A cultura da Mandioca (Manihot esculenta Crantz) Lucio Zabot

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1 A cultura da Mandioca (Manihot esculenta Crantz) Lucio Zabot

2 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: - Brasil: segunda posição na produção mundial (13,46% do total); - Cultivada em todos os continentes; - Em função do tipo de raiz a mandioca pode ser classificada em: 1) de mesa: é comercializada na forma in natura; 2) para a indústria: transformada principalmente em farinha (alimentar) e fécula (amiláceos para a alimentação humana ou como insumos em diversos ramos industriais como o de alimentos embutidos, embalagens, colas, mineração, têxtil e farmacêutica).

3 RIO GRANDE DO SUL:

4 RIO GRANDE DO SUL: - Mandioca visa, fundamentalmente a alimentação animal; - Cultivos em pequenas propriedades; - A industrialização é inexpressiva; - Produção se concentra nas Regiões Norte e Depressão Central; - Produtividade média do Estado: 12 ton. ha -1 ; - A mandioca é cultivada em aproximadamente ha. - 97% das propriedades que produzem mandioca tem menos de 10 ha; - Mau uso do solo e falta de tecnologia são responsáveis pela baixa produtividade;

5 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE:

6 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE:

7 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE: - Produção nacional da cultura (CONAB) em 2002: 22,6 milhões de toneladas de raízes; - Área plantada: 1,7 milhões de hectares; - Rendimento médio: 13,3 t/ha. - Principais Regiões produtoras: Região Nordeste: 34,76%, Norte: 25,71% Sul: 25,03% Sudeste: 9,22% Centro-Oeste: 5,28%

8 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE: - Principais estados produtores: Bahia: 21,92%; Pará: 21,58%; Paraná: 19,99%; Rio Grande do Sul: 6,86%; Amazonas: 5,06%; - 75,41% da produção do país. - Rendimentos médios: Sul: 19 ton. ha -1 ; Sudeste: 16 ton. ha -1 ;

9 CLIMA: - Cultivada entre 30 graus de latitudes Norte e Sul; - Maior concentração de plantio: latitudes 15ºN e 15ºS; - Suporta altitudes de até cerca de metros; - Altitude favorável: 600 a 800 metros; - Temperatura ideal: entre 20 e 27ºC; - Exigência pluviométrica: entre a mm/ano;

10 CLIMA: - Temperaturas baixas (15ºC): Retardam a brotação; Diminuem ou paralisam atividade vegetativa; Entrada na fase de repouso induzido (Sul do Brasil). Repouso: regiões quentes (Nordeste). - Período de luz ideal: 12 horas/dia; - Dias com períodos de luz mais longos: Favorecem o crescimento de parte aérea; Reduzem o desenvolvimento das raízes; - Períodos diários de luz mais curtos: Promovem o crescimento das raízes; Reduzem o desenvolvimento da parte aérea.

11 SOLO: - Necessita de solos profundos e friáveis (soltos); - Ideais: solos arenosos ou de textura média; - Solos com argila expansiva: problemas com apodrecimento; - Topografia: Terrenos planos ou levemente ondulados; Declividade: até 10%; - Utilização de práticas conservacionistas; - Faixa favorável de ph: 5,5 a 7,0; - ph ideal: 6,5;

12 ADUBAÇÃO: - Não absorve grandes quantidades de nutrientes; - Responde à adubação; - Exporta praticamente tudo o que foi absorvido; - Raízes: São destinadas à produção de farinha, fécula e outros produtos, bem como para a alimentação humana e animal; - Parte aérea: Manivas e folhas são utilizadas para novos plantios, alimentação humana e animal;

13 ADUBAÇÃO: - Para: 25 toneladas/ha de raízes + parte aérea de mandioca: São extraídos: 123 kg de N; 27 kg de P; 146 kg de K; 46 kg de Ca; 20 kg de Mg; - Ordem decrescente de absorção de nutrientes: K > N > Ca > P > Mg

14 ADUBAÇÃO: - Épocas e modos de aplicação do calcário e dos adubos: - Calagem: Pode ser realizada em qualquer época do ano; A lanço em toda a área, de modo uniforme; Incorporado até a profundidade de 20 cm ou mais; Dois meses antes do plantio; - Adubação fosfatada: Superfosfato simples e Superfosfato triplo são os mais utilizados; Aplicados no fundo do sulco de plantio; Superfosfato simples tem a vantagem de também conter enxofre na sua composição;

15 ADUBAÇÃO: - Adubação nitrogenada: Adubação orgânica (estercos, compostos, adubos verdes); Deve ser aplicado no sulco ou a lanço no plantio ou com alguns dias de antecedência para que ocorra a sua fermentação; Aplicação de uréia ou sulfato de amônio: em cobertura ao redor da planta, 30 a 60 dias após a brotação das manivas, com o solo úmido; - Adubação potássica: Aplicada na cova ou sulco de plantio, juntamente com o fósforo. Mais utilizados são o cloreto de potássio e o sulfato de potássio. Solos arenosos deve-se dividir o potássio em duas aplicações; Metade da dose no plantio + Metade em cobertura, junto com o nitrogênio.

16 DEFICIÊNCIAS: Tabela 1. Sintomas de deficiência e de toxidez de nutrientes em mandioca. Nutrientes Sintomas de deficiência N crescimento reduzido da planta; em algumas cultivares ocorre amarelecimento uniforme e generalizado das folhas, iniciando nas folhas inferiores e atingindo toda a planta. P crescimento reduzido da planta, folhas pequenas, estreitas e com poucos lóbulos, hastes finas; em condições severas ocorre o amarelecimento das folhas inferiores, que se tornam flácidas e necróticas e caem; diferentemente da deficiência de N, as folhas superiores mantêm sua cor verde escura, mas podem ser pequenas e pendentes. K crescimento e vigor reduzido da planta, entrenós curtos, pecíolos curtos e folhas pequenas; em deficiência muito severa ocorrem manchas avermelhadas, amarelecimento e necrose dos ápices e bordas das folhas inferiores, que envelhecem prematuramente e caem; necrose e ranhuras finas nos pecíolos e na parte superior das hastes. Ca crescimento reduzido da planta; folhas superiores pequenas, com amarelecimento, queima e deformação dos ápices foliares; escassa formação de raízes. Fonte: Embrapa

17 TOXICIDADES: Sintomas de toxidez Al redução da altura da planta e do crescimento da raiz; amarelecimento entre as nervuras das folhas velhas sob condições severas. B manchas brancas ou marrons nas folhas velhas, especialmente ao longo dos bordos foliares, que posteriormente podem tornar-se necróticas. Mn amarelecimento das folhas velhas, com manchas pequenas escuras de cor marrom ou avermelhada ao longo das nervuras; as folhas tornam-se flácidas e pendentes e caem no solo. Fonte: Embrapa

18 PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS: - Consórcio: Mandioca + milho ou mandioca + feijão; - Culturas em faixa: Mandioca com faixas de outras culturas; - Cobertura morta: Protege o solo da erosão, incorpora matéria orgânica e conserva por mais tempo a umidade do solo; - Usar capinas alternadas; - Plantio em nível, terraceamento e curvas de nível.

19 - Cultivares de mandioca são classificadas em: - Doces ou de mesa ; Também conhecidas como aipim ou mandioca mansa e normalmente utilizadas para consumo fresco humano e animal; - Amargas ou mandiocas bravas; Geralmente usadas nas indústrias. - Para consumo humano: Apresentar menos de 50 ppm ou 50mg de Ácido Cianídrico (HCN) por quilograma de raízes frescas. HCN < 50 mg/kg de raiz.

20 - O teor de HCN varia conforme: Cultivar; Ambiente; Época de colheita.

21 - Formas de identificar uma variedade: - Número de lóbulos do pecíolo;

22 - Formas de identificar uma variedade: - Tamanho dos lóbulos foliares;

23 - Formas de identificar uma variedade: - Cor do pecíolo;

24 - Formas de identificar uma variedade: - Cor do pecíolo;

25 - Formas de identificar uma variedade: - Cor do pecíolo;

26 - Formas de identificar uma variedade: - Cor do pecíolo;

27 - Formas de identificar uma variedade: - Cor do pecíolo;

28 - Formas de identificar uma variedade: - Coloração da casca da raiz;

29 - Formas de identificar uma variedade: - Coloração da casca da raiz;

30 - Formas de identificar uma variedade: - Coloração da caule;

31 - Formas de identificar uma variedade: - Coloração da caule;

32 - Formas de identificar uma variedade: - Altura da ramificação;

33 - Formas de identificar uma variedade: - Altura da ramificação;

34 - Formas de identificar uma variedade: - Altura da ramificação;

35 - Formas de identificar uma variedade: - Coloração da película da polpa;

36 - Formas de identificar uma variedade: - Cor da polpa das raízes;

37 - Formas de identificar uma variedade: - Ciclo em campo; - Brotação das estacas: 10 a 40 dias após plantio (DAP); - Formação do sistema radicular: DAP; - Desenvolvimento de ramos e folhas: 90 DAP; - Engrossamento das raízes de reserva: 150 DAP; - Repouso induzido (frio); - Ciclo total: 9-12 meses; - Tuberização: é induzida por dias curtos.

38 - Cultivar FEPAGRO RS 13 VASSOURINHA:

39 - Cultivar FEPAGRO RS 14 TAQUARI: Rendimento médio: 23 toneladas/ha; Rendimento de amido: 30%; Formato da raiz: cilíndrico-cônica; Classificação HCN: mediana e tóxica (forrageiras); Altura da planta: 1,60 m; Altura da 1ª ramificação: 0,60 m; Resistente à Bacteriose; Floresce e frutifica; Cor do pecíolo: verde-avermelhado; Cor do caule: verde-prata; Cor do broto terminal: levemente arroxeado; Folhas: 7 lóbulos, 18 cm de comprimento e 5 cm de largura; Raiz: película marrom clara, córtex e polpa branca-creme.

40 - Cultivar FEPAGRO RS 14 TAQUARI:

41 - Cultivar EMBRAPA VARIEDADE 77: Rendimento médio: 26,9 toneladas/ha; Rendimento de amido: 30%; Rendimento de parte aérea: até 14 toneladas/ha; Não apresenta cinta nas raízes; Classificação HCN: baixo; Suscetibilidade moderada a ácaros; Época de colheita: 12 a 16 meses; Raiz: película marrom escura, córtex e polpa creme.

42 - Cultivar EMBRAPA PAULO ROSA: Rendimento médio: 30 toneladas/ha; Rendimento de amido: 28%; Forma cintas pouco acentuadas nas raízes; Classificação HCN: relativamente alto; Boa produção de manivas; Raiz: película marrom escura, córtex na cor rósea e polpa brancacreme.

43 - Cultivar EMBRAPA MARIA PAU: Rendimento médio: 30 toneladas/ha; Rendimento de amido: 30%; Rendimento da parte aérea: até 16 toneladas/ha; Não forma cintas pouco acentuadas nas raízes; Exigente em fertilidade; Época de colheita: próximo a 18 meses; Classificação HCN: alto; Raiz: película marrom escura, córtex e polpa creme.

44 - Cultivar EMBRAPA SÃO JOÃO 1: Rendimento médio: 20,1 toneladas/ha; Rendimento de amido: 30%; Rendimento da parte aérea: até 20 toneladas/ha; Forma cintas nas raízes; Pouco exigente em fertilidade; Suscetível ao ataque de ácaros; Época de colheita: próximo a 18 meses; Classificação HCN: baixo; Raiz: película marrom clara, córtex e polpa creme.

45 - Cultivar FIBRA: Rendimento médio: 25 toneladas/ha; Contaminação com vírus e sensível a antracnose e superbrotamento; Responde bem a adubação; Cor do caule: creme; Porte: planta ereta; Cicatrizes foliares pouco desenvolvidas; Ciclo precoce; Classificação HCN: alto; Raiz: curtas, película marrom clara, córtex e polpa branca; Utilização: indústria de farinha.

46 - Cultivar OLHO JUNTO: Cicatrizes foliares proeminentes; Pecíolo e brotos roxos; Cor do caule: verde claro; Porte: planta ereta e pouco ramificada; Não tolera geada (dificuldade para rebrotar); Sensível a antracnose; Tolerante a bacteriose e superbrotamento; Classificação HCN: baixo; Raiz: curtas, película marrom clara, córtex e polpa branca;

47 - Cultivar ESPETO: Rendimento médio: 20,1 toneladas/ha; Rendimento de amido: 30%; Rendimento da parte aérea: até 20 toneladas/ha; Forma cintas nas raízes; Pouco exigente em fertilidade; Suscetível ao ataque de ácaros; Época de colheita: próximo a 18 meses; Classificação HCN: baixo; Raiz: película marrom clara, córtex e polpa creme.

48 - Cultivar FÉCULA BRANCA ou SANTA HELENA: Rendimento médio: 28 toneladas/ha; Dificuldade de arrancamento de raízes; Porte: ereta; Cor do caule: creme; Não tolera tempo de armazenagem longo; Sensível a antracnose; Tolerante a bacteriose e superbrotamento; Classificação HCN: baixo; Raiz: comprida, película marrom clara, córtex e polpa branca; Utilização: exclusivamente industrial.

49 - Cultivar MICO ou CHUAMBA: Dificuldade de plantio mecanizado; Porte: ramificada; Moderadamente tolerante a bacteriose e antracnose; Classificação HCN: ligeiramente alto; Raiz: película marrom escura, córtex e polpa clara; Utilização: industrial.

50 - Cultivar IAC 13: Em áreas muito férteis, pouca raiz, muita parte aérea; Porte: ramificada; Cor do caule: amarelado; Sensível ao superbrotamento; Bastante tolerante a bacteriose e antracnose; Raiz: comprida, película marrom, córtex e polpa clara;

51 - Cultivar IAC 14: Em áreas muito férteis, pouca raiz, muita parte aérea (tombamento); Porte: ramificada; Rama fibrosa; Poucos problemas de podridão radicular; Sensível antracnose; Tolerante a bacteriose; Raiz: comprida, película marrom escura, córtex e polpa branca; Utilização: industrial (amido).

52 - Cultivar IAC 15: Adaptada a solos de baixa fertilidade; Porte: ramificada (compacta); Rama fibrosa; Medianamente tolerante antracnose; Tolerante a bacteriose; Raiz: curta, película marrom clara; Utilização: farinha e fécula.

53 - Cultivar CASCUDINHA: Não suporta armazenagem por longos períodos (desidratação); Porte: insersão de ramificação alta; Moderadamente sensível a bacteriose e antracnose; Raiz: rugosa, película marrom escura;

54 - Cultivar BAIANINHA: Se adapta bem a solos férteis; Dificuldade de arrancamento; Porte: ramificada e pouco vigorosa; Problemas de cobertura do solo (lóbulos estreitos); Tolerante a bacteriose, antracnose e superbrotamento; Sensível a insetos (percevejo e mosca branca); Raiz: comprida, película marrom escura;

55 - Cultivar IAC 90 ou IAC 100: Porte: ereta (ramificações no ponteiro); Boa cobertura do solo (lóbulos largos); Tolerante a bacteriose e antracnose; Sensível ao superbrotamento; Raiz: curtas, película marrom clara;

56 - Cultivar IAPAR 5017: Adaptada a solos arenosos e baixa fertilidade; Porte: ereta (poucas ramificações no ponteiro); Boa cobertura do solo; Tolerante a bacteriose; Medianamente tolerante a antracnose; Facilidade de arrancamento; Raiz: compridas, película marrom clara;

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