PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP MARINA APARECIDA OLIVEIRA DOS SANTOS CORREA A OPERAÇÃO DO CARISMA E O EXERCÍCIO DO PODER: A lógica dos ministérios das igrejas Assembleias de Deus no Brasil. DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO SÃO PAULO 2012

2 Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Correa, Marina, A. O.S, A OPERAÇÃO DO CARISMA E O EXERCÍCIO DO PODER: A lógica dos Ministérios das Igrejas das Assembleias de Deus no Brasil. Correa, Marina, A. O.S, São Paulo, PUC /SP, Ciências Sociais. 2. Ciências da Religião Orientador : Professor Doutor João Décio Passos. Doutorado (Pós- Graduação Stricto Sensu) PUC / SP, Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências das Religiões) PUC/SP Histórico. História do Mito. Do Mito a história. A lógica da organização interna dos Ministérios ADs. O poder Religioso.

3 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP MARINA APARECIDA OLIVEIRA DOS SANTOS CORREA A OPERAÇÃO DO CARISMA E O EXERCÍCIO DO PODER: A lógica dos Ministérios das igrejas Assembleias de Deus no Brasil. DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como exigência parcial para obtenção do título de Doutora em Ciências da Religião, sob orientação do Prof. Dr. João Décio Passos. SÃO PAULO 2012

4 Banca Examinadora

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu pai que há pouco partiu. Pai, aos seus pés ponho o meu coração como forma de agradecimento por tudo que fizeste por mim. Tu o foste para Deus mais me deixou um legado imensurável, O AMOR. Você me escolheu como filha, eu de ti fiz exemplo. Amo-te eternamente. Aos meus amores, meu esposo Carlos, filhos, Carlos Filho, Marco Aurélio, filha sobrinha Jane e a minha nora Ane, vocês são a minha inspiração de vida. Amo vocês.

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus pela conclusão deste trabalho, ele me fez sentir forte nas horas mais difíceis, me manteve inspirada todo o tempo, transbordou a minha paciência e, muitas vezes me colocou de pé quando quis desistir, para continuar nesta tarefa até o fim. Gostaria de agradecer a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo que proporcionou o valioso espaço e atenção para que este trabalho pudesse ser realizado. Ao Prof. Dr. João Décio Passos, um agradecimento especial, pois pesquisar as Assembleias de Deus (ADs) foi uma tarefa difícil, árdua, para mim, e se não fosse pela sua competência, que me orientou por quase cinco anos com esmero, buscando cada vez mais encontrar o eixo deste estudo e não perder de vista o seu objetivo principal, a lógica administrativa dos Ministérios das ADs, sem a sua orientação este trabalho deixaria muito a desejar, ou, até mesmo, perderia sua motivação principal. Aliás, gostaria de registrar aqui que sou orientada do professor Décio desde 2003, quando iniciei o mestrado, passamos mais de nove anos em perfeita harmonia. Tudo isto se deve a competência, compreensão e conhecimento apurado por parte deste ilustre professor. Á você, os meus agradecimentos eternos. Aos professores da Banca qualificadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP, Leonildo Campos da Silveira e Wagner Lopes Sanchez pelas orientações e sugestões valiosas que muito me ajudaram para a finalização deste trabalho. Honrosamente agradeço aos meus pais, João Bispo dos Santos (sempre presente) e Francina Gonçalves de Oliveira, pois, mesmo sem saberem ler e escrever, incentivaram os seus sete filhos a chegar a uma universidade, uns ficaram pelo caminho, outros percorreram um longo trajeto até alcançar os seus objetivos, nas palavras do Apostolo Paulo, eles combateram o bom combate. Me dobro aos seus pés e os beijo em sinal de respeito, amor, fidelidade e orgulho por me sentir tão amada. Que Deus os abençoe eternamente. Aos meus amigos e amigas, que não ousaria citar nomes por medo de esquecer alguém, que souberam esperar por este longo tempo de ausência.

7 Gentilmente, gostaria de registrar meus agradecimentos aos professores da PUC-SP, com os quais tive a oportunidade de discutir sobre as ideias deste tema. Aos pastores das ADs, entrevistados: pastor-presidente do Ministério de Caxias RJ, Francisco Libório; pastor Carlos Roberto da Silva, 1º vice- presidente executivo da COMADESPE SP e o pastor Levi Agnaldo dos Santos, secretárioadjunto; o pastor-presidente da CIEADESPEL SP, Samuel Rodrigues. E todos àqueles que não fizeram parte das entrevistas, mas que de alguma maneira colaboraram com este trabalho, minha eterna gratidão. Em especial quero agradecer o pastor Isael de Araujo, coordenador do CEMP Centro de Estudos do Movimento Pentecostal RJ, por ter acreditado na ideia deste tema e muito ajudou para ver a conclusão deste trabalho, por isso me auxiliou nestes longos anos, me atendendo prontamente todas as vezes que o procurei. Pastor, muito obrigada por tudo. Não poderia deixar de agradecer o meu amigo e irmão Gedeon Freire Alencar pela amizade e paciência que me socorreu nos momentos difíceis. Aliás, amigo, tens as ADs impressas em sua alma, só você não viu. Amigo, valeu! Ainda vamos conversar muito sobre as ADs. Desejo agradecer às secretárias dos programas de Pós-graduação em Ciências da Religião e da Teologia PUC-SP: Andreia Bisuli de Souza e Rosemary Ferrari, que me apoiaram neste longo caminho, me direcionando todas as vezes que precisei. Finalmente, quero agradecer aos membros do grupo de estudos de protestantismos e pentecostalismos - GEPP, PUC-SP, do qual faço parte, pela torcida para que este trabalho chegasse ao fim.

8 O Senhor é bom e reto; que mostra o caminho aos pecadores. Dirige os humildes na justiça. E lhes ensina a sua via. Todos os caminhos do Senhor são graça e fidelidade, Para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos. Viverá na felicidade, E sua posteridade possuirá a terra. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, E lhes manifesta a sua aliança. Defendei minha alma e livra-me, Não seja confundido eu que em vós me acolhi. Protejamme a inocência e a integridade. Porque espero em vós, Senhor. (Sal: 25 (24)- 8, 9, 13, 14, 20, 21)

9 RESUMO Correa, Marina Aparecida Oliveira dos Santos. A OPERAÇÃO DO CARISMA E O EXERCÍCIO DO PODER: A lógica dos Ministérios das igrejas assembleias de deus no brasil. (Tese de doutorado). São Paulo: PUC / SP, O presente estudo investiga a lógica dos Ministérios das Igrejas Pentecostais Assembleias de Deus (IPAD). A denominação teológica Ministérios expressa a organização da denominação e acomoda em sua dinâmica, processos de ramificação da igreja bem como suas divergência e estratégias de dominação. Partindo das investigações de documentos históricos e levantamentos de dados empíricos fontes primárias e de estudos sobre a origem e fundação da IPAD, a presente pesquisa expõe as origens míticas, a história dessa denominação e discorre e analisa a sua lógica de funcionamento. Os Ministérios das ADs seguem os seus perfis objetivados em determinados momentos ou situações, não necessariamente em acordo com as regras préestabelecidas, conservam esses padrões tradicionais em outras questões ampliam sua continuidade de trabalhos por meio de consenso, ou, pelos laços fraternos entre os Ministérios e igrejas. As tipologias de poder de Max Weber, o conceito de campo de Pierre Bourdieu e os conceitos de ideologia e hegemonia oferecem o arsenal teórico para a análise, do discurso e da prática ministerial das Igrejas ADs. Palavras-chave: assembleias de Deus, Ministérios, pentecostalismo, cisão, racionalidade, adaptação social.

10 ABSTRACT Correa, Marina Aparecida Oliveira dos Santos. THE OPERATION OF CHARISM AND THE POWER OF EXERCISE. The logic about Assemblies of God Ministries in Brazil. (Doctorate thesis). São Paulo: PUC / SP, This actual study investigates the logic about Pentecostal Assemblies of God churches (IPAD). The theological denomination "Ministries" tells about the organization of these denominations and arrange on their dynamic, ramification process of the church and as their divergences and strategy of domination. Starting from the investigations of historical documents and studies of empirical data - primary sources - and the studies about origins and foundation of IPAD, this current research exposes the mythic origins, the history about this denomination, discourse and analysis its logic of operation. The ADs ministries follow theirs objective profiles in certain moments or situations, not necessarily according with the pre-established or situations, keep these traditional patterns in others questions and enlarge his continuity of works by consentment, or by "fraternal ties" between the ministries and the churches. The typologies about power written by Max Weber, the field concept written by Pierre Bourdieu, ideological concepts and hegemony offers a theoric arsenal to this analysis, about speech and "ministerial" practice of ADs churches. Keywords: Assemblies of God, Ministries, pentecostalism, scission, rationality, social adaptation

11 SIGLAS ABF Associação Brasileira de Frannchising AD Bom Retiro Assembleia de Deus no bairro do Bom Retiro, SP AD - Igreja Assembleia de Deus. ADMC Assembleia de Deus Cordovil ADs Igrejas Assembleias de Deus ADS A.L Assembleia de Deus América Latina ADSP Ministério São Paulo CC Código Civil CCB Igreja Congregação Cristã do Brasil. CEMP Centro de Estudos do Movimento Pentecostal CGADB Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil CIEADESPEL - Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e Estados Limítrofes CIMADB Convenção da Igreja-mãe das Assembleias de Deus Belém CIMEB Convenção Interdeminacional de Ministros Evangélicos do Brasil CNI Confederação Nacional da Indústria COMADEJA Convenção de Ministros das Assembleias de Deus de Língua Portuguesa no Japão COMADESP Convenção de Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo COMIEADEPA Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Pará CONAMAD Convenção Nacional das Assembleias de Deus de Madureira CONFRADESP Convenção Fraternal Interestadual das Assembleias de Deus Ministério do Belém no Estado de São Paulo CPAD Casa Publicadora das Assembleias de Deus CPD Editoração Eletrônica ELAD Encontro de Líderes das Assembleias de Deus EUA Estados Unidos da América FAECAD Faculdade Evangélica de Ciências, Tecnologia e Biotecnologia IBAD Instituto Bíblico das Assembleias de Deus IPAD - Igrejas Pentecostais Assembleias de Deus

12 OAB Ordem dos Advogados do Brasil RBN Rede Boas Novas TRE Tribunal Regional Eleitoral

13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I DA HISTÓRIA AO MITO O MOVIMENTO DO PENTECOSTALISMO As práticas pentecostais suecas MISSIONÁRIOS ESCANDINAVOS VERSUS NORTE-AMERICANOS HISTÓRIA DO NOME ASSEMBLEIA DE DEUS O MITO FUNDANTE DA ASSEMBLEIA DE DEUS Oráculo do Senhor O Carisma Por Ele Mesmo Os suecos rumo às terras distantes Escolhido por Deus A chamada para o Brasil Matem o missionário A cura divina na vida dos doentes e abandonados CONCEITOS DE CONSTRUÇÃO DO MITO CAPÍTULO II DO MITO À HISTÓRIA ASSEMBLEIA DE DEUS, IGREJA SUECA COM JEITINHO BRASILEIRO? A igreja batista e os missionários suecos Declaração de fé que forma o corpo doutrinário das ADs Sistema administrativo dos suecos baseado no modelo congregacional Divergência de modelo entre as ADs norte-americanas e as ADs da América Latina... 84

14 Igrejas Metodistas e Anglicanas - Sistema episcopal Sistema presbiteriano oficial A EXPANSÃO DAS ADS Rumo à institucionalização através da matriz sueca O surgimento das Convenções estaduais e interregionais A Primeira Conferência Geral Ministério feminino O BRASIL DA DÉCADA DE 30 E AS ADS CISÕES DENTRO DA AD Manoel Higino de Souza Paulo Leivas Macalão CGADB: ASSOCIAÇÃO DE PASTORES OU DE IGREJAS? Constituição da CGADB APARELHOS DE DIVULGAÇÃO Jornais Programas de rádio: Voz das Assembleias de Deus Televisão e os efeitos maléficos nos lares assembleianos CPAD Casa Publicadora das Assembleias de Deus - pessoa jurídica com fins lucrativos CAPÍTULO III A LÓGICA DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS MINISTÉRIOS DAS ADS NO BRASIL IGREJAS-SEDES/MINISTÉRIOS O nascimento de um Campo Como se constitui um pastor assembleiano Trajetória para o cargo de Pastor-presidente Descendência A CONSTITUIÇÃO DOS MINISTÉRIOS DAS ADS Unidade e diversidade entre Ministérios

15 3.3. MINISTÉRIOS ASSOCIADOS À CGADB Ministérios associados à CONAMAD CGADB e CONAMAD versus Convenções Independentes das ADs Leitura de linhagens dos Ministérios ADs AS REDES DE MINISTÉRIOS DAS ADS (CONSTELAÇÕES E ESTRELAS) Ministério São Paulo ou simplesmente ADSP ASSEMBLEIAS DE DEUS: UMA DENOMINAÇÃO COM DIVERSOS PERFIS OU VÁRIAS IGREJAS INSERIDAS NO SISTEMA DE FRANQUIA? Sistemas de franquias OS MINISTÉRIOS E A INSERÇÃO POLÍTICA DOS PASTORES ADS NO CONGRESSO NACIONAL IGREJAS CENTENÁRIAS EM DIREÇÕES OPOSTAS CAPÍTULO IV A DINÂMICA DO PODER RELIGIOSO NAS ESTRUTURAS DOS MINISTÉRIOS DAS ADS ASSEMBLEIA DE DEUS: PROFETIZADA POR DEUS, CONSTRUÍDA POR TODOS E ADMINISTRADA POR POUCOS MECANISMOS DE PODER NAS ADS O verticalismo e a centralidade do poder assembleiano A SOLIDIFICAÇÃO E A DISTRIBUIÇÃO DO PODER DAS ADS Ministérios Estaduais autonomia e poder Pastores presidentes: a conquista do poder AS ESTRATÉGIAS DE CONSENSO Estratégia e consenso assembleiano Convenções Estaduais ADs As Editoras As Convenções Nacionais GRUPOS INTERMEDIÁRIOS Pastores das congregações dependentes: o poder é centralizado ou descentralizado?

16 Circulo de Oração das mulheres ADS: ouvidas por Deus e pelos pastores CONFLITOS DE PODER As operações ideológicas das ADs Os aparelhos burocráticos usados pelas ADs Os discursos dos pastores das ADs Afinal o que de fato significa laços fraternos entre os Ministérios? O campo de poder dos pastores CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS

17 INTRODUÇÃO O tema nasceu da dissertação de Mestrado, no término, em 2006, sob o tema de: Alteração das características tradicionais na Igreja Assembleia de Deus no Bairro do Retiro em São Paulo. Após encerrar as visitas e entrevistas para a pesquisa, surgiram inúmeros dados sobre a dinâmica interna de funcionamento de cada igreja e os discursos de seus pastores nos cultos. Os estudos empíricos apontaram muitas diferenças de comportamento em seu publico alvo, em relação à outras igrejas assembleianas que não pertenciam a Assembleia de Deus (AD) em foco. Os pastores apontaram a existência de inúmeras igrejas e Ministérios da mesma denominação que mantêm a sua administração independente, ou seja, com o seu próprio estatuto, suas normas e regras. Estas ADs não participam de nenhuma convenção e nem pertencem a uma rede administrativa centralizada, ficando livres de quaisquer vínculos nas Convenções Gerais que outros Ministérios realizam para orientar os seus pastores e programar os grandes eventos em seu meio. Essa nova realidade eclesial trouxe á tona a organização da Igreja Assembleia de Deus a partir da ideia de ministérios. Os numero imenso de ministérios definem por um lado às identidades da cada segmento eclesial e, por outro, a grande sigla AD que agrega os mesmos segmentos. Dessa constatação histórica e empírica emergem as questões referentes á organização da igreja nas diversas esferas que incluem o poder local e o poder nacional, o poder carismático e o poder racional, o poder velado e o pode de fato. A Igreja Assembleia de Deus AD nasceu em junho de 1911 na cidade de Belém do Para, pelos fundadores suecos, Gunnar Vingren e Daniel Hogberg (Berg), 17

18 inspirada pelo movimento pentecostal. A expansão das Igrejas ADs se deu primeiramente pelo Estado do Pará, alcançou o Amazonas, chegando até o Nordeste. No Sudeste a sua chegada foi em meados de As Igrejas ADs, assim como grande parte das Igrejas pentecostais em seu início, eram compostas, por uma maioria de adeptos com baixa escolaridade, vindas das camadas mais pobres da população e, segundo os fundadores suecos, no seu início, sofreram várias perseguições, tantos da igreja católica, quanto das igrejas protestantes históricas, instaladas na região. Porém, apesar de toda a perseguição sofrida, as Igrejas ADs tiveram rápida expansão pelo Brasil. O objeto do presente estudo partirá de uma descrição e análise dos ministérios das Igrejas ADs no Brasil e a sua lógica de funcionamento. Visa abordar a questão do ponto de vista da organização sob as óticas históricas, sociológicas e teológicas das principais vertentes e o significado dessa lógica assembleiana. A análise centrar-se-á em um levantamento básico nos aspectos histórico e empírico dos Ministérios das Igrejas Assembleias de Deus. Tendo em vista a imensa diversidade de ministérios hoje existentes se torna inviável um levantamento completo de todas as igrejas o que exige, portanto, a opção por alguns recortes de trabalho por amostragem. A ideia é de mapeamento básico, para expressar as possibilidades e limites de um levantamento empírico com os instrumentos disponíveis. Portanto, o estudo é feito a partir de uma estrutura montada sob dois aspectos: na primeira abordagem da pesquisa será realizado um levantamento sobre os Ministérios e as filiações nas convenções estaduais/regionais e nas Convenções Nacionais descrevendo sucintamente o histórico e apresentando uma pequena amostragem das mesmas; e, na segunda abordagem a realização de um levantamento das igrejas autônomas descrevendo também sobre estas igrejas e Ministérios, se as mesmas estão ligadas de alguma maneira nas convenções estaduais e nacionais do primeiro grupo, ou se existe para esses Ministérios e igrejas algum tipo de Convenção autônoma. No segundo momento, se fará uma explanação da existência ou não de uma lógica interna dos ministérios dada pelas igrejas. Caso fique constada uma lógica interna, explicar de que maneira ela opera. Também apontar as cisões mais expressivas dentro das ADs por meio de pesquisa empírica qualitativa, analisando entre outros, o Ministério da Missão Belém-, como é chamado (tronco da 18

19 fundação), 1 Ministério de Madureira, 2 (fruto da primeira cisão) e os Ministérios Independentes. 3 Os Ministérios Independentes são inúmeros. Os primeiros surgiram na década de 40, (cisão do segundo com o primeiro ministério) e não se reporta aos mesmos nem a nenhum daqueles, ligado apenas pelos laços fraternais (pastores convidados para pregações de cultos em diversas igrejas) e ainda, outros que não estão ligados a nenhum dos Ministérios citados acima, mas usam o nome Assembleia de Deus; observando, a tensão entre o carisma, a instituição e o discurso dos pastores tecendo uma análise sociológica com Weber e Bourdieu. E, por ultimo, uma interpretação das variáveis sociológicas da mudança com os dados colhidos (pesquisa empírica) mediante a sociologia da religião (pesquisa teórica). Nesse sentido, o objetivo do presente estudo centra-se no surgimento de inúmeros Ministérios encontrados dentro das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil por meio de cisões analisando as seguintes questões como: a) a sua lógica interna de funcionamento; b) quais são os elementos que influenciam nesse processo, descrevendo a importância do ponto de vista da organização, as principais vertentes e o significado dessa lógica assembleiana; c) discutir os motivos que levaram as cisões internas, a tensão entre o carisma, a instituição e o discurso dos pastores das ADs; e) e, por último, tecer uma interpretação das variáveis sociológicas da mudança com os dados colhidos pela pesquisa empírica mediante a sociologia da religião (pesquisa teórica). A partir da problemática e do objeto expostos, as hipóteses desse trabalho giram em torno da ideia de que as igrejas ADs do processo de rotinização 4 do carisma, responsável em manter as suas próprias fontes de poder de acordo com a situação atual, preservando o poder absoluto que as igrejas ADs mantêm em si mesmas, ou seja, uma visão de grupos denominacionais marcados pela tradição 5 e pela legitimidade institucional. Com isso, esses novos Ministérios surgidos das constantes cisões têm a responsabilidade em acompanhar as novas tendências da 1 As igrejas e/ou Ministérios pertencentes a Belém estão ligados as Convenções Estaduais e Nacionais em todo o território nacional por meio de uma associação de pastores, presbíteros, evangelistas. 2 Este Ministério e/ou igrejas também trabalham com associações de pastores nas Convenções Estaduais e Nacionais. 3 Estes Ministérios e/ou igrejas não participam das associações de pastores das convenções Estaduais e Nacionais realizados pelos Ministérios citados acima. 4 WEBER, M, Economia e Sociedade, p WEBER, op. cit, p

20 sociedade, criando novas formas de viver religião, com mudanças profundas em suas pregações, zelando pela legitimidade adquirida no passado por essa igreja, mesmo com o surgimento de novos grupos, estes, com a responsabilidade de transmitir essas novas experiências para além das gerações atuais. Assim, a hipótese específica desse projeto é de que as igrejas Assembleias de Deus no Brasil conservam e alteraram suas características organizacionais em função dos valores e das práticas socioculturais que giram em torno de: a da insatisfação de seus pastores idealizadores dessa denominação diante de uma sociedade atual que cria a todo o momento novas tendências em seu meio; b) funciona como uma credencial racional, geradora de uma estrutura organizacional estável, conservadora e coletiva, que qualifica os novos Ministérios em ocupar uma situação de solidez que as igrejas ADs exercem dentro do pentecostalismo brasileiro; d) ou ainda, devido ao movimento de pressão das lutas administrativas internas pelo poder, essas novas lideranças despertadas pelo poder carismático tentam se adaptar ao um novo contexto racional. Foram usados dois roteiros de entrevistas gravadas: o primeiro roteiro de entrevista continha questões que versavam sobre o perfil dos Ministérios e suas estratégias de funcionamentos. O segundo roteiro de entrevista é mais complexo e está dividido em cinco categorias: a) perfil sócio-demográfico dos Ministérios; b) perfil dos pastores-presidentes; c) igrejas dependentes e a sua rotina de funcionamento; d) o funcionamento das convenções Estaduais e Nacionais entre os Ministérios e pastores associados; d) mudança de rotina e as características de cada Ministérios ADs nos últimos anos; e e) percepção do impacto e motivos da mudança de funcionamento das igrejas e Ministérios autônomos juntamente com as convenções autônomas. As entrevistas e visitas efetuadas no CEMP Centro de Estudos do Movimento Pentecostal, com sede no Rio de Janeiro iniciaram-se em setembro de 2008 e terminaram em setembro de Também foram realizadas entrevistas com dois pastores-presidentes em duas convenções estaduais em São Paulo a COMADESPE e a CIEADESPEL. A pesquisa encaminhar-se-á conjugando três abordagens metodológicas: Primeiro passo: Levantamento de dados como primeira estratégia para a validação das hipóteses apresentada que a descrição dos ministérios das igrejas Assembleias de Deus, utilizando itens históricos, dados publicados por meio de 20

21 livros, artigos e pesquisa na internet, da própria igreja que auxiliará na confrontação dos dados encontrados em entrevistas realizadas com pastores e organizadores dos ministérios encontrados, para a validação das primeiras hipóteses apresentadas; Segundo passo: A construção de quadro compreensivo dos Ministérios, mapeamento básico com a descrição sucinta dos Ministérios das ADs na sua primeira formação e os inúmeros Ministérios encontrados com a mesma denominação no Brasil decorrentes das cisões; Após descrições destes, a explicação com amostragem adquirida na pesquisa empírica e entrevistas que complementam as observações feitas na primeira sondagem. Terceiro passo: Por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa que busca estabelecer relações entre os Ministérios, se fará uma análise dos dados encontrados com as subdivisões assembleianas que visa responder: o significado teológico construído pelas igrejas e, no segundo momento, o significado dos históricos sociais dos Ministérios, tecendo uma análise sociológica com Max Weber e Pierre Bourdieu, observando a tensão entre o carisma, a instituição e o discurso: nos mecanismos de poder, nas estratégias, no consenso e na racionalidade dos pastores-presidentes, dados apresentados. Dados estes que tentam responder as duas questões centrais apresentadas. O discurso teológico oficial sobre a diversidade de Ministérios nos remete para uma leitura política da organização do poder eclesial que busca unidade e consenso. As considerações de Thompson sobre ideologia permitiram desvendar a lógica desse discurso agregador que oculta o dissenso e as lutas internas. Diversos são as obras que embasam nossa pesquisa, de todas pincelamos aquelas que nos auxiliará nos momentos mais críticos em que parece nada flui, ou as vezes flui demais, elas nos faz retornar ao eixo central do tema. Ressaltamos porém, que todos aqueles arrolados em nossa bibliografia são úteis de alguma forma trazendo luz nas questões mais complexas. Serão investigados os processos sócio-culturais subjacentes às mudanças religiosas ocorrida nas igrejas ADs, no contexto da sociedade moderna urbanizada. As mudanças detectadas nas ADs serão classificadas e analisadas sob a ótica weberiana, teórico central neste trabalho, destacando os tipos de dominação. Max Weber aponta que a relação de dominação não acontece, necessáriamente, apenas por influencia de meios economicos nem, essenciamente, para esse mesmo fim, 21

22 como classicamente ela é concebida. A dominação pode se dar por interesses materiais ou por motivos ideais e também por aqueles afetivos ou racionais, e precisa ser considerada para que a relação de dominação aconteça. Nesse sentido, a tipologia de dominação de Max Weber pode oferecer elementos para compreender as cisões dentro das ADs, como a passagem do carismático para o tradicional e burocrático. Além disso, é possivel ainda analisar as ADs do ponto de vista do tipo racional, na medida em que se observa certa racionalidade dos pastores presidentes nas práticas administrativas juntamente com sua equipe de obreiros, evangelistas, pastores e/ou presbíteros dentro dos ministérios assembleianos. Outro teórico importante para as analises deste trabalho é o sociologo francês Pierre Bourdieu, considerado um dos intelectual mais influente de sua época. A educação, a cultura, a literatura e a arte foram os seus primeiros objetos de estudo. Autor de uma sofisticada teoria dos campos de produção simbolica, o sociólogo procurou mostrar que as relações de força entre os agentes sociais apresenta-se sempre na forma transfigurada de relações de sendo, que muito nos ajudará nesse trabalho. Uma das mais importantes questões na obra de Bourdieu se centraliza na análise de como os agentes incorporam a estrutura social, ao mesmo tempo que a produzem, legitimam e reproduzem. Foram utilizadas pesquisas nas fontes primárias, consideradas fundamentais: os diários dos fundadores, Enviado por Deus (1973) e Diário de um pioneiro (1995), biografias foram organizadas por, Ivar Vingren e David Berg, filhos dos missionários. As anotações de Gunnar Vingren se encontram no museu dos fundadores, na CPAD, Casa Publicadora das Assembleias de Deus -, Rio de Janeiro, no qual tive acesso às anotações de próprio punho do missionário e o diário Daniel Berg publicado por David Berg. Outros livros lançados pela editora CPAD foram utilizados: História da Assembleia de Deus no Brasil, Emilio Conde (1960); o Dicionário do Movimento Pentecostal, pastor Isael de Araujo (2007); História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Silas Daniel, (2004); Lewi Pethrus: A vida e obra do missionário sueco que expandiu a mensagem pentecostal no Brasil e no mundo, traduzido por Samuel Nelson e Tommy Nelson, (2004). 22

23 Outros apontamentos foram feitos a partir dos jornais das Assembleias de Deus, Voz da Verdade (1917); Boa Semente (1919); Mensageiro da Paz, iniciado em 1930 circula até o momento. Todos os jornais se encontram arquivados na CPAD, no Rio de Janeiro. A pesquisa aponta que existem muitas igrejas autônomas que surgem a cada dia, formando suas próprias redes de Igrejas e/ou Ministérios sem filiação entre os mesmos por meio de convenções estaduais e/ou nacionais, (tipo de vinculação utilizada por alguns ministérios mais antigos) muitos desses ministérios não possuem contatos algum com esses organizadores. Dos motivos que determinam essas movimentações entre as Igrejas e/ou Ministérios, podemos citar como principais, motivos geográficos, políticos e administrativos. Por exemplo, existem Igrejas de um mesmo Ministério localizadas em regiões extremas do país, onde mesmo assumindo obrigações e responsabilidades determinadas pelo Ministério, na figura de seu pastor presidente, são perfeitamente dissociadas em algumas estratégias de ação local. Dentro desse cenário, a direção da Convenção Geral das Igrejas Assembleias de Deus, não podem tomar nenhuma decisão contra essas Igrejas, pois não existe controle das novas aberturas, muitas vezes as Igrejas autônomas funcionam anos sem o conhecimento dos mesmos. Outro fato ainda em pesquisa apontado aqui: existem muitas Igrejas autônomas que quando sentem que não tem condições se fortalecerem no futuro, pedem ajuda aos Ministérios autônomos, ou aos pastores presidentes associados às convenções, e estes, passam a administrar as Igrejas juntamente com os pastores fundadores das Igrejas autônomas a partir daí, estas entram no rol de Igrejas (autônomas) filiadas até que as mesmas ganhem mais visibilidade com os novos adeptos, resta saber qual a relação que se estabelecerão entre estas Igrejas no futuro. Nesse contexto de refundações, a experiência de criação de uma igreja AD independente multiplicou-se e não se reporta a alguém em particular que coordene as mesmas. Pelo contrario, funciona como uma nova igreja-mãe 6, que pode até ter 6 ARAUJO, ISAEL DE. Dicionário do Movimento Pentecostal, pag Igreja-Mãe Sistema eclesiástico adotado pelas Assembleias de Deus no Brasil. Organismo supralocal, o topo da hierarquia estrutural e organizacional de um Ministério. Constitui-se de uma igreja que abre e mantêm ligado a ela congregações e/ou igrejas filiadas, agrupadas dentro de bairros e/ou cidades, em um ou 23

24 filiais espalhadas pelo país e no exterior ou se limita a um único templo. Como exemplo pode-se citar as igrejas AD do Bom Retiro, de ministério independente que possuem mais de 100 filiais espalhadas em quase todo o território brasileiro e a Assembleia de Deus Ministério New Life, ministério que tem origem na Flórida, EUA, organizado e presidido pelo pastor Rogério da Silva, com sede em Campinas e com igrejas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Este ministério mantém um instituto de Teologia, intitulado Instituto Teológico de Ensino Vida Nova, na Rua Denise 30, Jacareí, SP. Seguindo o raciocínio de Weber, para que essa dominação racional aconteça é preciso que haja um processo que caracterize a sociedade moderna em contrastes com as formas tradicionais da sociedade, buscando novas formas de viver a religião e as novas formas de organização e/ou transformação nas instituições tradicionais. Nesse sentido, a tipologia de dominação de Max Weber pode nos oferecer elementos capazes de compreender as cisões, o surgimento de novos ministérios, as novas lideranças, o centralismo dentro das igrejas assembleias de Deus e a sua lógica de funcionamento. Assim, frente a essa nova pesquisa, sabendo que as Igrejas Assembleias de Deus no Brasil, tradicionalmente conhecidas pelas características rígidas da primeira formação no que se refere à interpretação da palavra, comportamento de seus membros, ascetismo e distanciamento do mundo, conseguiu reproduzir em si mesma, de maneira a se tornar independentes junto à sua base formadora; qual seria o processo organizacional atual dessa denominação considerada no ramo pentecostal, a igreja que mais cresce no país em números de adeptos; Será que esses ministérios têm a responsabilidade de encontrar uma nova formula para atrair mais adeptos conservando os mesmo valores da primeira formação? Seria luta e cisões internas de novas lideranças em busca do poder em seu meio? ou estaríamos diante de uma rede de Igrejas Assembleias de Deus no Brasil com perfis de administradores cada vez mais preparados para novos desafios...ou seria manutenção das características tradicionais clássicas naqueles ministérios das Igrejas Assembleias de Deus apontada por inúmeros pesquisadores no decorrer dos anos? mais Estado. Também chamada igreja-sede. Uma congregação torna-se uma nova igreja-sede por emancipação concedida pela igreja-mãe e fica livre para obter a sua personalidade jurídica, passando a ter suas próprias congregações. 24

25 No inicio do século XX, a modernidade trouxe consigo uma serie de mudanças inovadoras capazes de abalar toda a estrutura da sociedade da época. O processo de modernidade criou no individuo um novo sentido de vida. A tradição vinda do passado, já não encontrava mais espaço e o laço entre o velho e o novo foi quebrado pela ciência e pelos pressupostos capitalistas. As transformações trazidas ainda pelos avanços tecnológicos e científicos ao longo dos anos modificaram profundamente o modo de vida, criando uma serie de demandas, principalmente a concorrência do mercado econômico. O resultado dessas transformações foi uma explosão da sociedade de consumo de massas, cada vez mais crescente nos dias atuais. 7 Dessa maneira, há muito ainda a se avaliar na formação dos Ministérios das igrejas ADs, especialmente no que tange a necessidade de comparações entre os Ministérios de formação (Missão), os Ministérios de Madureira e os Ministérios e igrejas consideradas autônomas que não pertencentes a nenhuma vertente assembleianas; caminho esse que julgo muito relevante para novos estudos. 7 AQUINO, R.S.L; FRANCO, D.A; OSCAR, G.P.C.L. História Geral. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

26 CAPÍTULO I DA HISTÓRIA AO MITO O conteúdo deste capítulo está dividido em cinco tópicos principais, visando estabelecer os eventos que influenciaram o início das Assembleias de Deus (ADs) no Brasil. O primeiro tópico apresenta um breve histórico do pentecostalismo objetivando contextualizar o surgimento das igrejas ADs, dentro desse movimento religioso. Em seguida, As práticas pentecostais suecas, que tenciona fazer um levantamento da trajetória dos pentecostais escandinavos e sua transição entre a Igreja Batista no Brasil. Destaca-se, ainda, a figura de Lewi Pethrus, pastor sueco que teve participação ativa no início do Movimento Pentecostal na Suécia, e no futuro foi considerado um dos missionários mais importantes nas Assembleias de Deus no Brasil. O inicio do nome da AD é pormenorizado no terceiro tópico Missionário escandinavo Versus norte-americanos. Um dos aspectos diferenciais das Assembleias de Deus no Brasil em relação a outras igrejas pentecostais é justamente sua origem sueca. Seus dois fundadores, Vingren e Berg trouxeram para o Brasil as características do movimento do seu país, como a informalidade nas escolas bíblicas, cursos mais curtos para o serviço na igreja e conferências anuais para obreiros. Apesar de não haver profundas diferenças teológicas entre o pentecostalismo norte-americano e o escandinavo, é importante ressaltar que os suecos não inseriram a doutrina dispensacionalista na Assembleia de Deus. A partir 26

27 dos anos 1950, os brasileiros adotaram os costumes dos missionários americanos, o que ocasionou uma maior sistematização e burocratização na rotina da igreja. 8 O quarto tópico - A história do nome Assembleia de Deus aborda os fatos mais interessantes na busca pelo nome da denominação. A data de fundação da AD no Brasil se deu em 1911, O nome Assembly of God só foi adotado pelas igrejas oficialmente nos Estados Unidos em 1914 Ao contrário de ser uma decisão hierárquica e unilateral dos fundadores, como pode ser visto em diversas igrejas brasileiras, as Assembleias de Deus norte-americanas contaram com uma votação em Resolveu-se então usar a mesma nomenclatura nas igrejas fundadas sob o advento do pentecostalismo, mesmo sem haver vínculos financeiros e administrativos. Essa falta de vínculos administrativos e financeiros possibilitaram as ADs 9 brasileiras a usarem a mesma nomenclatura sem justificativas prévias às igrejas norte-americanas. Finalmente, o quinto tópico O mito fundante da Assembleia de Deus elabora uma breve biografia de Gunnar Vingren e Daniel Berg, os fundadores suecos da igreja no Brasil. A epopeia desses missionários envolveu uma série de eventos considerados sobrenaturais. Primeiramente, podem ser encontrados relatos dessa natureza na infância de ambos. Posteriormente, os dois foram batizados com o Espírito Santo, passaram a receber a manifestação dons carismáticos, inclusive o dom de cura divina. Em 1910, uma revelação espiritual foi responsável pela missão evangelística, em conjunto, que culminou com a chegada à cidade de Belém do Pará e o início da Assembleia de Deus no Brasil O Movimento Do Pentecostalismo O pentecostalismo é um movimento religioso que eclodiu nos Estados Unidos no começo do século XX e diferenciou-se do protestantismo por acreditar na contemporaneidade dos dons do Espírito Santo, dos quais se destacam três: a 8 Doutrina dispensacionalista: método de interpretação da Bíblia. O Dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica. (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus. 9 Os missionários escandinavos eram mais práticos no ensino da Palavra Bíblica, enquanto os norteamericanos eram mais sistemáticos, mais voltados para a exegese Bíblica. 27

28 glossolalia (falar em línguas), a cura e o discernimento de espíritos. 10 Os pentecostais acreditam em Deus por intermédio do Espírito Santo, em nome de Cristo. Praticam e acreditam nas mesmas características do cristianismo primitivo, isto é, acreditam na realização de milagres através da cura de enfermos, bênçãos e distribuição de dons espirituais e também praticam a expulsão de demônios, bem como acreditam no diálogo com Cristo. Assim, o pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. É considerado um movimento moderno por muitos estudiosos e o mais revolucionário acontecimento dentro da história do cristianismo no século XX. Talvez um dos mais marcantes na história da igreja. Mais do que isso, com o advento do pentecostalismo, ocorreram mudanças profundas no panorama cristão, rompendo com uma série de padrões que caracterizavam as igrejas protestantes há alguns séculos, e propondo reinterpretações muitas vezes radicais da teologia cristã, dos cultos e das experiências religiosas. Entretanto, seu surgimento está intrinsecamente ligado a outro movimento que teve início no século XVIII, na Inglaterra, trata-se do movimento religioso metodista, fundado por um ex-ministro anglicano John Wesley, influenciado pelo grupo pietista alemão que propunha a necessidade de uma nova maneira de pregar o Evangelho, um novo nascimento, conversão e orientação para a vivência da fé. Sua origem está no reavivamento evangélico, com John Wesley reunindo-se com um grupo de professores e estudantes de Oxford, espantando com a indiferença e a estagnação de sua igreja, assim empreendeu um movimento de reavivamento religioso. O inicio do movimento pode ser fixado em 1729, quando John Wesley, juntamente com alguns amigos ligaram-se a um Clube Santo. A intenção de Wesley não era fundar uma nova igreja, mas, ao contrário, levá-los para a igreja anglicana a qual pertencia (e da qual nunca se desligou). A sua preocupação era, especialmente, levar para o povo uma nova vida espiritual e também material em favor do próprio povo, daí o surgimento posterior de orfanatos, ambulatórios, centro de artesanato entre outros recursos (de acordo com os pressupostos de caridade). 10 MARIANO, R. Neopentecostais Sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. p

29 Todavia, diante da expulsão dos púlpitos da igreja anglicana, a qual pertencia, Wesley começou a sua pregação em espaços livres para todo aquele que também desejava uma mudança. Em 12 de maio de 1739, foi fundada a primeira capela metodista, segundo Mateo Lelievre: (...) com solenidade, exclamações de louvor e ações de graças, a pedra fundamental daquele modesto templo que viria ser a primeira capela metodista a levantar-se no mundo inteiro. 11 A partir do metodismo, vários outros movimentos religiosos surgiram com a mesma tendência, entre eles, o movimento de santificação ou (holiness) no século XIX, nos Estados Unidos. Essa manifestação de santidade se solidifica e ganha legitimidade como movimento religioso, em 1901, em Topekas (Kansas) com Charles Fox Pahram ( ), que formulou a teologia do pentecostalismo clássico e também ficou conhecido como o fundador do Movimento Pentecostal. Pahram uniu as doutrinas que no futuro serviriam de estrutura teológica explicável dentro do movimento tais como: estilo evangélico de conversão, santificação, cura divina, pré-milenismo e o retorno escatológico do poder do Espírito Santo 12 que ensinava aos seus alunos, no que se diz respeito à Santidade, cura divina, etc., usando o Livro dos Atos dos Apóstolos (2:38): E Pedro lhes respondeu: Convertei-vos: receba cada um de vós o batismo no nome de Jesus Cristo para o perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo, 13 convidava-os para passar por uma experiência e uma reflexão sobre essa questão. As preces foram ouvidas e seus colegas relataram que Agnes Ozman começou a falar na língua chinesa. Não muito tempo depois o próprio Parham começou também a falar em línguas desconhecidas. Dentre muitos seguidores das práticas carismáticas de Pahram, se destacou o seu aluno William J. Seymour, pastor negro expulso da igreja dos Nazarenos que, em 1906, na cidade de Los Angeles, levou a nova mensagem a um número crescente de convertidos pentecostais. Em um desses encontros, no dia 06 de abril de 1906, um menino de oito anos, entre outras pessoas, começou a orar em línguas fazendo com que Seymour reafirmasse a sua crença. Esse espaço ficou famoso e reconhecido como base de 11 LELIEVRE, M. João Wesley, sua vida e obra, p ARAUJO, I. Dicionário do Movimento Pentecostal Bíblia Sagrada, tradução ecumênica TEB, pp,

30 formação e divulgação mundial do moderno movimento pentecostal, seu endereço era: Azuza Street, 312. Essa experiência de salvação vinha do sentimento imediato de santificação por meio de práticas de base extremamente emocional, incluindo as leituras bíblicas que eram feitas de forma extremamente marcante, na tentativa de tocar emocionalmente os seguidores. Pessoas de todo mundo, curiosas com esse movimento, vinham conhecer de perto os acontecimentos no templo de Seymour e de lá saíam missionários para o restante do mundo. Seymour, com base nas doutrinas ensinadas por John Wesley e no movimento de santificação ou holiness, seguia a sua experiência baseada nos dons do Espírito Santo. Falava em línguas estranhas, acreditava no Batismo no Espírito Santo, na atualidade dos dons espirituais, tais como cura, profecias, operação de milagres e também que o batismo pentecostal revestia o crente como o poder do alto, capacitando-o para exercer seu ministério no mundo. Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares dos EUA, mas, com o rápido crescimento do movimento, o nível de organização também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza. Foi então que o movimento pentecostal explodiu. A partir daí a mensagem pentecostal divulgou-se pelos Estados Unidos e pelo resto do mundo, chegando ao Brasil em 1910, com a vinda do missionário Louis Francescon, que atuou em colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil, originando a Congregação Cristã no Brasil. Em 1911, Daniel Berg e Gunnar Vingren iniciaram suas missões no Pará e nordeste do país, dando origem às Assembleias de Deus. Francescon, Berg e Vingren tiveram matriz pentecostal comum ao receberem as novas doutrinas na Missão de Fé Apostólica nascida no inicio do século XX. Fundada em 1911, em Belém do Pará, no norte do país, a AD, juntamente com a Congregação Cristã no Brasil, no bairro do Brás em São Paulo, formam o marco do pentecostalismo brasileiro, com um novo tipo de igreja e experiência religiosa. 30

31 As práticas pentecostais suecas O Brasil conheceu as práticas pentecostais em 1910, com a fundação da igreja Congregação Cristã do Brasil (CCB) e, no ano seguinte, com a fundação da igreja AD, em Ao contrário da Suécia, que começou a conviver com o movimento pentecostal bem mais cedo, por intermédio de Thomas B. Barratt, ( ), pastor da Igreja Metodista Episcopal de Cristiânia, Noruega. Em 1906, o avivamento pentecostal chegou a Suécia e, simultaneamente, na Noruega, via Barratt, aos Estados Unidos 14. Barratt entrou em contato com o Movimento Pentecostal e retornou ao seu país com uma nova proposição do pentecostalismo. 15 Após realizar várias viagens à Inglaterra, Suécia, Índia, entre outros países, em 1909, Barratt se desligou do corpo de obreiros da Methodist Episcopal Church; fundou a Pentecostal Missionary Union e a International Pentecostal Conference, como estrategista missionário, influenciado pela Teoria Missões Paulinas de William Taylor ( ), construiu uma estrutura dentro das missões escandinavas, tornando-as prósperas. Fundou e pastoreou a Filadélfia Church em Oslo até a sua morte, em A teoria de William Taylor dizia que os missionários não precisavam de ajuda de outros países, mas, ao contrario, deveriam realizar suas reflexões teológicas sob a ação inspiradora do Espírito Santo, junto com a cultura local, vivendo da mesma maneira que os seus anfitriões. Os missionários deveriam adotar um país e viver respectivamente com a sua cultura, usando os parâmetros da teoria do Apostolo Paulo (nas igrejas primitivas). O despertamento pentecostal sueco foi intenso, principalmente, na capital e contou com a aceitação da membresia batista, 16 durante muito tempo, seus líderes conseguiram conter o movimento dentro das igrejas batistas e muitos acreditavam 15 SYNAN, V. O Século do Espírito Santo, pp Thomas B Barratt, líder pentecostal norueguês, filho de minerador, estudou artes e aos 17 anos começou a pregar. Foi escolhido como diácono, em 1889, e logo depois, presbítero na Methodist Episcopal Church, na Noruega, e, posteriormente, pastor em várias igrejas. Em 1902, ele fundou a Oslo City Mission. Tornou-se fundador do movimento norueguês e uma figura chave no estabelecimento de igrejas pentecostais nacionais por toda Europa e no Terceiro Mundo. 16 Segundo ARAUJO, I, pp , sobre o Pentecostalismo na Suécia: o sentimento profundamente religioso e a educação liberal dos povos escandinavos concorreram para que as nações do Norte da Europa fossem visitadas por vários avivamentos, em diversas ocasiões. Por volta de 1906, o avivamento pentecostal, propriamente dito, irrompeu na Suécia, simultaneamente ao da Noruega, que começara como o ministério do brilhante pregador Thomas B. Barratt. 31

32 que poderiam trabalhar em paralelo com o movimento pentecostal. Mas, após algumas conferências em seu meio, os líderes batistas decidiram por fim a essa união e passaram uma linha divisória entre eles e o movimento pentecostal. Diante da falta de espaço, em 1909, um comerciante se mobilizou e construiu um salão em sua residência, chamado salão Filadélfia para acolher os novos crentes batizados pelo Espírito Santo. Em 1910, esse salão organizou-se como a Sétima Igreja Batista de Estocolmo; os cultos eram realizados pelo pregador E.W. Olsson, da Escola Missionária de Orebro que pouco tempo depois convidou o pastor Lewi Pethrus para pastorear a igreja 17. O pastor Lewi Pethrus ( ); inspirado pelos relatos sobre o avivamento de Sunderland e de Oslo (Noruega) e admirador de Thomas B Barratt, se tornou pentecostal e ficou conhecido como o principal expoente do Movimento Pentecostal sueco e, no futuro, tornou-se um grande líder nas igrejas Assembleias de Deus no Brasil. Segundo Araujo, Pethrus, atraído pelos relatos sobre o avivamento de Sunderland e de Oslo, viajou para Oslo (Noruega). Ali, em 1907, mediante a pregação de T.B. Barratt, ele tornou-se pentecostal, como também fizeram numerosas outras igrejas na Suécia. 18 Segundo Araujo, Lewi Pethrus: Começou a se dedicar seu tempo em pregação em Em 1904, ele começou os seus estudos no Seminário Batista Betel, em Estocolmo, e logo após a sua formatura foi ordenado pastor batista. Em 1910 ele recebeu o convite para pastorear a recém-fundada Sétima Igreja Batista de Estocolmo, que realizava cultos no Philadelphia Hall. Em 1913, a Convenção Batista o expulsou com toda a sua congregação, porque ele praticava a ceia aberta. As reais causas de sua expulsão, porém, foram a teologia e a liturgia pentecostal. O modelo de igreja ensinado por Pethrus era que cada igreja deveria ser totalmente independente e não deveria existir uma organização central. As igreja trabalhariam em cooperação, por meio de convenções estaduais e nacionais informais de pastores e presbíteros. 19 Assim, após a expulsão do pastor Lewi Pethrus da Sétima Igreja Batista, deuse o início oficial do Movimento Pentecostal na Suécia e a igreja passou a se 17 BURGESS, Sanley M. e Vandermaas, Eduard, Eds, op cit, pp ARAUJO, I. p, Ibid. 32

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