- O AUTOR - Nasci no no meio da da floresta, onde primeira infância.

Transcrição

1 - O AUTOR - O primeiro texto que tive coragem de mostrar para meu professor de português foi sobre a Páscoa. Ele gostou tanto que me mandou reproduzir cópias para todos os colegas da classe. Fiquei muito orgulhoso. Eu tinha 15 anos. Depois disso, não me lembro de ter escrito por um tempo nada mais de significativo, mas foi a partir daí que peguei gosto pela leitura. Peguei gosto pela leitura e não pela literatura. São coisas diferentes. A literatura tem uma aura de ser escrita por gente muito sabida, muito instruída e eu tinha pouco acesso aos livros literários. O que eu mais lia era sobre a vida dos santos. É que a biblioteca que eu frequentava era de uma escola religiosa e lá havia muitos livros antigos que tratavam de temas religiosos. E o que eu mais gostava de ler lá era mesmo a biografia dos homens santos. Tudo o que havia sobre isso eu lia. Passei a saber mais sobre as coisas do céu que da terra. Essas eram minhas leituras espontâneas. Eu também lia os livros didáticos, mas essas leituras eram obrigatórias e, confesso, ler obrigado é terrível! Pertenço ao povo Munduruku, cujas aldeias se localizam ao longo da bacia do rio Tapajós. Nasci no no meio da da floresta, onde vivi vivi minha primeira infância. Depois, morei na capital do Pará, Belém. Quando terminei o ensino funda- mental me mudei para Manaus, no Amazonas. Ali, cursei o ensino médio e iniciei o curso superior em Filosofia. Após concluída essa etapa, descobri que meu diploma tinha que ser reconhecido oficialmente pelo Ministério da Educação, uma vez que o curso que eu fizera não tinha esse reconhecimento. Isso me levou, depois de viver 23 anos no Norte do Brasil, a mudar para Lorena, uma pequena cidade no interior de São Paulo. Lá havia o curso que eu precisava para reconhecer meu diploma. Ainda hoje moro nessa mesma cidade. Por um curto período morei na capital. Foi quando consegui uma vaga para lecionar em uma boa escola particular na zona sul. Fiquei ali por cinco anos. Nessa ocasião, iniciei também o mestrado na Universidade de São Paulo USP. Queria fazer uma pesquisa sobre meu povo, os Munduruku. Foram anos de muito trabalho intelectual e aprendizado e... muita leitura. Eram leituras mais técnicas, mas eu as compensava com outros textos de cunho filosófico para poder preparar as aulas que ainda ministrava. Quase me tornei mestre em Antropologia. Não consegui por uma série de questões. Foi um pouco frustrante. No entanto, não me deixei abater. Com o conhecimento que havia adquirido e com as histórias que havia ouvido quando criança, passei a escrever textos que usava em minhas próprias aulas. Eu percebia que meus alunos gostavam das minhas histórias e isso me animou a continuar a produzir ainda mais. Com o tempo, fui aprimorando minha técnica de escrita.

2 - UNIVERSO LITERÁRIO - Um dia, eu estava contando histórias para um grupo de crianças pequenas. Narrava uma que havia escutado do meu avô. Era uma história comovente. No final, uma menina levantou o dedo e me perguntou: Tio índio, onde posso encontrar essas histórias para eu ler?. Fiquei sem jeito, pois não sabia o que responder. Mas isso foi como se um interruptor fosse ligado em minha cabeça: eu tinha que difundir aquelas histórias. Naquele dia dia nasceu o o escritor. Eu quis, a partir daquele acontecimento, aprender mais coisas sobre meu povo e sobre os outros povos indígenas. Dediquei-me a pesquisar e a escrever histórias que pudessem ajudar as crianças a conhecer meu mundo indígena. Claro que não foi imediato nem fácil. As editoras não queriam publicar meus textos. Eu mandava para várias delas... e nada! Um dia, a editora da Companhia das Letrinhas me chamou para uma conversa. Foi início de minha carreira como autor de livros. Depois disso não parei mais. Hoje são mais de quarenta livros já publicados para todas as idades. Eu gosto de escrever, mas confesso que sou preguiçoso. Aprendi na aldeia que não há nada demais em ser preguiçoso... A preguiça nos dá oportunidade de olhar ao nosso redor e perceber coisas que as pessoas que andam muito de um lado para o outro fazendo um milhão de coisas não conseguem ver. De qualquer forma, eu gosto quando a escrita vai nascendo dentro de mim e tomando forma no papel. É um momento mágico, criador. O pensamento vira imagem, vira palavra, ganha forma. Também já vi muitas crianças serem transformadas pela força da palavra escrita. É isso que me alimenta enquanto escritor. E que já me alimentava como professor. É isso que me humaniza cada vez mais. Faz com que eu renove minha profissão de fé no ser humano: é possível ser cada vez mais Humano. A literatura é um bom instrumento para isso. E professor-leitor professora, tutor, pai ou mãe é um bom canal para esse intento. É ele quem vai incutir o gosto pela leitura nas crianças. Não dá para ser de outro jeito. Educa-se pelo exemplo. Qualquer outro jeito de educar é imposição, é violência. Simples assim. ESPECIAL EDELBRA... 4 FOI VOVÓ QUE DISSE... 4 KARU TARU O PEQUENO PAJÉ... 4 A PALAVRA DO GRANDE CHEFE... 5 A PRIMEIRA ESTRELA QUE VEJO É A ESTRELA DO MEU DESEJO... 5 AS PERIPÉCIAS DO JABUTI... 5 AS SERPENTES QUE ROUBARAM A NOITE E OUTROS MITOS... 5 CAÇADORES DE AVENTURAS... 6 CATANDO PIOLHOS, CONTANDO HISTÓRIAS... 6 COISAS DE ÍNDIO... 6 COISAS DE ÍNDIO VERSÃO INFANTIL... 6 COISAS DE ONÇA... 7 COMO SURGIU... 7 CONTOS INDÍGENAS BRASILEIROS... 7 CRÔNICAS DE SÃO PAULO... 7 HISTÓRIAS DE ÍNDIO... 8 HISTÓRIAS QUE EU LI E GOSTO DE CONTAR... 8 HISTÓRIAS QUE EU OUVI E GOSTO DE CONTAR... 8 HISTÓRIAS QUE EU VIVI E GOSTO DE CONTAR... 8 KABÁ DAREBU... 9 MEU VÔ APOLINÁRIO... 9 MUNDURUKANDO... 9 O BANQUETE DOS DEUSES... 9 O CARÁTER EDUCATIVO DO MOVIMENTO INDÍGENA BRASILEIRO ( ) O DIÁRIO DE KAXI O HOMEM QUE ROUBAVA HORAS O MENINO E O PARDAL O OLHO DA ÁGUIA O ONÇA O SEGREDO DA CHUVA O SINAL DO PAJÉ O SUMIÇO DA NOITE OUTRAS TANTAS HISTÓRIAS DE ORIGEM DAS COISAS E DO UNIVERSO PARECE QUE FOI ONTEM SABEDORIA DAS ÁGUAS TEMPO DE HISTÓRIAS TODAS AS COISAS SÃO PEQUENAS UM DIA NA ALDEIA UM ESTRANHO SONHO DE FUTURO UM SONHO QUE NÃO PARECIA SONHO UMA AVENTURA NA AMAZÔNIA VÓ CORUJA VOCÊ LEMBRA, PAI? PELO MUNDO Este catálogo que agora lhe chega às mãos é uma maneira de oferecer aos meus leitores uma visão do conjunto de minhas obras. E espero que o vejam como uma esperança para alimentar sonhos. Boa leitura! Daniel Munduruku

3 Daniel Munduruku e Uma parceria de muito sucesso! FOI VOVÓ QUE DISSE Nº- DE PÁGINAS: Graça Lima 2014 Edelbra 24 17,5 25 O autor nos presenteia com a magia e a sabedoria da cultura indígena contada pelos avós, considerados os sábios da comunidade, os guardiões da memória e os responsáveis por educar o espírito dos mais jovens. Desde 2009 é com muito prazer e orgulho que Daniel Munduruku faz parte do catálogo da Edelbra. Dessa parceria já surgiram duas grandes obras que têm encantado leitores pelo país afora! KARU TARU O PEQUENO PAJÉ Marilda Castanha 1ª- edição: ª- edição: 2013 Edelbra 21,8 25,6 Karu Taru tem só nove anos, e uma tarefa imensa o espera: suceder o pajé de sua aldeia e conquistar a confiança de seu povo. Entre conversas com os pais, vivências com o velho sábio e uma incrível viagem ao mundo dos sonhos, Karu Taru faz grandes descobertas. 1 A PALAVRA DO GRANDE CHEFE Narrativa em primeira pessoa baseada no discurso de Noah Sealth (Chefe Seattle), líder de povos indígenas, nos Estados Unidos, em A PRIMEIRA ESTRELA QUE VEJO É A ESTRELA DO MEU DESEJO E OUTRAS HISTÓRIAS INDÍGENAS DE AMOR AS PERIPÉCIAS DO JABUTI Ciça Fittipaldi Mercuryo Jovem Cinco histórias de amor na cultura indígena. Histórias para serem lidas com o coração. Três fábulas indígenas, contadas por um pajé às crianças de seu povo. O personagem principal das fábulas é um jabuti. AS SERPENTES QUE ROUBARAM A NOITE E OUTROS MITOS Crianças Munduruku 2001 Peirópolis Coletânea de seis histórias contadas para as crianças Munduruku. Essas histórias possuem temas ou situações ligados às origens da cultura e história do povo Munduruku.. Selecionado para os programas: Fome de Livros Ler é Preciso PNBE Livro Aberto Mais Cultura Guia de Leitura do Instituto Alfa e Beto 4 5

4 CAÇADORES DE AVENTURAS COISAS DE ONÇA Inez Martins Narrativa da aventura de cinco crianças indígenas que se perdem na floresta e passam a noite longe dos pais, até encontrarem o caminho de volta para a aldeia. Ciça Fittipaldi 2011 Mercuryo Jovem Reunião de fábulas indígenas cujos personagens são animais da fauna brasileira. CATANDO PIOLHOS, CONTANDO HISTÓRIAS Maté Brinque-Book Narrativa com oito histórias que incluem mitos e lendas de espíritos da floresta, além de memórias de diversas brincadeiras infantis. COMO SURGIU MITOS INDÍGENAS BRASILEIROS Rosinha 2011 Narrativas indígenas cheias de fantasia, sabedoria e surpresas, que têm como objetivo, além de trazer essas histórias ao grande público, despertar o respeito à cultura indígena. COISAS DE ÍNDIO CONTOS INDÍGENAS BRASILEIROS Apresentação de um panorama sobre as comunidades indígenas do Brasil. Trata-se de um livro para pesquisa que mostra a riqueza e a pluralidade das coisas de nossos indígenas. Rogério Borges 15,5 23 Reunião de oito contos indígenas que têm a intenção de retratar, por meio de seus mitos, a caminhada de alguns dos povos indígenas brasileiros de Norte a Sul, dando às crianças uma rica visão de nossa herança cultural. COISAS DE ÍNDIO VERSÃO INFANTIL CRÔNICAS DE SÃO PAULO UM OLHAR INDÍGENA Camila Mesquita Traz basicamente o mesmo conteúdo que o livro Coisas de índio, mas com linguagem e apelo visual adaptados para crianças. O livro explica os significados dos nomes indígenas de lugares de São Paulo e conta sobre os povos que participaram e participam da construção da cidade. Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro O Melhor para a Criança, FNLIJ 2005 Jovem 6 7

5 HISTÓRIAS DE ÍNDIO Érico Vanucci Mendes 2003 Autor Laurabeatriz 1996 Companhia das Letrinhas Na primeira parte, o livro traz um conto da cultura Munduruku. Em seguida, o autor relata com bom humor suas experiências no mundo dos brancos e comenta a situação dos povos indígenas no Brasil. KABÁ DAREBU Maté 2002 Brinque-Book ,5 Kabá Darebu é um menino indígena que conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku.. Selecionado para os programas: Livro Aberto Mais Cultura Biblioteca na Escola Ler É Preciso Cantinho de Leitura e Fome de Livros HISTÓRIAS QUE EU LI E GOSTO DE CONTAR Rosinha 2011 A obra é composta de narrativas que o autor leu em diferentes momentos de sua vida. Falam sobre a cultura, os conhecimentos e as experiências de nações indígenas. HISTÓRIAS QUE EU OUVI E GOSTO DE CONTAR Rosinha A obra é composta de narrativas que o autor ouviu em diferentes momentos de sua vida. Falam sobre a cultura, os conhecimentos e as experiências de nações indígenas. MEU VÔ APOLINÁRIO: UM MERGULHO NO RIO DA (MINHA) MEMÓRIA Rogério Borges 2001 Studio Nobel 20 24,1 O livro resgata parte da vida do autor e de seu relacionamento com o avô, Apolinário, um velho Munduruku que contava histórias dos espíritos ancestrais. Menção honrosa no Prêmio Unesco - Madanjeet Singh para a Promoção da Tolerância e Não Violência MUNDURUKANDO 2010 UK A Editorial 96 18,5 18,5 Educadores Ensaios, entrevistas, artigos e pensamentos que têm transformado o autor em um dos principais pensadores indígenas do Brasil. HISTÓRIAS QUE EU VIVI E GOSTO DE CONTAR O BANQUETE DOS DEUSES Rosinha A obra é composta de narrativas que o autor vivenciou em diferentes momentos de sua vida. Falam sobre a cultura, os conhecimentos e as experiências de nações indígenas. e Luciano Tasso Educadores O livro é um valioso subsídio para o melhor entendimento das contribuições culturais das sociedades indígenas e de suas formas de percepção dos ciclos vitais, entre outras temáticas. 8 9

6 O CARÁTER EDUCATIVO DO MOVIMENTO INDÍGENA BRASILEIRO ( ) Tese de doutorado publicada 2012 Paulinas 2 15,5 23 Adulto Daniel Munduruku fala sobre o nascimento do movimento indígena brasileiro, na década de 1970, mostrando que esse movimento foi fundamental para revelar o Brasil Indígena à sociedade brasileira. O OLHO DA ÁGUIA Fernando A. Pires 2013 Leya 136 A partir de 13 anos Esta narrativa conta a história de um jovem que não sabe que é descendente de indígenas. A verdade vem à tona por meio de um sonho recorrente com uma águia e um encontro revelador em uma cerimônia sagrada indígena. O DIÁRIO DE KAXI UM CURUMIM DESCOBRE O BRASIL Crianças Munduruku da aldeia Katõ 2014 Meia Lua O HOMEM QUE ROUBAVA HORAS Janaina Tokitaka Brinque-Book O MENINO E O PARDAL Cecília Rébora A partir de 6 anos Um pequeno curumim se espanta ao chegar à cidade grande e, cumprindo o que prometeu aos amiguinhos da aldeia, escreve um diário das aventuras de sua viagem ao mundo do povo das caixas. História de um homem que tinha uma personalidade tão peculiar que mudou a forma de as pessoas se relacionarem com o tempo e consigo mesmas, levando o leitor a pensar sobre o verdadeiro valor do tempo e em como suas horas são gastas. A partir da relação de um menino com seu animal de estimação, este conto mostra com delicadeza como é difícil amar aceitando a independência do outro. O ONÇA Inez Martins 20,5 27,5 O SEGREDO DA CHUVA Marilda Castanha 2005 Ática História que narra a inesperada amizade entre uma onça e um jovem indígena, fala sobre a importância da amizade e sobre a necessidade de os seres humanos viverem em harmonia com a natureza. A ficção criada pelo autor reporta-se aos mitos indígenas e é reveladora em sua pureza. Narra a história de Lua, um menino que nasceu predestinado e que traz dentro de si a semente de um mundo melhor. O Melhor para a Criança, FNLIJ Criança O SINAL DO PAJÉ Taisa Borges 2003 Peirópolis Programa Sala de Leitura Livro sobre o ritual de passagem da infância para a idade adulta dos indígenas brasileiros, que, assim como qualquer jovem, vivem angústias e aflições por causa das mudanças físicas e emocionais próprias da adolescência

7 O SUMIÇO DA NOITE Inez Martins 20,5 27,5 Lenda indígena sobre o surgimento do dia e da noite. TEMPO DE HISTÓRIAS ANTOLOGIA DE CONTOS INDÍGENAS DE ENSINAMENTO Heloísa Prieto 2005 Salamandra A partir de 12 anos O autor relata um pouco de sua própria vida, ao mesmo tempo que nos presenteia com histórias da tradição de seu povo, as quais ajudam a aprender a viver. OUTRAS TANTAS HISTÓRIAS DE ORIGEM DAS COISAS E DO UNIVERSO Quatro histórias, de diferentes povos indígenas, que tratam da origem do fogo, da origem do Universo e da origem do povo Kaiapó, habitante da região do Pará. TODAS AS COISAS SÃO PEQUENAS ARX Jovem Adulto Ficção que narra a história de Carlos, um homem amargurado pela vida, frio e materialista, que começa uma nova jornada após a notícia da morte de sua mãe. PARECE QUE FOI ONTEM UM DIA NA ALDEIA UMA HISTÓRIA MUNDURUKU Uma viagem a um ritual indígena realizado numa noite qualquer em um tempo qualquer, em que homens, mulheres e crianças ouvem os ensinamentos de um velho pajé e aprendem a reverenciar a memória dos que já se foram Melhoramentos Um dia na vida de um menino Munduruku: suas atividades rotineiras, como brincar com os amigos, caçar, pescar e ainda se relacionar com os outros membros de seu povo. SABEDORIA DAS ÁGUAS UM ESTRANHO SONHO DE FUTURO CASOS DE ÍNDIO Fernando Vilela A história de Koru é a história de todos que escutam o chamado da natureza. Ousando mergulhar na sabedoria das águas do rio Tapajós, ele descobre que a natureza tem muitos mistérios guardados em seu coração. Andrés Sandoval FTD A partir de 12 anos Um garoto da cidade grande vai passar alguns dias na aldeia Munduruku, no Pará, e quem nos conta a história é o indígena que o acompanha nessa viagem. O relato contrapõe todo o tempo o modo de viver indígena e o não indígena

8 UM SONHO QUE NÃO PARECIA SONHO Inez Martins UMA AVENTURA NA AMAZÔNIA VÓ CORUJA COAUTORIA: Mary Heloisa Prieto Daniel Kondo 2014 Companhia das Letrinhas 36 Infantojuvenil VOCÊ LEMBRA, PAI? O autor põe as crianças da cidade em contato com as lendas indígenas e mostra que os sonhos podem passar importantes mensagens para as pessoas. Afinal, para os povos indígenas, sonhos são reflexos de nossos pensamentos, medos e esperanças. Koru, um indígena da Amazônia, e o macaco Tawé, seu melhor amigo, levam três irmãos da cidade grande para a floresta Amazônica. Só que se perderam na selva e agora têm de enfrentar perigos. Lendas indígenas são narradas por uma avó indígena numa festa de aniversário na aldeia. As histórias encantam a todos, até mesmo seus netos vindos da cidade. - PELO MUNDO - AMAZONIA INDIGENOUS TALES FROM BRAZIL IDIOMA: Inglês PAÍSES: Estados Unidos e Canadá Nikolai Popov 2013 Groundwood Books COSAS DE ÍNDIO PUEBLOS BRASILEÑOS IDIOMA: Espanhol PAÍS: México Camila Mesquita 2005 Secretaría de Educación Pública México NATIVE BRAZILIANS Em língua inglesa, o livro narra lendas indígenas brasileiras. Traz basicamente o mesmo conteúdo que o livro Coisas de índio, mas com linguagem e apelo visual adaptados para crianças. IDIOMA: Inglês PAÍSES: todos os países de língua inglesa Rogério Borges O Melhor para a Criança, FNLIJ Melhor Ilustração De modo informal, como se estivesse conversando, o autor conta sobre a forte presença do pai em sua vida. Este livro é, acima de tudo, uma declaração de amor aos pais. Camila Mesquita Traz basicamente o mesmo conteúdo que o livro Coisas de índio, mas com linguagem e apelo visual adaptados para crianças

9 TALES OF THE AMAZON HOW THE MUNDURUKU INDIANS LIVE IDIOMA: Inglês PAÍSES: Estados Unidos e Canadá Laurabeatriz 2000 Grooundwood Books Na primeira parte, o livro traz um conto da cultura Munduruku. Em seguida, o autor relata com bom humor suas experiências no mundo dos brancos e comenta a situação dos povos indígenas no Brasil. EL NIÑO Y EL GORRIÓN IDIOMA: Espanhol PAÍS: México Cecília Rébora Secretaría de Educación Pública México A partir de 6 anos A partir da relação de um menino com seu animal de estimação, este conto mostra com delicadeza como é difícil amar aceitando a independência do outro. 소년과참새 IDIOMA: Coreano PAÍS: Corea do Sul Cecília Rébora Purengil A partir de 6 anos A partir da relação de um menino com seu animal de estimação, este conto mostra com delicadeza como é difícil amar aceitando a independência do outro. 16 CATÁLOGO DE OBRAS