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1 PARNASIANISMO

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3 O PARNASIANISMO O Parnasianismo é um Movimento Literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França, chegou ao Brasil a partir de 1880 aproximadamente e conviveu com movimentos do século XX.

4 O PARNASIANISMO A poesia é o espaço privilegiado para a expressão das emoções humanas. Em nome da expressão de sentimentos e dos estados de alma, os românticos haviam abandonado os rigores formais na composição dos poemas. Este será o primeiro aspecto a ser atacado pela reação antirromântica.

5 O PARNASIANISMO Théophile Gautier e Leconte de Lisle publicam, em 1866, uma antologia de poemas intitulada O Parnaso contemporâneo, em que defendem a necessidade de tratar os temas poéticos de modo mais objetivo, pondo fim às lamúrias românticas.

6 O PARNASIANISMO Na segunda metade do século XIX, em uma sociedade transformada pelas descobertas da ciência e pela revolução das máquinas, a razão toma lugar dos sentimentos na produção literária. Na poesia, o impacto dessa mudança é profundo. Depois de se inspirarem por décadas nas emoções, os poetas passam a privilegiar a perfeição da forma. Essa tendência deu origem a uma nova estética, o Parnasianismo.

7 ORIGENS Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e Théophile Gautier. Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida de verdade. As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o Simbolismo, tendo como aspecto comum a todos eles a renúncia ao sentimentalismo e ao egocentrismo românticos.

8 PRINCÍPIOS PARNASIANOS Opção por uma poesia descritiva; Preocupação com a técnica: o metro, o ritmo, a rima, todos os elementos devem ser harmonizados de modo a contribuir para a perfeição formal; Tentativa de manter uma postura impassível diante do objeto do poema, para não cometer o excesso sentimentalista dos românticos. Resgate de temas da Antiguidade clássica: referências à mitologia. Defesa da arte pela arte : a poesia deve ser composta com um fim em si mesma. Busca da palavra exata que, muitas vezes, beirava o preciosismo.

9 O Parnasianismo no Brasil Marco inicial: Fanfarras (1882), de Teófilo Dias Em 1978, os jornais brasileiros deram notícia de uma polêmica literária intitulada A batalha do Parnaso : debatia-se a possibilidade de criação de uma poesia filosófico-científica para refletir o espírito da época. Essa controvérsia agitou o cenário cultural e preparou o público, apegado ao arrebatamento emocional romântico, para uma significativa mudança no tom dos poemas.

10 O Parnasianismo no Brasil Nas últimas décadas do século XIX, várias correntes literárias inovadoras, entre elas o Parnasianismo, apresentaram parâmetros de criação artística que se contrapunham aos então já desgastados valores românticos. Enquanto na prosa o Realismo e o Naturalismo apresentavam novas maneiras de produzir ficção, calcadas na análise objetiva da realidade social e humana, no âmbito da poesia o movimento parnasiano voltava-se principalmente para o culto da forma, afastando-se dos problemas sociais do período.

11 A tríade parnasiana ALBERTO DE OLIVEIRA( ) Antônio Mariano de Oliveira, mais conhecido pelo pseudônimo "Alberto de Oliveira", foi um poeta, professor, farmacêutico e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Publicou sua primeira obra Canções Românticas em A despeito desse livro apresentar características românticas, Alberto de Oliveira foi um exímio poeta parnasiano cuja obra é caracterizada por temáticas e estruturas parnasianas, por exemplo, descrição minuciosa, composição de retratos, quadros e cenas. Suas obras que merecem destaque são: Meridionais (1884), Versos e Rimas (1895), Poesias (1900), Céu, Terra e Mar (1914), O Culto da Forma napoesia Brasileira (1916).

12 Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que o suspendia Então, e, ora repleta ora esvasada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois... Mas, o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

13 A tríade parnasiana RAIMUNDO CORREIA ( ) Raimundo da Motta de Azevedo Corrêa foi um juiz, poeta e um dos fundadores do Sodalício Brasileiro. Maranhense, publicou seu primeiro livro de poesias "Primeiros Sonhos" em Sua obra apresenta características românticas, parnasianas e simbolistas. Dessa maneira, suas poesias possuem um caráter pessimista e subjetivo, ao mesmo tempo que apresentam grande preocupação métrica. Outras obras que merecem destaque são: Sinfonias (1883), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898).

14 As Pombas Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais...

15 A tríade parnasiana OLAVO BILAC( ) Estrela maior do Parnasianismo brasileiro, a popularidade de Olavo Bilac está associada à grande capacidade de trabalhar as palavras e criar versos inesquecíveis. Tornou-se um mestre na arte de escrever sonetos, que aprendeu estudando a obra dos grandes sonetistas portugueses: Bocage e Camões. Abraçou o culto à forma como uma devoção. Colocando-se entre o Parnasianismo mais rigoroso e um Romantismo erotizado, Bilac tornou-se um mestre.

16 Ouvir estrelas "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A via-láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."

17 FRANCISCA JÚLIA Obras principais: Mármores (1895), Livro da Infância (1899), Esfinges (1903), Alma Infantil (1912). Vênus Branca e hercúlea, de pé, num bloco de Carrara, Que lhe serve de trono, a formosa escultura, Vênus, túmido o colo, em severa postura, Com seus olhos de pedra o mundo inteiro encara. Um sopro, um quê ele vida o gênio lhe insuflara; E impassível, de pé, mostra em toda a brancura, Desde as linhas da face ao talhe da cintura, A majestade real de uma beleza rara. Vendo-a nessa postura e nesse nobre entono De Minerva marcial que pelo gládio arranca, Julgo vê-la descer lentamente do trono, E, na mesma atitude a que a insolência a obriga, Postar-se à minha frente, impassível e branca, Na régia perfeição da formosura antiga. Mármores (1895)

18 VICENTE DECARVALHO Obras principais: Ardentias (1885), Relicário (1888), Rosa, rosa de amor (1902), Poemas e canções, (1908), Versos da mocidade (1909), Páginas soltas (1911), A voz dos sinos, (1916). Velho Tema I Só a leve esperança, em toda a vida, Disfarça a pena de viver, mais nada; Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda. O eterno sonho da alma desterrada Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É uma hora feliz, sempre adiada E que não chega nunca em toda a vida. Essa felicidade que supomos, Árvore milagrosa que sonhamos Toda arreada de dourados pomos, Existe, sim: mas nós não a alcançamos Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos.

19 Aspectos importantes para essa estética perfeita são: Rimas Ricas: São evitadas palavras da mesma classe gramatical. Há uma ênfase das rimas do tipo ABAB para estrofes de quatro versos, porém também muito usada as rimas interpoladas. Valorização dos Sonetos: É dada preferência para os sonetos, composição dividida em duas estrofes de quatro versos, e duas estrofes de três versos. Revelando, no entanto, a "chave" do texto no último verso. Descritivismo: Grande parte da poesia parnasiana é baseada em objetos inertes, sempre optando pelos que exigem uma descrição bem detalhada como "A Estátua", "Vaso Chinês" e "Vaso Grego" de Alberto de Oliveira.

20 Aspectos importantes para essa estética perfeita são: Metrificação Rigorosa: O número de sílabas poéticas deve ser o mesmo em cada verso, preferencialmente com dez (decassílabos) ou doze sílabas(versos alexandrinos), os mais utilizados no período. Ou apresentar uma simetria constante, exemplo: primeiro verso de dez sílabas, segundo de seis sílabas, terceiro de dez sílabas, quarto com seis sílabas, etc. Temática Greco-Romana: A estética é muito valorizada no Parnasianismo, mas mesmo assim, o texto precisa de um conteúdo. A temática abordada pelos parnasianos recupera temas da Antiguidade Clássica, características de sua história e sua mitologia. É bem comum os textos descreverem deuses, heróis, fatos lendários, personagens marcados na história e até mesmo objetos.

21 Aspectos importantes para essa estética perfeita são: Cavalgamento ou encadeamento sintático (enjambement) Ocorre quando o verso termina quanto à métrica (pois chegou na décima sílaba), mas não terminou quanto à ideia, quanto ao conteúdo, que se encerra no verso de baixo. O verso depende do contexto para ser entendido. Tática para priorizar a métrica e o conjunto de rimas.

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