CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ MATERIAL DE APOIO PARA MONITORIA EM DIREITO CIVIL II

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1 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ MATERIAL DE APOIO PARA MONITORIA EM DIREITO CIVIL II MONITOR: Fabrício Marcelino de Lima PROFESSORA: Ieda Berger 1 INTRODUÇÃO: o que são fatos jurídicos? FATOS JURÍDICOS FATO JURIDICO EM SENTIDO ESTRITO ATO JURÍDICO ATOS ÍLICITOS ATOS LÍCITOS ATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO (NÃO NEGOCIAL) NEGÓCIOS JURÍDICOS ATO - FATO JURÍDICOS 2 ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: Conhecer os elementos do negócio jurídico (NJ) é essencial para análise futura dos contratos em geral. E é por essa análise que conseguimos definir se determinado NJ mesmo possuindo eficácia é invalido; ou ainda é existe, válido e não é eficaz Elementos de existência:

2 2 O plano de existência tem o objetivo verificar os elementos mínimos para que um NJ seja considerado existente para o mundo jurídico, são eles: a) Declaração de vontade: ** Principio da autonomia da Vontade. ** Silêncio se presume manifestação de vontade? Art O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. b) Finalidade Negocial: c) Idoneidade do objeto: 2.2. Elementos do plano de validade: Para que o negócio jurídico produza efeitos, possibilitando a aquisição, modificação ou extinção de direitos, deve preencher certos requisitos, apresentados como os de sua validade. Se os possui, é válido e dele decorrem os mencionados efeitos almejados pelo agente. Se, porém, falta-lhe um desses requisitos, o negócio é inválido, não produz o efeito jurídico em questão e é nulo ou anulável (Gonçalves, 2011) Art A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei Manifestação de vontade livre: (SUBJETIVO) Art A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. Art Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. Art Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente Agente capaz: (SUBJETIVO)

3 3 Art A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum Objeto lícito, possível, determinado ou determinável: (OBJETIVO) Art A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado Forma prescrita ou não defesa em lei: (OBJETIVO) Art A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. Art No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. *** Legitimação: (OJETIVO) ** aprofundando a assunto - São capazes, porém ilegítimos: (trechos extraídos da aula de direito Civil I do Prof. Roberto Figueiredo, do curso CERS para advocacia pública 2016): a) sobre tutor ( aquele que cuida de um menor) e curador ( é aquele que cuida de uma pessoa incapaz): O Código Civil protege, de forma diferenciada, o tutelado e curatelado, por sua condição diferenciada. O tutor e o curador, ainda que autorizados judicialmente, são proibidos de, sob pena de nulidade: comprar bens dos tutelados e curatelados (arts. 497 e 1.749, ambos do CC); doar bens dos tutelados ou curatelados (art , CC); constituir-se cessionário de crédito ou de direito contra o menor (art , CC). b) vênia conjugal: Por conta do casamento, a legislação nacional exige para a prática de certos atos a concordância do outro consorte. A isto se denomina vênia conjugal, gênero cujas espécies são outorga uxória, quando concedida pela mulher, e outorga marital, quando conferida pelo marido. c) venda de ascendente para descendente: Segundo o Código Civil, no seu Art. 496: É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Infere-se que mesmo que haja capacidade jurídica geral ou plena, impõe-se, por força da lei, uma autorização. Trata-se de mais uma casuística de legitimação no Código Civil. Cuidado! A autorização há de ser expressa. O silêncio não

4 4 presume aceitação, a teor do artigo 111 do Código Civil. 2.3 Plano de eficácia/ elementos acidentais: Eficácia é a cláusula que subordina o efeito do Negócio Jurídico, Oneroso ou gratuito, a evento futuro ou incerto O que é condição? Art. 121 _ Art São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes. Atenção: são condições proibidas: a) Perplexas: b) As contrárias à lei, aos bons costumes e a ordem pública: c) As Puramente potestativas: - Condição resolutiva: Art Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. Art Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé. Art Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento. Art Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo o que é Termo? Art O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Art Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento. Exemplos práticos: - Condição suspensiva:

5 Encargo/ modo: Art O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. Art Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico erro ou ignorância: Art São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. Erro Substancial: Art O erro é substancial quando: I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais; 3 DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: Dos vícios do consentimento: 3.1 Diferença entre nulidade e anulabilidade: CARACTERÍSTICA NULIDADE ANULABILIDADE EFEITOS APROVEITAMENTO LEGITIMADOS CONVALIDAÇÃO PRAZO P/ ARGUIÇÃO II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante; III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. Art O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. Art A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. Art O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada. Art O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. Art O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.

6 6 3.2 Dolo: Art São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. Art O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. Art Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. Art Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. Art O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos. Art Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. Ninguém pode beneficiar-se de sua própria torpeza!!!!! Requisitos para tornar o ato anulável por dolo: a) b) c) d) 3.3 Coação: Art A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação. Requisitos para tornar o NJ anulável pela coação: a) b) c) d) e) f) **Se a coação disser respeito à pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz poderá aplicar esse instituo, considerando as circunstancias do caso concreto. Art No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. Art Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. Art Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. Art Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. 3.4 Estado de Perigo:

7 7 Art Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. 3.5 Lesão: Art Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 1 o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. 2 o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Elementos para caracterizar a lesão: 1 Objetivo: _ 2 Subjetivo: _ ** Enunciado 410 JDC QUESTÕES Assinale C (Certo) E (errado) para as assertivas abaixo: 1. ( ) (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1a Região/2009) Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir o negócio e assumir obrigação desproporcional à vantagem obtida, esse negócio será nulo porque a manifestação de vontade emanou de erro essencial e escusável. 2. ( ) (CESPE Procurador municipal Aracaju- SE/2007) O erro quanto aos motivos que levaram uma das partes a celebrar o ato negocial, desde que seja a razão determinante da realização do negócio, não acarretará a anulação do ato negocial, por vício na manifestação da vontade. 3. ( ) (CESPE Oficial PMDF/2010) Se uma pessoa empresta uma coisa a alguém e esta a recebe como doação, configura-se erro substancial no negócio jurídico. 4. ( ) (CESPE Advogado IPAJM-ES/2010) Marcos, maior e capaz, necessitando mudar de cidade em razão de novo emprego, celebrou contrato de compra e venda do seu apartamento com José, maior e capaz. O contrato foi celebrado com a cláusula de que o preço do imóvel seria fixado por arbítrio exclusivo de José. Nessa situação hipotética, o contrato é anulável ante erro de Marcos. 5. ( ) (CESPE Promotor MPE-AM/2007) O dolo acidental de terceiro provoca a anulação do negócio jurídico, ainda que a parte a quem aproveite dele não tivesse nem devesse ter conhecimento, por afetar a declaração da vontade, desviando-a de sua real intenção e causando-lhe danos. 6. ( ) (CESPE Analista Judiciário TRT- ES/2009) Configura-se a existência do negócio

8 8 jurídico quando a vontade humana se manifesta somente para aderir a efeitos preestabelecidos pelo ordenamento jurídico. torna anulável o negócio jurídico, pois não se verifica o elemento incerteza. 7. ( ) (CESPE Analista Judiciário TRT- ES/2009) Todo ato jurídico se origina de uma emissão de vontade, mas nem toda declaração de vontade constitui um negócio jurídico. 14. ( ) (CESPE - Analista de Controle Externo TCE-TO/2008) A vontade é pressuposto básico do negócio jurídico, sendo imprescindível a sua manifestação expressa. 8. ( ) (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) O vendaval que destrói uma casa é exemplo de negócio jurídico unilateral. 9. ( ) (CESPE Oficial PMDF/2010) A validade do negócio jurídico exige, entre outros elementos, que o agente seja capaz. 10. ( ) (CESPE Técnico de auditoria Prefeitura de Vila Velha/2008) Para a aquisição de um direito não basta a mera manifestação da vontade, mas também que o efeito visado pelo interessado esteja conforme a norma jurídica. 11. ( ) (CESPE Defensor DPU-ES/2009) Com relação à validade do negócio jurídico, considera-se que, não dispondo a lei em contrário, a escritura pública apenas é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a sessenta vezes o maior salário mínimo vigente no país. 12. ( ) (CESPE - Analista de Controle Externo TCE-TO/2008) O provérbio quem cala consente é plenamente aplicável ao direito, pois, em regra, o silêncio importa anuência. 13. ( ) (CESPE - Juiz Federal - TRF - 2a Região/2009) A condição simplesmente potestativa QUESTÕES OAB 15 - Lúcia, pessoa doente, idosa, com baixo grau de escolaridade, foi obrigada a celebrar contrato particular de assunção de dívida com o Banco FDC S.A., reconhecendo e confessando dívidas firmadas pelo seu marido, esse já falecido, e que não deixara bens ou patrimônio a inventariar. O gerente do banco ameaçou Lúcia de não efetuar o pagamento da pensão deixada pelo seu falecido marido, caso não fosse assinado o contrato de assunção de dívida. Considerando a hipótese acima e as regras de Direito Civil, assinale a afirmativa correta. a) O contrato particular de assunção de dívida assinado por Lúcia é anulável por erro substancial, pois Lúcia manifestou sua vontade de forma distorcida da realidade, por entendimento equivocado do negócio praticado. b) O ato negocial celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável por vício de consentimento, em razão de conduta dolosa praticada pelo banco, que ardilosamente falseou a realidade e forjou uma situação inexistente, induzindo Lúcia à prática do ato. c) O instrumento particular firmado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. pode ser anulado sob fundamento de lesão, uma vez que Lúcia assumiu obrigação excessiva sobre premente necessidade. d) O negócio jurídico celebrado entre Lúcia e o Banco FDC S.A. é anulável pelo vício da coação, uma vez que a ameaça praticada pelo banco foi iminente e atual, grave, séria e determinante para a celebração da avença.

9 A condição, o termo e o encargo são considerados elementos acidentais, facultativos ou acessórios do negócio jurídico, e têm o condão de modificar as consequências naturais deles esperadas. A esse respeito, é correto afirmar que a) se considera condição a cláusula que, derivando da vontade das partes ou de terceiros, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. b) se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, não vigorará o negócio jurídico, não se podendo exercer desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. c) o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito e, salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento. d) se considera não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico A respeito do fato jurídico, assinale a opção correta. a) A decadência extingue a pretensão e, por via oblíqua, o direito. b) Pode haver renúncia à prescrição antes da consumação do respectivo prazo, desde que não haja prejuízo a terceiros. c) Ato jurídico em sentido estrito é o que surge como mero pressuposto de efeito jurídico preordenado pela lei sem função e natureza de autorregulamento. d) O negócio jurídico, ato independente da vontade humana, produz efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos Considerando-se os dispositivos do Código Civil relativos ao negócio jurídico e ao direito das obrigações, é correto afirmar que, se um humilde camponês, por meio de um contrato de compra e venda, adquirir algumas glebas de terra de seu vizinho, no valor de R$ ,00, porém aceitar como documentação o simples recibo firmado pela parte adversa, o referido contrato de compra e venda a) será anulável. b) será inexistente. c) será perfeitamente válido. d) terá existência fática, porém é nulo Segundo a doutrina, são pressupostos de validade do negócio jurídico: a) manifestação de vontade; agente emissor de vontade; objeto; forma. b) agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou determinável; forma. c) manifestação de vontade livre; agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou determinável; forma legalmente prescrita ou não defesa em lei. d) manifestação de vontade de boa-fé; agente legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou juridicamente determinável.

10 TEMA: 1 - DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: Dos vícios do consentimento: erro ou ignorância, dolo, coação, estado de perigo e lesão, 2 VÍCIOS SOCIAS: Fraude contra Credores; 2.2 simulação. 3 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA. 10 DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: CONCEIT O ESPÉCIES : ERRO DOLO COAÇÃO ESTADO DE PERIGO É a falsa É a ameaça percepção da (física ou moral) realidade. O que obriga o agente engana-se agente a praticar sozinho o negócio jurídico SUBSTANCIAL: Incide sobre as circunstâncias e os aspectos relevantes do NJ, se o agente conhecesse a verdade, não realizaria o negócio. ART. 139: I natureza do negocio: pretende celebrar um tipo de NJ, mas acaba realizando outro. Ex. pessoa empresta uma coisa e a outra entende que ouve doação. II Objeto principal da declaração: relacionado a identidade do objeto. Ex. É o artifício malicioso que induz alguém à pratica de um ato que o prejudique. Enquanto o erro é espontâneo o DOLO é provocado intencionalmente. PRINCIPAL: conhecido também por essencial ou substancial é aquele que dá causa ao NJ. CONSEQUÊNCI A: anulável ACIDENTAL: não impede a realização do NJ, realiza-se o NJ em condições mais onerosas. CONSEQUÊNCI A: válido, mas obriga a satisfação de perdas e danos. POSITIVO (COMISSIVO): ação dolosa NEGATIVO (OMISSIVO): COAÇÃO FÍSICA: VIS ABSOLUTA não há o consentimento, tem por consequência a INEXISTÊNCIA do NJ. 1º degrau da escada Ponteana. Ausência da declaração de vontade. COAÇÃO MORAL: VIS COMPULSIVA não retira totalmente a vontade. Há um consentimento viciado. REQUISITOS: art. 151 I causa determinante do É a situação de extrema necessidade que conduz a pessoa a celebrar NJ assumindo obrigação desproporcional e excessiva. Salvar-se ou salvar pessoa de sua família ou pessoa próxima (caso concreto) A outra parte DEVE SABER que o agente está em Estado de perigo ELEMENTOS: I situação de necessidade, decorrente da iminência de dano atual e grave II nexo de causalidade entre a declaração e o perigo de grave dano. O perigo é determinante. III Pessoa ameaçada de dano: ele próprio, pessoa da família, pessoa próxima (depende de avaliação do juiz) IV LESÃO É um prejuízo de desproporção entre a prestação assumida em relação ao seu real valor, em razão da inexperiência ou da necessidade de uma das partes NÃO É NECESSÁRIO A OUTRA PARTE SABER QUE O AGENTE ESTÁ EM LESÃO Ocorre quando uma pessoa sob premente necessidade, ou inexperiência se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta (art. 157) REQUISITOS: OBJETIVO (MATERIAL):manife sta desproporção entre as prestações recíprocas. SUBJETIVO: - DA PARTE LESADA: premente necessidade ou inexperiência. *** não se exige dolo de aproveitamento (intenção de auferir

11 11 aquisição de um quadro do aprendiz por achar que era de um pintor famoso. III Qualidade essencial do Objeto principal: ocorre quando o agente se engana em relação a qualidade essencial e determinante do objeto. Ex. aquisição de anel de ouro, quando na verdade o anel é de cobre IV identidade ou qualidade da pessoa a quem se refere a declaração de vontade: Relacionada aos negócios intui personae. Ex. casar com uma pessoa e descobrir que ele é criminoso. V erro de direito: é o falso conhecimento ou ignorância na interpretação da norma jurídica. Ex. pessoa contrata a importação de mercadoria ignorando a existência de lei que proíbe a importação. *** Para ser considerado essa hipótese de erro, não deve implicar recusa à aplicação da lei. CONSEQUÊNCI A: O NJ é anulável oculta algo que a parte contrária deveria saber. DOLUS BONUS: é tolerado pelo direito. Ex. vendedor que elogia demasiadamente sua mercadoria. DOLUS MALUS: emprego de astucia para enganar alguém. CONSEQUÊNCI A: anulabilidade RECÍPROCO (TORPEZA BILATERAL): neutraliza o delito, sendo considerado NJ válido DE TERCEIRO: - se o beneficiado sabia ou devesse saber do dolo: NJ anulável. - se o beneficiado NÃO sabia ou devesse saber do dolo: NJ VÁLIDO, o 3º responderá pelas perdas e danos. Art. 148 NJ: a grave ameaça ou violência é o motivo determinante para a realização do negocio. II injusta: contrario ao direito. III Dano iminente: ** não é considerado coação se a ameaça for de mal impossível, remoto ou evitável. IV dano grave: deve haver fundado temor em relação à vitima. Pode ser dano moral ou patrimonial. *** NÃO SE CONSIDERA A RAZÃO DO HOMEM MÉDIO, MAS SIM O CASO CONCRRETO. V dirigida a sua pessoa, a família, seus bens ou ainda a pessoa não integrante da família mas com laços consideráveis. Cabe ao juiz decidir sobre essa última hipótese. CONSEQUÊNCI A: NJ anulável. EXCLUEM A COAÇÃO: 1 ameaça do conhecimento do perigo pela parte beneficiária. Se a outra parte não sabia do perigo, não se anula o NJ, mas reduz-se o excesso. V Obrigação excessivamente onerosa. CONSEQUÊNCI A: NJ anulável. ** aplicação por analogia do art º (lesão) por determinação do enunciado 148 JDC. Não será decretada a anulação do NJ se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Ex. cirurgião que exige honorários excessivos para atender paciente com risco à vida. vantagem exagerada de outrem) Ex. empregado que compra mantimentos em armazém da própria fazenda a preços exorbitantes.

12 12 se perceptível por pessoa de diligencia normal. Art. 138 *** O erro não prejudica a validade do NJ quando a pessoa a quem a manifestação de dirige, se oferecer a executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. Art. 144 ERRO ACIDENTAL: recai sobre as qualidades secundárias do objeto ou da pessoa. Mesmo que o agente em erro conhecesse a realidade, ainda assim, realizaria o NJ. CONSEQUÊNCI A: o NJ é valido. Art O erro de calculo não é causa de anulação do NJ, mas de retificação da declaração de vontade exercício normal de um direito. Ex. se não pagar a divida inscreverei seu nome no SPC 2 simples temor reverencial: comunicarei ao seu esposo(a) o atraso de sua prestação COAÇÃO DE TERCEIRO: Será anulável se o beneficiário soube ou devesse saber da coação. Responsabilidade SOLIDARIA. Será válido se o beneficiário não soube ou não devesse saber da coação. O 3º sozinho responderá por perdas e danos.

13 VÍCIO SOCIAL 2.1 Fraude contra credores: É a fraude contra credores. Ensina Wander Garcia (2016) que a fraude contra credores se dá com a transmissão de bens ou remissão de dividas feitas devedor já insolvente ou por elas reduzidas à insolvência. pelo Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real. 3 pagamento antecipado de dividas; 4 concessão fraudulenta de garantias. *** art. 160: Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigarse-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados. ELEMENTOS: 1 OBJETIVO: é o prejuízo dos credores decorrentes da insolvência. 2 SUBJETIVOS: (consillium fraudis) é o conluio fraudulento (má-fé) A anulação do ato praticado em fraude contra credores ocorre por meio de ação revocatória, denominada ação pauliana. 2.2 Simulação: *** CREDORES QUIROGRAFÁRIO: é o credor que tem o seu crédito decorrente de titulo ou documento escrito (ex. nota promissória, cheque). Tem como única garantia o patrimônio do devedor. *** CREDORES COM GARANTIAS ESPECIAS: são aqueles que possuem um direito real sobre um bem do devedor. Ex. hipoteca. CONCEITO: è a declaração enganosa da vontade. Tem por objetivo finalidade diversa da que aparenta ser. Ex. A quer doar bem a concubina ( ato proibido pelo direito), então simula a venda do bem a B, um terceiro (laranja), e posteriormente B doa o bem a concubina de A. o que se queria desde o principio era a doação, no entanto, para ludibriar a lei simula uma compra e venda para que o bem chegue efetivamente a quem se queria doar. O QUE SE CONFIGURA FRAUDE EM RELAÇÃO AOS CREDORES: 1 atos de transmissão gratuita de bens e a remissão de dividas; 2 Atos de transmissão onerosa: é passível de anulabilidade estando o devedor já insolvente e aquele que adquire os seus bens saiba dessa situação. *** o NJ será válido se o adquirente ignorar ( no sentido de não saber da insolvência) do alienante. CARACTERISTICA: 1 em regra ato jurídico bilateral; 2 Declaração diversa da real intenção; 3 tem por finalidade enganar a lei ou terceiros. ESPÉCIES: 1 ABSOLUTA: A simulação exprime um negocio Jurídico, mas na verdade não há intenção de realizar negocio algum. Ex. Marido que, ante iminente separação judicial, simula negocio com amigo, contraindo falsamente uma divida, para transferir-lhe bens em

14 14 pagamento, visando a prejudicar a esposa na partilha. 1 2 o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boafé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. 2 RELATIVA: É aquele em que a pessoa, sob aparência de um Negocio fictício, pretende realizar outro, que é o verdadeiro objetivo diverso do primeiro. (revisão por mapas mental. Direito Civil. Prof. Marcelo Leite e Thiago Strauss.) Simulado: é o negócio ficto. É aquele que aparenta ser, mas na verdade não é. Dissimulado: é o negocio verdadeiro, é o que desde inicio o sujeito objetivava fazer. 3 CONSEQUÊNCIAS: Simulação absoluta: NULA efeito ex tunc. Simulação Relativa: Em relação ao NJ simulado, é nulo. No entanto, o negocio dissimulado (a real intenção), será valido se for possível em relação a forma e/ou substancia. Art É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 1 Exemplo extraído de: revisão por mapas mental. Direito Civil. Prof. Marcelo Leite e Thiago Strauss.

15 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA: CONCEITO: EXEMPLOS: CARACTERÍSTICAS: PRAZOS: PRESCRIÇÃO É a causa extintiva da pretensão por seu não exercício no prazo estipulado em lei. ** ação condenatórias Pedido de alimentos atrasados após 2 anos 1 A parte que se beneficia só pode renunciar ao direito após o decurso do prazo. 2 os prazos não podem ser alterados pela vontade das partes 3 juiz pode reconhecer de oficio. 4 pode ser reconhecida a qualquer tempo. 5 relativamente incapaz e PJ têm ação contra os seus responsáveis. 6 prescrição iniciada com uma pessoa continua a correr contra seu sucessor GERAL: ocorre em 10 anos quando a lei não lhe fixado prazo especial; ESPECIAL: elencados no art. 206 DECADÊNCIA É a causa extintiva do direito potestativo pelo seu não exercício no prazo estipulado em lei. ** ações constitutivas Despedida sem justa causa de empregado 1 - salvo disposição em contrário, não se aplicam os casos de suspensão, impedimento e interrupção do art não corre prazo decadencial contra absolutamente incapaz 3 é nula a renuncia à decadência legal ( art. 209), mas a decadência convencional pode ser alterada pelas partes 4 O juiz DEVE conhecer de oficio a decadência legal 5 pode ser reconhecida a qualquer tempo 6 o prazo decadencial para ação rescisória prorroga-se para o 1º dia útil seguinte, caso caia em recesso forense.

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