Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE"

Transcrição

1 APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. ISS. SERVIÇOS MÉDICOS. BASE DE CÁLCULO. TRATAMENTO PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE NO CASO CONCRETO. SOCIEDADE EMPRESARIAL. Nos termos do artigo 156, III, da CF, dispõem os Municípios de competência para instituição de imposto sobre os serviços de qualquer natureza, a serem definidos em Lei Complementar, desde que não compreendidos no artigo 155, II, do mesmo diploma legal. Caracterizada a atividade da sociedade médica, que presta serviços de assessoria, consultoria e auditoria interna e externa para sistemas de saúde, perícias e auditorias nas especialidades de odontologia, psicologia e enfermagem, como empresarial, impossibilita-se a concessão de tratamento privilegiado no recolhimento do ISS, uma vez que não caracterizada como unipessoal. Inaplicabilidade do 3º do art. 9º do DL 406/68. Precedentes do TJRGS e STJ. Apelação a que se nega seguimento. APELAÇÃO CÍVEL VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL COMARCA DE PORTO ALEGRE IMPACTO RS CONSULTORIA MÉDICA S/S LTDA. MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE APELANTE APELADO D E CISÃO MONOCRÁTICA Vistos. IMPACTO RS CONSULTORIA MÉDICA S/S LTDA. interpôs recurso de apelação diante de sentença que julgou a ação ordinária movida contra o MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, nos termos que seguem: ANTE O EXPOSTO JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS FEITOS POR IMPACTO RS 1

2 CONSULTORIA MÉDICA S/S LTDA NOS AUTOS DA AÇÃO ORDINÁRIA MOVIDA CONTRA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE. REVOGO A ANTECIPAÇÃO. CONDENO A AUTORA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE FIXO EM 10% SOBRE O VALOR DA AÇÃO, CORRIGIDO, COM FULCRO NOS ARTIGOS 20, 3º E 4º E 21 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Em suas razões, a apelante sustentou que é voltada exclusivamente para a prestação de serviços de assessoria, consultoria, auditoria interna e externa para sistemas de saúde, perícias e auditorias médicas, não desenvolvendo atividades de caráter empresarial, o que poderia legitimar o Município-apelado a proceder à tributação sobre a receita bruta da sociedade. Disse que o réu manifesta inequívoca pretensão de lhe cobrar ilegalmente o ISS sobre a receita bruta, como se fosse sociedade empresária. Aduziu que se constitui por médicos que agregaram esforços e competências, responsabilizando-se pessoalmente pelos serviços prestados por eles próprios e por seus auxiliares na área da saúde humana, notadamente por meio das atividades de perícia e de auditoria médicas. Acrescentou que, mesmo que suas atividades-fins sejam realizadas por auxiliares, são sempre acompanhadas ou fiscalizadas pelos sócios médicos, que, inclusive, respondem pessoalmente perante seus contratantes e o Conselho Regional de Medicina. Mencionou que possui parceiros na área da odontologia, assistência social e psicologia, mas o trabalho continua sendo realizado de forma pessoal pelos seus sócios. Assinalou que a legislação federal que rege a matéria tem preferência absoluta sobre a legislação municipal, não impondo como pressuposto do benefício tributário a unipessoalidade, mas sim que o serviço seja prestado em caráter pessoal e sob a responsabilidade pessoal dos sócios. 2

3 Requereu seja reformada a sentença, para manter-se a tutela antecipada concedida, devendo ser acolhidos os pedidos da inicial, invertendo-se os ônus sucumbenciais. A apelação foi recebida. O Município demandado juntou contra-razões. julgamento. Os autos subiram a esta Instância, vindo conclusos para É o relatório. Decido. Com fundamento no art. 557 do CPC, efetuo o julgamento de forma monocrática porque de acordo com a posição desta Câmara, admitido o julgamento singular, tendo em vista que o resultado será o mesmo, quer através da presente decisão monocrática ou em sessão. A apelação não merece provimento, devendo ser mantida a sentença hostilizada. Com efeito, nos termos do artigo 156, III, da CF, dispõem os Municípios de competência para instituição de imposto sobre os serviços de qualquer natureza, a serem deferidos em Lei Complementar, desde que não compreendidos no artigo 155, II, do mesmo diploma legal. Cumpre referir que o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é a prestação desses serviços, previstos em lei complementar, por pessoa física ou jurídica de Direito Privado, com estabelecimento fixo, ou sem ele, desde que tal atividade não configure, por si só, fato gerador de imposto de competência da União ou dos Estados., conforme lição de Aliomar Baleeiro, em Direito Tributário Brasileiro, 10ª ed., Rio de Janeiro, Forense, No mesmo sentido, Sérgio Pinto Martins, em Imposto Sobre Serviços ISS, São Paulo, Atlas, 1992, p. 57, segundo o qual o fato 3

4 gerador do imposto municipal é a prestação de serviços definidos em lei complementar, e disciplinados na lei ordinária municipal ao criar o ISSQN, desde que por empresa ou profissional autônomo. Assim, o fato gerador do referido imposto, bem como a forma de cálculo e suas alíquotas, são de competência do Município. Contudo, a norma municipal não pode dispor de forma diversa do disposto na lei federal que rege a matéria, encontrando-se o art. 9º, 1º e 3º, do Decreto-Lei 406/68 em plena vigência, não revogado pela Lei Complementar nº 116/03, ocorrendo afronta ao princípio da hierarquia de normas, devendo preponderar a norma federal sobre a lei municipal. Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO E FISCAL. ISS. MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL. SOCIEDADE DE MÉDICOS. BASE DE CÁLCULO. No caso de sociedade de médicos, o ISS deverá ser calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, ex vi do art. 9º, 1º e 3º, do Decreto-Lei nº 406, de , recepcionado pela atual Constituição Federal. Precedentes. APELAÇÃO PROVIDA POR MAIORIA. (Apelação Cível Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Dr. José Luiz John dos Santos, Julgado em 29/09/2004) TRIBUTÁRIO. ISSQN. SOCIEDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS PREVISTOS NOS ITENS DECLINADOS NO ART. 9º, 3º, DO DL 406/68. BASE DE CÁLCULO. 1. Sociedade prestadora de serviços. Toda sociedade prestadora de algum serviço previsto nos itens declinados no 3º do art. 9º do DL 406/68, redação da LC 56/87, quais sejam os de nºs 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92, da Lista Anexa, faz jus ao cálculo do ISSQN na forma do respectivo 1º, ou seja, alíquotas fixas, ou variáveis conforme a natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, excluída destes a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. Não se aplica o cálculo sobre o preço do serviço previsto no caput. Portanto, ilegal, e por conseguinte ineficaz, a 4

5 legislação municipal que ofende a norma complementar federal. Inexistência de ofensa ao princípio da competência constitucional do Município para instituir o imposto, visto que as limitações decorrem do próprio texto Magno. Exegese combinada do art. 156, III, com o art. 146, III, a, ambos da CF. 2. Apelação desprovida e sentença confirmada em reexame. Voto vencido. (Apelação e Reexame Necessário Nº , Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Des. Irineu Mariani, Julgado em 26/05/2004) APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. CAXIAS DO SUL. SOCIEDADE DE PROFISSIONAIS: MÉDICOS OFTALMOLOGISTAS. CONTRIBUINTE DO ISS. Sujeito passivo, no ISS, é o prestador de serviço, empresa ou trabalhador autônomo, como regra (art. 10, DL 406/68). Em se cuidando de sociedades de profissionais, porém, contribuinte é "cada um dos profissionais tomados individualmente", não existindo, na legislação federal, a que se deve submeter a municipal, a sociedade de profissionais como contribuinte (Hugo de Brito Machado). APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação e Reexame Necessário Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Des. Antônio Janyr Dall'Agnol Júnior, Julgado em 19/03/2003) Por outro lado, o Decreto-Lei nº 406/68, não revogado pela nova Lei Complementar 116/2003, em seu artigo 9º, prevê que a base de cálculo do imposto é o preço do serviço, impondo, contudo, algumas exceções nos seguintes parágrafos: 1º- Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, sem função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendidos a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. (...) 3º- Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89,90, 91 e 92 da lista anexa foram prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1º, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em 5

6 nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. A autora, contudo, não se enquadra nesse perfil. Com efeito, compulsando os autos, verifica-se que a autora, conforme o contrato social, alterações e aditamentos juntados às fls , é uma sociedade constituída por três sócios médicos, tendo por objetivo social assessoria, consultoria e auditoria interna e externa para sistemas de saúde, perícias e auditorias médicas e às especialidades de odontologia, psicologia e enfermagem. Outrossim, o referido contrato prevê a elaboração de balanço anual, para apuração dos prejuízos do exercício, com distribuição de lucros ou prejuízos apurados, o que revela que a atividade desenvolvida se reveste de nítido caráter empresarial, acrescida à circunstância de que a demandante conta com a colaboração de terceiros para a realização do trabalho, havendo admitido a atuação de parceiros da área da odontologia, assistência social e psicologia, tendo vários empregados, conforme documentos das fls empresarial. Não se trata, portanto, de sociedade civil, e sim de sociedade Na hipótese de prestação em caráter empresarial, como constatado no caso presente, as sociedades de profissionais não têm direito ao privilégio do benefício previsto no art. 9º, parágrafos 1º e 3º, do Decretolei nº 406/68. Neste sentido, Apelação e Reexame Necessário nº , Rel.ª Des.ª Maria Isabel de Azevedo Souza, assim ementada: MANDADO DE SEGURANÇA. LEGITIMIDADE PARA RECORRER. TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS. 1. A autoridade coatora, em mandado de segurança, só tem legitimidade para prestar informações. O ato de 6

7 recorrer é privativo da pessoa jurídica de direito público. 2. O mandado de segurança não é a via idônea para o reconhecimento de pretensão que depende de produção de provas. Pedido de enquadramento no artigo 9ª, 3º, do Decreto-lei nº 406, que exige prova de que a sociedade presta o serviço em caráter pessoal. Recurso não conhecido. Sentença modificada em reexame necessário. Na oportunidade, consignou a eminente Relatora que na hipótese de prestação em caráter empresarial, as sociedades de profissionais não têm direito ao privilégio e que para fazer jus ao benefício previsto no art. 9º, parágrafos 1º e 3º, do Decreto-lei nº 406/68, não basta que se trate de sociedade constituída de profissionais que se dedicam à prestação, no caso, dos serviços elencados no referido dispositivo legal. O desate da lide prende-se em saber se a prestação de serviços feita pela apelante reveste-se de caráter empresarial ou comercial. Trata-se, portanto, de questão que não prescinde da realização de prova. No mesmo sentido: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. ISS. SOCIEDADE MÉDICA, COM OBJETIVO TAMBÉM COMERCIAL, SENDO UM SÓCIO MÉDICO E OUTRO COMERCIANTE. Não é nula a sentença proferida em julgamento antecipado, não só ante ausência de pedido de provas pela parte irresignada, como diante de pleito expresso de que sobreviesse a decisão, por versar-se matéria de direito. Preliminar rejeitada. O benefício do art. 9º, 1º e 3º do Dec. Lei nº 406/68 não se estende à sociedade por quotas de responsabilidade limitada entre um sócio médico e um sócio comerciante, onde ainda consta do objeto social a comercialização de fitas de eletrocardiograma. PRELIMINAR REJEITADA. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relatora: Desª Rejane Maria Dias de Castro Bins, Julgado em 16/11/2004) 7

8 APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. ISS. CLÍNICA MÉDICA.SERVIÇOS DE HEMODIÁLISE E DIÁLISE. CARÁTER EMPRESARIAL. DECRETO-LEI Nº 406/68. -Não faz jus à tributação privilegiada prevista no artigo 9º, 1º e 3º do Decreto-Lei nº 406/68 a sociedade nitidamente empresarial, constituída por cotas de responsabilidade limitada, com previsão de distribuição de lucros, ainda que formada exclusivamente por médicos. -Circunstância em que o exercício da profissão constitui elemento de empresa, sendo esta organizada como atividade econômica para produção de serviços especializados mas de caráter inequivocamente empresarial, desprezando a forma unipessoal e simples inerente à atividade intelectual e civil. -Apelo não provido. (Apelação Cível Nº , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relatora: Drª Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em 16/06/2005) O mesmo tem sido o entendimento do STJ, citando-se: RESP / PB ; RECURSO ESPECIAL Relator Ministro FRANCIULLI NETTO Órgão Julgador SEGUNDA TURMA Data da Publicação/Fonte DJ p. 324 SOCIEDADES - MÉDICOS - ISS - SERVIÇOS PRESTADOS POR LABORATÓRIOS DE ANÁLISES - ITENS 1 E 2 DA LISTA DE SERVIÇOS ANEXA AO DECRETO-LEI N. 406/68 - NÃO INCIDÊNCIA DO 3º DO ARTIGO 9º DO REFERIDO DECRETO. De pronto, impende ressaltar que as sociedades de profissionais liberais, malgrado formadas exclusivamente por médicos, constituíram-se formalmente como sociedades comerciais, de modo que a simples presença desses não representa elemento hábil a desfigurar a natureza comercial da atividade exercida. Conquanto seu corpo de sócios seja formado exclusivamente por médicos, as sociedades constituídas sob a modalidade de limitadas desempenham atividade empresarial, uma vez que seus contratos sociais dispõem até mesmo como devem ser distribuídos os dividendos. 8

9 Sobeja asseverar, por oportuno, que uma sociedade comercial formada exclusivamente por médicos também se encontra apta a praticar atos de comércio, de sorte que o principal fator a ser verificado para se identificar a finalidade da sociedade é seu objeto social. Em espécie, resta inequívoco que o objeto social das sociedades comerciais recorridas é a prestação de um serviço especializado, todavia, inequivocamente associado ao exercício da empresa. Merece reparo, portanto, o v. acórdão recorrido, porquanto nem todos os laboratórios de análises e clínicas que possuem profissionais de medicina entre seus sócios devem ser beneficiados pelo regime privilegiado de tributação concedido aos serviços previstos no item 1 daquela Lista pelo 3º do artigo 9º do Decreto-Lei n. 406/68. Para tanto, é imprescindível seja aferido se os médicos que integram tais entidades desempenham a atividade de forma uniprofissional e sem finalidade empresarial. Recurso especial provido. RESP / ES ; RECURSO ESPECIAL Relator Ministro GARCIA VIEIRA Órgão Julgador PRIMEIRA TURMA Data da Publicação/Fonte DJ p. 202 TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL ISS SOCIEDADE POR COTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA CLÍNICA MÉDICA CARÁTER EMPRESARIAL NÃO COMPROVADA CARACTERIZAÇÃO COMO SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL RECURSO ESPECIAL AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO VIOLAÇÃO AO ARTIGO 535 DO CPC INOCORRÊNCIA DECISÃO RECORRIDA CONSENTÂNEA COM A ORIENTAÇÃO JURISDICIONAL DO STJ CONHECIMENTO PARCIAL - IMPROVIMENTO. Não cabe conhecer do recurso especialmente quanto à alegativa de violação a dispositivo legal não prequestionado. Rejeitados os embargos de declaração porque já examinados os pontos essenciais para o deslinde da questão, não há como divisar violação ao artigo 535, inciso II, do CPC. 9

10 É devido o ISS pelas sociedades profissionais quando estas assumem caráter empresarial. As sociedades civis, para terem direito ao tratamento privilegiado previsto pelo artigo 9º, 3º do Decreto-lei n 406/68, têm que ser constituídas exclusivamente por médicos, ter por objeto social a prestação de serviço especializado, com responsabilidade pessoal e sem caráter empresarial. Recurso parcialmente conhecido, mas improvido. RESP / SP ; RECURSO ESPECIAL Relator MIN. FRANCISCO PEÇANHA MARTINS Órgão Julgador SEGUNDA TURMA Data da Publicação/Fonte DJ p. 159 TRIBUTÁRIO - ISS - SOCIEDADE PROFISSIONAL COM CARÁTER EMPRESARIAL - MÉDICOS QUE PRESTAM SERVIÇO ESPECIALIZADO, SEM RESPONSABILIDADE PESSOAL - INCIDÊNCIA - DEL 406/68, ART. 9º, PARÁGRAFOS 1º E 3º - PRAZO DECADENCIAL - TERMO INICIAL - CTN, ARTS. 173, I E 150, 4º - FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA INICIAL - CTN, ARTS. 173, I E 150, 4º - FIXAÇÃO DE ALÍQUOTA - PROVA PERICIAL - REEXAME - IMPOSSIBILIDADE - SUM. 07 STJ - MULTA - OMISSÃO DO ACÓRDÃO - PREQUESTIONAMENTO AUSENTE - DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA - RISTJ, ART. 255 E PARÁGRAFOS. - O prazo decadencial de 05 (cinco) anos tem seu termo inicial a contar do primeiro dia útil do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador do tributo. - As sociedades profissionais, constituídas exclusivamente por médicos, para a prestação de serviços especializados, com caráter empresarial ou comercial, não fazem jus ao privilégio contido no 3º, do art. 9º do DEL 406/68, que beneficia apenas as sociedades que prestam serviços em caráter pessoal, em que o sócio assume a responsabilidade profissional, individualmente. - Matéria decidida no Tribunal, à vista de provas periciais trazidas aos autos, descabe apreciar no âmbito do recurso especial face o entendimento sumulado da jurisprudência desta Eg. Corte, no Verbete nº

11 - Tema não decidido pelo v. aresto hostilizado, mesmo após a interposição dos embargos de declaração, carece de prequestionamento, se não houve alegação de violação ao art. 535, I e II CPC, no recurso especial manifestado. - Descumpridas as determinações legais e regimentais para comprovação do dissídio pretoriano, tem-se por não configurada a divergência jurisprudencial alegada. - Recurso não conhecido. Como se viu no presente caso, as atividades da autora não se restringem à área médica, sendo executadas também atividades de assessoria, consultoria e auditoria interna e externa nas áreas da odontologia, psicologia e enfermagem, não havendo, portanto, qualquer dúvida de que algumas das atividades da demandante não são realizadas pelos seus sócios, o que atribui o caráter empresarial à demandante e impede a concessão da tributação privilegiada prevista no art. 9º, parágrafos 1º e 3º, do Decreto-lei nº 406/68. Por estes fundamentos, nego seguimento à apelação, devendo ser mantida na íntegra a r. sentença apelada. Intimem-se. Porto Alegre, 13 de outubro de DES. CARLOS EDUARDO ZIETLOW DURO, Relator. 11

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE MARAU. ISS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS. SOCIEDADE EMPRESARIAL. MATRIZ E FILIAL ESTABELECIDOS NA MESMA SEDE, COM RECOLHIMENTO

Leia mais

APET Outubro de 2013

APET Outubro de 2013 ISS e as sociedades uniprofissionais de profissão regulamentada APET Outubro de 2013 German Alejandro San Martín Fernández Mestre e doutorando em Direito do Estado (Direito Tributário) pela PUC/SP. Juiz

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO. EPTC. TÁXI. VISTORIA DE VEÍCULO. CONDICIONAMENTO AO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. ILEGALIDADE. LIMITAÇÃO INJUSTIFICADA

Leia mais

/2017/ / (CNJ: )

/2017/ / (CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO FORO CENTRAL Rua Manoelito de Ornellas, 50 Processo nº: Natureza: Impetrante: Impetrado: Juiz Prolator: 001/1.17.0014569-0 (CNJ:.0020159- Mandado de

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA PROCESSO CIVIL. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. 1. Ausência de prequestionamento suposta dos arts. 111 e 178 do CTN. Incidência das

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 832.883 - RJ (2006/0236418-6) RELATOR : MINISTRO JOSÉ DELGADO AGRAVANTE : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PROCURADOR : ANA MARIA DA SILVA BRITO E OUTRO(S) AGRAVADO : DISTRITO

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA

II - AÇÃO RESCISÓRIA RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AUTOR : UNIAO FEDERAL / FAZENDA NACIONAL REU : GAIA SILVA ROLIM E ASSOCIADOS S/C ADVOCACIA E CONSULTORIA TRIBUTARIA E SOCIETARIA ADVOGADO : SEM ADVOGADO ORIGEM

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 720.196 - SP (2005/0016622-5) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO LUIZ FUX (Relator): Cuida-se de Recurso Especial interposto pelo MUNICÍPIO DE SÃO PAULO em face de acórdão prolatado pelo

Leia mais

: MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES : FLÁVIO CÉSAR INNOCENTI E OUTRO(A/S)

: MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES : FLÁVIO CÉSAR INNOCENTI E OUTRO(A/S) RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.087 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES ADV.(A/S) :CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :BRADESCO

Leia mais

COMARCA DE PORTO ALEGRE 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA 2º JUIZADO Processo nº: 001/ Natureza: Autora:

COMARCA DE PORTO ALEGRE 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA 2º JUIZADO Processo nº: 001/ Natureza: Autora: COMARCA DE PORTO ALEGRE 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA 2º JUIZADO Processo nº: 001/1.07.0150175-1 Natureza: Autora: Réu: Juíza Prolatora: AÇÃO CAUTELAR DE CAUÇÃO STEM PHARMACEUTICAL SUPLEMENTOS ALIMENTARES

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA DE IMÓVEL. DECLARAÇÃO DE FRAUDE À EXECUÇÃO. ALIENAÇÃO POSTERIOR À INSCRIÇÃO DO CRÉDITO EM DÍVIDA ATIVA. PRESUNÇÃO DE FRAUDE. ART. 185 DO CTN.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 214.435 - DF (2012/0165409-1) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : BANCO DO BRASIL S/A : CARLOS JOSE MARCIERI E OUTRO(S) : OLAVO

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DE DESEMBARGADOR

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DE DESEMBARGADOR ( Agravo de Instrumento no. 041.2007.002068-4/001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Município de Conde, representado por seu Prefeito Adv. Marcos Antônio Leite Ramalho Junior e outros Agravado:

Leia mais

CENTAURO VIDA E PREVIDENCIA S/A VILMAR JOSE ALVES DA SILVA A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos.

CENTAURO VIDA E PREVIDENCIA S/A VILMAR JOSE ALVES DA SILVA A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos. APELAÇÃO CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. DPVAT. AÇÃO DE COBRANÇA. INVALIDEZ PERMANENTE. PRESCRIÇÃO NÃO VERIFICADA. SENTENÇA REFORMADA. A indenização do seguro obrigatório DPVAT deve ser paga de forma proporcional

Leia mais

ACÓRDÃO , da Comarca de Barueri, em que é apelante PROXIMO GAMES

ACÓRDÃO , da Comarca de Barueri, em que é apelante PROXIMO GAMES fls. 720 PODER JUDICIÁRIO Registro: 2017.0000077313 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1001507-47.2015.8.26.0068, da Comarca de Barueri, em que é apelante PROXIMO GAMES DISTRIBUIDORA

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2018.0000468577 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1022400-89.2017.8.26.0100, da Comarca de, em que é apelante ANTONIO EDSON GOMES DE OLIVEIRA (JUSTIÇA GRATUITA),

Leia mais

A IGUALDADE SUBSTANCIAL NA TRIBUTAÇÃO PELO ISS NAS SOCIEDADES QUE EXERCEM ATIVIDADE CIENTÍFICA. Betina Treiger Grupenmacher. Advogada.

A IGUALDADE SUBSTANCIAL NA TRIBUTAÇÃO PELO ISS NAS SOCIEDADES QUE EXERCEM ATIVIDADE CIENTÍFICA. Betina Treiger Grupenmacher. Advogada. A IGUALDADE SUBSTANCIAL NA TRIBUTAÇÃO PELO ISS NAS SOCIEDADES QUE EXERCEM ATIVIDADE CIENTÍFICA Betina Treiger Grupenmacher. Advogada. Profª UFPR ISS- SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS IGUALDADE FORMAL NASCEU

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 2 Registro: 2016.0000141482 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9000260-33.2009.8.26.0090, da Comarca de, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, é apelado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO MULTA REDUÇÃO LEI MENOS SEVERA APLICAÇÃO RETROATIVA POSSIBILIDADE CTN, ART. 106 - PRECEDENTES STJ. 1. É pacífico o entendimento desta Corte no sentido

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 95 Registro: 2016.0000224954 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1014607-50.2014.8.26.0506, da Comarca de Ribeirão Preto, em que são apelantes THIAGO RODRIGUES REIS JULIO

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. TAXA DE DISPARO ACIDENTAL DE ALARME BANCÁRIO. É possível a cobrança do tributo em questão previsto na Lei Estadual

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO (HÓÖÖ0Ø1éñ) PODER JUDICIÁRIO RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARIA DO CARMO CARDOSO APELANTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : CRISTINA LUISA HEDLER APELADO : TRANSPORTADORA LEV E TRAZ LTDA ADVOGADO :

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 20 de abril de 2017.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 20 de abril de 2017. Registro: 2017.0000280390 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1017735-45.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante ORNELAS SETTI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

Leia mais

CHOCOLATE DO PARKE LTDA ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos.

CHOCOLATE DO PARKE LTDA ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos. PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. PROVA INSUFICIENTE. INDEFERIMENTO MANTIDO. SÚMULA 481, STJ. ARTIGO 99, 3º, CPC/15. Muito embora possível a extensão do benefício da gratuidade

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.185.052 - RS (2010/0043129-9) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO FELIX FISCHER : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto pela UNIÃO,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 745.410 - SP (2005/0068599-2) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS PROCURADOR : LAÍS NUNES DE ABREU E OUTROS RECORRIDO : GIASSETTI

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº RECURSO EXTRAORDINÁRIO N 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Recorridos: FARID HABIB E OUTRO RECURSO ESPECIAL Nº 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Conselho Regional de Medicina do Estado de Sao Paulo CREMESP D.E. Publicado em 13/01/2012 EMENTA CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS AOS CONSELHOS PROFISSIONAIS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.305.487 - RS (2012/0022159-9) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADOS : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO CAESAR TOWERS PORTO ALEGRE : MARCO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 714.100 - SP (2015/0120881-6) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : OFICIAL DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIAO DE NOTAS DO MUNICIPIO DE CARAPICUIBA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 647.681 - SP (2004/0030706-4) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : BANCO NOSSA CAIXA S/A ADVOGADO : REYNALDO CUNHA E OUTRO(S) RECORRIDO : MUNICÍPIO DE SANTOS PROCURADOR

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 92 Registro: 2016.0000498829 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1001038-37.2016.8.26.0562, da Comarca de Santos, em que é apelante FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº RECUSA DE LIGAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE LOTEAMENTO IRREGULAR. IMPOSSIBILIDADE.

APELAÇÃO CÍVEL Nº RECUSA DE LIGAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. FUNDADA NA ALEGAÇÃO DE LOTEAMENTO IRREGULAR. IMPOSSIBILIDADE. APELAÇÃO CÍVEL Nº 202665-96.2013.8.09.0139 (201392026652) COMARCA DE RUBIATABA APELANTE : CELG DISTRIBUIÇÃO S/A CELG D APELADA : ALZIRA INÁCIA DOS SANTOS E OUTRO (S) RELATOR : DES. LUIZ EDUARDO DE SOUSA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.435.489 - DF (2014/0032955-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA REPR. POR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECORRIDO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.410.839 - SC (2013/0294609-9) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI AGRAVANTE : BRASIL TELECOM S/A ADVOGADOS : EVERALDO LUÍS RESTANHO E OUTRO(S) MARCOS ANDREY DE SOUSA AGRAVADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA TRIBUTÁRIO. IPVA. ARRENDAMENTO MERCANTIL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. ARRENDANTE. 1. O arrendante, por ser possuidor indireto do bem e conservar a propriedade até

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA. Registro: 2016.0000537423 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0014422-69.2010.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante MR AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA ADMINISTRATIVO. FGTS. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA. LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS. ARBITRAGEM. DIREITO TRABALHISTA. 1. Configurada a demissão sem justa causa, não há como

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo ACÓRDÃO Registro: 2016.0000298423 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 1029815-75.2014.8.26.0053, da Comarca de, em que são apelantes PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA 9ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA.

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA 9ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA. APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.401.899-0, DA 9ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA. APELANTE: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL SCHOENSTATT. APELADO: LUIZ ADRIANO DE VEIGA BOABAID. RELATOR:

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL APELO PROVIDO. Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE SUSICLER DO VAL MOURA A C Ó R D Ã O

APELAÇÃO CÍVEL APELO PROVIDO. Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE SUSICLER DO VAL MOURA A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. O correntista tem o direito de haver a prestação de contas junto à instituição bancária que, como qualquer pessoa física ou jurídica que administra bens ou

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores OCTAVIO MACHADO DE BARROS (Presidente) e HENRIQUE HARRIS JÚNIOR.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores OCTAVIO MACHADO DE BARROS (Presidente) e HENRIQUE HARRIS JÚNIOR. Registro: 2016.0000565885 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1012068-78.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante D&P GESTÃO EM SAÚDE LTDA., é apelado PREFEITURA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 203.510 - SP (1999/0011115-0) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA ADVOGADO : ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA E OUTROS RECORRIDO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 238 Registro: 2014.0000492060 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1005329-60.2013.8.26.0053, da Comarca de, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, é apelado.

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA SEM RELATÓRIO E DISPOSITIVO, COM MERA REMISSÃO AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. É nula a sentença fundamentada pela

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.511.655 - MG (2014/0298242-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECORRIDO : BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO ADVOGADO : SEM REPRESENTAÇÃO

Leia mais

Gabinete do Desembargador Carlos Escher

Gabinete do Desembargador Carlos Escher APELAÇÃO CÍVEL Nº 330792-12.2011.8.09.0078 (201193307929) DE ISRAELÂNDIA APELANTE APELADO RELATOR CÂMARA FERNANDO LUIZ DA COSTA MUNICÍPIO DE ISRAELÂNDIA DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER 4ª CÍVEL EMENTA: APELAÇÃO

Leia mais

ACORDAM, em 7 a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte

ACORDAM, em 7 a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 151 ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N I MUI mil mil um um um um um mi li ir Vistos, relatados e discutidos estes

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 130.215 - RS (1997/0030416-7) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO PAULO MEDINA : UNIÃO : ELISA SALENAVE SILVA : ALFREDO GOLTZ E OUTRO EMENTA RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR

Leia mais

CCM Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL

CCM Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL Apelação Cível. Ação declaratória para cancelamento de registro em sistema de proteção ao crédito. A pretensão e a apelação se caracterizam pelo abuso na utilização do processo judicial, desvirtuado pelo

Leia mais

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356 Nº CNJ : 00433-3.205.4.02.50 (205.5.0.0433-8) ADVOGADO : RJ24996 - ANDERSON DA SILVA MOREIRA ORIGEM : 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00433320540250) EMENTA RESPONSABILIDADE CIVIL. DESVALORIZAÇÃO DO

Leia mais

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELACAO CIVEL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELACAO CIVEL RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA EMBARGANTE : PROFABRIL ENGENHARIA LTDA ADVOGADO : EDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTROS EMBARGADO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : CATIA

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO Registro: 2019.0000075048 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0000929-02.2012.8.26.0523, da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e é apelado

Leia mais

FESDT XIII Congresso de Direito Tributário em Questão ISS e Sociedade Simples. Igor Danilevicz

FESDT XIII Congresso de Direito Tributário em Questão ISS e Sociedade Simples. Igor Danilevicz FESDT XIII Congresso de Direito Tributário em Questão 2014 ISS e Sociedade Simples Igor Danilevicz CF Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) III - serviços de qualquer natureza,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.135.251 - SP (2009/0068784-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : MARIA AMÉLIA SANTIAGO DA SILVA MAIO E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. JULGAMENTO COM BASE NO ART. 285-A, DO CPC. AUSÊNCIA DO CONTRATO. DECISÃO PROFERIDA DE FORMA VIRTUAL. DESCONSTITUIÇÃO. No caso concreto,

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JARBAS GOMES (Presidente) e MARINO NETO. São Paulo, 10 de maio de 2012.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JARBAS GOMES (Presidente) e MARINO NETO. São Paulo, 10 de maio de 2012. fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2012.0000215318 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0009163-77.2011.8.26.0047, da Comarca de Assis, em que é apelante AMPRO ASSOCIAÇAO DE MARKETING PROMOCIONAL

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº / DF

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº / DF Procuradoria Geral da República Nº 6584 RJMB / pc RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 639.566 / DF RELATOR : Ministro LUIZ FUX RECORRENTE: Companhia Vale do Rio Santo Antônio de Minérios VALERISA RECORRIDA : União

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Beneficiamento e ISS Daniel Barbosa Lima Faria Corrêa de Souza* 1. Hodiernamente, polêmica é a questão a saber se o beneficiamento dá azo à incidência de ISS ou IPI. 2. Com efeito,

Leia mais

APELANTE: FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: FARMÁCIA VIDAS VIVE LTDA RELATOR: DES. DIMAS ORTÊNCIO DE MELO

APELANTE: FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: FARMÁCIA VIDAS VIVE LTDA RELATOR: DES. DIMAS ORTÊNCIO DE MELO APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.010.190-3, DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL APELANTE: FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: FARMÁCIA VIDAS VIVE LTDA RELATOR: DES. DIMAS ORTÊNCIO DE MELO APELAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2013.0000212885 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0184534-27.2010.8.26.0100/50000, da Comarca de São Paulo, em que é embargante MARIO ITO

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. VALOR ÍNFIMO. EXTINÇÃO. FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. Em toda demanda deve estar presente o interesse em agir, não se admitindo o ajuizamento ou mesmo o prosseguimento

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.630.011 - RJ (2016/0260200-2) RELATORA AGRAVANTE ADVOGADOS AGRAVADO PROCURADO R : MINISTRA REGINA HELENA COSTA : CONCELINA HENRIQUE DE SOUZA : JOÃO ALBERTO ROMEIRO - RJ084487

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ADVOCACIA. SOCIEDADE CONSTITUÍDA POR DOIS ADVOGADOS. CARÁTER EMPRESARIAL NÃO VERIFICADO. BASE DE CÁLCULO. TRATAMENTO PRIVILEGIADO. POSSIBILIDADE

Leia mais

APES - ASSESSORIA E FOMENTO COMERCIAL LTDA,

APES - ASSESSORIA E FOMENTO COMERCIAL LTDA, COMARCA DE SANTA MARIA 1ª VARA CÍVEL ESPECIALIZADA EM FAZENDA PÚBLICA Rua Buenos Aires, s/n Processo nº: 027/1.05.0188664-0 Natureza: Anulatória Autor: Apes Assessoria e Fomento Comercial Ltda Réu: Município

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.087.509 - RJ (2008/0205400-1) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE : TRANSRETA LOGÍSTICA E LOCAÇÃO DE GUINDASTES LTDA : JOSÉ OSWALDO CORREA E OUTRO(S) AGRAVADO

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível Agravo de instrumento nº: 0068684-21.2013.8.19.0000 Agravante: BANCO SANTANDER BRASIL S.A Advogado: Fabio Caon Pereira Agravado: MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS Relator: Desembargador ANDRÉ RIBEIRO AGRAVO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0001290-15.2010.8.19.0028 APELANTE: AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. APELADOS: R.S.R. DE MACAÉ EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª Câmara de Direito Privado

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª Câmara de Direito Privado Registro: 2018.0000306197 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do(a) Apelação nº 1059737-54.2013.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FACEBOOK SERVIÇOS ON LINE DO BRASIL

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 291 Registro: 2016.0000184311 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1002368-53.2015.8.26.0320, da Comarca de Limeira, em que é apelado FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES

Leia mais

MB Nº (Nº CNJ: ) 2018/Cível

MB Nº (Nº CNJ: ) 2018/Cível APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ISS. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI). PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REGISTRO DE MARCAS E PATANTES. BASE DE CÁLCULO. BENEFÍCIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA ADVOGADO : CARLOS HENRIQUE BERNARDES CASTELLO CHIOSSI E OUTROS EMENTA ADMINISTRATIVO. FGTS. DESPEDIDA IMOTIVADA. LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS. ARBITRAGEM. DIREITO TRABALHISTA.

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A EXECUÇÃO FISCAL. DÉBITO DE PEQUENO VALOR. INTERESSE PROCESSUAL. RESERVA LEGAL. REMISSÃO. 1. A Fazenda Pública tem o poder-dever de cobrar seus créditos independentemente do seu valor. Somente a lei pode

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº 0018150-71.2007.8.19.0004 Apelante: Município de São Gonçalo Apelado: Casa de Saúde Santa Lúcia Relator: Des.

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO. REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTRUÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. PRETENSÃO DE NÃO PAGAMENTO DE ISS. - Aplicação da orientação consolidada

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.591.223 - PR (2012/0096991-7) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : CONSTRUTORA PARANOÁ LTDA ADVOGADO : MAURO VIGNOTTI E OUTRO(S) RECORRIDO : LYDIA SIMÕES PARENTE

Leia mais

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 643851-3, DE MARINGÁ 5.ª VARA CÍVEL RELATOR : DESEMBARGADOR Francisco Pinto RABELLO FILHO AGRAVANTE : ÉLIO CAETANO VIEIRA AGRAVADA : FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ Execução

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 688.978 RIO GRANDE DO SUL RELATORA RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

Leia mais

Constitucionalidade de Lei Municipal que limita o regime de tributação fixa ou per capita em bases anuais as sociedades profissionais

Constitucionalidade de Lei Municipal que limita o regime de tributação fixa ou per capita em bases anuais as sociedades profissionais Constitucionalidade de Lei Municipal que limita o regime de tributação fixa ou per capita em bases anuais as sociedades profissionais (RE 940769. Repercussão Geral. STF. Tema 0918) Prof. Dr. Geilson Salomão

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA RECURSO ESPECIAL. BACALHAU IMPORTADO DA NORUEGA. DESEMBARAÇO ADUANEIRO. ICMS. COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. APELO NÃO CONHECIDO. SÚMULA

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELADO: STELA MARIS SCHUTZ Número do Protocolo : 8785/2004 Data de Julgamento : 29-6-2004 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO TELEFÔNICO COMBINADA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 497.169 - SP (2003/0016009-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : SOLENI SÔNIA TOZZE E OUTRO(S) RECORRIDO : NIDAR PARTICIPAÇÕES S/C LTDA ADVOGADO

Leia mais

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO

R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO R E L A T Ó R I O GUIMARÃES (RELATOR): O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO Trata-se de agravo inominado interposto ante decisão que negou seguimento ao recurso, impugnando decisum proferido pelo MM.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 334.227 - RS (2013/0117741-1) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA : SERVIÇO DE URO NEFROLOGIA DE VENÂNCIO AIRES LTDA EMENTA TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. PRECATÓRIO ESTADUAL.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº fls. 253 Registro: 2015.0000954363 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1055331-87.2013.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante ADVERTISER CONSULTORIA E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Nº COMARCA DE CRUZ ALTA MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA JOSUÉ EMANUEL DE MATOS SUCESSÃO DE URCINO MATTOS

Nº COMARCA DE CRUZ ALTA MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA JOSUÉ EMANUEL DE MATOS SUCESSÃO DE URCINO MATTOS APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IPTU E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. EXECUÇÃO FISCAL PROPOSTA CONTRA DEVEDOR JÁ FALECIDO. REDIRECIONAMENTO CONTRA A SUCESSÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 392 DO STJ. A substituição

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 2 ACÓRDÃO Registro: 2016.0000187809 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0012142-57.2012.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 486.092 - DF (2014/0054096-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : DISTRITO FEDERAL PROCURADOR : DEIRDRE DE AQUINO NEIVA CRUZ E OUTRO(S) AGRAVADO : CONDOMÍNIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 51.533 - SP (2016/0186343-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : DILSON RICCI ADVOGADO : PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO(S) RECORRIDO : FAZENDA DO ESTADO

Leia mais

@ (PROCESSO ELETRÔNICO) IHMN Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL COMARCA DE PORTO ALEGRE

@ (PROCESSO ELETRÔNICO) IHMN Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL COMARCA DE PORTO ALEGRE APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ICMS. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. PRODUÇÃO DE ARROZ. LEGITIMIDADE ATIVA. APURAÇÃO DO TRIBUTO. INEXISTÊNCIA DE MOTIVO QUE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3ª REGIÃO) AGRAVANTE : INDUSVAL S/A CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ADVOGADOS : MARUAN ABULASAN JUNIOR E OUTRO(S) WALDIR LUIZ BRAGA

Leia mais

RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ )

RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ ) RECURSO ESPECIAL Nº 694.684 RS (2004/0139906-1) JOSÉ DE CASTRO MEIRA * Ministro do Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 694.684 RS (2004/0139906-1) RELATOR: MINISTRO CASTRO MEIRA RECORRENTE:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.404.063 - AL (2013/0310906-3) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : VALMAR SERVIÇOS E CONSTRUÇÕES

Leia mais

Apelação Cível n , de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior

Apelação Cível n , de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior Apelação Cível n. 2010.078282-8, de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA C/C COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO. PRESCRIÇÃO.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.277.724 - PR (2011/0217334-1) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : MARIA MADALENA FERREIRA VAZ E OUTRO ADVOGADO : MARCOS ANTÔNIO NUNES DA SILVA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017

FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017 FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017 A IGUALDADE SUBSTANCIAL NA TRIBUTAÇÃO PELO ISS NAS SOCIEDADES QUE EXERCEM ATIVIDADE CIENTÍFICA Ígor Danilevicz Advogado Professor de Direito Tributário

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 139 Registro: 2018.0000121684 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1027145-64.2014.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante SILVANA AFONSO DE LIMA, é apelado

Leia mais

MB Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL

MB Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. ISS. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI). PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REGISTRO DE MARCAS E PATANTES. BASE DE CÁLCULO. BENEFÍCIO

Leia mais

Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE APELANTE/APELADO APELANTE/APELADO APELADO

Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE APELANTE/APELADO APELANTE/APELADO APELADO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE DE ATOS E NORMAS DE LEIS MAÇÔNICAS E NULIDADE DE PROCESSO PENAL MAÇÔNICO CUMULADA COM PEDIDO DE NULIDADE DE ATOS E REGIMENTOS E PEDIDO DE DANOS

Leia mais

PROCESSO Nº TST-AgR-E-ED-AIRR A C Ó R D Ã O SDI-1 GMHCS/gam

PROCESSO Nº TST-AgR-E-ED-AIRR A C Ó R D Ã O SDI-1 GMHCS/gam A C Ó R D Ã O SDI-1 GMHCS/gam AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO DE EMBARGOS EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO DENEGATÓRIA DO PRESIDENTE DE TURMA POR ÓBICE DA SÚMULA 353 DO TST. EXCEÇÕES NÃO CONFIGURADAS. PRETENSÃO

Leia mais