Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de 2006* Ocupação: lenta recuperação

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1 Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de Mercado de trabalho Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de 2006* Alejandro Kuajara Arandia** Economista e Pesquisador da FEE O artigo que ora se apresenta tem por finalidade analisar a evolução do mercado de trabalho da RMPA ao longo do ano de 2006, com base nas informações apuradas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA). Para atingir o objetivo proposto, são utilizadas as principais variáveis do mercado de trabalho, tais como a ocupação, o desemprego e os rendimentos, com vistas a apresentar um balanço do desempenho do mesmo. No decorrer da análise, procurar-se-á destacar o comportamento dessas variáveis, considerando-se o período jan.-nov./06, e, quando relevante, utilizam-se comparações anuais. O cenário da economia gaúcha, visto pelo prisma das estimativas preliminares da Fundação de Economia e Estatística (FEE) sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado em 2006, mostra uma variação positiva, em termos reais, de 2,7%. O destaque positivo desse ano foi o setor agropecuário, com um crescimento de seu Valor Adicionado Bruto (VAB) estimado em 19,9%, o que compensa a queda de 17,5% ocorrida em A indústria, ao contrário, apresentou variação negativa, estimada em -1,3%. Esse é o segundo ano consecutivo de queda nesse setor, que, em 2005, havia registrado um declínio de 4,8% no seu VAB. O setor serviços apresentou um crescimento de 2,2% em 2006, compensando largamente a queda de 0,5% em Percebe-se que o cenário da economia gaúcha em 2006 apresentou um quadro mais positivo, que contrasta com o desempenho negativo do ano anterior. No que diz respeito ao mercado de trabalho da RMPA, a evolução negativa do produto gaúcho, em 2005, pouco afetou, nesse ano, o desempenho do mercado de trabalho da RMPA, uma vez que o resultado dos seus principais indicadores foi positivo: aumento do nível ocupacional, ampliação de postos de trabalho com carteira assinada, relativa estabilidade na evolução das taxas de desemprego e pequena recuperação do rendimento médio real dos ocupados. Já em 2006, mesmo com o crescimento do produto gaúcho, o mercado de trabalho da RMPA não repetiu a mesma performance positiva do ano anterior. Tal resultado deveu-se fundamentalmente ao fato de o desemprego manter-se em patamar elevado e à desaceleração do ritmo de criação de empregos com vínculos de trabalho formais no setor privado, significando um quadro menos favorável do mercado de trabalho da RMPA na comparação com Ocupação: lenta recuperação O ano de 2006 começou com queda da ocupação por quatro meses consecutivos. Em que pese ser um período usual para a redução da ocupação, foi surpreendente a eliminação de postos de trabalho ocorrida de fevereiro a abril (-41 mil), constituindo-se no pior desempenho para o período desde o início da Pesquisa. 1 Analisando-se a evolução do nível de ocupação ao longo de 2006 período de janeiro a novembro, chama * Artigo recebido em 10 jan ** O autor agradece a Miriam De Toni, Raul Assumpção Bastos e André Leite Chaves os comentários e as sugestões apresentados tanto na leitura preliminar quanto na escolha e organização dos dados. 1 Chaves (2006), ao analisar o mercado de trabalho no período de janeiro a maio, observa, com auxílio dos dados da série histórica da PED-RMPA, que sempre houve queda da ocupação nos primeiros meses do ano, mas nunca a série histórica (de fevereiro a abril) registrou uma eliminação de vagas tão elevada.

2 94 Alejandro Kuajara Arandia atenção a prolongada tendência de queda da ocupação, que se estende até o mês de agosto, com decréscimo de 3,4%. Comparativamente ao ano anterior, o comportamento, nesse subperíodo, foi mais promissor, uma vez que, em 2005, o nível de ocupação havia apresentado crescimento de 1,7% até agosto. Ademais, o ritmo de recuperação do mercado de trabalho na RMPA, visualizado no Gráfico 1, revela também ritmos e momentos distintos: enquanto, no ano de 2005, a recuperação se iniciou no mês de maio, em 2006, a recuperação foi mais tardia, pois somente aconteceu a partir do mês de setembro. Todavia cabe ressaltar que a recuperação em 2006 foi mais intensa do que a do ano anterior. Esse maior dinamismo fez com que o indicador de criação de vagas no acumulado de 12 meses atingisse o nível de 62 mil ocupações em novembro de 2006, ante o mês de novembro de 2005, número bastante superior ao resultado da comparação entre o mês de novembro de 2005 e o mesmo mês do ano anterior, de 44 mil ocupações, o que mostra que a forte queda da ocupação nos primeiros meses de 2006 foi mais do que contrabalançada pela expressiva criação de empregos de setembro a novembro desse ano (Gráfico 1). Examinando-se a evolução da ocupação por setor de atividade, na comparação entre dez./04-nov./05 e dez./ /05-nov./06, constata-se que, em grande parte, foram os serviços e o comércio os responsáveis pelo desempenho positivo da ocupação em 2006, ambos bem acima do resultado observado em 2005, conforme pode ser observado no Gráfico 2. Esses dois setores registraram criação líquida de 58 mil vagas no acumulado de 2006, sendo que 44 mil foram geradas pelos serviços, e 14 mil, pelo comércio. O setor serviços, que iniciou o ano com um desempenho negativo até março, alternando pequenas variações positivas com estabilidade até maio, assumiu a liderança na criação de postos de trabalho em Por outro lado, a construção civil e os serviços domésticos, no período observado, continuaram a apresentar características marcantes de desaquecimento pelo segundo ano consecutivo 0% e -1% respectivamente, um resultado menos desfavorável que o apurado no ano anterior, quando a construção civil e os serviços domésticos sofreram perdas de 8 mil e 6 mil vagas no acumulado de A indústria de transformação foi o setor que teve o desempenho mais surpreendente, isto porque, enquanto, em 2005, liderou a geração de vagas (35 mil), em 2006, foi o que mais eliminou postos de trabalho (-28 mil ocupações) Gráfico 2. Em termos de comportamento ao longo do ano, intercalou pequenas variações negativas em fevereiro e abril com variações positivas em março e maio; a partir daí, o comportamento foi de queda ininterrupta do contingente ocupacional. A queda da ocupação no setor da indústria parece ser reflexo das vicissitudes que a indústria gaúcha está enfrentando, decorrentes de seu maior nível de especialização na produção de bens pertencentes aos segmentos mais atingidos pela combinação da taxa de câmbio valorizada com a crise do campo no cenário estadual, conseqüência de dois anos de estiagem (2004 e 2005) e da queda nos preços internacionais das commodities agrícolas, somadas às taxas de juros elevadas. Entre os maiores responsáveis pela queda da atividade fabril, estão calçados e artigos de couros, fumo e colheitadeiras e tratores agrícolas, justamente os segmentos que mais criam empregos na indústria. Em relação à desagregação das ocupações por tipo de inserção ocupacional, o ano de 2006 não repetiu a mesma performance de Neste último ano, houve, para o setor privado, uma melhora na qualidade do conjunto das ocupações, em razão de um aumento do emprego com carteira de trabalho assinada, que respondeu pela criação de 67 mil ocupações entre novembro de 2004 e novembro de Nesse período, a quase-totalidade da expansão da ocupação deu-se por conta dos empregos formais, uma vez que houve retração no emprego assalariado sem carteira assinada, no contingente de trabalhadores autônomos e no emprego doméstico. Esse comportamento favorável, no âmbito do setor privado, não aconteceu em 2006, ao contrário, como em anos anteriores, voltou a se observar aumento da precarização das inserções ocupacionais (Gráfico 3). Ou seja, no ano de 2006, com o arrefecimento na criação de empregos com vínculo de trabalho formal, especialmente no setor privado, o crescimento da ocupação ficou distribuído entre as diferentes categorias ocupacionais. Houve uma diminuição drástica do ritmo de crescimento do emprego com carteira assinada, com ampliação de apenas 12 mil ocupações entre novembro de 2005 e novembro de 2006, bem abaixo do contingente verificado no ano anterior (67 mil). Esse movimento, combinado com o aumento dos empregos sem carteira assinada, inclusive entre os autônomos e os empregados domésticos, fez com que a evolução do grau de formalidade perdesse ímpeto no mercado de trabalho da RMPA (Gráfico 3).

3 Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de Gráfico 1 Estimativa dos ocupados da RMPA jan./05-nov./06 (1 000 pessoas) Janeiro Fevereiro Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro FONTE: PED-RMPA Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS, SEADE-SP, DIEESE e apoio PMPA. Gráfico 2 (1 000 pessoas) Variação absoluta da ocupação, segundo principais setores de atividade econômica, na RMPA dez./04-nov./05 e dez./05-nov./06 Total Indústria Comércio Serviços Construção civil Domésticos Dez./04-nov./05 Dez./05-nov./06

4 96 Alejandro Kuajara Arandia Gráfico 3 (1 000 pessoas) Setor privado com registro em carteira Variação do contingente de ocupados, por posição na ocupação, na RMPA nov./04-nov./05 e nov./05-nov./06 Setor privado sem registro em carteira Setor público Autônomos Empregados domésticos Nov./04-nov./05 Nov./05-nov./06 Outros FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS/SINE-RS, SEADE-SP e DIEESE. NOTA: Outros englobam empregadores, profissionais universitários autônomos, donos de negócio familiar, etc. Desemprego: apesar da queda, ainda continua em patamar elevado A taxa de desemprego total em 2006 evoluiu de maneira bastante distinta da ocorrida no ano anterior, enquanto, na comparação entre novembro de 2004 e novembro de 2005, passou de 14,5% da PEA para 14,6% respectivamente, apresentando uma relativa estabilidade. Já no comparativo entre novembro de 2005 e novembro de 2006, houve uma queda, tendo esse indicador recuado de 14,6% para 13,7% respectivamente. Apesar da queda, observa-se que o patamar do desemprego continua elevado, o que leva a exigir cautela na afirmação de uma melhoria acentuada da taxa de desemprego total em relação ao do ano passado. Conforme pode ser visualizado no Gráfico 4, que mostra a evolução da taxa de desemprego total, esta começou o ano de 2006 com uma variação negativa, para depois crescer continuamente até abril, acumulando um aumento de 2,2%, sendo o maior crescimento para o período desde o verificado em A partir desse pico, a taxa de desemprego inicia um movimento de desaceleração ao longo dos meses do ano, até atingir o nível de 13,7% em novembro último. Tal nível representou estabilidade em relação a dezembro de 2005 e uma queda considerável, de 6,2%, em novembro de 2006, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior. Todavia, ao contrário do verificado nos cinco anos anteriores, em 2006, o comportamento da taxa de participação não colaborou para o crescimento do desemprego nesse período, mas, sim, para que ele não atingisse patamares ainda maiores aos verificados, uma vez que ela apresentou uma queda ininterrupta desde os primeiros meses até agosto, passando de 57,5% em dezembro de 2005 para 55,7% em agosto de 2006 (Gráfico 5). Dessa forma, o comportamento da taxa de desemprego observado nos primeiros meses do ano encontra, na análise da demanda de mão-de-obra, as razões para a tendência ascendente apresentada. De fato, ao analisar-se o Gráfico 5, verifica-se que as variações do nível de ocupação foram as únicas determinantes do crescimento do desemprego. As maiores variações do contingente de desempregados coincidiram com as maiores quedas da ocupação, e as variações negativas do contingente População Economicamente Ativa serviram para amenizar o crescimento do desemprego. O exame da taxa de desemprego por tipo revela que o desempenho da taxa de desemprego total refletiu, nos dois primeiros meses do ano, a evolução da taxa de desemprego aberto, uma vez que a taxa de desemprego oculto permaneceu estável, conforme se observa no Gráfico 6. Já nos meses de março até praticamente

5 Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de novembro, essas duas taxas contribuíram para as variações positivas e negativas da taxa de desemprego total. Porém, no mês de maio, a queda registrada no desemprego oculto foi determinante para a variação negativa da taxa de desemprego total, uma vez que a taxa de desemprego aberto continuou crescendo. As variações registradas nas taxas de desemprego aberto e oculto, nos meses de março, abril e julho, fizeram com que o nível de desemprego atingisse, nesses meses, patamar superior ao verificado em Entre agosto e outubro, a queda da taxa de desemprego refletiu a evolução da taxa de desemprego oculto, pois o aberto permaneceu estável; em novembro, a queda foi de responsabilidade apenas do desemprego aberto. O movimento das taxas de agosto a novembro resultaram em níveis de desemprego em patamares inferiores aos atingidos em Gráfico 4 Taxa de desemprego total na RMPA jan./05-nov./06 (%) 16,0 15, ,0 14,5 14, ,5 13,0 12,5 12,0 0,0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Gráfico 5 Evolução Evolução da PEA, da PEA, do número do número de ocupados de ocupados e da e taxa da taxa de participação de na RMPA na RMPA dez./05-nov./06 PEA e ocupados (1 000 pessoas) Taxa de participação (%) , Dez./05 Jan./06 Fev./06 Mar./06 Abr./06 Maio/06 Jun./06 Jul./06 Ago./06 Set./06 Out./06 Nov./06 58,0 57,5 57,0 56,5 56,0 55,5 55,0 54,5 0,0 PEA Ocupados Taxa de participação

6 98 Alejandro Kuajara Arandia Gráfico 6 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,00 (%) Janeiro 4,0 4,0 4,5 4,7 4,5 4,3 4,2 4,1 3,8 3,7 9,2 9,6 10,4 10,8 10,9 10,7 10,7 10,5 10,5 10,5 10,0 Fevereiro Taxas de desemprego, por tipo, na RMPA jan.-nov./05 e jan.-nov./06 Abril Maio Junho Julho Agosto Desemprego oculto em 2006 Desemprego aberto em 2006 Taxa de desemprego total em 2005 Setembro Outubro Novembro 3,7 Rendimentos do trabalho No que tange à evolução dos rendimentos médios reais, os números de 2006 mostram uma melhoria, que já vem ocorrendo desde 2005, na deterioração ocorrida desde 2001, conforme mostra o Gráfico 7. A média dos rendimentos reais habitualmente recebidos cresceu, ante o mês imediatamente anterior, em sete dos 10 meses de 2006, até atingir, em outubro, o valor de R$ 956,00. Segundo a PED-RMPA, a média mensal dos rendimentos, entre janeiro e julho de 2006, foi sempre superior à do mesmo mês em Entretanto, no mês de agosto, houve uma reversão, registrando uma queda nos rendimentos, ante o mesmo mês do ano anterior, que permitiu que as médias anuais, entre agosto e outubro de 2006, fossem inferiores às do ano passado. Uma das explicações para a melhoria dos rendimentos em 2006 (Gráfico 7), além da importância da desaceleração da inflação para a recuperação dos rendimentos, relaciona-se com o aumento do salário mínimo o maior dos últimos anos ; somado a isso, o DIEESE 2 fez um levantamento em 271 unidades de negociação de categorias profissionais no período de janeiro a julho de 2006, onde foram registradas as 2 Para um melhor detalhamento do levantamento do DIEESE, consultar o Boletim de Mercado de Trabalho (2006). melhores negociações salariais dos últimos 10 anos: 96% dos reajustes salariais ficaram iguais ou acima da inflação acumulada em cada data-base medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O resultado disso fez com que o rendimento e o salário médio real registrassem recuperação de agosto a outubro (Gráfico 8). Em relação à evolução dos salários médios reais segundos os diferentes setores e posições na ocupação, observa-se que, praticamente, todos chegaram a outubro de 2006 com ganhos em relação a dez./05 (Inf. PED, 2006). A exceção ficou por conta do comércio, que apresentou, no período supracitado, relativa estabilidade de 0,1%. Os contingentes de trabalhadores que mais se beneficiaram foram os do setor público e os da indústria, com um ganho real em seus rendimentos de 5,7% e 4,5% respectivamente. A análise dos rendimentos dos assalariados, segundo a regulamentação do contrato de trabalho, mostrou crescimento de 1,8% no salário médio real para os trabalhadores com carteira de trabalho assinada e de 9,4% para os sem carteira na comparação entre dez./ /05 e out./06. Salienta-se, para o último grupo, uma tendência de crescimento verificada desde setembro do ano passado. Em relação à massa de rendimentos, há sinais claros de aceleração de seu crescimento ocorrida a partir de agosto de 2006, tanto para os ocupados como para os assalariados. O Gráfico 8 mostra, claramente, a ascen-

7 Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), no ano de são das curvas dos índices das massas de rendimentos do mês de agosto em diante, quando acumularam um crescimento, entre agosto e outubro, de 7,9% para os ocupados e de 5,2% para os assalariados. Acredita-se que seja o crescimento acentuado da ocupação dos últimos meses do ano o fator de maior influência da recuperação dos rendimentos. O aumento do acumulado do ano (dez./05-out./06) foi de 5,6% para a massa de rendimentos reais dos ocupados e de 7,1% para a dos assalariados. Gráfico 7 Evolução do rendimento médio real no trabalho principal, na RMPA jan.-out (R$) NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de out./06. Gráfico 8 Índices das massas do rendimento e do salário médio real na RMPA jan./05-nov./06 120,0 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Massa de rendimentos em 2005 Massa de salários em 2005 Massa de rendimentos em 2006 Massa de salários em 2006 NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE.

8 100 Alejandro Kuajara Arandia Considerações finais Dentro do balanço entre perdas e ganhos das principais variáveis do mercado de trabalho, a ocupação, o desemprego e os rendimentos, prevaleceram os resultados favoráveis em Em relação à ocupação, embora com perdas de empregos com vínculos de trabalho protegidos no setor privado, houve expansão dos empregos precários, que compensaram os bons empregos perdidos. Já no que se refere à taxa de desemprego, houve decréscimo, porém continuando em patamar elevado. Além disso, ao contrário do verificado no ano anterior, em 2006, o comportamento decrescente da taxa de participação colaborou para que esse indicador não atingisse níveis ainda maiores aos efetivamente verificados neste ano. Não fosse o movimento de queda da PEA e da taxa de participação, a taxa de desemprego seria ainda mais elevada. Por último, em relação aos rendimentos, há sinais claros de recuperação, embora ainda tênues, haja vista a deterioração ocorrida desde Uma perspectiva mais otimista para o próximo ano passa, necessariamente, pelo crescimento consistente e sustentado da economia gaúcha. Se isso se concretizar, haverá reflexos mais positivos para o mercado de trabalho. A aposta em um maior crescimento econômico, tanto no âmbito nacional quanto para o estado gaúcho, deverá gerar maior demanda por mão-de-obra, incentivando a criação de empregos com vínculos formais de trabalho. A se confirmar esse cenário mais positivo, a ampliação ininterrupta da ocupação dever-se-á refletir em queda persistente do patamar da taxa de desemprego, e os rendimentos médios reais poderão permanecer em trajetória de crescimento, recuperando as perdas havidas anteriormente. CARTA DE CONJUNTURA FEE. Porto Alegre, v. 16, n. 1, jan CHAVES, André Luiz Leite. Mercado de trabalho na Região Metropolitana Porto Alegre: expansão do emprego formal. Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 33, n. 4, p , INFORME PED. Porto Alegre, dez Referências ARANDIA, Alejandro K. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: melhoria no perfil dos assalariados. Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 33, n. 3, p , BOLETIM MERCADO DE TRABALHO: conjuntura e análise. Brasília, IPEA, v. 11, n. 31, out CARTA DE CONJUNTURA FEE. Porto Alegre, v. 15, n. 12, dez

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