Produção Sustentável de Soja
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- Alexandra Beretta Peixoto
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1 ABIOVE Brazilian Association of Vegetable Oil Industries Produção Sustentável de Soja Ações Estratégicas The Amazon Rain Forest Carlo Lovatelli Presidente Setembro/Outubro
2 Auto suficiência da UE em relação a alguns produtos agrícolas (2004) açúcar cereais leite em pó manteiga carne de porco frango ovos queijo batata carne bovina farelo de soja em % Fonte: FEFAC O Brasil é um dos grandes fornecedores de proteína vegetal 2
3 O que é o Bioma Amazônia e a Política Ambiental Brasileira 3
4 Amazônia Legal Um Continente Amazônia Legal: um conceito administrativo Área: 510 milhões de hectares Território: 9 estados 61% do território brasileiro 8 biomas diferentes População: 23 milhões habitantes Bioma Amazônia: um conceito ambiental Área: 420 milhões de hectares 49% do território brasileiro A área do Bioma Amazônia equivale a 101 vezes a área da Holanda População: 20 milhões de habitantes Source: IBGE A Rain Forest com uma área de 367 milhões de hectares está contida no Bioma Amazônia 4
5 Desmatamento no Mundo e a Floresta Amazônica Florestas Intactas no Mundo (áreas( maiores que 500 km 2 ) De acordo com De acordo com Greenpeace, o Brasil Greenpeace, o Brasil tem atualmente tem atualmente 18,7% das florestas 18,7% das florestas intactas do mundo intactas do mundo América Tropical 34% Brasil 18.7% Europa 6.4% sendo 90% na Rússia R O Brasil possui a maior área de floresta intacta do mundo Fonte: Greenpeace (Março 2006) Floresta Amazônica Áreas de Floresta Desflorestamento Floresta Original Milhões de ha Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE 2006 Part % 81% 19% 100% O Brasil mantém O Brasil mantém 81% da Floresta 81% da Floresta Amazônica Amazônica 5
6 Política de Preservação Ambiental na Amazônia Legal O Brasil tem uma política ativa de preservação ambiental na Amazônia Legal, baseada nos seguintes instrumentos: Criação de Áreas de Preservação Ambiental Criação de Reservas Indígenas Aplicação da Reserva Legal 6
7 Política de Preservação Ambiental na Amazônia Legal Área Floresta Cerrado Até 1996 RESERVA LEGAL 50% 20% Política de Preservação Aplicação da Reserva Legal RESERVA LEGAL 80% 35% Após 1996 Disponível para plantio 20% 65% Milhões de ha Política Ambiental o uso do solo na Amazônia Legal foi sensivelmente restringido após 1996 O produtor rural assume a obrigação de preservar 80% da floresta sem qualquer pagamento do Governo Áreas Protegidas (ambientais e indígenas) Estimativa Reserva Legal: (Floresta 80% / Cerrado 35%) Total Protegido por Lei (63% da Amazônia Legal) Elaboração: ICONE A Reserva Legal prevê a preservação de 143 milhões de hectares na Amazônia Legal 7
8 Produção Privete Reservas Sustentável Land florestais Forest de Soja: privadas Reserve Ações Estratégicas 100% 80% 80% 60% 40% 20% 0% 0% Amazônia Amazon (Br) (BR) EUA US Protected Áreas protegidas Areas 40% 33% 30% 20% 10% 2% 0% Amazon (Br) US Amazônia (BR) EUA Mandatory Largura Riparian da Área Mínima Reserve de Width Proteção Permanente (meters)(metros) Amazônia Amazon (BR) (Br) EUA US Amazônia Brasileira vs. Cinturão de Grãos dos EUA Diferenças regionais drásticas em leis ambientais = Desequilíbrio competitivo A UE tem uma política ambiental tão rigorosa quanto a do Brasil? Fonte: IPAM - Daniel Nepstad 8
9 Dificuldades para conter o desflorestamento ilegal Área extensa para fiscalização e de difícil acesso (420 milhões de hectares) + Direitos de Propriedade mal definidos Entre 40 a 47% do território da Amazônia Legal são terras públicas em disputa Os Os direitos de de propriedade mal mal definidos são são a principal causa causa da da ineficácia das das leis leis ambientais em em conter conter o desflorestamento ilegal ilegal 9
10 Como melhorar a preservação ambiental? A Novos Instrumentos Econômicos B Agregar Valor à Produção Os Instrumentos Econômicos são uma alternativa eficiente para complementar a legislação ambiental Produtor no Vermelho não pode cuidar do Verde Tornam a conservação ambiental economicamente sustentável na Amazônia Legal 10
11 Como melhorar a preservação ambiental? A Novos Instrumentos Econômicos para melhorar a preservaçã ção Pagamento pela Floresta em pé Bolsa de Ativos Florestais Certificação Voluntária O que é? Criação de um fundo internacional para o pagamento: - Pelos Serviços Ambientais da Floresta - Pelas emissões evitadas de CO 2 - Pelo potencial econômico da reserva de Biodiversidade Enquanto a Floresta em pé valer menos que a floresta derrubada, não haverá estímulos econômicos para preservação. Criação de uma Bolsa de comercialização de Cotas de Reserva Florestal (CRFs) da região amazônica: Pagamento de um bônus pela manutenção da Reserva Legal (80%). Pagamento pela não utilização da cota de exploração (20%) de direito do proprietário o que levaria à redução do desmatamento legal. Criação de Certificações Voluntárias remuneradas ( Selo Verde ) que pagam um prêmio para aqueles produtores que forem além do que estabelece a legislação ambiental brasileira. Certificações Voluntárias remuneradas estimulam a difusão das boas práticas agrícolas e o respeito à legislação ambiental. Efeito Reduz o desmatamento Garante a Reserva Legal Estimula as boas Práticas Agrícolas 11
12 Como melhorar a preservação ambiental? Produção para exportação in natura B Modelo de Produção Atual no Centro-oeste Agregação de valor à produção de grãos (soja e milho) no Cerrado através da produção de carnes (aves e suínos) para exportação Modelo de Produção Integrado? (custo dos fretes) Sustentabilidade Produção para exportação Reduz a pressão sobre novas áreas para agricultura Reduz a Monocultura Possibilita a Rotação de Cultura Reduz a propagação de pragas (Ferrugem Asiática) Reduz o uso de agroquímicos Cria renda para o pequeno e o grande agricultor Recursos necessários para preservar o Meio Ambiente (Reserva Legal) O sucesso deste modelo depende da abertura do mercado internacional de carnes Viabiliza o pequeno produtor no Cerrado 12
13 Escalada Tarifária dos Principais Países Importadores Escala Tarifária + Barreiras Comerciais Brasil Soja: 10 MMT Farelo Soja: 8,9 MMT 2006 Tarifa Importação: 0% Óleo Soja: 0,5 MMT Tarifa Importação: 6,4% CARNES* - Aves: 0,3 MMT Tarifa Importação: 94% -Suínos: 0 MMT Tarifa Importação: 43% -Bovinos: 0,4 MMT Tarifa Importação: 177% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% UE Participação das Exportações Mundiais na Produção % 14% Soybean soja e Beef carne and subprodutos and bovina Veal Products MERCADO FECHADO 11% frango Poultry 5% Pork porco 13 Fonte: USDA
14 Evolução da Produção de Soja no Brasil Production Produção (milhões (MMT) toneladas) Area Área (milhões (MM ha) de ha) Fonte: AGROCONSULT/ ABIOVE Em 2020, o Brasil deve produzir cerca de 105 milhões de toneladas de soja, ocupando uma área adicional de 8 milhões de hectares, distribuídos pelo país O aumento de 76% da produção exigirá um acréscimo de apenas 46% da área, graças ao ganhos de produtividade previstos (1,5% aa) Estima-se que a pecuária vai liberar 30 milhões de hectares até 2020 O farelo protéico é o driver do crescimento da soja e não o óleo (Biodiesel) 14
15 Ocupação da Área Agrícola Canadeaçúcar Canadeaçúcar Soja Pecuária Total Soja Pecuária Total Área (Milhões Ha) Produção (Milhões Ton) (1) Pecuária (Milhões cabeças) Cabeças per hectare , (2) 1,4 - - Fontes: UNICA / ABIOVE / IBGE / FAO / ONU (1) Aumento na produção de açúcar de 30 para 45 milhões de toneladas e de etanol de 18 para 65 bilhões de litros usando palha de cana. (2) Previsão considerando uma taxa de crescimento anual de 1.1% na produção (crescimento demográfico). 15
16 Como aumentar a produção de grãos no Brasil sem aumentar a área desflorestada? Integração Lavoura-Pecuária Pecuária Área de Pastagem - Pastagem degradada dá lugar a plantação de grãos - A área recebe adubos 12 e correção do solo. ROTAÇÃ ÇÃO INTEGRAÇÃ ÇÃO LAVOURA-PECU PECUÁRIA Milho Grãos Área de Cultivo Soja - Com o pasto recuperado é possível engordar mais cabeças de gado do que anteriormente 4 - Depois de algumas colheitas a área pode ser novamente convertida em pastagem 3 - A soja retém nitrogênio, ajudando na melhoria do solo 16
17 Ações de Sustentabilidade no Agronegócio Soja no Brasil 17
18 O Agronegócio Soja no Brasil Ações de Sustentabilidade Moratória da Soja no Bioma Amazônia Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS Instituto ARES Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo Ação Verde Mato Grosso Pacto Ambiental Mato Grosso 18
19 Moratória da Soja no Bioma Amazônia 19
20 Moratória da Soja no Bioma Amazônia O que é ABIOVE (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais) e ANEC (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), juntamente com suas respectivas associadas, se comprometeram a não comercializar a soja produzida em áreas do Bioma Amazônia, desmatadas após a data de 24 de julho de Este compromisso terá duração de 2 anos Além disso, na declaração da Moratória, o setor reiterou seu repúdio ao uso do trabalho análogo ao escravo 20
21 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Objetivos Desenvolver uma estrutura de governança para produção responsável de soja no Bioma Amazônia, desestimulando o desmatamento e conciliando o desenvolvimento econômico e a conservação socioambiental Atender à preocupação crescente dos clientes em relação à conservação da Floresta Amazônica 21 Fonte: IBGE
22 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Ação proativa do setor produtivo Apesar da pequena área ocupada pela soja em relação à área total do Bioma Amazônia (0,3%), o setor produtivo agiu proativamente e anunciou a Moratória da Soja com o objetivo de estabelecer regras claras de como operar nesta área ambientalmente sensível Produçã ção o de Soja no Brasil no Bioma Amazônia Brasil Bioma Amazônia Área Total Território (milhões de ha) (a) Área com Soja Safra 2005 (milhões de ha) (b) 23,4 1,1 Participação da Soja (milhões de ha) (b) / (a) 2,7% 0,3% Fonte: IBGE elaborado a partir do PAM
23 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Agenda de trabalho Mapeamento e monitoramento do plantio de soja no Bioma Amazônia Educação e consciência ambiental, fornecendo informação e as melhores práticas agrícolas sobre o Código Florestal Brasileiro Aperfeiçoamento da legislação e das relações institucionais para melhorar o controle sobre o desflorestamento e o desenvolvimento da produção de soja na região, colaborando com o e demandando do governo a aplicação de políticas públicas e a conformidade com a legislação brasileira 23
24 Moratória da Soja no Bioma Amazônia GTS - Grupo de Trabalho da Soja GTS Coordenação Setor Empresarial Sociedade Civil ABIOVE ANEC Empresas Articulação Soja Brasil Conservação Internacional Greenpeace IPAM TNC WWF Brasil 24
25 Moratória da Soja no Bioma Amazônia GTS - Grupo de Trabalho da Soja Subgrupos do GTS Mapeamento e Monitoramento Educação, Informação e Código Florestal Relações Institucionais 25
26 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Mapeamento & Monitoramento Principais atribuições Escolha dos instrumentos de mapeamento e monitoramento para identificação dos limites do bioma e das áreas de desmatamento feitos após o anúncio da Moratória Definição da pesquisa de campo para avaliar o uso da terra nas áreas desflorestadas detectadas por imagens de satélites 26
27 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Mapeamento & Monitoramento Modelo operacional Mapeamento da situação em agosto de 2006, primeira informação oficial após a declaração da Moratória Identificação das áreas desmatadas a partir de agosto de Monitoramento do uso das terras nessas áreas desmatadas Monitoramento do recebimento da soja para impedir a compra de soja oriunda de áreas desmatadas na vigência da moratória. Responsáveis: WWF-Brasil, Greenpeace, IPAM, Cargill e Maggi. 27
28 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Mapeamento & Monitoramento ENCONTRO DE 14 DE SETEMBRO: O INPE já disponibilizou o mapeamento de agosto de 2006 (T0) O SAD Sistema de Alerta de Desflorestamento do Imazon identificou aproximadamente 12 mil novas áreas desflorestadas (T1) no Mato Grosso. Apenas 300 áreas foram maiores de 100 hectares (apropriadas para o plantio de soja) O subgrupo decidiu monitorar as áreas maiores de 100 hectares usando as imagens do SAD e do INPE, que devem estar disponíveis até novembro de Uma empresa privada Globalsat poderá fornecer essas informações a tempo, se necessário 28
29 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Mapeamento & Monitoramento ENCONTRO DE 14 DE SETEMBRO: Globalsat irá conferir todas as áreas desflorestadas selecionadas a fim de preparar uma lista das fazendas que plantaram soja, em desacordo à Moratória A empresa irá aplicar sua tecnologia para identificar por satélite a plantação feita e farão visitas a campo quando necessário Processadoras e trading não comprarão a soja produzida nas novas áreas desflorestadas ONGs poderão participar da escolha de uma empresa independente para auditar o sistema ao fim do processo 29
30 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Educação, Informação e Código Florestal Principais atribuições Desenvolver formas de disseminar a adoção de cuidados socioambientais que devam ser aplicados localmente Objetivos Trabalha-se para que as ações geradas pela Moratória cheguem até o produtor rural e demais agentes econômicos, sociais e políticos envolvidos, principalmente aqueles de relevância local, contribuindo para que o agronegócio tenha o devido equilíbrio entre as necessidades econômicas e a preservação socioambiental, de maneira consciente e no cumprimento da legislação. 30
31 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Educação, Informação e Código Florestal Cartilha para a educação dos produtores sobre a Moratória da Soja Foco: produtores da região, assistência técnica local, entidades de ensino e demais interessados Canais: Equipes de campo das empresas, ABIOVE, ANEC, ONGs e Internet 31
32 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Educação, Informação e Código Florestal Cartilha para a educação dos produtores sobre a Moratória da Soja Contextualização do problema ambiental Aquecimento global e importância da Amazônia Responsabilidade social corporativa Contextualização do mercado de soja O que é a moratória Propostas e objetivos Como está sendo conduzida Etapas previstas Participantes Entendendo o Código Florestal Legislação atual para a Amazônia Legal e Bioma Amazônico A Medida provisória 2.166/67 Instruções de Registro e Documentação Segurança no Trabalho Controle de efluentes (agrotóxicos, erosão) 32
33 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Relações Institucionais Principais atribuições Aproximar o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) do Governo, com o objetivo de aprimorar as políticas de desenvolvimento sustentável Estimular o aperfeiçoamento da legislação para melhorar os mecanismos de comando e controle (fiscalização e penalização) Estimular o desenvolvimento de um plano estratégico para o Bioma Amazônia que gere emprego e renda para os mais de 20 milhões de habitantes daquela região, conservando ecossistemas de alto valor Cobrar instrumentos de governança, tais como mapas, cadastro das propriedades rurais e fiscalização 33
34 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Relações Institucionais Importantes causas do desmatamento no Bioma Amazônia 1. Fragilidades institucionais dos órgãos públicos federais e estaduais, responsáveis pelo monitoramento e controle do desmatamento 2. Abertura de estradas e outras obras de infra-estrutura, sem políticas adequadas de ordenamento territorial e gestão ambiental 3. Ausência de políticas públicas (crédito, assistência técnica, pesquisa) para incentivar a valorização da floresta, para fins de manejo e serviços ambientais e a melhor utilização de áreas já desmatadas 4. Grilagem de terras públicas, onde o desmatamento tem sido utilizado para estabelecer a posse, muitas vezes em situações de conflito social 5. Criação de assentamentos rurais em áreas inadequadas, sem condições de sobrevivência das famílias 6. Expansão das cadeias do Agronegócio Fonte: Ministério do Meio Ambiente 34
35 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Relações Institucionais Importantes causas do desmatamento no Bioma Amazônia Das seis principais causas do desmatamento no Bioma Amazônia, apontadas pelo Ministério do Meio Ambiente, cinco relacionam-se à esfera governamental Esforço conjunto de governança A participação do Governo é fundamental para o sucesso da Moratória da Soja Governo Moratória da Soja ONGs Indústria Trading 35
36 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Subgrupo de Relações Institucionais Órgãos Federais envolvidos Casa Civil da Presidência da República (Coordenação) Ministério do Meio Ambiente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério do Desenvolvimento Agrário Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Min. da Ciência e Tecnologia) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Min. do Desenv. Agrário) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Min. do Planejamento) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Min. da Agricultura e Pecuária) Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Casa Civil) 36
37 Moratória da Soja no Bioma Amazônia O que foi feito até agora Construção da confiança e diálogo: Indústria, Sociedade Civil e Governo Identificação das ferramentas necessárias para mapear o desmatamento e monitoramento do uso da terra nestas áreas Levantamento das alternativas para o monitoramento da comercialização da soja Cartilha de Boas Práticas Agrícolas e orientação aos produtores rurais em relação à Moratória e Código Florestal Diagnóstico dos pontos críticos: Ordenamento territorial Mapeamento e regularização fundiária das propriedades rurais Recursos para compensação por desmatamento evitado 37
38 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Próximos passos Agilização da: Implementação do Sistema de Licenciamento Ambiental da Propriedade Rural (SLAPR) pelos Estados (Workshop) Programa de Regularização Fundiária Cadastramento das Propriedades Rurais (Workshop) Zoneamento Ecológico-Econômico Melhorar a aproximação com o produtor rural para sensibilizá-lo 38
39 Moratória da Soja no Bioma Amazônia Queda no desmatamento De acordo com o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) da ONG Imazon, o desmatamento no Mato Grosso entre agosto de 2006 e julho de 2007 representou uma redução de 59% em relação ao período anterior (agosto de 2005 a julho de 2006), passando de 608 para 251 mil hectares. 39 Fonte: Transparência Florestal / Estado do Mato Grosso
40 Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS 40
41 Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS O que é Fórum internacional para promover a produção e comercialização responsável da soja Processo multistakeholder Facilitar o diálogo entre a visão econômica, social e ambiental Objetivo Desenvolver e promover um padrão (princípios e critérios) para a produção de soja responsável 41
42 Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS Participantes 3 Câmaras RTRS* Produtores Indústria, Trade e Finanças Sociedade Civil 7 membros + 27 membros + 11 membros Paraguai 1 Brasil 5 Argentina 1 Países Baixos 9 Europa - outros 9 EUA 3 Outros 1 Brasil 5 Argentina 3 Europa 2 Paraguai 2 EUA 2 Brasil 2 = 45 42
43 Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS Formação do Grupo de Princípios e Critérios Em setembro de 2007, foram escolhidos os membros do Grupo de Princípios e Critérios, composto por 21 pessoas: 8 representantes dos produtores; 6 representantes da indústria, comércio e finanças; 4 representantes da sociedade civil sobre questões ambientais; 3 representantes da sociedade civil sobre questões sociais. O ponto de partida será os 9 impactos discutidos no workshop em São Paulo 43
44 Mesa Redonda da Soja Responsável - RTRS Próximas etapas até final de 2007 A primeira reunião do grupo de Princípios e Critérios será no Mato Grosso em outubro, incluindo visitas de campo O Board se reunirá em novembro na Argentina Próximas etapas até final de 2008 Assembléia Geral em abril de 2008 na Argentina Rascunhos finais dos princípios, critérios e verificação setembro de
45 45
46 ARES Missão & Objetivos Missão Contribuir para o desenvolvimento do agronegócio sustentável por meio da formação de conhecimento, diálogo com stakeholders e comunicação. Objetivos Atuar como um catalizador de idéias permanente em sustentabilidade do agronegócio, gerando informações técnicas e pragmáticas; Promover diálogos amplos com ONGs e instituições de pesquisa Oferecer suporte e influência em ações governamentais relacionadas à sustentabilidade do agronegócio; Mater comunicação constante com stakeholders diretos e insdiretos 46
47 O Ares foi lançado oficialmente no dia 4 de setembro, com a participação e comprometimento de 19 importantes associações brasileiras na área do agronegócio: Associação Brasileira de Agribusiness - ABAG Associação Brasileira de Agribusiness - Ribeirão Preto ABAG/RP Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação - ABIA Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes - ABIEC Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso - APROSOJA Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos - ABEF União da Indústria de Cana-de-Açúcar - UNICA Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF Associação Nacional para Difusão de Adubos - ANDA Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais - ICONE 47
48 Associação Brasileira das Indústrias do Milho - ABIMILHO Associação Brasileira da Indústria Prod. e Exportadora de Carne Suína - ABIPECS Associação Brasileira de Cafés Especiais - BSCA Sociedade Rural Brasileira - SRB Conselho Nacional da Pecuária de Corte - CNPC Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil - ORPLANA Entidades em fase de associação: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ Associação Brasileira de Sementes e Mudas - ABRASEM Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas - ABRAF 48
49 Os 10 temas prioritários para investigação 1. Questões trabalhistas e relacionadas à terceirização; 2. Agricultura familiar, desalojamento econômico e segurança alimentar; 3. Relacionamento com a Sociedade Civil organizada, ONGs, processos multistakeholders, rastreabilidade, verificação, certificação e selos; 4. Conversão de ecossistemas; 5. Impactos ambientais como GMOs, uso de agroquímicos e manejo de pragas, impactos no solo e plantio direto; 6. Resíduos em alimentos e sanidade animal; 7. Emissões de gases com efeito estufa, balanço energético e biocombustíveis; 8. Ordenamento fundiário, legislação ambiental e monitoramento; 9. Conflitos intra e inter SAGs, integração lavoura-pecuária e adição de valor; 10. Comércio internacional e sustentabilidade. 49
50 Conhecimento Diálogo Comunicação 50
51 Construção conjunta Base comum Econômico Social Ambiental 51
52 Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo 52
53 Tolerância Zero com o trabalho análogo ao escravo O Brasil é o único país que divulga na Internet uma lista de casos de trabalho análogos ao escravo e de condições precárias A ABIOVE é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, promovido pelo Instituto Ethos e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) A cadeia de produção da soja adotou uma política de Tolerância Zero com: Inclusão em seus contratos de compra de soja de cláusula de rompimento dos mesmos, caso haja constatação de trabalho análogo ao escravo Participação no RTRS que exigirá o cumprimento das normas da OIT 53
54 Ações dos sojicultores e do Governo do Mato-Grosso 54
55 Ações dos Sojicultores e Governo do Mato-Grosso Instituto Ação Verde Organização criada por entidades do setor produtivo do Mato Grosso voltada para a disseminação de práticas e projetos de negócios sustentáveis no estado Pacto Ambiental Assinado em agosto de 2007 pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), o governo do Estado e ONGs - TNC, ISA, Ação Verde e Aliança da Terra Objetivos Cadastramento e licenciamento de 100% das propriedades rurais com plantio de soja no SLAPR (Sistema de Licenciamento de Propriedades Rurais) até o ano de 2010 Agilizar o processo de emissão e regularização da Licença Ambientais Única (LAU) 55
56 Ações dos Sojicultores e Governo do Mato-Grosso O Mato Grosso terá 100% das propriedades rurais com licenciamento ambiental até 2010 Até o ano de 2010, todas as propriedades rurais de Mato Grosso terão licenciamento ambiental, o que significa dizer, que terão suas áreas de preservação permanente (APP) livres de qualquer plantio e contarão com áreas de reserva legal. Ação é inédita: é a primeira vez que um segmento do setor produtivo se compromete com a adoção de atividades econômicas sustentáveis, tendo o apoio de órgãos públicos e entidades da sociedade civil. - Rui Prado, presidente da Aprosoja 56
57 O Agronegócio Soja no Brasil Eficiência Produção amigável Benefícios Sócio- econômicos 57
58 O Agronegócio Soja no Brasil A evolução das técnicas de cultivo com a tropicalização da soja permitiu o crescimento de uma cultura baseada em um sistema eficiente de parceria e em ganhos de produtividade Pesquisa e Desenvolvimento O Brasil utiliza tecnologia de ponta na produção de soja (30 anos de pesquisa) Kg/ha Produtividade de Soja Média Móvel de 3 Anos Seca / Ferrugem Argentina Brasil EUA 58 Fonte: USDA
59 O Agronegócio Soja no Brasil Produção Sustentável de Soja: Ações Estratégicas Tecnologia amigável ao Meio Ambiente Cerca de 17 milhões de hectares (77% do total) foram plantados no sistema de Plantio Direto, que evita a erosão. Os agricultores também utilizam Terraceamento e outras técnicas conservacionistas. Controle biológico de pragas. A vegetação ao longo da margens dos rios é preservada. Não há irrigação. O produtores fazem a calagem do solo para corrigir sua acidez e inoculam as sementes para estimular a produção do seu próprio nitrogênio. A soja é utilizada para reforma de canaviais e pastagens. O Brasil é campeão mundial em Plantio Direto Plantio Direto na Soja Diminui as emissões de carbono Menor erosão e lixiviação Redução no uso de óleo diesel Melhor aproveitamento dos insumos Maior retenção de água Redução dos custos de produção 59
60 O Agronegócio Soja no Brasil Importância Econômica e Social A soja é a principal cultura agrícola do Brasil, em volume e geração de renda Participação na Renda Agrícola Nacional Mais de 243 mil produtores (pequenos, médios e grandes) O setor gera cerca de 1,457 milhão de empregos diretos, indiretos e de efeito-renda Outros 70% Soja 30% O Complexo Soja (grão, farelo e óleo) é uma das principais fontes de divisas do país (cerca de 10% da exportações totais) Fonte: CNA e IBGE 60
61 O Agronegócio Soja no Brasil Vetor de Desenvolvimento Social O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) indica que a cultura da soja propiciou melhoria na qualidade de vida educação e saúde e da infraestrutura de transportes no interior do país Obs. O valor do IDH para o Brasil em 2002 foi de 0,775 MUNICÍPIO Campos de Júlio Sorriso Cuiabá Lucas do Rio Verde Cláudia Campo Novo dos Parecis Sinop Primavera do Leste Alto Taquiri Sapezal Nova Mutum Campo Verde Alto Graças Rondonópolis Barra do Garças Várzea Grande Pontal do Araguaia Jaciara Diamantino Santa Carmem IDH-M 0,845 0,823 0,821 0,817 0,813 0,809 0,807 0,805 0,804 0,803 0,801 0,800 0,795 0,791 0,791 0,790 0,789 0,788 0,788 0,787 CLASSIF. MT ECONOMIA Agric. Empresarial Agric. Empresarial Capital Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Agric. Empresarial Pec./Industrial Industrial Pecuária Agric. Empresarial Agric. Empresarial Madeira 61
62 Ações do Governo Federal 62
63 Grupo de Combate ao Desmatamento Ministérios coordenados pela Casa Civil Planejamento Agricultura Indústria Justiça Relações Exteriores Meio Ambiente Casa Civil Trabalho Minas e Energia Ciência e Tecnologia Desenv. Agrário Transportes Defesa Integração Nacional 63
64 Ações governamentais de controle operações de fiscalização integrada do IBAMA Alguns resultados alcançados: 1 milhão de m3 de madeira apreendida R$ 3,3 bilhões ( 1,3 bilhão) expedidos em multas Outras ações de impacto positivo no meio ambiente em 2006 Criação de 20 milhões de hectares em áreas de preservação ambiental Homologação de 10 milhões de hectares em terras indígenas Total de novas áreas: 30 milhões de hectares ou 7% da área do Bioma Amazônia Fonte: Brasil, MMA. 64
65 Participação das classes de tamanho pela Área Total desmatada 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Tendência de aumento 5 a a a a a a 300 > 300 Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Aproxim. estável Área desmatada (Hectares) Tendência de redução 65
66 Amazônia Legal: Área de desmatamento Área de desmatamento (1.000 ha) pot ano * média entre 1993 e 1994 (E): Estimativa 1993* 1994* (E) 2007 deverá registrar o nível mais baixo de desmatamento desde 1989 (1) referente ao período de 12 meses findo em 31 de julho do ano referido. Fonte: INPE 66
67 O Presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou no dia 24 de setembro que a queda de 25% no desflorestamento evitou a emissão de 410 milhões de toneladas de CO 2 e a destruição de 600 milhões de árvores. "Nós temos bons dados para mostrar nesse encontro da ONU sobre mudanças climáticas. Ou seja, o plano de ação para prevenção e controle do desmatamento. Entre agosto de 2005 e julho de 2006, a taxa de desmatamento na Amazônia caiu 25%." 67
68 Obrigado Maiores Informações no site: 68
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