SISTEMA SEMI-AUTOMÁTICO DE REGISTRO E MOSAICO DE IMAGENS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMA SEMI-AUTOMÁTICO DE REGISTRO E MOSAICO DE IMAGENS"

Transcrição

1 INPE-9582-TDI/838 SISTEMA SEMI-AUTOMÁTICO DE REGISTRO E MOSAICO DE IMAGENS Dmitri Fedorov Dissertação de Mestrado em Computação Aplicada, orientada pela Dra. Leila Maria Garcia Fonseca, aprovada em 16 de agosto de INPE São José dos Campos 2003

2 FEDOROV, D. Sistema semi-automático de registro e mosaico de imagens / D. Fedorov São José dos Campos: INPE, p. (I NPE-9582-TDI/838). 1.Registro de imagens. 2.Mosaicos. 3.Satélite. 4.Casamento de pontos de controle. I.Título

3

4

5 Dedicate the best of this work and all my effort to my parents for all your support and understanding, to my friends for being such an important part of my life even being distant, to dear Natalie Borisova - you re the reason.

6

7 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha orientadora Leila M. G. Fonseca a dedicação e grande ajuda na execução do trabalho e redação da tese. Sincera gratidão para Dr. Manjunath e meu amigo C. Kenney da Universidade da Califórnia de Santa Barbara pelas dicas valiosas e inspiração na execução do trabalho. Gostaria de agradecer Dr. José Simeão de Medeiros as sugestões úteis e construtivas que aumentaram as características de sistema do ponto de vista de usuário. Ao meu amigo Rodrigo Rizzi aos testes extensivos e operacionais do sistema, sugestões importantíssimas e ajuda na redação do texto. Aos colegas da DPI e do Laboratório de Visão (UCSB) pelo grande apoio e motivação no desenvolvimento do sistema. Finalmente gostaria de agradecer CAPES; SELPER; Office of Naval Research, China Lake Naval Air Warfare Center e CalTrans pelo suporte financeiro durante as pesquisas e execução do trabalho.

8

9 RESUMO Registro de imagens é uma operação importante para aplicações de sensoriamento remoto que basicamente envolve a identificação de muitos pontos de controle nas imagens. Como a identificação manual de pontos de controle pode ser demorada e tediosa foram desenvolvidas várias técnicas automáticas. Este trabalho descreve um sistema semi-automático de registro e mosaico de imagens de sensoriamento remoto desenvolvido em cooperação entre Divisão de Processamento de Imagens (INPE) e o Laboratório de Visão (Universidade de Califórnia, Santa Barbara). No sistema são implementados três algoritmos de registro que demonstraram potencial para registro de imagens multi-temporais e multi-sensores. O sistema é projetado para aceitar diferentes tipos de dados e agregar conhecimentos do usuário para acelerar o processo e evitar erros. Baseando-se em um procedimento estatístico que caracteriza os registros bons e ruins, o usuário pode parar ou continuar modificando os parâmetros do processo. Testes exaustivos foram executados registrando imagens de radar, imagens multi-sensores, imagens de alta resolução e seqüências de vídeo. Além disso, o sistema foi testado operacionalmente por profissionais de sensoriamento remoto do INPE utilizando imagens de cenas inteiras do Landsat, JERS-1, CBERS-1 e imagens aéreas. Foi criada uma demonstração on-line do sistema que contém vários exemplos que podem ser executados usando web browser.

10

11 AUTOMATIC REGISTRATION AND MOSAICKING SYSTEM FOR REMOTELY SENSED IMAGERY ABSTRACT Image registration is an important operation in remote sensing applications that basically involves the identification of many control points in the images. As the manual identification of control points may be time-consuming and tedious several automatic techniques have been developed. This paper describes a system for automatic registration and mosaic of remote sensing images under development at the Division of Image Processing (National Institute for Space Research - INPE) and the Vision Lab (Electrical & Computer Engineering department, UCSB). Three registration algorithms, which showed potential for multisensor or temporal image registration, are implemented. The system is designed to accept different types of data and information provided by the user that are used to speed up the processing or avoid mismatched control points. Based on a statistical procedure used to characterize good and bad registration, the user can stop or modify the parameters and continue the processing. Extensive algorithm tests have been performed by registering optical, radar, multisensor, high-resolution images and video sequences. Furthermore, the system has been tested by remote sensing experts at INPE using full scene Landsat, JERS-1, CBERS-1 and aerial images. A system online demo ( that contains several examples that can be executed using web browser is available.

12

13 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO...19 CAPÍTULO 2 - TÉCNICAS DE REGISTRO DE IMAGENS Registro Baseado em Área A invariância à rotação nos métodos baseadas em área Registro Baseado em Feições Mapeamento de Imagens Mosaico de Imagens...35 CAPÍTULO 3 - EXTRAÇÃO DE PONTOS DE CONTROLE Extração de Feições Extração de feições utilizando o processo de segmentação Extração de feições utilizando a transformada Wavelet Feições pontuais obtidas pelo método Optical Flow modificado Casamento de Feições Casamento de feições pontuais Casamento de regiões Casamento de contornos Refinamento dos Pontos de Controle Utilizando sua Geometria Avaliação da Precisão do Registro Teste utilizando pontos de controle (RMSE) Teste que utiliza a informação radiométrica das imagens Teste independente da variação dos parâmetros da transformação...67 CAPÍTULO 4 - MÉTODOS DE REGISTRO IMPLEMENTADOS NO SISTEMA Método Misto com Avaliação de Transformação Método Baseado na Transformada Wavelet...73

14 4.3 Método Baseado em Contornos...75 CAPÍTULO 5 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA Interface Gráfica Ferramentas Recursos Necessários Estrutura Lógica do Sistema Descrição Técnica Exemplos de Utilização...90 CAPÍTULO 6 - RESULTADOS E TESTES Desempenho dos Algoritmos Avaliação do Método de Refinamento dos Pontos de Controle Avaliação do Teste de Aceitabilidade da Função de Transformação Exemplos de Registro e Mosaico de Imagens CAPÍTULO 7 - CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...145

15 LISTA DE FIGURAS 2.1 Aplicação do método semi-automático através de operadores morfológicos para identificação de pontos de controle Imagem de referência Imagem de ajuste (a) Imagem de ajuste e (b) mapa de similaridade Resultado do registro Transformações de translação, rotação e escala (a) Partes que devem ser mosaicadas, (b) mosaico comum, (c) mosaico pelo rio Gráfico da função LoG (a) Imagem original SPOT PAN. (b) Contornos obtidos pela aplicação do algoritmo LOG SPOT PAN ERS-1 SAR Imagem SPOT após o processo de limiarização Imagem SAR após o processo de limiarização SAR segmentado por MUM. Fonte [5] SAR segmentado por RWSEG. Fonte [5] SPOT segmentado por REGSEG. Fonte [5] SPOT segmentado por OPTISEG. Fonte [5] Imagem em resoluções diferentes. (três níveis de resolução) (a) Wavelet spline cúbica e (b) Função de suavização correspondente a wavelet. Fonte [11] (a) Imagem original SPOT PAN. (b) Decomposição wavelet com dois níveis Feições pontuais sobrepostas as bandas LL da decomposição wavelet para (a) nível 0 (b) nível 1 (c) nível (a) Imagem original SPOT PAN. (b) Feições pontuais obtidas pelo algoritmo Optical Flow modificado Fluxograma do sistema proposto por P. Dare. Fonte [5] Atributos casados do (a) SPOT e (b) ERS-1. Fonte [5]

16 3.18 Imagens originais (a) IRS PAN e (b) mapa digitalizado. Fonte [5] Atributos casados (a) IRS e (b) mapa. Fonte [5] Contorno 2 é o contorno 1 rotacionado. Fonte [7] Fluxograma dos testes propostos por C. Kenney Fluxograma do método misto Fluxograma do método baseado na transformada wavelet Fluxograma do método baseado em contornos Janelas do sistema em Windows Janela de pré-processamento Janela do editor de pontos de controle Fluxograma lógico do sistema Interação das funções de registro e mosaico com GUI Interação das funções de registro com GUI Interação das funções de mosaico com GUI Fluxograma da interface gráfica Fluxograma das funções de registro Abrir as imagens Identificar e casar os pontos de controle Fazer registro ou mosaico Exemplo de mosaico das imagens aéreas da ponte Golden Gate Mosaico nos canais diferentes Imagens originais TM/5 (a) 07/06/1992 e (b) 15/07/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais TM/5 (a) 15/07/1994 e (b) 20/07/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais TM/5 (a) 15/07/1994 e (b) 20/07/ (c) Mosaico equalizado das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais TM/5 (a) 07/08/1995 e (b) 29/08/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada

17 6.6 Imagens originais Terra/MODIS (a) 10/06/2000 e (b) 22/08/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (a) SPOT 08/08/1995 e (b) TM 07/06/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (a) SPOT 08/08/1995 e (b) TM 07/06/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais JERS-1 (a) 10/10/1995 e (b) 08/13/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais JERS-1 (a) 10/10/1995 e (b) 08/13/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais LYNX-SAR (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais TM-5 (a) 09/09/1990 e (b) 18/07/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais TM-5 (a) 09/09/1990 e (b) 18/07/ (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais Ikonos (c) Mosaico das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (c) Composição colorida das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (c) Mosaico das imagens (a) e (b) registrada Imagens originais (c) Mosaico das imagens (a) e (b) registrada Mosaico das fotografias aéreas da cidade de Goleta, Califórnia Mosaico de uma seqüência de vídeo da floresta amazônica Mosaico de uma seqüência de vídeo da cidade de Los Angeles Mosaico de duas imagens Landsat mosaico de quatro imagens Landsat Mosaico de quatro imagens CBERS Composição colorida de duas imagens JERS

18

19 LISTA DE TABELAS 2.1 Elementos estruturantes de afinamento Elementos estruturantes de pruning Nucleo aproximado do operador LOG Algoritmos de segmentação Componentes da decomposição wavelet Comparação de métodos padrão e wavelets Comparação de métodos padrão e contornos Comparação de casamentos corretos dos dois passos Testes do método de avaliação do erro de registro... 99

20

21 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Registro de imagens é um processo de casamento entre duas imagens, que possuem informações referentes a uma mesma área. A imagem tomada como base de registro é chamada de imagem de referência e a imagem a ser registrada é chamada de imagem de ajuste. O processo de registro de imagens é uma das etapas mais importantes na seqüência de processamentos de imagens de sensoriamento remoto. Na área de sensoriamento remoto, o registro (mosaico ou casamento) de imagens é utilizado como base de várias aplicações, como por exemplo, integração da informação adquirida por diferentes sensores, análise de mudanças, mosaico de imagens, etc. [1]. Geralmente, o registro é feito manualmente. Neste caso o operador escolhe uma feição pontual, visualmente interessante, em uma imagem e tenta encontrar a mesma feição correspondente na outra imagem. Este par de pontos é chamado de pontos de controle. Com a indicação de vários pontos de controle nas imagens, consegue-se modelar a função de distorção entre as duas imagens, que é usada para corrigir a imagem de ajuste. Esta tarefa é bastante lenta, árdua e sujeita a erros, justamente porque possui o fator humano, que muitas vezes não tem experiência suficiente para realizar-la. Com o aumento da utilização das imagens de sensoriamento remoto em várias aplicações e a grande quantidade de dados provenientes de diferentes sensores, o desenvolvimento de métodos de registro mais rápidos e com boa precisão tem sido necessário. Como conseqüência, um grande número de métodos de registro têm sido desenvolvido [1] e alguns deles serão apresentados neste trabalho. O que se pode observar é que um único método não funciona adequadamente para diferentes tipos de dados e aplicações. Outro problema é que os métodos automáticos, sem a ajuda de um especialista em sensoriamento remoto, apresentam certas dificuldades na geração de resultados corretos e confiáveis

22 Um sistema de registro interessante seria aquele que fornecesse um conjunto de ferramentas necessárias para realizar o processo de registro de forma mais rápida e com boa precisão. Um sistema deste tipo pode ser chamado de sistema de registro semiautomático, pois existe a interação do especialista com o processo de registro. Os métodos automáticos existentes atualmente são desenvolvidos para tipos específicos de imagens e podem retornar resultados errados ou imprecisos quando utilizados com dados não apropriados. A interação do usuário, mesmo mínima, pode guiar o algoritmo a fazer um registro de qualidade. Por exemplo, o especialista pode informar ao sistema qual o tipo de imagens que estão sendo usadas (radar, sensor óptico, imagens aéreas, etc.), se as imagens contém objetos com contornos fechados bem definidos, e assim por diante. Portanto, o objetivo deste trabalho é desenvolver e implementar um sistema semiautomático de registro e mosaico de imagens que facilite as operações de busca de pontos de controle e gerenciamento da precisão de registro. Para isto, serão utilizados os conhecimentos do usuário para aumentar a qualidade do registro e tornar o sistema mais robusto. O sistema deverá conter um conjunto de ferramentas (métodos de aquisição de pontos de controle, casamento dos pontos, funções de transformações) que automatizará o processo, com a intervenção do usuário, em qualquer uma das fases, quando se fizer necessário. Este trabalho está organizado da seguinte forma. O Capítulo 2 apresenta algumas técnicas mais utilizadas no processo de registro e o Capítulo 3 descreve mais detalhadamente as técnicas de extração de pontos de controle. No Capítulo 4 são apresentados os algoritmos implementados e utilizados no sistema de registro proposto neste trabalho. O Capítulo 5 apresenta o sistema de registro, a metodologia adotada para realizar este trabalho e exemplos de utilização. O Capítulo 6 discute e apresenta os resultados. Finalmente, o Capítulo 7 faz alguns comentários sobre os resultados obtidos e sobre trabalhos futuros

23 CAPÍTULO 2 TÉCNICAS DE REGISTRO DE IMAGENS Registro de imagens é um processo de casamento de duas imagens, que possuem uma área em comum, de forma que os pontos com coordenadas correspondentes nas duas imagens correspondem à mesma região física. O processo de registro pode ser realizado, basicamente, em três etapas: 1) Obtenção de pontos de controle; 2) Determinação da função de transformação; 3) Sobreposição das imagens. O processo de obtenção de pontos de controle inclui duas etapas (1) a extração de feições (cantos, linhas, contornos) e (2) o casamento das feições extraídas. Obtido os pontos de controle, a transformação espacial que modela as distorções entre as imagens é calculada e o registro é realizado através de um método de interpolação [1]. A função de transformação é calculada usando o conjunto de pontos de controle obtidos na fase anterior. De um modo geral, os métodos de registro podem ser classificados como: 1) Manual; 2) Semi-automático; 3) Automático. O método manual é um processo demorado e depende dos conhecimentos e experiência do usuário, mas ainda é bastante utilizado. Neste caso, o usuário escolhe os pontos de controle manualmente, e as imagens são sobrepostas automaticamente. Pontos de

24 controle mais comuns são cruzamento de rios e estradas, pontos salientes de uma curva ou borda, interseção de áreas, etc. Para garantir a qualidade do registro, é preciso um grande número de pontos de controle espalhados uniformemente sobre a imagem. É muito importante que cada ponto seja marcado com precisão nas duas imagens. Por isso, para marcar um ponto o usuário faz várias ampliações em torno dos pontos, o que envolve um trabalho de muita paciência pois é uma tarefa exaustiva e demorada. O registro manual fica sujeito a erros se o processo é feito por um usuário sem experiência ou sem a devida atenção. O método semi-automático envolve a interação com o usuário; isto facilita a determinação de pontos de controle precisos em um período de tempo mais curto. Este método consiste em tentar fornecer mecanismos para otimizar o processo de seleção dos pontos de controle. Uma idéia muito simples é aquela em que o usuário somente precisa escolher uma pequena área envolvendo o ponto de controle (cruzamento de rios e estradas, pontos salientes de uma curva ou borda, interseção de áreas), o qual será identificado automaticamente. Podem ser utilizados métodos estatísticos, que serão apresentados posteriormente, para comparação de duas pequenas áreas escolhidas pelo usuário para identificar os pontos correspondentes em cada área. Também podem ser aplicadas outras técnicas de registro automático nestas pequenas áreas, tornando o processo mais rápido e preciso. Um método interessante é a utilização de operadores morfológicos para identificar os pontos de controle visualmente interessantes, tais como cruzamentos de rios, estradas ou interseção de áreas. A seguir, este método é descrito com mais detalhes. O usuário escolhe uma área pequena contendo a intersecção de estradas ou rios que será processada. O processamento é definido através dos seguintes passos: 1) Seleciona-se uma área em torno do ponto identificado pelo usuário;

25 2) Utiliza-se o processo de limiarização ou segmentação da sub-imagem selecionada para convertê-la em uma representação binária; 3) Expande-se esta área para tornar o processo indiferente à rotação; 4) Aplica-se o afinamento morfológico que vai esqueletizar a imagem tornando a estrada ou rio em um pixel de largura (linha de um pixel); 5) Realiza-se a identificação de cruzamentos das linhas. A área escolhida é copiada para uma outra imagem e processada utilizando passos 2-5. A imagem normalmente é pequena, por exemplo, 50x50 pixels [10], para tornar as operações morfológicas mais rápidas. A expansão da imagem da área escolhida é feita utilizando a técnica interpixel, como proposto em [10], o que torna o processo de esqueletização invariante à rotação. Afinamento (ou estreitamento) [12] é uma operação morfológica que é utilizada para esqueletizar a imagem, removendo os pixels que não pertencem ao esqueleto. Primeiro, a imagem é processada pelo elemento estruturante apresentado na Tabela 2.1 (a) seguido pelo elemento estruturante apresentado na Tabela 2.1 (b), e depois por todas as quatro rotações de 90 dos dois elementos. O elemento estruturante determina os detalhes do efeito do operador na imagem. O elemento estruturante também é chamado de núcleo. O elemento estruturante especifica as coordenadas de vários pontos discretos em relação à alguma origem. Normalmente o elemento é representado através de uma imagem pequena da grade retangular. A origem normalmente fica no centro do elemento estruturante mas isso não é obrigatório. O processo é repetido em modo cíclico até que nenhuma das iterações produza qualquer mudança. Observe que a origem do elemento estruturante está no centro

26 TABELA 2.1 ELEMENTOS ESTRUTURANTES DE AFINAMENTO (a) (b) O ponto é apagado se os seus vizinhos 3x3 são diferentes do elemento estruturante e as posições vazias dos elementos não são avaliadas. O resultado do afinamento é melhorado cortando as terminações indesejáveis (pruning). O processo de corte é parecido com o afinamento, porém, utiliza outros elementos estruturantes, apresentados nas Tabelas 2.2 (a) e 2.2 (b), e as rotações de 45. TABELA 2.2 ELEMENTOS ESTRUTURANTES DE PRUNING (a) (b) Depois da identificação dos cruzamentos, o cruzamento mais próximo do centro é escolhido. A Figura 2.1 apresenta os passos do processo. O primeiro passo, apresentado na Figura 2.1a, mostra a área escolhida pelo usuário. A Figura 2.1b apresenta o esqueleto desta área colocado em cima da área original. A Figura 2.1c apresenta o ponto de interseção identificado no esqueleto e colocado em cima da imagem original

27 (a) (b) (c) Figura 2.1 Aplicação do método semi-automático através de operadores morfológicos para identificação de pontos de controle. O método automático, idealmente, não tem interação com o usuário e todo o processo de registro é realizado de forma automática. Para processar grandes quantidades de informações, vários métodos automáticos têm sido desenvolvidos. Infelizmente, nem todos os problemas estão resolvidos ainda. Os métodos automáticos são específicos para diferentes tipos de imagens e às vezes necessitam da interação do usuário, o que o tornam não totalmente automáticos. Algumas idéias de desenvolvimento de um algoritmo completamente automático baseiam-se em Inteligência Artificial. Um sistema inteligente poderia determinar o tipo de imagens e o algoritmo a ser empregado, para uma certa aplicação especial. Os métodos de registro podem ser classificados em duas categorias: Registro Imagem - Imagem (matriz de pontos); Registro Imagem - Mapa (imagens vetoriais). No registro Imagem-Mapa, a imagem é colocada dentro de um sistema de coordenadas planas de um certo sistema de projeção cartográfica, tal como o Universal Transverse mercator (UTM) ou o Polar Stereographic (OS). Neste caso dizemos que a imagem está geo-referenciada ou geo-codificada [43]. Os algoritmos de registro baseiam-se em um dos seguintes métodos:

28 1) Baseado em área; 2) Baseado em feições; 3) Baseado em contornos; O primeiro método não é adequado para registro Imagem-Mapa. Neste caso, o mais indicado é o método baseado em feições definido posteriormente. Vários métodos em uma fase inicial de processamento, necessitam de um registro grosseiro que consiste em estimar os parâmetros de rotação e translação de forma grosseira: com erro de vários pixels. O registro grosseiro pode ser realizado de maneira automática ou manual. O usuário pode escolher manualmente 2 ou 3 pontos de controle que serão usados para estimar a rotação e translação. A rotação entre duas imagens pode também ser estimada usando o método de estimação da direção de iluminação como descrito em [9] ou determinando a rotação entre contornos presentes nas imagens [7]. 2.1 Registro Baseado em Área Este método proporciona um registro de boa precisão, porém é lento e deve ser usado somente em casos em que as imagens a serem registradas sejam geometricamente e radiometricamente semelhantes. Uma pequena janela Sij na imagem de referência é estatisticamente comparada com várias janelas Wz do mesmo tamanho na imagem de ajuste. Assim, a janela Wz mais parecida com Sij define um ponto em comum nas duas imagens. As Figuras 2.2 e 2.3 mostram este processo. Consideremos que as janelas possuem K linhas e L colunas

29 Figura 2.2 Imagem de referência. Figura 2.3 Imagem de ajuste. Para comparar as janelas são utilizados métodos estatísticos como a Correlação cruzada normalizada, Coeficiente de correlação, Detecção de similaridade seqüencial, etc. Estes métodos são chamados de medidas ou critérios de similaridade. O método de Correlação Cruzada Normalizada [1] é definido por: K 1 L 1 W (l,m)s (l,m) z ij l= 0 m= 0 R(i, j) =, (2.1) K 1 L 1 K 1 L Wz (l,m) Sij (l,m) l= 0 m= 0 l= 0 m= 0 Onde: S ij Janela da imagem de referência; W z Janela da imagem de ajuste;

30 As janelas mais parecidas possuem o máximo valor R(i, j). O método Coeficiente de correlação [1] retorna o valor em escala absoluta normalizado entre [-1, 1] : C(i, j) = K 1 L 1 l= 0 m= 0 K 1 L 1 l= 0 m= 0 (W 2 z (W (l, (l, z m) - m) - µ w µ ) w )(S (l,m) - µ ) ij K 1 L 1 2 l= 0 m= 0 (S (l,m) - µ ) 2 ij s s 2, (2.2) Onde: µ w - média da janela W; µ s - média da janela W. Os dois métodos apresentados acima requerem um tempo de processamento grande. Uma alternativa menos custosa computacionalmente é o algoritmo de Detecção de similaridade seqüencial: K 1 L 1 E ( i, j) = W ( l, m) S ( l, m), l= 0 m= 0 z ij (2.3) A medida de similaridade E(i, j) é acumulada para valores de pixels da janela até um certo limite, que pode ser estabelecido dependendo da qualidade e velocidade do teste. O número de pixels revisados é guardado como taxa do teste, e a janela com a maior taxa é considerada a melhor [1]. Aplicando o algoritmo de Correlação Cruzada Normalizada para a janela indicada na Figura 2.2 podemos construir o mapa de similaridade, apresentado na Figura 2.4 (b), com as janelas tomadas na imagem da Figura 2.4 (a)

31 (a) (b) Figura 2.4 (a) Imagem de ajuste e (b) mapa de similaridade. No mapa de similaridade, as áreas brancas indicam as áreas em que as janelas apresentam a maior similaridade. Dentro da área branca pode ser visto um ponto preto, indicado com uma seta, é um ponto mais claro escurecido para melhor visualização e é o ponto mais similar ao ponto indicado na Figura 2.2, no canto superior esquerdo da janela. Sobrepondo as imagens podemos ver o resultado do mosaico, apresentado na Figura

32 Figura 2.5 Resultado do registro A invariância à rotação nos métodos baseadas em área As comparações entre as janelas consideradas nos métodos baseados em área, são dependentes da rotação e escala entre as imagens, por isso seu uso é bastante limitado. Para melhorar o desempenho do método alguns autores têm proposto várias inovações [8, 9]. O método descrito a seguir é proposto por Kenney e Manjunath [23]. Consideremos a criação de vetores de feições para cada ponto a ser comparado em vez da utilização de janelas retangulares ao redor do ponto. O vetor de feições do ponto (x, y) é definido como uma janela circular centrada no ponto (x, y) e rotacionada. A rotação é escolhida de tal forma que o gradiente da janela aponta para baixo. Para obter o gradiente, o centróide (x c, y c ) da janela ao redor do ponto (x, y) é utilizado: x y c c = = B ( x, y) h B ( x, y) h xg ˆ ( xˆ, yˆ) dydx ˆ ˆ yg ˆ ( xˆ, yˆ) dydx ˆ ˆ onde B h (x, y) é uma janela circular de raio h centrada em (x, y)., (2.4)

33 A direção do gradiente, d = (x c x, y c - y), e o ângulo de rotação θ entre os vetores d e (1, 0) são calculados. O ângulo θ é utilizado para rotacionar todas as janelas circulares extraídas para todos os pontos, de tal forma que as comparações entre estas janelas sejam invariantes à rotação. O vetor descrito é invariante à rotação, mas não à escala. A invariância à escala pode ser obtida modificando-se a escala do vetor com o fator determinado pela norma de d. Para obter a invariância à iluminação o vetor pode ser normalizado utilizando os valores da média e de variância. Quando a resolução das imagens a serem registradas é diferente ou as imagens são de sensores diferentes, os métodos baseados em área podem não funcionar de forma eficiente. Nestas situações, os métodos baseados em extração de feições são mais adequados. 2.2 Registro Baseado em Feições Em situações em que a resolução e/ou a informação espectral das imagens a serem registradas é diferente ou as imagens são obtidas por diferentes sensores, o método de registro baseado em feições é o mais adequado. Para efeito de registro de imagens, por definição, feições são objetos na imagem que são visualmente interessantes, destacáveis, tais como pontos salientes em bordas, regiões, linhas, extremidades, curvaturas, etc. Feições de pontos ou feições pontuais são extraídas de maneira mais fácil mas não são adequadas para serem utilizadas para registrar imagens obtidas por diferentes tipos de sensores. Um ponto identificado em uma cena óptica não necessariamente terá um conjugado em uma imagem SAR ou em um banco de dados vetorial. Feições de linhas, especialmente interseções, podem ser encontradas, de forma mais fácil, em dados diferentes. Em sistemas de registro, em que um registro grosseiro é realizado em uma etapa inicial, feições de linhas podem ser usadas para refinar o

34 registro final. Feições do tipo polígonos [4] podem ser utilizadas para realizar um registro inicial automático. As curvaturas das linhas ou das bordas dos objetos podem ser chamados de feições de curvaturas. As feições de curvaturas são mais confiáveis que extremidades ou gradientes porque são independentes das mínimas variações de rotação e escala. O algoritmo proposto em [8] é independente da rotação e gera uma quantidade menor de feições do que um simples operador gradiente. Porém é um algoritmo complexo. Para cada feição pode-se extrair um conjunto de parâmetros. Por exemplo, o polígono pode ser caracterizado por atributos de tamanho, forma, área, centróide, etc. Um algoritmo simples pode utilizar um dos atributos para realizar o casamento das feições encontradas, assim como os algoritmos baseados em múltiplas feições utilizam vários atributos ao mesmo tempo. Vários autores têm proposto o uso de regiões (polígonos) no processo de registro [4, 6, 7] devido à qualidade e à quantidade de atributos extraídos. O problema é que este tipo de feição não é facilmente encontrada em todos os tipos de dados. Exemplos de feições do tipo polígonos seriam corpos de água, florestas, plantações de culturas agrícolas. Após o processo de extração, as feições que são identificadas nas duas imagens são relacionadas de tal forma que haja correspondência entre elas. Este processo é chamado de casamento de feições. As feições casadas determinam os pontos de controle. No caso de polígonos, os seus centróides são tomados como pontos de controle. Alguns métodos de extração e casamento de feições são apresentados no próximo capítulo

Aula 3 - Registro de Imagem

Aula 3 - Registro de Imagem 1. Registro de Imagens Aula 3 - Registro de Imagem Registro é uma transformação geométrica que relaciona as coordenadas da imagem (linha e coluna) com as coordenadas geográficas (latitude e longitude)

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE

Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Processamento de Imagens Tratamento da Imagem - Filtros Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/033 Sumário 2 Conceito de de Filtragem Filtros

Leia mais

Aula 3 - Registro de Imagem

Aula 3 - Registro de Imagem Aula 3 - Registro de Imagem 1. Registro de Imagens Registro é uma transformação geométrica que relaciona coordenadas da imagem (linha e coluna) com coordenadas geográficas (latitude e longitude) de um

Leia mais

Aula 5 - Classificação

Aula 5 - Classificação AULA 5 - Aula 5-1. por Pixel é o processo de extração de informação em imagens para reconhecer padrões e objetos homogêneos. Os Classificadores "pixel a pixel" utilizam apenas a informação espectral isoladamente

Leia mais

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 6 CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS Obter uma imagem temática a partir de métodos de classificação de imagens multi- espectrais 1. CLASSIFICAÇÃO POR PIXEL é o processo de extração

Leia mais

Filtragem Espacial. (Processamento Digital de Imagens) 1 / 41

Filtragem Espacial. (Processamento Digital de Imagens) 1 / 41 Filtragem Espacial (Processamento Digital de Imagens) 1 / 41 Filtragem Espacial Filtragem espacial é uma das principais ferramentas usadas em uma grande variedade de aplicações; A palavra filtro foi emprestada

Leia mais

Filtragem. pixel. perfil de linha. Coluna de pixels. Imagem. Linha. Primeiro pixel na linha

Filtragem. pixel. perfil de linha. Coluna de pixels. Imagem. Linha. Primeiro pixel na linha Filtragem As técnicas de filtragem são transformações da imagem "pixel" a "pixel", que dependem do nível de cinza de um determinado "pixel" e do valor dos níveis de cinza dos "pixels" vizinhos, na imagem

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens

Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens Universidade Federal de Goiás Instituto de Informática Processamento Digital de Imagens Prof Fabrízzio Alphonsus A M N Soares 2012 Capítulo 2 Fundamentos da Imagem Digital Definição de Imagem: Uma imagem

Leia mais

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões Classificação de imagens Autor: Gil Gonçalves Disciplinas: Detecção Remota/Detecção Remota Aplicada Cursos: MEG/MTIG Ano Lectivo: 11/12 Sumário Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos

Leia mais

Processamento digital de imagens. introdução

Processamento digital de imagens. introdução Processamento digital de imagens introdução Imagem digital Imagem digital pode ser descrita como uma matriz bidimensional de números inteiros que corresponde a medidas discretas da energia eletromagnética

Leia mais

Transformada de Hough. Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis

Transformada de Hough. Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis Transformada de Hough Cleber Pivetta Gustavo Mantovani Felipe Zottis A Transformada de Hough foi desenvolvida por Paul Hough em 1962 e patenteada pela IBM. Originalmente, foi elaborada para detectar características

Leia mais

FILTRAGEM ESPACIAL. Filtros Digitais no domínio do espaço

FILTRAGEM ESPACIAL. Filtros Digitais no domínio do espaço FILTRAGEM ESPACIAL Filtros Digitais no domínio do espaço Definição Também conhecidos como operadores locais ou filtros locais Combinam a intensidade de um certo número de piels, para gerar a intensidade

Leia mais

Este documento foi elaborado sob a licença

Este documento foi elaborado sob a licença 1 2 Este documento foi elaborado sob a licença Atribuição - Não Comercial - Sem Trabalhos Derivados Brasil (CC BY-NC-ND 4.0) Sobre este documento, você tem o direito de: Compartilhar - reproduzir, distribuir

Leia mais

Tratamento da Imagem Transformações (cont.)

Tratamento da Imagem Transformações (cont.) Universidade Federal do Rio de Janeiro - IM/DCC & NCE Tratamento da Imagem Transformações (cont.) Antonio G. Thomé thome@nce.ufrj.br Sala AEP/133 Tratamento de Imagens - Sumário Detalhado Objetivos Alguns

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON

PROF. DR. JACQUES FACON PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO DUPLA DE ISTVÁN CSEKE PROJETO DE UMA RÁPIDA SEGMENTAÇÃO PARA

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Classificação de Imagens

Classificação de Imagens Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Classificação de Imagens Profa. Adriana Goulart dos Santos Extração de Informação da Imagem A partir de uma visualização das imagens,

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE e VALIDAÇÃO DE PRODUTO CARTOGRÁFICO

CONTROLE DE QUALIDADE e VALIDAÇÃO DE PRODUTO CARTOGRÁFICO CONTROLE DE QUALIDADE e VALIDAÇÃO DE PRODUTO CARTOGRÁFICO Editar dados em vários formatos e armazenar estas informações em diferentes sistemas é provavelmente uma das atividades mais comuns para os profissionais

Leia mais

Figura 01: Aplicações do Filtro Espacial Passa-Baixa.

Figura 01: Aplicações do Filtro Espacial Passa-Baixa. 791 IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE PRÉ-PROCESSAMENTO E PROCESSAMENTO DE IMAGENS PARA RADIOGRAFIAS CARPAIS Rafael Lima Alves 1 ; Michele Fúlvia Angelo 2 Bolsista PROBIC, Graduando em Engenharia de Computação,

Leia mais

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP Caio Augusto de Queiroz Souza caioaugusto@msn.com Éric Fleming Bonilha eric@digifort.com.br Gilson Torres Dias gilson@maempec.com.br Luciano

Leia mais

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE. Correção geométrica de imagens

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE. Correção geométrica de imagens Correção geométrica de imagens O georreferenciamento descreve a relação entre os parâmetros de localização dos objetos no espaço da imagem e no sistema de referência, transformando as coordenadas de cada

Leia mais

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS André Zuconelli 1 ; Manassés Ribeiro 2 1. Aluno do Curso Técnico em Informática, turma 2010, Instituto Federal Catarinense, Câmpus Videira, andre_zuconelli@hotmail.com

Leia mais

Processamento de histogramas

Processamento de histogramas REALCE DE IMAGENS BASEADO EM HISTOGRAMAS Processamento de histogramas O que é um histograma? É uma das ferramentas mais simples e úteis para o PDI; É uma função que mostra a frequência com que cada nível

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. Herondino

Processamento de Imagem. Prof. Herondino Processamento de Imagem Prof. Herondino Sensoriamento Remoto Para o Canada Centre for Remote Sensing - CCRS (2010), o sensoriamento remoto é a ciência (e em certa medida, a arte) de aquisição de informações

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES

MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES Prof. Luciene Delazari Grupo de Pesquisa em Cartografia e SIG da UFPR SIG 2012 Introdução Os modelo digitais de superficie (Digital Surface Model - DSM) são fundamentais

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Visão Computacional Não existe um consenso entre os autores sobre o correto escopo do processamento de imagens, a

Leia mais

)LJXUD8PGRVSDUHV'SDUDFRQYROXomRTXHWHPRPHVPRHIHLWRGR NHUQHOGD)LJXUD

)LJXUD8PGRVSDUHV'SDUDFRQYROXomRTXHWHPRPHVPRHIHLWRGR NHUQHOGD)LJXUD )LOWURJDXVVLDQR O filtro Gaussiano pode ser usado como um filtro SDVVDEDL[D. Usando a função Gaussiana para obter valores de uma máscara a ser definida digitalmente. O Filtro de Gaussiano em 1-D tem a

Leia mais

Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial. André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller

Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial. André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller Reconhecimento de marcas de carros utilizando Inteligência Artificial André Bonna Claudio Marcelo Basckeira Felipe Villela Lourenço Richard Keller Motivação Análise estatística das marcas de carros em

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

REGISTRO AUTOMÁTICO DE IMAGENS

REGISTRO AUTOMÁTICO DE IMAGENS REGISTRO AUTOMÁTICO DE IMAGENS Dmitry Fedorov Dr. Leila M. G. Fonseca INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS, São José dos Campos, 2003. Motivação Estudos multi-temporais (Landsat-TM) Motivação Estudos

Leia mais

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN

CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN CorelDRAW 11 1. UM PROGRAMA DE DESIGN Com o Corel você vai trabalhar com um dos aplicativos mais usados no campo do design e da auto-edição, já que permite operar com dois tipos de gráficos (vetoriais

Leia mais

Scale-Invariant Feature Transform

Scale-Invariant Feature Transform Scale-Invariant Feature Transform Renato Madureira de Farias renatomdf@gmail.com Prof. Ricardo Marroquim Relatório para Introdução ao Processamento de Imagens (COS756) Universidade Federal do Rio de Janeiro,

Leia mais

SEGEMENTAÇÃO DE IMAGENS. Nielsen Castelo Damasceno

SEGEMENTAÇÃO DE IMAGENS. Nielsen Castelo Damasceno SEGEMENTAÇÃO DE IMAGENS Nielsen Castelo Damasceno Segmentação Segmentação Representação e descrição Préprocessamento Problema Aquisição de imagem Base do conhecimento Reconhecimento e interpretação Resultado

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c)

ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO. Conversão de um par de imagens (a)-(b) em um mapa de profundidade (c) ESTEREOSCOPIA INTRODUÇÃO Visão estereoscópica se refere à habilidade de inferir informações da estrutura 3-D e de distâncias da cena de duas ou mais imagens tomadas de posições diferentes. Conversão de

Leia mais

AULA 6 - Operações Espaciais

AULA 6 - Operações Espaciais 6.1 AULA 6 - Operações Espaciais Essa aula descreve as operações espaciais disponíveis no TerraView. Antes de iniciar sua descrição é necessário importar alguns dados que serão usados nos exemplos. Exercício:

Leia mais

Características das Imagens de SAR

Características das Imagens de SAR Características das Imagens de SAR Natural Resources Ressources naturelles Canada Canada Características das Imagens de SAR - Tópicos - Elementos de interpretação Tonalidade Textura Artefatos em imagens

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

2.1.2 Definição Matemática de Imagem

2.1.2 Definição Matemática de Imagem Capítulo 2 Fundamentação Teórica Este capítulo descreve os fundamentos e as etapas do processamento digital de imagens. 2.1 Fundamentos para Processamento Digital de Imagens Esta seção apresenta as propriedades

Leia mais

AULA 15 Plugin Preenchimento de Células

AULA 15 Plugin Preenchimento de Células 15.1 AULA 15 Plugin Preenchimento de Células Nessa aula são apresentadas as funcionalidades do plugin de preenchimento de células. O plugin Preenchimento de Células possibilita calcular valores para atributos

Leia mais

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 4 PROCESSAMENTO DE IMAGENS

UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 4 PROCESSAMENTO DE IMAGENS UFGD FCA PROF. OMAR DANIEL BLOCO 4 PROCESSAMENTO DE IMAGENS Executar as principais técnicas utilizadas em processamento de imagens, como contraste, leitura de pixels, transformação IHS, operações aritméticas

Leia mais

Conforme explicado em 2.4.3, o sinal de voz x(n) às vezes é alterado com a adição de ruído r(n), resultando num sinal corrompido y(n).

Conforme explicado em 2.4.3, o sinal de voz x(n) às vezes é alterado com a adição de ruído r(n), resultando num sinal corrompido y(n). 4 Wavelet Denoising O capítulo 3 abordou a questão do ruído durante a extração dos atributos as técnicas do SSCH e do PNCC, por exemplo, extraem com mais robustez a informação da voz a partir de um sinal

Leia mais

Trabalho 2 Fundamentos de computação Gráfica

Trabalho 2 Fundamentos de computação Gráfica Trabalho 2 Fundamentos de computação Gráfica Processamento de Imagens Aluno: Renato Deris Prado Tópicos: 1- Programa em QT e C++ 2- Efeitos de processamento de imagens 1- Programa em QT e C++ Para o trabalho

Leia mais

Noções Básicas de Excel página 1 de 19

Noções Básicas de Excel página 1 de 19 Noções Básicas de Excel página 1 de 19 Conhecendo a tela do Excel. A BARRA DE FÓRMULAS exibe o conteúdo de cada célula (local) da planilha. Nela podemos inserir e alterar nomes, datas, fórmulas, funções.

Leia mais

AULA 5 Manipulando Dados Matriciais: Grades e Imagens. 5.1 Importando Grades e Imagens Interface Simplificada

AULA 5 Manipulando Dados Matriciais: Grades e Imagens. 5.1 Importando Grades e Imagens Interface Simplificada 5.1 AULA 5 Manipulando Dados Matriciais: Grades e Imagens Nessa aula serão apresentadas algumas funcionalidades do TerraView relativas a manipulação de dados matriciais. Como dados matriciais são entendidas

Leia mais

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Usinagem 5-Eixos para Moldes Sandro, Vero Software Vero Software está no topo do relatório de fornecedores de CAM da CIMData 2014 Com maior Market Share, crescimento

Leia mais

WEBGIS Sistema Informativo Territorial

WEBGIS Sistema Informativo Territorial PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA WEBGIS Sistema Informativo Territorial MANUAL DE UTILIZAÇÃO Autor: Rony Camargo de Brito Primeira edição: 20-06-2008 Atualizado: 08-10-2008 Todos os Direitos Reservados

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Operações Algébricas e Lógicas. Guillermo Cámara-Chávez

Operações Algébricas e Lógicas. Guillermo Cámara-Chávez Operações Algébricas e Lógicas Guillermo Cámara-Chávez Operações Aritméticas São aquelas que produzem uma imagem que é a soma, diferença, produto ou quociente pixel a pixel Operações Aritméticas Fig A

Leia mais

Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado.

Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado. , ()! $ Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado. Uma estratégia muito utilizada para organizar visualmente informações numéricas

Leia mais

A. MANUAL DO MÓDULO ATFAR DO ECGLAB

A. MANUAL DO MÓDULO ATFAR DO ECGLAB A. MANUAL DO MÓDULO ATFAR DO ECGLAB ECGLAB Módulo atfar Projeto de Mestrado de João Luiz Azevedo de Carvalho (Eng. Elétrica), orientado pelos Profs. Adson Ferreira da Rocha (Eng. Elétrica) e Luiz Fernando

Leia mais

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF TUTORIAL DE DIGITALIZAÇÃO DIRIGIDO AO USO DO PROCESSO ELETRÔNICO Adaptado do tutorial elaborado pelo colega MAICON FALCÃO, operador de computador da subseção judiciária de Rio Grande. Introdução Este tutorial

Leia mais

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto 15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida

Leia mais

FOTOINTERPRETAÇÃO. Interpretação e medidas. Dado qualitativo: lago

FOTOINTERPRETAÇÃO. Interpretação e medidas. Dado qualitativo: lago FOTOINTERPRETAÇÃO a) conceito A fotointerpretação é a técnica de examinar as imagens dos objetos na fotografia e deduzir sua significação. A fotointerpretação é bastante importante à elaboração de mapas

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

Processamento e Análise de Imagens (MC940) Análise de Imagens (MO445)

Processamento e Análise de Imagens (MC940) Análise de Imagens (MO445) Processamento e Análise de Imagens (MC940) Análise de Imagens (MO445) Prof. Hélio Pedrini Instituto de Computação UNICAMP 2º Semestre de 2015 Roteiro 1 Morfologia Matemática Fundamentos Matemáticos Operadores

Leia mais

Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas

Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas INPE-13139-PRE/8398 SENSORIAMENTO REMOTO Tania Sausen Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas INPE São José dos Campos 2005 MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS 8 Sensoriamento Remoto Tania Sauzen

Leia mais

Detecção de mudanças em imagens oriundas de sensoriamento remoto, usando conjuntos fuzzy.

Detecção de mudanças em imagens oriundas de sensoriamento remoto, usando conjuntos fuzzy. Detecção de mudanças em imagens oriundas de sensoriamento remoto, usando conjuntos fuzzy. Marcelo Musci Baseado no artigo: Change detection assessment using fuzzy sets and remotely sensed data: an application

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável Prof. Pablo Santos 4 a Aula SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA - SIG Introdução Definições Necessárias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS VINICIUS DA SILVEIRA SEGALIN FLORIANÓPOLIS OUTUBRO/2013 Sumário

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Encontrando a Linha Divisória: Detecção de Bordas

Encontrando a Linha Divisória: Detecção de Bordas CAPÍTULO 1 Encontrando a Linha Divisória: Detecção de Bordas Contribuíram: Daniela Marta Seara, Geovani Cássia da Silva Espezim Elizandro Encontrar Bordas também é Segmentar A visão computacional envolve

Leia mais

Estatística no EXCEL

Estatística no EXCEL Estatística no EXCEL Prof. Ms. Osorio Moreira Couto Junior 1. Ferramentas... 2 2. Planilha de dados... 3 2.1. Introdução... 3 2.2. Formatação de células... 4 2.3. Inserir ou Excluir Linhas e Colunas...

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas. Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi

Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas. Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Analise de Sistemas I UNIPAC Rodrigo Videschi Histórico Uso de Metodologias Histórico Uso de Metodologias Era da Pré-Metodologia 1960-1970 Era da Metodologia

Leia mais

Cópia. Copiadora e Impressora WorkCentre C2424

Cópia. Copiadora e Impressora WorkCentre C2424 Cópia Este capítulo inclui: Cópia básica na página 3-2 Ajustando as opções de cópia na página 3-4 Configuração básica na página 3-5 Ajustes de imagem na página 3-9 Ajustes de posicionamento de imagem na

Leia mais

Pesquisa e organização de informação

Pesquisa e organização de informação Pesquisa e organização de informação Capítulo 3 A capacidade e a variedade de dispositivos de armazenamento que qualquer computador atual possui, tornam a pesquisa de informação um desafio cada vez maior

Leia mais

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO

SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO SESSÃO 5: DECLINAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO Respostas breves: 1.1) 9,063 N 1.2) norte, pois é positiva. 1.3) São José (Costa Rica). 2) Não, porque Santa Maria não está localizada sobre ou entre os dois

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Técnicas de Cartografia Digital

Técnicas de Cartografia Digital Técnicas de Cartografia Digital Maria Cecília Bonato Brandalize 2011 Aula 8 1. Vetoriais 2. Matriciais 3. Vantagens e Desvantagens 1. Vetoriais 2. Matriciais 3. Vantagens e Desvantagens Como são representados

Leia mais

PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL. Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki

PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL. Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki PROCESSAMENTO DOS DADOS AVHRR DO SATÉLITE NOAA E APLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL Leonid Bakst Yoshihiro Yamazaki Universidade Federal de Pelotas - UFPel Centro de Pesquisas Meteorológicas CPMet

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS

PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS Msc. Daniele Carvalho Oliveira Doutoranda em Ciência da Computação - UFU Mestre em Ciência da Computação UFU Bacharel em Ciência da Computação - UFJF FILTRAGEM ESPACIAL

Leia mais

Visualização Científica. Pedro de Botelho Marcos Março/2008. Núcleo de Computação Científica Tópicos Avançados em Computação II

Visualização Científica. Pedro de Botelho Marcos Março/2008. Núcleo de Computação Científica Tópicos Avançados em Computação II Pedro de Botelho Marcos Março/2008 1 Sumário Introdução Ciclo de Visualização Dados 3D Dados Vetoriais Referências 2 Introdução O que? Representação visual de dados. Para? Facilitar a análise de grandes

Leia mais

Prof. Júlio Cesar Nievola Data Mining PPGIa PUCPR

Prof. Júlio Cesar Nievola Data Mining PPGIa PUCPR Uma exploração preliminar dos dados para compreender melhor suas características. Motivações-chave da exploração de dados incluem Ajudar na seleção da técnica correta para pré-processamento ou análise

Leia mais

I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário. Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs

I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário. Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs 1. FORMA DA TERRA Geóide Elipsóide Esfera Modelos de representação da Terra O modelo que mais

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

&XUVRGH,QWURGXomRDR (GLWRUGH3ODQLOKDV([FHO

&XUVRGH,QWURGXomRDR (GLWRUGH3ODQLOKDV([FHO Universidade Federal de Viçosa Departamento de Informática &XUVRGH,QWURGXomRDR (GLWRUGH3ODQLOKDV([FHO Flaviano Aguiar Liziane Santos Soares Jugurta Lisboa Filho (Orientador) PROJETO UNESC@LA Setembro de

Leia mais

4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio

4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio 4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio A aplicação mais intuitiva e que foi a motivação inicial para desenvolver essa técnica é a representação dos orbitais do átomo de hidrogênio que, desde então, tem servido

Leia mais

Aula 02 Excel 2010. Operações Básicas

Aula 02 Excel 2010. Operações Básicas Aula 02 Excel 2010 Professor: Bruno Gomes Disciplina: Informática Básica Curso: Gestão de Turismo Sumário da aula: 1. Operações básicas; 2. Utilizando Funções; 3. Funções Lógicas; 4. Gráficos no Excel;

Leia mais

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação

ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação ADM041 / EPR806 Sistemas de Informação UNIFEI Universidade Federal de Itajubá Prof. Dr. Alexandre Ferreira de Pinho 1 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Tipos de SAD Orientados por modelos: Criação de diferentes

Leia mais

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos

Leia mais

Processamento de Imagem Morfológica (Morfologia Matemática) Tsang Ing Ren UFPE - Universidade Federal de Pernambuco CIn - Centro de Informática

Processamento de Imagem Morfológica (Morfologia Matemática) Tsang Ing Ren UFPE - Universidade Federal de Pernambuco CIn - Centro de Informática Processamento de Imagem Morfológica (Morfologia Matemática) Tsang Ing Ren UFPE - Universidade Federal de Pernambuco CIn - Centro de Informática 1 Tópicos Introdução Conceitos básicos da teoria dos conjuntos

Leia mais

APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS EM SENSORIAMENTO REMOTO

APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS EM SENSORIAMENTO REMOTO APLICAÇÕES PRÁTICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS EM SENSORIAMENTO REMOTO ESTÁGIO DOCÊNCIA ALUNA: ADRIANA AFFONSO (PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO NO INPE MESTRADO EM SENSORIAMENTO REMOTO) ORIENTADOR: PROF. DR.

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Capítulo 5 Filtragem de Imagens

Capítulo 5 Filtragem de Imagens Capítulo 5 Filtragem de Imagens Capítulo 5 5.1. Filtragem no Domínio da Frequência 5.2. Filtragem no Domínio Espacial 2 Objetivo Melhorar a qualidade das imagens através da: ampliação do seu contraste;

Leia mais

Treinamento em BrOffice.org Calc

Treinamento em BrOffice.org Calc Treinamento em BrOffice.org Calc 1 Índice I. INTRODUÇÃO...3 II. NÚMEROS, TEXTOS, FÓRMULAS E DATAS...4 III. MENUS BÁSICOS...5 1. Arquivo...5 2. Editar...5 3. Formatar...5 IV. FÓRMULAS...8 V. REFERÊNCIAS

Leia mais

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS 1 PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS Apresentamos dois materiais feitos por estudantes do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde para construção de gráficos. As instruções das páginas

Leia mais

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 Deliverable: D1 - Clip-art Simplification Tool Task: T1 - Clip-art Simplification

Leia mais

Teoria : Estruturas de Dados. Estrutura Vetorial. Quais tipos de dados são representados por estruturas vetoriais? Mapa temático:

Teoria : Estruturas de Dados. Estrutura Vetorial. Quais tipos de dados são representados por estruturas vetoriais? Mapa temático: Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de ciências Humanas e da Educação FAED Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socio- Ambiental - MPPT Disciplina: Geoprocessamento

Leia mais

COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Rasterização e Preenchimento de Regiões. MARCO ANTONIO GARCIA DE CARVALHO Fevereiro de 2009. Computação Gráfica

COMPUTAÇÃO GRÁFICA. Rasterização e Preenchimento de Regiões. MARCO ANTONIO GARCIA DE CARVALHO Fevereiro de 2009. Computação Gráfica COMPUTAÇÃO GRÁFICA Rasterização e Preenchimento de Regiões Objetivos Conhecer os fundamentos da construção de linhas e círculos Conhecer o modelo scan-line modelo de sementes para preenchimento de polígonos

Leia mais

4ª aba do cadastro: Mapa Orientações para upload de shapefiles

4ª aba do cadastro: Mapa Orientações para upload de shapefiles Conteúdo: 1. Como fazer upload de arquivos espaciais no SiCAR-SP? Formato dos arquivos Características do shapefile Sistema de Coordenadas requerido Como preparar o shapefile para o upload 2. O que fazer

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

I Encontro Brasileiro de usuários QGIS

I Encontro Brasileiro de usuários QGIS I Encontro Brasileiro de usuários QGIS Uso do QGIS no Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto Jorge Santos jorgepsantos@outlook.com www.processamentodigital.com.br Dicas, tutoriais e tudo

Leia mais

Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos

Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos IT 508 - Cartografia Temática Representação cartográfica: Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos Profa.. Juliana Moulin Segundo os métodos padronizados, conforme o uso das variáveis

Leia mais

APOSTILA DE EXCEL 2007

APOSTILA DE EXCEL 2007 APOSTILA DE EXCEL 2007 1. Introdução Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é chamada de

Leia mais