MESA REDONDA 77 COORDENAÇÃO: Juçara Rocha Soares Mapurunga (Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil)
|
|
- João Victor de Figueiredo Igrejas
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 VII Congresso Internacional e XIII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental A questão da qualidade no método clínico 8 a 11 de setembro de 2016 Tropical Hotel Tambaú João Pessoa PB MESA REDONDA 77 COORDENAÇÃO: Juçara Rocha Soares Mapurunga (Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil) Manobras da transferência na psicose (Transference maneuvers in psychosis) Cleide Pereira Monteiro (Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil), Helen de Araújo Linhares (Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil), Marina Franco Fragoso (Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil), Jéssica da Silva Lima (Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil) e Eva Maria Lins Silva (Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil) Resumo O conceito de transferência de Freud a Lacan passou por modificações que vão dos sentimentos do paciente relacionados ao analista à suposição de saber dirigida a este. Na psicose, a transferência não seria usada na vertente da produção de saber, mas como uma operação da qual o analista deve saber fazer bom uso para não despertar a erotomania ou a vertente persecutória, modalidades comuns na psicose. A partir das posições estruturais do sujeito em relação ao Outro (objeto de gozo ou encarnação de um saber pleno), interrogamos qual seria a função do analista no tratamento de um sujeito psicótico. Pretendemos discutir esta questão com os ensinamentos de Lacan, que vem orientar que a função do analista é de secretariar o sujeito em seu trabalho, fazendo-se de testemunha de suas produções. A partir da clínica, veremos que a noção de vínculo frouxo e a posição de não-intérprete são os princípios éticos que o analista deve adotar como norte de suas manobras na transferência erotômana e persecutória. Palavras-Chaves: Analista; transferência; psicose. 1
2 O conceito de transferência de Freud a Lacan passou por modificações que vão dos sentimentos do paciente relacionados ao analista à suposição de saber dirigida a este, isto em se tratando da neurose, terreno onde o conceito de transferência se consolidou. Os tipos clínicos da neurose (histeria e neurose obsessiva) ofereceram as condições necessárias para Freud (1976/1912) desenvolver o conceito clínico da transferência, que as chamou neuroses de transferência. Ainda segundo ele, esses tipos clínicos estabelecem vínculos libidinais com os objetos do mundo, possibilitando, assim, o desenvolvimento de uma neurose artificial, produzida na relação do sujeito com o analista. Já as chamadas neuroses narcísicas a paranoia, a esquizofrenia e a melancolia se apresentam prejudicadas na capacidade de estabelecerem vínculos libidinais com tais objetos, pois há uma concentração da libido no eu. O psicótico, diferentemente do neurótico, retira sua libido das pessoas e das coisas do mundo, sem substituí-la em sua fantasia. Tal descoberta traz consequências para se aplicar o método de tratamento psicanalítico às psicoses, pois, para Freud (1976/1912), o sucesso terapêutico da psicanálise é alcançado no terreno da transferência. Terreno este conquistado às expensas de um investimento libidinal do paciente na figura do analista. Se o psicótico volta seu investimento para o próprio ego, como irá constituir seu endereçamento ao analista? São os próprios paranoicos, com suas vivências do fim do mundo, que indicam o caminho da transferência a partir do modo que arranjam para restabelecer as ligações libidinais com dos objetos. Eles reconduzem a libido ao objeto pela via do delírio, o que Freud (1976/1911) vê como uma tentativa de restabelecimento. Assim, o reconhecimento do delírio como liame do sujeito com o mundo vai marcar profundamente a relação de Freud com o enigma da psicose que se deu a partir do seu encontro com as Memórias de Schreber 1. Se Schreber não fez um endereçamento ao analista de suas construções delirantes, Freud e Lacan beberam das águas schreberianas, e delas retiraram ensinamentos para estabelecer um tratamento possível às psicoses a partir de peculiaridades concernentes à transferência. Ao reconhecer a especificidade clínica das psicoses e os limites do dispositivo, Freud (1976/1911) observa que o fenômeno transferencial tem dificuldades para ser desenvolvido nos casos de psicose, pelo menos nos moldes pensados para as neuroses. Qual seria então a função do analista no tratamento de um sujeito psicótico? Como veremos a partir de um fragmento clínico, não há resposta universal para responder a esta questão. É a unicidade do caso clínico que irá localizar a função do analista. A 1 Freud tece considerações sobre Schreber a partir da leitura da obra autobiográfica deste, publicada em 1903, intitulada de Memórias de um doente dos nervos. Em 1910, Freud começa a escrever sobre as Memórias e publica suas Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de um caso de paranoia, no ano subsequente. 2
3 transferência não seria usada na vertente da produção de saber, mas como operação que guarda suas especificidades. Fragmento clínico Joaquim tem 24 anos, e iniciou o tratamento ano passado, através de um encaminhamento feito pela anterior analista. Mora só, não trabalha, recebe auxílio doença que segundo ele, teve esse direito garantido após um surto, o qual lembra que ocorreu em um momento que estava feliz, e saiu pregando a palavra do Senhor em casas por onde passava. No seu primeiro atendimento, falou sobre os pensamentos invasivos, também chamado por ele de pensamentos automáticos, os quais muito o incomodava: eu tô fazendo uma coisa e vem o pensamento do que meu tio está pensando de mim, tô em uma festa e fico pensando no que o povo pensa de mim, queria não me importar com o que os outros falam. Com o passar das sessões, Joaquim começa a encontrar suas próprias saídas. Sobre o uso que faz da maconha, chega à conclusão que só piora os pensamentos invasivos : toda vez que eu fumo fica pior, porque a maconha é alucinógena. Em uma das sessões, ao relatar ter anotado o que tinha pensado, como forma de não esquecer, a analista intervém: você encontrou uma ótima saída para tirar a angústia que você sente. Por um tempo, Joaquim segue anotando seus pensamentos invasivos. Ele fala ainda dos atos repetitivos que muitas vezes dificultavam sua saída de casa. Antes de sair, ia várias vezes ao espelho para certificar se havia um olho maior que outro: fico olhando pra ver se tem algo. Ele também ficava observando, nas outras pessoas, se possuíam também um olho maior que o outro. A fala da analista anterior, de que nada é igual, apaziguava-o, intervenção esta reforçada pela analista atual: sim, nada é igual, tudo é assimétrico. Essa intervenção tem ressonância nas repetições. Em outra sessão, Joaquim diz: Não tem para que eu estar olhando, não tem nada, ao que a analista endossa: sim, é apenas um olhar, o que mais uma vez o apaziguou. As repetições primariamente nomeadas por ele como toque, neura lhe incomodam. Dentre essas repetições, também destaca a reza: antes de sair de casa eu tenho que rezar, mas sempre peço as mesmas coisas, várias vezes, apesar de as rezas serem utilizadas como forma de proteção. Faz isso como forma de proteção, mas gostaria de não o fazer, e assim insiste na reza: sempre peço as mesmas coisas, faço a mesma oração ; se eu não rezar será que tem 3
4 problema? ; eu rezo à noite, então dá para entregar a Deus o dia seguinte, ao que a analista intervém, novamente acolhendo esta saída: isso. Em uma sessão, muito cabisbaixo, Joaquim falou que interrompera o uso de uma das medicações: tô tentando parar de tomar o antidepressivo, estou tomando um natural, e seu discurso girava em torno da incompreensão com a sua vida: se há quatro anos eu não tivesse tido esse surto, minha vida estava melhor ; quando eu vou deixar de precisar de ir ao psiquiatra, ao psicólogo, parar de tomar os remédios?. Essa relação com a medicação e com o tratamento surge juntamente com as preocupações frente à possibilidade de realizar uma viagem: como vai ser a viagem para Argentina? ; como vai ser lá?. Frente ao novo, Joaquim vê suas saídas minadas e lança a angústia para a analista, quando formula essas questões. Após um tempo sem tomar o medicamento, Joaquim foi ao psiquiatra, acompanhamento sobre o qual outras vezes fala: eu não conto tudo para ele [o psiquiatra], como conto para você, aqui eu falo tudo, lá não, digo que escuto vozes, vejo coisas, para poder garantir meu auxílio. Com isso, Joaquim demarca o lugar da analista de endereçamento de suas questões que não podem ser compartilhadas em um espaço no qual ele tem que assegurar sua patologia, espaço este que sustenta o discurso que posiciona o paciente como objeto da ciência, lugar de exclusão de uma subjetividade, o que vai na contramão do tratamento analítico para as psicoses. O uso do antidepressivo encontra nas sessões um gancho com a posição subjetiva a partir do manejo feito pela analista, em um novo uso que dá a serotonina. Diz que tem que tomar o antidepressivo porque seu corpo não produzia serotonina, algo que traz a partir de uma fala do psiquiatra, que parece vir como imperativo: tem gente que toma remédio para coração, para pressão, e eu tomo porque não produzo serotonina. Sem discordar do saber psiquiátrico, mas indo além de um saber que vem do Outro da ciência, a analista toma a produção de serotonina como norteadora de suas intervenções, apontando em alguns momentos que há coisas que produzem serotonina, como tocar violão, fazer natação, segundo conclui Joaquim. Noutra sessão, volta a trazer a viagem à Argentina, ainda sob angústia. Uma forma de intervenção, de apaziguá-lo, foi a fala da analista: no futuro não tem serotonina, a serotonina está no hoje, e é neste hoje que o paciente tem passado a localizar as atividades que vão no sentido de uma serotonina fora do discurso medicamentoso. Com o decorrer da análise, as intervenções da analista retornam, mostrando o papel da transferência nas saídas encontradas pelo paciente, por exemplo, quando volta às repetições de suas neuras, manias, que ele não consegue parar, mas articulando com aquilo que parece 4
5 apaziguar: um olhar é apenas um olhar, não importam o que pensam de mim ; todo mundo toma remédio ; todo mundo tem suas neuras. No último atendimento, Joaquim chega falando sobre o que me falta é afeto, atenção, eu moro só, não tenho com quem conversar. Ao relatar um novo relacionamento (mais presente, os demais eram marcados pelo artifício necessário da internet), fala que sua namorada vem com um pacotinho, ao que a analista estranha: pacotinho?!. Joaquim esclarece que o pacotinho é o filho da namorada, indicando com esta nomeação uma posição impossível de sustentar, ou seja, as demandas de uma criança dirigidas ao pai. Ressalta-se que o pai da criança é um amigo de Joaquim, questão delicada que tem sido contornada com as pontuações da analista de que o filho da namorada tem um pai. No momento, Joaquim sinaliza o apaziguamento frente às questões que o invadiam, como a oração, que já não o incomoda tanto: não tô mais rezando em pensamento, agora eu falo, fico aliviado, é como se eu colocasse para fora. Dando sinais da transferência, Joaquim dirige à analista: Jéssica, você é especial. Aqui, o dispositivo da construção do caso no espaço de supervisão, permite problematizar a condição de especial, promovendo um deslocamento: não é a analista que é especial, mas o espaço da análise. Como operar com a transferência? O caso de Joaquim nos leva de volta à questão da função do analista no tratamento de um sujeito psicótico, e nos remete à importância de o analista acompanhar o sujeito em seu trabalho, ou como bem diz Lacan, secretariá-lo. Isso é possível na medida em que o analista se destitui de sua posição de sujeito e presta-se a ser uma testemunha paciente do que o sujeito diz, sem contrariá-lo com o deciframento. Ou, como diz Lacan (1988): [...] não só passaremos por seus secretários, mas tomaremos ao pé da letra o que ele nos conta o que até aqui foi considerado como coisa a ser evitada (p. 235). Seguindo, desse modo, a orientação lacaniana de posicionar-se como secretário do alienado, podemos dizer que a direção do tratamento é dada a cada momento, pelas indicações do sujeito, como Joaquim nos ensinou. Essa é a posição do clínico freudiano que Lacan tenta renovar ao instituir o analista na posição de objeto. Como secretário ativo, o clínico poderia dispor da transferência como estratégia de sua ação? 5
6 Sem dúvida, há uma dificuldade especial no desenvolvimento da transferência com pacientes psicóticos e no seu manejo, o que não quer dizer que na psicose não haja transferência, como se acreditou por muito tempo, mas distinta da transferência neurótica. Diferentemente do neurótico, que vem à análise com uma pergunta dirigida ao saber, o problema que o psicótico propõe é de uma outra ordem. Quando o saber emerge é antes como saber do Outro; este tudo sabe a seu respeito e isso é coisa certa. Há, então, uma diferença entre suposição de saber atribuída ao Outro e uma certeza quanto a isso. Assim, se a direção de uma análise com sujeitos neuróticos se dá pela via da suposição de saber atribuído ao analista, com sujeitos psicóticos, a transferência como estratégia não é sustentada a partir do que o sujeito teria que saber do seu inconsciente. A instalação da transferência, se é o que torna um tratamento possível, exige que o analista esteja advertido da posição subjetiva do psicótico, a de ser alguém que é invadido por um gozo violento, proveniente de um Outro que o ameaça de aniquilamento e de despedaçamento. O Outro do psicótico, por carecer do significante da lei, é um Outro absoluto, não barrado, ao qual o sujeito está submetido, e a ele se entrega como objeto do seu gozo. Se o neurótico tem o fantasma para dar uma moldura ao gozo na medida em que a castração operou, o psicótico está entregue à posição de gozo, visto que este não é negativizado pela castração. Sem a ação do significante Nome-do-pai, o psicótico padece de um gozo sem freio, não localizado. A posição do psicótico frente ao Outro muitas vezes é reproduzida na cena da transferência, quando ele se oferece como puro dejeto à espera desse Outro que lhe socorra. O analista pode ser alvo de uma transferência do tipo amor-paixão, em que o sujeito porta a certeza de ser amado pelo analista, oferecendo-se ao gozo deste pelo viés do amor. Certo de que é correspondido em seu amor, o psicótico toma o analista como parceiro em seu delírio. O que aí se desenvolve é uma erotomania, termo forjado por Clérambault, que o define a partir da fórmula O Outro me ama (Silvestre, 1991). Esse modo erotômano de se relacionar com o Outro pode ser uma modalidade de transferência própria à psicose. Mas, como diz Michel Silvestre (1991), trata-se da versão exaltada da transferência do psicótico, provavelmente sua versão mais manejável, pois o laço de palavra, a presença do significante, é uma necessidade colocada pelo próprio amor que sustenta a articulação da demanda (p. 132). Esta versão da transferência ocorrida sobretudo nos casos de paranoia coloca em seu cerne a relação do sujeito com o Outro, mas também poderíamos lembrar dos casos de esquizofrenia, em que os fenômenos de corpo aparecem em primeiro plano. De acordo com 6
7 Beneti (1996), na experiência enigmática da psicose, podemos destacar duas posições do sujeito: enquanto objeto a, objeto de gozo do Outro e enquanto encarnação de um saber pleno, sem pontos de dúvida ou incerteza. Como consequência destas duas posições estruturais, o analista pode ser tomado como abrigo contra o gozo que invade o sujeito esquizofrênico, quando o mesmo está na posição de objeto, ou fazendo-se de testemunha das produções das significações delirantes dos sujeitos paranoicos. Assim, o psicótico pode demandar do analista uma significação que possibilite organizar a desordem do seu mundo, algo que possa funcionar como ponto de basta, que circunscreva o ilimitado de sua interpretação psicótica. Ao alojar-se no lugar do Outro do saber, daquele que tem a palavra certa, o analista pode ser confundido como aquele que goza com esse saber, pois a demanda de significação não está desvinculada daquela de ser objeto de gozo do Outro. Nesse sentido, o clínico deve a cada encontro com o psicótico assegurar que está posicionado como um Outro barrado, jamais absoluto. Se do lado do paciente há a fala para tratar o gozo, sendo o próprio delírio já uma interpretação, do lado do analista este não deve servir-se de tal recurso, pois não é possível ao psicótico haver-se com o enigma inerente à interpretação. À maneira de um manobrista que dirige o navio em mar aberto, o analista deve guiar-se por sua ação. Como indica Beneti (1996), não há, em se tratando de um trabalho analítico no campo das psicoses, interpretação do lado do analista. Na cura de psicóticos não há lugar para o analista enquanto intérprete (p. 89). A todo tratamento possível da psicose, o analista deve utilizar a transferência como uma estratégia para criar condições favoráveis com o fim de barrar o gozo que invade o sujeito. Assim, mais do que em sua dimensão técnica, a transferência é uma questão de manobra 2. Nesta direção, podemos propor, com Beneti (1996), a noção de vínculo frouxo como princípio ético no tratamento do psicótico. O autor refere-se com isso ao manejo silencioso, sem palavras, que o analista deve ter em relação ao número de sessões, da frequência, do tempo curto, dos intervalos entre uma sessão e outra etc. Como conclusão, podemos dizer que o analista, para se distanciar de ser aquele que persegue e goza, terá que ofertar um lugar esvaziado de todo gozo e de todo saber. A noção de vínculo frouxo e a posição de não-intérprete são os princípios éticos que o analista deve adotar como norte de suas manobras transferenciais. No fragmento clínico trazido, as intervenções da praticante vão no sentido de secretariar o que diz o sujeito sem recorrer à decifração do sentido. 2 Segundo o Aurélio, o termo manobra abarca o conjunto de movimentos de uma força operativa, realizado com o fim de criar uma situação favorável para alcançar um objetivo estratégico. 7
8 Consentir com o que diz Joaquim, assegurar que nada é igual, ou que é apenas um olhar, ou simplesmente pronunciar isso diante de suas pequenas invenções, e ainda, fazer uso do significante serotonina, separar o especial da figura da analista são manobras que alargam as possibilidades de Joaquim, através da análise, encontrar suas saídas subjetivas possíveis, sem o risco de uma manifestação persecutória, ou até mesmo erotômana, dirigidas à analista. É preciso, pois, que o analista esteja à altura de sua função de secretariar o sujeito em suas invenções tanto com o corpo quanto com o laço com o Outro. Referências Benetti, A. (1996). Interpretação na psicose ou manobras na transferência? Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo, 15. Freud, S. (1976/1912). A dinâmica da transferência. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. XIV). Rio de Janeiro: Imago. Freud, S. (1976/1911). Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de um caso de paranoia (dementia paranoides). Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. XIV). Rio de Janeiro: Imago. Lacan. J. (1988/ ). O seminário: livro 3 as psicoses. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Silvestre, M. (1991). Amanhã, a psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 8
Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014
Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Prof. Dr. Mario Eduardo Costa Pereira PROGRAMA - Io. SEMESTRE Março/2014 14/03/2014 CONFERÊNCIA INAUGURAL : Contextualização do seminário
Leia maisO MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES
O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez
Leia mais3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos.
3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos. Yzabelle dos Anjos Almeida (IP-UERJ), Rita Maria Manso de Barros (IP-UERJ) Resumo: Este trabalho pretende tratar da ética
Leia maisPROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL
PROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte
Leia maisCEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite
CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a
Leia maisO AMOR NA PSICOSE. fórmulas da sexuação, entre o homem e a mulher. Já na articulação amor / suplência 3 o sujeito
O AMOR NA PSICOSE Nancy Greca de Oliveira Carneiro 1 A doutrina da foraclusão generalizada faz ver que há para o sujeito, e não apenas para o psicótico, um objeto indizível, o que estende a foraclusão
Leia maisComponente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:
CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA
Leia maisAS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE
AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte 1.1.Resumo
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.
Leia maisFREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009
FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais
Leia maisANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES
ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica
Leia maisParanóia A Clínica do Real
Paranóia A Clínica do Real João Ezequiel Grecco Prosseguindo no que tenho pesquisado, no Mestrado fiz da análise e leitura do sintoma da paranóia articulações na abordagem psicanalítica de Victor Tausk.
Leia maisO PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO
O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO Camila Lage Nuic Psicóloga, aluna da pós-graduação do curso de Saúde Mental e Psicanálise do Centro Universitário Newton Paiva (Brasil) Email:
Leia maisSofrimento e dor no autismo: quem sente?
Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à
Leia maisReferências Bibliográficas
98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.
Leia maisCLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2
CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação
Leia maisA OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO
A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO Este trabalho é um recorte do projeto de iniciação científica (PIBIC) Estruturas Clínicas e Discurso: a neurose, no qual trabalhamos o texto do Seminário XVII: O Avesso
Leia maisO Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend
A CLÍNICA DA PSICOSE Profª Ms Sandra Diamante Dezembro - 2013 1 O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu
Leia maisComo a análise pode permitir o encontro com o amor pleno
Centro de Estudos Psicanalíticos - CEP Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Laura Maria do Val Lanari Ciclo II, terça-feira à noite O presente trabalho tem por objetivo relatar as primeiras
Leia maisPSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer
PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo
Leia maisDIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.
DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia
Leia maisMental ISSN: Universidade Presidente Antônio Carlos Brasil
Mental ISSN: 1679-4427 mentalpsicologia@unipac.br Universidade Presidente Antônio Carlos Brasil Souza Maciel, Viviane de A transferência no tratamento da psicose Mental, vol. VI, núm. 10, enero-junio,
Leia maisStabilization and social ties in psychosis in the context of Psychosocial Care Centers - CAPS
Estabilização e Laço Social na psicose no contexto dos Centros de Atenção Psicossocial CAPS Stabilization and social ties in psychosis in the context of Psychosocial Care Centers - CAPS Ana Paula Santos
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG
1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos
Leia mais7 Referências Bibliográficas
81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
Leia maisResenha. Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses*
Resenha Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses* SOUZA LEITE, M. P. Questões preliminares à psicanálise de psicóticos, Palestra. Iª Semana de Psicanálise. Novembro-1987, PUC-SP (www.marciopeter.com.br).
Leia maisA Presença do Analista e o Manejo da Transferência nas Psicoses
A Presença do Analista e o Manejo da Transferência nas Psicoses Trabalho apresentado na Biblioteca Freudiana de Curitiba em dezembro de 2007. Desde as minhas primeiras experiências clínicas, eu já me questionava
Leia maisISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura)
ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura) Arlete Mourão Essa frase do título corresponde à expressão utilizada por um ex-analisando na época do final de sua análise.
Leia maisCENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS (CEP)
CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS (CEP) Primeiro semestre Ciclo II 5ª feira de manhã Laura de Borba Moosburger Maio de 2016 A posição da escuta e a aniquilação do sujeito do desejo Resumo: A partir de uma
Leia maisTrabalho O que as produções subjetivas nos ensinam sobre a direção do tratamento nas psicoses
VII Congresso Internacional e XIII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental A questão da qualidade no método clínico 8 a 11 de setembro de 2016 Tropical Hotel Tambaú João Pessoa PB MESA REDONDA
Leia maisO gozo, o sentido e o signo de amor
O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele
Leia maisDESEJO DE ANALISTA. Ana Lúcia Bastos Falcão 1. O x da questão
DESEJO DE ANALISTA Ana Lúcia Bastos Falcão 1 O x da questão O desejo do analista sempre acompanhado de uma questão é o próprio x da questão. Tratando-se de escolha de profissão, carreira... O importante
Leia mais6 Referências bibliográficas
78 6 Referências bibliográficas ALMEIDA PRADO, M. C. Uma Introdução aos Qüiproquós Conjugais. In: FÉRES CARNEIRO T. (org.). Relação Amorosa, Casamento, Separação e Terapia de Casal. Rio de Janeiro: Associação
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2019 3º semestre 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Teorias Psicanalíticas 1000134
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 06319 Disciplina: PSI7607
Leia maisUm tipo particular de escolha de objeto nas mulheres
Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104
Leia maisAnais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X
A PSICANÁLISE APLICADA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA: TRATAMENTO DA HISTERIA Alessandra Elisa Gromowski* Marana Tamie Uehara de Souza Rosane Zétola Lustoza O presente trabalho consiste na apresentação das reflexões
Leia maisLatusa digital ano 2 N 13 abril de 2005
Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A clínica do sintoma em Freud e em Lacan Ângela Batista * O sintoma é um conceito que nos remete à clínica, assim como ao nascimento da psicanálise. Freud o investiga
Leia maisHisteria sem ao-menos-um
Opção Lacaniana online nova série Ano 6 Número 17 julho 2015 ISSN 2177-2673 1 Angelina Harari Abordar o tema da histeria a partir da doutrina do UM tem como antecedente o meu passe, muito embora não se
Leia maisLatusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política
Leia maisQuando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1
Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado
Leia maisO estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1
O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da
Leia maisPère-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise
Arlete Mourão 1 Père-Version, Perversão ou Infinitização: três saídas possíveis para uma análise Por Arlete Mourão Simpósio de São Luís Setembro de 2004 Com esse título, trago para discussão a delicada
Leia maisTempos significantes na experiência com a psicanálise 1
Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro
Leia maisCEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios
CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos Luis Fernando de Souza Santos Trabalho semestral - ciclo II (terças 19h30) A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios Se
Leia maisMULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1
MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO Sara Guimarães Nunes 1 1. Aluna Especial do Mestrado em Psicologia 2016.1, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tipo de Apresentação: Comunicação
Leia maisOS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1
OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1 (Pontuações do livro de Collete Soler A Psicanálise na Civilização ) Sonia Coelho 2 Lendo essa afirmativa Os trabalhos artísticos não são produtos
Leia maisA escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata?
A escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata? Nancy Greca Carneiro Este encontro de Psicopatologia Fundamental toma o pathos da violência como tema. Eu tomarei da loucura, objeto
Leia maisA FUNÇÃO DO PAI NO DELÍRIO: ENTRE DEUS E O DIABO. Psicossocial CAPS), no município de Santos Dumont, Minas Gerais, deparei-me com
A FUNÇÃO DO PAI NO DELÍRIO: ENTRE DEUS E O DIABO Rosani Teixeira Maffili Na condição de psicóloga em um serviço de Saúde Mental (Centro de Atenção Psicossocial CAPS), no município de Santos Dumont, Minas
Leia maisTítulo do trabalho: Do amor a Flechsig ao amor a Deus: notas sobre o amor em Schreber.
Trabalho proposto para mesa redonda intitulada O amor e a escrita, coordenada pela professora Ana Costa, no IV Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental X Congresso Brasileiro de Psicopatologia
Leia maisEU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO
EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO Vanusa Balieiro do Rego Roseane de Freitas Nicolau Articulado a partir de discussões no grupo de pesquisa intitulado
Leia maisA ameaça da alta: considerações sobre o amor na psicose 1
1 A ameaça da alta: considerações sobre o amor na psicose 1 Sâmea Carolina Ferreira Quebra 2 O presente trabalho discute o amor na psicose que para Lacan 3 é considerado um amor morto e suas implicações
Leia maisQUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1
QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1 Na descoberta do inconsciente Freud apontou que a transferência é um fenômeno espontâneo que adquire status de conceito na psicanálise. Ela é
Leia maisDo fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição. Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi
Do fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi O presente trabalho tem a intenção de discutir os impasses
Leia maisRESSIGNIFICAR: PSICOLOGIA E ONCOLOGIA 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Flávia Flach 3.
RESSIGNIFICAR: PSICOLOGIA E ONCOLOGIA 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Flávia Flach 3. 1 Trabalho de Extensão Departamento de Humanidades e Educação, Curso de Graduação em Psicologia 2 Acadêmico do 8ºsemestre
Leia maisA psicose e sua relação com a loucura da mulher
Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 A psicose e sua relação com a loucura da mulher Vera Lúcia Veiga Santana No desenvolvimento do ensino de Lacan, desde O seminário,
Leia maisAmor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud
Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud Alexandre Rambo de Moura Nosso trabalho se desdobra das questões que emergem a partir do livro Desejos Secretos,
Leia maisPsicanálise e Saúde Mental
Psicanálise e Saúde Mental Pós-graduação Lato Sensu em Psicanálise e Saúde Mental Coordenação: Drª Aparecida Rosângela Silveira Duração: 15 meses Titulação: Especialista em Psicanálise e Saúde Mental Modalidade:
Leia maisO ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,
O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática
Leia maisAs psicoses ordinárias na perspectiva borromeana 1
Opção Lacaniana online nova série Ano 8 Número 24 novembro 2017 ISSN 2177-2673 na perspectiva borromeana 1 Angélica Cantarella Tironi O termo psicose ordinária foi inventado por Jacques- Alain Miller como
Leia maisO falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto
Leia maisCEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO. São Paulo, 31 de Maio de A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O
CEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO São Paulo, 31 de Maio de 2016. A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O PSICODINÂMICO: A BUSCA POR UM NOME PARA OS SINTOMAS. Nome: Denise de
Leia maisESTRATÉGIAS PSICANALÍTICAS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA PSICOSE
ESTRATÉGIAS PSICANALÍTICAS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA PSICOSE Anna Luzia de Oliveira Maria Cristina Maia de Oliveira Fernandes A psicose na clínica lacaniana. Jacques Lacan, psiquiatra e psicanalista
Leia maisVII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA. 6-9 de julho de
VII Encontro da IF-EPFCL O QUE RESPONDE O PSICANALISTA? ÉTICA E CLÍNICA. 6-9 de julho de 2012 www.rio2012if-epfcl.org.br rio2012ifepfcl@gmail.com PRELÚDIO 2: SE FAZER NO REAL, CLÍNICA E ÉTICA. Carmen Gallano
Leia maisO dispositivo Clínico- Institucional
O dispositivo Clínico- Institucional Uma proposta... Patrícia Rachel Gonçalves Psicóloga Clínica CRP-03/03302 Coordenação do Núcleo de Clínica - CETAD/UFBA Coordenação Programa de Estágio CETAD/UFBA 1
Leia maisLATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, v. 11, n. 4, p , dezembro 2008
Narcisismos Oscar M. Miguelez São Paulo: Escuta, 2007, 156 págs. João Ezequiel Grecco 688 Os escritos de Freud conferiram amplas dimensões e profundidade à psicanálise. É inegável que a forma, o estilo
Leia maisPETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais. São Paulo, SP: Annablume, 2003
PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais São Paulo, SP: Annablume, 2003 Marise Bartolozzi B astos Eis um trabalho que traz uma importante contribuição
Leia maisO amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise
O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise Palavras-chave: Amor de transferência; Escrita; Literatura; Relação Sexual. Márcia de Souza Mezêncio O amor é transferência " Amor será
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais: Almanaque On-line, n 21
A CURA PELO AMOR OU O AMOR PELA CURA Resumo: O texto visa trabalhar a questão do amor na experiência analítica, a saber, suas incidências clínicas na transferência. O aspecto libidinal envolvido na escolha
Leia maisO OBJETO OLHAR E SUAS MANIFESTAÇÕES NA PSICOSE: O DELÍRIO DE OBSERVAÇÃO
1 O OBJETO OLHAR E SUAS MANIFESTAÇÕES NA PSICOSE: O DELÍRIO DE OBSERVAÇÃO Ricardo Monteiro Guedes de Almeida 1 A psicanálise lacaniana adota uma perspectiva estrutural da psicose. No texto intitulado De
Leia maisO NÃO LUGAR DAS NÃO NEUROSES NA SAÚDE MENTAL
O NÃO LUGAR DAS NÃO NEUROSES NA SAÚDE MENTAL Letícia Tiemi Takuschi RESUMO: Percebe-se que existe nos equipamentos de saúde mental da rede pública uma dificuldade em diagnosticar e, por conseguinte, uma
Leia maisIncurável. Celso Rennó Lima
1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo
Leia maisInstituto Trianon de Psica nálise
T I P Instituto Trianon de Psica nálise www.instituto-trianon.com.br itp@instituto-trianon.com.br Tel: 3253.9163-3289.7083 Escuta e interpretação na sessão analítica Antonia Claudete A. L. Prado. A interpretação
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .
Leia mais5 Referências bibliográficas
82 5 Referências bibliográficas BAKER, L. R. Attitudes in Action. Separata de: LECLERC, A.; QUEIROZ, G.; WRIGLEY, M. B. Proceedings of the Third International Colloquium in Philosophy of Mind. Manuscrito
Leia maisO OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO
O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO 2016 Marcell Felipe Psicólogo clínico graduado pelo Centro Universitário Newont Paiva (MG). Pós graduado em Clínica Psicanalítica pela Pontifícia Católica de Minas Gerais (Brasil).
Leia maisCoordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina
O corpo e os objetos (a) na clínica dos transtornos alimentares Lázaro Elias Rosa Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina Com este título, nomeamos o conjunto de nossos trabalhos, bem como o rumo
Leia maisRessonâncias de um trabalho na Escola
Ressonâncias de um trabalho na Escola Lourenço Astúa de Moraes O coletivo de trabalho e pesquisa que se reúne no seminário intitulado Ressonâncias da Interpretação, realizado na EBP-Rio e conduzido por
Leia maisO saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela
O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Resumo: O trabalho examina
Leia maisPsicanálise em Psicóticos
Psicanálise em Psicóticos XIX Congresso Brasileiro de Psicanálise Recife, 2003 Dr. Decio Tenenbaum Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Rio 2 End: decio@tenenbaum.com.br Processos Psicanalíticos
Leia maisSOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA
SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA Apresentação da psicoterapia e do(s) modelo(s) teórico(s) subjacente(s) A Associação
Leia mais8. Referências bibliográficas
8. Referências bibliográficas ABRAM, J. (2000). A Linguagem de Winnicott. Revinter, Rio de Janeiro. ANDRADE, V. M. (2003). Um diálogo entre a psicanálise e a neurociência. Casa do Psicólogo, São Paulo.
Leia maisMinha História de amor
Minha História de amor Hoje eu vou falar um pouco sobre a minha história de amor! Bem, eu namoro à distância faz algum tempinho. E não é uma distância bobinha não, são 433 km, eu moro em Natal-Rn, e ela
Leia maisDemanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1
Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Antonia Claudete A. L. Prado Este trabalho surgiu de questões relativas à demanda de tratamento de pacientes provenientes do
Leia maisDE FREUD A LACAN: UMA ANÁLISE SOBRE A CLÍNICA DA PSICOSE
DE FREUD A LACAN: UMA ANÁLISE SOBRE A CLÍNICA DA PSICOSE Suéllen Pessanha Buchaúl Psicóloga clínica / Psicanalista Pós-Graduação lato sensu em Psicanálise Clínica/ISECENSA RESUMO Este trabalho se refere
Leia maisA INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?
A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma
Leia maisDesejo do analista e a intervenção analítica
Desejo do analista e a intervenção analítica A função do escrito não constitui então o catálogo, mas a via mesma da estrada de ferro. E o objeto (a), tal como o escrevo, ele é o trilho por onde chega ao
Leia maisSobre a Verleugnung 1
Sobre a Verleugnung 1 Antonia Portela Magalhães Levando em conta que o texto que nos orienta nesta jornada é: A Direção do Tratamento e os Princípios de seu Poder, dos Escritos de Jacques Lacan, vou articular
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
1 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL José Henrique Volpi Maria Beatriz de Paula Volpi: Em sua opinião, qual a importância da amamentação no primeiro ano
Leia maisFUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL
FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5
Leia maisReferências bibliográficas
Referências bibliográficas ABRAHAM, K. (1918) Contribution a la psychanalyse des névroses de guerre in Oeuvres Complètes II 1915/1925. Paris: Payot, 2000. ANZIEU, D. O Eu-pele. São Paulo: Casa do Psicólogo,
Leia maisA ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1
A ANGÚSTIA E A ADOLESCÊNCIA: UMA PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 1 Cherry Fernandes Peterle 2 Hítala Maria Campos Gomes 3 RESUMO: O objetivo deste artigo é traçar um breve histórico sobre como a psicanálise
Leia maisPSICANÁLISE NO HOSPITAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
PSICANÁLISE NO HOSPITAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Yuri Ximenes Ávila Siqueira Telles Este artigo trata de questões concernentes à minha experiência de um ano de estágio no
Leia maisPsicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos
Psicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos Hilana Erlich* A proposta desse trabalho é investigar a relação entre psicanálise e ciência a partir da noção de sujeito. De acordo com Lacan, o surgimento
Leia maisResenha do livro Desarrazoadas: devastação e êxtase
Resenha do livro Desarrazoadas: devastação e êxtase Bela Malvina Szajdenfisz O livro de Elisabeth da Rocha Miranda, Desarrazoadas: devastação e êxtase, é resultado de seu doutoramento no programa de Pesquisa
Leia maisLatusa digital ano 2 Nº 15 junho de 2005
Latusa digital ano 2 Nº 15 junho de 2005 Fazer um corpo na psicose: um sinthoma possível?* Verbena Dias Agora, se toco meu corpo, eu sinto que sou eu. Mas antes não era eu. Não era o meu corpo, entende?
Leia maisALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa
ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa Objetivo Investigar a Alienação e Separação, conceitos fundamentais para entender: CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO SUBJETIVIDADE EIXOS DE ORGANIZAÇÃO
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n 18
Erguer a cabeça e tomar a palavra: efeitos socioeducativos na adolescência de Malony MARIA JOSÉ GONTIJO SALUM Resumo: O artigo discute o percurso dos adolescentes em conflito com a lei na justiça infanto-juvenil,
Leia maisUMA ESTRANHA AMEAÇA, A PSICOSE E A RELAÇÃO FAMILIAR: ESTUDO DE CASO EM UBERLÂNDIA-MG.
UMA ESTRANHA AMEAÇA, A PSICOSE E A RELAÇÃO FAMILIAR: ESTUDO DE CASO EM UBERLÂNDIA-MG. RESUMO O presente trabalho apresenta algumas reflexões do acompanhamento de um caso de psicose, revelando os impasses
Leia mais