METODOLOGIA DE PESQUISA E DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES: O USO DE ANÁLISE TEXTUAL QUALITATIVA EM DISSERTAÇÕES DE MESTRADO Cristhianny Bento Barreiro

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1 METODOLOGIA DE PESQUISA E DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES: O USO DE ANÁLISE TEXTUAL QUALITATIVA EM DISSERTAÇÕES DE MESTRADO Cristhianny Bento Barreiro Doutoranda do PPGED da PUC-RS; professora do CEFET-RS Resumo: Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada no seminário intitulado Análise Textual Qualitativa. A pesquisa teve como questão central: Como os alunos utilizam a Análise Textual Qualitativa (AT) em diferentes contextos metodológicos? Que adaptações são necessárias para essa utilização? A partir daí, dissertações e depoimentos foram analisados através do uso de AT. A pesquisa mostra a possibilidade de utilização deste tipo de análise em diversas metodologias, de acordo com suas especificidades. Conclui-se que nos trabalhos analisados os procedimentos utilizados não são detalhados, e que parece haver uma maior valorização por nomear metodologias e não por descrevê-las, não permitindo uma visão mais completa do percurso percorrido. Palavras-chave: Análise Textual Qualitativa; Tipos de Análise de Dados; Pesquisa Qualitativa. INTRODUÇÃO Os caminhos da vida, os caminhos da profissão, os caminhos escolhidos... A escolha dos caminhos é determinante não só de aonde chegar, como de quais paisagens serão avistadas em seu transcurso. Neste sentido, desvelar caminhos e os processos subjetivos que permeiam as escolhas é de muita relevância num trabalho científico porque explicita o produto e a produção de uma investigação. Este trabalho é sobre os caminhos investigativos trilhados por mestrandos em Educação da PUC-RS e em Educação Ambiental da FURG. Inicialmente um breve relato sobre a metodologia deste trabalho é apresentado em Os Caminhos da Investigação. Logo após, as informações da pesquisa são descritas de forma entrelaçada com a teoria, no item Os Caminhos de uma Investigação: Metodologia e Análise. E para encerrar, algumas considerações finais são tecidas, deixando algumas importantes questões para outros trabalhos. OS CAMINHOS DESTA INVESTIGAÇÃO O presente estudo foi realizado em um Seminário Metodológico-Instrumental intitulado Análise Textual Qualitativa do curso de Pós-graduação em Educação da PUC-RS, sob a orientação do Professor Dr. Roque Moraes. Participaram do seminário alunos, mestrandos e doutorandos, interessados em estudar esse tipo de análise. Durante o semestre realizamos uma pesquisa que iniciou de forma coletiva, quando deveríamos analisar dissertações de mestrado que tivessem utilizado a presente metodologia de análise de informações e construir unidades de significado com vistas a responder a questão: Como os mestrandos utilizaram a Análise Textual Qualitativa em seus trabalhos de dissertação? O professor disponibilizou, além das dissertações, relatos de diversos mestres sobre como foi o caminho, as escolhas, os sentimentos durante a realização de seus trabalhos de mestrado. De posse desse material, cada participante escolheu uma categoria de análise a priori, e passou a analisar o material a partir de sua questão de pesquisa. Este trabalho tem como questão: Como a metodologia de Análise Textual foi utilizada e adaptada aos diversos tipos de pesquisa analisadas? Durante o semestre, cada um pode vivenciar o processo de realizar uma AT ao mesmo tempo em que

2 estudava a análise que realizava. O seminário possuía encontros semanais que serviam para que pudéssemos trocar idéias, discutir questões e compartilhar inseguranças. Paralelamente, o professor disponibilizou sete artigos para que pudéssemos aprofundar nossos conhecimentos teóricos, provocando-nos para que lêssemos, criticássemos e interagíssemos com os textos, atividade que o professor denomina Leitura Dialogada. A pesquisa seguiu os princípios de Análise Textual Qualitativa defendidos por Moraes(2003). Em primeiro lugar, foram construídas unidades respondendo a questão geral de pesquisa. Em um segundo momento, de posse do corpus, todas as unidades e mais os depoimentos, cada aluno selecionou as unidades que diziam respeito a sua questão. Logo após, cada participante reescreveu as unidades selecionadas, gerando as subunidades. Como as unidades eram mais ou menos amplas, algumas unidades possuíam mais de uma subunidade. Num terceiro momento, isolamos só as subunidades em um arquivo e passamos a criar as categorias iniciais. Sem muita preocupação de que fossem muitas. Cada categoria inicial tinha uma, duas, três subunidades. Depois, agrupamos as categorias iniciais muito próximas, gerando as categorias intermediárias. Nesse estágio, ficamos com em torno de 20 a 30 categorias. Reagrupando as categorias intermediárias, chegamos então a construção das categorias finais. A partir de todo esse trabalho desconstrutivo e construtivo, é que foram construídos cada um dos metatextos dos participantes da pesquisa. A seguir, passo a apresentar os aspectos por mim analisados. OS CAMINHOS DE UMA INVESTIGAÇÃO: METODOLOGIA E ANÁLISE Muito antes de alguém iniciar uma pesquisa ou de escolher determinada metodologia de pesquisa, suas escolhas já estão sendo realizadas. Escolhe-se quando se pensa sobre o mundo dessa ou daquela forma. Essas escolhas são influenciadas pelo olhar, pelo meio, pelo discurso coletivo no qual cada um está imerso. (Moraes, 2005) Pode-se dizer que a escolha de uma metodologia inicia com o processo de refletir sobre os próprios pressupostos, e vai se tornando mais consistente à medida que se amplia as concepções por leituras, estudos e vivências. É através da imersão metodológica, processo profundamente reflexivo, que as coisas começam a ficar mais claras. A pesquisa precisa estar tramada entre os pressupostos do pesquisador e os teóricos que a embasam. Os seres humanos tecem e são tecidos pela história do mundo no qual estão imersos. A história desse ser-investigador é parte constitutiva de suas opções teóricas que precisam se aproximar dos princípios apregoados pelo outro ser, o ser-teórico, que no diálogo, auxilia a sustentação de sua pesquisa. Ou seja, as metodologias não estão isoladas no espaço, mas estão explícita ou implicitamente relacionadas às teorias assumidas. (Titscher et al, 2002) Por isso é importante analisar os tipos de pesquisa e como a AT pode ser utilizada junto a estas. Os autores classificam e nomeiam as pesquisas de diferentes formas. Existem dois grandes grupos de pesquisa chamados, pela grande maioria dos autores, de pesquisa quantitativa e qualitativa. As pesquisas quantitativas foram beber no positivismo suas bases teóricas, enquanto as pesquisas qualitativas embasaram-se na fenomenologia. Separar dessa forma e dizer que as pesquisas quantitativas realizam-se sobre números, enquanto que as pesquisas qualitativas estão baseadas nas qualidades, não significa dizer que não possa haver qualidade nos números e nem números na qualidade (Bauer & Gaskell, 2002). Mas, afinal, qual o tipo de pesquisa mais adequado ao estudo dos fenômenos sociais? Esse debate está já fortemente realizado, no entanto longe de ser superado. Dependendo do país, da escola filosófica de base, surgem argumentos contra e a favor. Esses argumentos têm a ver com o paradigma em que cada grupo de pesquisa ou comunidade científica está formado.

3 Nas últimas décadas, no Brasil, as pesquisas qualitativas parecem ter dominado o cenário das investigações educativas. A partir dessa constatação, é que passo a utilizar pesquisa qualitativa como o termo adequado para expressar as pesquisas aqui analisadas. E todas as incursões e afirmações que realizar sobre metodologia devem sempre ser entendidas como sobre metodologias qualitativas de pesquisa. Todas as dissertações investigadas eram relatos de pesquisas qualitativas, que além de considerar o contexto e a complexidade do tema investigado, buscando problematizá-lo e compreendê-lo, possuem abertura permitindo ampliações e transformações decorrentes dessa consideração no processo de realização da pesquisa (Minayo, 1992; Morin, 2002). Um aluno ao relatar que sua pesquisa é qualitativa, afirma que esse tipo de pesquisa é (...) aquela em que os interesses principais são os significados conferidos pelos atores às ações nas quais se empenham, sem anular ou fazer oposição a aspectos quantitativos que possam colaborar com a análise dos dados. A metodologia qualitativa é mais que um conjunto de técnicas, é um modo de encarar o mundo objetivo. Dito isso, Taylor e Bogdan (1987, 20-23) relatam uma série de características presentes em estudos qualitativos: (1) A investigação qualitativa é indutiva; (2) O investigador enxerga o fenômeno e as pessoas numa perspectiva holística, não podendo ser reduzidos a variáveis; (3) O investigador é sensível aos efeitos que ele mesmo provoca nos sujeitos da pesquisa; (4) O investigador trata de compreender as pessoas dentro do marco de referência delas mesmas; (5) O investigador suspende suas próprias crenças, perspectivas e predisposições, vendo as coisas como se estivessem ocorrendo pela primeira vez; (6) Para o investigador todas as perspectivas são valiosas; (7) Os métodos qualitativos são humanistas; o método mediante o qual estudamos as pessoas necessariamente influencia o modo como as vemos; (8) Os investigadores dão ênfase à validade de suas investigações; (9) Para o investigador todos os fenômenos e pessoas são dignos de serem estudados; (10) A investigação qualitativa é uma arte, não possui procedimentos rígidos e refinados. Esse tipo de pesquisa, em que existe abertura metodológica, em que se olha as subjetividades dos investigados buscando a compreensão do fenômeno, é bastante adequada ao uso de AT. Um aluno diz que a AT "é especialmente voltada para as abordagens qualitativas, que a tem utilizado cada vez mais, pretendendo aprofundar a compreensão dos fenômenos que investiga." Outro aluno afirma que Análise Textual não é uma ciência exata. E por isso mesmo casa tão bem com a abordagem qualitativa. A AT é uma metodologia em que o pesquisador tem que tomar muitas decisões: como unitarizar, que critério utilizar para reagrupar, que teoria pode ser casada com as informações coletadas, entre outras. Isso de nenhuma forma faz com que o critério de rigor seja perdido, mas torna mais explícito o embasamento das opções que certamente não são casuais em nenhum tipo de pesquisa. A análise textual qualitativa é uma metodologia versátil, coerente com uma grande diversidade de pesquisas, especialmente os estudos na área social, já que são estudos focados no ser humano compreendido em suas dimensões subjetivas. Nesse caso, o objetivo não é de expressar relações causais e nem de realizar explicações que trazem a marca do determinismo, da crença de causas e efeitos linearmente encadeados, mas de efetuar compreensões e/ou críticas sociais. Habermas identifica três elementos constitutivos do conhecimento e que podem ser foco de interesse de uma pesquisa: empírico-analíticos, histórico-hermenêuticos e críticos. (Gaskell & Bauer, 2002) Os estudos empírico-analíticos estariam mais aproximados das pesquisas quantitativas, que como já mencionei, não irei aqui

4 abordar. Os estudos cuja base é mais compreensiva e interpretativa estão embasados na hermenêutica. Através da compreensão, a hermenêutica procura atingir o sentido que nos vem do passado e que abrange, num único movimento, aquele que compreende e aquilo que é compreendido. (Stein, 1986, p.32) A hermenêutica remete à busca da compreensão histórica, do múltiplo, do diverso. Tem a ver com o esforço em compreender o outro em sua alteridade, (...) a busca de uma transparência possível através da compreensão da multiplicidade dos sentidos dados. (Stein, 1986, p.33) Sua base filosófica encontra-se em Gadamer, cuja obra mais conhecida é Verdade e Método (2003). Os estudos cujo foco é a crítica com vistas à prática social estão embasados na dialética. Estão embasados em Hegel, Marx e, ainda, em Habermas. A tese de Habermas é a de que os interesses emancipatórios fornecem o referencial para se avançar além do conhecimento nomológico e da Verstehen. Como importantes obras de Habermas podemos citar A Lógica das Ciências Sociais (1990) e Teoria do Agir Comunicativo (2001). No seio dessas filosofias a AT pode se desenvolver e irá ter distintas características de acordo com a pesquisa na qual se inserir. Portanto, quando se fala em Análise Textual Qualitativa, fala-se de um nome que pode englobar diferentes práticas e teorias. Atualmente, o termo Análise Textual é utilizado para englobar uma enorme diversidade de tipos de análise. Podemos dizer que análise de conteúdos e análise de discurso bem como uma variedade de tipos de análise são todas Análises Textuais. (Titscher, 2002) Análise Textual seria, nesse sentido mais amplo, análise de textos, o que inclui discursos, já que todo texto é uma formação discursiva. (Moraes, 2005) Mesmo termos mais específico como análise de conteúdo ou análise de discurso encontram muitas possibilidades documentadas em livros e trabalhos científicos. Por exemplo, temos a AC que ainda que tenha sido gestada nas ciências sociais empíricas, podendo ser realizada em pesquisas quantitativas, por computador, pode ser utilizada em pesquisas que buscam descrever e compreender fenômenos. Também servindo para interpretar fenômenos, realizando leituras dos implícitos a partir de teorias fortes tal qual a Análise de Discurso o faz. (Moraes, 2000) Nisso reside a importância da clara descrição da metodologia de análise nos trabalhos realizados. A Análise Textual Qualitativa aqui trabalhada, também chamada de Análise Textual Discursiva, aproxima-se muito de algumas abordagens de Análise de Conteúdos. Nas dissertações analisadas, em diversos momentos análise textual e análise de conteúdo são utilizadas como sendo o mesmo tipo de análise. Correspondem ao método de análise de conteúdo, segundo Bardin (1977), a ultrapassagem da incerteza e o enriquecimento da leitura. A análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos, a descrição do conteúdo das mensagens, indicadores e conhecimentos relativos às condições de produção/recepção desta mensagem. (Moraes, 1994) A AT vem sendo desenvolvida e aprimorada por Moraes (2003, 2005) no sentido de incorporar alguns princípios da complexidade (Morin, 2004, 2005), a idéia de auto-poiese (Maturana & Varela, 2003), os princípios da escrita (Marques, 1997) entre outros. O objetivo neste trabalho não é a descrição da metodologia, que pode ser encontrada na bibliografia citada, mas suas relações com as diferentes pesquisas e análises realizadas. A AT foi utilizada em pesquisas qualitativas de cunho descritivo-interpretativo, com o objetivo de

5 compreender novos significados. A metodologia de análise apresenta-se como um movimento que possibilita a emergência de novas compreensões (Moraes, 2003). Segundo um aluno com a análise textual qualitativa, o objetivo era buscar elementos para fundamentar e desenvolver as interpretações decorrentes do processo, bem como descobrir novos aspectos e novos conhecimentos através das análises. A AT também foi utilizada em pesquisas de cunho-bibliográfico, em que demonstrou que pode ser aplicada a qualquer espécie de texto. Esse tipo de análise é muito útil quando queremos fazer uma síntese em que as principais idéias sejam reconstruídas e sistematizadas. A unitarização e a categorização de forma indutiva permitem uma reconstrução criativa tendo como base os textos escolhidos para comporem a pesquisa. A análise mostrou-se adequada em estudos de caso qualitativos que utilizaram entrevista, observações e outros meios de coleta de informações. Todos os materiais são organizados em forma de textos e são utilizados como corpus da pesquisa. Aqui, a análise de informações serve como ferramenta ao tipo de pesquisa escolhido buscando a ampliação da compreensão sobre o caso analisado em suas múltiplas dimensões, permitindo que se supere a necessidade de idéias singulares, a construção de verdades únicas e possibilitando a emergência da multiplicidade, sem a necessidade de calar umas vozes para que outras gritem. Um aluno relata que o estudo de caso baseia-se nas características apresentadas por Ludke e André (1986) no qual o ambiente natural é a fonte direta de dados e o pesquisador é seu principal instrumento, os dados coletados são predominantemente descritivos a preocupação com o processo é muito maior do que com o produto, e o significado que as pessoas dão às coisas e a sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador. A análise tende a ser um processo indutivo, visando à descoberta, interpretação em contexto, buscando a realidade de forma completa e profunda, utilizando-se de várias fontes de informação. A AT foi utilizada tanto em pesquisas individuais quanto em coletivas. Um aluno, que optou pela abordagem coletiva, relata que uma pesquisa baseada num coletivo propicia diferentes olhares, o que evidentemente não acontece quando o pesquisador é um só. Os diversos materiais produzidos por múltiplas vozes podem ser utilizados. Como exemplo de pesquisa que utiliza o coletivo, temos a pesquisa-ação, em que a AT pôde ser utilizada adequadamente. Nesse caso a construção do corpus se deu através de observação participante. A AT pôde ser combinada com uma pesquisa cuja abordagem é narrativa. Na pesquisa narrativa busca-se, segundo um aluno em sua dissertação, capturar a amplitude da experiência em sua infinitude de possibilidades e perspectivas, criadas pelo espaço tridimensional da pesquisa. Esse aluno afirma que a forma narrativa de relato não faz parte da AT e que os pressupostos de Moraes não foram cumpridos integralmente, porque os processos analisados, apesar de terem similaridades em alguns aspectos, também se mostraram diferentes e a pesquisadora fez a opção por produzir textos narrativos, que contêm descrições, narrativas e argumentos. Não parecem existir normas rígidas propostas para que se realize o metatexto, apenas uma sugestão de caminhos destinada àqueles que precisam de mais pontos balizadores. Seria mesmo contraditório que um tipo de análise que valoriza os processos intuitivos, a imersão do sujeito, não admitisse muitas formas de relato. Isso é perfeitamente expresso pela possibilidade que essa análise traz do relato metafórico, poético, que utiliza gráficos, figuras, fotos, esquemas, ou seja, toda a forma que possa auxiliar na ampliação do conhecimento sobre o fenômeno investigado. A AT também foi utilizada em uma pesquisa cujo enfoque é fenomenológico-hermenêutico. Um aluno afirma

6 com base em Fini(1991) que a pesquisadora fenomenológica deve sempre partir de um referencial filosófico e usar a modalidade hermenêutica para análise de dados, que tem como foco a rede de significação e não o indivíduo. A fenomenologia é a filosofia que procura analisar os fenômenos como conteúdos de experiência, sem referência a causas ou pressuposições metafísicas. (Hunnex, 2003) Como representante original desta escola filosófica temos Husserl que considera que a consciência não se dá sobre o mundo, mas imersa no que chama de Mundo Vida. Daí que sujeito e contexto não possam ser elementos analisados de forma isolada. Enquanto metodologia, irá encaminhar entrevistas bastante abertas, em que se procure dar liberdade ao sujeito para que expresse amplamente suas significações seu processo de interpretar o mundo. A possibilidade de analisar as informações através de Análise Textual Qualitativa está nas escolhas que o pesquisador irá realizar. Os princípios de interpretação são perfeitamente coerentes, uma vez que o fenomenólogo vai ao mundo sem um olhar teórico definido, deixando que o fenômeno fale a sua linguagem, o que é perfeitamente compatível com o processo de Análise Textual Qualitativa que adota uma configuração emergente, na qual as teorias e interpretações emergem do fenômeno. Alguns autores não indicam que se realize divisões, característica dos processos de análise, sobre os materiais coletados, indicando o processo de múltiplas leituras e de busca de essências como mais adequado a esse enfoque metodológico. Nesse caso, AT não poderia ser utilizada. O que quero afirmar aqui é que tendo em vista que o tipo de divisão que a análise realiza sobre o material, embasada em leituras e releituras do material, e que o processo de categorização de configuração emergente, que utiliza a intuição causada pela intensa impregnação do pesquisador nas informações, podem ser utilizados nesse tipo de pesquisa porque são de alguma forma coincidentes com a própria extração de essências, não sendo um processo puramente analítico em que o todo seria igual a soma das partes. Isso é superado pela utilização da intuição e da impregnação do pesquisador, e está fortemente alicerçado na busca da complexidade dos fenômenos. A seguir, passo a tecer minhas considerações finais, deixando algumas questões. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas diversas pesquisas analisadas, descritivo-interpretativa, bibliográfica, estudo de caso, pesquisa-ação, fenomenológico-hermenêutica, não há muita clareza se houve necessidade de adaptação da análise textual à metodologia de pesquisa, com exceção da pesquisa narrativa que diz ter adaptado o relatório, o metatexto construído. Parece que não há uma valorização dos pesquisadores em relação a sua própria autoria na metodologia utilizada. Evidentemente os pesquisadores devem ter usado processos que se diferenciam em seus detalhes, mas que não são expressos nos relatórios. O grande valor nos capítulos de metodologia parece ser atribuído à utilização de teóricos que lhes conferem autoridade sobre essa ou aquela metodologia. Isso não seria uma desvalorização do mestrando de si mesmo? Não demonstraria a forte ênfase ao produto final da pesquisa, o relatório, em detrimento do processo, os longos meses passados refletindo e construindo sua pesquisa? Ou simplesmente significa que os alunos estão engolindo as metodologias e utilizando-as sem consciência reflexiva? Essas questões seriam interessantes de serem investigadas no sentido de desvelar os processos subjetivos pelos quais passam os alunos ao realizar seus trabalhos de pesquisa. É preciso que os alunos tomem consciência da importância de construirmos a metodologia de forma reflexiva, buscando ampliar os pressupostos teóricos e empíricos que nos levam a trilhar e modificar um determinado caminho.

7 Referências Bibliográficas: BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BAUER, Martin; GASKELL, George. (org). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. 2 ed. Petrópolis: Vozes, FINI, Lúcia Diehl Tolaine. A fenomenologia e a investigação em educação. Véritas. Porto Alegre, RS, v, n, p , GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. 5 ed. Petrópolis: Vozes, HABERMAS, Jürgen. Teoria de la acción comunicativa. 3 ed. Madri: Taurus, HABERMAS, Jürgen. La logica de las Ciencias Sociales. 2 ed. Madri: Tecnos, HUNNEX, Milton. Filósofos e correntes filosóficas em gráficos e diagramas: conheça melhor os filósofos e as correntes filosóficas por meio de gráficos e diagramas cronológicos e temáticos. São Paulo: Editora Vida, LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijui: Editora Unijui, MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Atenas, MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, MORAES, Roque. Mergulhos Discursivos: Análise textual qualitativa entendida como processo integrado de aprender, comunicar e interferir em discursos. (mimeo) MORAES, Roque. Análises qualitativas: Análise de conteúdo? Análise de discurso? (mimeo) MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência e Educação: Bauru, SP, v9, n2, p , MORAES, Roque. Análise de Conteúdo: limites e possibilidades. In: ENGERS, Maria Emília. (org). Paradigmas e metodologias de pesquisa em educação. Porto Alegre: Edipucrs, MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita repensar a reforma, reformar o pensamento. 10 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, STEIN, Ernildo. Crítica da ideologia e racionalidade. Porto Alegre: Editora Movimento, TAYLOR, S. J.; BOGDAN, R. Introducción a los métodos qualitativos de investigación. Barcelona: Paidós, TITSCHER, S.; MEYER, M.; WODAK, R.; VETTER, E. Methods of Text and Discourse Analysis. Great Britain: Sage Publications, 2002.

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