Conjuntura Macroeconômica Semanal

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1 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 7 de novembro de 214 Atual nível de confiança dos empresários sugere continuidade da moderação no ritmo de criação de vagas de emprego Leandro Câmara Negrão A queda da confiança do empresariado brasileiro, apontada pelos indicadores apurados por instituições como FGV e CNI, foi significativa nos últimos trimestres. Sabemos que essa reação tem impactado as demais variáveis econômicas, ajudando a explicar parte importante da frustração com o desempenho da economia brasileira neste ano. Destacamos o comportamento dos investimentos, aqui considerando principalmente os aportes direcionados para a ampliação da capacidade produtiva dos negócios. Por consequência, essas decisões acabam gerando impactos criação de empregos no País, principalmente os formais. Criando um indicador a partir dos índices de confiança setoriais, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, notamos que o baixo nível da confiança atual sugere continuidade da moderação na geração de vagas no mercado de trabalho formal, que deverá ser revertida gradualmente nos próximos trimestres. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL As últimas informações divulgadas pela FGV mostram que em outubro o componente de expectativa da confiança dos empresários do setor industrial e de serviços apresentou uma pequena melhora, apesar de seguirem em níveis historicamente reduzidos. Por outro lado, a confiança dos empresários dos setores de comércio e construção civil seguiu em desaceleração. Para este ano, projetamos geração líquida de empregos de 395 mil vagas, considerando somente as declarações enviadas dentro do prazo, e de 687 mil para as declarações enviadas tanto dentro como fora do prazo. Para 215, esperamos 644 mil e 83 mil, respectivamente. Esses patamares são compatíveis com o indicador agregado de confiança dos empresários situando-se entre,5 e 1, abaixo do seu nível neutro (hoje ele está 2, pontos), o que implica dizer que assumimos uma retomada da avaliação corrente dos negócios, bem como das suas perspectivas à frente. Essa melhora, contudo, deve acontecer gradualmente. Tendência de queda de preços de commodities continua válida para 215 Robson Rodrigues Pereira A tendência de recuo dos preços das commodities tem se acentuado nos últimos meses. O índice CRB futuro, composto por 19 produtos, acumula recuou de 4% desde o começo do ano, depois de ter atingido uma alta de quase 12% até o dia 2 de junho, quando o indicador alcançou o seu pico mais recente. Vários fatores contribuíram para reverter aquela alta e exacerbar o movimento baixista. Do lado macroeconômico, podemos apontar a apreciação do dólar (cuja correlação é negativa com cotações dos bens primários), a intensificação de pressões deflacionistas (o que reduz o apetite por proteção contra inflação, via commodities) e a reavaliação baixista da demanda mundial, o que inclui China e Europa, dentre outras regiões. No rol dos vetores específicos, o mais frequente tem sido a forte expansão da produção em alguns segmentos. De modo geral, continuamos avaliando que há condições macro e microeconômicas que apontam para queda de preços de commodities. A apreciação do dólar, a desaceleração chinesa e o excesso de oferta (petróleo e minério de ferro, em particular) em vários segmentos são os mais relevantes, a nosso ver. É importante enfatizar que esse viés para os próximos trimestres não é válido somente para o petróleo ou itens de energia. Contudo, esses produtos terão papel de destaque no movimento do CRB, tanto direto (pelo peso elevado na sua composição) quanto indireto (pelo potencial impacto sobre outras commodities). Para 215, esperamos variação negativa de 5% na média, após uma estimativa de alta média de 1,7% neste ano, muito influenciada pelo comportamento de preços no primeiro semestre. 1

2 Atual nível de confiança dos empresários sugere continuidade da moderação no ritmo de criação de vagas de emprego Leandro Câmara Negrão A queda da confiança do empresariado brasileiro, apontada pelos indicadores apurados por instituições como FGV e CNI, foi significativa nos últimos trimestres. Sabemos que essa reação, explicada tanto pela avaliação da situação corrente quanto pelos índices de expectativas, tem impactado as demais variáveis econômicas, ajudando a explicar parte importante da frustração com o desempenho da economia brasileira neste ano. Destacamos o comportamento dos investimentos, aqui considerando principalmente os aportes direcionados para a ampliação da capacidade produtiva dos negócios. Por consequência, essas decisões acabam gerando impactos na criação de empregos no País, principalmente os formais. Criando um indicador a partir dos índices de confiança setoriais, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, notamos que o baixo nível da confiança atual sugere continuidade da moderação na geração de vagas no mercado de trabalho formal, que deverá ser revertida gradualmente nos próximos trimestres ,% ,5% 29,8% ,4% ,2% CAGED FBKF (a/a) 7,5% ,% 3,% 25,% 2,% 15,% 1,% Variação interanual da Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) e média trimestral da geração líquida de emprego formal (CAGED) ,1% 2,1% -4,1% ,2% 5,%,% ,% -1,% -15,% -1. mar/7 jun/7 set/7 dez/7 mar/8 jun/8 set/8 dez/8 mar/9 jun/9 set/9 dez/9 mar/1 jun/1 set/1 dez/1 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14-2,% Fonte: MTE, IBGE Cenário Doméstico Para a construção do indicador, utilizamos as séries de confiança descontadas dos efeitos sazonais e padronizadas. 1 Consideramos os dados da indústria, do comércio e de serviços. Não utilizamos a construção civil devido ao número limitado de informações disponíveis, já que o indicador nesse setor tem início apenas em novembro de 21. Cada setor foi ponderado pelo seu peso no PIB do trimestre em referência. 2 O indicador resultante sugere que a confiança agregada dos empresários brasileiros está cerca de dois pontos abaixo do nível considerado neutro. Apesar de a correlação entre o componente e a geração de emprego formal não ser perfeita, o indicador consegue traduzir bem a direção do mercado de trabalho. Nos últimos meses, foi possível notar um pequeno descolamento entre a série de emprego e a confiança agregada, em que o patamar atual desta sugere que a geração de empregos formais deveria estar no campo negativo. 1 Para isso, subtraímos a média histórica de cada uma das séries e depois as dividimos pelo respectivo desvio-padrão. 2 Para as informações de jul/14 a out/14 foi utilizado o peso do PIB do segundo trimestre do ano. Em relação ao peso dos setores, na indústria foi utilizado o peso da indústria de transformação, para o comércio, o próprio comércio e, para serviços, foi utilizado o peso do setor no PIB excluindo administração pública e comércio. 2

3 2, 1, ,,5,22,, ,63,26 Confiança - TOTAL Caged - Total Índice de Confiança agregado e média trimestral da geração líquida de emprego formal (CAGED) -, , -1,5-2, , ,2-2,5-3, jan/8 abr/8 jul/8 out/8-2,66 jan/9 abr/9 jul/9 out/9 jan/1 abr/1 jul/1 out/1 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/ ,38 jul/14 out/ Fonte: FGV, MTE Analisando setorialmente, o índice de confiança do setor industrial é o que apresenta o principal descolamento com a geração líquida de emprego formal do setor. Segundo a última informação disponível pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foram destruídos 23,7 mil empregos na indústria na média dos últimos três meses, depois de descontados os efeitos sazonais. O sugerido pelo indicador de confiança, entretanto, era algo próximo a uma destruição de 5 mil postos de trabalho. Já no comércio, a criação de empregos, nessa mesma métrica, foi de 12,8 mil, chegando muito próximo ao sugerido, de 7, mil. Enquanto isso, no setor de serviços foram criadas 34,4 mil vagas no período, mesmo nível sugerido pelo patamar atual da confiança dos empresários do setor. Apesar de não ser considerado no indicador agregado, o nível atual da confiança dos empresários da construção civil indica destruição líquida de empregos na ordem de 15 mil/mês. A última informação disponível para a geração líquida de vagas no setor, por sua vez, mostra o desligamento líquido de 7,1 mil empregados. Confiança dos empresários e geração líquida de emprego formal (CAGED) - por setor Indústria Serviços 2, 1, ,2, 1, , , Confiança - Indústria Caged - Indústria, , 1,,,58 1, Confiança - Serviços Caged - Serviços,68,55 -, , , ,64-2, , 3. -3, -3,23-2,34-2, , -3, , , jan/7 abr/7 jul/7 out/7 jan/8 abr/8 jul/8 out/8 jan/9 abr/9 jul/9 out/9 jan/1 abr/1 jul/1 out/1 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/ , jan/7 abr/7 jul/7 out/7 jan/8 abr/8 jul/8 out/8 jan/9 abr/9 jul/9 out/9 jan/1 abr/1 jul/1 out/1 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 Comércio Construção Civil Cenário Doméstico 3,5 3, 2,5 2, 1,5 1,, , -,5-1, -1,5-2, -2,5-3, -3,5 jan/7 abr/ jul/7 out/7 jan/ abr/8 jul/8 out/ jan/9 Fonte: FGV, MTE abr/9 jul/9 out/ jan/1 abr/1 jul/1 1,64,46 out/1 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12,26 abr/12 6. Confiança - Comércio Caged - Comércio 5. 4.,8 3. -, ,88-2,91 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 3, 2, 1,, , , -3, -4, jan/7 abr/7 jul/ out/7 jan/8 abr/8 jul/ out/8 jan/9 abr/ jul/9 out/9 jan/1 abr/1 16,25 3, jul/1 out/1 jan/11 abr/11 7,55-5,45 jul/11 out/11 jan/12 4. Confiança - Construção Civil Caged - Construção Civil 3. 2.,85-5, , ,45-2. abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 3

4 As últimas informações divulgadas pela FGV mostram que, em outubro, o componente de expectativa da confiança dos empresários do setor industrial e de serviços apresentou uma pequena melhora, apesar de seguirem em níveis historicamente reduzidos. Por outro lado, a confiança dos empresários dos setores de comércio e construção civil seguiu em desaceleração. Para este ano, projetamos geração líquida de empregos de 395 mil vagas, considerando somente as declarações enviadas dentro do prazo, e de 687 mil para as declarações enviadas tanto dentro como fora do prazo. Para 215, esperamos 644 mil e 83 mil, respectivamente. Esses patamares são compatíveis com o indicador agregado de confiança dos empresários situando-se entre,5 e 1, abaixo do seu nível neutro 3 (hoje ele está 2, pontos), o que implica dizer que assumimos uma retomada da avaliação corrente dos negócios, bem como das suas perspectivas à frente. Essa melhora, contudo, deve acontecer gradualmente. Cenário Doméstico 3 Considerando o indicador padronizado, conforme citado no início do texto. 4

5 Tendência de queda de preços de commodities continua válida para 215 Robson Rodrigues Pereira A tendência de recuo dos preços das commodities tem se acentuado nos últimos meses. O índice CRB futuro, composto por 19 produtos, acumula recuou de 4% desde o começo do ano, depois de ter atingido uma alta de quase 12% até o dia 2 de junho, quando o indicador alcançou o seu pico mais recente. Vários fatores contribuíram para reverter aquela alta e exacerbar o movimento baixista. Do lado macroeconômico, podemos apontar a apreciação do dólar (cuja correlação é negativa com cotações dos bens primários), a intensificação de pressões deflacionistas (o que reduz o apetite por proteção contra inflação, via commodities) e a reavaliação baixista da demanda mundial, o que inclui China e Europa, dentre outras regiões. No rol dos vetores específicos, o mais frequente tem sido a forte expansão da produção em alguns segmentos ,79 111,43 111,65 Índice CRB futuro (CRY) - 31dez13 = ,6 16, ,43 16,86 14,49 11, ,12 97,19 96, ,47 1/1/214 11/1/214 21/1/214 31/1/214 1/2/214 2/2/214 2/3/214 12/3/214 22/3/214 1/4/214 11/4/214 21/4/214 1/5/214 11/5/214 21/5/214 31/5/214 1/6/214 2/6/214 3/6/214 1/7/214 2/7/214 3/7/214 9/8/214 19/8/214 29/8/214 8/9/214 18/9/214 28/9/214 8/1/214 18/1/214 28/1/214 7/11/214 Fonte: Bloomberg Esse quadro geral, contudo, não revela a diferenciação de fundamentos que tem levado alguns produtos a registrarem altas elevadas, normalmente refletindo alguma restrição do lado oferta. Ainda assim, o viés geral para os preços é baixista, o que ficou mais evidente a partir do final de junho, com o início de uma rodada de apreciação da moeda norteamericana. Cenário Externo ,7 1, ,6 248,8 23 7/11/29 7/2/21 7/5/21 7/8/21 97,6 7/11/21 7/2/211 7/5/211 93,7 293,3 7/8/211 7/11/211 97,7 7/2/212 7/5/ ,2 7/8/212 7/11/212 98,7 7/2/ CRB Futuro (CRY) USD Broad Index (invertido) 96 1,3 312, ,9 27,2 16,5 16,7 18 CORRELAÇÃO: -,89 7/5/213 7/8/213 7/11/213 7/2/214 7/5/214 7/8/214 7/11/214 CRB futuro (CRY) e USD Broad Index Fonte: Bloomberg, Federal Reserve 5

6 O papel direto da apreciação do dólar nos últimos meses sobre o movimento de queda de preços de bens primários tem sido bastante relevante. Devemos considerar, ainda, um efeito indireto desse fortalecimento da moeda norte-americana, via preços de petróleo. Como apontamos no nosso Conjuntura de 1 de outubro, a alta do dólar ajuda a explicar parte da queda de cotações do ouro negro. Tratase de um bem diferenciado, cujos preços são, de modo geral, positivamente correlacionados com os de outras commodities. Essa relação se dá por diversos canais. O mais importante deles é sobre a estrutura de custos para produzir e comercializar outros bens (fertilizantes, transportes). Outro canal se dá pelo impacto do petróleo sobre a inflação efetiva e a esperada pelos agentes econômicos, o que influencia a busca por proteção (ouro, por exemplo). Ademais, também devemos considerar as relações com outras fontes de energia (milho, dentre outras); uma alta de preços do petróleo tende a impulsionar a demanda por commodities que produzem biocombustíveis, pressionando os seus preços. Correlação no nível Correlação no retorno mensal Desde 25 Desde 29 Desde 25 Desde 29 Ouro,77,81,37,43 Alumínio,19,47,48,41 Cobre,76,74,57,52 Soja,84,74,41,45 Milho,81,68,31,35 Minério de ferro,21,21 nd,6 Correlação do petróleo Brent com commodities selecionadas - dados mensais desde janeiro/25 nd - não disponível, pois preço spot do minério começou a existir a partir de 29 Fonte: Bloomberg Como deve ocorrer com qualquer correlação estatística entre variáveis, devemos olhar a tabela acima com alguma cautela, sem darmos um peso excessivo ao papel do petróleo para explicar a queda recente de preços de outras commodities. Em primeiro lugar, porque é possível argumentar que os mesmos vetores macroeconômicos que impulsionam e deprimem os preços do barril também são válidos para outros mercados. Em outras palavras, exceto pela influência de fatores específicos em cada mercado, seria mesmo de se esperar uma correlação positiva. Ao mesmo tempo, os nossos testes estatísticos de causalidade apontam resultados mistos, o que sugere que não há conclusões definitivas a respeito da antecedência temporal do preço do barril sobre as cotações de outras commodities. 1 Essa relevância do petróleo no mercado de commodities fica evidenciada pela sua participação nos principais índices agregados de bens primários, como o CRB futuro. Neste caso, o óleo tipo WTI pesa 23% do total. 2 Considerando-se outros itens de energia, temos 39% do índice agregado. Esse ponto é relevante, pois ajuda a explicar a maior parte do recuo do CRB neste ano. De fato, a desagregação do indicador revela que outras categorias apresentaram movimentos bem mais modestos desde o fechamento de 213, mas com viés de queda mais evidente nos últimos meses, interrompida em alguma medida nas últimas semanas ,4 116,15 121,36 116,1 Energia Agropecuários Metálicas Industriais e Preciosas Abertura do índice CRB futuro por categoria Cenário Externo , ,85 15,59 97,45 16,8 14,7 98,55 17,32 18,86 15,79 99,76 1,53 11,9 17,46 98,11 1 Os nossos testes de causalidade no sentido de Granger foram realizados com dados mensais desde janeiro de 25, utilizando cotações do petróleo Brent, alumínio, cobre, soja, milho, minério de ferro e ouro. 2 O petróleo Brent não integra o CRB futuro, assim como o minério de ferro. 16,63 98,23 93,64 15,82 1/1/14 6/1/14 11/1/14 16/1/14 21/1/14 26/1/14 31/1/14 5/2/14 1/2/14 15/2/14 2/2/14 25/2/14 2/3/14 7/3/14 12/3/14 17/3/14 22/3/14 27/3/14 1/4/14 6/4/14 11/4/14 16/4/14 21/4/14 26/4/14 1/5/14 6/5/14 11/5/14 16/5/14 21/5/14 26/5/14 31/5/14 5/6/14 1/6/14 15/6/14 2/6/14 25/6/14 3/6/14 5/7/14 1/7/14 15/7/14 2/7/14 25/7/14 3/7/14 4/8/14 9/8/14 14/8/14 19/8/14 24/8/14 29/8/14 3/9/14 8/9/14 13/9/14 18/9/14 23/9/14 28/9/14 3/1/14 8/1/14 13/1/14 18/1/14 23/1/14 28/1/14 2/11/14 7/11/14 96,73 87,62 81,96 12,44 99,77 84,8 Fonte: Bloomberg 6

7 De modo geral, continuamos avaliando que há condições macro e microeconômicas que apontam para a queda de preços de commodities. A apreciação do dólar, a desaceleração chinesa e o excesso de oferta (petróleo e minério de ferro, em particular) em vários segmentos são os mais relevantes, a nosso ver. É importante enfatizar que esse viés para os próximos trimestres não é válido somente para o petróleo ou itens de energia. Contudo, esses produtos terão papel de destaque no movimento do CRB, tanto direto (pelo peso elevado na sua composição) quanto indireto (pelo potencial impacto sobre outras commodities). Para 215, esperamos variação negativa de 5% na média, após uma estimativa de alta média de 1,7% neste ano, muito influenciada pelo comportamento de preços no primeiro semestre. 3% 2% 26,5% 26,4% 13,9% 14,3% 13,4% 19,5% CRB futuro (CRY) - variação média anual 1% 6,7% % 1,7% -1% -3,8% -3,5% -3,1% -9,8% -4,5% -5,2% -2% -3% -4% -32,6% Fonte: Bloomberg Essa tendência de queda de preços de commodities tende a ter impactos negativos e positivos sobre os emergentes. No primeiro caso, pelo efeito direto de redução das exportações e consequentes pressões cambiais. No segundo, pelo efeito deflacionário que tende a tornar bastante gradual a normalização da política monetária norte-americana, mantido tudo o mais constante. Cenário Externo 7

8 Quadro de Projeções - PIB real Mundial e países selecionados p 215p Países Desenvolvidos 2,6 3, 2,8,1-3,6 2,9 1,6 1,2 1,4 1,8 2,2 Estados Unidos 3,1 2,7 1,9 -,3-3,5 2,4 1,8 2,2 1,9 2,1 3, Área do Euro 1,7 3,2 3,,4-4,3 1,8 1,5 -,6 -,4,8 1,1 Alemanha,8 3,9 3,4,8-5,1 3,6 3,1,9,4 1,4 1,6 França 1,8 2,5 2,3 -,1-3,1 1,7 1,7,,3,4,6 Itália,9 2,2 1,7-1,2-5,5 1,8,4-2,7-1,9 -,2,4 Reino Unido 2,8 2,6 3,6-1, -4, 1,8,9,3 1,9 3,1 2,5 Japão 1,3 1,7 2,2-1, -5,5 4,7 -,5 1,5 1,5,8 1, Países Emergentes 7,2 8,2 8,6 6,2 2,8 7,4 6,3 5,1 4,7 4,4 4,7 China 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 1,4 9,3 7,7 7,7 7,3 6,5 Coréia 4, 5,2 5,1 2,3,3 6,3 3,6 2, 2,8 4, 3,5 Rússia 6,4 8,2 8,5 5,2-7,8 4,3 4,3 3,4 1,3,2 -,3 Índia 9,3 9,6 9,7 8,2 6,4 9,7 7,5 5,1 4,5 5,2 6,5 América Latina 4,7 5,7 5,8 4,3-1,3 6,1 4,5 2,9 2,7 1,5 2,4 Brasil 3,2 4, 6,1 5,2 -,3 7,5 2,7 1, 2,5,5 1, Argentina 9,2 8,4 8, 3,1,1 9,1 8,6,9 3, -2,3-1, Chile 6,2 5,7 5,2 3,3-1,1 7,5 4,8 5,4 3,6 2,4 3,5 Colômbia 4,7 6,7 6,9 3,6 5,8 4, 6,6 4, 4,7 4,8 4,5 México 3,2 5,1 3,2 1,2-6,2 5,1 4, 3,9 1,1 2,7 3,5 Peru 6,8 7,8 8,9 1,1 1,1 8,4 6,5 6, 5,6 4,6 5,3 Mundo 4,5 5,2 5,4 2,9 -,6 5,4 4,1 3,4 3,3 3,1 3,4 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 8

9 Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS (1): A partir de 22 com dados calculados de acordo com a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego. Atualizado com dados até 7/novembro/214 Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO * 215* PIB (%) 3,2 4, 6,1 5,2 -,3 7,5 2,7 1, 2,5,5 1, Agropecuária (%),3 4,8 4,8 6,3-3,1 6,3 3,9-2,3 7,3 2, 3, Indústria (%) 2,1 2,2 5,3 4,1-5,6 1,4 1,6 -,8 1,7-1, 1, Serviços (%) 3,7 4,2 6,1 4,9 2,1 5,5 2,7 1,7 2,2 1, 1, Consumo Privado (%) 4,5 5,2 6,1 5,7 4,4 6,9 4,1 3,1 2,6 1, 1, Consumo da Adm. Pública (%) 2,3 2,6 5,1 3,2 3,1 4,2 1,9 3,2 2, 2, 1, Investimento (FBKF) (%) 3,6 9,8 13,9 13,6-6,7 21,3 4,7-4, 5,2-7,5 2, Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 9,3 5, 6,2,5-9,1 11,5 4,5,5 2,5 3, 3, Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 8,5 18,4 19,9 15,4-7,6 35,8 9,7,2 8,3-3, 4, PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) PIB (US$) - bilhões População - milhões 185,2 187,3 189,5 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 21, 22,8 24,5 PIB per capita - US$ Produção Industrial - IBGE (%) 2,8 2,7 5,9 3,1-7,1 1,2,4-2,3 2, -2, 2,5 Taxa de Desemprego Aberto (3 dias) - IBGE (1) 9,9 1, 9,3 7,9 8,1 6,7 6, 5,5 5,4 4,9 5,7 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 4,8 6,2 9,7 9,1 5,9 1,9 6,7 8,4 4,5 3,3 3,5 IPCA - IBGE (%) 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,5 6,3 IPC - FIPE (%) 4,5 2,5 4,4 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,7 6,5 IGP-M - FGV (%) 1,2 3,8 7,8 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,3 5,4 IGP-DI - FGV (%) 1,2 3,8 7,9 9,1-1,4 11,3 5, 8,1 5,5 3,6 5,3 Taxa Selic (final de período) % 18, 13,25 11,25 13,75 8,75 1,75 11, 7,25 1, 11,5 12, Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 19,4 15,8 11,85 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 1,9 11,74 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 12,6 11,6 7,1 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,1 5,1 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 17,6 1,8 3,8 2,4 11,8-1,4 6,2,6 2,6 7,3 6, EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial (US$ bilhões) 44,7 46,5 4, 24,9 25,4 2,1 29,8 19,4 2,6-2,4 1, Exportações (US$ bilhões) 118,3 137,8 16,6 197,9 153, 21,9 256, 242,6 242,2 228,2 227,1 Importações (US$ bilhões) 73,6 91,3 12,6 173, 127,6 181,8 226,2 223,1 239,6 23,5 226, Corrente de Comércio (% PIB) 21,8 21,1 2,6 22,4 17,3 17,9 19,5 2,7 21,5 2,3 19,9 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -34,3-37,1-42,5-57,3-52,9-7,3-85,3-76,5-87,3-84,7-88,6 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) 14, 13,6 1,6-28,2-24,3-47,3-52,5-54,2-81,4-84,7-84,5 Saldo em conta-corrente (% PIB),9,8,1-1,7-1,6-2,2-2,1-2,4-3,7-3,8-3,8 Investimento Direto Estrangeiro (US$ bilhões) 15,1 18,8 34,3 45,1 25,9 48,5 66,7 65,3 64, 6, 64,2 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 2,14 1,77 2,34 1,74 1,67 1,88 2,4 2,35 2,45 2,55 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 2,43 2,18 1,95 1,83 2, 1,76 1,67 1,95 2,16 2,33 2,5 Desvalorização nominal ponta (%) -11,82-8,66-17,15 31,94-25,49-4,9 12,58 8,94 12,81 4,44 4,8 Desvalorização nominal média (%) -16,8-1,56-1,53-5,82 8,98-9,93-4,85 16,7 1,43 7,82 7,63 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 53,8 85,8 18,3 26,8 239,1 288,6 352, 378,6 373,5 379,1 384,8 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 168,9 172,5 193,2 198,4 22,3 256,8 298,2 312,9 312, 34,1 357,1 Dívida Externa / Exportações 1,4 1,3 1,2 1, 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,5 1,6 Reservas Internacionais / Importações,7,9 1,5 1,2 1,9 1,6 1,6 1,7 1,6 1,6 1,7 Rating Soberano Moody's Ba3 Ba2 Ba1 Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 - - Rating Soberano S&P BB- BB BB+ BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB - - IBOVESPA - Pontos FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 81,3 75,9 88,1 13,6 65,8 11,7 129, 14,5 92,1 13,1 71,3 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,79 3,2 3,31 3,42 2,3 2,7 3,11 2,38 1,9,25 1,25 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -3,6-3,6-2,8-2, -3,3-2,5-2,6-2,5-3,3-5,1-4,5 Dívida Líquida do Setor Público (R$ bilhões) 14, 112,1 1211,8 1168,2 1362,7 1475,8 158,5 1551, 1637,5 1884, 214,1 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 48,4 47,3 45,5 38,5 42,1 39,1 36,4 35,3 33,8 35,9 36,9 9

10 Equipe Técnica Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Leandro de Oliveira Almeida / Myriã Tatiana Neves Bast Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Lucas Zaniboni / Felipe Escandor Rubio / Thomaz Lopes Macetti / Victor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Andreza Lopes da Silva O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 1

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