentro do espaço de um ano, vocês estarão diante do tribunal de Deus para receberem o vosso julgamento!... Malditos! Malditos! Vocês serão malditos até a décima terceira geração de vossa raça!...

14 AULA 28 PREVEST HISTÓRIA 2009 LIVRO 1 PROF.ª VALÉRIA Conflito de Poderes Poderes Universais (Papa/Imperador) Poderes Nacionais (Reis) Poderes Locais (Senhores Feudais) 14

15 O Cativeiro de Avignon Nesse concílio, fez canonizar Celestino V como confessor, não mártir como queria o rei condenou e dissolveu a ordem dos templários sob falsas acusações. A partir daí, o papado esteve nas mãos do rei da França os da do rei da Inglaterra (*vide Guerra dos Cem Anos*) todos os papas do período eram de alguma forma franceses. 112 dos 134 cardeais do período eram franceses 70% dos funcionários da cúria também eram dessa nacionalidade.

16 O Cativeiro de Avignon Nesse período, emergiu uma teoria política secularizada a base dela estava na universidade, na retomada de Aristóteles e do direito romano logo, indiretamente, a Igreja era co-responsável. Além da separação entre Igreja e Estado, defendida por alguns Marcílio de Pádua propunha que a Igreja era um departamento do Estado (Pars sacerdotalis) submetido ao rei, este, sim, delegado do povo.

17 O Cativeiro de Avignon Um dos papas mais notáveis e controversos de Avignon foi João XXII ( ). Filho de um sapateiro, estudou medicina, e ascendeu por suas capacidades dentro da carreira eclesiástica austero e disciplinado, mas convicto da superioridade papal. Promoveu a reforma financeira e fiscal da igreja aperfeiçoou a cobrança de anatas e indulgências. Perseguiu duramente os franciscanos espirituais.

18 O Cativeiro de Avignon João XXII defendia a teoria controversa de que mesmo os santos não verão à Deus antes do Julgamento Final. Essa doutrina era considerada herética por muitos católicos a crença na intercessão dos santos já estava firmemente consolidada. Seu sucessor, Benedito XII, transformou em doutrina a intercessão dos santos com a encíclica Benedictus Deus. João XXII é um dos papas malditos muitos consideravam o papa herege.

19 AULA 27 PREVEST HISTÓRIA 2009 LIVRO 1 PROF.ª VALÉRIA A crise do século XIV trouxe a necessidade de buscar culpados para as tragédias, como a Peste Negra ( ). Foram eleitos como os inimigos da Cristandade: 1) O Judeu. 2) O Leproso. 3) A Mulher, a Bruxa. 19

20 As Vítimas da Peste Negra

21 Guerra dos Cem Anos A Guerra dos Cem Anos ( ): Conflito entre França e Inglaterra por questões dinásticas, pela posse de feudos e pelo controle da Flandres. Depois de várias derrotas para os ingleses, os franceses conseguiram reverter a situação. A camponesa Joana D Arc é considerada o agente mobilizador do espírito nacional francês. Terminou queimada na fogueira como bruxa, herege e relapsa.

22 Guerra dos Cem Anos

23 Fim do Papado em Avignon Notáveis personagens que criticaram os papas ou instaram o retorno do papado para Roma foram: Marsílio de Pádua ( ) Cristo e os apóstolos de submeteram às autoridades seculares soberania do concílio. Guilherme de Okham ( ) A Igreja é o conjunto dos fiéis soberania do concílio. Brígida da Suécia ( ). Catarina de Siena ( ) mística, visionária, escreveu várias cartas direcionadas ao papa instando (ordenando) seu retorno para Roma.

24 Fim do Papado em Avignon Urbano V ( ) tentou retornar para Roma após breve estadia, não conseguiu suportar as pressões políticas e retornou para Avignon. Gregório XI ( ) último francês eleito papa, profundamente místico, acreditava que o lugar da sede da Igreja só poderia ser em Roma. Alguns crêem que as cartas de Catarina de Siena foram fundamentais para o seu retorno. Seu sucessor, Urbano VI, foi eleito em Nápoles os cardeais franceses se revoltaram.

25 Fim do Papado em Avignon As Cartas de Catarina de Siena tiveram papel no retorno do papado para Roma. Ao lado, Gregório XI.

26 Grande Cisma ( ) Os cardeis franceses voltam para Avignon e elegem Clemente VII Urbano VI depõe os cardeais franceses e faz eleger novos. Essa situação sem precedentes é chamada de Grande Cisma com a concomitância de três papas. No Concílio de Pisa (1409), Gregório XII e Bento XIII aceitaram desistir de suas reivindicações em favor de um novo pontífice ambos voltaram atrás e foram depostos o Concílio elegeu Alexandre V, mas o Cisma Persistiu.

27 Grande Cisma ( ) Em Roma Papa Urbano VI ( ) Papa Bonifácio IX ( ) Papa Inocêncio VII ( ) Papa Gregório XII ( ) Em Avignon Antipapa Clemente VII ( ) Antipapa Benedito XIII ( ) Em Pisa Antipapa Alexandre V ( ) Antipapa João XXIII ( )

28 Grande Cisma ( ) Por fim, com a intervenção do Imperador, um Concílio reuniu-se em Constança (1417). Destituiu todos os papas Martinho V apontado como papa. Seguindo as teses de Marsílio de Pádua e Okham decidiu-se que o concílio era a autoridade máxima da Igreja. Decidiu-se, também, que um concílio deveria se reunir a cada dez anos.

29 Fim do Cisma, mas a Crise Continua João XXIII (Pisa) e Gregório XII (Roma) renunciaram aguardou-se a morte do último para fazer coroar Martinho V ( ). Martinho V trabalhou contra as decisões do concílio queria ter poder absoluto. O movimento conciliarista foi combatido por papas posteriores heresia. Pio II, em 1460, lança a bula Execrabilis. Leão X, em 1516, com a bula Pastor Aeternus reafirma a autoridade absoluta do papa sobre a Igreja este é o papa que enfrentou Lutero.

30 Prof.ª Valéria Fernandes Brasília, 26 de junho de É permitido o uso deste material, desde que devidamente creditado.

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