PAISAGEM E ESPELEOLOGIA: UMA NOVA ABORDAGEM GEOGRÁFICA NO ESTUDO DE CAVERNAS DA AMAZÔNIA.
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- Amadeu Palma das Neves
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1 Luciana Martins Freire Universidade Federal do Pará Edson Vicente da Silva Universidade Federal do Ceará César Ulisses Vieira Veríssimo Universidade Federal do Ceará PAISAGEM E ESPELEOLOGIA: UMA NOVA ABORDAGEM GEOGRÁFICA NO ESTUDO DE CAVERNAS DA AMAZÔNIA. 1 INTRODUÇÃO A natureza desenhou ao longo do tempo geológico paisagens espetaculares no planeta Terra, muitas já estudadas a fundo, entendidas em seu contexto científico tanto nos aspectos de formação físico-geográfica como também no contexto cultural. Poucos lugares restam a ser explorados, dentre os quais as cavernas são ainda consideradas ambientes desconhecidos, muitas delas sem qualquer contato por parte do ser humano, e que representa uma paisagem que tem muito a oferecer na investigação sobre o passado do planeta e da vida. O silêncio e a escuridão que caracteriza uma caverna transmitem sentimentos confusos, tais como a curiosidade de conhecer algo inédito, o medo de avançar uma dimensão diferente do ambiente externo, a ansiedade e o desejo de desvendar os mistérios que estão resguardados sobre elas. Sabe-se que ali não se encontram apenas paredes moldadas pela ação dinâmica da água nas estruturas rochosas, mas também são reconhecidas formas de vida únicas em seu interior, e ainda registros do passado do próprio homem. Afinal, quem nunca ouviu a expressão homem das cavernas? As cavernas já conhecidas e exploradas revelam usos diversos, além dos levantamentos para estudos científicos, os quais citam lazer, turismo e esporte. Assim surge a Espeleologia, mencionada por alguns autores como ciência-esporte por abranger em seu estudo múltiplos usos. Espeleologia (do grego spelaion = caverna ) é a ciência
2 que estuda as cavidades naturais subterrâneas que se desenvolvem por meio de fenômenos cársticos, abrangendo conhecimentos sobre sua formação e características geológicas, sua biodiversidade, além de planos de preservação e conservação. Trata-se, porém, de um ramo da ciência geográfica ainda pouco investigado, de fundamentação sistêmica e interdisciplinar, englobando outras áreas de pesquisa, tais como Geologia, Biologia, Hidrologia, Arqueologia, Antropologia, Turismo, etc. Na região amazônica, caracterizada por feições geológico-geomorfológicas de terras baixas florestadas, são identificados unidades de sistemas ambientais diferenciados pela complexidade de interações dos seus recursos naturais, tais como a presença de paisagens cársticas. Estas paisagens de exceção fazem parte de um conjunto paisagístico denominado Província Espeleológica, composta por rochas susceptíveis aos processos cársticos. Apesar de o termo carste ser originalmente adotado para o estudo da formação de cavidades naturais subterrâneas em rochas carbonáticas, sabe-se que existem cavernas bem desenvolvidas em rochas onde a solubilidade não é o processo de formação preponderante, tais como arenitos, quartzitos, gnaisses, micaxistos, basaltos e rochas vulcânicas alcalinas. Esta pesquisa apresenta, por sua vez, a Província Espeleológica Altamira- Itaituba, localizada no Estado do Pará, que se define pelo conjunto de cavidades naturais subterrâneas com diferentes feições endogenéticas, em sua maioria formada pelo processo de arenitização. Diante do exposto, a proposta desta pesquisa trata de ampliar e aprofundar os estudos sobre carste em rochas não carbonáticas, contribuindo para os estudos espeleológicos no Brasil. 2 OBJETIVOS O objetivo principal dessa pesquisa apresenta um diagnóstico das paisagens naturais e culturais da Província Espeleológica Altamira-Itaituba (PA), tendo-se como instrumento para a proposição do planejamento ambiental. Considerando-se que a Espeleologia é uma atividade de múltiplo sentido (científico, esportivo, turístico e sociocultural), o planejamento ambiental mostra-se necessário na proteção e
3 preservação de patrimônios espeleológicos, utilizando-se assim modelos de uso e ocupação voltados à sustentabilidade socioambiental, além de contribuir para futura criação de Unidades de Conservação. Os resultados da pesquisa apresentam algumas contribuições para a pesquisa espeleológica, uma vez que são identificadas as principais cavidades naturais subterrâneas, correlacionando-as com a estrutura da paisagem da Província Espeleológica em questão. Assim, amplia e aprofunda os estudos sobre carste em rochas não carbonáticas, com a análise da evolução da paisagem geomorfológica. 3 METODOLOGIAS A pesquisa apresenta um enfoque interdisciplinar, com levantamentos de conceitos e teorias referentes a termos empregados na pesquisa, bem como também ao conhecimento necessário para o entendimento do contexto geológico da Província Espeleológica Altamira-Itaituba PA. Assim, é fundamentada na análise geoecológica da paisagem, (RODRIGUEZ; SILVA, 2004), por meio do conhecimento sobre o sistema dinâmico de formação geológico-geomorfológico das unidades paisagísticas, da caracterização ambiental e da avaliação do estado atual de conservação dos recursos naturais, a natureza geográfica. A partir desse contexto, o levantamento bibliográfico tratou de dialogar sobre a fundamentação teórica e metodológica que levou a investigação sobre a dinâmica de estruturação das unidades de paisagem espeleológica e a concepção de Geoecologia das Paisagens. Assim, tratou-se de realizar um levantamento sobre a teoria dos Geossistemas (SOTCHAVA, 1977, 1978; BERTRAND, 1972; CHRISTOFOLETTI, 1999, 1979; MONTEIRO, 2000). Outro momento do levantamento de bibliografias está relacionado com textos e documentos que subsidiaram a identificação das paisagens espeleológias alocadas no domínio da Amazônia. Assim, realizou-se uma pesquisa sobre a geologia e geomorfologia da Bacia Sedimentar do Amazonas, identificando os processos naturais de formação de Províncias Espeleológicas nesse ambiente. Complementar à área de estudo, recorreu-se também a literaturas com informações referentes ao bioma e Região
4 Amazônica e do estado do Pará, a partir de levantamentos sobre os processos históricos de uso e ocupação da terra e as formas de proteção ambiental. As informações referentes à área da Província Espeleológica Altamira- Itaituba são adquiridas com base no exame e análise de material bibliográfico e cartográfico produzido por instituições oficiais, tais como: Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas / Instituto Chico Mendes (CECAV/ICMBio); Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM); Projeto RADAM Brasil, produzido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM); arquivo técnico-científico do Grupo Espeleológico Paraense GEP, artigos científicos (PINHEIRO, MOREIRA e MAURITY, 2001) e documentos exigidos para a autorização da implantação do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Belo Monte, tais como a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) dos Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu (BRASIL/MME, 2009) e Estudo de Impactos Ambiental (EIA) do AHE Belo Monte (ELETRONORTE, 2009). Os trabalhos de campo são realizados abrangendo um território no qual estão inseridos sete municípios paraenses, todos drenados pelo baixo curso do rio Xingu: Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Placas, Rurópoles, Vitória do Xingu e Itaituba. Com o acompanhamento de cartas e mapas já produzidos sobre a região estudada (CPRM; CECAV/ICMBio; ELETRONORTE), o ambiente é analisado como um todo e documentado por fotografias. Há, também, entrevistas à população local, órgãos e instituições públicas governamentais, a fim de se obter um levantamento dos aspectos socioeconômicos e dos principais fatores de degradação ambiental. A Espeleologia não trata de pesquisar somente os aspectos geológicos, lembrando que também é observado, nos estudos de cavernas, uma abordagem ecológica tratando essas formas de relevo como um espaço de biodiversidade única, que se desenvolve isoladamente. Tal abordagem está baseada na teoria sobre a Biogeografia de Ilhas ou Insular (MacARTHUR & WILSON, 1963, 1967), que também serve como ferramenta de estudo na compreensão da vida que se instala nas cavernas, totalmente adaptada ao rigor do ambiente oferecido.
5 Inclui-se, também como ferramenta de estudo, uma abordagem a respeito da Teoria dos Redutos e Refúgios Ecológicos (AB'SÁBER, 1992, 2003), a qual explica que as formas podem oferecer a resposta para estudos sobre a formação de ambientes existentes tanto no passado quanto no presente. Na realidade, os enclaves de sistemas ecológicos em espaços de médio porte refletem a dinâmica das mudanças climáticas e paleoecológicas do período Quaternário. (AB'SÁBER, 2003, p.146). 4 RESULTADOS PRELIMINARES O estudo trata de um tema ainda pouco difundido e aprofundado na ciência geográfica: a Espeleologia. Definida com a ciência das cavernas, a Espeleologia começou a ser estudada como uma ciência independente por volta dos séculos XVI e XVII na Europa e na China, porém destacam-se como pioneiros os cientistas Edourd- Alfred Martel na França e o iugoslavo Racovitza, no século XIX, notadamente como ciência geológica. (LINO e ALLIEVI, 1980). Em seu estudo são abordados conhecimentos amplos sobre geologia, hidrologia e química, bem como também conhecimentos específicos em meteorologia e microbiologia local. Trata de pesquisas tendo-se como destaque paisagens cársticas. O termo carste é oriundo de uma região da Eslovênia, em áreas fronteiriças com a Itália, denominada Krs, da qual originou karst (inglês, francês e alemão), carso (italiano e português de Portugal) e carste (português do Brasil). Foi nessa área dotada de rochas carbonáticas onde foram realizados os primeiros estudos científicos sobre feições cársticas, de maneira que o termo foi designado para qualquer paisagem semelhante (HARDT; PINTO, 2009), porém são reconhecidas também cavernas bem desenvolvidas em rochas onde a solubilidade não é o processo de formação preponderante, tais como arenitos, quartzitos, gnaisses, micaxistos, basaltos e rochas vulcânicas alcalinas, indicando uma nova abordagem da Geomorfologia Cárstica. White (1988) descreve como paisagem cárstica aquela dotada da presença de depressões fechadas, drenagem subterrânea integrada, correntes superficiais descontínuas e cavernas, afirmando ainda que todas estas características podem surgir a
6 partir de outros processos, criando uma paisagem que superficialmente se assemelha ao carste. Em contrapartida, Hardt (2003) observa que quanto mais atualizada vai sendo a bibliografia voltada para definição do termo carste, mais tem sido abordado como uma litologia não exclusiva apenas para rochas carbonáticas em especial. O estudo do carste, ou Geomorfologia Cárstica, apresenta elementos que são essenciais para sua definição: a água e a rocha. A participação da água na modelagem do relevo revela um papel de elemento ativo ou gerador, na qual a rocha representa-se como o elemento passivo no processo de formação das cavernas. Caverna é a designação mais comum para unidade espeleológica, melhor definida como cavidade natural subterrânea, porém podem existir diferenças quanto a sua forma, dimensão e características geomorfológicas. De acordo com o Decreto N , de 07/11/2008, cavidade natural subterrânea é todo e qualquer espaço subterrâneo acessível pelo ser humano, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, gruta, lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se inserem, desde que tenham sido formados por processos naturais, independentemente de suas dimensões ou tipo de rocha encaixante. O significado de cavidade natural subterrânea do Decreto em questão é baseado na definição da União Internacional de Espeleologia UIS (órgão de abrangência internacional que congrega as instituições nacionais de espeleologia), contudo demonstra-se visivelmente antropogênica, uma vez que apresenta a caverna como algo acessível apenas ao ser humano, fazendo-se remeter a sua inexistência sob o ponto de vista biológico ou hidrológico. É sabido que existem inúmeras cavernas já conhecidas, muitas das quais não é possível o acesso humano, seja por sua dimensão restrita (acessível apenas a pequenos animais) ou pela saída de grandes volumes de água na sua abertura (CECAV/ICMBIO, 2008). Não apenas referente aos aspectos físicos e biológicos, as cavernas tem demonstrado muito sobre a história da humanidade, uma vez que são reconhecidas como sua primeira morada. A cultura pré-histórica foi conhecida por meio de muitos
7 elementos arqueológicos, tais como artefatos e inscrições rupestres, dentre os mais antigos registrados há anos. (PALMER, 2007). Interessante se faz destacar que a Espeleologia é tratada tanto como ciência como por esporte. Muitas informações que se tem hoje foram registradas por não cientistas, e sim por pessoas que simplesmente buscavam explorar as cavernas como prática esportiva, e assim realizam trabalhos de mapeamento e registro. A pesquisa apresenta a Província Espeleológica Altamira-Itaituba, que se define pelo conjunto de cavidades subterrâneas naturais com diferentes feições endogenéticas, em sua maioria formada pelo processo de arenitização. Em se tratando de paisagem cárstica, a Província apresenta um sistema espeleológico peculiar. Suas feições não foram desenvolvidas no contexto de rochas carbonáticas, apresentando uma estrutura predominantemente de rochas em arenito friável, constituindo a ação mecânica da água (erosão hídrica) um dos principais fatores de esculturação das cavidades, embora a ação química da água apresente papel fundamental na dissolução intergranular. Por esse motivo, sem ainda um consenso entre os pesquisadores, esse modelado de relevo tem sido tratado como pseudocarste, do inglês pseudokarst. (WHITE, 1988; BIGARELLA et al, 1994; GLAZEK, 2006; KOHLER, 2007; HARDT et al, 2009; SUGUIO, 2010; GUARESCHI & NUMMER, 2010). O termo pseudocarste é usado então para definir relevos tipo cárstico presentes em rochas não carbonáticas, com origem associada a fatores como o derretimento de gelo em geleiras, dissolução em rochas levando a formação de dutos subterrâneos que, ao entrar em colapso, podem formar depressões superficiais; drenagem subterrânea em rochas areníticas que provocam a dissolução dos silicatos relacionada ao processo natural de alteração das rochas; e processos de colapsividade dos solos em sedimentos recentes, entre outros (CABRAL, 2004 apud GUARESCHI; NUMMER, 2010, p. 191). Uma vez que o termo pseudocarste gera conflitos em sua nomenclatura, como se demonstrasse algo artificial ou falso, melhor faz-se chamar a esse conjunto de cavernas de carste em rochas não carbonáticas. A Província Espeleológica Altamira-Itaituba ocorre no ambiente de contato entre a Bacia Sedimentar do Amazonas (em sua borda sul) e o Embasamento Pré-
8 Cambreano Complexo Cristalino do Xingu. Sendo assim, a Província concentra uma área ao sul da Bacia Sedimentar do Amazonas (Fig.01), delimitada numa estreita faixa com aproximadamente duzentos quilômetros de eixo maior e vinte e cinco quilômetros de eixo menor, orientada seguindo NE com o rio Xingu constituindo o limite leste (ELETRONORTE, 2009). Por esse motivo, as estruturas escarpadas da borda de cuesta, com inclinações entre três e cinco graus, apresentam boa parte das cavidades subterrâneas da Província. A estrutura geológica das cavernas da Província apresenta-se notadamente em arenitos friáveis da Formação Maecuru, pertencente ao Grupo Arupadi sobreposta ao Grupo Trombetas, com posicionamento estratigráfico no Eo-Devoniano (VASQUES & ROSA-COSTA, 2008). O ambiente de deposição desta unidade é flúvio-deltáico a nerítico (CAPUTO et al. apud VASQUES & ROSA-COSTA, 2008, p.203). A Formação Maecuru é constituída por arenitos finos com intercalações siltosas e argilosiltosas, amarelados e avermelhados, além de apresentar arenitos conglomeráticos, com estratificação plano-paralela e cruzada. (VASQUES & ROSA-COSTA, 2008; ELETRONORTE, 2009). Figura 01: Província Espeleológica Altamira- Itaituba Fonte: ELETRONORTE, 2009.
9 As cavidades em arenito são resultantes do processo de formação iniciada no Quaternário, diante das variações climáticas estabelecidas nesse período, por meio do entalhe dos padrões de escoamento que foram se desenvolvendo ao longo do tempo. Como a própria denominação afirma, cavidades subterrâneas naturais se desenvolveram a partir da erosão hídrica subterrânea, realizado pelo trabalho de escavamento dessas subsuperfícies, ao passo que as aberturas das cavidades são resultantes do mergulho regional da cuesta e do recuo erosivo das escarpas. Destaca-se, contudo, um caso raro de formação espeleológica em folhelhos e siltitos, presentes na Formação Curuá, onde se tem como exemplo a Gruta Leonardo Da Vinci, localizada no município de Vitória do Xingu/PA (PA-023 na Fig. 01). As rochas de folhelho constituintes da gruta apresentam-se ricas em óxidos de ferro e minerais como a pirita, evidentes pela coloração avermelhada e brilho metálico. A história de ocupação do homem na região também resguarda alguns vestígios dos antepassados amazônicos. Os estudos arqueológicos têm registros nos arquivos das expedições do GEP à Província, realizadas junto a equipes do Museu Paraense Emílio Goeldi, em que foram realizadas pequenas escavações no interior das cavernas para verificação de vestígios de material cultural. Nessa ocasião, foram encontrados alguns resquícios de atividades humanas do passado histórico da região, que demonstram o seu potencial arqueológico, tais como: solos de coloração mais escura, que evidenciam possibilidades de fogueiras; quantidade de material lítico e cacos de cerâmica; e um machado de pedra. Já nos estudos realizados para o Estudo de Impacto Ambiental da AHE Belo Monte (ELETRONORTE, 2009), foram constatados alguns dos materiais arqueológicos citados (cacos de cerâmica), além da presença de petroglifos em baixo relevo. BIBLIOGRAFIA AB SABER, A. Os Domínio de Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo, SP: Ateliê Editorial, ; A teoria dos refúgios: Origem e significado. Revista do Instituto florestal, Edição especial, São Paulo, março de 1992.
10 BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global - esboço metodológico. Caderno de Ciências da Terra. São Paulo, SP: Instituto de Geografia USP, 1972 BIGARELLA, J. J.; BECKER, R. D.; SANTOS, G. F. Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais: fundamentos geológicos-geográficos, alteração química e física das rochas e relevo cárstico e dômico. Florianópolis, Editora da UFSC, p BRASIL. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MME). AAI Avaliação Ambiental Integrada Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. Volumes I e II. São Paulo: Eletrobrás, CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE CAVERNAS (CECAV/ICMBIO). II Curso de Espeleologia e Licenciamento Ambiental. Brasília: CECAV/ICMBio, CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo, SP: Hucitec / Editora da Universidade de São Paulo, ELETRONORTE. Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte: Estudo de Impacto Ambiental. Brasília: Centrais Elétricas do Norte do Brasil (ELETRONORTE), FORD, D.C. & WILLIAMS, P. W. Karst geomorphology and hydrology. London: Urwin Hyman, GLAZEK, J. Karst Related Phenomena The Problem of Proper Nomenclature. 9 th International Symposium on Pseudokarst (Abstracts). Institute of Nature Conservation p GUARESCHI, V. D. ; NUMMER, A. V.. Relevos cársticos em rochas não calcárias: uma revisão de conceitos. In: FIGUEIREDO, L. C.; FIGUEIRÓ, A. S. (Org.). Geografia do Rio Grande do Sul: Temas em debate. Santa Maria: UFSM, p HARDT, R. Da carstificação em arenitos. Aproximação com o suporte de geotecnologias. À propos de la karsification dans les grès. Traitement par les technologies SIG. (Tese de Doutorado) Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Carste em Arenito: considerações gerais. Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Espeleologia. Januária: SBE, 2003, HARDT, R; PINTO, S. A. F. Carste em Litologias não carbonáticas. Revista Brasileira de Geomorfologia, Rio de Janeiro, v.10, n.2, p HARDT, R.; RODET, J. O primocarte. Um novo paradigma de carstificação e sua importância no carste não carbonático. Anais do 9º Simpósio Nacional de Geomorfologia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013.
11 KOHLER, H. C. Geomorfologia Cártica na Região de Lagoa Santa, MG. São Paulo: Tese de Doutorado (Depto. De Geografia) Universidade de São Paulo, Geomorfologia Cárstica. In: GUERRA, A. T. G.; e CUNHA, S. B. Geomorfologia, uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p LINO, C. F; ALLIEVI, J. Cavernas Brasileiras. São Paulo: Edições Melhoramentos, MacARTHUR, R. H. e WILSON, E. O An equilibrium theory of insular zoogeography. Evolution. v.17, n. 04, p The theory of island Biogeography. New Jersey, USA: Princeton University Press, Princeton, MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: A História de uma Procura. São Paulo, SP: Contexto, PALMER, A. N. Origin and Morphology of Limestone Caves. Geological Society of America Bulletin, v p Cave Geology. Dayton, OH: Cave Books, PROJETO RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos Naturais Volume 05: Folha SA22 Belém; geologia, geomorfologia, solos, vegetação e uso potencial da terra. Ministério das Minas e Energia MME/DNPM, Rio de Janeiro, RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V; C., A. P. B. Geoecologia das Paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza, CE: Editoral UFC, RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V. Planejamento e Gestão Ambiental: subsídios da Geoecologia das Paisagens e da Teoria Geossitemas. Fortaleza, CE: Editoral UFC, SOTCHAVA, V. B. Por uma teoria de classificação de geossistemas da vida terrestre. São Paulo: Instituto de Geografia USP, O estudo de geossistemas. São Paulo: Instituto de Geografia USP, SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais. São Paulo, Oficina de Textos, TRICART, J. O Karts das vizinhanças Setentrionais de Belo Horizonte. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 4, p Ecodinâmica. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, SUPREN, VASQUES, M. L.; ROSA-COSTA, L. T. (Orgs.). Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará: Sistema de Informações Geográficas SIG: texto explicativo dos mapas Geológico e Tectônico e de Recursos Minerais do Estado do Pará. Organizadores, Escala 1: Belém: CPRM, 2008.
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