ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA

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1 ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA Setembro de 2009

2 Santa Catarina é um Estado privilegiado, na medida em pode avaliar outras experiências de piso estadual, especialmente as do Rio Grande do Sul e do Paraná, que já implantaram os pisos estaduais (RS em 2001 e PR em 2006), e cujos mercados de trabalho, guardam semelhanças muito grandes com o nosso Estado. É ruim ser o único Estado do Sul do Brasil a não ter o piso estadual, porque assim nos privamos de todos os benefícios da existência do piso. Mas ao mesmo tempo chegar atrasado nesta implantação nos permite avaliar os efeitos do piso estadual sobre: renda, emprego e informalidade nos outros estados. O piso estadual, ao invés de ser considerado por alguns um problema para o estado, deveria ser encarado como uma grande solução potencial da necessidade de expansão do mercado consumidor catarinense. Ampliar o mercado interno através da elevação de um piso estadual, não é apenas uma questão humanitária, mas, do ponto de vista econômico, esse pode ser um grande trunfo com o qual Santa Catarina e o Brasil podem contar. Não existe em nenhum canto do mundo nação bem sucedida que não esteja baseada num forte mercado consumidor interno. Este é o segredo dos países desenvolvidos de todo o mundo. Mais importante, porém, do que construir um mercado consumidor é o fato de que o piso estadual de salários pode ser um elemento fundamental no processo de distribuição de renda e na melhoria de vida dos trabalhadores catarinenses. O mercado consumidor tem que estar ao serviço do homem e não o contrário. O homem e as mulheres têm que estar acima do mercado. Os estudos que o Escritório Regional do DIEESE realizou mostram que potencialmente acima de 518 mil trabalhadores catarinenses poderiam ser diretamente beneficiados por um piso estadual de R$ 587,00 (Tabela abaixo). Desta conta estão excluídos os trabalhadores sem carteira, e os trabalhadores por contra própria, cujos salários em parte se referenciam pelo mínimo oficial. Estão fora da estimativa, também, os pisos salariais das categorias que certamente seriam beneficiados por um piso estadual, como hoje ocorre, de forma destacada, em relação ao salário mínimo nacional. Para termos uma idéia: cerca de 30% dos pisos no Brasil foram corrigidos para valores equivalentes ao novo salário mínimo, uma vez que se encontravam em um patamar inferior a R$ 465,00. 1

3 ESTIMATIVA DO IMPACTO DE UM PISO DE R$ 587,00 (1) Até 1 Mais de 1 a Impacto Potencial Pesquisa Fonte SM 1,5 SM Total 75% 50% PNAD Trabalhadores C/C (2) (3) Empregado Doméstico C/C Total RAIS (1)Fonte: IBGE /PNAD 2007e MTE /RAIS (2)Exclui Administração Pública e outros. (3)Estimado pelo percentual na faixa de 1 a 1,5SM na RAIS (25,18%). (4)Mantido o percentual de (3). Elaboração: DIEESE Um aspecto do problema que nos tem sido questionado é se um piso de R$ 587,00, caberia no Produto Interno Bruto (PIB) catarinense. Esta é uma questão fundamental, é importante sonhar, todos os grandes projetos começam com um sonho, mas tem que ter ao mesmo tempo os pés no chão. Pois bem, os piso propostos cabem no PIB. A Secretaria de Estado do Planejamento de SC, estima que, em 2007, a renda per capita do Estado tenha alcançado R$ ,92. Em 2006, a renda per capita de SC, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de R$15.637,68, a quarta maior renda do país. Um salário mínimo de R$ 587,00, mesmo com encargos sociais, ficaria bem abaixo da renda per capita estadual. A economia catarinense cresce acima da economia nacional. O crescimento médio do PIB catarinense nos últimos anos tem ficado acima do crescimento do PIB no Brasil. A Secretaria do Planejamento de SC estima que o PIB catarinense em 2007 registrou crescimento de 6,19%, em 2007, muito acima dos 5,7% atingidos pela economia brasileira. O mesmo comportamento é previsto para Outra indicação de que um salário de R$ 587,00 é viável para Santa Catarina é que este valor equivale a 53% do salário médio praticado atualmente no Estado que, segundo a PNAD/2007, está em R$ 1.094,00. Uma proposta de piso salarial estadual, excessivamente próxima do salário médio, seria certamente, de muito difícil viabilidade. 2

4 A partir do debate ocorrido nos estados onde já foi implantado o piso salarial, percebe-se que as principais críticas contra o estabelecimento do mesmo são basicamente: a) redução do emprego, em função das demissões decorrentes do aumento de custo; b) aumento da informalidade, que seria uma saída adotada pelos empregadores para compensar o aumento de custo da folha, visto que a maior parte dos salários seria influenciada pelo piso estadual. Nenhuma das tendências foi confirmada nos Estados onde já vigora o piso estadual. No Rio Grande do Sul, o nível de ocupação evoluiu desde 2001, quando o piso foi fixado, reduzindo a taxa de desemprego, obviamente não só por causa do piso, mas em decorrência do conjunto de fatores que influenciam o comportamento do mercado de trabalho (juros, câmbio, nível de atividade econômica, etc.). Cresceu também os ocupados com carteira assinada - aumentando a formalidade, portanto - e o rendimento médio destes, também cresceu. Além dos Estados do Sul, também praticam pisos estaduais Rio de Janeiro e São Paulo. O alcance potencial de um piso estadual de salários seria grande. Primeiro porque a adoção de um piso significaria um aumento em relação ao salário mínimo, de 16%, em janeiro de 2010 (o valor previsto do salário mínimo de janeiro é de R$ 505,80). É bastante significativo também o impacto que um salário mínimo de R$ 587,00 teria sobre os pisos salariais, conforme mencionamos anteriormente. Um piso maior, como hoje já ocorre com o salário mínimo, tende a melhorar também os salários dos trabalhadores que estão no setor informal da economia. Ele serve como um farol para estes salários informais. Além disso, a tendência é o acréscimo de renda obtido pelos trabalhadores, especialmente daqueles situados na base da pirâmide salarial, ser destinado ao consumo dos chamados bens salário, dinamizando a economia do estado. Seria considerável também o reflexo do piso estadual sobre os assalariados rurais, sacrificados pela informalidade e pelo baixo valor dos salários. Estes trabalhadores, muitas vezes errantes peregrinos de uma cultura agrícola a outra no Estado, teriam uma referência mais favorável para lutar por melhores condições de renda. A luta pelo piso estadual reforça e não enfraquece a luta pela melhoria do salário mínimo nacional. Em princípio, se alguns Estados têm condições de pagar um piso melhor, não há nisto qualquer problema. De qualquer forma, há necessidade de manter 3

5 a recuperação gradual do salário mínimo nacional na direção de um patamar que possa ser considerado digno e que eleve o seu poder de compra em todo o território nacional. A campanha do piso estadual tem envolvido no estado o movimento sindical como um todo, representado tanto pelas centrais sindicais, quanto pelas federações e sindicatos catarinenses. Pode-se afirmar que, no interior do movimento sindical catarinense, esta é uma luta de caráter consensual. Pode haver uma ou outra diferença de enfoque, mas todas as centrais defendem a adoção de um piso estadual de salários, por entender o peso que a sua implantação terá no processo de melhoria do perfil de distribuição de renda. Mas o apoio não é somente dos sindicatos, a sociedade como um todo tem apoiado a campanha, como fica bem evidenciado através do número de moções de apoio que têm sido votadas nas câmaras de vereadores e da campanha de projeto de iniciativa popular que, até 6 de julho já havia obtido aproximadamente 42 mil assinaturas. O momento é muito oportuno para discutir o piso estadual pela necessidade que temos de enfrentar a crise econômica internacional de seus reflexos no Brasil. A queda do PIB no primeiro trimestre foi suavizada exatamente pelo consumo das famílias, que expandiu 0,7% em relação ao quarto trimestre de 2008, quando tinha recuado 1,8%. -Comparativamente ao primeiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias aumentou 1,3%, tendo expandido pelo 22º trimestre seguido. Vários fatores explicam este comportamento: redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os automóveis, os reajustes do funcionalismo federal que começaram a ser pagos neste ano e o crédito para pessoas físicas, que cresceu no período 22,1%. Mas, o aspecto mais importante foi o aumento de 12% no salário mínimo em março, que injetou bilhões de reais no mercado de consumo nacional. Efeito semelhante teria o piso estadual de salários. -Os dados do PIB relativos ao primeiro trimestre mostraram que um dos aspectos centrais da crise atual é o adiamento ou cancelamento dos investimentos, que interrompeu um dos ciclos mais longos de investimentos no Brasil. O certo é que o investimento só retomará quando o consumo voltar de forma sustentada. Os dados de 4

6 consumo das famílias no primeiro trimestre, que evitaram que o PIB caísse ainda mais, são ótimos indícios. Aqui o piso estadual teria um papel fundamental, já que ele aumentaria a capacidade de compra dos trabalhadores catarinenses. -Pesquisa recente do DIEESE mostrou que, a partir de outubro de 2008, com o agravamento da crise internacional, e com os seus reflexos no nível de atividade no Brasil, o emprego mudou de trajetória em Santa Catarina. Cresceu pouco em novembro, cai significativamente em dezembro e ainda não retomou em Mas, talvez o fato mais relevante da pesquisa foi o de que os subsetores que apresentaram os melhores desempenhos no emprego no período analisado - Extrativa mineral (17,72%), Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares (11,87%), Construção civil (21%), Serviços médicos, odontológicos e veterinários (12,77%), e Ensino (11,97%) estão voltados fundamentalmente para o mercado interno. Ou seja, é o consumo interno que está garantindo bons desempenhos em alguns segmentos da indústria catarinense, fenômeno que vem ocorrendo na indústria brasileira como um todo. -Esse fato reforça a idéia de que a tarefa primordial da política macroeconômica neste momento é a ampliação do mercado interno do país. O que pode ser feito sem risco inflacionário em função dos baixos níveis de utilização da capacidade instalada na indústria. Ampliar a demanda nesta conjuntura é o grande trunfo do Brasil. Neste contexto, possivelmente em Santa Catarina, nenhuma política fosse mais eficiente do que a implantação imediata do piso estadual de salários. 5

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