PROVA DE AFERIÇÃO. (Repetição) (RNE) MANHÃ

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1 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (Repetição) (RNE) MANHÃ Prática Processual Penal (12 Valores) 10 de Janeiro de 2014

2 - Ler atentamente todo o enunciado da prova antes de começar a responder. -Todas as respostas devem ser completas e fundamentadas juridicamente. -A estruturação e o grau de precisão das respostas são considerados na avaliação. Grupo I (8,5 Valores) No dia 13 de Junho de 2013, pelas 14.30, Manuel, à porta da Câmara Municipal de Viseu, deu uma sova violenta a Maria, pessoa com quem há muitos anos mantinha péssimas relações. Esbofeteou a, desferiu lhe um número não determinado de murros e pontapés, bem como algumas pauladas com um cajado, e ainda lhe puxou os cabelos com violência. A sua conduta foi causa directa de diversas equimoses e escoriações e da fractura de duas costelas. Na sequência disso, foi determinado a Maria 50 dias de doença, com afectação da capacidade para o trabalho por igual número de dias. Foi aberto inquérito. Procedeu se à inquirição de Maria e de Joaquina, bem como ao interrogatório de Manuel. Foi proferido despacho de acusação, no qual o MP acusou Manuel de ter, naquela data, hora e local, desferido três bofetadas no rosto de Maria, causando lhe 1 dia de doença sem afectação da capacidade para o trabalho. Maria, que não constituiu mandatário, foi notificada do despacho de acusação. Maria e Manuel não se conformaram com o despacho. QUESTÕES a) Elabore a peça processual necessária para Maria se assegurar que em sede de julgamento as suas pretensões poderiam ser totalmente satisfeitas (4V). b) Que poderia Maria fazer, sem requerer a sua constituição como assistente, se o MP não tivesse deduzido acusação e tivesse arquivado o inquérito, 2

3 c) Que poderia Manuel fazer, após ser notificado do despacho de acusação, para evitar a submissão a julgamento sem negar a existência de indícios da prática do crime? (1V) d) Imagine que Manuel pretendia requerer a abertura de instrução por considerar que não existiam indícios da prática do crime. Porém, tendo apresentado o Requerimento de abertura de Instrução, logo ali o JIC o indeferiu proferindo, no seu despacho, as seguintes palavras: A indiciação constante do inquérito é avassaladora, pelo que a instrução se revela um acto inútil. Que considera poder fazer para contrariar a decisão do JIC? (1V) e) Após a sua intervenção como defensor de Manuel, veio a ser aberta a instrução. No Requerimento de abertura de instrução foi pedida a inquirição de diversas testemunhas para prova dos factos por si alegados. Porém, o Juiz de Instrução, apesar de aberta a instrução, acabou por indeferir a inquirição das testemunhas arroladas por considerar tal acto inútil para as finalidades da instrução. Que faria para reagir à decisão do Juiz? Em que prazo o faria, uma vez que foi notificado do despacho através de via postal registada? (indique o modo de contagem do prazo em abstracto) (1,5V). Grupo II (3,5 valores) Corre termos, na comarca do Porto, inquérito contra Carlos pela prática de um crime de violência doméstica p.p. pelo artigo 152º, nºs 1 e 3. al a) do C P. Considerando haver perigo de continuação de actividade criminosa foi Carlos detido e levado à presença do juiz de instrução a fim de este, após a sua audição, decidir sobre a eventual aplicação de medida de coacção. Após promoção do MP que requereu a aplicação da medida de coacção de proibição de o arguido permanecer na residência onde o crime tinha sido cometido e de contactar, por qualquer meio, com a vítima, veio o Juiz de Instrução a aplicar a Carlos a medida de coacção de prisão preventiva, limitando se a invocar para o efeito e em abstracto o perigo de continuação de actividade criminosa e o perigo de fuga. No entanto no despacho de aplicação de 3

4 medida de coacção, logo ali proferido, o Juiz não referiu os factos concretos que, segundo a sua opinião, tornavam insuficiente a aplicação, no caso, da medida de coacção proposta pelo MP, ou qualquer outra menos gravosa que aquela que o JIC decidiu aplicar (3,5V). QUESTÕES Responda a UMA das seguintes questões: a) Estando naquele momento perante o Juiz e ouvindo o despacho a ser por este proferido, elabore o requerimento com que reagiria naquele momento (3,5V). b) Não concordando com a decisão do Juiz de aplicação da referida medida de coacção, e após ponderação, tendo decidido recorrer do despacho que aplicou a medida de coacção em causa, elabore o requerimento de interposição de recurso (não lhe é pedido que escreva as motivações do recurso ou as respectivas conclusões. O requerimento em causa não tem que fazer qualquer referência à situação a que se refere a anterior alínea) (3,5V). 4

5 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (Repetição) (RNE) TARDE Direito Constitucional e Direitos Humanos (8 Valores) 10 de Janeiro de 2014

6 - Ler atentamente todo o enunciado da prova antes de começar a responder. -Todas as respostas devem ser completas e fundamentadas juridicamente. -A estruturação e o grau de precisão das respostas são considerados na avaliação. Katia Vanessa e Venscelau Caipirinha, imigrantes de nacionalidade brasileira, com residência na Ribeira da Água Seca, requereram oportunamente a renovação da sua autorização de residência ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras/Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (SEF/DRLVT). Na altura, o requerente encontrava se a trabalhar sob a autoridade e direção de outrem no setor da construção civil, tendo feito prova desse facto junto do SEF/DRLVT. Porém, na pendência do respetivo procedimento administrativo, o requerente acabou por ficar desempregado. Nessa situação, o requerente dirigiu se à Segurança Social para pedir o subsídio de desemprego, a que teria normalmente direito na sua situação. Contudo, na Segurança Social foi lhe exigido o seu título de residência e recusada verbal e liminarmente a possibilidade de requerer o subsídio de desemprego sem o mesmo. Ora, como é óbvio, o requerente não podia exibir o seu título de residência, visto que o mesmo estava a renovar, tendo apenas consigo o recibo provisório emitido pelo SEF/ DRLVT comprovativo da entrega do pedido de renovação, que aliás mostrou à pessoa que o atendeu. Consequentemente, o requerente viu se privado de meios de subsistência por causa alheia à sua vontade, tendo o SEF/ DRLVT acabado por indeferir o seu pedido de renovação de autorização de residência por esse motivo, tendo aqueles imigrantes acabado por sair de Portugal, impotentes perante a situação. Por outro lado, a situação exposta tem se vindo a repetir com outros imigrantes nas mesmas circunstâncias, os quais, confrontados com a informação que lhes é dada, acabam por nem sequer dar entrada do respetivo pedido de subsídio de desemprego, com o que perdem a possibilidade de impugnar qualquer decisão que viesse a ser tomada no subsequente procedimento administrativo.

7 Desta forma, estes imigrantes ficam privados de meios de subsistência e impossibilitados de obter a renovação da sua autorização de residência, sendo convidados a abandonar o território nacional ou expondo se à expulsão do mesmo. QUESTÕES 1 Proceda ao enquadramento jurídico destas situações, no plano dos direitos humanos face à Constituição da República Portuguesa. (5V) 2 Explicite a complementaridade dos direitos fundamentais consagrados na CRP com outros constantes das leis e das regras aplicáveis em direito internacional. (3V)

8 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) MANHÃ Prática Processual Penal (12 Valores) GRELHA DE CORRECÇÃO 10 de Janeiro de 2014

9 Grupo I (8,5 Valores) No dia 13 de Junho de 2013, pelas 14.30, Manuel, à porta da Câmara Municipal de Viseu, deu uma sova violenta a Maria, pessoa com quem há muitos anos mantinha péssimas relações. Esbofeteou a, desferiu lhe um número não determinado de murros e pontapés, bem como algumas pauladas com um cajado, e ainda lhe puxou os cabelos com violência. A sua conduta foi causa directa de diversas equimoses e escoriações e da fractura de duas costelas. Na sequência disso, foi determinado a Maria 50 dias de doença, com afectação da capacidade para o trabalho por igual número de dias. Foi aberto inquérito. Procedeu se à inquirição de Maria e de Joaquina, bem como ao interrogatório de Manuel. Foi proferido despacho de acusação, no qual o MP acusou Manuel de ter, naquela data, hora e local, desferido três bofetadas no rosto de Maria, causando lhe 1 dia de doença sem afectação da capacidade para o trabalho. Maria, que não constituiu mandatário, foi notificada do despacho de acusação. Maria e Manuel não se conformaram com o despacho. QUESTÕES a) Elabore a peça processual necessária para Maria se assegurar que em sede de julgamento as suas pretensões poderiam ser totalmente satisfeitas (4V). Grelha: Elaboração de peça processual, constituída por requerimento para a constituição como assistente, acusação pelo assistente e pedido de indemnização civil: (0,2V) CABEÇALHO: EXMO. SENHOR JUIZ DOS JUÍZOS CRIMINAIS DA COMARCA DE VISEu Processo Nº: X Secção dos serviços do MP INTRÓITO: (0,2V) Identificação de Maria; invocação da sua qualidade de ofendida; indicação da legitimidade; indicação da tempestividade do requerimento; indicação de ter constituído mandatário; indicação de ter pago a taxa de justiça inicial para a constituição de assistente; (0,2V) (indicação dos arts. 68, nº 1 al. a) (0,1); 68, nº 3, al. b) (0,1), 70º, nº 1 (0,1), 519º, nº 1 do CPP (0,05) e art. 8º, nº 1 do RCP; (0,4V) indicação da pretensão de se ver constituído como assistente no processo; indicação da pretensão de deduzir acusação; por factos que não constituem alteração substancial face aos que constam da acusação do MP; (indicação do arts. 284º, nºs 1 e 2 al. b) e 283, nº 3 do CPP); e indicação da apresentação de pedido de indemnização civil (indicação dos arts. 71º, 74º, nº 1 e 77º, nº 1 do CPP) e 2

10 identificação do arguido contra o qual é deduzida a acusação e o pedido de indemnização civil; CORPO DA PEÇA PROCESSUAL: (0, 05V) Ser deduzia por artigos; (0,05V) Referir se a si como assistente e ao arguido como tal. Da acusação: (0,05V) Indicação/remissão para a acusação deduzida para o MP; (0,3V) Explicitação das circunstâncias que impõe a menção aos factos não constantes da acusação do MP, com referência, no entanto, a não se tratar de uma alteração substancial face ao objecto do processo constante da acusação do MP. Referir que a acusação agora apresentada pelo assistente é deduzida na medida em que, apesar de não constarem na acusação do MP, os factos dela constantes se encontram, no entanto, suficientemente indicados nos autos. (1V) Narração da factualidade que pretende ver incluída/acrescentada no objecto do processo, indicando ter a conduta sido praticada pelo arguido; qual a conduta; quais os seus efeitos; como foi praticada a conduta; estabelecendo o nexo de causalidade; indicando (podendo ser por remissão para a acusação do MP) o local e momento da prática da conduta; eventual indicação da motivação do arguido; indicação/reiteração do dolo/intenção de ofender o corpo, voluntariedade e consciência da ilicitude também no que respeita à conduta que veio agora narrar; indicação do grau de participação (autor) indicação da norma legal violada pelo arguido, reiterando a indicada na acusação do MP (indicando o art nº 1 do CP); indicação ao longo da narração de prova, nomeadamente documental que sustente as alegações formuladas; Do pedido de indemnização civil: (0,1V) Denominar se a si como lesada/demandante e ao demandado como tal; (0,5V) Remissão para os factos constantes da acusação do MP/do assistente; Descrição dos efeitos/consequências da conduta, com indicação do respectivo nexo de causalidade; Indicação dos danos e seu valor; indicação das normas de direito civil que sustentam a pretensão indemnizatória; indicação ao longo da narração efectuada no PIC de prova, nomeadamente documental que sustente as alegações formuladas. (0,20) Pedidos: de que seja admitida a constituição de assistente; de que seja recebida e aceite a acusação do assistente e sejam os factos nela alegados considerados e levados a julgamento juntamente com os constantes da acusação do MP passando a integrar o objecto do processo; de que seja considerada procedente, 3

11 por provado, o pedido de indemnização civil e seja o demandado a pagar à demandante a quantia de. (0,05V) Indicação do valor do pedido de indemnização civil. (0,5V) PROVA: da acusação (referência ao art. 284, nº 2 al. b) (0,1V) Prova documental: (0,1V) Rol de testemunhas: Do pedido civil: (0,1V) Documental: (0,1V) Testemunhal: (0,1V) Tomada de declarações de parte civil (art. 145, nº 1 do CPP): (0,15V) Juntada: Procuração; comprovativo do pagamento da taxa de justiça devida pela constituição de assistente; número de documentos e cópias duplicados legais; (0,05V) Subscrição pelo mandatário b) Que poderia Maria fazer, sem requerer a sua constituição como assistente, se o MP não tivesse deduzido acusação e tivesse arquivado o inquérito, invocando para proceder ao arquivamento, por erro, a extemporaneidade da queixa? (1V) Grelha: (1,0v): Indicar que a decisão não constitui uma daquelas em que está em causa a existência de indícios da prática de crime pelo denunciado, mas sim uma situação de arquivamento por ser legalmente inadmissível o procedimento (0,1V), nos termos do art. 277, nº 1, in fine (0,05V), pelo que que não tem aplicação o disposto no art. 286º, nº 1 do CPP (0,05V), não tendo lugar a apresentação de Requerimento de abertura de instrução (0,05). Indicar que no caso em questão a via a seguir seria a intervenção hierárquica (0,2V), através da qual Maria, na qualidade de denunciante com a faculdade de se constituir assistente (0,1V), poderia, nos termos do art. 278º, nºs 1 e 2 do CPP (0,15V) apresentar reclamar hierárquica (0,1V), em ondem à prossecução do inquérito e eventual dedução de acusação (0,1V), devendo a reclamação ser apresentada no prazo máximo de 40 dias (0,05V), contados desde a notificação do despacho de arquivamento ao denunciante com a faculdade de se constituir assistente (0,05V). 4

12 c) Que poderia Manuel fazer, após ser notificado do despacho de acusação, para evitar a submissão a julgamento sem negar a existência de indícios da prática do crime? (1V) Grelha: (1,0v): Indicar que no caso em apreço, tendo sido já deduzida acusação, existindo indícios da prática do crime e não pretendendo o arguido por em causa a indiciação, mas pretendendo evitar a submissão a julgamento, o arguido poderia requerer a suspensão provisória do processo na fase de instrução (0,25V), designadamente sendo tal requerimento formulado no seu Requerimento de abertura de instrução (0,15V), vindo a decisão de suspender provisoriamente o processo a ser tomada pelo JIC (0,1V),no debate instrutório (0,05V), nesta fase, obtida que seja a concordância do MP (0,05V) e tendo por efeito suspender a prolação do debate instrutório (0,05V). Findo o prazo da suspensão, se não tiverem sido cumpridas as prestações e regras de conduta, o juiz deve proferir uma decisão de pronúncia, atenta a existência de factos que indiciavam suficientemente o crime e que constituíram o fundamento da suspensão do processo (0,1V) arts. 281º. 286º, nº 1, 287, nº 1 al. a) e nº 3 e 307, nº 2 e 282º do CPP (0,25V). d) Imagine que Manuel pretendia requerer a abertura de instrução por considerar que não existiam indícios da prática do crime. Porém, tendo apresentado o Requerimento de abertura de Instrução, logo ali o JIC o indeferiu proferindo, no seu despacho, as seguintes palavras: A indiciação constante do inquérito é avassaladora, pelo que a instrução se revela um acto inútil. Que considera poder fazer para contrariar a decisão do JIC? (1V) Grelha: Indicar que o Requerimento de abertura de instrução apenas pode ser rejeitado com base nas situações de extemporaneidade, incompetência do juiz ou inadmissibilidade legal da instrução (0,1V), a que se refere o art. 287º, nº 3 do CPP (0,05V), as quais, por não se verificarem (0,05V), tornam a instrução obrigatória (0,05V). Referir que o despacho do JIC configura, assim, a nulidade insanável de falta de instrução, nos casos em que a lei determinar a sua obrigatoriedade (0,15V), prevista no art. 119º d) do CPP (0,1V), vício que assim é de conhecimento oficioso (0,1V) e pode ser conhecido até ao trânsito em julgado da decisão que ponha termo à causa (0,1V). Mencionar que as nulidades, como é o caso, tornam inválido o acto em que se verificarem, bem como os que dele dependerem e aquelas puderem afectar (0,05V) art. 122º, nº 1 do CPP (0,05V) e que a declaração de nulidade determina quais os actos que passam a considerar se inválidos e ordena, sempre que necessário e possível, a sua repetição art. 122º, nº 2 do CPP (0,05V). Referir que Manuel podia, nos termos do art. 410º, nº 3 do CPP (0,1V), querendo, optar por arguir a nulidade no recurso interposto do despacho de não admissão da instrução, com fundamento na própria nulidade, na medida em que esta não se encontrava sanada (0,05V). 5

13 e) Após a sua intervenção como defensor de Manuel, veio a ser aberta a instrução. No Requerimento de abertura de instrução foi pedida a inquirição de diversas testemunhas para prova dos factos por si alegados. Porém, o Juiz de Instrução, apesar de aberta a instrução, acabou por indeferir a inquirição das testemunhas arroladas por considerar tal acto inútil para as finalidades da instrução. Que faria para reagir à decisão do Juiz? Em que prazo o faria, uma vez que foi notificado do despacho através de via postal registada? (indique o modo de contagem do prazo em abstracto) (1,5V). Grelha: Referir que nos termos do art. 287, nº 2 (0,05V), o requerente da instrução pode indicar os actos de instrução que pretende que o juiz leve a cabo com referência aos factos que, através deles, espera provar (0,1V) e que o Juiz, nos termos do art. 288º, nº 4 (0,05V) investiga autonomamente o caso submetido a instrução, tendo em conta a indicação, constante do requerimento de abertura de instrução (0,2V); mas também que nos termos do art. 289, nº 1 (0,05V) a instrução é apenas formada pelo conjunto de actos de instrução que o juiz entenda levar a cabo (0,05V) e que o juiz, nos termos do art. 291º, nº 2 do CPP (0,05) indefere os actos requeridos que entenda não interessarem à instrução ou servirem apenas para protelar o andamento do processo (0,1V). Indicar que, nos termos do art. 291, nº 2 do CPP do despacho em causa cabe apenas reclamação (0,25V), sendo irrecorrível o despacho que a decidir (0,2V), desse modo se configurando aqui, nos termos do art. 400º, nº 1 al g) (0,05V), uma excepção ao princípio da recorribilidade das decisões judiciais a que se refere o art. 399º do CPP (0,05V). Quanto ao prazo, referir que o prazo para apresentar a reclamação em causa, não existindo prazo específico para o efeito, seria o prazo geral, supletivo), de 10 dias (0,1V), a que se refere o art. 105º, nº 1 do CPP (0,05V), a contar a partir da notificação, a qual, sendo feita por via postal registada se presume feita no 3º dia posterior ao seu envio (0,05V). Referir que a contagem do referido prazo estaria sujeita às seguintes normas: após o decurso do período de três dias úteis a que se refere o art. 113, nº 1 al. b) e nº 2 (0,05V), dar se ia início, no dia imediatamente subsequente a esse terceiro dia útil, à contagem do prazo, nos termos definidos pelo art. 279, al. b) do CC (0,05V). Referir que a contagem do prazo se faria nos termos do art. 104, nº 1 do CPP e portanto com remissão para a lei civil (0,05V), sem suspensão nos dias não úteis e que terminando o prazo em dia não útil o seu termo se transferiria para o dia útil imediatamente subsequente, suspendendo se, no entanto nas férias judiciais, nos termos definidos pelo art. 138º, nºs 1 a 3 do CPC e pelo art. 12º da LOFTJ (0,05V). Referir ainda o art. 103, nº 1 do CPP, quanto ao momento em que se praticam os actos processuais (0,05V). Referir ainda a hipótese de o acto ser praticado após o termo do prazo, desde que nos primeiros três dias úteis, mediante o pagamento de multa, nos termos previstos no art. 107º, nº 5 e 107 A do CPP. Referir ainda a situação de justo impedimento a que se refere o art. 107º, nº 2 e nº 3 do CPP, sem embargo das situações de justo impedimento referidas no art. 107º, nºs 2 e 3 do CPP (0,05V). 6

14 Grupo II (3,5 valores) Corre termos, na comarca do Porto, inquérito contra Carlos pela prática de um crime de violência doméstica p.p. pelo artigo 152º, nºs 1 e 3. al a) do C P. Considerando haver perigo de continuação de actividade criminosa foi Carlos detido e levado à presença do juiz de instrução a fim de este, após a sua audição, decidir sobre a eventual aplicação de medida de coacção. Após promoção do MP que requereu a aplicação da medida de coacção de proibição de o arguido permanecer na residência onde o crime tinha sido cometido e de contactar, por qualquer meio, com a vítima, veio o Juiz de Instrução a aplicar a Carlos a medida de coacção de prisão preventiva, limitando se a invocar para o efeito e em abstracto o perigo de continuação de actividade criminosa e o perigo de fuga. No entanto no despacho de aplicação de medida de coacção, logo ali proferido, o Juiz não referiu os factos concretos que, segundo a sua opinião, tornavam insuficiente a aplicação, no caso, da medida de coacção proposta pelo MP, ou qualquer outra menos gravosa que aquela que o JIC decidiu aplicar (3,5V). Responda a UMA das seguintes questões: QUESTÕES a) Estando naquele momento perante o Juiz e ouvindo o despacho a ser por este proferido, elabore o requerimento com que reagiria naquele momento (3,5V). Grelha: Arguir a nulidade dependente de arguição do despacho de aplicação de medida de coacção (0,55V). Referir que a aplicação das medidas de coacção está sujeita a vários princípios basilares, entre os quais os referidos no art. 193º do CPP, nomeadamente o da necessidade, adequação e proporcionalidade (0,35V). Referir que nos termos do art. 193º, nºs 2 e 3 (0,15V) as medidas de coacção privativas da liberdade estão sujeitas a um princípio de subsidiariedade na sua aplicação, a qual é reforçada no caso da prisão preventiva face à obrigação de permanência na habitação (0,15V). Referir que nos termos do art. 202º, nº 1 do CPP a medida de coacção de prisão preventiva apenas pode ser aplicada se o juiz considerar inadequadas ou insuficientes todas as restantes medidas de coacção (0,15V). Referir que, nos termos do art. 194º, nº 6, al. d) do CPP (0,85V), a fundamentação do despacho que aplicar qualquer medida de coacção ou de garantia patrimonial, à excepção do Termo de Identidade e residência, contém, sob pena de nulidade a referência aos factos concretos que preenchem os pressupostos de aplicação da medida, incluindo os previstos nos artigos 193º e 204º do CPP (0,45V), sendo que a referência aos factos concretos que preenchem os pressupostos de aplicação da medida de coacção de prisão preventiva, a que se referem os nºs 2 e 3 do art. 193º do CPP, não foram mencionados pelo despacho em causa (0,25V). Referir que se está, nos termos conjugados do art. 194º nº 6, al. d) e 120, nºs 1 e 2 (corpo) perante nulidade dependente de arguição (0,25V) e que tratando se de nulidade de acto a que o interessado está assistir, esta é por ele arguida naquele momento e, portanto, antes que o acto esteja terminado, nos termos do art. 120, nº 3 al. a) do CPP (0,35V). 7

15 b) Não concordando com a decisão do Juiz de aplicação da referida medida de coacção, e após ponderação, tendo decidido recorrer do despacho que aplicou a medida de coacção em causa, elabore o requerimento de interposição de recurso (não lhe é pedido que escreva as motivações do recurso ou as respectivas conclusões. O requerimento em causa não tem que fazer qualquer referência à situação a que se refere a anterior alínea) (3,5V). Grelha: (0,175V) Cabeçalho: Exmo. Senhor Juiz de Instrução criminal do X Juízo do Tribunal de Instrução Criminal do Porto PROC. Nº Identificação de Carlos na qualidade de arguido (0,175V), indicação da sua não conformação/discordância com a decisão recorrida (o despacho pelo qual lhe foi aplicada a medida de coacção de prisão preventiva) (0,175V), indicação da sua legitimidade para recorrer (0,125V) e da tempestividade para o fazer (0,175V), indicação do acto de estar a interpor recurso (vem dele interpor recurso) (0,175V), indicação do Tribunal da Relação do Porto, como tribunal ad quem (0,125V), indicação do modo de subida (em separado) (0,175V), do momento da subida (com subida imediata) (0,175V) e dos efeitos da interposição do recurso (com efeito meramente devolutivo) (0,175V) normas: arts. 399º (0,175V), 401, nº 1, al. b ) e nº 2 (0,175V), 406º, nº 2 (0,275V), 407, nº 2 al. c) (0,275V), 408º, a contrario (0,275V) art. 411º, nº 1, al. c) (0,175V), 427º (0,125V) e 428º do CPP (0,125V). (0,125V) Juntada: Motivações de recurso e respectivas conclusões, cópias e duplicados legais. (0,125V) Petição de deferimento e subscrição pelo mandatário 8

16 ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) TARDE Direito Constitucional e Direitos Humanos (8 Valores) GRELHA DE CORRECÇÃO 10 de Janeiro de 2014

17 QUESTÕES 1 Proceda ao enquadramento jurídico destas situações, no plano dos direitos humanos face à Constituição da República Portuguesa. (5V) GRELHA DE COREÇÃO (5 Valores). Segundo o artigo 15º nº 1 da Constituição da República Portuguesa (CRP), que dispõe sobre os Estrangeiros, Apátridas e Cidadãos Europeus: Os estrangeiros e os apátridas que se encontrem ou residam em Portugal gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres do cidadão português. Vigora, portanto, na ordem jurídica portuguesa um princípio constitucional de equiparação entre estrangeiros e portugueses e, por isso, uns e outros estão sujeitos ao pleno exercício dos deveres e gozo dos direitos previstos na legislação nacional, excetuando se apenas os direitos políticos, salvo no que respeita aos cidadãos de países lusófonos e de países membros da União Europeia, em condições de reciprocidade (n.os 2 a 5 do mesmo preceito constitucional) (1V). Quanto aos direitos dos trabalhadores a Constituição proíbe qualquer distinção segundo a nacionalidade artº 59 1º CRP (1V). Também artigo 63º, nº 1 da CRP estabelece que todos têm direito à segurança social. E o nº 3 do mesmo preceito constitucional afirma que O sistema de segurança social protege os cidadãos na doença, velhice, invalidez, viuvez e orfandade, bem como no desemprego e em todas as outras situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho. A CRP não define em que termos concretos deve ser conferida essa proteção social, deixando essa tarefa para o legislador ordinário, movendo se entre as fronteiras do direito ao mínimo de existência condigna e da reserva do possível, mas sem que a possa pura e simplesmente eliminar, privando os cidadãos de proteção no desemprego, em atenção aos princípios da dignidade, da socialidade e da proteção da confiança que estruturam a Constituição (1V). Igualmente o artigo 12º e 13º da CRP reforçam estas disposições particulares e consagram, respetivamente, os princípios gerais da universalidade e da igualdade (1V). 2

18 Finalmente, os órgãos e agentes administrativos estão subordinados ao princípio da legalidade, nos termos do artigo 266º da CRP e os tribunais não podem, nos feitos submetidos a julgamento aplicar normas que infrinjam a Constituição ou os princípios nela consignados, nos termos do artigo 204º da CRP (1V). 2.Explicite a complementaridade dos direitos fundamentais consagrados na CRP com outros constantes das leis e das regras aplicáveis em direito internacional. (3V) GRELHA DE COREÇÃO (3 valores). O artigo 16º da CRP estabelece que os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional, sendo certo que os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. (1V). Ora, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no seu artigo 23º, nº 1 estabelece que: Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. E o artigo 25º, nº 1 da DUDH diz que: Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. Perpassa pela DUDH um princípio de universalidade (cfr. artigo 2º da mesma) segundo o qual todos os seres humanos, sem exceção, devem ter esses direitos assegurados pelas legislações nacionais, cabendo aos Estados garantir a vigência dos mesmos (1V). 3

19 No mesmo sentido, artigo 34º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (0,5V), PIDESC Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais (artigo 9º) e Convenção nº 102 da OIT (normas mínimas de Segurança Social) (0,5V). 4

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