GEOPROCESSAMENTO NO SISTEMA DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE. Carlos André Zuppo 1 Clodoveu Augusto Davis Jr. 1 Alexandre A. C.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GEOPROCESSAMENTO NO SISTEMA DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE. Carlos André Zuppo 1 Clodoveu Augusto Davis Jr. 1 Alexandre A. C."

Transcrição

1 GEOPROCESSAMENTO NO SISTEMA DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE Carlos André Zuppo 1 Clodoveu Augusto Davis Jr. 1 Alexandre A. C. Meirelles 2 1 PRODABEL - Processamento de Dados do Município de Belo Horizonte S.A. Av. Presidente Carlos Luz, Belo Horizonte - MG Tel.: (031) FAX: (031) BHTRANS - Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. Rua Engenheiro Carlos Goulart, s/n - Buritis Belo Horizonte - MG Tel.: (031) FAX: (031) RESUMO O planejamento do sistema de transporte e trânsito se baseia na análise de dados relativos à oferta de serviços e à sua demanda. É necessário caracterizar a oferta com base em um conjunto, o mais abrangente possível, de informações sobre a infra-estrutura urbana, bem como sobre a rede de transportes e suas características operacionais. Em Belo Horizonte, este trabalho foi facilitado pela existência de uma grande quantidade de informações geográficas digitais, organizadas em um SIG. A esta base de dados foram acrescentadas informações específicas do sistema de transportes e trânsito, tais como sinalização, malha de circulação viária, pontos de parada e itinerários de ônibus. Foram também definidas aplicações, baseadas em SIG, em diversas linhas de atuação. Uma delas é o atendimento ao público por telefone, oferecendo recursos desde a localização de pontos de parada de ônibus até o determinação do trajeto ótimo, via ônibus, entre dois pontos dados. Outras aplicações propostas incluem a simulação de trajetos, manutenção de sinalização e monitoramento de acidentes de trânsito. Este artigo descreve a criação deste sistema geográfico de transportes e trânsito, com especial destaque para modelagem de dados, formação da base e aplicações. ABSTRACT The planning of the transportation and transit system is based on the analysis of data related to the supply and demand for services. It is necessary to determine the supply considering the widest possible set of information about urban infrastructure, as well as about the transportation network and its operational characteristics. In Belo Horizonte, this work has been facilitated by the existence of a large set of digital geographic information, organized in a GIS. This database has received further information, specific to the transportation and transit system, such as traffic signs, circulation network, bus stops and itineraries. GIS-based applications have also been defined, in several functional areas. One of them is public assistance by phone, offering features from the determination of the nearest bus stop to the circulation of the optimal path, through the bus system, between any two given points in the city. Other applications that have been proposed include simulation of itineraries, maintenance of signs and traffic accidents monitoring. This article describes the creation of this information system, with special emphasis on the data modeling, database creation and applications.

2 INTRODUÇÃO O planejamento do sistema de transporte está fundamentado na análise de dados relativos à sua demanda e oferta, onde a oferta abrange todas as características da infraestrutura que dá suporte ao sistema. Esta infra-estrutura é representada não só pelos veículos, mas principalmente pela rede de transportes com todas as suas características físicas e operacionais. Tanto o planejamento quanto a operação do sistema de transportes são processos extremamente dinâmicos, exigindo constantes reformulações em partes ou no seu todo. Para acompanhar estas constantes modificações é fundamental que o órgão gerenciador disponha de um instrumental que possibilite o cadastramento e a atualização da base de dados com a rapidez necessária. Os sistemas de informação geográfica (SIG) têm demonstrado ser uma ferramenta de integração de bancos de dados informatizados e de visualização de informações, facilitando sobremaneira as atividades de planejamento, projeto, operação e monitoração dos sistemas de transporte e trânsito. Dentre suas potencialidades de aplicação, é importante ressaltar as seguintes: possibilidade de representação da malha viária do município ( logradouros, divididos em trechos e km de vias), execução de pesquisas espaciais, produção de mapas temáticos, automatização da cartografia convencional e, principalmente, a capacidade de representação de redes, utilizando grafos (arcos e nós), com realização de análises de rotas ótimas, utilizando esta rede e critérios definidos pelo usuário. As informações geoprocessadas do sistema de transportes são de fundamental importância para uma série de projetos em curso na Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), cabendo destacar dentre eles o sistema de informação ao usuário e o sistema informatizado e integrado de gerenciamento do transporte público por ônibus. Outros trabalhos, como a Reestruturação do Sistema de Transporte Coletivo, o Plano Municipal de Circulação Viária e o Estudo de Circulação e Segurança de Pedestres no Hipercentro, utilizarão deste poderoso instrumental, seja como banco de dados, seja na análise e geração de cenários, como também em simulações. DESENVOLVIMENTO DA CONCEITUAÇÃO, METODOLOGIA E ESPECIFICAÇÕES Nesta etapa foi desenvolvido o modelo de dados que foi adotado pelas aplicações de geoprocessamento, relativas ao sistema de transporte e trânsito de Belo Horizonte. Foi dada especial atenção às exigências sobre este modelo de dados em termos de integração com as bases de dados convencionais já existentes e em desenvolvimento na BHTRANS. O modelo será apresentado em maiores detalhes a seguir. Foram também desenvolvidas, nesta etapa, todas as metodologias para coleta de dados em campo e lançamento das informações coletadas no sistema de geoprocessamento, privilegiando as possibilidades de automatização do processo e de utilização de informações complementares, disponíveis anteriormente na base de dados geográfica de Belo Horizonte [Davis 94a], tais como: malha de eixos de logradouros; cadastro de logradouros georeferenciado;

3 nós de cruzamento; arruamento (meio-fios, limites de quadras) malha ferroviária e do trem urbano arborização posteamento Esta etapa envolveu também o desenvolvimento dos formulários necessários aos levantamentos de campo, como também aqueles referentes às informações operacionais do transporte coletivo a serem cadastradas. Foram também elaborados croquis para a coleta de informações relativas ao posicionamento geográfico dos elementos a cadastrar. COLETA E LANÇAMENTO DE INFORMAÇÕES NA BASE GEOGRÁFICA O desenvolvimento desta frente foi favorecido devido à existência do já citado conjunto básico de informações cartográficas digitais na base de dados geográfica da Prodabel, conjunto este que é suficiente para o desenvolvimento das ações que fazem parte deste trabalho. Com base neste pano de fundo, foram desenvolvidas aplicações de modo a permitir o lançamento de informações relativas ao sistema de transportes, prevendo o lançamento dos pontos de parada dos coletivos, itinerários de ônibus, sinalização de trânsito e malha de circulação viária. Algumas informações, como a sinalização vertical, tiveram que ser levantadas em campo, para posteriormente serem incorporadas à base de dados geográfica. O processo de coleta e levantamento de dados foi estudado detalhadamente, para que se tivesse um uso racional dos recursos envolvidos, simplificando o trabalho de lançamento das informações na base de dados. Para este levantamento, foi utilizada a mão de obra de estagiários, preparados pela Prodabel para desempenhar a função, através de treinamento e geração de material cartográfico básico via geoprocessamento. O desenvolvimento do trabalho foi acompanhado, inclusive com controle de qualidade, por profissionais da área de cadastro urbano. Uma vez carregadas as informações, sua manutenção passou a ser efetuada em ambiente geográfico, utilizando o SIG da Prodabel, em função de ser mais intuitivo compreendê-las observando um mapa, graficamente, na tela do computador. As informações assim mantidas alimentam os sistemas alfanuméricos da BHTRANS, inicialmente por meio de atualizações periódicas, e posteriormente por acesso direto via rede. MODELAGEM DE DADOS As figuras 1 e 2, a seguir, apresentam o modelo de dados geográficos, orientado a objetos [Davis 94b][Borges 96], desenvolvido para as aplicações de transportes e trânsito. O primeiro modelo contém o clássico modelo de representação de centerlines, com objetos para representar os nós de cruzamento e os trechos de logradouro formados por segmentação dinâmica. Observe-se que, no caso da modelagem do sistema de transporte coletivo, foram montados dois grafos: um representando a circulação de ônibus pelos trechos de logradouro, graficamente, e outro representando a circulação de forma não gráfica, apenas construindo a sequência de pontos de parada. O segundo grafo se fez necessário por questões ligadas à performance do sistema, que será utilizado para atendimento a consultas telefônicas e portanto se beneficiará do menor tempo de resposta possível.

4 LINHA DE ÔNIBUS MALHA VIÁRIA SUBLINHA DE Ô NIBUS PONTO DE Ô NIBUS ITINERÁRIO DE ÔNIBUS DENTRO DE LOCAL DE REFERÊNCIA SE CONECTA PARA POSSUI CONTEM LOGRADOURO TRECHO LOGRADOURO SE CONECTA LOCALIZA PRÓXIMO A PRÓXIMO A SE CONECTA ESTAÇÃO DE METRÔ NÓ DE CRUZAMENTO ITINERÁRIO DE METRÔ Figura 1 - Modelo de Dados: Sistema de Transporte Coletivo

5 NÓ DE CIRCULAÇÃO NÓ DE CRUZAMENTO SE CONECTA SE CONECTA TRECHO CIRCULAÇÃO LOCALIZA TRECHO LOGRADOURO POSSUI SINALIZAÇÃO VERTICAL PERTENCE LOGRADOURO Figura 2 - Modelo de Dados: Circulação viária e sinalização APLICATIVOS BÁSICOS E BIBLIOTECAS DE APOIO A Prodabel desenvolveu, ao longo dos últimos três anos, uma coleção de programas e rotinas para a localização geográfica, ou georeferenciamento, de informações. Estas rotinas permitem localizar: endereços exatos (logradouro-número) ou aproximados (logradouro-número mais próximo) cruzamentos de vias trechos de logradouro entre dois outros logradouros bairros pontos de referência (escolas, hospitais, centros de saúde, instalações da PMMG, e outros) Foi necessário promover uma reformulação nas rotinas de localização, para simplificar o seu uso e melhorar sua performance. As rotinas pretendidas oferecem liberdade de pesquisa, não se prendendo a informações oficiais sobre logradouros e adotando com prioridade a nomenclatura popular. Além das rotinas de localização geográfica, o desenvolvimento deste sistema pode contar com todas as bibliotecas genéricas de rotinas previamente desenvolvidas pela Prodabel, para outras aplicações geográficas. SISTEMA DE OTIMIZAÇÃO DE VIAGENS EM TRANSPORTE URBANO COLETIVO ( ONDE ESTOU, PARA ONDE VOU ) O Sistema de Otimização de Viagens em Transporte Urbano Coletivo ( onde estou, para onde vou ) foi criado para informatizar o fornecimento de informações aos usuários do sistema de transporte coletivo, por meio de atendimento telefônico. O sistema conta com

6 recursos de localização geográfica de endereços e pontos de referência, sendo capaz de indicar ao usuário alternativas para seu transporte. Para isto, utiliza os recursos de análise de redes contidos no SIG APIC, utilizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, de modo a determinar a opção mais interessante dentre as que se apresentam para uma demanda de transporte colocada pelo usuário. Os itens a seguir apresentam o funcionamento do sistema de atendimento a consultas, e detalham as necessidades em termos de informações e rotinas básicas de otimização em redes. Funcionamento do Atendimento a Consultas O processamento do atendimento a consultas será feito de acordo com o fluxograma exposto na figura 3. Cada etapa do processo será descrita a seguir. 1. Localizar origem e destino informados pelo usuário Parte-se do princípio que o usuário poderá informar sua localização e seu destino de diversas formas, a saber: endereço completo (logradouro-número-bairro) cruzamento trecho (logradouro entre logradouros) ponto de referência Para a referência de origem, o usuário poderá também informar qual é a linha de ônibus que o atende, quando esta for uma escolha óbvia para ele. Isto ocorrerá, por exemplo, quando o ponto de origem for localizado em uma região servida por apenas uma linha.

7 CHAMADA 1 Localizar origem e destino informados pelo passageiro 2 Determinar linhas que atendem à origem e ao destino 4 Determinar o custo de cada alternativa viável 3 Investigar a possibilidade de fazer a viagem em apenas uma linha 5 Combinar as listas de linhas que atendem à origem e ao destino 6 Analisar a viabilidade e o custo de cada alternativa 7 Classificar as alternativas em ordem crescente de custo 8 Saída: descrição do itinerário completo para informação por telefone Pretende-se que a interpretação de ponto de referência seja a mais ampla possível, sendo categorizada para maior facilidade de consulta e acesso. A princípio, as seguintes categorias foram identificadas: escola (pública, particular, universidade) hospital (centro de saúde, pronto socorro) unidade da Polícia (Militar, Civil, Federal) agência de atendimento (PSIU, Correios, Cemig, Telemig, Copasa, Adm.Regional) cartório terminal de transportes (aeroporto, rodoviária, ferroviária) shopping center (loja de departamentos) mercado (central, distrital, supermercado)

8 atração turística ou cultural (bar, restaurante, casa noturna, teatro, cinema, museu, biblioteca) templo cemitério clube recreativo área de lazer (zoológico, parque, lagoa, mirante, horto florestal) esporte (estádio, ginásio, praça de esportes, jóquei) hospedagem (hotel, motel, apart-hotel) prédio público (repartição municipal/estadual/federal, estatal) agência bancária 2. Determinar linhas que atendem à origem e ao destino Tendo a localização geográfica da origem e do destino do passageiro, o sistema localizará os pontos de parada mais convenientes com base em critérios geográficos. Para esta pesquisa, será necessário determinar dois parâmetros: raio da pesquisa, ou seja, considerar os pontos situados a menos de x metros da origem ou do destino número máximo de pontos de parada a considerar, caso a origem ou o destino sejam atendidos por um número muito grande de linhas 3. Investigar a possibilidade de fazer a viagem em apenas uma linha A partir das listas de pontos de parada obtidos no passo anterior, será realizada uma análise de combinações, procurando inicialmente coincidências entre as duas listas. Caso estas coincidências ocorram, o processamento prosseguirá no passo 4; caso contrário, prosseguirá no passo Determinar o custo de cada alternativa viável O custo das alternativas de trajeto em uma única linha serão determinadas com base no processo descrito anteriormente. As alternativas serão classificadas e preparadas para apresentação final no item Combinar as listas de linhas que atendem à origem e ao destino Tendo sido descartada a hipótese de atendimento em apenas uma linha, será necessário investigar, dentre as alternativas de atendimento que se apresentam, qual é a mais adequada. Para isso, o primeiro passo é montar combinações entre as linhas que atendem à origem e ao destino. Assim, por exemplo, se a origem for atendida por três linhas, e o destino por outras quatro, serão compostas 12 combinações, para avaliação e processamento segundo a etapa seguinte. 6. Analisar o custo e a viabilidade de cada alternativa Para cada combinação de linhas, será feita uma análise de caminho ótimo, baseado na topologia dos itinerários e em combinações de pontos de desembarque-reembarque previamente calculadas. Durante o processo de criação dos itinerários, serão criados grafos (ou redes), estruturas de dados que permitirão realizar análises de caminho ótimo. Existirá um grafo para o percurso circular de cada linha.

9 Será previamente montada uma matriz de combinações entre cada par de linhas. Analisando a posição geográfica dos pontos destas linhas, serão selecionados e armazenados aqueles pares de pontos de desembarque/reembarque mais convenientes, ou seja, as melhores combinações por proximidade. Neste estudo, somente serão armazenados aqueles pares de pontos que não estiverem muito afastados um do outro. As conexões de desembarque/reembarque para o par de linhas que está sendo considerado serão então anexadas ao sistema de grafos, viabilizando uma análise de caminho ótimo para a hipótese. O resultado final desta análise é o custo da adoção da alternativa, conforme descrito anteriormente, considerando portanto os trajetos a pé, o trajeto por meio de transporte coletivo e o custo de passagens. Ao final do processamento de uma hipótese, seu traçado e seu custo serão armazenados em memória, para comparação com as demais hipóteses ao final do estudo. 7. Classificar as alternativas em ordem crescente de custo Esta etapa recebe as alternativas de viagem, com uma ou mais de uma linha, e as classifica em ordem crescente de custo. O operador do sistema receberá, em tela, indicações sumarizadas sobre as melhores alternativas consideradas, e seus respectivos custos, da seguinte forma: ALT. 1 LINHA 1 - LINHA 2 CUSTO PREÇO PASSAGENS ALT. 2 LINHA 1 - LINHA 2 CUSTO PREÇO PASSAGENS ALT. 3 LINHA 1 - LINHA 2 CUSTO PREÇO PASSAGENS ALT. 4 LINHA 1 - LINHA 2 CUSTO PREÇO PASSAGENS... Caso ocorra uma proximidade muito grande entre alguns dos índices de custo obtidos, o operador poderá deixar a escolha do melhor roteiro por conta do passageiro. Este poderá optar por um ou outro baseado em critérios próprios, tais como experiência com a qualidade do serviço de uma ou outra linha. 8. Saída: descrição do itinerário completo para informação por telefone O resultado final da análise, ou seja, o roteiro da viagem, será apresentado em tela para o operador e deverá ser lido e explicado para o passageiro. Esta saída conterá informações sobre o itinerário escolhido, incluindo as linhas utilizadas, localização dos pontos de parada e o custo total da viagem. Será também apresentada uma estimativa da distância total a percorrer a pé. Método de cálculo do custo da viagem Para o cálculo do custo de uma viagem, os seguintes parâmetros devem ser determinados: Distância percorrida a pé entre a origem e o ponto de embarque (DO); Distância total percorrida (ou tempo de percurso) pelo(s) meio(s) de transporte (DPO i ); Distância total percorrida a pé em mudança de ônibus (DAP i ); Distância percorrida a pé entre o ponto de desembarque e o destino (DD); Preço total das passagens para a viagem (PR i ).

10 O custo da viagem será calculado da seguinte forma: onde: C = (k1 * DO) + (k2 * Σ DPO i) + (k1 * Σ DAP i) + (k1 * DD) + (k3 * Σ PR i) k1: multiplicador da distância percorrida a pé; deverá ser estudado para pelo menos duas situações: passageiro normal e passageiro com dificuldade de locomoção. k2: multiplicador da distância percorrida pelo meio de transporte; deverá ser estudado para pelo menos duas hipóteses: ônibus ou metrô k3: multiplicador do preço das passagens; deve ser estudado de forma a produzir valores que influenciem no resultado final em proporção aos demais parâmetros de distância; poderá receber valores diferenciados caso a prioridade da consulta seja a minimização do preço do trajeto A determinação destes multiplicadores está sendo feita com o apoio técnico da BHTRANS, e os valores obtidos estão sendo testados exaustivamente. Observe-se que este processo, hoje proposto em termos de distâncias percorridas, poderá evoluir para o uso de informações sobre o tempo de percurso, quando este tipo de levantamento puder ser realizado. SINALIZAÇÃO VIÁRIA A BHTRANS necessita contar com recursos informatizados que permitam à sua equipe exercer um efetivo controle sobre a sinalização de trânsito em Belo Horizonte. Como órgão gestor do trânsito em Belo Horizonte, a BHTRANS herdou, dos órgãos que a precederam nesta função, um vácuo de dados. Não se sabia, por exemplo, os pontos onde há restrição à circulação de veículos, sinalizados por exemplo com placas de sentido obrigatório, fora da área central. Assim, mais que um aplicativo informatizado, foi necessário também buscar e organizar as informações sobre a sinalização. Estas informações, além de serem utilizadas diretamente pela equipe da BHTRANS que executa a manutenção da sinalização, são importantes para outras aplicações, como a simulação de circulação viária e o transporte coletivo. Como é necessário percorrer toda a cidade para o levantamento da sinalização, foram utilizadas técnicas de cadastro urbano, utilizadas há vários anos na Prodabel. Os principais pontos da metodologia são os seguintes: divisão da cidade em áreas (denominadas Áreas de Percurso - AP), com homogeneidade estrutural e urbana atribuição de cada área ou conjunto de áreas a um equipe de campo, formada por dois estagiários de nível técnico;

11 desenvolvimento e utilização de um formulário para coleta de dados em campo, identificando as informações necessárias a respeito de cada componente de sinalização desenvolvimento e utilização de um procedimento para georeferenciamento da informação coletada, com a localização espacial da placa em relação a outros elementos urbanos, tais como meio-fio, postes ou árvores lançamento das informações coletadas em mapas, plotados a partir da base de dados geográfica de Belo Horizonte As informações coletadas em campo foram lançadas na base geográfica, através do uso de um aplicativo desenvolvido especialmente para esta finalidade. Além das funções de localização geográfica genéricas, citadas anteriormente, o aplicativo tem uma rotina para posicionamento de placas a partir de elementos pontuais, como os postes, ou lineares, como os meio-fios. Em ambos os casos, o operador é apenas obrigado a indicar na tela um elemento de apoio (poste, árvore ou meio-fio), indicar uma direção aproximada e digitar a distância entre a placa e o elemento de apoio medida no local pelos estagiários. MALHA DE CIRCULAÇÃO VIÁRIA Para a realização de estudos e projetos na área de circulação viária, a BHTRANS precisa conhecer profundamente as atuais regras de circulação implantadas na cidade. No início do trabalho, apenas as regras da área interna e imediatamente periférica à Avenida do Contorno eram conhecidas, pois são objeto de estudos freqüentes. Assim, tornou-se necessário expandir este conhecimento a toda a cidade, de modo a garantir à BHTRANS o domínio sobre informações suficientes para atuar em qualquer região. Inicialmente, foi montada uma rede de arcos e nós, contendo uma representação dos sentidos de tráfego e das conversões permitidas ou proibidas. Em seguida, a partir principalmente das informações da sinalização viária, foram identificadas outras restrições ao tráfego, tais como restrições à circulação de determinados tipos de veículos, tais como caminhões e escavadeiras, restrições de altura ou largura ou restrições de peso (tonelagem) em pontes ou viadutos. As informações são lançadas sobre o arruamento representado por linhas de eixo de vias (centerlines) e pelos elementos delimitadores da via, como os meio-fios, obtidos a partir de levantamento aerofotogramétrico. Cada trecho de via é delimitado por dois nós, colocados em suas extremidades, porém externamente à área do cruzamento. A conexão entre os trechos de via é feita através de trechos de conversão, que somente serão lançados de forma a materializar as conversões permitidas.

12 Trecho de via Trecho de conversão Nó de circulação Apenas os trechos de via serão codificados, recebendo identificadores baseados no identificador da centerline vizinha a ele. Os trechos de conversão não são codificados, porém têm a capacidade de identificar a mudança de logradouro indicada pela conversão. Caso existam múltiplas pistas de rolamento em um determinado logradouro, delimitadas por canteiros ou qualquer outro obstáculo à sinalização, múltiplos trechos de via são criados. CONCLUSÃO A utilização de tecnologia de geoprocessamento na criação do sistema de transporte e trânsito de Belo Horizonte está sendo fundamental para a realização dos objetivos da Prefeitura na área. Todo este investimento está sendo feito com a certea do enorme valor da informação correta, organizada, acessível com flexibilidade e eficiência, para o sucesso da operação do sistema. Além disto, o crescimento da cultura de geoprocessamento na BHTRANS dará origem a diversas outras aplicações, muitas delas já em projeto, que se aproveitarão da qualidade da base de dados original e dos esforços anteriores em geoprocessamento para produzir novas alternativas e soluções. REFERÊNCIAS [Davis 94a] Davis Jr., Clodoveu A. e Fonseca, Frederico T Geoprocessamento em Belo Horizonte: Aplicações, in Anais do GIS Brasil 94, Seção Municipal, pp [Davis 94b] Davis Jr., Clodoveu A. e Borges, Karla A. V GIS Orientado a Objetos na Prática, in Anais do GIS Brasil 94, Seção Municipal, pp [Borges 96] Borges, Karla A. V. e Fonseca, Frederico T Modelagem de Dados Geográficos em Discussão, in Anais do GIS Brasil 96, pp

Reconstrução da geometria de itinerários de ônibus a partir de descrições textuais

Reconstrução da geometria de itinerários de ônibus a partir de descrições textuais Reconstrução da geometria de itinerários de ônibus a partir de descrições textuais Diogo Rennó R. Oliveira 1, Clodoveu A. Davis Jr. 1 1 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas

Leia mais

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado

Projeto Geométrico de Rodovias. Estudo de Traçado Projeto Geométrico de Rodovias Estudo de Traçado Estudos para a construção de uma estrada Estudos de Tráfego Estudos geológicos e geotécnicos Estudos Hidrológicos Estudos Topográficos Projeto Geométrico

Leia mais

de Belo Horizonte Projeto BRT Do sistema tronco alimentado convencional aos corredores de BRT

de Belo Horizonte Projeto BRT Do sistema tronco alimentado convencional aos corredores de BRT Sistema IntegradodeTransporte de porônibus de Belo Horizonte Projeto BRT Do sistema tronco alimentado convencional aos corredores de BRT Sumário Premissas e condicionantes do Projeto Conceito e características

Leia mais

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho.

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho. SP 14/09/79 NT 044/79 Pesquisa Origem e Destino 1977 - Conceitos Básicos Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho Apresentação Esta Nota Técnica é o início de um série de artigos que serão elaborados

Leia mais

CIDADES + INTELIGENTES ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CIDADES + INTELIGENTES ILUMINAÇÃO PÚBLICA CIDADES + INTELIGENTES ILUMINAÇÃO PÚBLICA Assegurar futuro Preparar a cidade para Melhorar promissor uma Serviços Equilibrar Deixar gestão a vida um de o com para alta dos sua legado orçamento tecnologia

Leia mais

Aula 20. Polos Geradores de Tráfego (PGT) Aula elaborada pelo Prof. Paulo Bacaltchuck

Aula 20. Polos Geradores de Tráfego (PGT) Aula elaborada pelo Prof. Paulo Bacaltchuck Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2017 Aula 20 Polos Geradores de Tráfego (PGT) Aula elaborada pelo Prof. Paulo Bacaltchuck Aula baseada

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UMA PRAÇA DE ITAQUI-RS NO SOFTWARE QGIS

CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UMA PRAÇA DE ITAQUI-RS NO SOFTWARE QGIS CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UMA PRAÇA DE ITAQUI-RS NO SOFTWARE QGIS 1. INTRODUÇÃO A existência de áreas arborizadas no âmbito das cidades é de grande valia, pois proporciona melhor qualidade

Leia mais

NOTURNO - Rede de ônibus para quem começa ou termina o dia na madrugada em São Paulo.

NOTURNO - Rede de ônibus para quem começa ou termina o dia na madrugada em São Paulo. NOTURNO - Rede de ônibus para quem começa ou termina o dia na madrugada em São Paulo. Maria Cristina F. Biondilo 1 ; Celia Regina Leite de Moraes 2 1 SPTrans - São Paulo Transporte S.A; DT - Diretoria

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN)

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Estrutura da apresentação: 1.0 Informações e caracterização geral 1.1 Do empreendimento 1.2 Do

Leia mais

ISF 227 : Estudos Operacionais

ISF 227 : Estudos Operacionais ISF 227 : Estudos Operacionais 1. OBJETIVO Apresentar e fundamentar a concepção operacional adotada, contemplando os seguintes estudos: - Plano Operacional; - Fluxos e Demandas; - Posicionamento e Lay-out

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 108/09

PROJETO DE LEI Nº 108/09 PROJETO DE LEI Nº 108/09 "Dispõe sobre a criação do sistema cicloviário no Município de Santa Bárbara d Oeste e dá outras providências. Art. 1º - Fica criado o Sistema Cicloviário do Município de Santa

Leia mais

MANUTENÇÃO CADASTRAL E. Roberto Freitas Soares da Silva Filho

MANUTENÇÃO CADASTRAL E. Roberto Freitas Soares da Silva Filho MANUTENÇÃO CADASTRAL E FERRAMENTAS GEO Roberto Freitas Soares da Silva Filho CTM DE BELO HORIZONTE DADOS DO MUNICÍPIO: 335 km²; 17.255 quadras CTM; 16.752 logradouros; 51.375 trechos de logradouros; 350.795

Leia mais

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 33G-1 Revisão A

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 33G-1 Revisão A SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 33G-1 Esta norma contém os Critérios de Projeto para a implantação e sinalização de área destinada ao estacionamento de bicicleta compartilhada sem estação

Leia mais

Sistemas de Informação Geográficos. Informação na Organização. O Valor da Informação. Sistemas de Informação Tradicionais. O Valor da Informação

Sistemas de Informação Geográficos. Informação na Organização. O Valor da Informação. Sistemas de Informação Tradicionais. O Valor da Informação Introdução Fundamentos e Histórico dos SIG Clodoveu Davis Geográficos Tópicos Informação Sistemas de informação Informação nas organizações Informação geográfica Histórico dos SIG Características e funcionalidade

Leia mais

O GEOPROCESSAMENTO COMO RECURSO PARA ANALISE DAS OCORRÊNCIAS EM LINHAS DE ÔNIBUS URBANOS EM BELO HORIZONTE UM ESTUDO DE CASO

O GEOPROCESSAMENTO COMO RECURSO PARA ANALISE DAS OCORRÊNCIAS EM LINHAS DE ÔNIBUS URBANOS EM BELO HORIZONTE UM ESTUDO DE CASO ALEXANDRE DE CARVALHO O GEOPROCESSAMENTO COMO RECURSO PARA ANALISE DAS OCORRÊNCIAS EM LINHAS DE ÔNIBUS URBANOS EM BELO HORIZONTE UM ESTUDO DE CASO Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Geoprocessamento

Leia mais

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 18G-1 Revisão A

CRITÉRIOS DE SINALIZAÇÃO DIVERSOS SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 18G-1 Revisão A SPP Superintendência de Planejamento e Projetos 18G-1 Esta norma contém os Critérios de Projeto para a implantação e sinalização de área destinada ao estacionamento de bicicleta compartilhada com estação

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação 1 Introdução 1.1 Contextualização e motivação Segundo Novaes (2004), no final da década de 1970, significativas mudanças econômicas passaram a afetar as sociedades comercialmente desenvolvidas e industrializadas.

Leia mais

Sumário DOCUMENTO 2 DO ANEXO 1 - PARTE I - ANEXO Arquitetura - Urbanismo

Sumário DOCUMENTO 2 DO ANEXO 1 - PARTE I - ANEXO Arquitetura - Urbanismo http://www.bancodobrasil.com.br 1 DOCUMENTO 2 DO ANEXO 1 - PARTE I - ANEXO 15.1.6 Arquitetura - Urbanismo Sumário 1. OBJETIVO... 2 2. CONDIÇÕES GERAIS... 2 3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS... 2 3.1 Lado Terra...

Leia mais

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos Mobilidade Urbana Mobilidade Urbana Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos Aspectos Gerais LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012, Política Nacional de Mobilidade Urbana

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO NO SETOR DE SANEAMENTO

GEORREFERENCIAMENTO NO SETOR DE SANEAMENTO GEORREFERENCIAMENTO NO SETOR DE SANEAMENTO Regina Darck Cançado Outubro/2015 ROTEIRO 1 Conceitos Básicos 2 As tecnologias 3 O Geoprocessamento na COPASA GEOPROCESSAMENTO Conjunto de tecnologias que utilizam

Leia mais

APRESENTAÇÃO MONITRIIP

APRESENTAÇÃO MONITRIIP APRESENTAÇÃO MONITRIIP REGULARIZAÇÃO MONITRIIP ANTT REGULAMENTA O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a Resolução

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vitória. Uso de Geotecnologias na. Prefeitura Municipal de Vitória

Prefeitura Municipal de Vitória. Uso de Geotecnologias na. Prefeitura Municipal de Vitória Prefeitura Municipal de Vitória Uso de Geotecnologias na Prefeitura Municipal de Vitória Localização; Projeto Inicial; Breve Histórico; Banco Corporativo BDGIS; Cases; Fatores de Sucesso; Pontos a Evoluir.

Leia mais

ANA ODILA DE PAIVA SOUZA

ANA ODILA DE PAIVA SOUZA PAINEL 7 INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO PARA EFICIÊNCIA E MELHORIA DO TRANSPORTE PÚBLICO ANA ODILA DE PAIVA SOUZA Diretora de Planejamento de Transportes SPTrans SERVIÇO EM REDE Integração Política de Transporte

Leia mais

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo IAG/USP - OUTUBRO 2014 Mobilidade urbana: agenda ambiental LEI Nº 14.933, DE 5 DE JUNHO DE

Leia mais

Transporte Coletivo: Chegando mais rápido ao futuro. Repensar Mobilidade em Transporte Coletivo

Transporte Coletivo: Chegando mais rápido ao futuro. Repensar Mobilidade em Transporte Coletivo Repensar Mobilidade em Transporte Coletivo As Cidades mudaram População mudou A Economia mudou Os Meios de Transportes mudaram E nós? Ainda pensamos igual ao passado? Em TRANSPORTE COLETIVO chega-se ao

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO Matheus Henrique Cunha Barboza São José dos Campos, 17 de Novembro de 2014 FOLHA DE APROVAÇÃO Relatório

Leia mais

Geoprocessamento - Geomática

Geoprocessamento - Geomática Geoprocessamento - Geomática Ciência que lida com a aquisição, tratamento, análise e comunicação de informações geográficas por meio de métodos numéricos ou quantitativos OBJETIVO Modelo do mundo real

Leia mais

PORQUE USAR?? PORQUE E ONDE USAR UM SIG 25/02/16. Porque usar?

PORQUE USAR?? PORQUE E ONDE USAR UM SIG 25/02/16. Porque usar? INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes PORQUE USAR?? Sistemas de Informações Geográficas Porque usar? Diversas áreas do conhecimento, como saúde, ciências

Leia mais

INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA...

INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA... VISÃO DO SISTEMA Sumário 1 INTRODUÇÃO... 2 2 ITSCAM PRO... 3 2.1. 2.2. ARQUITETURA DO SISTEMA... 3 PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES E TELAS... 4 3 INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA... 11 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. INFRAESTRUTURA

Leia mais

ANEXO L.4 Padrões para Estacionamentos

ANEXO L.4 Padrões para Estacionamentos PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS PLANO DIRETOR ANEXO L.4 Padrões para Estacionamentos Uso Mínimo vagas para PGT - 1 * para automotores Vagas para bicicletas Vagas para motocicletas automotores 1.1

Leia mais

Fase 2 Pesquisa Domiciliar de Origem e Destino entrevistas

Fase 2 Pesquisa Domiciliar de Origem e Destino entrevistas Planejamento participativo Foram realizadas em todos os municípios da AMFRI para elaboração do Plan Mob: Fase 1 - Consultas Públicas 26 reuniões 742 cidadãos participantes 1.410 propostas produzidas Fase

Leia mais

Como ficará a Lei 14.266/07 com as modificações do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o PL 655/09

Como ficará a Lei 14.266/07 com as modificações do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o PL 655/09 Como ficará a Lei 14.266/07 com as modificações do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o PL 655/09 Texto em letra Arial Narrow: texto da lei 14.266/07 que não foi alterado Texto em

Leia mais

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução SP 14/11/80 064/80 Programa Netsim: Proposta e Aplicação Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz Introdução Em sua prática diária, o engenheiro de tráfego defronta-se constantemente com questões do tipo "que

Leia mais

Eixo de Logradouro: conceitos e benefícios Parte 2

Eixo de Logradouro: conceitos e benefícios Parte 2 Eixo de Logradouro: conceitos e benefícios Parte 2 Por MundoGEO 0h00, 07 de Julho de 2006 A segunda e última parte deste artigo descreve as principais funcionalidades e benefícios que os eixos de logradouros

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA SISTEMA URBANO DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

MODELAGEM DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA SISTEMA URBANO DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA MODELAGEM DE DADOS GEOGRÁFICOS PARA SISTEMA URBANO DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PRISCILLA OTONI CORREA 1 CLODOVEU AUGUSTO DAVIS JR. 2 1 Geoexplore Consultoria e Serviços Ltda, Av. Afonso Pena,

Leia mais

DADOS EM GEOPROCESSAMENTO

DADOS EM GEOPROCESSAMENTO Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Humanos Unidade Acadêmica de Engenharia Civil DADOS EM GEOPROCESSAMENTO Prof. Mauro Normando M. Barros Filho : dois grandes grupos

Leia mais

GEOESPACIALIZAÇÃO DE DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA - MG

GEOESPACIALIZAÇÃO DE DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA - MG GEOESPACIALIZAÇÃO DE DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA - MG Daniel Moreira Lelis 1 Julio Cesar de Oliveira 2 Universidade Federal de Viçosa Departamento de Engenharia Civil Setor de Engenharia

Leia mais

Banco de Dados Geográficos

Banco de Dados Geográficos Banco de Dados Geográficos Valéria Gonçalves Soares Professora DIMAp/UFRN Conteúdo Bancos de Dados Geográficos 1. Conceitos e Definições Características Gerais 2. Modelos de Dados Geográficos Modelos de

Leia mais

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. Transporte Público: Origens, Evolução e Benefícios Sociais do Bilhete Único 05/04/2005 Antecedentes Bilhetagem Automática 1974: Metrô de São Paulo bilhete magnético Edmonson Seguem-se:

Leia mais

Estações como pólos de desenvolvimento

Estações como pólos de desenvolvimento Venda Nova Norte Pampulha Noroeste Centro Oeste Sul Barreiro Leste DIVISÃO REGIONAL DE BELO HORIZONTE Estações como pólos de desenvolvimento Fernando de Senna Bittencourt Gerente Técnico GEPET Marina dos

Leia mais

Semana Nacional do Trânsito de Pelotas

Semana Nacional do Trânsito de Pelotas Semana Nacional do Trânsito de Pelotas Mesa Redonda sobre Mobilidade Urbana Sustentável 21 de setembro de 2011 Roger Lima Lange Engenheiro Civil Diretor do SEST SENAT Mobilidade Urbana Sustentável Definição:

Leia mais

Prefeitura Municipal de São Joaquim CNPJ: /

Prefeitura Municipal de São Joaquim CNPJ: / ANEXO VI TERMO DE REFERÊNCIA 1. DOS OBJETIVOS DA CONTRATAÇÃO: O plano de mobilidade urbana do Município de São Joaquim tem como objetivo principal a busca urgente de alternativas para o atendimento das

Leia mais

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia:

ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia: ANÁLISE DE EMPREENDIMENTO PÓLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT) A análise pela SETTRANS dos PGT utiliza-se da seguinte metodologia: Projeto arquitetônico da edificação: além de observar, no que cabe, as leis de

Leia mais

Noções OMT-Geo. Diretoria de Serviço Geográfico DSG EXÉRCITO BRASILEIRO. Apresentação : Cel Omar A. Lunardi

Noções OMT-Geo. Diretoria de Serviço Geográfico DSG EXÉRCITO BRASILEIRO. Apresentação : Cel Omar A. Lunardi EXÉRCITO BRASILEIRO Diretoria de Serviço Geográfico DSG Noções OMT-Geo Apresentação : Cel Omar A. Lunardi Eng.cart.omar@gmail.com Fontes :. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GEOPROCESSAMENTO Karla Albuquerque

Leia mais

BRT Experiência no Rio de Janeiro. Eunice Horácio Gerente de Mobilidade Urbana

BRT Experiência no Rio de Janeiro. Eunice Horácio Gerente de Mobilidade Urbana BRT Experiência no Rio de Janeiro Eunice Horácio Gerente de Mobilidade Urbana 27/11/2014 Federação das Empreas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro Sindicatos filiados: 10 Empresas

Leia mais

OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO

OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO OS 50 ANOS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO EM SÃO PAULO LUIZ ANTONIO CORTEZ FERREIRA, ARQUITETO GERENTE DE PLANEJAMENTO, INTEGRAÇÃO E VIABILIDADE DE TRANSPORTES METROPOLITANOS COMPANHIA DO METROPOLITANO DE

Leia mais

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Helena Beatriz Bettella Cybis (PPGEP/UFRGS) Davi Ribeiro Campos de Araújo (PPGEP/UFRGS) Paula Ariotti (PPGEP/UFRGS) Resumo

Leia mais

APLICAÇÃO DE SIG NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO DE ÁREA PARA ATERRO SANITÁRIO

APLICAÇÃO DE SIG NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO DE ÁREA PARA ATERRO SANITÁRIO APLICAÇÃO DE SIG NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO DE ÁREA PARA ATERRO SANITÁRIO Ilka Soares Cintra (1) Professora Assistente do Departamento de Cartografia do Instituto de Geo- Ciências

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Desenvolvimento de projetos de inovação em mobilidade urbana

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Desenvolvimento de projetos de inovação em mobilidade urbana ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Desenvolvimento de projetos de inovação em mobilidade urbana Prof. Leopoldo Yoshioka 2 de abril de 2019 Objetivo da palestra Aprender a aplicar os conhecimentos

Leia mais

Sistema embarcado de ônibus integrado

Sistema embarcado de ônibus integrado Sistema embarcado de ônibus integrado O Sistema Embarcado de Ônibus Integrado concebido pela Consilux tem por objetivo atender às demandas de melhorias contínuas na malha de transporte coletivo da cidade

Leia mais

João Paulo Cardoso Joaquim¹ e João Fortini Albano². ¹ Acadêmico de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

João Paulo Cardoso Joaquim¹ e João Fortini Albano². ¹ Acadêmico de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Atropelamentos de pedestres: características dos acidentes e propostas de medidas de segurança para o trecho rodoviário da BR-290 entre Eldorado do Sul e Osório. João Paulo Cardoso Joaquim¹ e João Fortini

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO DIVISÃO DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS SER-300: INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO Laboratório I: Modelagem da Base

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 1 - Conceitos SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari Fonte: Rodrigues, 2009 Aula 1- Conceitos Por que usar um SIG? Um mapa representa os elementos da superfície

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 2. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 2. SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Aula 2 SIG- Eng. Cartográfica Prof. Luciene Delazari Descrição de uma realidade com algum propósito Modelo MODELAR Termo geral para denotar o processo de construir representações

Leia mais

Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados.

Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados. Thaís Celina Conjunto de técnicas (ou tecnologias) ligadas à informação espacial, que engloba a coleta, tratamento e análise de dados. Topografia; Fotogrametria; Cartografia; SIG. Coleta Armazenamento

Leia mais

Geoprocessamento em Belo Horizonte: Aplicações

Geoprocessamento em Belo Horizonte: Aplicações Geoprocessamento em Belo Horizonte: Aplicações Clodoveu Augusto Davis Jr. Frederico Torres Fonseca PRODABEL - Processamento de Dados do Município de Belo Horizonte S.A. Av. Presidente Carlos Luz, 1275

Leia mais

INTRODUÇÃO AO IRAP Internacional Road Assessment Programme

INTRODUÇÃO AO IRAP Internacional Road Assessment Programme Metodologia irap INTRODUÇÃO AO IRAP A Internacional Road Assessment Programme foi fundado em 2006, e é uma organização sem fins lucrativos dedicada a salvar vidas mediante vias mais seguras. Através de

Leia mais

Cadastramento de Informações Urbanas do Município de Bauru-SP utilizando Sistemas de Informação Geográfica

Cadastramento de Informações Urbanas do Município de Bauru-SP utilizando Sistemas de Informação Geográfica Cadastramento de Informações Urbanas do Município de Bauru-SP utilizando Sistemas de Informação Geográfica Rodrigo Sanches Dias (Aluno bolsista PROEX), ra1011111@feb.unesp.br; Júlio Cioni (Aluno voluntário),

Leia mais

PLANO DE TRANSPORTES E TRÂNSITO JOGOS PAN-AMERICANOS RIO a 29 de julho

PLANO DE TRANSPORTES E TRÂNSITO JOGOS PAN-AMERICANOS RIO a 29 de julho PLANO DE TRANSPORTES E TRÂNSITO JOGOS PAN-AMERICANOS RIO 2007 13 a 29 de julho FAMÍLIA PAN 5.500 atletas 2.000 árbitros 2.000 delegados 1.600 dirigentes 3.000 mídia FOCO ACESSO DE PÚBLICO 1.000.000 ingressos

Leia mais

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9)

Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9) 1 Exercícios complementares às notas de aulas de estradas (parte 9) Helio Marcos Fernandes iana Tema: Superlargura 1. o ) Calcular a superlargura a ser acrescentada no trecho curvo de uma pista de quatro

Leia mais

PAINEL 3 DESAFIOS DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS METROFERROVIÁRIOS EM GRANDES EVENTOS JOÃO GOUVEIA DIRETOR DE OPERAÇÃO SUPER VIA

PAINEL 3 DESAFIOS DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS METROFERROVIÁRIOS EM GRANDES EVENTOS JOÃO GOUVEIA DIRETOR DE OPERAÇÃO SUPER VIA PAINEL 3 DESAFIOS DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS METROFERROVIÁRIOS EM GRANDES EVENTOS JOÃO GOUVEIA DIRETOR DE OPERAÇÃO SUPER VIA SUPERVIA EM NÚMEROS 107 Estações* Incluindo teleférico 4.640 Integrantes 270 km

Leia mais

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA A Pesquisa de Mobilidade Urbana teve como objetivo levantar a opinião da população, para avaliar a situação da mobilidade urbana em Florianópolis, e dessa forma, auxiliar

Leia mais

GEOPROCESSAMENTO SIAD,

GEOPROCESSAMENTO SIAD, Aplicações do SIG GEOPROCESSAMENTO SIAD, 2005 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS SIG é um sistema que engloba hardware, software, procedimentos e módulos, ou subsistemas, integrados e projetados para dar

Leia mais

Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG

Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG Construção de bases de dados geográficos em SIG: resultados preliminares do Georreferenciamento da malha viária da cidade de Bambuí-MG João Paulo Lemos Rodrigues (1) ; Ariadne Martins da Silva (1) ; Gabriel

Leia mais

PREFEITURA DE UBERLÂNDIA. Sistema de Informação Geográfica SIG

PREFEITURA DE UBERLÂNDIA. Sistema de Informação Geográfica SIG Faculdade de Engenharia de Minas Gerais Campus Gameleira INSTITUTO EDUCACIONAL CÂNDIDA DE SOUZA Graduação em Engenharia de Agrimensura PREFEITURA DE UBERLÂNDIA Sistema de Informação Geográfica SIG Dayana

Leia mais

Soluções em Engenharia de Tráfego, Transportes e Ambiental MOBILIDADE E TRANSPORTE

Soluções em Engenharia de Tráfego, Transportes e Ambiental MOBILIDADE E TRANSPORTE Soluções em Engenharia de Tráfego, Transportes e Ambiental QUEM SOMOS A ImTraff oferece soluções nas áreas de Engenharia de Tráfego, Transportes e Ambiental, sempre com o que há de mais novo em termos

Leia mais

Projeto BRT. Projeto BRT Porto Alegre. Rede Atual de Transporte Coletivo Desenho Conceitual do BRT. ao Transmilenio. Abril

Projeto BRT. Projeto BRT Porto Alegre. Rede Atual de Transporte Coletivo Desenho Conceitual do BRT. ao Transmilenio. Abril Projeto BRT Porto Alegre Rede Atual de Transporte Coletivo Desenho Conceitual do BRT Projeto BRT Visita Técnica T ao Transmilenio Abril - 2010 Rede Atual de Transporte Coletivo Trem Metropolitano: (Dados

Leia mais

Prefeitura e Rock in Rio divulgam esquema de trânsito e transporte para evento

Prefeitura e Rock in Rio divulgam esquema de trânsito e transporte para evento Prefeitura e Rock in Rio divulgam esquema de trânsito e transporte para evento Rio de Janeiro, 1 de setembro de 2017 - A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Rock in Rio divulgaram nesta sexta-feira, dia 1º,

Leia mais

Regulamentação de Estacionamento e Parada

Regulamentação de Estacionamento e Parada Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA Regulamentação de Estacionamento e Parada Hidrante Critérios de Projeto Revisão 0 Volume 10 Parte 10 GPL/Normas Maio - 2012 Introdução Esta

Leia mais

IMPLANTACAO VIARIA PARA CORREDOR EXCLUSIVO DE ONIBUS,LIGANDO SANTA CRUZ A BARRA DA TIJUCA - BRT TRANSOESTE

IMPLANTACAO VIARIA PARA CORREDOR EXCLUSIVO DE ONIBUS,LIGANDO SANTA CRUZ A BARRA DA TIJUCA - BRT TRANSOESTE 1 IMPLANTACAO VIARIA PARA CORREDOR EXCLUSIVO DE ONIBUS,LIGANDO SANTA CRUZ A BARRA DA TIJUCA - BRT TRANSOESTE AUDIÊNCIA PÚBLICA OUTRAS INFORMAÇÕES 2266-0369 SMTR www.rio.rj.gov.br 2589-0557 SMO Rio de Janeiro

Leia mais

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO setembro 2014 Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo Documentos de referência referências Plano Municipal de Circulação Viária e de Transporte - 2003 Consolidou

Leia mais

Rotas para uso de bicicleta como meio de transporte no centro expandido do Município de São Paulo

Rotas para uso de bicicleta como meio de transporte no centro expandido do Município de São Paulo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CEBRAP Rotas para uso de bicicleta como meio de transporte no centro expandido do Município de São Paulo Carlos Torres Freire Leandro Valverdes Maria Carolina

Leia mais

CORREDOR METROPOLITANO VEREADOR BILÉO SOARES NOROESTE - RMC

CORREDOR METROPOLITANO VEREADOR BILÉO SOARES NOROESTE - RMC ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ÁREA DE ATUAÇÃO: ESTADO DE SÃO PAULO REGIÕES METROPOLITANAS A EMTU é Responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo intermunicipal metropolitano RMC RMVP RMBS - 1,8 milhão

Leia mais

Sistema BRT e Metrô para Porto Alegre: evolução para uma rede estrutural integrada multimodal de transporte urbano e metropolitano.

Sistema BRT e Metrô para Porto Alegre: evolução para uma rede estrutural integrada multimodal de transporte urbano e metropolitano. Sistema BRT e Metrô para Porto Alegre: evolução para uma rede estrutural integrada multimodal de transporte urbano e metropolitano. Luís Cláudio Ribeiro 1 ; Maria de Fátima Mengue dos Santos 1 ; Severino

Leia mais

Categoria dos Equipamentos:

Categoria dos Equipamentos: APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DE COMÉRCIO DE RUA E COLETA DE SUGESTÕES (CATEGORIA A) 1 DECRETO Nº 55.085, DE 6 DE MAIO DE 2014 O comércio de alimentos em vias e áreas públicas

Leia mais

3 Sistema de Informação geográfica

3 Sistema de Informação geográfica 3 Sistema de Informação geográfica 3.1 Introdução Também conhecidas como "geoprocessamento", as geotecnologias são o conjunto de técnicas computacionais para coleta, processamento, análise e compartilhamento

Leia mais

AVENIDA TANCREDO NEVES

AVENIDA TANCREDO NEVES Plano de Mobilidade Urbana de Cáceres 3 CONTEXTUALIZANDO A avenida Tancredo Neves é uma importante via coletora da cidade por ligar vários bairros periféricos, bem como o Aeroporto, a bairros mais centrais

Leia mais

NT MIGRAÇÃO DA BASE GEOLOG PARA BASE MDC

NT MIGRAÇÃO DA BASE GEOLOG PARA BASE MDC NT 237 2014 MIGRAÇÃO DA BASE GEOLOG PARA BASE MDC Dilti Xavier Lopes Glaucia Guimarães Pereira Walter Ferreira dos Santos A Prefeitura de São Paulo realizou em 2004 um levantamento aerofotográfico que

Leia mais

DADOS EM GEOPROCESSAMENTO

DADOS EM GEOPROCESSAMENTO Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Humanos Unidade Acadêmica de Engenharia Civil DADOS EM GEOPROCESSAMENTO Prof. Iana Alexandra Alves Rufino : dois grandes grupos Dados

Leia mais

Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos

Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos Automação do tráfego de veículos: sistema de busca de caminho de menor custo entre dois pontos Richard Beyer Schroeder Orientador: Aurélio Faustino Hoppe 01/2012 SUMÁRIO 1. Motivação 2. Trabalhos relacionados

Leia mais

FACULDADE GUARAPUAVA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PERFIL DO CURSO

FACULDADE GUARAPUAVA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PERFIL DO CURSO FACULDADE GUARAPUAVA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PERFIL DO CURSO O Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Guarapuava (FG) apresenta como missão contribuir para a formação de profissionais conscientes

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML

IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML Anderson Fernando dos Santos Graduando em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Faculdades Integradas

Leia mais

Uso de Software de Monitoramento em Projetos Educacionais Metasys Monitor. Home

Uso de Software de Monitoramento em Projetos Educacionais Metasys Monitor. Home Uso de Software de Monitoramento em Projetos Educacionais Metasys Monitor Home Metasys Monitor Ferramenta de Gestão de Recursos de TI, e da sua utilização pelos usuários, em redes corporativas, telecentros

Leia mais

Faça seu evento corporativo no Sesc. Sesc Venda Nova - Centro de Turismo

Faça seu evento corporativo no Sesc. Sesc Venda Nova - Centro de Turismo Faça seu evento corporativo no Sesc. Sesc Venda Nova - Centro de Turismo A UNIDADE Sesc venda nova Centro de Turismo O Sesc Venda Nova Centro de Turismo, fundado na década de 1950, possui piscinas (adulto

Leia mais

DEBATENDO O USO DO GEOPROCESSAMENTO NA GEOGRAFIA

DEBATENDO O USO DO GEOPROCESSAMENTO NA GEOGRAFIA , volume 1 novembro Revista Eletrônica de Diálogo e Divulgação em Geografia http://www.geografia.blog.br/geodialogos DEBATENDO O USO DO GEOPROCESSAMENTO NA GEOGRAFIA Nathan Belcavello de Oliveira * As

Leia mais

VULNERABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL

VULNERABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL VULNERABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL Uso de SIG no Ministério dos Transportes CONSTRUCTION AND INFRASTRUCTURE Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 2013 Ministério dos Transportes

Leia mais

ENGL71 - TEAU-Dados Espaciais Aplicados a Transportes e Geodésia

ENGL71 - TEAU-Dados Espaciais Aplicados a Transportes e Geodésia ENGL71 - TEAU-Dados Espaciais Aplicados a Transportes e Geodésia CIRA SOUZA PITOMBO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES APRESENTANDO O CURSO MÓDULO TRANSPORTES

Leia mais

Planejamento de Transportes: alguns desafios

Planejamento de Transportes: alguns desafios Universidade Federal do Rio de Janeiro/Coppe Ministério dos Transportes/DNIT Planejamento de Transportes: alguns desafios Desenvolvimento de Metodologia para Pesquisas de Origem e Destino (OD), consolidação

Leia mais

TMC Traffic Message Channel

TMC Traffic Message Channel TMC Traffic Message Channel Um sistema de informações de tráfego Eng. Alexandre Derani Jr Abril/2009 Conteúdo: 1. Sistemas de Informações sobre o Tráfego Urbano e Rodoviário 2. TMC Traffic Message Channel

Leia mais

Inconsistência na estrutura de transporte público das cidades brasileiras

Inconsistência na estrutura de transporte público das cidades brasileiras Inconsistência na estrutura de transporte público das cidades brasileiras Por Mateus Araújo Maia A expansão do meio urbano tem sido um fator desafiador para que a mobilidade seja desenvolvida afim de que

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE DO PORTO Mestrado em Engenharia Geográfica CADASTRO PREDIAL. Maria Augusta Silva

FACULDADE DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE DO PORTO Mestrado em Engenharia Geográfica CADASTRO PREDIAL. Maria Augusta Silva FACULDADE DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE DO PORTO Mestrado em Engenharia Geográfica CADASTRO PREDIAL Maria Augusta Silva Nov/Dez 2014 Apresentação Engenharia Geográfica Universidade de Lisboa Cadastro de Macau

Leia mais

Gilmar de Oliveira Assessor Técnico do SETRANSPETRO Mestre e doutorando em Engenharia de Transportes PET-COPPE-UFRJ

Gilmar de Oliveira Assessor Técnico do SETRANSPETRO Mestre e doutorando em Engenharia de Transportes PET-COPPE-UFRJ Gilmar de Oliveira Assessor Técnico do SETRANSPETRO Mestre e doutorando em Engenharia de Transportes PET-COPPE-UFRJ gilmar@pet.coppe.ufrj.br gilmar@setranspetro.com.br SERVIÇOS CONTRATADOS TRANSPORTE COLETIVO

Leia mais

ESTUDOS DE TRÁFEGO E CAPACIDADE Requerente: Master Ambiental. Obra: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA

ESTUDOS DE TRÁFEGO E CAPACIDADE Requerente: Master Ambiental. Obra: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA ESTUDOS DE TRÁFEGO E CAPACIDADE Requerente: Master Ambiental Obra: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA MAIO 2016 2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. SISTEMA VIÁRIO ANALISADO 4 3. VOLUME DE TRÁFEGO

Leia mais

Um Método para Determinação das Condições de Segurança de Tráfego em Vias Urbanas

Um Método para Determinação das Condições de Segurança de Tráfego em Vias Urbanas Um Método para Determinação das Condições de Segurança de Tráfego em Vias Urbanas Amílcar Sampedro Tamayo, asampedrot@yahoo.es Vânia Barcellos Gouvêa Campos, vania@ime.eb.br Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

Í ndices Mercadológicos Urban Systems Brasil

Í ndices Mercadológicos Urban Systems Brasil Í ndices Mercadológicos Urban Systems Brasil 1. OBJETIVO... 2 2. IMA E IQM... 2 2.1 Índice de Qualidade Mercadológica...3 2.2 Índice Mercadológico de Atratividade...3 3. UNIDADES GEOMERCADOL ÓGICAS...

Leia mais

31/08/2014. Curso de Engenharia Civil

31/08/2014. Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Atuação da : Lida com problemas relacionados ao trânsito de veículos e pedestres:

Leia mais

Ref.: Sugestões de intervenções viárias na cidade de Manaus 1. CRIAÇÃO DE UMA FAIXA EXTRA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NA DJALMA BATISTA

Ref.: Sugestões de intervenções viárias na cidade de Manaus 1. CRIAÇÃO DE UMA FAIXA EXTRA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NA DJALMA BATISTA Manaus, 18 de fevereiro de 2019 Ao Excelentíssimo Diretor-Presidente do IMPLURB Cláudio Guenka Ref.: Sugestões de intervenções viárias na cidade de Manaus O SINDUSCON-AM - SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Leia mais

Emprego no Turismo da Cidade de São Paulo

Emprego no Turismo da Cidade de São Paulo Emprego no Turismo da Cidade de São Paulo Boletim Trimestral Janeiro - Março/2010 Dados: CAGED (MTE) IPEA O objetivo deste Boletim é acompanhar a cada três meses a variação do emprego formal nas atividades

Leia mais

AULA 12 URBANISMO (MOBILIDADE) EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

AULA 12 URBANISMO (MOBILIDADE) EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille AULA 12 URBANISMO EDI 64 ARQUITETURA E URBANISMO_ 20 015 (MOBILIDADE) Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille EDI 64_Arquitetura e Urbanismo PRÓXIMAS DATAS: 17/06 AULA Mobilidade e Aval II + LAB 24/06

Leia mais