Economia: Diversificar o modelo de financiamento

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1 334 - NOVEMBRO DEZEMBRO 2014 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Comércio Externo: Diminuição do comércio extracomunitário ENDIEL 2015: Em novembro, na EXPONOR Economia: Diversificar o modelo de financiamento das PMEs IEP: Seminário sobre 5S Entrevista ao Diretor Industrial da GEWISS CINEL: Universidades reconhecem Qualidade Formativa

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3 334 - novembro dezembro 2014 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2. o Esq LISBOA Telef.: Fax: animee@mail.telepac.pt Contribuinte n. o : Diretor: J. Marques de Sousa Redação, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Eletrotécnico Português Rua de S. Gens, CUSTÓIAS Telef. / Fax: marsousa@animee.pt NOVEMBRO DEZEMBRO 2014 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 Vermoim Apartado MAIA sede@maiadouro.pt Comércio Externo: Diminuição do comércio extracomunitário N. o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N. o ENDIEL 2015: Em novembro, na EXPONOR Economia: Diversificar o modelo de financiamento das PMEs IEP: Seminário sobre 5S Entrevista ao Diretor Industrial da GEWISS Tiragem: 2000 exemplares CINEL: Universidades reconhecem Qualidade Formativa sumário 23 Comércio Externo janeiro setembro Entrevista A Revista ANIMEE entrevista Gonçalo Pacheco, diretor industrial da Gewiss Portugal 20 Economia Diversificar o modelo de financiamento das PMEs 22 Endiel ENDIEL 2015 Em novembro, na EXPONOR 24 União Europeia As metas 40/27/27/15 ou a Ação Climática e Energia, uma das prioridades da Comissão Europeia 27 IEP IEP patrocinou Workshop EUROLAB : RELACRE (Lisboa) Almoço de Natal do IEP IEP realizou um seminário sobre 5S 30 CINEL Formação Samsung do Cinel considerada de Excelência Universidades reconhecem Qualidade Formativa do Cinel 35 CERTIEL A Eficiência energética nas Instalações Elétricas 37 Empresas Notícias sobre várias empresas 53 Calendário Fiscal janeiro e fevereiro Cotações Câmbios e cotações de metais setembro e outubro de 2014 Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.

4 instituto electrotécnico português excelência técnica competência, qualidade, rigor e inovação são os pilares de todas as actividades que disponibilizamos ao tecido empresarial O elevado número de reconhecimentos e acreditações, acumulados ao longo dos anos, são a prova evidente da isenção, independência e competência que colocamos em tudo o que fazemos. Consultoria Inspecção e Auditoria Formação e Certificação Ensaios Calibração com@iep.pt sede rua de s. gens custóias t f com@iep.pt delegação polo tecnológico de lisboa r. antónio champalimaud lote 1, edifício cid 1º piso, sala 103/ Lisboa t f entidade participada por:

5 comércio externo Análise ao Comércio Externo de Equipamento Elétrico e Eletrónico janeiro setembro Análise global Setor Elétrico e Eletrónico O período de Janeiro-Setembro do comércio externo do Setor Elétrico e Eletrónico (SEE) confirma a tendência para a estabilização da variação negativa homóloga das Exportações (-4%) e do crescimento homólogo das Importações (4%); assim sendo, a taxa de cobertura da Importação pela Exportação (81,5%) não se alterou Balança Comercial Portuguesa No período Janeiro-Setembro de 2014, a Exportação Portuguesa de Mercadorias (0,9%) traduz um ligeiríssimo crescimento homólogo, mais uma vez resultado de uma contribuição positiva do comércio intracomunitário (2,3%), refreada pela diminuição verificada no comércio extracomunitário (-2,5%). A taxa de crescimento da importação (3,2%) mantém-se praticamente inalterada face à do 1. o semestre do ano (3,6%), também ela resultado de uma contribuição quase equitativa do mercado intracomunitário (8,3%) e da quebra de -9,1% em países terceiros. Jan-Set 2013 Jan-Set 2014 % Total Exportação (Saídas) ,9% Importação (Entradas) ,2% UE Exportação ,3% Importação ,3% Países Terceiros Exportação ,5% Importação ,1% Nota valores em milhões de Euros Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística IP (N. os preliminares de Comércio Externo) Vejamos agora a evolução do comércio internacional de Janeiro a Setembro de 2014, a nível dos principais Grupos de Produtos na economia portuguesa: Grupos de Produtos com melhor comportamento: Grupos de Produtos Bens NE noutra categoria Bens de Consumo NE noutra categ. Prod. Alimentares e Bebidas Export. Grupos de Import. % Produtos % 158,2 Material de Transporte e Acess. 23,1 8,0 Máq. e O. Bens de Capital e Acess. 6,4 4,8 Bens de Consumo NE n. categ Bens Não Especificados (NE) noutra categoria é o grupo cujo crescimento claramente se destaca (158,2%) nas exportações, mantendose Bens de Consumo NE noutra categ. (8%) e Prod. Alimentares e Bebidas (4,8%) em níveis e posições iguais às do semestre anterior, tal como Máq. e O. Bens de Capital e Acess.(6,4%), no que toca às Importações; nestas, os grupos com melhor comportamento são exatamente os mesmos e com taxas de crescimento muito semelhantes. Grupos de Produtos com pior comportamento: Grupos de Produtos Combust.e Lubrif. (P. Transf.) Fornecimentos Industriais n. cat. Material Transp e Acessór. 6,6 Export. Grupos de Import. % Produtos % -11,3 Combust.e Lubrif. (P. Transf.) -11,3 0,4 0,8 Bens NE noutra categoria Prod. Alimentares e Bebidas -9,6-3,1 Revista Animee 3

6 comércio externo Mantém-se a posição dos Combustíveis e Lubrificantes como grupo de pior comportamento a nível das exportações e importações (-11,3%), embora esta tendência se tenha atenuado no caso das exportações; mantém-se a quebra de Bens NE noutra categoria (-9,6%), bem como de Prod. Alimentares e Bebidas (-3,1) a nível das importações; Material de Transp. e Acessórios, todavia, recuperou de uma taxa negativa (-1,9%) para uma positiva (0,8%), confirmando o bom comportamento deste grupo nas exportações, tal como Fornecimentos Indust. noutra categoria apresenta uma evolução positiva, ainda que inferior a 1% Exportação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A taxa de -4% das Exportações do Setor Elétrico e Eletrónico melhorou um ponto percentual face ao semestre anterior (-5%), confirmandose a estabilização de uma série de tendências. Veja-se em maior detalhe os subsetores com bom comportamento: Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (25%) a taxa de crescimento manteve-se, bem como o protagonismo as vendas de telefones para redes sem fio (65%) e dos recetores de rádio navegação (106%). Cablagens (10%) mantém-se o crescimento positivo, mas com tendência para o abrandamento desde o início do ano. Lâmpadas e Material p/iluminação (8%) ligeiro abrandamento deste subsetor face ao trimestre anterior (11%). Aparelhagem Ligeira de Instalação (4%) nova diminuição face ao trimestre anterior (7%). Eletrodomésticos (8%) confirma-se a recuperação sustentada deste subsetor, com evolução positiva desde o início do ano. Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (1%) recuperou seis pontos percentuais face ao semestre anterior, estando este progresso associado ao aumento do comércio intracomunitário também verificado na economia portuguesa. Fios e Cabos Isolados (-5%) a tendência para o abrandamento refletiu-se numa taxa negativa em termos homólogos; todavia, as oscilações em ambos os sentidos (positivo e negativo) prendem-se mais com o período de referência (ano de 2013), que foi um ano razoável, pelo que está em causa mais um abrandamento do que um mau comportamento em Relativamente aos restantes grupos: Eletrónica de Consumo (-25%) mantém-se o nível de perdas neste setor, muito semelhante ao do trimestre anterior (-29%). Componentes Eletrónicos (-28%) nova quebra deste setor fortemente afetado pela concorrência, incidindo de forma mais acentuada nas vendas em valor de Condensadores fixos de tântalo (-42%) e Processadores e controladores combinados c/ memórias, conversores e o. circuitos (-75%) Importação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A tendência positiva nas Importações (4%) confirma-se, com pequenas variações nas taxas verificadas no trimestre anterior. Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial continua em crescimento (6%), mas com forte abrandamento desde o início do ano, enquanto Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (7%) aumentou ligeiramente. Tal como nas exportações, também nas importações os Eletrodomésticos (13%) se destacam pela sua boa performance. Confirma-se a recuperação verificada em Cablagens (6%) e a estabilização da evolução da Aparelhagem Ligeira de Instalação (1%). Mais estável, embora ligeiramente negativo, temos Acumuladores e Pilhas (-1%). 2. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes À semelhança do que sucede na economia portuguesa, recuperou-se o peso da UE nas exportações, em termos homólogos (69%). 4 n. o novembro / dezembro 2014

7 comércio externo Por seu turno, Angola é a protagonista no crescimento de um ponto percentual do peso global dos PALOPs nas Exportações, ao mesmo tempo que o Sudoeste Asiático perde um ponto percentual devido a fortes quebras nas exportações para a China e Hong-Kong. Exceção para Taiwan, onde se verificou um aumento das exportações de 752%. A Alemanha (35%), Espanha(19%) e França continuam a deter sensivelmente os mesmos pesos, verificando-se uma repartição muito proporcional na quebra global das exportações na UE (-6,5%) por todos os países. Exceção feita ao Reino Unido que subiu mais 2 pontos percentuais no seu peso. 3. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores A UE continua a ter o maior peso no total das Importações (81%). Por sua vez, as importações ao Sudoeste Asiático continuam a aumentar (11,9%), destacando-se China, Coreia do Sul e Taiwan como principais destinos, e diminuindo ligeiramente as compras a Restantes Países (-1%). Dentro dos países da UE que contribuíram para um crescimento das Importações destacam-se Alemanha, Holanda, Espanha, Reino Unido e Itália. 4. Perspetivas MUNDO 3,3 3,8 EUA 2,2 3,1 UE Zona Euro 0,8 1,3 Alemanha 1,4 1,5 França 0,4 1,0 Espanha 1,3 1,7 Itália -0,2 0,8 Portugal 1,0 1,5 India 5,6 6,4 Brasil 0,3 1,4 China 7,4 7,1 Fonte: FMI (Outubro de 2014) O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a rever as projeções de crescimento em baixa em Outubro deste ano, devido sobretudo ao crescimento inferior ao esperado do primeiro semestre de Embora se assista a uma recuperação económica global, esta tem-se dado de forma muito desigual nos países e com muitos riscos de curto prazo associados a tensões geopolíticas e volatilidade pontual no mercado financeiro. O FMI sublinha, tal como a CE, a necessidade de reformas estruturais nas economias avançadas para se caminhar para um crescimento sustentado. Os mercados emergentes tendem para níveis de crescimento inferiores ao boom pré-crise e ao período de recuperação pós-crise; o maior controle do risco financeiro não se traduziu em aumento de investimento nas economias avançadas. O envelhecimento da população sobressai também como obstáculo ao crescimento quer em mercados emergentes, quer em economias avançadas com menor potencial de crescimento. Nos primeiros, só a Ásia mantém nível elevado de crescimento, enquanto Brasil e Rússia têm ficado aquém do esperado. A zona euro reflete o desempenho abaixo do esperado das suas três maiores potências, com a diminuição da Alemanha e da Itália e estagnação da França, o que afetou as previsões para O contributo para a recuperação global continuará essencialmente a vir do progresso verificado nas economias emergentes, apenas se prevendo melhorias assinaláveis na procura interna da Hungria e da Polónia, no que à União Europeia diz respeito. ANIMEE Serviço de Economia Revista Animee 5

8 comércio externo SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE JANEIRO / SETEMBRO DE 2014 RAMOS DE ATIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) % ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) % Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial % % Fios e Cabos Isolados % % Cablagens % % Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo % % Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática % % Componentes Eletrónicos % % Acumuladores e pilhas % % Lâmpadas e material p/iluminação % % Aparelhagem Ligeira de Instalação % % Eletrónica de Consumo % % Eletrodomésticos % % TOTAL % % Fonte: INE- N. os Provisórios 6 n. o novembro / dezembro 2014

9 comércio externo Saídas Áreas Económicas - jan/set /2013 Exports Economic Areas - jan/sep /2013 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Económicas - jan/set Repartição % Exports Economic Areas - jan/sep % Breakdown UNIÃO EUROPEIA 70% EFTA 1% PALOPS 13% REST. PAÍSES 11% SUDASIA 2% U.S.A 3% JAPÃO 0% Revista Animee 7

10 comércio externo Saídas Países UE - jan/set Repartição % Export EU Countries - jan/sep % Breakdown R.UNIDO 12% HUNGRIA 2% REP. CHECA 2% POLÓNIA 2% ALEMANHA 37% ITÁLIA 5% HOLANDA 3% FRANÇA 11% BÉLGICA 5% ESPANHA 20% Saídas Países UE - jan/set /2013 Exports EU Countries - jan/sep /2013 POLÓNIA HUNGRIA REP CHECA R.UNIDO ITÁLIA HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros 8 n. o novembro / dezembro 2014

11 comércio externo Entradas Áreas Económicas - jan/set /2013 Imports Economic Areas - jan/sep /2013 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Económicas - jan/set Repartição % Imports Economic Areas - jan/sep % Breakdown EFTA 1 % SUDASIA 11% U.S.A. 1% JAPÃO 1% REST. PAISES 5% UNIÃO EUROPEIA 82% Revista Animee 9

12 comércio externo Entradas Países UE - jan/set Repartição % Imports EU Countries - jan/sep % Breakdown REP. CHECA 2% R.UNIDO 5% HUNGRIA 2% POLÓNIA 3% ALEMANHA 26% ITÁLIA 7% BÉLGICA 2% HOLANDA 13% FRANÇA 7% ESPANHA 32% Entradas Países UE - jan/set /2013 Imports EU Countries - jan/sep /2013 POLÓNIA HUNGRIA R.UNIDO ITÁLIA IRLANDA HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLIGICA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros 10 n. o novembro / dezembro 2014

13 comércio externo SAÍDAS (Exportação) JANEIRO / SETEMBRO DE 2014 (por ramos de atividade e principais produtos) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial O. Ptes das pos e 85.02, exc as de e ,98% Transformadores de Dieléctrico Líquido > KVA ,00% Distribuidores e bobinas de Ignição ,86% Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV ,92% Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV ,01% Fios e Cabos Isolados Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts P/ Telecomunicações ,18% Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts ,77% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V ,07% Outros Condutores Eléctricos p/ tensão > 1000 V ,79% Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores ,34% Cablagens Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos ,00% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis ,36% Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão ,99% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Armários Comando Numérico p/máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V ,77% Aparelhos de Comando Memória Programável ,14% O. Instrum p/ medida/controle da tensão c/ dispositivo registo ,33% Contadores de electricidade p/ Corrente Alterna Polifásica ,63% O. Instrum e apar. p/ medida electrónicos ,77% Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática Máq.A.Pr.D.Digit.Portát, < 10Kg, p.menos 1CPU,1 teclado, 1 ecrã ,83% Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio ,48% Ap. p/ receção, conv e transmiss ou regen voz, imagens e dados ,67% Receptores de radionavegação ,01% O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED ,55% Componentes Eletrónicos Condensadores Fixos de Tântalo ,21% Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes ,41% O. Relés ,11% Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit ,03% O. Process e controladores, mm combin c/ mem,conv. ou o circuit ,88% Revista Animee 11

14 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Acumuladores e Pilhas Carregadores de acumuladores ,59% Acumuladores de Chumbo de Arranque c/ electrólito líquido ,54% Outros Acumuladores de Chumbo que funcionem c/ eletrólito líquido ,80% Outros Acumuladores de Chumbo ,38% Desperd, resíduos pilhas, baterias e acum elec. n cont. chumbo ,09% Lâmpadas e Material para Iluminação Apar.de Ilumin de o.mater. p/ lâmp. e tubos de incandescência ,50% Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,26% Outros Candeeiros de outras Matérias 0-100,00% Projectores 0-100,00% Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias 0-100,00% Aparelhagem Ligeira de Instalação Disjuntores < 63A ,25% Outros Interruptores, Seccionadores e Comutadores ,12% Outras Tomadas de Corrente ,39% O. Armários de Comando Numérico < 1000V ,63% Isoladores de Plástico ,24% Eletrónica de Consumo O. Câmaras de Televisão ,67% Aparelhos fotográficos digitais ,81% Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capaz descodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser ,11% Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV via satélite ,26% O. Ptes câmaras TV das subpos , , 8527 e ,09% Eletrodomésticos Outros Congeladores Horizontais < 400 L ,67% Partes de frigoríficos, congeladores e aparelhos de prod. frio ,63% Fornos Micro-Ondas ,68% Aparelhos para Preparação de Café ou Chá ,25% Partes de Apar. Electrotérmicos ,56% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 14) 12 n. o novembro / dezembro 2014

15 comércio externo ENTRADAS (Importação) JANEIRO / SETEMBRO DE 2014 (por ramos de atividade e principais produtos) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial Elevadores e monta-cargas eléctricos ,00% O. Partes das Pos e 85.02, excepto a da e ,78% Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis ,68% Quadros, Painéis, consolas e o. Suportes da pp ,08% O. Ptes eléctricas e electrónicas de máq. e apar não especificados ,65% Fios e Cabos Isolados Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados ,69% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V c/ diâmetro fio > 0,51mm ,21% Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V ,66% Outros Condutores Eléctricos p/ tensão de 1000 V ,95% O. Cabos de Fibras Ópticas ,54% Cablagens Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos ,73% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis ,50% Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão ,61% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Aparelhos de Comando Memória Programável ,26% Contadores de eletricidade p/ corrente alterna monofásica ,32% Contadores de eletricidade p/ corrente alterna polifásica ,94% O. Inst. p/ medida ou controle de tensão c/ disp. Registo ,00% O. Apar. p/ técnicas de telecomunicação ,15% Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) ,65% Telefones para redes celulares e outras redes sem fio ,63% Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento ,05% O. Ptes quadros, painéis, consolas e o. suportes pos ,72% O. Máquinas e apaelhos elétricos c/ função própria ,98% Componentes Eletrónicos Circuitos Impressos de camada múltipla ,20% Díodos emissores de luz, incluídos díodos laser ,32% O. Disp. Fotosensíveis semicondutores ,53% O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ ,30% Outros circuitos integrados electrónicos ,53% Revista Animee 13

16 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Acumuladores e Pilhas Carregadores de acumuladores ,26% Pilhas Cilíndricas Biox.Manganês Alcalinas ,13% Acumuladores Chumbo Arranque c/electrólito Líquido ,73% O. Acumuladores Chumbo Arranque ,62% O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/ Electrólito Líquido ,46% Lâmpadas e Material para Iluminação O. Lâmpadas Fluorescentes ,53% Ap. de Iluminação out. mat. p/ lâmpadas e tubos incandescência ,49% O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,78% Out. Ap. Eléctricos de ilumin. elétricos de plástico ,72% Out. Ap. Eléctricos de ilumin. de out. matérias 0-100,00% Aparelhagem Ligeira de Instalação Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores ,56% O. Tomadas de Corrente ,17% O. aparelhos p/ interrupção e ligação circuitos elétricos ,51% O. Armários comando numérico < 1000V ,97% Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos ,08% Eletrónica de Consumo Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som ,85% O. monitores do tipo utiliz. num sist. autom. de process dados da pos ,85% Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos ,86% O. Ptes Câmaras TV das subposições , e apar. das subposições 8527 e ,07% O. Ptes ,93% Eletrodomésticos Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas > 340 L ,49% Ptes de frigoríficos e congeladores e aparelh. de produção de frio ,78% Máq.de Lavar Louça Tipo Doméstico ,99% Máq.de Lavar Roupa automáticas >6 kg e < 10kg ,60% Partes de Apar. Electrotérmicos ,86% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-set 14) 14 n. o novembro / dezembro 2014

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18 entrevista Gewiss Portugal Uma empresa ligada ao futuro Sedeada em Penafiel, a Gewiss Portugal dedica-se há mais de vinte anos ao fabrico de material elétrico de corte e proteção de baixa tensão. Nas suas instalações de m 2, situadas na Zona Industrial de Bustelo, trabalham atualmente cerca de 200 colaboradores. Gonçalo Pacheco, 37 anos, engenheiro mecânico, é o diretor industrial da empresa desde 2003, e foi com ele que conversamos. Revista Animee (RA) Fale-nos um pouco da história desta unidade produtiva. Gonçalo Pacheco (GP) A Gewiss Portugal nasce em 1999, quando o grupo internacional Gewiss, de origem italiana, compra a Schupa Eléctrica, por sua vez criada em 1991 por investidores alemães. Ao herdar o know-how e o rigor de produção da cultura industrial que lhe deu origem, a Gewiss Portugal iniciou desde logo um percurso bem sucedido, ainda que logo em 2001, a instabilidade dos mercados tenha colocado desafios difíceis à empresa, nomeadamente com a necessidade de ajustes ao nível dos recursos humanos. Outro exigente capítulo foi a entrada da casamãe italiana em novos mercados, que nos obrigou a um esforço suplementar na produção, pois os produtos requeridos nesses países tinham especificações que não as habituais. A introdução do sistema informático SAP foi outro marco no crescimento da empresa, e um exemplo da aposta em tecnologia que flexibilize os procedimentos e contribua para uma competitividade transversal a todas as áreas. O objetivo de ser uma unidade produtiva estratégica para o grupo Gewiss foi traçado desde o início e tem sido plenamente alcançado, daí termos conseguido, por exemplo, trazer para Portugal a produção do RESTART e do AUTOTEST, produtos inovado- A Gewiss Portugal em números * 190 colaboradores * 95% efetivos * 70% com mais de 15 anos de casa * 90% com mais de 10 anos de casa * 60% com habilitações literárias iguais ou superiores ao 12.º ano * Idade média colaboradores = 40 anos 16 n. o novembro / dezembro 2014

19 entrevista res no mercado e pelos quais o grupo Gewiss é reconhecido internacionalmente. Neste já longo caminho de desenvolvimento sustentável, de destacar ainda o projeto Gewiss ON, iniciado em 2008, que consiste na implementação de ferramentas e técnicas de Lean Management. Com base no lema Ligados ao Futuro, o projeto Gewiss ON começou por abranger as áreas produtivas, depois a área da logística, e atualmente estende-se a toda a empresa, incluindo as áreas de cariz mais administrativo. Ferramentas como os 5 s, Kanban, VSM, fazem agora parte da cultura da empresa. de uma preocupação permanente com os recursos humanos, que nos tem levado à melhoria contínua das condições de trabalho e na formação destes ativos, tem-se apostado no aumento da flexibilidade, com a renovação e conversão dos diversos processos produtivos. De destacar a automatização das linhas de produção e a já mencionada implementação da metodologia Lean. Para além disso, nos últimos anos temos integrado na nossa unidade industrial algumas funções de elevado valor acrescentado até aqui exclusivas da casa-mãe, como por exemplo a I&D. RA A que se dedica atualmente esta unidade fabril? RA A unidade encontra-se no seu estado original ou sofreu algum tipo de adequação aos novos tempos? GP Tal como já foi referido, ao longo dos seus 20 anos de existência a Gewiss Portugal tem implementado diversas mudanças, de forma a ir respondendo aos exigentes desafios que o mercado coloca sem perder competitividade. Para além GP A Gewiss Portugal dedica-se à produção de material elétrico de corte e proteção de baixa tensão, nomeadamente disjuntores diferenciais e aparelhos com rearme automático e autoteste. Trata-se de um aparelho que permite para além da convencional proteção diferencial, o rearme automático no caso de disparos, evitando desta forma perdas de continuidade de alimentação de um circuito elétrico. RA Quer destacar algum produto? GP De entre as diversas famílias de produto fabricadas na unidade portuguesa no total são produzidas cerca de 2000 referências sobressai o RESTART/AUTOTESTE. Este aparelho diferencial constituiu um grande desafio para a nossa unidade produtiva, uma vez que a eletrónica nele A GEWISS anunciou o acordo de colaboração com a Expo 2015 e o Pavilhão de Itália. Este acordo com esta prestigiosa montra internacional se materializará proporcionando todos os dispositivos domóticos KNX para a gestão da energia, do clima, da segurança e da iluminação. Revista Animee 17

20 entrevista incorporada exigiu um rigoroso desenvolvimento tecnológico dos processos de fabrico e do controlo de qualidade, acompanhado de uma adequada formação dos colaboradores. RA A que mercados se destinam os produtos fabricados na Gewiss Portugal? GP Os nossos produtos são enviados na totalidade para o centro logístico da casa-mãe, localizado em Bérgamo. Daí são distribuídos para todo o mundo, entrando na rede comercial convencional. RA Considera esta unidade como um modelo tecnológico para o nosso país? RA Que processos de qualidade têm implementados? GP Na Gewiss Portugal, a qualidade é algo transversal a toda a empresa. São vários os processos e ferramentas implementados, de forma a garantir a excelência dos produtos e a assegurar que os requisitos do cliente são plenamente satisfeitos. Como exemplo, podemos referir a receção de materiais, que na Gewiss é muito mais do que o tradicional controlo de matérias-primas, permitindo desde esse primeiro momento fazer a integração do processo produtivo do fornecedor com o nosso próprio processo. De salientar ainda que a Gewiss Portugal dispõe de um apetrechado laboratório, onde diariamente é validada a prestação dos produtos em conformidade com as várias normas e regulamentações dos diversos mercados onde a marca Gewiss está presente. Devo referir também que a Gewiss Portugal tem o seu sistema de gestão da qualidade certificado segundo o referencial ISO9001:2008. GP Dado que se assistiu à deslocalização da produção de muitas empresas do setor para outros países, a permanência da Gewiss em Portugal mostra o reconhecimento do nosso trabalho por parte da casa-mãe. Não sei se somos um modelo tecnológico para o nosso país, mas acredito que temos um papel importante dentro do Grupo Gewiss e, numa análise mais económica, somos uma empresa com uma presença significativa a nível local, e isso só pode ser positivo para o país. 18 n. o novembro / dezembro 2014

21 Há muito poucas coisas mais ecológicas e que usam menos energia do que a gama de motores de alto rendimento WEG W22. Poupe energia, poupe dinheiro, reduza a sua pegada de carbono. Veja como: O uso de motores com classe de rendimento IE3 passa a ser obrigatório em Janeiro de Para saber mais visite

22 economia Diversificar o modelo de financiamento das PMEs O impacto da crise financeira e do Programa de Ajustamento colocaram em causa o mecanismo tradicional de financiamento das nossas PMEs; e estas debatem-se com estruturas financeiras vulneráveis que, num contexto de retração da Procura, estão a contribuir para travar o relançamento da atividade económica. A CIP lançou uma discussão alargada sobre este tema crucial na nossa economia e na generalidade das que integram a Zona Euro realizando no passado dia 28 de novembro a conferência dedicada ao tema CRESCIMENTO ECONÓMICO: DIVERSIFICAR O MODELO DE FINANCIAMENTO DAS PME, elaborando em seguida uma síntese das principais conclusões e propostas, cujos excertos damos aqui a conhecer: As dificuldades enfrentadas pelas PMEs no financiamento e a necessidade de reorganizar o nosso sistema financeiro O movimento rápido de desalavancagem imposto aos Bancos levou à redução rápida do financiamento do Setor Imobiliário e de Construção e induziu a travagem dos fluxos de crédito à generalidade das PMEs. O colapso do Grupo Espírito Santo e a criação do Novo Banco vieram ainda, neste contexto, agravar os problemas que afetam o nosso Sistema Financeiro. À luz destas dificuldades, considerou-se que é crucial lançar um movimento de reorganização do nosso Sistema Financeiro, dotando este com instituições e intermediários financeiros que assegurem uma oferta diversificada de soluções de financiamento para investidores, consumidores e aforradores. A redução do peso do crédito bancário no balanço e na estrutura financeira das PMEs e a sua substituição por financiamentos de maior estabilidade ou com a natureza de quase-capital, é também essencial, para além da importância que assume o reforço dos Capitais Próprios. Considera-se ainda que o Estado deve lançar um Programa articulado para reorganização profunda do quadro em que as Empresas tradicionalmente se financiam. Este Programa deve ser integrado por dois tipos de ações: por um lado, pela mobilização dos instrumentos de que já dispõe, e por outro lado, pela transformação da nova Instituição Financeira num instrumento dinamizador de um processo de diversificação das fontes de financiamento à disposição das Empresas, em particular das PMEs. Quanto à mobilização dos instrumentos já disponíveis, trata-se de aprofundar o movimento já iniciado de reorientação da Fiscalidade aplicada às PMEs; garantir que na utilização dos fundos comunitários Quadro Comunitário de Apoio uma parte seja destinada ao apoio à modernização do nosso Tecido Produtivo; utilizar de forma mais intensa o Grupo Financeiro Público no financiamento das PMEs. Quanto à nova Instituição Financeira, o seu lançamento fora do Grupo Financeiro Público só faz sentido se colocar no centro da sua atuação o apoio ao lançamento de novos instrumentos de financiamento das PMEs. Neste contexto, considera-se que esta deve privilegiar ações dirigidas: 20 n. o novembro / dezembro 2014

23 economia a uma adequada utilização do Capital de Risco e do Sistema de Garantia Mútua; ao apoio ao desenvolvimento de mercados especializados de financiamento de PMEs papel comercial, emissão e colocação, tanto de instrumentos de dívida de médio e longo prazos, como de quase-capital e de capital; ao apoio e à articulação com entidades especializadas na tomada de participações e no lançamento de operações de redimensionamento e de reorganização de Empresas. Para além de, sempre que possível, coordenar a sua ação com o Grupo Financeiro Público, a nova Instituição deve articulá-la com o Mercado de Capitais e com os Fundos Especializados que estão a assumir uma importância crescente nomeadamente no segmento das PMEs. Modernização do tecido produtivo Considera-se, ainda, que a dependência das PMEs do financiamento bancário tem contribuído a par de um Regime Fiscal inadequado para perpetuar um tecido produtivo de pequenas empresas suportadas por estruturas financeiras desequilibradas e vulneráveis. Assim, acredita-se que um movimento de diversificação das fontes e dos instrumentos de financiamento, a par de um adequado ajustamento do quadro fiscal, poderá contribuir para a modernização do Tecido Produtivo, através do aparecimento gradual de PMEs mais robustas e competitivas. Acresce que o desenvolvimento de um mercado especializado no financiamento de PMEs pressupõe a crescente utilização de técnicas de rating e de scoring, capazes de agrupar estas empresas em classes de Risco. Deste modo, seriam atraídos para este mercado novos investidores, permitindo a criação de condições para a sua integração no movimento mais vasto de desenvolvimento de um Mercado de Capitais integrado a nível da Zona Euro. Propostas para reorganizar o sistema financeiro 1. Enquadramento jurídico regulatório do Mercado de Capitais: ajustamento do regime de emissão e listagem em Mercados de Instrumentos de financiamento permanentes (obrigações e ações); apoio do Sistema Nacional de Garantia Mútua à emissão de obrigações; apoio do Sistema Nacional de Garantia Mútua a um Fundo de Investimento em obrigações de PMEs; dinamização de um Fundo de Investimento em aumentos de capital a cotar em Mercado de PMEs; utilização dos Fundos de Capitalização dos Bancos (intervencionados pelo Estado) no lançamento dos Fundos de Obrigações e de Ações; criação de mecanismos (eventualmente mutualizados) de prestação de serviços de rating e de research para PMEs. promoção de parcerias com Instituições Financeiras estrangeiras, especializadas em financiamentos alternativos a PMEs; lançamento de um programa de informação e de apoio a Empresários, relativos a fontes alternativas de financiamento (com o apoio do QREN). 2. Enquadramento Fiscal alteração do regime da fiscalidade (IRC) aplicável aos Fundos Próprios versus Fundos Alheios; majoração fiscal do custo das operações de capitalização em sede de IRC; incentivos à poupança de médio e longo prazos, em instrumentos de capitalização ou de financiamento de longo prazo, em sede de IRS. revisão da fiscalidade dos Fundos e das Sociedades de Investimento (em particular dos REIT); revisão do Imposto de Selo nas operações de valores mobiliários. Revista Animee 21

24 economia Com isto, as nossas empresas beneficiariam de níveis de capitalização mais elevados, o que alavancaria as suas possibilidades de investimento, permitindo também acomodar mais endividamento e custos de financiamento mais reduzidos. Objetivos principais a atingir De modo a poder avaliar a evolução desta situação e tendo em conta que alguns indicadores caracterizam bem a situação das empresas portuguesas, a CIP propõe a monitorização dos seguintes objetivos: 1. Promover um aumento relevante do rácio ponderado de autonomia financeira das empresas portuguesas para, pelo menos, 40%, que atualmente é de cerca de 30%; 2. Criar condições para conseguir incrementar o número de empresas que aumentam o seu capital através da Bolsa, atingindo uma capitalização bolsista de 70 % do PIB; 3. Aumentar significativamente o número de empresas emitentes de obrigações cotadas, que atualmente são apenas 14; 4. Alargar as opções de financiamento às PME e empresas de dimensão intermédia, nomeadamente através do fomento de fundos de investimento especializados em instrumentos de capital e dívida de médio e longo prazo. endiel ENDIEL 2015 Em novembro, na EXPONOR Depois de uma ausência, em 2013, o ENDIEL Encontro para o D e s e n v o l v i m e n t o do Setor Elétrico e Eletrónico estará de volta entre os dias 19 e 22 de novembro de da Construção para uma Regeneração Urbana Sustentável. Para além da Exposição de Produtos e Serviços, este Encontro desenvolverá outros motivos de interesse, cujo programa será divulgado oportunamente. 36 anos depois de, em 1979, se ter realizado, pela primeira vez, nas antigas instalações da FIL, em Lisboa, a 18. a edição do ENDIEL decorrerá no Parque de Exposições da EXPONOR, em Matosinhos, Porto. A ANIMEE Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico decidiu juntar- -se à EXPONOR, realizando este ENDIEL em simultâneo com a CONCRETA Feira Internacional 22 n. o novembro / dezembro 2014

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26 união europeia As metas 40/27/27/15 ou a Ação Climática e Energia, uma das prioridades da Comissão Europeia A energia é uma das prioridades da Comissão Europeia. Com efeito e, por um lado, a Europa não é autossuficiente do ponto de vista energético, dependendo demasiado das importações de petróleo e de gás. As importações representam atualmente mais de metade da energia consumida na UE. Por outro lado, existe a questão ambiental, de limitar o impacto das alterações climáticas. Destas duas vertentes da questão, resulta a terceira grande preocupação: manter a energia a preços acessíveis. Os objetivos em matéria de energia Os quatro grandes objetivos em matéria de energia são, assim: Criar uma União Europeia da Energia, reunindo recursos, interligando redes e unindo forças nas negociações com países terceiros; Diversificar as fontes energéticas, permitindo à Europa mudar rapidamente para outros canais de abastecimento caso os custos financeiros e políticos das importações de leste se tornem demasiado elevados; Ajudar os países da UE a tornar-se menos dependentes das importações de energia; Tornar a UE o número um mundial das energias renováveis e liderar a luta contra o aquecimento global. As metas para atingir os objetivos A 24 de outubro último, o Conselho Europeu aprovou o novo quadro em matéria de clima e energia, com metas a atingir em 2030, proposto pela Comissão Europeia. A Figura 1 sumariza as designadas metas 40/27/27/15, que são descritas também individualmente. Agreed headline targets 2030 Framework for Climate and Energy % Greenhouse Gas Emissions 20% Renewable Energy 20% Energy Efficiency 10% Interconnection % Greenhouse Gas Emissions 27% Renewable Energy 27%* Energy Efficiency 15% Interconnection * To be reviewed by 2020, having in mind an EU level of 30% New governance system + indicators Figura 1. As metas acordadas no âmbito do novo quadro em matéria de energia e clima. Fonte: 2030 policy framework conclusions (Power Point presentation). 24 n. o novembro / dezembro 2014

27 união europeia 1. Meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa: 20% até 2020 e 40% até 2030 Base de referência: valores do ano 1990 Unidade de medida: T-CO 2 eq. Gases com efeito de estufa em causa: CO 2, CH 4, N 2 O, HFCs, PFCs, SF6 Regulamentação UE: Regulamento (EU) n. o 525/2013, de 21 de maio, relativo à criação de um mecanismo de monitorização e de comunicação de informações sobre emissões de gases com efeito de estufa e de comunicação a nível nacional e da União de outras informações relevantes no que se refere às alterações climáticas, e que revoga a Decisão n. o 280/2004/CE O principal instrumento europeu para atingir esta meta é um Regime de Comércio de Licenças de Emissão (RCLE) operacional e reformado. A metodologia usada para estabelecer as metas nacionais de redução para os setores não abrangidos pelo RCLE será mantida até 2030, sendo os esforços repartidos com base no PIB per capita relativo. Todos os Estados-Membros contribuirão para a redução global a nível da UE em 2030, com metas escalonadas entre 0% e 40% em comparação com Percentagem de energia renovável na utilização de energia: 20% até 2020 e 27% até 2030 As energias renováveis incluem: energia eólica, energia solar, energia geotérmica, energia aerotérmica, energia hidrotermal, energia do oceano, biomassa e biogás Medição: o cálculo é baseado na soma do consumo final bruto de eletricidade + consumo final bruto de energia para aquecimento e arrefecimento + consumo final bruto de energia nos transportes Regulamentação UE: Diretiva 2009/28/CE, de 5 de junho, relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis, adaptada pela Diretiva 2013/18/UE, de 13 de maio de 2013, devido à adesão da República da Croácia É estabelecida uma meta UE de pelo menos 27% para a quota-parte das energias renováveis consumidas na UE em Esta meta será vinculativa a nível da UE. Será cumprida com base nos contributos dos Estados-Membros em função da necessidade de a realizar coletivamente sem impedir que os Estados-Membros fixem as suas próprias metas nacionais, mais ambiciosas, e de as apoiarem 3. Aumento da eficiência energética: 20% até 2020 e 27% até 2030 com revisão em 2020, com o objetivo dos 30% Esta meta traduz-se num máximo de 1483 MToe de utilização de energia primária e em 2020 e de Mtoe em Estes números baseiam-se em projeções que mostram um consumo de energia primária de 1853 Mtoe e de Mtoe para os atuais 28 Estados- -Membros em 2020 e em 2030, respetivamente, tomando como referência os consumos de Regulamentação UE: Diretiva 2012/27/UE relativa à eficiência energética, que altera as Diretivas 2009/125/CE e 2010/30/UE e revoga as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE É estabelecida uma meta indicativa de pelo menos 27% a nível da UE para o aumento da eficiência energética em 2030 em relação às projeções do consumo futuro de energia com base nos critérios atuais. A referida meta será atingida de uma forma eficaz em termos de custos e respeitará plenamente a eficácia do RCLE no que diz respeito ao seu contributo para os objetivos gerais relativos ao clima. Esta situação será reapreciada em 2020, tendo presente um nível UE de 30%. Estas metas serão atingidas respeitando plenamente a liberdade de os Estados-Membros determinarem o seu cabaz energético e não serão convertidas em metas vinculativas nacionais. Os Estados-Membros são livres de fixar metas nacionais mais elevadas. Revista Animee 25

28 união europeia 4. Mercado interno de energia totalmente operacional e interconectado: meta mínima de 10% das interconexões elétricas existentes até 2020 e possivelmente 15% em 2030 Meta: atingir a interconexão de pelo menos 10% da capacidade instalada de produção de eletricidade dos Estados-Membros até 2020, calculada em GW Regulamentação UE: Conclusões do Conselho Europeu de 23 de outubro de 2014 O Conselho Europeu decidiu que a Comissão Europeia, apoiada pelos Estados-Membros, tomará medidas urgentes a fim de garantir o cumprimento de uma meta mínima de 10% das interconexões elétricas existentes, com caráter de urgência, e o mais tardar até 2020, pelo menos para os Estados-Membros que ainda não Como se interpreta esta meta? Cada país da União Europeia tem uma dada capacidade instalada de produção de energia elétrica, medida pelo somatório da potência de todas as suas centrais das várias tecnologias: carvão, gás natural, hidro e renováveis. Quando se diz que a meta é de 10% das interconexões elétricas existentes, significa que a linha elétrica entre dois países da EU deve ter uma potência de ligação, i.e., permitir transferências de energia, equivalentes a pelo menos 10% da capacidade instalada do país em questão para o país vizinho. Esta percentagem (10%) é o valor considerado suficiente para que o mercado de um País se possa considerar ligado a outro para efeitos de ter um mercado integrado, o que é o objetivo pretendido. Por exemplo, no MIBEL, mercado ibérico de eletricidade ( as linhas que ligam Portugal a Espanha têm uma capacidade superior a 10% do total de potência instalada em Portugal, ou seja, uma potência de MW. Como resultado, hora a hora, os preços grossistas entre Portugal e Espanha são idênticos. Já entre Espanha e França, as linhas têm uma capacidade instalada de MW, manifestamente insuficiente para que se possa dizer que a Península Ibérica está integrada no mercado interno de energia elétrica da EU. atingiram um nível mínimo de integração no mercado interno da energia, a saber os Estados Bálticos, Portugal e a Espanha, e para os Estados- -Membros que constituem o seu principal ponto de acesso ao mercado interno da energia. 5. Segurança energética Meta: reduzir a dependência e aumentar a segurança energética da União Europeia no setor da eletricidade e do gás Regulamentação UE: Conclusões do Conselho Europeu de 23 de outubro de 2014 O Conselho Europeu de 23 de outubro último chegou a acordo sobre os pontos a seguir indicados: Executar projetos críticos de interesse comum no setor do gás, como o Corredor Norte-Sul, o Corredor Meridional de Gás e a promoção de uma nova plataforma de gás no sul da Europa, bem como os principais projetos de infraestruturas que aumentam a segurança energética da Finlândia e dos Estados Bálticos, para garantir a diversificação de rotas e de fornecedores de energia e assegurar o funcionamento do mercado; Aperfeiçoar as disposições previstas para melhorar a utilização das capacidades de regaseificação e de armazenamento na rede de gás, a fim de resolver mais eficazmente situações de emergência; Trabalhar no sentido de intensificar os esforços dos Estados-Membros para uma política energética mais concertada, com o apoio da Comissão. Mais informação: index_pt.htm 2030 policy framework conclusions (Power Point presentation) European Council Conclusions of 23 rd October n. o novembro / dezembro 2014

29 IEP patrocinou Workshop EUROLAB : RELACRE (Lisboa) iep A RELACRE-Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal realizou no passado dia 8 de Outubro de 2014 o Workshop EUROLAB The Role of Laboratories in The Global Economy, contando com a presença do IEP, enquanto entidade patrocinadora do evento, estando também representado presencialmente por vários colaboradores. Este Workshop esteve integrado no âmbito das reuniões internacionais da EUROLAB que decorreram nessa data, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa. Estiveram presentes diversos oradores com funções de Gestão em diversos Organismos e Entidades Internacionais que apresentaram um conjunto de perspetivas relacionadas com os desafios e as oportunidades da internacionalização. Foram apresentadas também as suas experiências pessoais e as suas expetativas em matérias relevantes como a Acreditação, a Gestão da Qualidade e a Competitividade. O evento proporcionou o encontro de vários participantes de diferentes entidades, permitindo uma partilha e discussão dos diferentes temas debatidos naquele workshop. Almoço de Natal do IEP Cumprindo com a tradição, o IEP proporcionou a todos os seus colaboradores um Almoço de Natal, que decorreu no dia 18 de Dezembro de 2014 no Porto Business School, em Matosinhos. Este convívio permitiu o convívio entre colaboradores e a celebração do trabalho de equipa. Foram momentos de troca de experiências e motivação entre os presentes tendo sido, também, uma oportunidade para reforçar a importância da qualificação dos recursos humanos da empresa, que são o principal pilar da Instituição, e que muito têm contribuído para os bons resultados deste Instituto. Partimos todos reforçados e prontos para trabalhar, mais e melhor, no novo ano que se avizinha. Revista Animee 27

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