Modelo de PROPOSTA COMERCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelo de PROPOSTA COMERCIAL"

Transcrição

1 Modelo de PROPOSTA COMERCIAL Instruções para apresentação A PROPOSTA COMERCIAL deverá ser elaborada e apresentada na forma de uma carta, em papel timbrado da PROPONENTE, nos termos do MODELO 11, ANEXO II, deste EDITAL. Anexa à carta precitada, deverá ser apresentado um Plano Econômico-Financeiro de Negócios, representado por um conjunto de planilhas cuja configuração e instruções para seu preenchimento estão apresentadas neste Anexo IV. Por fim, completa a apresentação da PROPOSTA COMERCIAL pronunciamento, a ser emitido por instituição financeira, atestando a viabilidade econômico-financeira da estrutura de financiamento planejada como suporte aos investimentos a serem realizados, nos termos da Minuta de correspondência apresentada no MODELO 12 do ANEXO II deste EDITAL.

2 Instruções para preenchimento das planilhas do Plano de Negócios O Plano Econômico-Financeiro de Negócios é composto de 12 planilhas, sendo as sete primeiras no cenário geral, de projeto, e as quatro últimas no cenário alavancado com financiamento de longo prazo, a saber: Cronograma de Investimentos Depreciação Projeção de Custos Operacionais Projeção de Despesas Administrativas Seguros e Garantias Impostos e Tributos Contraprestação Pecuniária Fluxo de Caixa do Projeto Quadro de Usos e Fontes Projeção do Serviço da Dívida Impostos e Tributos em regime alavancado Fluxo de Caixa Alavancado As planilhas estão apresentadas a seguir, e os PROPONENTES deverão preenche-las dentro da boa técnica de elaboração de estudos econômico-financeiros, com coerência e correção nos cálculos, correndo a seu exclusivo risco eventuais erros ou omissões nas informações processadas, sendo que erros que comprometam a lógica geral dos valores apresentados, em especial a determinação da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA e/ou o equilíbrio econômico financeiro da concessão ensejarão a desclassificação do PROPONENTE.

3 Todos os valores a serem apresentados deverão sê-los com base de preço no mês de publicação do EDITAL, e todas as planilhas, portanto, deverão ser compostas a preços constantes, para isso procedendo-se aos ajustes que se fizerem necessários e sobre os itens de projeção econômica que assim demandarem. Cronograma de Investimentos O cronograma de investimentos deverá ser apresentado em grandes itens, conforme modelo a seguir. O cronograma deverá incorporar os investimentos iniciais, a serem desenvolvidos em um período de até 36 meses a partir da EFICÁCIA DO CONTRATO, e também os REINVESTIMENTOS programados para até o fim da CONCESSÂO, de modo a assegurar a plena funcionalidade das atividades não assistenciais, nos termos das obrigações a serem assumidas pela CONCESSIONÁRIA. Entre os investimentos relativos a estudos e projetos deverá estar previsto o reembolso das despesas incorridas pela(s) empresa(s) que formataram o modelo da PPP, conforme previsto no EDITAL e na MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÂO ADMINISTRATIVA. Cronograma de Investimentos Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Despesas Pré-Operacionais Estudos e Projetos Obras Civis Equipamentos, Mobiliário e TI Total As despesas pré-operacionais devem se limitar ao período de implantação (até o fim do ano 3), e os ciclos de reinivestimentos devem se estender por todo o período de concessão (ano a ano até o ano 23), em montantes anuais de reinvestimentos que garantam a adequada prestação dos serviços, em termos físicos, operacionais e tecnológicos, observadas as obrigações da

4 CONCESSIONÁRIA nos termos do EDITAL e do CONTRATO DE CONCESSÃO, cuja minuta está apresentada no ANEXO V do pré-referido EDITAL. Depreciação A tabela de depreciação deve ser elaborada observando-se as regras fiscais vigentes, projetando-se a depreciação dos investimentos dentro de seus períodos legalmente admitidos. DEPRECIAÇÃO Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Total Depreciação Obras Civis Equipamentos, Mobiliário e TI Outros Itens A critério do PROPONENTE, a rubrica disposta na planilha acima como outros itens poderá vir a ser aberta em quantos itens forem necessários, assim como, se conveniente, poderão ser abertos os itens correspondentes a obras e também a equipamentos médicos, mobiliário hospitalar e administrativo, sistemas de informação (TI) e demais itens de investimento. Projeção de Custos Operacionais Sem necessariamente limitar-se aos custos operacionais elencados a seguir, a planilha de projeção de custos deve apresentar a seguinte configuração: Projeção de Custos Operacionais Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Manutenção Predial Telefonia e SAC Segurança, Portaria e CFTV Higiene Hospitalar Lavanderia e Rouparia Hospitalar Nutrição e Dietética Manutenção de Sistemas de Info e Help Desk Total

5 A projeção dos custos deve ser estabelecida considerando uma taxa de ocupação, da unidade hospitalar, entre 60% e 85%, sendo que para variações fora deste intervalo incidirão alterações no valor da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, nos termos a serem adiante estabelecidos. Projeção de Despesas Administrativas Da mesma forma que na projeção de custos operacionais, as despesas administrativas deverão ser projetadas de acordo, no mínimo, com a itemização básica a seguir, e, a critério da PROPONENTE, outros itens poderão vir a ser agregados na estrutura de despesas administrativas projetadas: DESPESAS ADMINISTRATIVAS Item Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Pessoal Serviços de Terceiros Materiais Verificador Independente Despesas Diversas Total Naturalmente que nos primeiros anos da concessão, não deverão ser previstas despesas administrativas, que estarão tratadas no âmbito das despesas pré-operacionais (item integrante da planilha de investimentos). A partir do período de mobilização das equipes administrativas e até o fim do período de concessão, há de se projetar (ano a ano) as despesas administrativas incidentes sobre a SPE a ser constituída. Seguros e Garantias Deverão ser projetados todos os seguros e garantias que constituirão a estrutura de responsabilidade segurada da CONCESSIONÁRIA, a qual deverá ser resumida na planilha a seguir apresentada.

6 SEGUROS e GARANTIAS Período Descrição Valor de referência base % Ano 1 Abo 2... Ano 23 Implantação Seguro Garantia % Operação Seguro Garantia % Implantação Risco de Engenharia % Operação Riscos Patrimoniais % Implantação Responsabilidade civil % Operação Responsabilidade civil % Subtotal Financiamento Fiança bancária % Total Os seguros e garantias deverão ser especificados em relação ao período de sua vigência, podendo estar vinculados ao período de implantação (das obras e instalações da unidade hospitalar), ao período de sua operação, e ainda ao período de financiamento (se for o caso). Os custos com seguros e garantis deverão ser totalizados para os cenários sem e com financiamento, na forma da tabela supra apresentada. Os seguros descritos na tabela acima poderão ser alterados, ou substituídos por outros instrumentos de garantias admitidos, assim como poderão ser ampliados em seu escopo, por iniciativa da PROPONENTE, sendo a listagem apresentada uma referência para orientação do preenchimento da planilha, que, entretanto, deverá manter esta configuração geral. Na coluna valor de referência deverão estar registrados os valores garantidos ou segurados, referentes a cada item da planilha, observados os critérios, montantes e condições fixadas no EDITAL e seus anexos, para cada obrigação vinculada a cada seguro ou garantia. A expressão base percentual (%) mencionada na quarta coluna da planilha de seguros e garantias refere-se ao custo da contratação do seguro (ou garantia), fixado como um percentual do valor segurado (ou garantido). Com as informações apresentadas nas primeiras quatro colunas da planilha, deve-se projetar, ano a ano, desde o ano 1, até o ano 23, os custos incidentes sobre a concessão, para se fazer

7 frente às obrigações de prestação de seguros e garantias, nos termos determinados pelo EDITAL e seus anexos, e, ainda, nos aspectos e condições que a PROPONENTE entender necessário complementar, a seu critério. Impostos e Tributos Caberá a PROPONENTE avaliar e dimensionar os impostos e tributos incidentes sobre a atividade econômica associada à concessão em tela, e projetá-los de forma coerente com a legislação fiscal e com as respectivas alíquotas estabelecidas, seguindo a planilha abaixo: IMPOSTOS E TRIBUTOS Alíquota Base PIS % calculada COFINS % calculada ISS % receita Imposto de Renda % resultado Contribuição Social % resultado Estrutura Fiscal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Receita Projetada Abatimentos para PIS e COFINS Base Cálculo PIS e COFINS Resultado antes do IR e CS Prejuízo a Compensar Prejuízo Compensado Saldo do Prejuízo a Compensar Base de Cálculo do IR PIS COFINS ISS Imposto de Renda Adicional de Imposto de Renda Contribuição Social TOTAL TRIBUTOS E IMPOSTOS - LR A consideração de outros encargos tributários ou fiscais é de responsabilidade da PROPONENTE, que se obriga, nos termos da apresentação do Plano Econômico-Financeiro de

8 Negócios, a apresentar a planilha no formato acima disposto, com eventuais adaptações, se couberem. Importante será a indicação das bases de incidência da PIS e de COFINS, ou seja, os montantes considerados (ao menos de forma estimativa) de compensações em relação à receita da SPE, para determinação da base de incidência dos respectivos tributos. As estimativas ou critérios pra determinação da base de incidência do PIS e da COFINS deverão estar claramente indicados na planilha. Estimativas procedidas para cálculo de PIS e COFINS serão de inteiro risco e responsabilidade da PROPONENTE, Da mesma forma, deverá estar explícita a indicação dos resultados, ano a ano, da SPE, antes do imposto de renda (IR) e da contribuição social sobre lucro líquido (CS), o que deverá ser extraído da planilha de fluxo de caixa do projeto. IR e CS deverão ser calculados de acordo com a legislação vigente, não se admitindo aproximações de valores. Contraprestação Pecuniária A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA deverá ser apresentada, no Plano de Negócios, através da tabela a seguir, devendo reproduzir o valor mensal proposto, considerando, ainda, ano a ano, a receita total dos meses de operação da unidade hospitalar objeto da licitação. Contraprestação Pecuniária Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Valor mensal Número de Meses de Operação Total Anual A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva deverá ser calculada segundo critérios e condições estabelecidas no EDITAL e seus Anexos, dentro das seguintes condições gerais a seguir descritas. A composição da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva será derivada da composição de uma parcela fixa e outra, variável, ponderadas pelos pesos do CAPEX e OPEX, e ainda, pela taxa de ocupação de cada unidade hospitalar;

9 Além disso, uma parcela do valor total a ser pago a título de contraprestação, deverá refletir o índice de desempenho a ser fixado como desejável para a operação hospitalar, de acordo com as diretrizes estabelecidas em Contrato; O valor a ser pago, mensalmente, na forma de contraprestação, deverá então, se reportar ao desempenho das unidades hospitalares, em termos de eficiência nos serviços e da taxa de ocupação de leitos, obedecendo à seguinte equação: VMD = PARCELA FIXA + PARCELA VARIÁVEL Na qual: PARCELA FIXA = 30% x CP PARCELA VARIÁVEL = [65% x TO + 5% x IDD] x CP Onde: VMD valor mensal devido a título de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA; CP valor básico da contraprestação proposta pelo licitante vencedor; TO taxa de ocupação dos leitos; As taxas de ocupação deverão ser assim calculadas, para efeito de determinação do VMD: o Até 60% de taxa de ocupação, TO = 0,95; o De 60% a 85% de taxa de ocupação, TO = 1,00; o De 85% a 100% de taxa de ocupação, TO = 1,05; o Acima de 100% de taxa de ocupação, TO = 1,10; IDD avaliação de desempenho (em percentual); As grandezas de avaliação de desempenho serão sempre fixadas em percentual, calculado pela relação entre a pontuação obtida na última avaliação de desempenho realizada, e a pontuação máxima passível de obtenção, sendo, nestes termos, sempre igual ou menor do que 1,0; Para efeito de determinação da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (CP), a ser proposta, no âmbito da Proposta Comercial, entretanto, o PROPONENTE deverá considerar TO = 1,00 (ou seja, taxa de ocupação entre 60% e 85%) e IDD = 1,00.

10 Os multiplicadores IDD e TO avaliarão o desempenho e a demanda a que estará submetida a CONCESSIONÁRIA, promovendo, com isso, o cálculo da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA efetiva a ser praticada, na fase de operação da CONCESSÃO, mas a CP a ser proposta deverá desconsiderar os efeitos destes indicadores, atendo-se ao cenário básico, supondo taxa de ocupação, no hospital, dentro dos limites previsíveis e adequados (de 60% a 85%) e padrões de eficiência de acordo com a expectativa de eficiência que se busca com a captação de um parceiro privado (IDD = 1,00). A CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA deve ser a única receita prevista no Fluxo de caixa. outras receitas que futuramente se mostrem possíveis para a CONCESSIONÁRIA obter, deverão ser objeto de ajustes oportunos entre os parceiros privado e público, dentro do espírito que rege as PPP. Fluxo de Caixa do Projeto De posse dos valores definidos, nos termos precendentes, ou seja, investimentos, custos, despesas, seguros e garantias, impostos e tributos e contraprestação pecuniária básica, procede-se à elaboração do fluxo de caixa do projeto. A elaboração do fluxo de caixa deverá observar o padrão apresentado na próxima página, devendo ser preenchido do ano 1 ao ano 23, em todas as rubricas que o compõe. A partir da montagem do fluxo de caixa será possível dimensionar-se a taxa interna de retorno (TIR) do empreendimento, dentro do critério de free cash flow, ou seja, considerando-se as saídas e entradas de caixa como elementos de cálculo da TIR, e sem considerar eventuais limitações de distribuição de dividendos ou outras. O fluxo de caixa, e todo o conjunto de planilhas que o alimentam, deve ser entregue em vias impressa e eletrônica, sendo que, nesta última, em formato excell, com todas as fórmulas adotadas e de tal forma que seja possível a clara e inequívoca compreensão da memória de todos os cálculos procedidos.

11 Fluxo de Caixa do Projeto Item / Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 RECEITA BRUTA Receita Contraprestação (+) TRIBUTOS PIS / COFINS (-) ISS (-) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA DESPESAS Custos Operacionais (-) Custos Administrativos (-) Seguros e Garantias (-) Depreciação (-) EBITDA LAIR IMPOSTOS CSLL (-) IRPJ (-) LUCRO LÍQUIDO Investimentos (-) Aportes de Capital Efetivo (+) SALDO FINAL DE CAIXA SALDO FINAL ACUMULADO FCX Projeto FCX Projeto Acumulado Exposição dos empreendedores (Acum.) TIR Projeto VPL (descontado a 8,75% ao ano) Payback A planilha acima é auto-explicativa, uma vez que cada linha é acompanhada dos sinais de adição ou subtração, permitindo a elaboração do fluxo de caixa a partir da transposição dos dados definidos ou calculados conforme planilhas anteriormente apresentadas. O Fluxo de Caixa do Projeto distingue-se da linha que calcula o Saldo Final de Caixa, ao tratar como desembolso os aportes de capital pelos empreendedores, o que permite a composição de um fluxo econômico tradicional, com posições negativas nos anos de realização de investimentos.

12 A taxa interna de retorno (TIR) é aquele que aplicada sobre o fluxo de caixa do projeto, proporciona valor presente líquido (VPL) igual a zero e deve ser representada em termos percentuais (% ao ano). O VPL deverá ser calculado adotando-se como taxa de desconto 8,75% ao ano, assumida como a taxa de atratividade para empreendedores privados na assunção do negócio e dos riscos inerentes à atividade de concessão administrativa em regime parceria público privada. Finalmente o payback deve ser expresso no número de anos necessários ao retorno do principal do capital próprio, ou seja, o ano em que o fluxo de caixa acumulado do projeto apresente-se como grandeza positiva. O Fluxo de Caixa do projeto é a última planilha componente do cenário de projeto, ou seja, sem previsão de captação de financiamento. Quadro de Usos e Fontes Primeira planilha do cenário COM financiamento, ou seja, o cenário alavancado com captação de crédito de longo prazo, o Quadro de Usos e Fontes (QUF) representa a equação de financiamento do empreendimento, vinculando temporalmente a realização dos investimentos e as fontes de recursos que o financiarão, sejam capitais próprios ou de terceiros. Sua configuração obedece a seguinte estrutura:

13 QUADRO DE USOS E FONTES Descrição USOS Investimentos Financiáveis Despesas Pré-Operacionais Estudos e Projetos Obras Civis Equipamentos Médicos e TI Outros invest financiáveis Investimentos Não Financiáveis Fiança bancária Seguros e Garantias Outros não financiáveis FONTES Recursos Próprios Financiamentos de CP Financiamentos de LP Ano Total Valor (R$) % Total % Financiável De modo geral, os usos correspondem aos itens do programa de investimentos, com acréscimo das despesas com seguros e garantias (que devem ser tratadas, a princípio, como não financiáveis) e as fontes dividem-se em recursos próprios, financiamentos de curto prazo (que devem ser quitados dentro do período de investimento) e financiamentos de longo prazo (cujo prazo de amortização estende-se ao longo do período da concessão). Fontes e usos devem apresentar os mesmos montantes, em termos totais e ano a ano. Devem, também, ambos, somar 100% nas colunas %Total e %Financiável. Projeção do Serviço da Dívida Uma vez trabalhando-se sob o cenário alavancado, além da previsão da captação dos recursos (conforme demonstrado no QUF), há de se apresentar a projeção do serviço da dívida. Para tanto, será necessário apresentar as condições gerais, e em especial os prazos e os custos de captação, dos financiamentos planejados para a estruturação da engenharia financeira do empreendimento.

14 Condições do Financiamento de Longo Prazo Percentual de Participação % Valor do Financiamento R$ Carência meses Prazo Total meses Encargos Financeiros de LP Encargos Nominal / ano % Inflação considerada % Encargo Real / ano % Encargo Real / mês % Custo Estruturação Financiamento % Crédito de Curto Prazo - condições gerais Valor do Financiamento R$ Carência meses Prazo Total meses Encargos Nominal / mês % Inflação considerada % Encargo Real / mês % A planilha de serviço da dívida, como as demais, deve ser apresentada a preços constantes, devendo, nestes termos, ser extraída a parcela inflacionária eventualmente presente nas taxas nominais de encargos financeiros das linhas de crédito planejadas captar. Conhecidas as condições do crédito, estas deverão ser aplicadas de forma detalhada sobre planilhas individuais de cálculo do serviço da dívida, para cada linha de crédito que se planeje captar, dentro da engenharia financeira concebida pela PROPONENTE. As planilhas terão que ser dispostas em estrutura mensal e, a seguir totalizadas anualmente, para fins de lançamento no fluxo de caixa alavancado. O serviço da dívida deverá ser apresentado de forma coerente com as condições estabelecidas para o crédito, devendo-se ajustar as planilhas a seguir desenhadas ao período de financiamento e outras considerações.

15 Linha de Crédito Linha de Crédito:... Parcela Mês Ano Valor Financiamento Valor Liberação Juros Devido Juro Pago Amortização do Principal Prestação Saldo Devedor Serviço da Dívida Desembolso Juros Pagos Amortização Total Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 A captação do financiamento, a partir da disponibilidade das devidas garantias de pagamento à CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA, pelo PODER CONCEDENTE, é risco da CONCESSIONÁRIA, tendo a apresentação do cenário COM financiamento, no bojo do Plano de Negócios, o objetivo de demonstrar a factibilidade do planejamento econômico-financeiro traçado para o programa de investimentos associado ao objeto da LICITAÇÃO. Impostos e Tributos em regime alavancado A planilha de impostos e tributos, elaborada no cenário de projeto, deverá ser apresentada também no cenário alavancado por crédito. Na medida em que a incidência de encargos

16 financeiros altera a geração de resultados, por conseqüência alteram-se os montantes de imposto de renda e contribuição social a serem pagos. Neste sentido, a planilha a seguir apresentada, de mesmo formato da anteriormente apresentada, deverá refletir a nova condição de incidência de impostos sobre o fluxo de caixa do empreendimento. IMPOSTOS E TRIBUTOS Alíquota Base PIS % calculada COFINS % calculada ISS % receita Imposto de Renda % resultado Contribuição Social % resultado Estrutura Fiscal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Receita Projetada Abatimentos para PIS e COFINS Base Cálculo PIS e COFINS Resultado antes do IR e CS Prejuízo a Compensar Prejuízo Compensado Saldo do Prejuízo a Compensar Base de Cálculo do IR PIS COFINS ISS Imposto de Renda Adicional de Imposto de Renda Contribuição Social TOTAL TRIBUTOS E IMPOSTOS - LR Fluxo de Caixa Alavancado Corresponde ao fluxo de caixa original (de projeto), agregando-se os efeitos dos financiamentos planejados a captar, tanto em termos de ingressos de caixa, como de saídas.

17 Fluxo de Caixa Alavancado Item / Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 23 Receita Contraprestação (+) TRIBUTOS PIS / COFINS (-) ISS (-) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA DESPESAS Custos Operacionais (-) Custos Administrativos (-) Seguros e Garantias (-) Depreciação (-) EBITDA LUCRO OPERACIONAL DESPESAS FINANCEIRAS Juros e Custos Financiamento LP (-) Juros de Empréstimo CP (-) LAIR IMPOSTOS CSLL (-) IRPJ (-) LUCRO LÍQUIDO Investimentos (-) Aportes de Capital Efetivo (+) SALDO DE CAIXA FINANCIAMENTO Desembolso Financiamento LP (+) Amortização Financiamento LP (-) Desembolso EmpréstimCP (+) Amortização Empréstimo CP (-) SALDO FINAL SALDO FINAL ACUMULADO FCX Alavancado FCX Empreendedor Acumulado ICSD ICSD ACUMULADO Exposição dos empreendedores (Acum.) TIR Empreendedor VPL (tx desc = 8,75% ao ano) Payback (anos) ICSD Mínimo O fluxo de caixa alavancado, em relação ao fluxo de caixa do projeto, já apresentado, ao incorporar os efeitos da captação dos financiamentos, demanda o cálculo do serviço da dívida e, em conseqüência, a avaliação da capacidade do fluxo de caixa em honrar com o mesmo ao longo dos anos, o que é mensurado através do índice de cobertura do serviço da dívida (ICSD).

18 Outro elemento indicador da viabilidade do modelo é a explicitação monetária do nível de exposição dos empreendedores, que mensura o volume de recursos próprios a ser alocado no empreendimento e seu tempo de retorno. A apresentação, pela PROPONENTE, de todo o conjunto de planilhas ora descrito consiste na formulação do Plano Econômico Financeiro de Negócios que deverá ser viável, consistente, factível, e consistirá na referência de relacionamento econômico entre PODER CONCEDENTE e CONCESSIONÁRIA ao longo do período de concessão. O Plano Econômico Financeiro de Negócios, e todo o conjunto de planilhas que o integram, deve ser entregue em vias impressa e eletrônica, no âmbito da LICITAÇÃO, sendo que, nesta última, em formato excell, com a disponibilidade de todas as fórmulas adotadas e de tal forma que seja possível a clara e inequívoca compreensão da memória de todos os cálculos procedidos.

ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA

ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA 1.1. Sem prejuízo da observância das demais regras constantes do EDITAL, o LICITANTE deverá apresentar, no PLANO DE NEGÓCIOS

Leia mais

ANEXO V DO EDITAL TERMO DE REFERÊNCIA DOS DEMONSTRATIVOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

ANEXO V DO EDITAL TERMO DE REFERÊNCIA DOS DEMONSTRATIVOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA ANEXO V DO EDITAL TERMO DE REFERÊNCIA DOS DEMONSTRATIVOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA Este ANEXO define a forma como devem ser apresentados os demonstrativos de viabilidade econômico-financeira

Leia mais

1. ANEXO 5-A 2. MODELO DE PLANILHA DE SUPORTE DA PROPOSTA FINANCEIRA

1. ANEXO 5-A 2. MODELO DE PLANILHA DE SUPORTE DA PROPOSTA FINANCEIRA 1. ANEXO 5-A 2. MODELO DE PLANILHA DE SUPORTE DA PROPOSTA FINANCEIRA 1. 2. 1. INTRODUÇÃO 1.1 A PROPOSTA FINANCEIRA deverá conter o valor mensal da CONTRAPRESTAÇÃO pecuniária, a ser paga pelo PODER CONCEDENTE,

Leia mais

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ANEXO XVI. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ANEXO XVI. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS ANEXO XVI. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS Sumário INTRODUÇÃO... 3 1 CAPEX... 4 2 OPEX... 12 3 CAPITAL DE TERCEIROS... 22 4 DRE... 24 5 FLUXO DE CAIXA LIVRE... 28 6 TIR... 30 Página 1 de

Leia mais

ANEXO IV MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL 1. A PROPOSTA COMERCIAL será constituída de uma Carta Proposta, que trará o valor da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA ofertada, através

Leia mais

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO.

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. Análise Econômico-financeira da Concessão A licitante deverá apresentar uma análise econômico-financeira da concessão,

Leia mais

ANEXO VII MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO VII MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL ANEXO VII MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL EXPLORAÇÃO, MEDIANTE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, DA GESTÃO DE ÁREAS DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL DO SUMIDOURO, MONUMENTO NATURAL ESTADUAL GRUTA REI DO

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica

Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica O fluxo de caixa resume as entradas e as saídas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, permitindo conhecer sua rentabilidade

Leia mais

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ANÁLISE DOS CRITÉRIOS PARA REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS DE CONCESSÕES E PPPS MARÇO 2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) OU TAXA

Leia mais

Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira

Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira Anexo IV.2 Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-financeira PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO... 2 1.1Planilha 1 Demonstração

Leia mais

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL A orientação padrão para a elaboração da PROPOSTA DE TARIFA REFERENCIAL DE ÁGUA (TRA) e TARIFA REFERENCIAL DE ESGOTO objetiva propiciar a Comissão:

Leia mais

FORMULÁRIO-MODELO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES

FORMULÁRIO-MODELO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES Participante: ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias Entidade: ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias FORMULÁRIO-MODELO PARA APRESENTAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES Dispositivo,

Leia mais

Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre

Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre Anexo VI B Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira Anexo VI B Instruções para Elaboração do Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

ANEXO VI REMUNERAÇÃO E MECANISMOS DE PAGAMENTO

ANEXO VI REMUNERAÇÃO E MECANISMOS DE PAGAMENTO JANEIRO/ 2012 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. MECANISMO DE PAGAMENTO... 1 3. REAJUSTES... 4 APÊNDICE 1... 6 CONSIDERAÇÕES SOBRE CGH E PCH... 6 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. O presente Anexo tem por objetivo explicitar

Leia mais

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL A PROPOSTA COMERCIAL será composta de duas partes, a saber: a. Carta de apresentação

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Março 2013.

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Março 2013. Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Março 2013. Repasse na planta e os impactos econômico-financeiros nos empreendimentos habitacionais destinados à venda Profa. Dra. Carolina

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos

7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos 7. Análise da Viabilidade Econômica de Projetos Exemplos de Aplicação de Projetos Cálculo do Valor de um Negócio ou Empresa; Avaliar Viabilidade de Projetos; Projetos para solicitação de Financiamentos.

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

O Plano de Negócios deverá ser apresentado de acordo com os quadros apresentados abaixo.

O Plano de Negócios deverá ser apresentado de acordo com os quadros apresentados abaixo. ANEXO 7 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL O objetivo da PROPOSTA COMERCIAL é a definição, por parte da LICITANTE, do valor da oferta pela Outorga da Concessão da Prestação do Serviço Público

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

Lei 12.973/2014 Receita Bruta

Lei 12.973/2014 Receita Bruta Lei 12.973/2014 Lei 12.973/2014 Receita Bruta Receita Bruta Produto da venda de bens Receita Bruta (art. 12, DL nº 1.598/1977) Preço da prestação de serviços Resultado auferido nas operações de conta alheia

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

Realização Parceiros Apoio

Realização Parceiros Apoio Realização Parceiros Apoio Modernização, Adequação e Manutenção de Unidades Escolares Município de Uberaba SITUAÇÃO DAS PPPS EM UBERABA: Publicação do Decreto Municipal nº. 703, de 20 de maio de 2013,

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

ANEXO V PLANO DE NEGÓCIOS. VOLUME I Diretrizes do Plano de Negócios. VOLUME II Plano de Negócios Quadros Financeiros

ANEXO V PLANO DE NEGÓCIOS. VOLUME I Diretrizes do Plano de Negócios. VOLUME II Plano de Negócios Quadros Financeiros ANEXO V PLANO DE NEGÓCIOS VOLUME I Diretrizes do Plano de Negócios VOLUME II Plano de Negócios Quadros Financeiros 1 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste Anexo é estabelecer as Diretrizes do Plano de Negócios,

Leia mais

Estratégia de Financiamento

Estratégia de Financiamento Sustentabilidade Conforme o art. 29 da Lei nº 11.445/07, os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL 1. INTRODUÇÃO Este anexo objetiva apresentar as informações necessárias a orientar a LICITANTE quanto à apresentação e conteúdo da sua PROPOSTA

Leia mais

FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS

FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS FLUXO DE CAIXA BÁSICO E ARRENDAMENTOS PORTUÁRIOS Ângelo da Silva Agosto/2011 Conceitos 2 Lucro econômico (L) = Receitas Custos (deve embutir o custo de capital, diferindo do lucro contábil) Um projeto

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral Análise de Viabilidade Econômica e Financeira Da Sociedade Subsidiária Integral 1) Da Operação O objeto da Subsidiária Integral será a exploração das atividades de tinturaria e ramagem, mediante prestação

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 1 Informações sobre o responsável pela proposta. Nome : Identidade: Órgão Emissor: CPF: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Telefone: FAX: E-mail Formação Profissional: Atribuições

Leia mais

ANEXO VIII MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

ANEXO VIII MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ANEXO VIII MODELO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS Este Anexo tem por objetivo orientar a elaboração do Plano de Negócios, que compõe a proposta comercial da proponente. O documento deve corresponder

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO Aos Srs. Acionistas Investco S.A. Anexo I - Comentários dos Diretores da Companhia Contas dos Administradores referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012.

Leia mais

4.2 MODELOS MATEMÁTICOS PARA A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

4.2 MODELOS MATEMÁTICOS PARA A ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 4 PLANILHA ELETRÔNICA 4.1 CONTEXTO O Capítulo 3 tratou do método de pesquisa utilizado, as etapas e as estratégias adotadas neste trabalho. Neste capítulo, discorre-se sobre a planilha eletrônica desenvolvida

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

Regulamento - Perfil de Investimentos

Regulamento - Perfil de Investimentos Regulamento - Perfil de Investimentos 1. Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA I PROFESSOR JORGE JUNIOR E.MAIL: JJUNIORSAN@CEUNES.UFES.BR Apostila integralmente

Leia mais

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL A PROPOSTA COMERCIAL será composta de duas partes, a saber: a. Carta de apresentação

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo. Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011

Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo. Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011 Análise de Fluxos de Caixa em ambientes de incerteza e sua aplicação no Controle Externo Valéria Cristina Gonzaga - TCEMG ENAOP 2011 ANÁLISE DE FLUXOS DE CAIXA EM AMBIENTES DE NCERTEZA E SUA APLICAÇÃO

Leia mais

Rodobens Locação de Imóveis Ltda.

Rodobens Locação de Imóveis Ltda. Rodobens Locação de Imóveis Ltda. Demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes Approach Auditores Independentes Relatório dos

Leia mais

Cronograma Físico e de Preço

Cronograma Físico e de Preço Especificação da Construção Capítulo 7 Cronograma Físico e de Preço 7.1 Introdução Ao longo de todo o curso, inserimos uma mensagem alertando para a diferenciação entre os termos preço e custo, que dizia

Leia mais

SUMÁRIO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson. www.iepg.unifei.edu.br/edson. Universidade Federal de Itajubá

SUMÁRIO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson. www.iepg.unifei.edu.br/edson. Universidade Federal de Itajubá 1 www.iepg.unifei.edu.br/edson Avaliação de Projetos e Negócios Prof. Edson de Oliveira Pamplona http://www.iepg.unifei.edu.br/edson 2011 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Matemática Financeira 3. Análise de Alternativas

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2015

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2015 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 008/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: NOTA TÉCNICA

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T15

Apresentação de Resultados 1T15 Apresentação de Resultados 1T15 1 Destaques do Período Início da operação comercial de quatro parques do LEN A-3 2011 Início da operação comercial: 04 de março de 2015 Os outros 5 parques serão conectados

Leia mais

Projeção do Fluxo de Caixa Caso Prático

Projeção do Fluxo de Caixa Caso Prático Projeção do Fluxo de Caixa Caso Prático! Caso Prático envolvendo o Calculo da Depreciação, Investimentos, Capital de Giro e Financiamentos. Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Página 1 de 5 1 - DO OBJETO 1.1. Contratação de empresa de consultoria tributária para rotinas de apuração de IRPJ/CSLL, PIS/COFINS, bem

Leia mais

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Brito Amoedo Imobiliária S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO A previsão orçamentária é peça fundamental de um projeto. O orçamento é composto pela Previsão de Receita (item I) e pela Fixação de Despesas, representada

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS 1 Sumário 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano...3 2. Proposta econômico-financeira

Leia mais

I. DO OBJETIVO II. DOS FATOS. Nota Técnica nº 472/2013-SRE/ANEEL. Em 24 de outubro de 2013. Processo: 48500.006123/2013-72

I. DO OBJETIVO II. DOS FATOS. Nota Técnica nº 472/2013-SRE/ANEEL. Em 24 de outubro de 2013. Processo: 48500.006123/2013-72 Nota Técnica nº 472/2013-SRE/ANEEL Em 24 de outubro de 2013. Processo: 48500.006123/2013-72 Assunto: Critérios e procedimentos para cálculo do custo de capital a ser utilizado na definição da receita teto

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A. Módulo 9: Concessionárias de Transmissão. S u b m ó d u l o 9. 8

A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A. Módulo 9: Concessionárias de Transmissão. S u b m ó d u l o 9. 8 A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A Módulo 9: Concessionárias de Transmissão S u b m ó d u l o 9. 8 M e t o d o l o g i a d e c á l c u l o de p r e ç o t e t o d a R e c e

Leia mais

Análise de Viabilidade em Projetos

Análise de Viabilidade em Projetos MBA em Projetos Análise de Viabilidade em Projetos Professor: Milton Juer E-mail: mmjuer@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE EM PROJETOS AVALIAÇÃO: TRABALHO Estudo de caso e/ou lista de exercícios individual

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar Extinção dos contratos de PPP Camila Aguiar Formas de extinção A CONCESSÃO extinguir-se-á por: advento do termo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação; ou ocorrência de caso fortuito ou

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Conceitos Verificações 1 VISÃO GERAL... 112 1.1 O QUE É O ARRENDAMENTO PORTUÁRIO?... 112 2 VERIFICAÇÕES INICIAIS... 113 3 ANÁLISE DOS ESTUDOS DE VIABILIDADE... 114 4 ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA... 117 5

Leia mais

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício encerrado

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL Auditores Independentes S/S PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL 1. Examinamos os balanços patrimoniais

Leia mais

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1.1- INTRODUÇÃO Para a elaboração de orçamentos consistentes de serviços de engenharia, entende-se que algumas premissas devam prevalecer.

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SELEÇÃO PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação 01/2009 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES É obrigatório oferecer contrapartida? Em caso afirmativo, quanto devo oferecer de contrapartida? Sim. O

Leia mais

Previdência Complementar

Previdência Complementar Cartilha Previdência Complementar Guia Fácil de Tributação TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha como propósito a acumulação

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas Módulo de Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Módulo Contabilidade e Finanças PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI

Leia mais

Demonstrações Financeiras Yuny Incorporadora S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Yuny Incorporadora S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes Demonstrações Financeiras Yuny Incorporadora S.A. 31 de dezembro de 2013 e 2012 com Relatório dos Auditores Independentes Yuny Incorporadora S.A. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2013 e 2012

Leia mais

AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS

AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS AMORTIZAÇÃO E EMPRÉSTIMOS Conceitos iniciais Antes de iniciarmos os estudos específicos em relação a cada metodologia de amortização, é necessário conceituar alguns termos utilizados pelo mercado: Amortização:

Leia mais

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00.

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA MAT191 - MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 3 1) Um bem é vendido a vista por $318.000,00

Leia mais

COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS

COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS COMO DETERMINAR O PREÇO DE LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO NA ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS! Qual o preço de lançamento de cada nova ação?! Qual a participação do novo investidor no capital social?! Por que o mercado

Leia mais

ANEXO VI PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO VI PROPOSTA COMERCIAL ANEXO VI PROPOSTA COMERCIAL Índice 1 - Tarifa Básica de Remuneração 2 - Cálculo da Contrapartida 3 - Demanda Anual 4 - Prazo de Pagamento 5 - Apresentação da Proposta Comercial 6 Modelo de Declaração da

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO INFORMAÇÕES INICIAIS - Eduardo G. Quiza Skype: eduardoquiza quiza@invespark.com.br (41) 3250-8500 - Real Estate: Fundamentos para análise de Investimentos. Elsevier, 2010. 2 MBA

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS Mostra o fluxo de eventos ocorridos em um determinado período de tempo. Quanto a empresa lucrou no ano passado? BALANÇO PATRIMONIAL Fotografia

Leia mais

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 -

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 - Parceria P ú blico-privada PPP Novembro/2003 - Definição de Contrato de PPP Execução Clique de para obras, editar serviços os estilos e do atividades texto de mestre interesse Segundo público, cuja nível

Leia mais

O FIOSAÚDE está adotando, no que aplica, as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 em suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011.

O FIOSAÚDE está adotando, no que aplica, as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 em suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011. Notas explicativas às Demonstrações Contábeis do Exercício Findo em 31 de dezembro de. (Valores expressos em Reais) 1. Contexto Operacional A Caixa de Assistência Oswaldo Cruz FIOSAÚDE, pessoa jurídica

Leia mais

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008)

BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008) BERJ PUBLICA BALANÇO DE 2007 AUDITADO (25/08/2008) As Demonstrações Financeiras de 2007 do Berj foram publicadas no dia 22 de agosto de 2008, após serem auditadas PricewatershouseCoopers Auditores Independentes.

Leia mais

Estudo Preliminar de Viabilidade Econômico Financeira da PPP UAI da Praça Sete 1. Introdução

Estudo Preliminar de Viabilidade Econômico Financeira da PPP UAI da Praça Sete 1. Introdução Estudo Preliminar de Viabilidade Econômico Financeira da PPP UAI da Praça Sete 1. Introdução O presente estudo tem como objetivo apresentar as principais premissas e fontes de informação que subsidiaram

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos)

Leia mais