UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO IMPACTO DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA NA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DIFERENTES DEFORMIDADES DENTOFACIAIS

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1 UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO ALINE CRISTINE SINEGALIA IMPACTO DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA NA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DIFERENTES DEFORMIDADES DENTOFACIAIS BAURU 2012

2 ALINE CRISTINE SINEGALIA IMPACTO DA CIRURGIA ORTOGNÁTICA NA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DIFERENTES DEFORMIDADES DENTOFACIAIS Dissertação apresentada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Odontologia, área de Concentração: Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais, sob orientação do Prof. Dr. Luis Eduardo Butignon. BAURU 2012

3 S6169i Sinegalia, Aline Cristine Impacto da cirurgia ortognática na qualidade de vida em pacientes com diferentes deformidades dentofaciais. / Aline Cristine Sinegalia f.: il. Orientador: Prof. Dr. Luis Eduardo Butignon. Dissertação (Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial) Universidade do Sagrado Coração Bauru SP. 1. Qualidade de vida. 2. Deformidades faciais. 3. Saúde bucal. 4. Impacto psicossocial. I. Butignon, Luis Eduardo. II. Título.

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5 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, que sempre me apoiaram, orientaram e incentivaram minhas decisões profissionais e pessoais, que são ouvidos e ombros nas minhas angústias e sorrisos e entusiasmo em minhas vitórias. Saibam que amo muito vocês e que tenho um imenso orgulho de ser sua filha. Ao meu noivo Thiago, pelo estímulo e compreensão dedicados ao meu crescimento profissional. Pelo amor, carinho e respeito ao longo desses anos de nossa história, que está apenas começando... Com você meus dias são melhores e tudo se torna mais fácil de ser superado. Te amo muito! Às minhas tias de Bauru, Zeza e Célia, pelo carinho, hospitalidade e por me acolher tão bem em sua casa nesse período do mestrado. Assim eu não sentia tanta saudade de casa... Ao Dr. Luis Eduardo Butignon e ao Dr. Hugo Nary Filho, orientador e co-orientador, pela dedicação, paciência, auxílio e ensinamentos para que eu pudesse realizar esta pesquisa. Tenho muita admiração pela competência e humildade que vocês demonstraram ser como pessoas e profissionais. Aos professores do mestrado, em especial a professora Sandra e Patrícia e ao Dr. Marcos Bressaola. Obrigada pelo apoio, ensinamentos e tempo dedicado para que pudéssemos concluir esse curso. Aos colegas do curso Danilo, Gustavo e Théssio. Obrigada pela amizade, companheirismo e bom humor durante esses quase dois anos. Com certeza a companhia de vocês fez com que o mestrado se tornasse mais leve e até divertido! Aos funcionários da USC obrigada pela prontidão em nos atender.

6 RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de pacientes com diferentes deformidades dentofacial submetidos à cirurgia ortognática. Quarenta e seis pacientes foram avaliados e divididos em dois grupos: pacientes com deformidades sagitais (grupo 1) e pacientes com deformidades verticais (grupo 2). Foram utilizados os questionários SF-36 (36- item Short-Form Health Survey), OHIP-14 (impacto das condições de saúde bucal sobre a qualidade de vida) e OQLQ (qualidade de vida específica para pacientes com deformidade dentofacial). Na análise pré-operatória houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos componentes relacionados a dor e ao estado geral de saúde do questionário SF-36 (P<0,05). No pós-operatório não houve diferença. No pré e pós-operatório para o sexo masculino: grupo 1: o OHIP mostrou diferença estatística no desconforto psicológico (P<0,05) e o OQLQ na estética (P<0,05), no grupo 2 no estado geral de saúde e saúde mental do SF-36 (P=0,01) e no OQLQ na estética (P=0,07). Para o sexo feminino: grupo 1: todos os domínios do OQLQ e do OHIP apresentaram diferença estatística, exceto a limitação funcional no OHIP e no grupo 2, o SF-36 demonstrou diferença na dor (P<0,05), em todos os domínios do OQLQ e nos domínios relacionados à desconforto e incapacidade psicológica e social e deficiência do OHIP. A cirurgia ortognática teve um impacto positivo na qualidade de vida de todos os pacientes avaliados. O gênero feminino demonstrou uma melhor resposta quanto comparado ao masculino, assim como os pacientes com deformidades verticais apresentaram uma tendência a maiores queixas quando comparado às sagitais. Palavras-Chave: Qualidade de vida. Deformidades faciais. Saúde bucal. Impacto psicossocial.

7 ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the quality of life of patients with differents dentofacial deformities submitted to orthognathic surgery. Forty six patients were evaluated about 6 months postoperatively and were divided into 2 groups. Group 1 represented those who had sagital problems, and group 2 represented patients with vertical problems. All subjects were assessed by the 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), the 22-item Orthognathic Quality of Life Questionnaire OQLQ-22) and the 14-item Short Form Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Preoperatively between the 2 groups was significant difference in role pain and general health in SF-36 (P<0,05). Postoperatively the difference was not significant. In Preoperatively and postoperatively for male gender: group 1: OHIP was significant difference in role psychological discomfort (P<0,005) and in OQLQ in facial esthetics (P<0,05). Group 2: general health and mental health in SF-36 (P=0,01) and in esthetics in OQLQ (P=0,07). For female gender: in OHIP except for Functional limitation, all domains shown difference and in OQLQ all domains shown difference too and in the group 2, the SF-36 revealed significant difference in pain (P<0,05), in all domains in OQLQ and in domains relationship to psychological discomfort and disability, social disability and handicap. The orthognathic surgery had a positive impact on the quality of life of all patients evaluated. The female gender showed a better response as compared to male, as well as patients with vertical deformities showed a tendency to larger differences when compared to the sagittal deformities. Key-words: Quality of life. Facial deformities. Oral health. Psychosocial impact.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... Erro! Indicador não definido OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS ARTIGO CIENTÍFICO CONSIDERAÇÕES FINAIS...42 REFERÊNCIAS APÊNDICE A Termo de Consentimento Livre e Esclarecido APÊNDICE B Questionário SF APÊNDICE C Questionário OHIP APÊNDICE D Questionário OQLQ ANEXO A PARECER DA COMISSÃO ANEXO B NORMAS DA REVISTA... 54

9 1 INTRODUÇÃO A cirurgia ortognática combinada com a terapia ortodôntica é a modalidade de tratamento indicada para a correção cirúrgica das deformidades dentofaciais, estando sua importância não só na correção da má-oclusão, como também nos resultados estéticos faciais. 1 Dentre os problemas mais comuns pelas quais os pacientes procuram a cirurgia ortognática podemos citar os problemas esqueléticos que conduzem os pacientes à dificuldades funcionais (mastigação, deglutição, fonação) e a insatisfação com a aparência facial. A deformidade facial, com potencial psicológico e social destrutivo, causa um impacto negativo, podendo influenciar a autoconfiança dos pacientes e seus relacionamentos externos, resultando em desvantagens sociais e psicológicas. 2 Neste sentido, um crescente interesse tem surgido a cerca de como a cirurgia ortognática afeta esses pacientes, sendo que alguns estudos tem sugerido que ocorre uma grande mudança em suas qualidades de vida e melhora psicológica após realização desta modalidade de tratamento. 3-6 A aparência facial tem influência na formação da imagem corporal, da identidade e da auto-estima. 1 Cada paciente apresenta características facias que os classificam em diferentes padrões faciais ou padrões de crescimento, que determinam a sua deformidade facial, a qual estabelece diferentes condutas de tratamentos. 7 Essas deformidades podem ser no sentido vertical ou no sentido ântero-posterior. A classificação de Classe I, II e II de Angle 8 é reconhecida mundialmente, mas alguns pacientes apresentam problemas puramente estéticos sem envolvimento oclusal. 5 Dessa forma a análise facial está sendo cada vez mais valorizada no planejamento orto-cirúrgico. Profissionais envolvidos, em uma equipe interdisciplinar, devem avaliar não somente a cavidade oral e a má-oclusão desses pacientes, como também o fato de que a condição de sua má-oclusão interfere na sua saúde geral, bem estar e qualidade de vida. 1 Sendo assim o processo de reparação da deformidade dentofacial envolvendo aspectos técnicos e psicossociais, também podem levar à insatisfação dos pacientes com os resultados do tratamento cirúrgico, como também a problemas psicológicos pós-operatórios, devido à falta de avaliação preliminar e falha na orientação desses indivíduos. 1,9

10 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA KYIAK et al (1982) 10, reportam o primeiro trabalho publicado sobre o impacto psicológico que a cirurgia ortognática pode acarretar na qualidade de vida dos pacientes. O autor avaliou 74 pacientes prognatas submetidos à cirurgia, e foram analisados os efeitos psicológicos e as expectativas sobre os resultados pós-cirúrgicos. A maioria dos pacientes obtiveram resultados normais nas questões relacionadas à personalidade. Questões relacionadas à dor e parestesia obtiveram os melhores resultados no pós-cirúrgico, enquanto a aparência obteve resultados menos favoráveis na fase inicial do pós-operatório. Os resultados indicam a importância de preparar os pacientes para a cirurgia ortognática, levando em conta suas expectativas, que muitas vezes podem ser irreais, e aconselha que se tenha um bom acompanhamento no período pós-operatório. AUERBACH et al (1984) 11 estudaram 30 indivíduos, com idade média de 26,7 anos, sendo 24 mulheres, o tempo de escolarização estava em torno de 13,6 anos. Os testes utilizados foram: 1) Goal Attainment Scale (GAS) que visualiza as expectativas (estética, funcional, psico-social) pós-operatórias do paciente; 2) Krantz Health Opinion Survey (KHOS) consistindo de 16 questões que buscam mensurar as diferenças individuais em atitude sobre os cuidados com a saúde; 3) SCL-90 que consta de 90 itens cuja informação refere os problemas que incomodam os pacientes, tais como: corporais, obsessão/compulsão, sensibilidade, depressão, ansiedade, hostilidade, fobias, paranóias e psicoses; 4) o Impact Message Inventory (IMI) que consta de 90 itens autoministráveis que estuda a interação do individuo com seus semelhantes e consta de 4 fatores: dominância, submissão, amizade e hostilidade; 5) Tennessee Self-Concept Scale (TSCS), com 100 perguntas sobre a autoestima da pessoa, tendo 6 subdivisões: defesa, desordens fisiológicas, psicoses, desordens de personalidade, neuroses e integração pessoal. Neste trabalho, alteração no autoconceito foi definido como a diferença no escore total positivo antes e depois da cirurgia; 6) Ward Adjustment Scale (WAS), com 21 questões sobre o pós-cirúrgico, com uma escala de 4 pontos, fatores como tensão, reclamação, raiva, agitação e necessidade de atenção. As informações foram obtidas em quatro períodos distintos: 1) GAS, SCL-90, TSCS, HOS e IMI foram ministrados de 1 a 4 semanas antes da cirurgia. 2) 2 a 4 dias após o procedimento

11 usando o WAS. 3) 4 semanas após a intervenção os pacientes responderam ao TSCS e IMI. 4) 4 meses após a cirurgia os indivíduos responderam ao TSCS, SCL-90, GAS, e também o IMI sobre os cirurgiões, também a outro questionário sobre a satisfação com a cirurgia. 90% dos pacientes buscaram a cirurgia por motivos combinados (estética/função). As respostas ao TSCS e SCL-90 foram verificadas em 1 e 4, avaliando o estado psicológico e auto-estima no pré e pós-operatório. Os resultados indicam que ocorrem mudanças positivas através da cirurgia. Os pacientes que buscam antes da cirurgia grande número de informações sobre a mesma, certamente terão menos problemas no pós-operatório, o que mostra o resultado de HOS. O IMI buscou avaliar o que o paciente pensa sobre o cirurgião, nos três períodos avaliados, a resposta mais comum foi amigável e a hostilidade foi a impressão menos comum relatada. Os cirurgiões também perceberam os seus da mesma forma, porém alguns responderam que a submissão estava presente. Não existe correlação entre os padrões almejados pelos cirurgiões e pelos pacientes. Em suma, os pacientes considerados dominantes possuem psicopatologias pré-operatórias e não conseguem se ajustar corretamente aos padrões hospitalares. GARVILL et al (1992) 12, descreveram que seu estudo observou o que levava os pacientes a procurar pela cirurgia ortognática para correção de deformidades faciais avaliando o grau de satisfação com os resultados em termos de qualidade de vida. Participaram deste estudo 17 mulheres e 10 homens, entre 17 e 56 anos de idade (sendo a idade média estimada em 28 anos). Dez pacientes possuíam prognatismo mandibular, 1 possuía prognatismo mandibular e retrognatismo maxilar, 3 retrognatismo maxilar, e 2 mordida aberta. Este grupo foi acompanhado por um período de 18 meses. Os indivíduos eram vistos em 5 etapas: 2 dias antes da cirurgia, 2 dias depois do procedimento; 2, 6 e 18 meses pós-cirúrgico. Na primeira etapa os pacientes foram questionados sobre o que os levou a procurar o tratamento, se estas razões influenciavam sua vida social, se eles estavam satisfeitos ou insatisfeitos com sua aparência facial, qual o grau de informação que eles receberam sobre a cirurgia e o pósoperatório imediato. Na segunda entrevista, o foco estava nas experiências observadas no pósoperatório imediato. A terceira etapa constatou os problemas causados pela cirurgia e percepção de qualquer modificação na imagem facial; satisfação ou insatisfação com o procedimento; se ele(a) necessitasse reintervenção suas expectativas seriam as mesmas observadas antes desta cirurgia. A última fase consistiu em avaliar a função, mudanças pessoais e sociais com relação a seus problemas faciais anteriores, como ele(a) se sentiu

12 durante o tempo de tratamento. As questões eram respondidas ora com sim ou não, ora em escala quantitativa e respostas subjetivas. Todas as entrevistas foram realizadas por psicólogo ou psicóloga, e duravam de 30 a 60 minutos. A possibilidade do tratamento cirúrgico foi relatada aos pacientes entre 1 a 30 anos antes da cirurgia (média de 4 anos); pensaram seriamente sobre seus problemas entre 1 a 9 anos antes (média de 3 anos); decidiram 1 a 2 anos antes da cirurgia, 51% respondeu ter incerteza no momento da decisão, 3% disse ter informações insuficientes para ajudar em sua opção, 22% julgaram difícil ou muito difícil ser tomada decisão. Sintomas crânio-mandibulares foram relatados por 71% das mulheres e 40% dos homens. Dentre o maior problema, 44% julgou ser funcional, 33% aparência facial, 22% sintomas crânio-mandibulares. As mulheres deliberaram à melhora na vida social e pessoal as maiores chances de realizar o tratamento. No segundo mês pós-operatório 67% julgou ser melhor que o esperado, 15% disse ter sido como esperado, 18% respondeu ter sido pior que o esperado. Quando questionados sobre o que as pessoas falavam sobre eles, nenhum paciente disse ter ouvido qualquer comentário negativo. Para CUNNINGHAM et al (1996) 13, os fatores que devem ser levados em consideração ao se estudar os pacientes necessitados de tratamento orto-cirúrgico, são: motivos que levam à cirurgia, impacto emocional sobre a cirurgia, percepção de mudanças na imagem corporal e facial e satisfação pós-operatória. Nesse estudo, participaram 68 pacientes maiores de 16 anos, todos em tratamento ortodôntico, não possuidores de deformidades faciais causadas por traumas ou congênitas, submetidos à cirurgia ortognática pelas técnicas de osteotomia Le Fort I, sagital bilateral de mandíbula e mentoplastia, cirurgias simples ou combinadas, com 5 anos de acompanhamento. Os pacientes respondiam a questionários com perguntas sobre mudanças no estado geral após a cirurgia, aparência facial e vida social. Conseguiram-se 49 respostas, 34 sendo mulheres e 15 homens, com idade média de 32,2 anos. Dentre os 49 pacientes, 20 souberam da cirurgia ortognática através de seu dentista, 14 do ortodontista, 8 do cirurgião buco-maxilo-facial e 7 procuraram a cirurgia por escolha própria. A explicação sobre a cirurgia foi passada para 18 casos pelo cirurgião, em 15 pelo ortodontista, 11 por ambos os profissionais, 4 pacientes responderam que não se recordavam e um respondeu não ter obtido qualquer informação. Vinte e nove indivíduos consideraram a explanação muito boa, 14 responderam como adequada, 4 reportaram pouca informação, 1 respondeu que poderia ter sido mais bem informado. Apenas um paciente noticiou ter recebido um folheto explicativo, 25 disseram não ter recebido, e 13 não lembravam. Quarenta

13 e quatro pacientes estavam satisfeitos com os resultados e 5 insatisfeitos. Dezenove indivíduos esperavam ter mais mudanças em suas características sociais, físicas e psicológicas 4 disseram que estas mudanças ocorreram em todos os setores de suas vidas, 11 deferiram não ter mudado tanto e 15 estavam incertos. Vinte e seis sujeitos sentiram alguma mudança, 8 comunicaram que a mudança poderia ser maior, 12 afirmaram não terem conquistado modificações, 3 tinham incerteza de quanto a cirurgia teria mudado suas vidas. Comparandose o grupo de estudos pré-operatório com o pós-operatório não foi demonstrada diferença significativa no estado atual de vida. Quando questionado sobre o pior aspecto do tratamento, a maioria respondeu os efeitos do pós-operatório imediato, parestesia e edema, outras respostas obtidas foram: 14 sobre a aparelhagem ortodôntica, 4 duração longa do tratamento, 4 cirurgia, 5 confessaram ser uma junção de problemas, como: drenos, sonda naso-gástrica, fixação intermaxilar. Assim, segundo os autores, recomenda-se a distribuição de folhetos explicativos sobre cirurgia ortognática pelos cirurgiões-dentistas. A explicação sobre a cirurgia deve ser o mais minuciosa possível, lembrando das possíveis complicações a fim de minimizar os efeitos negativos no pós-operatório. NICODEMO et al (2008) 1 avaliaram os efeitos da cirurgia ortognática em 29 pacientes com má oclusão Classe III de Angle através do questionário de qualidade de vida SF36 (Short Form Health Survey) validado para a população brasileira. Esse questionário foi aplicado 30 dias antes e 6 meses após a cirurgia. Dos oito domínios avaliados pelo questionário, quatro tiveram resultados estatisticamente significativos: vitalidade, aspectos emocionais, aspectos físicos e aspectos sociais. Sendo que a vitalidade a maior pontuação foi obtida para os homens antes e após a cirurgia, sugerindo que nesse caso a cirurgia não foi fator determinante. Nos aspectos emocionais observou-se uma melhora significativa para as mulheres após a cirurgia, no desempenho das suas funções tanto no local de trabalho ou durante atividades diárias. Igualmente pode-se observar que nos aspectos físicos houve melhora após a cirurgia, ou seja, os pacientes foram melhores na realização de atividades de rotina como conseqüência da melhoria da saúde física. Analisando os efeitos psicossociais, os autores relataram uma diminuição na ansiedade social que estava relacionada a melhoria da imagem facial estética e corporal, além de uma melhora significativa na interações sociais e autoconfiança. Os autores puderam concluir que a cirurgia ortognática teve um impacto positivo sobre a qualidade de vida dos pacientes de ambos os gêneros, melhorando aspectos físicos e sociais.

14 LEE et al (2008) 14 avaliaram o impacto na qualidade de vida de 36 pacientes submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar. Foram aplicados três questionários no préoperatório e seis semanas e seis meses no pós-operatório dos pacientes, os quais abordaram questões sobre saúde geral usando o SF-36 (36-item Short Form Health Survey), saúde bucal utilizando o OHIP -14 (14-item Short Form Oral Health Impact Profile) e saúde para pacientes com deformidade dentofacial o OQLQ (22-item Orthognathic Quality of Life Questionnaire). Na avaliação do questionário SF36 houve uma diminuição significativa na saúde física e mental dos pacientes comparando o pré-operatório e 6 semanas após a cirurgia. Já comparando 6 meses de pós-operatório não houve alteração significativa nos escores físicos e mentais, apenas uma função emocional mostrou diferença significativa com pontuação média superior. Na avaliação do questionário OHIP no geral não houve mudança significativa do pré-operatório com 6 semanas após cirurgia, no entanto houve um aumento significativo na média da pontuação de limitação funcional e uma significativa diminuição na pontuação média de desconforto psicológico e deficiência psicológica com mais de 50% dos pacientes apresentando melhoria. Com 6 meses de pós-operatório houve uma redução significativa na pontuação de todos os domínios, um número crescente de pacientes relatou melhora em comparação com pré-operatório e 6 semana após cirurgia. No questionário OQLQ não houve nenhuma diminuição significativa na pontuação geral 6 semanas póscirurgia, no entanto, houve uma diminuição significativa em relação à estética facial, com até 72% dos pacientes relatando melhora. Já para os 6 meses de pós-operatório houve diminuição significativa na pontuação geral do OQLQ, com diminuição na pontuação média de 3 dos 4 domínios: social, função oral e estética facial. Um aumento no número de pacientes relatou um melhor resultado em relação ao pré-operatório. Os autores concluíram que em 6 semanas após a cirurgia houve uma deterioração acentuada no bem estar e saúde geral dos pacientes. No entanto, 6 meses após a cirurgia houve uma evidente melhora em todos os aspectos relacionados à qualidade de vida, destacando a importância em avaliar os pacientes e estabelecer os benefícios a longo prazo e duradouros da cirurgia ortognática. CHOI et al (2010) 4 avaliaram as mudanças na qualidade de vida de 36 pacientes que foram submetidos à cirurgia ortognática. Os questionários aplicados no pré-operatório (T0), 6 semanas após a cirurgia (T1), 6 meses após a cirurgia (T2) e 1 ano após a cirurgia ou 6 meses após finalização do tratamento ortodôntico (T3) foram o SF-36, OHIP-14 e OQLQ.

15 Alterações significativas no que se refere à saúde psicológica e mental dos pacientes foram observadas sobre a trajetória do tratamento no SF-36. A pontuações diminuíram entre T0 e T1, mas em nenhum outro momento da avaliação foi diferente comparando com T0. Na avaliação do OHIP-14 as pontuações foram significamente diminuídas comparando T0 com T2 e T3, mas não eram significativas no T1. As contagens no OQLQ também variaram durante a trajetória do tratamento. Em todos os pontos da avaliação houve diminuição da pontuação em comparação com a linha base (T0) T0-T1; T0-T2; e T0-T3; Os autores puderam concluir que houve uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes após tratamento ortodôntico-cirúrgico como resultado na diminuição da pontuação no OHIP e OQLQ. Durante o início do período pós-operatório (6 semanas) observou-se uma deterioração transitória na qualidade de vida devido a morbidades cirúrgicas que possam ter ocorrido. O ganho de saúde foi observado após a conclusão da cirurgia (T2) e terapia ortodôntica (T3), indicando que a cirurgia ortognática é uma terapia adequada para pacientes com deformidade dento-facial, apesar dos riscos e morbidade, além de que os questionários utilizados nesse estudo para a avaliação da qualidade de vida foram úteis para determinar as alterações durante a trajetória do tratamento. MURPHY et al (2011) 3 avaliaram a qualidade de vida de 52 pacientes submetidos a cirurgia ortognática. As medidas utilizadas para esta avaliação foram o questionário OQLQ, a Escala analógica visual (VAS) e uma escala Global de transição (GTS). Pacientes completaram o OQLQ e VAS no pré-operatório e após 6 meses da cirurgia. O GTS foi incluído no questionário pós-tratamento e usado para determinar que a validade simultânea do pré e pós-tratamento alteram a pontuação para o OQLQ. Houve diferença significativa para todos os domínios do OQLQ comparando o pré e pós-cirúrgico, onde o impacto na aparência foi o maior e os relacionados à função e aspectos sociais moderados. O impacto na consciência da deformidade foi clinicamente importante, mas o efeito foi pequeno. Globalmente a maioria dos pacientes relataram melhora em todos os domínios, variando de pequeno a grande melhoria, sendo que a cirurgia ortognática parece ter maior impacto sobre a aparência e a mastigação, seguido de conforto. Foi concluído que a cirurgia ortognática é uma modalidade de tratamento confiável com efeitos positivos e significativos, em geral a pesquisa mostra um impacto positivo sobre a aparência facial do paciente e função oral, além de benefícios sociais como aumento da auto confiança.

16 KHADKA et al (2011) 5 avaliaram a qualidade de vida de 152 pacientes chineses submetidos à cirurgia ortognática comparando pacientes com deformidades faciais envolvendo ou não a oclusão. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: o grupo A com pacientes que sofreram tratamento ortodôntico prévio e o grupo B representava pacientes com faces quadradas ou zigoma proeminente. Todos foram avaliados pelos questionários 36-item Health Survey (SF-36) e o questionário de qualidade de vida de ortognática 22-item (OQLQ- 22), durante 2 períodos de tempo: pré-operatório e 6 a 8 meses de pós-operatório. CLASSIFICAÇÃO DOS PADRÕES FACIAIS Os portadores de más oclusões foram classificados por Angle 8 como Classe I, II e suas subdivisões e Classe III, segundo a relação sagital dos molares. Porém as relações espaciais e dimensionais dos ossos basais, maxila e mandíbula, começaram a ser consideradas na descrição das más oclusões, devido a estas serem tridimensionais e passaram a adicionar o termo esquelético, por exemplo Classe II esquelética, mas ainda se continuava preso à relação sagital dos molares como fator primário. A classificação de Classe II dentária ou esquelética, não define o fato de que se vai tratar de duas doenças que, de tão diferentes exigem planos de tratamento diferentes, têm horizonte de possibilidades diferentes e prognóstico de longo prazo diferentes. Em outras palavras, não são a mesma doença e, portanto, não podem ter o mesmo nome. 7 Tendo isso em vista, Capelozza (2004) 7 criou um novo conceito na classificação das más oclusões, considerando o padrão de crescimento como fator etiológico primário, ampliando a classificação das más oclusões para além da relação molar e da posição dos dentes. O autor considera as más oclusões como doença e esta não é primariamente a má oclusão e sim o distúrbio de crescimento e as alterações dentárias são sinais dessa doença. Toda e qualquer má oclusão pode ser classificada baseada na grande diferença que existe entre os indivíduos e o padrão de crescimento. Nessa linha, encontram-se indivíduos do Padrão I, II e III, face longa e face curta. Pacientes com padrão de crescimento adequado é classificado como Padrão I. Tudo o que considerar importante poderia vir a seguir. Se considerar importante colocar o tipo facial, essa seria a próxima descrição e independente do tipo facial, pelo fato de o paciente ser normal, ele estaria em equilíbrio. Assim se o paciente é braqui, meso ou dolicofacial ele teria

17 as características de um desses tipos em equilíbrio, ou seja, com padrão de crescimento normal. Isso tem um significado essencial para o diagnóstico, porque remete o problema a ser tratado em nível dentoalveolar, caracterizando o objetivo da ação terapêutica e definindo um bom prognóstico. Sempre que um paciente for classificado como Padrão I, o mau posicionamento dentário que ele apresentar será a essência da doença. Portanto, a seguir, deveria ser descrito o tipo de problema que o paciente tem, por exemplo, Classe II molar por mesialização dos molares superiores. Determina-se o problema dento alveolar que será tratado e o prognóstico sempre será potencialmente favorável. Uma vez corrigida a má oclusão, de novo o padrão de crescimento normal garante potencial estabilidade dos resultados obtidos em longo prazo. O paciente Padrão I é um Indivíduo normal, com má oclusão, sem envolvimento esquelético. Nesses indivíduos a má oclusão é inespecífica, não segue o padrão. É o paciente com face equilibrada, lábios em contato sem tensão. O erro dentário é a essência da doença. Os pacientes Padrão II são os portadores das freqüentes más oclusões resultantes do degrau sagital aumentado entre maxila e mandíbula. Nesse padrão estariam inclusos os portadores de protrusão maxilar ou deficiência mandibular ou ambos, independente da relação molar que seus arcos dentários apresentarem. O perfil é convexo, a projeção zigomática é normal, a altura facial anterior inferior é normal ou diminuída, a relação labial tende ser anormal, geralmente o lábio inferior é evertido, a linha do pescoço é boa ou curta. A linha do mento deve ser paralela ao plano de Camper nos indivíduos do tipo mesofacial, ligeiramente convergente nos braquifaciais e divergentes nos dolicofaciais, desse modo, espera-se que um indivíduo padrão II, deficiente mandibular, braquifacial apresente a linha do mento mais convergente (ângulo mais fechado) com o plano de Camper e um encurtamento menos significativo do que a apresentada por um indivíduo dolicofacial com o mesmo problema. O Padrão III é caracterizado por um degrau sagital maxilomandibular diminuído, por retrusão maxilar e ou prognatismo mandibular, de caráter eminentemente esquelético, nem sempre apresentando uma relação molar de classe III. O perfil pouco convexo, reto ou raramente côncavo, geralmente apresentam deficiência da projeção zigomática, a altura do terço facial inferior em tese, pode estar aumentada, normal e raramente diminuída, o lábio inferior geralmente está verticalizado e o sulco mentolabial ausente ou muito discreto, o lábio superior parecerá proporcionalmente curto e a relação labial tende a ter contacto na maioria

18 dos indivíduos, na análise de perfil o lábio inferior estará à frente do superior. A linha do pescoço ou do mento será boa ou aumentada e o ângulo da linha do pescoço ou mento deve ser normal quando o excesso de crescimento da mandíbula cria o padrão III, e fechado quando isso ocorrer junto com a demais discrepâncias que caracterizam um indivíduo do padrão face longa. O indivíduos classificados como Padrão Face longa apresentam excesso do terço inferior de face, que torna o selamento labial ou relação labial normal impossível. Há duas hipóteses sobre o padrão de crescimento que determinaria a face longa: a primeira dominante baseia-se na tese do crescimento posterior do côndilo descrito por Björk (1969), Björk e Skiller (1972,1983) que tendem a fazer uma rotação total da mandíbula (ângulo da linha dos implantes com a base do crânio) para baixo, maior do que a expressa pela rotação da matriz (ângulo da linha da base da mandíbula com a base do crânio). A segunda hipótese seria um crescimento vertical posterior excessivo da maxila. As características faciais mais significativas são o excesso de exposição dos dentes anteriores em repouso e o de gengiva sorrindo, além do nariz ser longo com base estreita, a área zigomática é plana e o terço inferior da face é longo e desproporcional ao terço médio o que impede o selamento labial passivo, obrigando a contração do músculo mentoniano (mento duplo) na tentativa desse selamento. O lábio superior em repouso parece curto, o inferior está evertido com vermelhão desproporcional ao exibido pelo superior, a distância interlabial está aumentada, a mandíbula retrusa, com linha do pescoço curta e ângulo fechado. O padrão face curta será para todos os indivíduos que apresentam deficiência vertical do terço inferior de face, que torne o selamento labial compressivo, com acentuação dos sulcos peribucais, com o paciente em posição de dentes ocluídos. As características faciais são opostos àqueles da face longa, ausência da exposição dos dentes anteriores em repouso e pouca exposição no sorriso, sem exibir a gengiva. O nariz tende a ser normal ou largo e a expressão zigomática plena. O perfil é reto ou moderadamente convexo, a altura facial anterior inferior está diminuída, o sulco mentolabial é marcado e profundo, o vermelhão do lábio inferior pode estar aumentado e desproporcional ao lábio superior. A linha do mento ou pescoço é boa ou longa e o ângulo dessa linha com a linha do pescoço é boa. Em relação ao plano de Camper a linha do mento pescoço tende a ser paralela ou apresentar moderada

19 convergência. A face parece quadrada e larga, devido à farta musculatura da área do ângulo goníaco que é fechado e ao proeminente pogônio. 2.2 OBJETIVO O objetivo deste estudo foi determinar o impacto na qualidade de vida em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, comparando diferentes deformidades faciais: verticais e ântero-posteriores e o gêneros masculino e feminino, utilizando três questionários, os quais abordaram questões sobre saúde geral, saúde bucal e saúde específica para pacientes com deformidade dentofacial. 2.3 MATERIAIS E MÉTODOS Neste estudo foram incluídos 46 pacientes adultos, de ambos os sexos, sem distinção de raça, submetidos à cirurgia ortognática com no mínimo seis meses de pós-operatório. Os critérios de exclusão foram: pacientes submetidos a cirurgia ortognática prévia, seqüela de trauma, edentados e portadores de fissuras labiopalatais. Os pacientes selecionados foram divididos em grupos, segundo sua deformidade: grupo1- deformidades ântero-posterior ou sagitais; grupo 2- deformidades verticais. No grupo 1 foram incluídos 20 pacientes dos quais 8 eram do sexo masculino e 12 do sexo feminino. No grupo 2 foram incluídos 26 pacientes, dos quais 8 eram do sexo masculino e 18 do sexo feminino. Esta pesquisa foi realizada após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sagrado Coração USC Bauru-SP. (Anexo A). Os pacientes selecionados para o estudo, provenientes do ambulatório de Cirurgia Ortognática da USC e do Curso de Tratamento de Deformidades Faciais HNary/Branemark PI Institute, situado em Bauru-SP, foram esclarecidos sobre a pesquisa e após assinarem o termo de consentimento (APÊNDICE A), foram entrevistados de forma genérica, dos quais vinte e um pacientes por meio de entrevista pessoal e quinze por carta enviada via correio após contato telefônico, respondendo a três questionários, onde foram aplicados somente no pós-operatório de 6 meses, relatando

20 respostas referentes ao pré-operatório e o momento atual. Os questionários utilizados foram: SF-36 (36-item Short Form Health Survey) Questões sobre saúde geral (APÊNDICE B) OHIP -14 (14-item Short Form Oral Health Impact Profile) Questões sobre saúde bucal (APÊNDICE C) OQLQ (22-item Orthognathic Quality of Life Questionnaire) Questões sobre saúde para pacientes com deformidade dentofacial (APÊNDICE D) O SF-36 é uma versão em português do Medical Outcomes Study 36 Item short form health survey, traduzido e validado por Ciconelli (1997) 15 e Martinez (2002) 16, um questionário multidimensional formado por 36 itens englobados em oito escalas ou componentes e mais uma questão de avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e de um ano atrás: 1. capacidade funcional (10 itens): desempenho de tarefas diárias de rotina; 2. aspectos físicos (4 itens): como a saúde física interfere com hábitos domésticos ou profissionais; 3. dor (2 itens): grau de dor sentida durante as últimas 4 semanas e limitações subseqüentes na vida diária; 4. estado geral de saúde (5 itens): percepção da própria saúde e expectativas para o futuro; 5. vitalidade (4 itens): grau de energia e disposição para executar tarefas diárias; 6. aspectos sociais (2 itens): quanto as atividades sociais habituais são afetadas pelo estado físico e emocional; 7. aspectos emocionais (3 itens): quanto o estado emocional interfere nas atividades diárias domésticas ou no trabalho; 8. saúde mental (5 itens): sentimentos como ansiedade, depressão, felicidade e tranqüilidade na vida diária. O questionário SF-36 avaliou tanto aspectos negativos de saúde (doença ou

21 enfermidade), como aspectos positivos (bem-estar). Os dados foram avaliados a partir da transformação das respostas em escores de escala de 0 a 100, de cada componente, não havendo um único valor que resuma toda a avaliação, resultando em um estado geral de saúde melhor ou pior. Há de se ressaltar que neste estudo o questionário foi aplicado com o propósito de se verificar a variação (positiva ou negativa) do tratamento. O questionário de impacto das condições de saúde bucal sobre a qualidade de vida (OHIP-14) é formado por 7 dimensões, cada um contendo 2 itens, os quais abordam limitação funcional, dor física, desconforto psicológico, incapacidade física, incapacidade psicológica, incapacidade social e deficiência. 17 As respostas de cada item foram calculadas em uma escala de Slade & Spencer (1994) 18 em que o código escolhido foi multiplicado pelo respectivo peso da questão. Sendo estes: 0 nunca, 1 dificilmente, 2 às vezes, 3 quase sempre e 4 sempre. A escala alcança a variação geral de 0 a 56 e foi considerado de fraco impacto quando o índice esteve classificado entre 0 e 18. Entre 19 e 36 foi considerado de médio impacto e entre 37 e 56 de forte impacto de saúde bucal sobre a qualidade de vida. Ou seja, quanto menor o valor tanto menor é o impacto negativo da saúde bucal sobre a qualidade de vida e, obviamente, o inverso é verdadeiro, ou seja, quanto maior o valor do índice maior é o impacto negativo da saúde bucal sobre a qualidade de vida. O mesmo raciocínio é válido para cada dimensão quanto ao impacto que neste caso varia de zero a oito. 17 O Questionário de Qualidade de Vida para Pacientes com Deformidade Dentofacial é um instrumento empregado para investigação de pacientes submetidos a tratamento ortocirúrgico no que se refere à qualidade de vida. 19,20 Consiste em 22 itens em uma classificação de escala de quatro pontos codificados da seguinte forma: 1 incomoda um pouco para 4 incomoda muito, sendo 2 e 3 entre eles, e NA significa que a afirmação não se aplica a você ou não incomoda você. Os 22 itens são divididos em preocupações ou domínios sobre como os aspectos sociais da deformidade (primeiro componente), estética facial (segundo componente), função oral (terceiro componente) e consciência da deformidade facial (quarto componente) influencia na qualidade de vida. O cálculo do OQLQ é realizado através da soma de cada item dentro de seus domínios. A pontuação total pode variar de 0 a 88, com a contagem específica para cada domínio (aspectos sociais, 0-32; estética dento-facial, 0-20; função oral, 0-20 e consciência da deformidade facial, 0-16). Uma pontuação mais alta indica qualidade de vida mais pobre e uma pontuação menor indica melhor qualidade de vida. 19,20

22 Após coletadas as informações dos questionários, as variáveis foram submetidas à estatística descritiva com os cálculos das médias e desvios padrão. As comparações entre os momentos (pré e pós), entre os grupos (grupo 1-defomidade ântero-posterior e grupo 2- deformidade vertical) e entre os sexos (masculino e feminino) foram realizadas por meio do teste de Wilcoxon, um teste não paramétrico para amostras pareadas. E para análise entre os grupos, ambos no pré-operatório e no pós-operatório foi utilizada o teste de Mann Whitney, um teste não paramétrico para duas amostras independentes, ao nível de 5% de significância

23 ARTIGO CIENTÍFICO Impacto da Cirurgia Ortognática na Qualidade de Vida em pacientes com Diferentes Deformidadades Dentofaciais Aline Cristine Sinegalia, DDS*, Hugo Nary Filho, PhD**, Luis Eduardo Butignon PhD*** * Estudante de Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP, Brazil. **PhD em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP), SP, Brasil. Professor da Graduação e Pós-graduação da Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP, Brasil. *** PhD em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara. Professor da Graduação e Pós-graduação da Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP, Brasil. Aline Cristine Sinegalia Rua Mato Grosso 2347, Centro CEP: Cascavel, PR, Brasil Fone: / Fax: / Mobile: asinegalia@yahoo.com.br

24 Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diferentes deformidades dentofacial submetidos à cirurgia ortognática. Materiais e Métodos: Quarenta e seis pacientes foram avaliados e divididos em dois grupos: pacientes com deformidades sagitais (grupo 1) e pacientes com deformidades verticais (grupo 2). Foram utilizados os questionários SF-36 (36-item Short-Form Health Survey), OHIP-14 (impacto das condições de saúde bucal sobre a qualidade de vida) e OQLQ (qualidade de vida específica para pacientes com deformidade dentofacial). Resultados: Na análise pré-operatória houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos componentes relacionados a dor e ao estado geral de saúde do questionário SF-36 (P<0,05). No pós-operatório não houve diferença. No pré e pós-operatório para o sexo masculino: grupo 1: o OHIP mostrou diferença estatística no desconforto psicológico (P<0,05) e o OQLQ na estética (P<0,05), no grupo 2 no estado geral de saúde e saúde mental do SF-36 (P=0,01) e no OQLQ na estética (P=0,07). Para o sexo feminino: grupo 1: todos os domínios do OQLQ e do OHIP apresentaram diferença estatística, exceto a limitação funcional no OHIP e no grupo 2, o SF-36 demonstrou diferença na dor (P<0,05), em todos os domínios do OQLQ e nos domínios relacionados à desconforto e incapacidade psicológica e social e deficiência do OHIP. Conclusões: A cirurgia ortognática teve um impacto positivo na qualidade de vida de todos os pacientes avaliados. O gênero feminino demonstrou uma melhor resposta quanto comparado ao masculino, assim como os pacientes com deformidades verticais apresentaram uma tendência a maiores queixas quando comparado às sagitais.

25 Palavras-Chave: qualidade de vida. deformidades faciais. saúde bucal. impacto psicossocial. Introdução A cirurgia ortognática combinada com a terapia ortodôntica é a modalidade de tratamento indicada para a correção cirúrgica das deformidades dentofaciais, estando sua importância não só na correção da má-oclusão, como também nos resultados estéticos faciais. 1 A deformidade facial, com potencial psicológico e social destrutivo, causa um impacto negativo, podendo influenciar a autoconfiança dos pacientes e seus relacionamentos externos, resultando em desvantagens sociais e psicológicas. 2 Neste sentido, um crescente interesse tem surgido a cerca de como a cirurgia ortognática afeta esses pacientes, sendo que alguns estudos tem sugerido que ocorre uma grande mudança em suas qualidades de vida e melhora psicológica após realização desta modalidade de tratamento. 3-6 Cada paciente apresenta características facias que os classificam em diferentes padrões faciais ou padrões de crescimento, que determinam a sua deformidade facial, a qual estabelece diferentes condutas de tratamentos. 7 Essas deformidades podem ser no sentido vertical ou no sentido ântero-posterior. A classificação de Classe I, II e II de Angle 8 é reconhecida mundialmente, mas alguns pacientes apresentam problemas puramente estéticos sem envolvimento oclusal. 5 Dessa forma a análise facial está sendo cada vez mais valorizada no planejamento orto-cirúrgico. Profissionais envolvidos, em uma equipe interdisciplinar, devem avaliar não somente a cavidade oral e a má-oclusão desses pacientes, como também o fato de que a condição de sua má-oclusão interfere na sua saúde geral, bem estar e qualidade de vida. 1 Sendo assim o

26 processo de reparação da deformidade dentofacial envolvendo aspectos técnicos e psicossociais, também podem levar à insatisfação dos pacientes com os resultados do tratamento cirúrgico, como também a problemas psicológicos pós-operatórios, devido à falta de avaliação preliminar e falha na orientação desses indivíduos. 1,9 O objetivo deste estudo foi determinar o impacto na qualidade de vida em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, comparando diferentes deformidades faciais: verticais e ântero-posteriores e o gêneros masculino e feminino, utilizando três questionários, os quais abordaram questões sobre saúde geral, saúde bucal e saúde específica para pacientes com deformidade dentofacial. Materiais e Métodos DESENHO DO ESTUDO Neste estudo foram incluídos 46 pacientes adultos, de ambos os sexos, sem distinção de raça, submetidos à cirurgia ortognática, que foram entrevistados de forma genérica, somente no pós-operatório de no mínimo 6 meses, relatando respostas referentes ao préoperatório e o momento atual. Os critérios de exclusão foram: pacientes submetidos a cirurgia ortognática prévia, seqüela de trauma, edentados e portadores de fissuras labiopalatais. Os pacientes selecionados foram divididos em grupos, segundo sua deformidade: grupo1- deformidades ântero-posterior ou sagitais; e grupo 2- deformidades verticais. No grupo 1 foram incluídos 20 pacientes dos quais 8 eram do sexo masculino e 12 do sexo feminino. No grupo 2 foram incluídos 26 pacientes, dos quais 8 eram do sexo masculino e 18 do sexo feminino.

27 COLETA DE DADOS E INSTRUMENTOS A coleta de dados consistiu na aplicação dos questionários que abordaram sobre a saúde geral através do SF-36 (Short Form Health Survey measure), saúde bucal através do OHIP-14 (Oral Health Impact Profile measure) e saúde específica para pacientes com deformidade dentofacial através do OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) O SF-36 é uma versão em português do Medical Outcomes Study 36 Item short form health survey, traduzido e validado por Ciconelli (1997) 10 e Martinez (2002) 11, um questionário multidimensional formado por 36 itens englobados em oito escalas ou componentes (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental). Os dados foram avaliados a partir da transformação das respostas em escores de escala de 0 a 100, de cada componente, não havendo um único valor que resuma toda a avaliação, resultando em um estado geral de saúde melhor ou pior. Há de se ressaltar que neste estudo o questionário foi aplicado com o propósito de se verificar a variação (positiva ou negativa) do tratamento. O questionário de impacto das condições de saúde bucal sobre a qualidade de vida (OHIP-14) é formado por 7 dimensões, cada um contendo 2 itens, os quais abordam limitação funcional, dor física, desconforto psicológico, incapacidade física, incapacidade psicológica, incapacidade social e deficiência. 12 As respostas de cada item foram calculadas em uma escala de Slade & Spencer (1994) 13 em que o código escolhido foi multiplicado pelo respectivo peso da questão. Sendo estes: 0 nunca, 1 dificilmente, 2 às vezes, 3 quase sempre e 4 sempre. A escala alcançu a variação geral de 0 a 56, onde 0 significa que não houve impacto e 28 o pior impacto de saúde bucal sobre a qualidade de vida. O mesmo raciocínio é válido para cada dimensão quanto ao impacto que neste caso variou de zero a oito. 12

28 O Questionário de Qualidade de Vida para Pacientes com Deformidade Dentofacial é um instrumento empregado para investigação de pacientes submetidos a tratamento ortocirúrgico no que se refere à qualidade de vida. 14,15 Consiste em 22 itens em uma classificação de escala de quatro pontos codificados da seguinte forma: 1 incomoda um pouco para 4 incomoda muito, sendo 2 e 3 entre eles, e NA significa que a afirmação não se aplica a você ou não incomoda você. Os 22 itens são divididos em quatro domínios e o cálculo do OQLQ é realizado através da soma de cada item dentro de seus domínios. A pontuação total pode variar de 0 a 88, com a contagem específica para cada domínio (aspectos sociais, 0-32; estética dento-facial, 0-20; função oral, 0-20 e consciência da deformidade facial, 0-16). Uma pontuação mais alta indica qualidade de vida mais pobre e uma pontuação menor indica melhor qualidade de vida. 14,15 ANÁLISE DOS DADOS Após coletadas as informações dos questionários, as variáveis foram submetidas à estatística descritiva com os cálculos das médias e desvios padrão. As comparações entre os momentos (pré e pós), entre os grupos (grupo 1-defomidade ântero-posterior e grupo 2- deformidade vertical) e entre os sexos (masculino e feminino) foram realizadas por meio do teste de Wilcoxon, um teste não paramétrico para amostras pareadas. E para análise entre os grupos, ambos no pré-operatório e no pós-operatório foi utilizada o teste de Mann Whitney, um teste não paramétrico para duas amostras independentes, ao nível de 5% de significância CONSIDERAÇÕES ÉTICAS Esta pesquisa foi realizada após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sagrado Coração USC Bauru-SP. Os pacientes foram esclarecidos sobre a

29 pesquisa e após assinarem o termo de consentimento foram incluídos no estudo. Resultados Os dados demográficos estão presentes na Tabela 1. Variável Sexo Grupos* Média Desvio-padrão Mínimo Máximo Masculino 1 (n = 8) 34,13 13, Idade 2 (n = 8) 32,5 14, Feminino 1 (n = 12) 38,25 12, (n = 18) 34,28 13, Tabela1. Medidas descritivas da idade dos 46 entrevistados. Na análise pré-operatória, houve diferença estatisticamente significante nos componentes relacionados a dor e ao estado geral de saúde do questionário SF-36, entre os grupos (P< 0,05), em todos os outros componentes do SF-36 e dos questionários OHIP e OQLQ não houve diferença estatisticamente significante (Tabela 2). Grupos Média Desvio-padrão Resultado SF-36 Capacidade Funcional Grupo1 93,25 14,44 P>0,05 Grupo 2 95,57 10,61 Limitação por aspectos físicos Grupo 1 88,75 30,85 P>0,05 Grupo 2 85,57 33,29 Dor Grupo 1 85,4 21,72 P<0,05 Grupo 2 64,5 30,05 Estado geral de saúde Grupo 1 86,05 19,82 P<0,05 Grupo2 79,15 14,76 Vitalidade Grupo1 66,0 10,83 P>0,05 Grupo2 62,69 12,82 Limitação por aspectos sociais Grupo1 76,87 29,04 P>0,05 Grupo2 75,48 23,84 Aspecto emocional Grupo1 85,0 33,29 P>0,05 Grupo2 75,64 40,61 Saúde Mental Grupo1 73,8 17,43 P>0,05 Grupo2 63,07 23,16

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