RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO VÍCIO DO. PRODUTO SOLIDARIEDADE DO COMERCIANTE - EXCLUSÃO: com estudo
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1 RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO VÍCIO DO PRODUTO SOLIDARIEDADE DO COMERCIANTE - EXCLUSÃO: com estudo de caso. Autora: Cristine Borges da Costa Araújo 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objeto do Estudo Em conseqüência da intensificação das relações consumeristas, várias são as responsabilidades instituídas aos fornecedores de produtos e serviços, no que diz respeito ao fato e ao vício do produto, perante o consumidor final. A responsabilidade pelas relações de consumo, se subdivide em Responsabilidade pelo fato do produto e serviços e Responsabilidade pelo vício do produto e serviços, sendo o estudo apresentado, apenas focado no produto defeituoso, artigos 12 e 18 do Código de Defesa do Consumidor. O comerciante pode ser qualificado como fornecedor aparente, responsabilizado subsidiariamente, com fulcro no art. 12 do Código de Defesa do Consumidor, bem como solidariamente, pelo fundamento do artigo 18 do mesmo Código. Pelo caso prático, apresentado neste trabalho, será concluído que o comerciante não poderá ser responsabilizado pelo vício de qualidade do produto, nem subsidiariamente, nem muito menos solidariamente, tornando-se incabível a aplicação da penalidade pelo Órgão Fiscalizador IPEM/RN (Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio grande do Norte). O presente trabalho, terá como objeto uma análise acerca da Responsabilidade civil, por seu histórico e conceito, bem como pelas relações
2 civilistas e consumeristas, com foco no produto levado ao mercado de consumo pelo fornecedor e adquirido pelo consumidor. Priorizará o estudo inserido no Código de Defesa do Consumidor, na temática dirigida para a Responsabilidade pelo defeito do produto, referente ao caso prático, além de atentar para o estudo comparativo do tema, frente ao antigo Código Civil, ao Novo Código Civil, bem como, pela doutrina e jurisprudência Objetivo do Estudo Analisar a aplicação da Responsabilidade do fornecedor, bem como do comerciante, pelo fato e vício do produto exposto no mercado de consumo, provocando conflito na relação de consumo, discriminando a legislação vigente constitucional e infraconstitucional, bem como a doutrina e jurisprudências dominantes, com base, em caso prático Justificativa do Estudo O crescimento da sociedade de consumo e a produção em massa de produtos, fruto do crescimento tecnológico e da globalização, fez crescer a necessidade de certo controle, nesses bens colocados no mercado para consumo, a mercê do consumidor final. Com o advento do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº de 11 de setembro de 1990), a responsabilidade pelo fato do produto, bem como a responsabilidade pelo vício do produto, consolidaram-se no ordenamento jurídico brasileiro, fazendo surgir a responsabilidade objetiva daquele que fabrica, produz e fornece, onde o comerciante também pode ser responsável, subsidiaria ou solidariamente, dependendo da situação em que for enquadrado. No caso concreto estudado, foi verificado erro na composição têxtil de algumas blusas e vestidos, e o estabelecimento comercial foi multado pelo IPEM/RN, sob a assertiva de responsabilidade solidária, fato este ocorrido, não obstante a apresentação de Notas Fiscais que indicavam o fabricante do produto defeituoso.
3 Por tais motivos, recorreu à Justiça e teve seu direito reconhecido, em Primeira e Segunda Instância, com base no art. 13 do Código de Defesa do Consumidor, desconhecendo ainda o Juízo, a relação de consumo, descaracterizando pois, a responsabilidade solidária do comerciante. Em sua conclusão, será demonstrada que a penalidade não deveria ter sido aplicada, em nenhum momento, por inexistir relação do defeito do produto com o artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor, bem como, por total inexistência de relação de consumo, para que se caracterize a responsabilidade solidária, com fundamento no art. 18 Codificado. Sendo assim, a presente pesquisa baseada em caso concreto, busca abordar, com base na legislação vigente, jurisprudências e doutrinas atualizadas, uma maior compreensão acerca dos tipos de responsabilidade do fornecedor, nas relações de consumo, definidas pelo defeito do produto, bem como a diferença da responsabilidade subsidiária e solidária do comerciante, quando na constatação do defeito do produto, apresentado para o mercado de consumo, quando, como pode e como deve ser aplicada esta responsabilidade. 1.4 Metodologia da Pesquisa A pesquisa apresentada é de cunho teórico, com abordagem qualitativa de caso prático, com fundamento na legislação, doutrina e jurisprudência nacional. 2. RESPONSABILIDADE CIVIL O conhecimento da Responsabilidade civil, como qualquer outro instituto jurídico, é resultado direto da análise do cotidiano da sociedade, por observação e estudos de casos concretos, quando da lesão ao patrimônio de outrem, passível de indenização. A Responsabilidade civil passou por intensas inovações no decorrer de todo o século XX, alguns de seus princípios, ganharam status de norma constitucional,
4 com a promulgação da Carta Magna de 1988, enriquecidos pelo Código de Defesa do Consumidor, que vem regulando as relações de consumo. Foram introduzidas profundas modificações na forma disciplinada pelo Código Civil de 1916, posto que essencialmente subjetivista, ajustando a disciplina da Responsabilidade Civil a crescente evolução da sociedade, provocando mudanças e reformas no Código Civil de 2002, que embora mantendo a responsabilidade subjetiva como regra, optou pela responsabilidade objetiva, em casos específicos, como se verá mais adiante. O termo responsabilidade, no campo jurídico, pode designar várias situações. No caso em estudo, observa-se àquela que atribui ao sujeito de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação, tendo além do ato ilícito, outros fatos geradores da responsabilidade. CAVALIERI FILHO comenta (2006 p.17): (...) A responsabilidade civil é uma espécie de estuário onde deságuam todas as áreas do Direito Público e Privado, contratual e extracontratual, material e processual; é uma abóbada que concentra e amarra toda a estrutura jurídica, de sorte a não permitir a centralização de toda a sua disciplina (...) 2.1. Histórico Na evolução histórica, se tem notícia de que a vingança coletiva, caracterizada pela reação conjunta do grupo contra o agressor pela ofensa a um dos seus, era a forma primária da civilização de resolver conflitos existentes. Posteriormente, verificou-se a vingança privada, onde os homens faziam justiça com as próprias mãos, assegurados pela tão falada e comentada Lei de Talião. Remontando as suas origens à legislação mais antiga, encontra-se o Código Babilônico de Hamurabi (século XIX a.c) e o Código Indiano de Manu (século XIII a.c).
5 Até então o Poder Público não intervinha. O Estado passou a intervir, com regras isoladas, focado na responsabilidade objetiva, a qual não depende da culpa, somente para declarar a forma de defesa da vítima, tal fato é observado na Lei das XII Tábuas, mais especificamente na Tábua VII, lei 11 a. Remotos estudos informam, ser a Lex Aquilia (287 a.c) a primeira Lei, de forma ordenada, que regulamentou a Responsabilidade Civil delitual, sendo um plebiscito votado por proposição de um tribuno da plebe, de nome Aquilius, por volta do século III a.c., estabelecendo as bases da responsabilidade, a ponto de alguns textos, no estágio final do direito romano, já assegurarem a responsabilização tanto por danos materiais quanto morais. As teses foram evoluindo, até que o Estado passou a intervir nos conflitos privados, fixando o valor dos prejuízos, obrigando a vítima a aceitar a conciliação, renunciando à vingança. Na Idade Média, foi estruturada a idéia de dolo e culpa, distinguindo-se a responsabilidade civil da penal, antes não diferenciada pelo Direito Romano, o qual dava a responsabilidade tanto caráter de pena privada, como de reparação, sem distinção entre ambas. Consolidou-se nos tempos modernos, com a edição do Código Napoleônico de 1804, fonte inspiradora de toda a legislação codificada moderna, inclusive do Código Civil Brasileiro de 1916, que acolheu a teoria da culpa, no evento danoso passível de reparação. Por obra da doutrina, a teoria da responsabilidade civil se firmou, em consonância com o crescente progresso social e industrial, a responsabilidade civil evoluiu, teve alguns de seus princípios codificados pelo Código Civil de 1916 (Lei nº 3.071, de 1 o de janeiro de 1916), mas, sua maior evolução foi constatada com a promulgação da Constituição Federal, em data de 05 de outubro de 1988, posteriormente com o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de
6 setembro de 1990) e mais recentemente com o Código Civil de 2002 (Lei nº , de 10 de janeiro de 2002), como veremos no discorrer deste trabalho. DINIZ (1998, p.22) assevera: A responsabilidade civil constitui um dos temas mais problemáticos da atualidade jurídica ante sua surpreendente evolução no direito moderno, seus reflexos nas atividades humanas e no progresso tecnológico e sua repercussão em todos os ramos do direito e na realidade social. Devido a seu campo ilimitado, não há entendimento uniforme doutrinário e jurisprudencial quanto à definição de seu alcance, à enunciação de seus pressupostos e à sua própria textura Conceito Etimologicamente, o vocábulo responsável, responder, conforme ensina SILVA, (1990, p. 124), vem do latim respondere, tomado na significação de responsabilizar-se, vir garantido, assegurar, assumir o pagamento do que se obrigou ou do ato que praticou. De acordo com SILVA (1990, p.125), Responsabilidade Civil, é a expressão usada na linguagem jurídica, em distinção à responsabilidade criminal ou penal. Designa a obrigação de reparar o dano ou de ressarcir o dano, quando injustamente causado a outrem. Revela-se, assim, ou melhor, resulta da ofensa ou da violação de direito, que redundam em dano ou prejuízo a outrem. Pode ter como causa a própria ação ou ato ilícito, como, também, o fato ilícito de outrem, por quem, em virtude de regra legal, se responde ou se é responsável.... Percebe-se pela doutrina, a grande dificuldade enfrentada pelos autores em conceituar a responsabilidade civil. Cita-se alguns exemplos, segundo DINIZ (1998, p. 33/34): (...) Pirson e Ville conceituam a responsabilidade como a obrigação imposta pelas normas às pessoas no sentido de responder pelas conseqüências prejudiciais de suas ações; Sourdat a define como dever de reparar dano decorrente de fato de que se é autor direito ou indireto; e Savatier a considera como a obrigação de alguém reparar
7 dano causado a outrem por fato seu, ou pelo fato das pessoas ou coisas que ele dependam. Outros como Josserand, a vêem sob um aspecto mais amplo, não vislumbrando nela uma mera questão de culpabilidade, mas de repartição de prejuízos causados, equilíbrio de direitos e interesses, de sorte que a responsabilidade, na concepção moderna, comporta dois pólos: o objetivo, onde reina o risco criado, e o subjetivo, onde triunfa a culpa. (grifo nosso) No Direito Positivo Brasileiro, a responsabilidade civil, vem para regular a conduta externa da pessoa física ou jurídica, no convívio social, pelos atos praticados por si ou seus representantes, que tenham causado danos, morais ou patrimoniais a terceiros, configurando o ilícito, tanto pela existência da culpa, como pela existência do risco, ou seja, da responsabilidade sem culpa, oriunda da imposição legal, gerando para ambas situações, obrigação de reparação. Sucintamente o conceito de responsabilidade civil, por DINIZ (1998, p.34): A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesmo praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal. RODRIGUES (2003, p.6), em sua obra, também conceitua a Responsabilidade Civil: A responsabilidade civil vem definida por SAVATIER como a obrigação que pode incumbir uma pessoa a reparar o prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependam. Realmente o problema em foco é o de saber se o prejuízo experimentado pela vítima deve ou não ser reparado por quem o causou. Se a resposta for afirmativa, cumpre indagar em que condições e de que maneira será tal prejuízo reparado. Esse é o campo que a teoria da responsabilidade civil procura cobrir. 3. RESPONSABILIDADE CIVIL, A LUZ DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO O fato gerador da responsabilidade civil, sob o prisma do Código Civil é o ATO ILÍCITO, conquista do Direito moderno, estudada e difundida pelos alemães do século XIX, que criaram a parte geral do Direito Civil (Código Civil Alemão BGB 1897), dando fundamento científico a teoria da responsabilidade atual.
8 As definições clássicas de ato ilícito estão intimamente ligadas ao fator culpa. Com o advento do Código Civil de 2002, estas definições ficaram prejudicadas, haja vista que não se cogita a existência de culpa na responsabilidade objetiva. Para CAVALIERI FILHO (2006, p.32/33), o novo Código Civil assumiu em relação ao ato ilícito uma postura dicotômica, ou seja, o ato ilícito em sentido estrito, fundamentado na culpa (art. 186) e o ato ilícito em sentido amplo (art. 927, parágrafo único), àquele independente de culpa. Em sentido estrito, o ato ilícito é o conjunto de pressupostos da responsabilidade.... Na responsabilidade subjetiva, como veremos, serão necessários, além da conduta ilícita, a culpa, o dano e o nexo causal. Esse é o sentido do art. 186 do Código Civil. A culpa está ali inserida como um dos pressupostos da responsabilidade subjetiva. (...) Em sentido amplo, o ato ilícito indica apenas a ilicitude do ato, a conduta humana antijurídica, contrária ao Direito, sem qualquer referência ao elemento subjetivo ou psicológico. Tal como o ato ilícito, é também uma manifestação de vontade, uma conduta humana voluntária, só que contrária a ordem jurídica. (...) (...) Em sede de responsabilidade civil objetiva, cujo campo de incidência é hoje vastíssimo, só tem guarida o ato ilícito lato sensu, assim entendido como mera contrariedade entre a conduta e a ordem jurídica, decorrente de violação de dever jurídico preexistente. A responsabilidade civil, exibida pelo Código Civil de 1916, tem como única e principal estrutura a responsabilidade subjetiva, ou seja, baseada na culpa, enquanto que o Código Civil de 2002, embora também subjetivista, inovou nas entrelinhas e acrescentou a responsabilidade objetiva, sem culpa, baseada no risco, cujas diferenças observaremos no discorrer deste trabalho Responsabilidade Civil Contratual e Responsabilidade Civil Extracontratual A doutrina divide a responsabilidade civil em contratual e extracontratual, com base na qualidade da violação do dever jurídico, que resultou dano a outrem, passível de indenização.
9 A existência de vínculo obrigacional descumprido, gerador de indenização por inadimplemento, caracteriza a responsabilidade contratual, também denominada de ilícito contratual, existindo entre o agente e a vítima do dano, uma relação jurídica convencionada. O preceito que regula a responsabilidade contratual se encontra no artigo 389 do Código Civil: Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. O ilícito pode se apresentar, também, fora de uma relação contratual, independente de convenção que relacione a vítima ao causador do dano, na verdade, o que existe é uma violação de conduta, infringindo a norma legal por dolo ou culpa, resultando prejuízo a outrem e o dever de indenizar. Trata-se então, da responsabilidade extracontratual, ou aquiliana, que se fundamenta no art. 186 do Código Civil, que dispõe: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Do dispositivo acima, percebe-se a existência de pressupostos, para que se caracterize a responsabilidade extracontratual e o dever de indenizar, quais sejam: ação ou omissão do agente; relação de causalidade; existência de dano e dolo ou culpa do agente. Quando da hipótese de responsabilidade contratual, anteriormente ao surgimento do dever de indenizar, há entre as partes, vínculo jurídico derivado de convenção, prevendo tal ato, bem como suas conseqüências; já na responsabilidade aquiliana, inexiste qualquer liame jurídico entre o agente causador do dano e a vítima, até que o ato daquele acione pressupostos da obrigação de indenizar, gerando tal obrigação.
10 Assim, não seria demasiado considerar, que enquanto o art. 186, combinado com o art. 927, do Código Civil disciplina, as conseqüências oriundas da responsabilidade extracontratual, o art. 389 Codificado disciplina a responsabilidade contratual e seus efeitos. CAVALIERI FILHO conclui (2006, p. 18/19): Em suma: tanto na responsabilidade extracontratual como na contratual há a violação de um dever jurídico preexistente. A distinção está na sede desse dever. Haverá responsabilidade contratual quando o dever jurídico violado (inadimplemento ou ilícito contratual) estiver previsto no contrato. A norma convencional já define o comportamento dos contratantes e o dever específico a cuja observância ficam adstritos. E como contrato estabelece um vínculo jurídico entre os contratantes, costuma-se também dizer que na responsabilidade contratual já há uma relação jurídica preexistente entre as partes (relação jurídica, e não dever jurídico preexistente, porque este sempre se faz presente em qualquer espécie de responsabilidade). Haverá, por seu turno, responsabilidade extracontratual se o dever jurídico violado não estiver previsto no contrato, mas sim na lei de ordem jurídica. Civil brasileiro. Essa dicotomia, denominada clássica ou dualista, foi a acolhida pelo Código Não obstante, essa distinção clássica, foi superada pelo Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 12, quando se reporta a responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços, pela violação da segurança, ocasionada por um acidente de consumo, pelo defeito do produto ou serviço, sendo esta sempre objetiva. A afirmativa acima será mais bem definida no decorrer deste trabalho, no capitulo que se refere a Responsabilidade nas Relações de Consumo Responsabilidade Subjetiva e Responsabilidade Objetiva Segundo RODRIGUES (2003, p.6): O fenômeno jurídico, embora seja um só, pode ser encarado sob mais de um ângulo. Vendo-o como um conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula, temos o direito objetivo. É a norma da ação humana, isto é, a norma agendi. Se, entretanto, o observador encara o fenômeno através da prerrogativa que para o indivíduo decorre da
11 norma, tem-se o direito subjetivo. Trata-se da faculdade conferida ao indivíduo de invocar a norma em favor, ou seja, da faculdade de agir sob a sombra da regra, isto é, a facultas agendi. Duas teorias diferenciam a responsabilidade subjetiva da responsabilidade objetiva, no âmbito da responsabilidade civil. A teoria clássica tem como principal pressuposto a responsabilidade subjetiva, fundamentada na culpa, também conhecida como teoria da culpa. A fundamentação da teoria da culpa ganhou magnitude pelo Código Civil Francês, então conhecido como Código de Napoleão. Muito bem difundido pelos estudiosos e doutrinadores franceses, que a partir de então, passaram a construir e difundir a doutrina subjetiva. A esta doutrina, filiou-se o legislador brasileiro, pelo artigo 159 do Código Civil de 1916, que dispunha: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. O Código Civil de 2002, em seu art. 186, manteve a culpa como fundamento da responsabilidade subjetiva: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. A responsabilidade é subjetiva quando baseada na culpa daquele que praticou ato ilícito, uma violação a um dever jurídico, provocando dano e prejuízo a vítima, logo, a mesma será obrigada a provar a culpa do agente na produção do dano, por isso, na ação reparatória, devem estar provados pela vítima a autoria, a culpabilidade, o dano e o nexo causal, sendo estes os requisitos principais da teoria em comento, claramente identificados no art. 186 do Código Civil. CAVALIERI FILHO fundamenta (2006, p. 41): Portanto, a partir do momento em que alguém, mediante conduta culposa, viola direito de outrem e causa-lhe dano, está-se diante de
12 um ato ilícito, e deste ato deflui o inexorável dever de indenizar, consoante o art. 927 do Código Civil. Por violação de direito deve-se entender todo e qualquer direito subjetivo, não só os relativos, que se fazem mais presentes no campo da responsabilidade contratual, como também e principalmente os absolutos, reais e personalíssimos, nestes incluídos o direito à vida, à saúde, à liberdade, à honra, à intimidade, ao nome e à imagem. Os pressupostos aqui examinados são comuns à responsabilidade contratual, com a ùnica peculiaridade de ser a prova da culpa, nesse caso, limitada à demonstração de que a prestação foi descumprida. A segunda teoria tem como fundamento o elemento objetivo, o dano. Na teoria objetiva, basta existir o dano, para surgir o dever de indenizar. Essa segunda corrente foi oriunda da constante evolução da sociedade, provocada pelo crescimento industrial e tecnológico, juntamente com o crescimento populacional, que com a geração de novas situações, restou impossibilitada a aplicação da teoria tradicional de culpa, principalmente pela dificuldade, em certos casos, de reunir todos os requisitos e/ou pressupostos para caracterizar esta referida teoria. Também denominada de teoria do risco, que se explica, pelo risco de determinadas atividades. Foi objeto de estudo principalmente na França, que sustentou a responsabilidade objetiva em determinadas situações, adotada no Brasil, em certos casos, como no Código de Defesa do Consumidor, atualmente ganhou novas proporções, com o advento do Código Civil de 2002, no parágrafo único do art. 927, art. 931 e outros. A aplicação desta teoria é excepcional, vez que a regra é a responsabilidade subjetiva, e sua aplicação tem que estar disposta, expressamente, em lei. Na ação reparatória, basta a vítima provar a autoria e o dano, para obter êxito, em contra partida, se o suposto autor do dano não provar que a culpa foi exclusiva da vítima, não ficará isento de possível indenização. Assim, responderá civilmente pelo dano, aquele que, em virtude da atividade empreendida, expõe alguém ao risco de sofrer um dano.
13 Como se percebe, o fundamento da responsabilidade objetiva está na existência do ônus da prova. Como ensina NORRIS (1996, p.34): Através de inversão do onus probandi, em certas circunstâncias, presume-se o comportamento culposo do causador do dano, cabendo ao agente, demonstrar a ausência de culpa, de sua parte, para se eximir do dever indenizatório. Para FIÚZA (2003, p. 615/616/617)), o Código Civil de 2002 ampliou a aplicação da teoria do risco, quando remeteu a esta, todos os casos em que a natureza da atividade do autor, implicar riscos para as demais pessoas. Enumerando as hipóteses de incidência, na seguinte forma: As principais hipóteses de incidência da responsabilidade objetiva são: 1 a) responsabilidade dos pais pelos filhos menores, sob seu poder e companhia. Configurada a culpa do menor, os pais responderão, independente de terem ou não agido com culpa in vigilando; 2 a ) responsabilidade do tutor ou curador pelos pupilos ou curatelados, sob seu poder e companhia. Configurada a culpa do pupilo ou do curatelado, o tutor ou curador responderão, independente de terem ou não agido com culpa in vigilando; 3 a ) responsabilidade das pessoas jurídicas ou naturais que exerçam empresa hoteleira, de hospedaria, casa ou estabelecimento em que se albergue por dinheiro, mesmo para fins educativos, por seus hóspedes, moradores e educandos; 4 a ) responsabilidade daquele que, gratuitamente, participar nos produtos de crime, praticado por outrem, pelos danos, até a quantia com que se haja beneficiado; 5 a ) responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros. Configurada a culpa do empregado, o empregador responderá, independentemente de ter ou não agido com culpa in eligendo; 6 a ) coisas caídas ou lançadas de prédio. Sempre que um objeto cair ou for lançado de imóvel, o dono deste responderá pelos danos, ainda que se prove o fortuito. Tratando-se de condomínio, todos os condôminos responderão, dividindo os prejuízos. Sendo identificada a unidade de onde veio a coisa, o condomínio terá assegurado direito de regresso contra ela. Apesar de o art. 938 do Código Civil não se referir expressamente à responsabilidade objetiva, neste caso, entende-se que o dever de indenizar subsiste, mesmo na ausência de culpa do dono do prédio, uma vez que a norma se refere a objetos não só lançados, mas também caídos em local indevido. Ademais, não fosse o caso de inversão do ônus da prova ou de responsabilidade objetiva, não haveria a necessidade de um artigo específico para a hipótese. Por outros termos se o legislador não tivesse a intenção de incluir a queda ou lançamento do objeto de um imóvel em lugar indevido, dentre os casos de responsabilidade objetiva, não lhe teria aberto artigo
14 específico. A questão se solucionaria com a norma genérica dos arts. 186 e 927, provada a culpa do dono do imóvel; 7 a ) acidentes de trabalho. A Previdência Social deverá indenizar os danos sofridos pelo trabalhador no exercício de suas funções, a não ser que comprove ter sido dele a culpa; 8 a ) acidentes com aeronaves, trens e bondes. Os donos de aeronaves, trens e bondes são responsáveis pelos danos que estes causarem, ainda que provado o caso fortuito. Assim, se uma aeronave cai em virtude de raio que tenha incendiado suas turbinas, a companhia aérea deverá reparar todos os danos causados; 9 a ) acidentes nucleares. Havendo acidente nuclear, os responsáveis pela guarda do material radioativo deverão indenizar todos os danos ocorridos, ainda que se prove caso fortuito; 10 a ) aquele que agir em estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular de direito ou estrito cumprimento de dever legal, apesar de não praticar ato ilícito, deverá reparar todos os danos sofridos por terceiros. Se para salvar alguém, for necessário arrombar uma porta, o dono da porta, desde que nada tenha a ver com o fato, deverá ser indenizado; 11 a ) os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem objetivamente pelos danos causados por produtos que puserem em circulação. Esta norma já estava prevista, em outros termos no Código do Consumidor, segundo o qual o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. A responsabilidade recairá sobre o comerciante, se o produtor, o construtor, o fabricante ou o importador não puderem ser identificados; se o produto for fornecido sem identificação clara de seu fabricante, produtor, construtor ou importador; e se os produtos perecíveis não forem bem conservados: 12 a ) toda a pessoa que exercer atividade, que por sua natureza, importe risco às demais pessoas, responderá objetivamente pelos danos causados por sua atividade. Como exemplo, pode citar-se o caso de uma empresa que produz fogos de artifício. Vindo a fábrica a explodir, causando danos a outras pessoas, a indenização independerá da prova da culpa; 13 a ) acidentes ambientais; 14 a ) instituições que realizam pesquisas genéticas responderão objetivamente, segundo o art. 14 da lei 8.974/95. Por fim, constata-se que o Código Civil Brasileiro, por se estabelecer na teoria da culpa, tanto numa relação contratual ou extracontratual, e por exigir a comprovação do dano e do nexo de causalidade, a regra é a responsabilidade subjetiva, sendo exceção a responsabilidade objetiva e algumas leis extravagantes, onde se responde sem a exigência da comprovação da culpa. 4. RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO
15 A responsabilidade civil nas relações de consumo, surgiu do anseio social, como um novo direito, na busca de se adaptar as constantes mutações sociais, decorrentes do desenvolvimento tecnológico e científico do século XX, que exigiam urgentes transformações no ordenamento jurídico, vez que as normas existentes, por ultrapassadas, não alcançavam os constantes avanços da sociedade, o que vinha provocando um patente desequilíbrio entre o social e o jurídico. Como novo direito, o direito do consumidor, foi de encontro com a Codificação existente, principalmente o Código Civil de 1916, este totalmente individualista, ao contrário do que ansiava a sociedade de consumo, que buscava a igualdade nas relações consumeristas, que até então não existia. Com a Revolução Industrial, a produção passou a ser em massa, em grandes quantidades, devido a explosão demográfica, que exigia rapidez e agilidade com o aumento da demanda, conseqüentemente, a distribuição dos produtos, também sofreu transformações e pela enorme quantidade produzida, eram distribuídos em massa, passando o comerciante e o consumidor a receberem os produtos lacrados e embalados, na maioria das vezes sem conferir o que estavam adquirindo. Essa estrutura de produção e distribuição em grande quantidade, fez surgir novos instrumentos jurídicos, os tão conhecidos e falados contratos coletivos, contratos de massa e o mais famoso o contrato de adesão, este totalmente unilateral, com normas preestabelecidas somente pelo fornecedor, sem qualquer participação do consumidor, o que provocou práticas abusivas ostensivas, das mais vis possíveis, ocasionando insustentáveis desigualdades econômicas entre o fornecedor e o consumidor, estes, principais partícipes da relação de consumo. A economia mundial em constante crescimento e cada vez mais complexa, a cada década, corroborava para os mercados com menos fronteiras, ampliando as relações entre si, rumo a globalização. Tais transformações repercutiam externa e internamente, atingindo as relações de consumo, na medida em que a economia se internacionaliza, aumentava proporcionalmente o âmbito das relações
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