EXPERIÊNCIA PRÁTICA E RESULTADOS RELEVANTES NA URBANIZAÇÃO DO NÚCLEO HABITACIONAL SANTO IVO NO MUNICÍPIO DE DIADEMA

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1 EXPERIÊNCIA PRÁTICA E RESULTADOS RELEVANTES NA URBANIZAÇÃO DO NÚCLEO HABITACIONAL SANTO IVO NO MUNICÍPIO DE DIADEMA SÍNTESE DO TRABALHO O presente trabalho pretende relatar a experiência na implantação das obras de infra-estruturas integradas, dando continuidade ao programa de urbanização do Núcleo Habitacional Santo Ivo, localizado no bairro de Casa Grande, no Município de Diadema. Para a execução de uma intervenção de grande porte, o sistema de mutirão não seria adequado por uma série de razões, como: baixa produtividade, descontinuidade dos trabalhos, geralmente executados em finais de semana, dificuldades técnicas estruturais por se tratar de locais com desnível muito acentuado, tudo isto aliado ao fato de, ter se perdido muito da cultura participativa em programas anteriores implementados neste núcleo. Além do que, o planejamento e a execução de intervenções em áreas com as características de uma favela, devem necessariamente ser concebidos num contexto de ações integradas, que vão além do abastecimento de água e do esgotamento sanitário. A complementação com as intervenções de drenagem e a pavimentação das vias de acesso são imprescindíveis, apontando a necessidade de parceria com outros órgãos municipais. Nesse sentido, foi firmado um convênio entre a SANED Companhia de Saneamento de Diadema e a PMD - Prefeitura Municipal de Diadema, autorizado pela Lei nº 2044 de 13/07/2001, para efetivar a contratação dos serviços através de licitação, em cujo edital especificou-se que: as adequações de projetos, fornecimento de materiais e a fiscalização das obras concernentes ao saneamento básico e às obras complementares (drenagem, obras de contenção, definição do traçado geométrico das vielas e escadarias) seriam de responsabilidade da SANED e PMD, respectivamente. Com a contratação de uma cooperativa de trabalhadores teve início em 19 de novembro de 2001 as intervenções para a urbanização deste núcleo habitacional. Descrição Sucinta das Intervenções Para a implementação deste projeto a premissa básica foi viabilizar a implantação das obras de saneamento integrado numa área de topografia desfavorável, ocupada sem planejamento, com densidade populacional elevadíssima, através de tecnologia simplificada, de menor custo, e ainda buscar a redução dos custos de operação e manutenção futura. As intervenções ocorreram com a mínima interferência na situação consolidada, evitando quebras e/ou remoções de moradias. Foram considerados em sua concepção, os condicionantes locais específicos da comunidade, como: a situação do assentamento, o relevo, o adensamento de moradias, a topografia e na própria Página 1 de 11

2 conformação do sistema de vias desenhado pelos moradores durante o processo de ocupação do núcleo. Numa área conturbada e de traçado irregular a atuação é necessariamente diferenciada e muito mais complexa, se comparada aos modelos convencionais praticados na cidade formal. Ainda que o planejamento e a elaboração de projetos façam parte do processo, verificou-se uma acentuada tendência à solução de problemas na própria execução das obras. Fato este constatado nos primeiros meses quando começaram a surgir as primeiras dificuldades no andamento dos serviços, pois quando da elaboração do edital de contratação não se vislumbrava o quão seria utilizado desta mão de obra e a dificuldade que teriam no transporte dos materiais nas vielas de acesso, em sua maioria de barrancos com escadas improvisadas. O sistema de esgotos sanitários caracterizava-se pela existência de alguns trechos a céu aberto e outros canalizados em PVC aéreos e improvisados, demonstrando um quadro de insalubridade geral, agravadas pelas contribuições de esgotos domésticos das residências localizadas nas cotas mais elevadas que lançavam diretamente no antigo córrego central, atualmente canalizado e sob a Rua João Batista. Para viabilizar o esgotamento nestas condições, foi necessário adequar as instalações de redes de água, de esgotamento sanitário, de águas pluviais e escadarias às vielas e passagens existentes, além da construção dos muros de arrimo em muitos casos. A situação da distribuição de água no Núcleo Santo Ivo de modo geral não era totalmente irregular, na medida em que cerca de 63,6% utilizavam-se das ligações oficiais (hidrometradas) para se abastecer. No entanto, como este abastecimento foi feito pelos próprios moradores de forma improvisada, utilizando-se de materiais inadequados, com emendas mal feitas, não dimensionadas e abastecendo em torno de 10 usuários simultaneamente, as conseqüências são os vazamentos das redes de água, que causam grandes transtornos, tanto à SANED que tem a sua perda de água aumentada quanto aos próprios moradores, pois, a infiltração das águas provoca a instabilidade do subsolo e, conseqüentemente de suas moradias, além de contaminar a rede de água. Para a regularização desta situação, foram assentadas as redes de água nas vielas concomitante ao assentamento das redes coletoras de esgoto e após a individualização de cada um dos imóveis, foram efetuados os cortes dos ramais prolongados da ligação pai (hidrometradas). As soluções adotadas para as escadarias e o viário dos pedestres foram integradas com a solução de escoamento superficial das águas pluviais em alguns casos e subterrâneo em outros. OBJETIVO DO TRABALHO Teve como objetivo promover a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população, através da regularização dos serviços de abastecimento de Página 2 de 11

3 água, de esgotamento sanitário e drenagem urbana existentes, porém precários, além de melhorar as condições de acesso pelas vielas e em escadarias. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Para melhor compreensão do trabalho desenvolvido serão abordados a seguir, o Processo de Formação e Crescimento de Diadema, a Política Urbana do Município, os Programas de Urbanização de Favelas que foram implementados no Município e uma breve Caracterização do Núcleo Habitacional Santo Ivo. Processo de Formação e Crescimento de Diadema Até os anos 50 apesar da proximidade geográfica com a capital, a cidade pouco sentiu os efeitos das transformações engendradas pela industrialização em São Paulo. Até então, este lugar não tinha nenhuma importância econômica regional. A Via Anchieta, inaugurada em 1947, sinalizou uma nova fase da industrialização paulista e da implantação do capitalismo no Brasil, tanto é que, as primeiras indústrias de Diadema instalaram-se nos locais próximos a esta rodovia. Em 1959 foi criado o município de Diadema, a partir do desmembramento de São Bernardo do Campo, com uma população de aproximadamente habitantes. Possui uma área de 32 km², dos quais 7 km² (22% do total) se encontram na bacia da represa Billings, em Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais. O restante do território se encontra inserido na bacia do Alto Tamanduateí. Devido à sua localização estratégica entre as áreas industriais de Santo Amaro, nos Municípios de São Paulo e de São Bernardo do Campo, Diadema sofreu um grande crescimento urbano a partir da década de 60, com a população atingindo valores da ordem de habitantes, segundo o Censo de 1970, resultando num crescimento demográfico de 540 %, ou o equivalente a uma altíssima taxa de 20,42 % ao ano no período 1960/70, maior do Brasil, do Estado de São Paulo e da RMSP que foram de 2,89 %, 3,33 % e 5,44 %, respectivamentes. A esmagadora maioria deste contingente populacional era formado por famílias de trabalhadores das empresas instaladas nas proximidades da Via Anchieta, que procuravam as áreas e os loteamentos mais baratos, geralmente sem qualquer infra-estrutura urbana. A Rodovia dos Imigrantes foi inaugurada em 1974, ocupando 3,79% do território de Diadema e dividindo a cidade ao meio, trazendo sérios problemas para o viário urbano. Nos anos 80, a construção do corredor de trólebus, que integra as cidades do Grande ABCD à capital paulista causa um novo impacto no sistema viário, cortando a cidade em eixo perpendicular ao da Rodovia dos Imigrantes. O processo de estruturação do espaço e do relacionamento entre a industrialização e a urbanização foi desagregador e extremamente veloz. Nesse contexto, a qualidade de vida da maioria dos habitantes da cidade começou a piorar, tendo sido considerada em determinado momento, o exemplo do caos urbano, sendo citada freqüentemente com destaque nas estatísticas de criminalidade, doenças, falta de moradia e condições péssimas de vida. Página 3 de 11

4 Em 1983, Diadema tinha cerca de 230 mil habitantes, dos quais mais de um terço vivia em favelas sem qualquer tipo de benefício. Em torno de 80% das ruas não eram asfaltadas e a mortalidade infantil chegava a 82,93 por mil nascidos vivos, a maior taxa da região do ABCD. A partir deste período, no contexto do renascimento dos movimentos políticos e sociais e do fim da ditadura militar, as condições de vida dos moradores da cidade começaram a sofrer mudanças qualitativas significativas. O poder público local passou por um processo de inversão de prioridades, realizando grandes investimentos na urbanização e na humanização da cidade, através da melhoria nas condições de saneamento, assistência médica e educação. De modo que, em 1994 a taxa de mortalidade já havia caído para 20,66 por mil, representando o segundo menor índice da região, superior apenas ao de São Caetano do Sul. O crescimento populacional do município decorrente de migrações desacelerou na década de 90, constatada pela taxa de crescimento de 2,48 % ao ano entre 1996 a De acordo com o Censo efetuado pelo IBGE em 2000, a população do Município de Diadema atingiu habitantes e apresenta elevada densidade demográfica, cerca de 116 habitantes/ha, a segunda maior do país. Política Urbana Em Diadema, a política urbana define-se pela implantação e consolidação de políticas públicas democráticas, criando condições para que as iniciativas dos movimentos sociais se realizem. O conceito é de universalização do atendimento: a cidade para todos, o que significa também a divisão dos serviços de forma igualitária, com acesso a equipamentos em todas as regiões. Para responder à demanda habitacional da cidade, foi necessário revisar a legislação existente. O Plano Diretor, aprovado em 1994 tornou viável uma nova política fundiária, facilitando o acesso à terra e possibilitando desapropriações. Criou as AEIS (Áreas Especiais de Interesse Social): AEIS 1 áreas vazias destinadas exclusivamente à moradia popular, que representam 3% da área total da cidade, e AEIS 2 áreas ocupadas por favelas e núcleos habitacionais, que somam cerca de 3,5% do território do município. O Plano Diretor de 1994 previu também, entre seus instrumentos, o imposto progressivo: o poder público pode notificar o proprietário e exigir o cumprimento da função social de sua propriedade em prazo determinado. Se ela continuar ociosa, começa a ser taxada progressivamente. No final do ano de 2001 foi aprovada a Revisão do Plano Diretor de 1994 e Diadema foi o primeiro município a incorporar alguns dos instrumentos do Estatuto da Cidade que tratam a questão da função social da propriedade, tais como: Direito de Preempção, Parcelamento e Edificação ou Utilização Compulsórios, IPTU progressivo no Tempo, etc. Além do Plano Diretor, a Prefeitura através da Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, desenvolve um amplo trabalho de apoio às questões ligadas à propriedade da terra. A Concessão do Direito Real de Uso é um instrumento aplicado em todas as áreas públicas ocupadas já Página 4 de 11

5 urbanizadas, que dá garantias legais aos moradores a permanecerem no local que habitam. Diadema foi um dos primeiros municípios do país a adotar esse instrumento. Programas de Urbanização de Favelas O processo de favelização que se deu entre os anos 70 e 80 na Grande São Paulo, quando as pessoas buscavam a construção da casa própria como alternativa para fugir da carestia de vida, da alta dos aluguéis, ainda que submetendo-se a situações de instabilidade como a construção em áreas públicas, sujeitas a risco de desabamentos e enchentes, participando de ocupações organizadas ou adquirindo lotes em loteamentos clandestinos, atingiu também o Município de Diadema. Somente no período 1980/2000 Diadema teve uma ocupação de seus espaços ainda vazios, atingindo 55,8% de crescimento em sua densidade demográfica. A elevada densidade de Diadema se explica pela área reduzida que possui, a pouca disponibilidade de áreas livres e a pressão demográfica proveniente das camadas de baixa renda que acabam favorecendo a ocupação das áreas livres, públicas ou privadas. O caminho encontrado para urbanizar as favelas em Diadema foi um lento processo de implantação de melhorias, como água encanada, esgoto, luz elétrica, obras de pavimentação, construção de escadarias, contenção de encostas e integração dos núcleos habitacionais ao restante da cidade. O conceito de direito à cidade em que se fundamenta o Programa de Urbanização de Favelas, respeita o direito das famílias continuarem vivendo onde estão, desde que não sejam áreas de risco geotécnico, e existam condições para a execução de obras de reorganização espacial: instalação de infra-estruturas (água, esgoto, iluminação pública, drenagem), parcelamento do solo e pavimentação. A ocupação desordenada de áreas sem condições de habitabilidade coloca populações em risco constante, especialmente em época de chuvas. Deslizamento de terras, inundações, doenças infecciosas são o saldo de uma situação que provoca vítimas fatais. Em Diadema, a procura por terrenos mais baratos levou inúmeras famílias a construírem seus barracos em locais desse tipo. Para evitar a ocorrência de tragédias a Prefeitura realizou em 1993 um levantamento inicial e identificou 25 áreas de risco que exigiam a construção de muros de arrimo, canalização de córregos e, às vezes, a transferência provisória ou definitiva de moradores. Os sistemas de execução dos programas de urbanização adotados no município são os de: - Autogestão, por contratação de empreiteira; - mutirão com apoio da administração direta; ou - execução das obras pela própria Prefeitura ou pela SANED. A escolha depende da situação do núcleo habitacional, do grau de organização da comunidade, da dificuldade técnica e dos recursos disponíveis para serem implementados. O Programa de Autogestão consiste na execução de obras em regime de mutirão organizada pelas associações de moradias que recebem os recursos do Fumapis repassados pela Prefeitura. A associação contrata uma assessoria técnica e, juntos Página 5 de 11

6 elaboram projetos e execução das unidades habitacionais. Este programa foi muito utilizado entre 1994 a Segundo Informações Básicas Municipais 2001 do IBGE, existem na cidade 207 favelas ou núcleos habitacionais cadastrados com domicílios, correspondente a aproximadamente habitantes (27 % do total do município). Caracterização do Núcleo Habitacional Santo Ivo As características topográficas do Núcleo Habitacional Santo Ivo, situado no bairro de Casa Grande, é definida por um relevo de encostas onde as declividades atingem até 65 % nas regiões mais íngremes, ladeando o fundo de vale no eixo central, formando-se anfiteatros a noroeste e oeste do núcleo, com uma área total de m 2. A dificuldade de acesso neste núcleo é dada pela existência de uma única via construída sobre o córrego canalizado, onde é possível transitar por veículos e termina num pequeno balão de retorno, cuja denominação atual é Rua João Batista. Todos os outros acessos e vias de circulação de pedestres são vielas estreitas e íngremes, com riscos de acidente, principalmente após ou durante a ocorrência de chuvas. Estas vielas em escadaria interligam-se com os viários existentes no topo das encostas, como as ruas São Leopoldo, Santo Ivo e Santo Antônio de Pádua. A ocupação desta área iniciou-se por volta do ano de 1971, com 61 famílias morando em 1980, chegando mais 135 e 88 famílias até o ano de 1990 e 1994, respectivamente, demonstrando que com o decorrer da existência do Núcleo ele foi absorvendo um número crescente de famílias a cada década. De acordo com a Pesquisa Sócio Econômica e Cadastral realizada pela assessoria contratada pela Divisão de Planejamento Habitacional da PMD em 1995, residiam no local 292 famílias (aproximadamente 1312 moradores) e atualmente moram em torno de 330 famílias. Na pesquisa de 1995 verificou-se que a procedência destas famílias tem como origem em sua maioria os Estados do Nordeste (159 famílias, 56,20 %), no entanto, se considerado os Estados isoladamente, Minas Gerais aparece em primeiro lugar com 60 famílias (20,68 %). Com relação às condições de moradia anterior, 75 % das famílias habitavam moradias normais na cidade de Diadema antes de se transferirem para as moradias subnormais, sendo que, 46,04 % (134 famílias) moravam em casa de aluguel. As condições de habitabilidade variavam bastante em 1995, das 291 construções, 181 (62,19 % do total) estavam edificadas em alvenaria, 83 eram moradias de madeira e 27 em alvenaria/madeira. No entanto, parte das moradias edificadas em alvenaria não estavam com seus lotes regularizados, isto é, medidos e adequados ao projeto de urbanização, além de algumas delas estarem localizadas em área de risco. Atualmente, praticamente 95% das construções são em alvenaria sem reboco. A área construída destas construções, em sua maioria (154 domicílios, 56,4 %) possuem de 13 a 36 m 2. No tocante ao abastecimento de água, a pesquisa de 1995 constatou que, dos 291 domicílios, 108 (37,11 % do total) possuíam ligações próprias, com hidrômetros e as Página 6 de 11

7 outras 179 famílias (61,51 % do total) com ligações emprestadas. Atualmente, em torno de 95 % possuem ligações próprias. Nas ligações tipificadas como emprestadas, a situação da rede de água é bastante caótica, pois de um único cavalete, sai uma extensa canalização abastecendo de 8 a 10 moradias. O principal problema, relatado pelos moradores na pesquisa, era o estouro dos canos da rede, devido à improvisação da maioria delas. A situação da coleta de esgotos em 1995 era uma das mais graves, pois, 124 domicílios (42,90 % do total) despejavam seus esgotos a céu aberto e para agravar, a estes se somavam os esgotos de algumas casas localizadas nos limites superiores do núcleo, em terreno particular, mas que despejavam seus esgotos para o interior do núcleo. Verificou-se que 157 domicílios (53,95 % do total) tinham os esgotos canalizados para algum tipo de tubulação, porém, estas redes e as ligações foram identificadas como sendo necessário serem revistas, em virtude da qualidade de seu material, bem como de seu dimensionamento. Os programas de urbanização neste núcleo se desenvolveram em 2 Setores e em várias etapas: 1) Setor Norte : Teve início em 1982 e término em 1990, através do sistema de mutirão com o apoio da Prefeitura, quando foram construídas 3 vielas com escadarias, os sistemas de drenagem, de água e de esgotamento sanitário. Entretanto, como nesta época, o saneamento básico não era efetuado pela SANED não houve as interfaces existentes atualmente entre os técnicos destes dois órgãos, requerendo ainda readequações destas infra-estruturas, sobretudo, a de esgotamento sanitário, que funciona pelo sistema único (águas pluviais e esgotos), conforme identificado na pesquisa de Este setor já possui a Concessão do Direito Real de Uso. 2) Setor Sul : A partir de 1993 iniciou-se a canalização do córrego e o parcelamento dos lotes e remoções. Entre 1994 a 1996 foram executados os serviços de consolidação geotécnica com a construção de muros de arrimo, escadas nos locais de risco e construção do centro comunitário, através do sistema de Autogestão. O programa de urbanização foi retomado em Novembro de 2001, através deste trabalho que ora apresentamos, cuja conclusão definitiva ocorreu em Dezembro de No referido núcleo existe uma Associação de Moradores fundada em 1994 e atualmente encontra-se sem diretoria eleita. CONCLUSÕES O trabalho de urbanização do Núcleo Habitacional Santo Ivo mostrou seus resultados, não só nos números apresentados abaixo, mas na expressão de cada morador, que presenciou e sentiu as mudanças nas condições de habitação desta área. Cada metro de água distribuída, de esgoto coletado, de galerias instaladas, cada tijolo assentado, cada escadaria construída, cada rua pavimentada foi resultado de um exaustivo processo de readequações e redefinições durante o andamento das obras. Página 7 de 11

8 Do ponto de vista do poder público foi necessário desenvolver uma política interdisciplinar, agregando alguns dos setores da SANED e da PMD para poder atender todas as demandas relacionadas à: fiscalização e acompanhamento das obras, orientações e negociações entre moradores e técnicos, readequações dos projetos técnicos, análise da qualidade da água, operação dos sistemas de distribuição de água, etc. O lado social do projeto de urbanização ainda é uma abstração e um grande desafio, pois a maior dificuldade consiste na ausência de uma tradição de organização social na comunidade. Superá-la, aglutinar as lideranças, desenvolver um sentimento de solidariedade e buscar a consolidação da Associação dos Moradores como organismo de representação da comunidade é uma necessidade para o bom desempenho do programa de urbanização. Mais do que um projeto isolado, o trabalho de urbanização deste núcleo foi uma política executada com poucos recursos e muita participação dos trabalhadores da cooperativa, compreensão dos moradores e criatividade de nossos técnicos. INTERVENÇÕES EXECUTADAS Implantação de redes de água: 487 metros Implantação de redes de esgoto: 802 metros Implantação de galeria de águas pluviais: 27 metros Ligações de Água Regularizadas e Novas: 94 unidades Ligações de Esgoto Regularizadas e Novas: 65 unidades Consolidação do viário existente Muros de Arrimo: 627 m² Escadarias: 62 m 2 INVESTIMENTOS REALIZADOS Materiais SANED : R$ ,90 Materiais PMD : R$ ,88 Sub-Total : R$ ,78 Mão de Obra : R$ ,39 TOTAL : R$ ,17 Página 8 de 11

9 ANEXO FOTOS 1) Vista geral do N.H. Santo Ivo antes de Urbanização / 2) Vista atual do Setor Sul 3) Final da Passagem Jacó Antes esgoto e águas pluviais a céu aberto / Durante - Esgotamento provisório para a construção do muro, instalação da rede de esgotos e GAP 4) Final da Passagem Jacó Depois esgoto e GAP canalizados e muro de arrimo construído Página 9 de 11

10 5) Final da Passagem Jó Antes escada improvisada e muro em alvenaria / Durante Construção do muro de arrimo Depois escada e muro de arrimo construídos 6) Passagem Rute Antes Tubulação única com águas pluviais e esgoto / Depois Separado esgoto e construída escada de acesso Página 10 de 11

11 7) Passagem Mateus Durante Reconstrução da escadaria com a rede coletora já assentada / Depois Escada concluída LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DE APOIO PARA A APRESENTAÇÃO DO TRABALHO Projetor multimídia com computador; e Programa Power Point Página 11 de 11

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