Concurso da EsSA. 10 dicas imbatíveis de Português para o IPR IPR. e-book. Análise Sintática INSTITUTO PADRE REUS

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Derek Ávila Cunha
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1 10 dicas imbatíveis de Português para o INSTITUTO PADRE REUS Concurso da EsSA Análise Sintática e-book INSTITUTO PADRE REUS

2 INSTITUTO PADRE REUS TRANSFORMANDO RMAN AND O PESSOAS SOA EM PROFISSIONAIS SION ONAIS QUALIFICADOS ICADOS 10 DICAS IMBATÍVEIS PARA ACERTAR QUESTÕES DE ANÁLISE SINTÁTICA Análise sintática é um assunto recorrente na prova da EsSA, por isso apresentamos, a seguir, dez dicas que ajudarão você a resolver com segurança as questões que costumam gerar dúvida. 1

3 1 O sujeito não está no início da oração. E agora? Para identifi car o sujeito (elemento do qual se declara algo), pergunte ao verbo da oração Quem é que...? ou Que é que...?. A resposta é o sujeito, mesmo que não esteja antes do verbo, como é de costume.? Vão-se os anéis, fi cam os dedos. (Que é que se vai? Os anéis / Que é que fi ca? Os dedos) Cabe aos vitoriosos a generosidade. (Que é que cabe aos vitoriosos? A generosidade) 2

4 2 Como reconhecer um verbo de ligação? Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, permanecer, fi car, andar, continuar. A classifi cação dos verbos quanto à predicação depende, porém, do contexto em que estão inseridos. Lembre-se de que o verbo de ligação vem acompanhado de palavra variável. Os garotos andam pelas ruas do bairro. (verbo intransitivo) A menina andava muito agitada. (verbo de ligação) A menina permaneceu na sala. (verbo intransitivo) A menina permaneceu muda. (verbo de ligação) 3

5 3 Como se identifica o sujeito da voz passiva sintética? É fácil encontrar o sujeito da voz passiva analítica. Veja: A cidade foi cercada pelo exército inimigo. (Quem é que foi cercada pelo exército inimigo? A cidade) Mas na passiva sintética (formada com o auxílio do pronome se ) o sujeito não é tão evidente, pois ele, normalmente, aparece depois do verbo. Para identifi cá-lo, faça a pergunta Que (Quem) é que...? Veja: Escreveram-se as frases no quadro. (Que é que se escreveu no quadro? As frases) 4

6 4 Predicativo do sujeito e predicativo do objeto: Você sabe a diferença? a) O predicativo do sujeito, como o nome diz, refere-se ao sujeito da oração. O soldado voltou ferido. (Quem é que voltou? O soldado) (Quem é que estava ferido? O soldado) Pedro abriu a porta ansioso. (Quem é que abriu a porta? Pedro) (Quem é que estava ansioso? Pedro) 5

7 4 b) O predicativo do objeto direto, por sua vez, refere-se ao objeto direto da oração. O juiz declarou o réu culpado. (Quem é que declarou? O juiz) (Quem é que era culpado? O réu) As paixões tornam os homens cegos. (Quem é que torna? As paixões) (Quem é que fi ca cego? Os homens) 6

8 5 Sujeito indeterminado e sujeito expresso por pronome indefinido: Você sabe a diferença? O sujeito é indeterminado quando não se pode identifi cá-lo. Para encontrar o sujeito da oração Vive-se melhor no interior., perguntamos: Quem vive melhor no interior?, e não encontramos resposta. Nesse caso, o sujeito é indeterminado, isto é, há sujeito, mas não conseguimos determinar quem é. Há duas maneiras de indeterminar o sujeito: a) Usar o verbo na 3ª pessoa do plural. Roubaram meu lápis. (Quem roubou meu lápis?) Atropelaram uma senhora. (Quem atropelou uma senhora?) 7

9 5 b) Usar o pronome se junto a um verbo intransitivo, transitivo indireto, transitivo direto preposicionado ou de ligação. Dorme-se bem aqui. (Quem dorme bem aqui?) Precisa-se de digitadores. (Quem precisa de digitadores?) Cumprimentou-se aos noivos. (Quem cumprimentou aos noivos?) Quando se é bom, não se precisa dizer. (Quem é bom?) 8

10 5 Já o sujeito expresso por pronome indefi nido não é indeterminado, uma vez que conseguimos identifi cá-lo. Para identifi car o sujeito da oração Alguém bateu à porta, pergunta-se: Quem bateu à porta?. A resposta, alguém, é sujeito simples. Alguém me ensinará o caminho. (Quem me ensinará o caminho? Alguém: sujeito simples) Ninguém o acompanhou. (Quem o acompanhou? Ninguém: sujeito simples) 9

11 6 Sujeito indeterminado e oração sem sujeito: Você sabe a diferença? Como acabamos de ver, o sujeito indeterminado não pode ser identifi cado. Não há resposta para a pergunta que se faz para encontrá-lo. Já a oração sem sujeito, como o próprio nome diz, não tem sujeito. Aliás, nem é possível fazer a pergunta para identifi car o sujeito, pois a declaração centra-se no verbo. Anoitece rapidamente no inverno. O verbo da oração sem sujeito é impessoal, ou seja, é usado somente na terceira pessoa do singular. 10

12 6 Os principais verbos impessoais são: a) Os que exprimem fenômenos naturais (chover, ventar, amanhecer). Chove muito no verão. Ventou muito durante a noite. 11

13 6 b) Fazer, ser, passar e estar com referência a tempo. Faz dois anos que ele viajou. Era inverno quando chegamos. Passava das duas horas quando ele saiu. Está frio aqui. 12

14 6 c) Haver no sentido de existir, acontecer, realizar-se ou decorrer. Havia dois alunos na sala. Houve vários acidentes. Há dez anos não saímos. Observação Quando o verbo que exprime fenômeno natural é empregado em sentido fi gurado, há sujeito. Em Choveram beijos no noivado, pergunta-se: Que é que choveu no noivado?. A resposta, beijos, é o sujeito da oração.! 13

15 7 Objeto indireto e objeto direto preposicionado: Você sabe a diferença? Tanto o objeto indireto quanto o objeto direto preposicionado são acompanhados por uma preposição. Qual a diferença? É simples: basta descobrir a regência do verbo da oração em que esse termo foi usado. O objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto, isto é, que exige preposição. Eles gostam de música. (gosta-se de alguma coisa) Precisa-se de funcionários. (precisa-se de alguma coisa) O objeto direto preposicionado completa o sentido de um verbo transitivo direto, isto é, que não pede preposição. 14

16 7 O objeto direto pode vir preposicionado: a) Quando é expresso por um nome (próprio ou comum) referente a pessoa. Judas traiu a Cristo. (trai-se alguém) O dinheiro atrai a pequenos e grandes. (atrai-se alguém) b) Quando é expresso pela palavra Deus (obrigatório). Devemos amar a Deus. (ama-se alguém) 15

17 7 c) Quando é expresso por pronome substantivo (que não acompanha um substantivo). A mim ninguém engana. (engana-se alguém) Devo cumprimentar a Vossa Excelência. (cumprimenta-se alguém) d) Quando é expresso pelo numeral ambos. Aprovei a ambos. (aprova-se alguém) O aguaceiro molhou a ambos. (molha-se alguém) 16

18 7 e) Para evitar ambiguidade. Vence o mal ao remédio. (vence-se algo) Convence, enfi m, ao pai o fi lho. (convence-se alguém) f) Quando o predicativo precede o objeto direto. Considero orgulhoso a Paulo. (considera-se alguém) Declarou inocente ao réu. (declara-se alguém) 17

19 7 g) Quando a preposição aparece com sentido partitivo. Comerás do pão. (come-se algo) Beberás do leite. (bebe-se algo) h) Quando a preposição se junta a certos verbos que não a exigem. Arranquei da espada. (arranca-se algo) Ele espera por alguém. (espera-se alguém) 18

20 8 Objeto indireto e complemento nominal: Você sabe a diferença? Como acabamos de ver, o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Em Ele duvidava de seus próprios companheiros., o termo grifado completa o sentido do verbo duvidar : duvida-se de alguma coisa ou de alguém. Já o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), com o auxílio de preposição obrigatória. Em Ele tinha dúvida sobre seus próprios companheiros., o termo grifado completa o sentido do substantivo dúvida : tem-se dúvida sobre algo ou alguém. Tenho confi ança em você. (confi ança em algo ou em alguém) O fumo é prejudicial à saúde. (prejudicial a algo ou a alguém) 19

21 9 Complemento nominal e adjunto adnominal: Você sabe a diferença? Como vimos, o complemento nominal completa o sentido de um nome. Trata-se de um termo integrante, isto é, sem ele o sentido da oração fi ca incompleto. O adjunto adnominal se refere a um substantivo que tem sentido completo e o determina ou caracteriza. As crianças beberam água da fonte. Maria contava histórias de arrepiar os cabelos. 20

22 10 Aposto e vocativo: Você sabe a diferença? Aposto é a palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume a ideia expressa pelo termo a que se refere (substantivo ou pronome). Normalmente, vem separado por sinal de pontuação. Luciano, aluno da quinta série, foi bem na prova. Desejo-lhe somente uma coisa: sucesso. Vocativo é um termo isolado, não se refere nem ao nome nem ao verbo, por isso não faz parte nem do sujeito nem do predicado. Sua função é chamar o elemento a quem está se referindo, pôr em destaque o ser a quem nos dirigimos, sendo marcado, sempre, pela pontuação. Serenai, verdes mares! (José de Alencar) Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? (Castro Alves) 21

23 É GUERRA EsSA APROVAÇÃO! Venha para o Acampamento da Preparação! INSTITUTO PADRE REUS

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