SUINOCULTURA DINÂMICA Ano V N o 18 Agosto/1996 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SUINOCULTURA DINÂMICA Ano V N o 18 Agosto/1996 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA"

Transcrição

1 SUINOCULTURA DINÂMICA Ano V N o 18 Agosto/1996 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA Isosporose suína Doralice Pedroso de Paiva 1 Introdução Ciclo biológico A isosporose ou coccidiose dos leitões é a doença causada pelo Isospora suis, um protozoário da Classe Apicomplexa e da Família Eimeriidae. No Brasil, a coccidiose em suínos vem sendo estudada desde 1936, quando Yakimoff descreveu os oocistos de três espécies de eimérias, encontrados em fezes desses animais. O I. suis, no entanto, já havia sido edentificado, em 1934, por Biester & Murray, como agente da coccidiose neonatal, causando diarréia em suínos de cinco a 14 dias de idade. Só há poucos anos, porém, esse parasito vem sendo considerado um problema sanitário de importância na criação de suínos, devendo ser incluído no diagnóstico diferencial das diarréias. O protozoário parasita células epiteliais dos intestinos de suínos especialmente jejuno e íleo e produz diarréias três a quatro dias após a ingestão dos oocistos. Essa diarréia apresenta coloração amarelada e não responde à antibioticoterapia. Quando ocorre, atinge de 70% a 90% dos leitões, levando a uma desidratação moderada e ao atraso no desenvolvimento, com baixa mortalidade de 6% a 20%. 1 Pesquisadora da EMBRAPA CNPSA O ciclo de vida do I. suis pode ser dividido em três fases distintas: esporogonia, excistação e desenvolvimento endógeno. A esporulação (esporogonia) é o processo pelo qual o oocisto não-infectante (imaturo), ao ser eliminado com as fezes, passa a ser infectante sob certas condições de temperatura, oxigenação e umidade. A excistação ocorre imediatamente após a ingestão dos oocistos infectantes. A passagem pelo estômago altera a parede do oocisto e, posteriormente, permite que os sais biliares e enzimas digestivas ativem os esporozoitos, deixandoos livres no lumem intestinal. Os esporozoitos penetram nos enterócitos e iniciam a etapa de desenvolvimento endógeno. Nessa fase, o parasito se multiplica dentro das células a princípio, assexuadamente e, em seguida, formando gametas feminino e masculino. Da união desses gametas, forma-se o oocisto (Figura 1). Isso ocorre mais no jejuno e íleo, mas, em altas infecções, pode atingir o ceco e o cólon. Em leitões infectados experimentalmente, observouse maior pico de eliminação de oocistos entre 5 o e 6 o dias pós-infecção. Suínos e Aves

2 CICLO DENTRO DO LEITÃO PENETRAÇÃO MERONTE TIPO 1 REPRODUÇÃO ASSEXUADA (MEROGONIA) ESPOROZOITO ESPOROZOITO MERONTE TIPO 2 MACROGAMETA MICROGAMETA FECUNDAÇÃO REPRODUÇÃO ASSEXUADA (GAMETOGOMIA) CICLO FORA DO LEITÃO ELIMINAÇÃO COM AS FEZES EXCISTAÇÃO INGESTÃO OOCISTO NÃO ESPORULADO (IMATURO) ESPORULAÇÃO OOCISTO ESPORULADO (MADURO) Figura 1: Ciclo biológico do Isospora suis representação esquemática 2

3 Figura 2: Leitões infectados com Isospora suis. A seta 1 indica as fezes diarréicas. A seta 2 indica leitão mais afetado, com perda de peso Figura 3: Hipotrofia de vilosidades do intestino de leitão infectado por Isospora suis. Fonte de contaminação Segundo algumas publicações, haveria um aumento de excreção de oocistos nos períodos pré e pós-parto, levando a pensar que as porcas seriam a maior fonte de coccidiose neonatal para os leitões. Essa teoria é bastante discutida, uma vez que a Eimeria sp., cujos oocistos são transmitidos pelas porcas, não tem causado doença em leitões. Já o I. suis agente causal da coccidiose neonatal raramente é encontrado nas fezes das porcas. Outra publicação considerou o suíno transportado uma fonte de infecção. Demonstrou que os oocistos da isosporose suína podem permanecer viáveis após serem mantidos por 26 dias à temperatura de congelamento. No solo, continuam viáveis por 15 meses, com temperaturas variando de 40 a 45 o C. Uma outra fonte de infecção seria a leitegada anterior através de instalações malhigienizadas, permitindo que os oocistos permaneçam viáveis. A temperatura mantida no escamoteador (de 32 a 35 o C) favorece a esporulação rápida dos oocistos (em 12 a 16 horas). Nos meses quentes, a esporulação pode se dar à temperatura ambiente (em torno dos 30 o C). A 25 o C, a esporulação ocorre em 40 horas. A oxigenação e a umidade são fatores que favorecem a esporulação. Patogenia A diarréia característca da coccidiose começa com fezes aquosas e fétidas às vezes com odor Figura 4: Forma intermediária (imatura) de Isospora suis presente em célula do epitélio da vilosidade intestina de leitão infectado (seta) rançoso ou azedo. Após três a quatro dias, seguese a produção de fezes amolecidas ou pastosas ou até a ocorrência de tenesmo. Infecções experimentais demonstraram que ocorre, a princípio, uma diarréia pastosa (de três a cinco dias pósinoculação). Dois dias mais tarde, essa diarréia torna-se fluida, ficando mais evidente depois de seis a 10 dias. Poucos animais, porém, apresentam diarréia após 14 dias da inoculação. Não foi observada diarréia sanguinolenta. Os leitões afetados apresentam-se desidratados, com pelos arrepiados e com definhamento, resultando em se movimentar. A mortalidade é variável, podendo chegar a 20%. Além da diarréia, outros sinais clínicos são a perda de peso, a inapetência e o retardo no crescimento. A diarréia é a manifestação clínica comum a diferentes doenças causadas por bactérias (E. coli, Salmonella sp. etc.), vírus (Enterovírus, Rotavírus, Adenovírus etc.) e diversos protozoários, entre os quais o I. suis. No caso 3

4 de infecção por I. suis, a diarréia é causada pela destruição das células do epitélio intestinal (Figura 2). Ocorre redução da altura das vilosidades (Figura 3) e posterior fusão dessas vilosidades, além de enterite necrótica e de um aumento do número de criptas intestinais. Nos casos de coccidiose sozinha ou associada a outros agentes como Rotavírus, Enterovírus, Adenovírus e E. coli foram observados também focos de necrose superficial da mucosa e presença de formas imaturas no citoplasma dfas células epiteliais (Figura 4). A severidade das lesões microscópicas depende da quantidade de oocistos ingerida pelo animal. Os leitões de cinco a 20 dias de idade são os que apresentam sinais clínicos da doença. A manifestações clínicas são mais precoces em leitões que ingerem altas doses de oocistos esporulados. As lesões intestinais são mais severas quando ocorre infecção mista de I. suis com E. coli. Imunidade Os resultados de estudos de imunidade, desenvolvidos em suínos infectados natural e artificialmente, demonstraram uma boa resposta imune às doses de desafio, mesmo nos animais tratados com imunosupressores. A duração desse estado imune não foi determinada. Outras pesquisas indicam uma baixa prevalência de isosporose em suínos adultos, em comparação com a doença clínica em leitões. Isso sugere que leitões suscetíveis expostos ao I. suis tornam-se imunes, resultando em baixa prevalência da doença nos animais adultos. Suínos infectados com I. suis tornam-se resistentes e, em nova infecção, não excretam ou excretam muito poucos oocistos, não desenvolvendo sinais clínicos da doença. Assim, leitões recém-nascidos (dois dias)desenvovem doença mais severa que os de duas a quatro semanas de idade. Imuno-supressores, como os corticosteróides, não inibem essa resistência, indicando uma boa imunidade desenvolvida. A larga incidência e as perdas clínicas resultantes da doença na produção de suínos estimulam a busca de possíveis medidas de imunização. Diagnóstico O diagnóstico da isosporose deve se basear na história clínica, sinais clínicos, morfologia dos oocistos das fezes, lesões macro e microscópicas e na presença de formas endógenas do parasito em esfregaços da mucosa e cortes histológicos corados. O exame de fezes tem valor limitado no diagnóstico da doença, pois as lesões causadas na mucosa intestinal, com a consequente diarréia, ocorrem antes da presença dos oocistos nas fezes. Em infecções maciças, os leitões podem morrer antes do aparecimento dos oocistos. Um infecção severa de formas assexuadas poderia causar uma grande destruição da mucosa intestinal, impedindo que os estágios sexuados completassem seu ciclo evolutivo. Essa destruição de mucosa é que levaria o animal à morte antes da formação dos oocistos. Maior número de oocistos foi liberado por leitões que receberam menores doses infectantes. Esfregaços por aposição (impressão) ou o material obtido por escarificação da mucosa são métodos práticos, rápidos e de baixo custo que podem ser utilizados. Nesses esfregaços, serão identificadas as formas sexuadas e assexuadas, evidenciadas por coloração de Giensa ou Wright. Essas formas endógenas são visualizadas com maior intensidade no jejuno e íleo. A doença deve ser diferenciada de infecções por E. coli, Clostridium perfrigens tipo C, vírus TGE, Rotavírus e Strongyloides ransoni. Tratamento e controle medicamentoso Muitos tratamentos anticoccidia foram tentados no controle da doença, sem sucesso. Alguns pesquisadores têm recomendado o uso de drogas anticoccidianas nas porcas, prevenindo a passagem dos oocistos nas fezes. É citado o uso do decoquinato para as porcas, por período de duas semanas antes do parto e nas primeiras duas semanas da lactação. Os resultados foram variados de um rebanho para outro e muitos produtores não têm visto vantagem nessa prática. Para alguns autores, o uso do decoquinato só seria útil quando comporvado que as porcas estariam sendo a maior fonte de contaminação por oocistos de I. suis. 4

5 variáveis. A droga Diclazuril está sendo testada como tratamento preventivo, via oral (suspensão) para leitões, e na ração (premix) para as porcas. O uso de antibioticoterapia só é efetivo quando estão envolvidos no quadro, além do I. suis, agentes bacterianos. A prática de campo tem mostrado que a administração de coccidiostáticos para as porcas antes e logo depois do parto só dá resultado no controle da isosporose quando é feito o vazio sanitário e mantida a higiene das instalações. Em propriedades em que nãoé possível manter o vazio sanitário, havendo boas condições de higiene, pode ser administrado coccidiostático aos leitões em duas doses uma aos cinco e outra aos oito dias de idade visando interromper o primeiro ciclo reprodutivo do agente. Com isso, evitase a crescente contaminação das instalações, prevenindo o aparecimento da isosporose clínica. Figura 5: Leitões com desenvolvimento comprometido (refugo) por infecção por Isospora suis, em comparação com leitão não-infectado (seta). Por outro lado, Lindsay e colaboradores afirmavam, em 1984, que como as porcas pareciam não ser a fonte de infecção, podia ser desnecessária a prática de administrar-lhes coccidiostáticos para prevenir a coccidiose neonatal. Esse tratamento não beneficiaria os produtores. Segundo esses autores, o aumento da produção observado nas propriedades que usavam o coccidiostático deve-se mais às práticas de higiene adotadas. A administração rotineira de produtos anticoccidianos aos leitões é outra estratégia que tem sido usada no controle da isosporose. Estudos realizados com Toltrazuril em dose oral de 20 mg/kg evidenciaram a redução dos sintomas clínicos e mortalidade dos leitões e a interrupção do ciclo de vida endógeno do I. suis. Cunningham (1984) utilizou Sulfatoxipiradazina de sódio para leitões aos três, quatro e cinco dias de idade. O uso de Amprolium (2 cc de sol. 9,6), por via oral, durante 14 dias iniciando-se uma dia antes da inoculação em leitões com diárria por I. suis fez desaparecer os sintomas um dia após o início do tratamento. Outras drogas como o Amprolium, a sulfaquinoxalina sódica, a furazolidona, o dicoquinato e a monensina têm sido utilizadas na ração das porcas ou em dosificações estratégicas, via oral, em leitões, com resultados Prevenção O tratamento da isosporose neonatal traz, normalmente, poucos benefícios, pois quando aparece a diarréia a destruição da mucosa intestinal já ocorreu. Logo, a prevenção é a melhor forma de controlar a doença. A maioria dos produtores está convencida, agora, de que a melhor forma de controlar a doença é quebrando o ciclo de vida dos coccídios o máximo possível através de boas medidas sanitárias na maternidade e higiene constante. Essas medidas visam diminuir o número de organismos infectantes, podendo-se aliar a elas o uso de coccídiostáticos. Os desinfetantes comuns não destroem os oocistos. É importante remover manualmente as fezes da cela parideira no mínimo a cada 24 horas, principalmente uma semana antes e uma semana após o parto. Isso previne que os leitões se tornem altamente infectados com oocistos. Recomendações finais Como medidas preventivas de manejo, recomenda-se: 1. Diagnóstico adequado. É importante diferenciar a coccidiose de outros agentes causadores de diarréia neonatal em suínos, porque antibióticos usados contra bactérias não são efetivos contra I. suis. 5

6 2. Limitar o acesso de pessoal aos escamoteadores e às celas parideiras, principalmente ao ocorrer diarréia, para diminuir ou evitar a disseminação de oocistos de uma leitegada para outra. 3. Impedir a entrada de animais (galinhas, cães e gatos) nas instalações, prevenindo a disseminação dos oocistos pelas patas desses animais. 4. A população de moscas e roedores deve ser controlada, prevenindo que disseminem os oocistos mecanicamente. 5. Desinfetar a maternidade na saída do lote, mantendo as instalações limpas entre dois ciclos. Lavra a maternidade para remover toda a contaminação fecla. Através de jato de água quante, seguido de lavagem, se obtém os melhores resultados. O uso de cal comercial ou solução de amônia (50% aquosa) pode auxiliar. Cuidado: não misturar cal com amônia. Manusear estas soluções com cuidado, pois elas podem ser perigosas. 6. Os produtores devem ser esclarecidos de que, mesmo estando a doença clínica controlada, o potencial para um futuro surto continua presente. Em alguns casos, pode haver ocorrência da doença clínica moderada na primeira leitegada, após a execução de higienização completa. Conclusão Várias drogas e esquemas de tratamento já foram usados no controle da isosporose neonatal suína, mas nenhuma tem sido totalmente eficiente em todas as criações. Assim, parece que os cuidados com o meio ambiente do leitão permanecem como melhor forma de prevenção da doença. 6

Diarreia de leitões na maternidade

Diarreia de leitões na maternidade Diarreia de leitões na maternidade Autor: Professor Carlos Alexandre Oelke Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui É muito comum observar em granjas produtoras de suínos que cerca de 70% dos casos

Leia mais

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS Parasitoses emergentes: Doenças parasitárias comuns em animais e que têm sido assinaladas com maior frequência no homem ultimamente. Parasitoses emergentes Motivos:

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial Toxoplasmose Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii Único agente causal da toxoplasmose Distribuição geográfica: Mundial Hospedeiros: a) Hospedeiros finais ou definitivos: - felideos (gato doméstico

Leia mais

Coccidiose (Eimeria spp.) ASPOC 12/11/2010 José Manuel de Azevedo Monteiro

Coccidiose (Eimeria spp.) ASPOC 12/11/2010 José Manuel de Azevedo Monteiro Coccidiose (Eimeria spp.) ASPOC 12/11/2010 José Manuel de Azevedo Monteiro Coccidiose (Eimeria spp.) O género Eimeria agrupa parasitas protozoários, do Filo Apicomplexa, Classe Sporozoa, Subclasse Coccidia,

Leia mais

CLOSTRIDIOSES EM AVES

CLOSTRIDIOSES EM AVES CLOSTRIDIOSES EM AVES Instituto Biológico Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola Greice Filomena Zanatta Stoppa CLOSTRIDIOSE Infecções provocadas por toxinas ou bactérias do gênero

Leia mais

Disciplina de Parasitologia

Disciplina de Parasitologia Faculdade de Medicina de Jundiaí Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina 2018 Tema: Coccídios intestinais Profa. Dra. Juliana Quero Reimão Coccídios intestinais Generalidades Parasitas intracelulares

Leia mais

Protozoários. 5 - Eimeriose. Alessandro Francisco Talamini do Amarante. Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab.)

Protozoários. 5 - Eimeriose. Alessandro Francisco Talamini do Amarante. Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab.) Protozoários 5 - Eimeriose Alessandro Francisco Talamini do Amarante Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab.) SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros AMARANTE, AFT. Eimeriose. In:

Leia mais

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE INFORME-NET DTA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa - CIP Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS CRYPTOSPORIDIUM

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral COCCIDIOSE AVIÁRIA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral COCCIDIOSE AVIÁRIA COCCIDIOSE AVIÁRIA PENHA, Guilherme de Almeida, SUZUKI, Erika Yuri, UEDA, Fabiola dos Santos, BOCARDO, Marcelo, Discentes do Curso de Medicina Veterinária da FAMED, Uniterra, - Garça. PERES PEREIRA, Rose

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FERNANDA CAMPOS DE OLIVEIRA SOUZA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FERNANDA CAMPOS DE OLIVEIRA SOUZA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA FERNANDA CAMPOS DE OLIVEIRA SOUZA OCORRÊNCIA DE COCCIDIOSE SUINA EM UMA GRANJA LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE ITAPECERICA-MG FORMIGA-MG

Leia mais

Giardíase. - É a principal parasitose intestinal (com maior incidência do que a ascaridíase e a amebíase).

Giardíase. - É a principal parasitose intestinal (com maior incidência do que a ascaridíase e a amebíase). Giardíase Parasito Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora (porque possui flagelo) Ordem: Diplomonadida Família: Hexamitidae Gênero: Giardia Espécie: Giardia lamblia - É a principal parasitose intestinal

Leia mais

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909 Nicolle e Manceaux, 1909 A toxoplasmose é uma zoonose, muito freqüente em várias espécies animais(+ de 300), mamíferos e aves, domésticos ou silvestres, de distribuição geográfica mundial, atinge 60% da

Leia mais

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Toxoplasmose Parasito Reino: Protozoa Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii - É uma doença cosmopolita.

Leia mais

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO Catierine Hirsch Werle RESUMO A Giardia está distribuída mundialmente. No Brasil sua prevalência varia de 4 a 30%, dependendo das

Leia mais

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 157. v.9, n 02 p Março/Abril 2012 COCCIDIOSE SUÍNA

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 157. v.9, n 02 p Março/Abril 2012 COCCIDIOSE SUÍNA Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 157 v.9, n 02 p.1726-1739 Março/Abril 2012 1726 Artigo Número 157 1 Tassio Murta Campos 2, Thony Assis Carvalho 3, Gabriel Domingos Carvalho 4, Rogério Pinto 5, Juliano

Leia mais

DIARREIAS DOS SUÍNOS(1)

DIARREIAS DOS SUÍNOS(1) INTRODUÇÃO DIARREIAS DOS SUÍNOS(1) As doenças entéricas representam um problema importante na suinocultura tecnificada, devido às grandes perdas econômicas associadas com estas patologias. Os problemas

Leia mais

Giardia duodenalis Giardíase

Giardia duodenalis Giardíase Parasitologia Biotecnologia Giardia duodenalis Giardíase Prof. Paulo Henrique Matayoshi Calixto Características Primeiramente descrita em 1681 por Anthon van Leeuwenhoek em suas próprias fezes; Acomete

Leia mais

Coccidiose em Canários e Pintassilgos

Coccidiose em Canários e Pintassilgos Coccidiose em Canários e Pintassilgos União Ornitológica do Vale do Paraíba - 2004 Por Stella Maris Benez Médica Veterinária Homeopata Pró Ave: São José dos Campos - Rua Rui Sérgio Rodrigues Moura, 432

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 21 de fevereiro GIARDÍASE E CRIPTOSPORIDIOSE Docente: Profa. Dra. Juliana Q. Reimão VÍDEO Surto de diarreia deixa 95 mortos em Pernambuco https://www.youtube.com/watch?v=6hzym-ej5sa

Leia mais

Coccidiose. Anuário Técnico Oficial - 4C - Junho 2004 Por Stella Maris Benez - São José dos Campos - SP - Brasil

Coccidiose. Anuário Técnico Oficial - 4C - Junho 2004 Por Stella Maris Benez - São José dos Campos - SP - Brasil Coccidiose Anuário Técnico Oficial - 4C - Junho 2004 Por Stella Maris Benez - São José dos Campos - SP - Brasil AGENTE ETIOLÓGICO O agente etiológico da coccidiose são as Coccidias, divididas em dois géneros:

Leia mais

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS ISOSPORA BELLI INTRODUÇÃO Isospora belli é um parasito do Filo Coccidia, disseminado de mamíferos e aves e que esporadicamente infecta o homem. Foi descrito pela primeira vez por

Leia mais

PROTOZOOLOGIA. Filo APICOMPLEXA(Sporozoa)

PROTOZOOLOGIA. Filo APICOMPLEXA(Sporozoa) Filo APICOMPLEXA(Sporozoa) Filo APICOMPLEXA(Sporozoa) Protozoários que ocorrem de forma intracelular Possuem complexo apical durante alguma fase Os trofozoítas não possuem cílios e flagelos Reprodução

Leia mais

COCCIDIOSES COCCIDIOSES. COCCIDIOSES (Isospora REINO: Protista SUB-REINO: Protozoa FILO: CLASSE: ORDEM:

COCCIDIOSES COCCIDIOSES. COCCIDIOSES (Isospora REINO: Protista SUB-REINO: Protozoa FILO: CLASSE: ORDEM: PROTOZOÁRIOS Sarcomastigophora Apicomplexa Ciliophora Mastigophora Sarcodina Babesia Balantidium Trypanosoma Leishmania Giardia Entamoeba Acanthamoeba Naegleria Eimeria Isospora Sarcocystis Trichomonas

Leia mais

Nº 191 CAMAS HÚMIDAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO

Nº 191 CAMAS HÚMIDAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO Nº 191 CAMAS HÚMIDAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO O sistema digestivo é um sistema complexo, que numa análise mais superficial não é mais do que uma interface entre a ave e o meio exterior. Como

Leia mais

Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo

Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PEDV) Albert Rovira, Nubia Macedo Diarréia Epidêmica Suína PED é causada por um coronavírus (PEDV) PEDV causa diarréia e vômito em suínos de todas as idades Mortalidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE COM Eimeria maxima

Leia mais

GIARDÍASE. Profª Drª Iana Rafaela F. Sales

GIARDÍASE. Profª Drª Iana Rafaela F. Sales GIARDÍASE Profª Drª Iana Rafaela F. Sales ianarafaela@gmail.com INTRODUÇÃO PRIMEIRO PROTOZOÁRIO INTESTINAL HUMANO A SER CONHECIDO Animalúnculos móveis em suas próprias fezes (1681) INTRODUÇÃO MORFOLOGIA

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Doenças Transmitidas por Alimentos Surto: Dois ou mais envolvidos que ingeriram um alimento em comum

Leia mais

Cryptosporidium Do grego Kryptos = escondido, spora = Semente

Cryptosporidium Do grego Kryptos = escondido, spora = Semente 1 2 Cryptosporidium Cryptosporidium spp Cryptosporidium Do grego Kryptos = escondido, spora = Semente Coccídio ~ 4 a 8 µm de diâmetro Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoea Ordem: Eucoccidiida Família: Cryptosporididae

Leia mais

Aziplus UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA. 1 única administração diária. 3 dias de tratamento. 10 dias de proteção antibiótica

Aziplus UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA. 1 única administração diária. 3 dias de tratamento. 10 dias de proteção antibiótica UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA 1 única administração diária 3 dias de tratamento 10 dias de proteção antibiótica UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA MECANISMO DE AÇÃO AZITROMICINA é um novo

Leia mais

Litazix. Onde este produto é aplicado: Aves. Suínos

Litazix. Onde este produto é aplicado: Aves. Suínos VETANCO PRODUTOS Microflud F Antimicrobiano sintético a base de florfenicol, com uma boa margem de segurança. Atua seletivamente sobre um receptor da fração 50 S ribossomal, alterando a ação da enzima

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

ROTAVÍRUS Juliana Aquino

ROTAVÍRUS Juliana Aquino Juliana Aquino A infecção pelo rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada à quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Estima-se que essa doença seja responsável por

Leia mais

Indicadores de ocorrência de doenças em populações

Indicadores de ocorrência de doenças em populações Indicadores de ocorrência de doenças em populações Considerações gerais Principais indicadores de ocorrência de doenças Mortalidade: mede o risco de um indivíduo da população morrer Letalidade: mede o

Leia mais

Leandro Nagae Kuritza Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR

Leandro Nagae Kuritza Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR Leandro Nagae Kuritza Mestrando em Ciências Veterinárias UFPR Doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium spp. Clostridium botulinum Botulismo; Clostridium perfringens Enterite necrótica; Clostridium

Leia mais

Coccídios: Isospora belli Cryptosporidium spp. Cyclospora cayetanensis. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

Coccídios: Isospora belli Cryptosporidium spp. Cyclospora cayetanensis. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes Coccídios: Isospora belli Cryptosporidium spp. Cyclospora cayetanensis Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www.profbio.com.br Coccídios Parasitos encontrados em várias espécies de aves

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral EF2

Plano de Recuperação Semestral EF2 Série/Ano: 7º ANO Ciências Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os

Leia mais

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos Toxoplasma gondii Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos INTRODUÇÃO O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório, para que seu ciclo de vida esteja completo, precisa

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 24 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Baycox Multi 50 mg/ml suspensão oral para Bovinos, Suínos e Ovinos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 20 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Cevazuril 50 mg/ml, suspensão oral para leitões e vitelos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 12 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Baycox 50 mg/ml suspensão oral para leitões 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém: Substância

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Parasitoses intestinais: Giardíase: infecção do Intestino delgado causada por protozoário = Giárdia lamblia = formas

Leia mais

ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL

ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL INTRODUÇÃO A história do uso de antibióticos na produção animal vem de longa data. Nas décadas de 20 e 30, a descoberta da penicilina e das

Leia mais

COCCIDIOSES EM ANIMAIS DOMÉSTICOS

COCCIDIOSES EM ANIMAIS DOMÉSTICOS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública COCCIDIOSES EM ANIMAIS DOMÉSTICOS Adivaldo Henrique da Fonseca Prof. Titular de Doenças

Leia mais

IMPORTÂNCIA PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA SURTOS ASSOCIADOS A ÁGUA POTÁVEL HUMANOS / ANIMAIS

IMPORTÂNCIA PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA SURTOS ASSOCIADOS A ÁGUA POTÁVEL HUMANOS / ANIMAIS Giardia PORQUE Giardia spp. afeta 2,8 bilhões de pessoas /ano mundo Brasil:28,5% de parasitados Países desenvolvidos = 5% Giardiose Humana Países em desenvolvimento = 40% Giardiose Humana IMPORTÂNCIA PROBLEMA

Leia mais

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA Parasitologia REINO VET05596 PROTOZOA Classificação Reino Protozoa Filo Sarcomastigophora Filo Apicomplexa Classes: Sarcodina Mastigophora Classes: Coccidia Piroplasmasida Filo Apicomplexa Classes: Coccidea

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Doenças veiculadas por água contaminada

Doenças veiculadas por água contaminada Doenças veiculadas por água contaminada FORMAS DE CONTAMINAÇÃO Contato da pele com água contaminada; Ingestão de água contaminada; Ausência de rede de esgoto, falta de água ou práticas precárias de higiene;

Leia mais

Nematódeos. cutânea. - infecção muco-cutânea. Classificação

Nematódeos. cutânea. - infecção muco-cutânea. Classificação Nematódeos - infecção muco-cutânea cutânea Classificação Reino: Animalia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Rhabditorida Família: Strongyloididae Espécie: Strongyloides stercoralis Nematódeos

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

D TA p o r C l o s tridium p e r f r ingens

D TA p o r C l o s tridium p e r f r ingens Características de C. perfringens: Características Gerais: Bastonete Gram Positivo Esporulado; Imóvel; Capsulado; Anaeróbio (considerado aerotolerante); Cápsula Não exigentes nutricionalmente; Tempo de

Leia mais

4. Assunto: (i) Protozoários: microorganismos eucariontes unicelulares.

4. Assunto: (i) Protozoários: microorganismos eucariontes unicelulares. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Microbiologia Aula 9 Professor Antônio Ruas : 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal:

Leia mais

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis

Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis Carbúnculo ou antraz Bacillus anthracis CARBÚNCULO OU ANTRAZ (EM INGLÊS, ANTHRAX) É UMA DOENÇA INFECCIOSA AGUDA PROVOCADA PELA BACTÉRIA BACILLUS ANTHRACIS O NOME DA DOENÇA VEM DO GREGO, ANTHRAX, QUE QUER

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Deccox 6 - Pré-mistura para alimento medicamentoso para bovinos e ovinos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada 100g

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Valdir Junior Florentin de Aguiar 1 ; Maristela Missio 1 Estudante do curso de Matemática da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

Desafios e Oportunidades

Desafios e Oportunidades Workshop sobre PEDV ABEGS, ABCS, Embrapa Suínos e Aves e MAPA Desafios e Oportunidades Janice Reis Ciacci Zanella 28 de março de 2014 Brasília, DF Biossegurança Cumprir os passos que assegurem práticas

Leia mais

Construção de Matrizes

Construção de Matrizes Construção de Matrizes Luís Gustavo Corbellini (luis.corbellini@ufrgs.br) Laboratório de Epidemiologia Veterinária (EPILAB, UFRGS) Objetivo O objetivo dessa aula é ilustrar, passo a passo, a estimativa

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Shigella Espécies Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Bacilos G (-) Não móveis Anaeróbios facultativos Muito sensível a fatores do meio ambiente Shigella Muito sensível

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA i UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROTOCOLOS DE UTILIZAÇÃO DE TOLTRAZURIL PARA O CONTROLE DA COCCIDIOSE EM LEITÕES NATURALMENTE INFECTADOS

Leia mais

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Aula 09 Aula de hoje: Introdução ao estudo do filo Apicomplexa Família Eimeriidae Gêneros Eimeria e Isospora Características morfológicas Hospedeiros Principais espécies Fases

Leia mais

Henrique Guimarães Fernandes Médico Veterinário - Departamento de Nutrição da Vaccinar

Henrique Guimarães Fernandes Médico Veterinário - Departamento de Nutrição da Vaccinar ACIDIFICANTES Henrique Guimarães Fernandes Médico Veterinário - Departamento de Nutrição da Vaccinar INTRODUÇÃO Os ácidos orgânicos englobam aqueles ácidos cuja estrutura química se baseiam no carbono.

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde PET Parasitologia. Giardia lamblia. Aluna: Gabriela Floro 4º Período - Nutrição

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde PET Parasitologia. Giardia lamblia. Aluna: Gabriela Floro 4º Período - Nutrição Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde PET Parasitologia Giardia lamblia Aluna: Gabriela Floro 4º Período - Nutrição Introdução Giardia: parasitos do intestino delgado de mamíferos,

Leia mais

HIMENOLEPÍASE RA:

HIMENOLEPÍASE RA: HIMENOLEPÍASE Grupo 12 Nomes: Amanda Chelala Manuela de Queiroz Belardi Bianca Zorge Vasconcelos Bruna Moraes Camargo Fernanda Sayuri Watanabe Nakakogue RA: 1801038 1801163 1801165 1801170 1801171 CARACTERÍSTICAS

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Deccox 6 - Pré-mistura para alimento medicamentoso para bovinos e ovinos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada 100g

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Zuritol 50 mg/ml suspensão oral para suínos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém: Substância

Leia mais

Professor Antônio Ruas :

Professor Antônio Ruas : 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Assunto: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular:

Leia mais

Manejo sanitário na truticultura

Manejo sanitário na truticultura Manejo sanitário na truticultura Encontro Nacional da ABRAT. Itamonte, 29 de novembro de 2008 Delton J. Pereira Júnior Promotor Técnico Aquacultura Não há doença ou não existe o diagnóstico? Principais

Leia mais

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto INFECÇÕES Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto Definição É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Clostridium perfringens Intestino Microbiota normal Solo Água Produto cárneo Clostridium perfringens

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Vecoxan 2,5 mg/ml suspensão oral para borregos e vitelos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém: Substância

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Página 1 de 9 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Zuritol 50 mg/ml suspensão oral para suínos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA 1 ml contém:

Leia mais

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h. Carteira de Carteira de VETPRADO Hospital Veterinário 24h www.vetprado.com.br Esquema de VacinaçãoGatos V5 Panleucopenia - Rinotraqueíte - Calicivirose Clamidiose - Leucemia Felina 90Dias 111Dias Raiva

Leia mais

O REINO PROTISTA II. Biodiversidade Prof. Thafarel

O REINO PROTISTA II. Biodiversidade Prof. Thafarel O REINO PROTISTA II Biodiversidade Prof. Thafarel Introdução: Na aula anterior, vimos um pouco da estrutura e fisiologia dos chamados protozoa, ou, em outras palavras, dos protozoários que apresentam mobilidade.

Leia mais

Doença do Bico e das Penas

Doença do Bico e das Penas Doença do Bico e das Penas Descoberta em 1975 na Austrália; Psittaciformes da Ásia, África e Oceania são mais susceptíveis à doença (Bassami et al, 2001); Psittaciformes das Américas Central e do Sul são

Leia mais

Giardia lamblia. Profª Me. Anny C. G. Granzoto

Giardia lamblia. Profª Me. Anny C. G. Granzoto Giardia lamblia Profª Me. Anny C. G. Granzoto 1 CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA Reino Protista Subreino Protozoa Filo Sarcomastigophora Subfilo Mastigophora Classe Zoomastigophora Ordem Diplomonadida Flagelos

Leia mais

SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE

SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE Antônio Marcos Guimarães* Do Woong Kim** Gizela Melina Galindo** Maria de Lourdes Oliveira Souza*** Milton Carlos Grim Costa** Miriam Aparecida dos Santos**

Leia mais

Infecção por -=3 Trichodina sp. na pele do pirarucu. (B) Detalhe mostrando em maior aumento o parasito Trichodina sp,

Infecção por -=3 Trichodina sp. na pele do pirarucu. (B) Detalhe mostrando em maior aumento o parasito Trichodina sp, o Ichthyophthirius multifilis ("ictio") e a~ tricodinas são os protozoários mais comuns em pirarucu de cultivo. O "ictio" (Figura 1) é um ectoparasito ciliado responsável pela ictiofitiríase ou doença

Leia mais

Protozoários: Protozoários Características: Protozoários IMPORTÂNCIA. Morfologia e ultra-estrutura de protozoários. Termo Protozoa: primeiro animal

Protozoários: Protozoários Características: Protozoários IMPORTÂNCIA. Morfologia e ultra-estrutura de protozoários. Termo Protozoa: primeiro animal UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG Disciplina: Microbiologia Geral Morfologia e ultra-estrutura de protozoários Protozoários: Termo Protozoa: primeiro animal Protozoários Características: Eucarióticos

Leia mais

PERDAS ECONÔMICAS DECORRENTES DE DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DE RINITE ATRÓFICA EM SUÍNOS

PERDAS ECONÔMICAS DECORRENTES DE DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DE RINITE ATRÓFICA EM SUÍNOS ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA SUINOCULTURA DINÂMICA Ano II N o 9 Agosto/1993 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA Fatores que limitam a produção de leitões na maternidade Nelson Mores 1 Durante a fase de aleitamento,

Leia mais

COCCIDIOSE EM ANIMAIS DOMÉSTICO

COCCIDIOSE EM ANIMAIS DOMÉSTICO Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública COCCIDIOSE EM ANIMAIS DOMÉSTICO Adivaldo Henrique da Fonseca Prof. Titular de Doenças

Leia mais

Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos

Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos CLASSE NEMATODA Gênero: Strongyloides Espécie: Strongyloides stercoralis INTRODUÇÃO Essa espécie possui uma particularidade: apenas um de seus estágios de desenvolvimento, a fêmea partenogenética, parasita

Leia mais

Classe Nematoda. Ascaridíase

Classe Nematoda. Ascaridíase Classe Nematoda - Os parasitos pertencentes a essa classe possuem características em comum, como: - São pseudocelomados; - Possuem sistema digestório completo; - Alguns são geo-helmintos (verdadeiros),

Leia mais

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL 16 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA

Leia mais

Avaliação económica da aplicação metafilática de toltrazuril 5% em leitões numa exploração portuguesa sem coccidiose clínica

Avaliação económica da aplicação metafilática de toltrazuril 5% em leitões numa exploração portuguesa sem coccidiose clínica Avaliação económica da aplicação metafilática de toltrazuril 5% em leitões numa exploração portuguesa sem coccidiose clínica Francisco Sepúlveda 3, M. Dargent Figueiredo 1,3, António Morais Pinto 2,3,

Leia mais

Para cães, em caso de suspeita ou evidência de infeção parasitária mista causada por nemátodos e coccídias das seguintes espécies:

Para cães, em caso de suspeita ou evidência de infeção parasitária mista causada por nemátodos e coccídias das seguintes espécies: 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Procox 0,9 mg/ml + 18 mg/ml suspensão oral para cães 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém: Substâncias ativas: emodepside toltrazuril 0,9 mg 18 mg

Leia mais

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas.

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. ESGOTO É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. Conforme o uso predominante: Comercial Industrial Doméstico No Brasil são produzidos

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

AVICULTURA. Camas húmidas Múltiplas causas com graves efeitos produtivos

AVICULTURA. Camas húmidas Múltiplas causas com graves efeitos produtivos AVICULTURA Nº 237 Camas húmidas Múltiplas causas com graves efeitos produtivos Quando o tema tem a ver com alterações patológicas nos nossos animais, por uma questão de tradição ou de aprendizagem, somos

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Medicina Veterinária Preventiva Disciplina de Saúde Pública DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Francielle Liz Monteiro

Leia mais

Protozoários: IMPORTÂNCIA. Características dos protozoários. Características dos protozoários. Morfologia e ultra-estrutura de protozoários

Protozoários: IMPORTÂNCIA. Características dos protozoários. Características dos protozoários. Morfologia e ultra-estrutura de protozoários UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL PROFESSORA: Adriana Silva Lima Protozoários: Morfologia e ultra-estrutura de protozoários Reino

Leia mais

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS BALANTIDIUM COLI INTRODUÇÃO O protozoário Balantidium coli é o agente da balantidíase, infecção do intestino grosso, que pode produzir diarréia ou disenteria, semelhante clinicamente

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO GABARITO a) I. Aparecimento de tecidos verdadeiros e órgãos especializados. II. Aparecimento da mesoderme determinando a formação de um táxon triblástico. III. Formação do anus a partir do blastóporo, caracterizando

Leia mais

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS PROBLEMAS DOS LEITÕES NO PERÍODO PÓS-DESMAME

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS PROBLEMAS DOS LEITÕES NO PERÍODO PÓS-DESMAME ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar-DIH Centro de Vigilância Epidemiológica-CVE Coordenadoria de Controle de Doenças-CCD Secretaria

Leia mais