Literatura. Ana Cláudia Vaso grego. Esta, de áureos relevos, trabalhada. De divas mãos, brilhante copa, um dia,

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1 Literatura Ana Cláudia Vaso grego Esta, de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia Toda de roxas pétalas colmada. Depois... Mas o lavor da taça admira, Toca-a, e, do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa a voz de Anacreonte fosse. Alberto de Oliveira. Poesias completas. In: Crítica. Marco Aurélio de Mello Reis. Rio de Janeiro: EDUERJ, 197, p.144. A partir da leitura do soneto Vaso grego, assinale a opção correta a respeito do tratamento estético conferido aos mitos antigos pela poética parnasiana. a) A recorrência a temas mitológicos atraía o leitor comum e amenizava os efeitos de distanciamento impostos a ele pelo rebuscamento da linguagem parnasiana. b) Os mitos antigos são atualizados na poesia parnasiana e recebem um significado poético novo, que promove a ruptura efetiva com o passado e a tradição mítica. c) O tratamento estético dos mitos gregos na poesia parnasiana aproxima o antigo mundo mitológico dos problemas imediatos e concretos da vida social brasileira. d) A presença de elementos da arte e da mitologia gregas no soneto apresentado está de acordo com uma máxima do Parnasianismo: a arte pela arte. 1

2 02 Olavo Bilac e Cruz e Sousa estão situados, respectivamente, nos seguintes períodos literários: a) Parnasianismo e Simbolismo b) Simbolismo e Parnasianismo c) Parnasianismo e Pré-Modernismo d) Barroco e Simbolismo e) Simbolismo e Pré-Modernismo TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Arte suprema Tal como Pigmalião, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade fátua Surge, formosa e nua, Galateia. Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estatua não falou, porque era estatua. Bem haja o verso, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do universo, E ao qual também arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vão não e que eu digo ao verso: Fala! E ele fala-me sempre, porque e verso. (Júlio César da Silva. Arte de amar. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1961.) 03 O soneto Arte suprema apresenta as características comuns da poesia parnasiana. Assinale a alternativa em que as características descritas se referem ao parnasianismo. a) Busca da objetividade, preocupação acentuada com o apuro formal, com a rima, o ritmo, a escolha dos vocábulos, a composição e a técnica do poema. b) Tendência para a humanização do sobrenatural, com a oposição entre o homem voltado para Deus e o homem voltado para a terra. c) Poesia caracterizada pelo escapismo, ou seja, pela fuga do mundo real para um mundo ideal caracterizado pelo sonho, pela solidão, pelas emoções pessoais. d) Predomínio dos sentimentos sobre a razão, gosto pelas ruínas e pela atmosfera de mistério. e) Poesia impregnada de religiosidade e que faz uso recorrente de sinestesias. 04 Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações. I - Pode ser considerado um movimento anti-romântico pelo fato de retomar muitos aspectos do racionalismo clássico. II - Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da forma. III - Definiu-se, no Brasil, com o livro Poesias, de Olavo Bilac, publicado em Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 2

3 05 Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide. - Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac - conhecem? - quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac. A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...) - (...) vou cantar a Promessa, conhecem? - Não - disseram os dois irmãos. - Oh! Anda por aí como as Pombas do Raimundo. Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma. Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA. a) Olavo Bilac e Raimundo Correia deram vazão à sensibilidade pessoal, evitando como compromisso único o esmero técnico e produziram uma poesia lírica amorosa e sensual (Olavo Bilac), marcada por uma certa inquietação filosófica (Raimundo Correi. b) Bilac (Olavo Bilac), Raimundo (Raimundo Correia) e Alberto de Oliveira formaram a tríade parnasiana da literatura brasileira, escrevendo uma poesia de grande qualidade técnica, que concebia a atividade poética como a habilidade no manejo do verso. c) O Parnasianismo, pela supervalorização da linguagem preciosa, pela busca da palavra exata, do emprego da rima rica e da métrica perfeita, foi um estilo literário de curta duração que se restringiu à elite literária do Rio de Janeiro. d) Assim como Ricardo, que deseja a palavra que o violão pede, Lima Barreto acreditava que a linguagem literária clássica, formal, não era adequada para o tipo de literatura que produzia: marcada pela visão crítica, pela objetividade da denúncia, pela simplicidade comunicativa. 06 Morte e são temas presentes tanto na poesia de quanto na de, considerados as duas principais matrizes do no Brasil, movimento do final do século XIX, de inspiração francesa. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: a) mitologia - Cruz e Souza - Eduardo Guimaraens - Parnasianismo b) melancolia - Alphonsus de Guimaraens - Raimundo Correa - Simbolismo c) religiosidade - Cruz e Souza - Alphonsus de Guimaraens - Simbolismo d) amor - Olavo Bilac - Raimundo Correa - Parnasianismo e) natureza - Cruz e Souza - Eduardo Guimaraens - Simbolismo 07 Assinale a alternativa correta a respeito do Parnasianismo: a) A inspiração é mais importante que a técnica. b) Culto da forma: rigor quanto às regras de versificação, ao ritmo, às rimas ricas ou raras. c) O nome do movimento vem de um poema de Raimundo Correia. d) Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo. e) No Brasil, o Parnasianismo conviveu com o Barroco. 08 Na esteira da busca, o Parnasianismo tende ao. Dessa forma, a possibilidade de vínculo com a realidade. a) da impessoalidade / dogmatismo / estabelece b) da perfeição formal / esteticismo / rejeita c) da perfeição formal / ilogismo / estabelece d) do psicologismo / ilogismo / refuta e) da impassibilidade / descritivismo / recupera 3

4 09 Leia as seguintes observações sobre a estética parnasiana: I - O poeta parnasiano pretende ser um artesão, um ourives que molda friamente o seu verso. Tal atitude de objetividade levou-o a preferir temas distantes no tempo. No aspecto formal, sua meta era a perfeição, tendo sido o soneto a forma de composição predominante. II - O Parnasianismo legou-nos, em sua produção em poesia e prosa, obras cuja temática é sentimental e amorosa. A mulher surge como a Musa inspiradora de versos ternos e afetivos, em meio à paisagem brasileira com sua natureza típica e exuberante. III - No Parnasianismo, a atitude de contenção emotiva do poeta e a busca obsessiva da perfeição na métrica e nas rimas era tal, que em um poema do modernista Manuel Bandeira, este fora comparado ao sapo tanoeiro, numa crítica à arte pela arte. Assinale agora a alternativa CORRETA: a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. d) Apenas a afirmativa II é verdadeira. e) Apenas a afirmativa III é verdadeira. 10 As afirmações seguintes referem-se ao Parnasianismo no Brasil: I. Para bem definir como entendia o trabalho de um poeta, Olavo Bilac comparou-o ao de um joalheiro, ou seja: escrever poesia assemelha-se à perfeita lapidação de uma matéria preciosa. II. Pelas convicções que lhe são próprias, esse movimento se distancia da espontaneidade e do sentimentalismo que muitos românticos valorizavam. III. Por se identificarem com os ideais da antiguidade clássica, é comum que os poetas mais representativos desse estilo aludam aos mitos daquela época. Está correto o que se afirma em a) II, apenas. b) I e II, apenas c) I e III, apenas d) II e III, apenas. e) I, II e III 11 Inania Verba... O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava: A Forma, fria e espessa, é um sepulcro de neve... E a Palavra pesada abafa a Ideia leve, Que, perfume e clarão, refulgia e voava. Quem o molde achará para a expressão de tudo? Ai! Quem há de dizer as ânsias infinitas Do sonho? E o céu que foge à mão que se levanta?... Indique a alternativa que NÃO ESTÁ de acordo com o poema. (Olavo Bilac, POESIAS) a) O poeta parnasiano privilegiou a forma, a maneira mais perfeita que encontrou para efetivar sua arte, mesmo que, para isso, ele tivesse que sacrificar suas emoções. Nesse sentido, os versos de Olavo Bilac são uma crítica ao Parnasianismo. 4

5 b) O poeta fala da luta entre ideias e palavras e entre forma e conteúdo, quando estes fracassam ao traduzirem nossos sentimentos. As estrofes citadas são um derramamento da alma sobre essa luta, contrariando os preceitos parnasianos de contenção lírica. c) O tema básico das estrofes é o amor irrealizado, que causa sofrimentos ao poeta. d) Os versos são alexandrinos, muito apreciados pelos parnasianos. e) O verso E a Palavra pesada abafa a Ideia leve contém uma antítese, que representa a contradição entre forma e conteúdo exposta pelo poeta. SONETO PARNASIANO E ACRÓSTICO EM LOUVOR DE HELENA OLIVEIRA Houve na Grécia antiga uma beleza rara (Em versos de ouro o grande Homero celebrou-a), Linda mais do que a mente humana imaginara, E cuja fama sem rival inda ressoa. Não a compararei porém (quem a compara?) À que celebro aqui: a outra não era boa. O esplendor da beleza é sol que só me aclara Luzindo sob o véu do pudor que afeiçoa. Inspiremo-nos, pois, não na Helena de Tróia, Versátil coração, frio como uma joia, Em cujo lume ardeu uma cidade inteira. Inspiremo-nos, sim, de uma Helena mais pura. Ronsard mostrou na sua uma flor de ternura: A mesma flor que orna esta Helena brasileira. (Manuel Bandeira) 12 Apesar de ser modernista, Bandeira chama de parnasiano o seu poema porque I. sua forma, o soneto metrificado com rimas ricas, caracteriza a poesia tipicamente parnasiana. II. na sua descrição de Helena de Tróia e de Helena de Oliveira não há espaço para as apreciações subjetivas características da poesia romântica que precedeu o parnasianismo. III. em seu elogio a Helena retoma uma personagem da antiguidade clássica, evitando tratar da mulher comum. Quanto a essas afirmações, deve-se concluir que apenas a) I e II estão corretas. b) I e III estão corretas. c) II e III estão corretas. d) II está correta. e) I está correta. 13 Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento.... Sutis palpitações à luz da lua. Anseio dos momentos mais saudosos, Quando lá choram na deserta rua As cordas vivas dos violões chorosos. Quando os sons dos violões vão soluçando, Quando os sons dos violões nas cordas gemem, E vão dilacerando e deliciando, Rasgando as almas que nas sombras tremem.... 5

6 Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas. As estrofes anteriores, claramente representativas do, não apresentam. Assinale a alternativa que completa corretamente AS DUAS lacunas anteriores. a) Romantismo - sinestesia b) Simbolismo - aliterações e assonâncias c) Romantismo - musicalidade d) Parnasianismo - metáforas e metonímias e) Simbolismo - versos brancos e livres 14 Cavador do Infinito Com a lâmpada do Sonho desce aflito E sobe aos mundos mais imponderáveis, Vai abafando as queixas implacáveis, Da alma o profundo e soluçado grito. Ânsias, Desejos, tudo a fogo escrito Sente, em redor, nos astros inefáveis. Cava nas fundas eras insondáveis O cavador do trágico Infinito. E quanto mais pelo Infinito cava Mais o Infinito se transforma em lava E o cavador se perde nas distâncias... Alto levanta a lâmpada do Sonho E com seu vulto pálido e tristonho Cava os abismos das eternas ânsias! SOUZA, Cruz e. Últimos Sonetos. Analise as proposições em relação ao soneto Cavador do Infinito, Cruz e Souza. I. A leitura do poema leva o leitor a inferir que o cavador do infinito é a representação da imagem do próprio poeta, ou seja, um autorretrato do poeta simbolista. II. Da leitura do poema infere-se que a metáfora está centrada na lâmpada do sonho, a qual se refere à imaginação onírica do poeta e ilumina o seu inconsciente. III. O sinal de pontuação reticências no verso 11, acentua o clima de indefinível, levando o leitor a inferir sobre a situação o drama vivido pelo eu lírico. IV. No plano formal, o uso de letra maiúscula em substantivos comuns é uma característica do Simbolismo, como ocorre em: Sonho (versos 1 e 12), Ânsias e Desejos (verso 5); Infinito (versos 8 e 9). Usada como alegoria, a letra maiúscula tenciona dar um sentido de transcendência, de valor absoluto. V. Da leitura do poema e do contexto literário simbolista, infere-se que o título do poema Cavador do Infinito reforça a ideia a que o soneto remete: o poeta simbolista busca a transcendência, a transfiguração da realidade cotidiana para uma dimensão metafísica, que é uma característica da estética simbolista. 6

7 Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras. c) Somente as afirmativas II, III, IV e V são verdadeiras. d) Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 15 Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, o mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tornando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu o sentimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes. d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã. 16 Leia a estrofe que segue e assinale a alternativa correta, quanto às suas características. Visões, salmos e cânticos serenos Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes... a) valorização da forma como expressão do belo e a busca pela palavra mais rara Parnasianismo. b) linguagem rebuscada, jogos de palavras e jogos de imagens, característica do cultismo corrente do Barroco. c) incidência de sons consonantais (aliterações) explorando o caráter melódico da linguagem Simbolismo. d) pessimismo da segunda geração romântica, marcada por vocábulos que aludem a uma existência mais depressiva Romantismo. e) lírica amorosa marcada pela sensualidade explícita que substitui as virgens inacessíveis por mulheres reais, lascivas e sedutoras Naturalismo. 7

8 17 O Simbolismo foi um movimento literário de grande repercussão na produção dos escritores brasileiros. Nesse período, eles buscaram evocar e sugerir imagens, explorando as experiências sensoriais. Leia o fragmento do poema Cárcere das Almas, de Cruz e Souza, um dos representantes do Simbolismo. Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo Espaço da Pureza. (TUFANO, Douglas. Estudos de literatura brasileira. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, p. 173.) Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das proposições abaixo, sobre o fragmento do poema. ( ) Nesse fragmento, é possível perceber o estado onírico, uma das características típicas do período literário em questão. ( ) O sujeito-lírico deseja a liberdade, buscando encontrá-la no mundo das aparências. ( ) Ao grafar as palavras Espaço e Pureza em maiúsculo, o poeta sugere uma personificação das ideias contidas nesses vocábulos. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses de cima para baixo. a) V F F b) V V V c) F V F d) V F V e) F V V 18 Respirando os ares da modernidade literária, a estética simbolista revela-se uma reação artística à referencialidade que violentamente restringe a palavra poética ao mundo das coisas e conceitos. No intuito de libertar a linguagem poética, o Simbolismo explora diversos recursos sensoriais a fim de sugerir mistérios. Simbolista, Alphonsus de Guimaraens escreve muitos textos que apelam para o símbolo visual, a imagem, carregado de insinuações de misticismo e morte. Marque a alternativa cujos versos se relacionam ao comentário acima. a) Queimando a carne como brasas, Venham as tentações daninhas, Que eu lhes porei, bem sob as asas, A alma cheia de ladainhas. b) Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. c) Encontrei-te. Era o mês... Que importa o mês? agosto, Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março, Brilhasse o luar, que importa? ou fosse o sol já posto, No teu olhar todo o meu sonho andava esparso. d) Lua eterna que não tiveste fases, Cintilas branca, imaculada brilhas, E poeiras de astros nas sandálias trazes... e) Venham as aves agoireiras, De risada que esfria os ossos... Minh alma, cheia de caveiras, Está branca de padre-nossos. 8

9 19 Ah! lilásis de Ângelus harmoniosos, Neblinas vesperais, crepusculares, Guslas gementes, bandolins saudosos, Plangências magoadíssimas dos ares... Serenidades etereais d incensos, De salmos evangélicos, sagrados, Saltérios, harpas dos Azuis imensos, Névoas de céus espiritualizados. [...] É nas horas dos Ângelus, nas horas Do claro-escuro emocional aéreo, Que surges, Flor do Sol, entre as sonoras Ondulações e brumas do Mistério. [...] Apareces por sonhos neblinantes Com requintes de graça e nervosismos, fulgores flavos de festins flamantes, como a Estrela Polar dos Simbolismos. CRUZ e SOUSA, João da. Broquéis. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, p. 90. Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas. Os versos de Cruz e Sousa traduzem a estética simbolista, pois apresentam ( ) descrição sintética do mundo imediato. ( ) uso de recursos estilísticos criando imagens sensoriais. ( ) enfoque de uma realidade transfigurada pelo transcendente. ( ) apreensão de um dado da realidade sugestivamente ambígua. ( ) imagens poéticas que tematizam o amor em sua dimensão física. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a a) F V V V F b) V F F V F c) V F V V F d) V F V F F e) V F V F V 9

10 20 Cárcere das almas Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza. Tudo se veste de uma igual grandeza Quando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço da Pureza. Ó almas presas, mudas e fechadas Nas prisões colossais e abandonadas, Da Dor no calabouço, atroz, funéreo! Nesses silêncios solitários, graves, que chaveiro do Céu possui as chaves para abrir-vos as portas do Mistério?! CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos. b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista. c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais. d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras. e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano 10

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