E d i t o r i a l Ap resentamos o primeiro número do JSBD, sob o. S u m á r i o

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2 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 1 E X P E D I E N T E Sociedade Brasileira de Dermatologia Afiliada à Associação Médica Brasileira D IRETORIA Presidente Sinésio Talhari Vice-Presidente Gerson O. Penna Secretário-Geral Celso T. Sodré Tesoureiro Abdiel Figueira Lima 1 a Secretária Andréa M. C. Ramos 2 o Secretário Heitor S. Gonçalves Diretor de Biblioteca Paulo R. Cunha Diretor Geral e Operacional Marco Antônio S. Abreu Rocha Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia, dirigida aos seus associados e órgãos de imprensa. Publicação bimestral - Ano IX nº 1 Janeiro / Fevereiro Coordenadores Médicos: Alberto Cox Cardoso (AL) e Francisca Regina O. Carneiro (PA) Jornalista responsável: Tatiana Gentil- Reg. MT n o Redação: Tatiana Gentil, Andréa Fantoni e Renata Po rto Conselho editorial: Sinésio Talhari (AM), Gerson O. Penna (DF), Celso T. Sodré (RJ), Abdiel Figueira Lima (RJ), Andréa M. C. Ramos (MG), Heitor S. Gonçalves (CE), Paulo R. Cunha (SP) Editoração eletrônica: Nazareno Nogueira de Souza e Tatiana Gentil Contatos Publicitários: Marco Antônio S. Abreu Rocha e Tatiana Gentil A equipe editorial do Jornal da SBD e a Sociedade Brasileira de Dermatologia não garantem nem endossam os pro d u- tos ou serviços anunciados, sendo as propagandas de re s- ponsabilidade única e exclusiva dos anunciantes. As matérias e textos assinados são de inteira re s p o n s a b i l i- dade de seus autore s. Correspondência para a redação do Jornal da SBD Av. Rio Branco, 39/18º andar Rio de Janeiro RJ - CEP: comunicacao@sbd.org.br Assinatura anual: R$ 100,00 Número avulso: R$ 20,00 Tiragem: 5000 exemplares S B D E d i t o r i a l Ap resentamos o primeiro número do JSBD, sob o comando de nossa diretoria capitaneada pelo colega Sinésio Talhari. Aos que nos antecederam, parabenizamos pelo excelente trabalho que realizaram. Nele encontramos o discurso de posse do novo presidente da SBD, onde ele traça as diretrizes de sua gestão e critica o descaso e a falta de cortesia do ministro da Saúde com a diretora da nossa Sociedade. A colega Ester M. Café conclama a todos nós para lutarmos contra a Medida Provisória 232, onde o governo dá mais uma garfada na população aumentando os impostos. Inicia-se a campanha de valorização do dermatologista lembrando-se o seu dia, 5 de fevereiro. O colega Draúzio Varella escreve sobre a relação médicos versus planos de saúde. Há também interessantes matérias sobre a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele da SBD 2004, discussão a respeito da meta de eliminação da hanseníase no Brasil em 2005, esclarecimento sobre o selo da SBD, sua importância e objetivo. As modificações no exame para a obtenção do Título de Especialista, que será realizado em São Paulo. Aproveitamos a oportunidade para dizer que a Dra Regina Carneiro e nós estaremos aguardando a colaboração de todos os colegas para tornar cada vez melhor o nosso jornal. S u m á r i o 2 Calendário Coluna do Ombudsman Equipe dos Anais recebe especialista em publicações científicas 3 Coluna da Diretoria 5 Painel A Sociedade na defesa de seu bolso 6 Campanha Nacional de P revenção ao Câncer da Pele 8 60º Congresso da SBD 9 SBD debate meta de eliminação da hanseníase no país em Dia do Dermatologista 11 SBD organiza prova do Título de Especialista em Dermatologia CFM institui revalidação dos títulos de Especialista 12 Atualização profissional à distância 13 Selo de certificação da SBD Coluna Literatura 14 Artigo: Dráuzio Varella 15 Serviços Credenciados 16 Regionais Alberto Cardoso 18 Clube de Revistas Departamentos 19 Coluna Ética em Questão 20 E x p ressões da Derm a t o l o g i a : Dr. Ruy Miranda

3 2 S B D JSBD Ano IX n o 1 2 Quarta Reun. Mensal - SBD Reg.MG 4 S e x t a 1ª RDO - Ecos do M e e t i n g - Reg. SP 4 Sexta Conferência / Posse da nova Diretoria - SBD Reg. RN 4-5 Sexta-sáb. l Jornada Catarinense de Dermatologia - l Jornada de D e rmatologia FURB - SBD Reg. SC 5 Sáb. 120ª Jornada Dermatológica Paulista - Hospital do Servidor Público Municipal - SBD Reg. SP 9 Quarta Reun. Científica - SBD Reg. SE 11 Sexta XXXVII Jornada Goiana de Dermatologia - SBD Reg. GO 11 Sexta D e rmatologia Pediátrica - SBD Reg. FL 12 Sáb. Reun. Mensal - SBD Reg. FL Quinta à sáb. VII Jornada Sergipana de Dermatologia - SBD Reg. SE 19 Sáb. I Jornada Paranaense de Dermatologia - SBD Reg. PR 19 Sábado Reun. Cient. Mensal-HNSG-SBD Reg. ES 28 Segunda Reun. Administrativa - SBD Reg. SE 28 Segunda Reun. mensal - Antibióticos em dermatologia - SBD Reg. AM 30 Quarta Reunião Mensal de Dermatologia - Casos Clínicos/Palestra-SBD Reg. AL 30 Quarta Reun. de Casos Clínicos-SBD Reg. MA 30 Quarta Reun. Mensal - CBC - SBD Reg. RJ 30 Quarta Mesa redonda: Qual a sua conduta? -SBD Reg. PE Anais recebem consultoria para indexação No dia 28 de janeiro, os editores científicos dos A n a i s B r a s i l e i ros de Derm a t o l o g i a, Bern a rdo Gontijo, Everton Carlos S. do Vale e Silvio A. Marques, re u- niram-se com a bibliotecária Edna Rother, do Hospital Albert Einstein, para uma orientação sobre o processo de indexação no Index Medicus/MEDLINE. Ela trabalhou para a indexação dos A rquivos Brasileiros de Oftalmologia no MEDLINE e é responsável pelo processo de publicação de artigos em vários outros periódicos, entre eles as re v i s- tas E i n s t e i n, Revista Brasileira de Psiquiatria e Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Durante a conversa, a bibliotecária chamou a atenção para vários pontos importantes considerados pela National Library na avaliação de uma publicação. Além de obediência às normas da própria re v i s t a e periodicidade em dia, é preciso que ela ofereça grande contribuição tecnológica e científica e tenha, pelo menos, 75% de artigos originais (investigativos). Segundo Edna, são bastante conceituados entre os aval i a d o res os periódicos com trabalhos sobre doenças t ropicais e com referências atualizadas. Outro ponto abordado foi o idioma de publicação. De acordo com a bibliotecária, as revistas impressas não precisam necessariamente ser bilingües para serem indexadas, e citou como exemplo o Jornal de Pediatria, indexado e impresso apenas em português. Com isso, os Anais Brasileiros de Dermatologia passarão também a ser editados em português a partir do Volume 80 (2005), mas a versão em inglês poderá ser acessada no site da SBD ( ou no Scielo ( Coluna do Ombudsman David Azulay Écom grata satisfação que inicio, após ler o último número do Jornal da SBD e dos Anais B r a s i l e i ros de Dermatologia, a função de ombudsman da nossa Sociedade. Citarei apenas alguns dos muitos motivos para comemorarmos. Ficou evidente o clima feliz e sincero de dever cumprido por parte das muitas pessoas que ajudaram a alcançar o estágio atual da nossa Sociedade. O magnífico trabalho feito na biblioteca, pois não só está oferecendo melhores serviços como também foi dado o devido valor a obras antigas. As novas propostas dos Anais. A transparência e responsabilidade financeira adotada. O prêmio pela excelência da divulgação da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele. A magnitude cada vez maior desta e que está conseguindo, por sua vez, tornar a nossa população mais consciente. E também, mas não só como conseqüência dela, finalmente os protetores solares terão isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o que forçosamente reduzirá os seus valores de mercado. Como brasileiro me constrange constatar que, por exemplo, nos EUA tais remédios profiláticos custem bem menos. Esperamos que a indústria faça a sua parte! A título de re c o rdação, a função do ombdusman é lidar com as demandas dos sócios e para isto estou disponibilizando o meu para aqueles que quiserem: d.azulay@msm.com.br. Para os org a n i z a d o res de qualquer jorn a d a, fórum, simpósio e inclusive do próximo congre s- so brasileiro que, já se percebe, vem sendo montado com grande esmero, fica a sugestão de se criar um espaço maior para as discussões (tro c a de experiências), pois aí está a verdadeira re l e- vância de participar de eventos. A Internet, as p rofusões de livros e de revistas tornaram mais democrático, felizmente, o conhecimento. Brevemente estaremos diante de mais um concurso para o Título de Especialista que tem sido uma fonte coletiva e permanente de preocupação. As novas mudanças no modelo da prova e, principalmente, o conceito de que se trata de uma avaliação de suficiência e não eliminatória, deverão mitigar esta questão. Acertar esta mão não é tarefa fácil. Temos a mais plena convicção de que a nova gestão que recém se inicia, será capaz de conduzir, de forma adequada, a nossa pulsante e veneranda Sociedade Brasileira de Dermatologia. Orgulhemo-nos dela!

4 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 3 Coluna da Diretoria * Inicialmente, em meu nome e de Gerson Penna, nosso v i c e - p residente, agradecemos a confiança e o estímulo que os sócios da SBD nos destinaram através de seus votos. Em que pese a eleição ter ocorrido com chapa única, ela teve e x p ressivo percentual de votantes e foi a chapa com maior núm e ro de votos já conduzida à p residência da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Se de um lado isso nos estimula, de outro, seu voto aumentou, ainda mais, a nossa re s p o n s a b i l i- dade. Já estamos trabalhando, e em breve colocaremos à disposição dos sócios, no site da SBD, nosso plano de trabalho para esse biênio. Dessa forma entre g a m o s aos verd a d e i ros donos da SBD, os sócios, o modo pelo qual podem nos cobrar resultados após os dois anos de trabalho. Todas as administrações competentes que nos antecederam vêm construindo e solidificando a SBD como sociedade forte e atuante, o que nos propiciará um início tranqüilo e, esperamos, um trabalho profícuo em 2005 e Márcio Rutowitsch e sua diretoria apresentaram, nas reuniões ao longo de 2004, uma SBD enxuta, não rica, mas bem administrada. Pretendemos dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido e, claro, iniciar novas atividades. Em relação às várias atuações em que participamos re c e n t e- mente junto com a diretoria anter i o r, destaco a reunião no Ministério da Saúde. Confesso que foi um bocado decepcionante e sobre este aspecto desejo falar um pouco. O motivo da re u n i ã o era avaliar, com o atual Ministro da Saúde, a participação dos dermatologistas nas atividades da eliminação da hanseníase no Brasil, que tem o ano de 2005 como data limite, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde. Vale a pena lembrar que o Ministro da Saúde receberia os re p resentantes de mais de médicos, dermatologistas, re s- ponsáveis pelo atendimento do complexo mundo de doenças cutâneas onde, como sabemos, está incluída a hanseníase. Não custa lembrar que muitos destes médicos são, também, re s p o n s á- veis pelo ensino e pesquisa, atuando em numerosos centro s universitários e de re f e r ê n c i a que, como sabemos, são fundamentais para esclare c e rem diagnósticos. A área de Derm a t o l o g i a Sanitária alcançou patamares de excelência dentro do Ministério da Saúde, particularmente nas gestões da Dra. Maria Leide e Gerson Penna. Não é re d u n d a n t e lembrar aos mais jovens os nomes de pro f e s s o res brilhantes e dedicados como Terra, Rabelo, Azulay, Sebastião Sampaio, Rotb e rg, Bechelli, Opromolla, René Garrido e tantos outros, que nos ensinaram e contribuíram para a melhor compreensão da hanseníase e toda a dermatologia sanitária. Por que faço este histórico? Porque o Ministro da Saúde, no dia da reunião, quando já estávamos em Brasília, mandou dizer que iria viajar e não poderia compare c e r. Mais tard e, seus próprios assessores caíram em contradição, ao informar-nos que no mesmo horário que seria a nossa audiência, o Ministro estava recebendo um representante do programa de Aids. A nossa reunião ocorreu Sinésio Talhari com o re p resentante do Ministro que somente nos ouviu, sem levantar a cabeça, sem olhar para o nosso rosto, o tempo todo lendo e fazendo anotações em folhas que tinha à sua frente e... claro, no final, levantou a cabeça, olhou-nos, dizendo que as nossas propostas seriam consideradas, que gostaria de vir à SBD etc etc... em conversa típica de burocratas... esquecendo quem os paga e que, necessariamente, merecem respeito. Por que contolhes estas coisas chatas? É o seguinte: enquanto a- guardávamos a entrevista com este funcionário (que atrasou mais de uma hora), lembravame de como fomos recebidos no Palácio de Versalhes, durante o C o n g resso Mundial de Dermatologia, em Verdade, nós fomos recebidos como príncipes. E fiquei pensando naquela uma hora de espera... Por que os príncipes de Versalhes não foram recebidos, em audiência agendada há três semanas, pelo Ministro da Saúde, funcionário público, temporariamente Ministro? Tenho certeza que o Ministro da Saúde e todos os escalões do Ministério não vão ao exterior para fazer tratamento dermatológico. Certamente pro c u r a m um de nós. Somos respeitados como médicos, e excelentes especialistas, em sua maioria. Mas aí fica a pergunta:...por que o Ministro recebeu os re s- ponsáveis pelo programa de DST/AIDS e não aos re p re s e n- tantes da nossa SBD?...que c o n g rega médicos que diagnosticam e tratam, além da hanseníase, doenças relevantes para a saúde pública brasileira, como a leishmaniose, o câncer cutâneo, a paracoco, o pênfigo foliáceo endêmico, as DST, as manifestações cutâneas da Aids, as dermatoses da infância e tantas

5 4 S B D JSBD Ano IX n o 1 outras enferm i d a d e s... Antes que tenhamos a re s p o s- ta, parece-me importante explicar o porque de este discurso terse voltado quase que inteiramente à pouca elegância do Ministério da Saúde. A razão básica é que aí estão os muitos milhões de b r a s i l e i ros que não têm acesso ao Palácio de Versalhes, aí estão as doenças endêmicas que, pare c e, estão ficando distantes da prática diária de muitos de nós, estão sendo tratadas por outros especialistas que, com todo o re s p e i- to, não têm a nossa competência. Estamos, cada vez mais, ficando distantes das DST/AIDS, da hanseníase, dos centros de saúde, da população que não tem convênio, que não tem, muitas vezes, sequer dinheiro para a l i m e n t a r -se adequadamente. A c redito que os príncipes precisam ajudar os vassalos e tomar conta melhor do seu reino para que ele não fique pequenino, m e d í o c re, e que no futuro não tenha nenhuma importância. Neste sentido trataremos a dermatologia em toda a sua vasta amplitude atual e em contínua expansão. Não olvidaremos, em nenhum momento, que a nossa especialidade vai desde os mais graves problemas de saúde pública até a cosmiatria, passando pela clínica d e r matológica, cirúrgica, dermatopatologia, entre outras. Assim, cabe à SBD um ininterrupto exercício de re f l e x ã o sobre o seu papel, considerando a dinâmica do conhecimento médico e das transformações políticas e sociais do meio em que vivemos. Devo dizer, não nos furtaremos a exercer nosso papel de corporação, lutando por melhores condições de trabalho e de acesso à ciência e a tecnologia aos nossos associados e serviços cre d e n c i a d o s. Também, não nos afastaremos daquela que talvez seja o maior d i f e r encial das org a n i z a ç õ e s modernas dos dias atuais: o exercício da sua função social, qual seja, atuar como veículo de inclusão dos menos favorecidos nas políticas sociais pertinentes às suas áreas de atuação. Somente combinando essas duas linhas de atuação, seguiremos sendo uma sociedade médica forte, voltada para toda a sociedade. Para terminar, agradeço ao Senhor Ministro por não ter nos recebido. Este ato foi importante para a nossa re f l e x ã o. Porém, gostaria de lembrá-lo que esta sociedade é composta de pessoas que avançaram muito em sua área de atuação, Presidente eleito Sinésio Talhari (AM) Vice-Presidente eleito: Gerson Penna (DF) Secretário Geral: Celso Sodré (RJ) Tesoureiro: Abdiel Filgueira Lima (RJ) 1 a Secretária: Andréa Machado Ramos (MG) 2 o Secretário: Heitor de Sá Gonçalves (CE) Diretor de Biblioteca: Paulo Cunha (SP) Anais Brasileiros de Derm a t o l o g i a : Coordenador Médico: Bernardo Gontijo (MG) Jornal da SBD: Coordenadores Médicos: Alberto Cox Cardoso (AL) Regina Carneiro (PA) Mídia Eletrônica da SBD: Diretor Médico: Maria Ester Café (MG) Educação Médica Continuada: Iphis Campbell (DF) e Paulo Machado (BA) Ombudsmam: David Rubem Azulay (RJ) Coordenadores Gerais do Programa de Câncer da Pele: Lucio Bakos (RS) e Cyro Festa Neto (SP) Coordenadora Geral dos Departamentos: Andréa M. C. Ramos (MG) Depto. de Biologia e Genética são respeitados como comunidade científica no mundo inteiro, sendo a segunda maior sociedade dermatológica do mundo e a mais antiga sociedade de especialidade médica brasileira. Precisam, como é próprio das atividades humanas, avaliar as suas deficiências e continuar o trabalho das gerações que nos antecederam, À minha esposa Anette e aos meus filhos Pedro e Carol, agradeço pela companhia e estímulo ao longo de toda a minha vida profissional. Muito obrigado, Sinésio Talhari * Discurso de posse Molecular: Evandro Rivitti (SP) Depto. de DST & aids: Osmar Rotta (SP) Depto. de Micologia: Clarisse Zaitz (SP) Depto. de Alergia Dermatológica: Alice Alchorne (SP) Depto. de Cirurgia Derm a t o l ó g i c a : Ival Peres Rosa (SP) Depto. de Cosmiatria: Jayme de Oliveira Filho (SP) Depto. de Dermatologia Integrativa: Márcia dos Santos Senra (RJ) Depto. de Dermatologia Pediátrica: Tania Cestari (RS) Depto. de Dermatopatologia: Arival Brito (PA) Depto. de Doenças Bolhosas: Júlio Empinotti Depto. de Doenças Infecciosas e Parasitárias: Joel Lastória (SP) Depto. de Fotobiologia: José Eduardo C. Martins Depto. de Hanseníase: Maria Leide Oliveira (RJ) Depto. de Imagem: Francisco Paschoal Depto. de LASER: Jackson Machado-Pinto Depto. de Medicina Interna: Maria de Lourdes Viegas (RJ) Depto. de Oncologia Cutânea: José Antônio Sanches (SP) Depto. de cabelos e unhas: Lígia Rangel Ruiz (SP) Conselho de ex-presidentes: Presidente: professor Rubem Azulay Secretários Gerais: professores René Garrido Neves e Fernando Almeida

6 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 5 Pa i n e l Reunião na AMB I O Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB), em reunião no dia 18 de j a n e i ro, apoiou a criação da F rente Brasileira contra a Medida Provisória 232. A medida onera a classe médica ao elevar a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social s o b re o Lucro Líquido (CSLL) de 32% para 40% para as empresas prestadoras de serviços no regime de lucro presumido. O objetivo do grupo é sensibilizar os parlamentares para que a MP 232 seja transformada em P rojeto de Lei e, por conseqüência, discutida no Congresso. De acordo com o presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, entre 60% e 70% dos 300 mil médicos brasileiros atuam como prestadores de serviços. Ficou programada uma grande mobilização para os dias 23 e 24 de fevereiro, em Brasília. O v i c e - p residente da SBD, Dr. Gerson Penna, participou do encontro, que ocorreu na sede da AMB. Ele solicitou à diretoria da SBD o envio de circular aos presidentes das Regionais alertando sobre o tema. Reunião na AMB II Durante a mesma reunião, também foi discutida a criação da Residência Multiprofissional Integrada em Saúde, um decreto que está em forma de minuta elaborada pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Segundo o Conselho da AMB, na última versão do documento enviado às entidades médicas, a categoria havia sido excluída, em privilégio da re s i d ê n c i a médica, já consolidada. Os membros do Conselho enfatizam que são favoráveis às especializações dos profissionais de saúde desde que cada um tenha habilitação definida. Dermacamp recebe prêmio internacional O trabalho desenvolvido no D e rmacamp sob o comando do D r. Samuel Henrique Mandelbaum recebeu o prêmio M e m - bers Making a Diff e rence Aw a rd", da Academia Americana de D e rmatologia (AAD), no dia 18 de fevere i ro de 2005, em cerimônia oficial durante o encontro anual da AAD. Estamos superfelizes! Nosso trabalho voluntário foi reconhecido intern a c i o n a l- mente. Isso nos orgulha, e muito honra a Dermatologia brasileira. Somos os únicos estrangeiros a receber o prêmio, comenta Dr. Samuel Mandelbaum. Skin of Color Society A Skin of Color Society convida membros associados à SBD que tenham interesse em re a l i- zar estudos e investigações científicas especialmente em pacientes de pele escura. O objetivo da Skin of Color Society é ofere c e r serviços de excelência a esse segmento. O convite é extensivo a sociedades da especialidade de o u t ros países. A idéia é que aconteçam reuniões bianuais, antes do encontro pro m o v i d o pela Academia Americana de D e rmatologia. Para conhecer melhor o grupo, visite o site w w w. s k i n o f c o l o r s o c i e t y. o rg. EMC-D tem novo Regimento O novo Regimento de Educação Médica Continuada em D e rmatologia, elaborado pela c o o rdenação do programa, está em vigor. Publicado a partir da edição no 6 de 2004 (nov/dez) dos Anais Brasileiros de Derm a t o l o g i a, o novo texto traz, entre as novidades, mudanças na Apuração dos créditos (Artigo 17): a partir de agora, as regionais e distritais ficam obrigadas a informar os nomes dos coord e n a d o res, palestrantes e membros participantes dos eventos com direito à EMC, para re g i s t ro na SBD. Além disso, a autoria de pôst e res e temas livres no Congre s s o B r a s i l e i ro de Dermatologia deve ser informada pelos serviços ou pelos próprios autores à secre t a- ria da SBD até 30 dias após o término do ano fiscal. A Sociedade Brasileira de Dermatologia na defesa do seu bolso AMedida Provisória 232, lançada pelo governo no final de 2004, pretende aumentar a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da distribuição social s o b re o lucro líquido (DSLL) de 32% para 40% para as empre s a s p restadoras de serviço optantes pelo regime de lucro pre s u m i d o. As entidades médicas, bem como a Ordem dos Advogados do Brasil, estão trabalhando para a criação de uma Frente Brasileira contra a MP 232. No dia 17 de f e v e re i ro, o Dr. Gerson Penna re p resentou a SBD em uma manifestação no Senado e na Câmara dos Deputados, onde foi e n t regue um documento form a l assinado por 300 entidades contra a Medida Provisória. No mesmo dia, o governo admitiu re v e r o texto da medida. Mantenha-se i n f o rmado e participe contra a implantação da MP 232. No site da SBD está disponível o serviço Calculadora do Imposto, que contabiliza quanto o cidadão paga de impostos.

7 6 S B D JSBD Ano IX n o 1 Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele da SBD mostra solidez Asexta edição da Campanha Nacional de P revenção ao Câncer de Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, teve atendimentos re a l i z a- dos no dia 4 de dezembro de 2004 em todo o Brasil, demonstrando a solidez da iniciativa, implementada em Foram mobilizados cerca de voluntários, 50% a mais do que nos anos anteriores, para trabalhar em 165 postos de atendimentos distribuídos por 23 estados brasileiros. De acordo com o presidente da SBD, Dr. Sinésio Talhari, a campanha é fundamental porque busca transmitir informação e conscientizar a população visando à educação sanitária. Devemos alertar a população sobre os efeitos maléficos tardios da exposição prolongada e repetida ao sol, ele comenta. O Estado de São Paulo mais uma vez bateu o recorde de atendimentos, com pessoas examinadas em 41 postos. Na opinião da coord e n a d o r a local, Dra. Selma Cernea, o sucesso da iniciativa está relacionado ao mapeamento da cidade para distribuição de postos em lugares periféricos. Segundo a Dra. Selma, foram montados postos em centros de saúde e hospitais da periferia, sendo um deles na comunidade c a rente do Morumbi. Montamos também três postos em parques da cidade, o que possibilitou maior visibilidade para o movimento, diz. Ela considera que a principal função de uma campanha de saúde é atingir a população desassistida, que, geralmente, mora em locais distantes dos hospitais de referência. A abertura desses novos postos só foi possível graças ao trabalho voluntário de colegas dermatologistas e de enfermeiras por intermédio da parceria com a Sociedade de Enfermagem em Dermatologia (Sobende), declara. A Dra. Selma considera importante a propagação de trabalhos educativos sobre os cuidados com o sol. Para tanto deveria ser realizado um trabalho junto às secretarias de Educação nos estados, observa. A SBD deve estimular o trabalho voluntário, e também acho que a re a l i- zação deveria ficar a cargo de uma comissão de derm a t o l o g i s- tas re p resentantes das diversas regiões, preferivelmente contando com médicos com visão em saúde pública, conclui. Outra experiência intere s- sante aconteceu em Recife, onde pessoas passaram pelos exames. Os organizadores conseguiram apoio da prefeitura, viabilizando o atendimento nas policlínicas, além de usar a estrutura dos serviços: cadastramento dos pacientes, ambulatórios para as consultas e atendentes para organização e auxílio dos médicos. A coordenadora da Campanha de Pernambuco, Dra. Raquel Estelita Beltrão, também aconselha que as regionais solicitem o apoio das secretarias. Do total de atendimentos em todo o país, foram detectados casos de câncer de pele, ou seja, 8,4%. Os números da Campanha são ainda mais alarmantes na população masculina, já que, dos homens atendidos, 77% re v e- lou não se proteger (das m u l h e res, 64,3% não o fazem), e 10,6% deles apre s e n t o u algum tipo de câncer de pele nas mulheres, essa taxa ficou em 7%. As pessoas de pele negra também demonstraram não se cuidar: 80,3% dos negros que participaram da Campanha revelaram não utilizar nenhuma pro t e ç ã o contra o sol, e 1,5% deles apresentaram algum tipo de câncer de pele. Apesar dos riscos que a radiação ultravioleta traz à pele, 69,4% das pessoas ainda se expõem ao sol sem pro t e- ç ã o. - É fundamental que as pessoas de pele morena ou negra também se cuidem, pois apesar

8 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 7 São Paulo Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele Regiões Atendimentos em 2004 Câncer de Pele Sim Não Total % Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total - Brasil Rio de Janeiro Distribuição dos Pacientes segundo Fotoproteção atual e Sexo - Brasil, Ano: 2004 Fotoproteção Atual Sexo Masculino Feminino Total N % N % N % Exposição com proteção Exposição sem proteção Não se expõe ao sol T o t a l Teste Qui-quadrado: p-valor < 0,0001 (Altamente Significativo). Bahia Vitória da maior quantidade de melanina na pele, o que lhes confere uma proteção extra, quando aparece o câncer de pele nos negro s, geralmente apresenta a form a mais grave, revela o pre s i d e n t e da SBD, Dr. Sinésio Talhari. A região com maior perc e n- tagem de casos detectados foi a Sul, com 9,8%, seguido pela Sudeste (8,6%), Centro - O e s t e (8,3%), Norte (7,7%) e Nord e s t e (6,7%). Em relação aos estados, Santa Catarina ficou com o maior percentual: 13,5% dos atendidos apresentaram lesão Distribuição dos Pacientes segundo Fotoproteção atual e Cor - Brasil, Ano: 2004 Fotoproteção Atual Cor Branca Parda Negra Amarela Total N % N % N % N % N % Exposição com proteção Exposição sem proteção Não se expõe ao sol T o t a l Teste Qui-quadrado: p-valor < 0,0001 (Altamente Significativo). Distribuição dos Pacientes segundo Câncer da Pele e Sexo Brasil, Ano: 2004 Sexo Câncer da Pele Sim Não Total N % N % N % M a s c u l i n o F e m i n i n o T o t a l Teste Qui-quadrado: p-valor < 0,0001 (Altamente Significativo).

9 8 S B D JSBD Ano IX n o 1 suspeita de câncer de pele. Em seguida vêm a Paraíba (11,6%) e o Distrito Federal (11,4%). O estado com menor perc e n t u a l de casos foi a Bahia, com 4,9%. O tipo de câncer de pele detectado mais freqüentemente durante a Campanha de 2004 foi o carcinoma basocelular: 6,3% dos diagnósticos realizados. Esse câncer é mais comum a partir dos 40 anos, em pessoas de pele clara e não causa metástase. Já o carcinoma espinocelular, que re p resentou 1,3% dos diagnósticos, pode provocar metástase e está relacionado à exposição ao sol e a substâncias químicas, como arsênio e alcatrão, além de pro v o- car alterações no sistema imunológico. De acordo com dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD), tanto o carc i n o- ma basocelular como o espinocelular têm probabilidade de cura maior do que 95% se detectados e tratados pre c o c e m e n t e. O tipo mais perigoso, porém, é o melanoma, encontrado em 0,5% das pessoas atendidas no ano passado. Com alto poder metastático, pode levar à morte se não for diagnosticado e tratado a tempo. Segundo a AAD, a incidência de melanoma triplicou em meio aos brancos entre 1980 e De acordo com as estimativas do Inca, dos novos casos previstos para 2005 no Brasil, serão de melanoma, e dos carc i n o m a s basocelular e espinocelular. 6 0 o C o n g resso da Sociedade Brasileira de Derm a t o l o g i a Ap rogramação oficial do 60 o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que acontecerá entre os dias 10 e 14 de setembro de 2005, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, será inaugurada com um show na cerimônia de abertura, na noite de sábado. A produção de trabalhos, com temas livres, terá mais destaque este ano, com a realização de uma sessão especial no domingo à tarde, no auditório principal do Centro de Convenções. Ali serão apresentados os 22 melhores trabalhos inscritos no Congresso, sem a concorrência de qualquer outra atividade no mesmo horário, explica o presidente do congresso, Dr. Gerson Penna. No mesmo dia pela manhã está programada a Manhã da D e rmatologia Solidária, quando os voluntários da SBD farão atendimentos à população de Brasília no Parque da Cidade e em hospitais públicos do Distrito Federal. Segundo a Dra. Ana Maria, secretária-geral do Congresso, a org a- nização está solicitando a dedicação dos dermatologistas e re s i- dentes inscritos para participarem do movimento. A intenção é p romover mini-palestras, examinar pessoas e prestar esclare c i- mentos, esclarece. Além dos mestres brasileiros que, gentilmente, estão aquiescendo os convites para a t u a rem como coord e n a d o re s e pro f e s s o res, já estão confirmadas as presenças dos seguintes palestrantes estrangeiros: Alan Menter (EUA), Ana Beatriz Rossi (França), Ana Kaminsky (Argentina), Anton Stuetz (Áustria), Gérard Lorette (França), James Philip H a rnisch (EUA), Jean-François Nicolas (França), Jeff re y Bryant Travers (EUA), John Alexander McGrath (Inglaterra), Lawrence Schachner (EUA), Percy Lehman (Alemanha), Thomas Ruzicka (Alemanha) e Robin Marks (Austrália). Estamos pro g r a- mando também um maior envolvimento dos Departamentos Especializados da SBD no Congresso. Essa maratona científica será o ponto alto de nosso evento, afirma a Dra. Gladys Martins, coord e n a d o r a da Comissão Científica. Nesta edição também está reservada uma agradável programação social que se inicia com o show de abertura no sábado; um happy hour ( d e n o- minado regionalmente de parangolé) no domingo na área de exposição; a grande Festa do C o n g resso que espera re u n i r todos os participantes do evento, entre médicos e expositore s -, e outro parangolé na terçafeira, também na área de exposição. Essa pequena alteração na programação social re c e b e u apoio integral dos conselheiro s da SBD, na última reunião re a- lizada em setembro, e perm i t i- rá uma maior troca de experiências entre os colegas afirma Dra. Éster Faria, coord e n a- dora da Comissão Social. As inscrições para o 60 o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia podem ser feitas on-line, pelo portal da SBD ( Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (11) ou (fax) ou pelo endereço eletrônico: secretaria@malulosso.com.br.

10 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 9 C a p a SBD discute meta de eliminação da hanseníase no Brasil em 2005 Opresidente da Sociedade Brasileira de D e rmatologia (SBD), D r. Sinésio Ta l h a r i, considera que o governo está longe de atingir a meta sugerida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de eliminar a hanseníase no Brasil em 2005, considerando a taxa de 1 doente para cada habitantes. Entre os motivos, o fato de que não existe vacina para a hanseníase. Aproveitando a proximidade do Dia Mundial de Combate à Hanseníase, sempre comemorado no último domingo de janeiro, a SBD realizou no dia 28 de janeiro, na Fundação de Medicina Tropical, em Manaus, um seminário sobre os aspectos atuais da endemia no Brasil. O Dr. Sinésio Talhari coordenou a mesa de palestrantes. Ainda participaram do event o o secretário estadual da Saúde, Prof. Wilson D. Alecrim, e o secretário municipal da Saúde de Manaus, Prof. Jesus Pinheiro. O Ministério da Saúd e foi convidado e informou que não poderia comparecer. O principal objetivo do evento foi chamar as autoridades à reflexão sobre a necessidade do reforço científico para as ações de controle da doença. Os temas em debate foram: Situação mundial da hanseníase, com destaque para o Brasil; Epidemiologia da hanseníase e as perspectivas da eliminação no Estado do Amazonas; As conquistas do programa de contro l e da hanseníase e a participação dos dermatologistas; Porque o Brasil não eliminará a hanseníase até o ano 2005; Atual dire t r i z de eliminação da hanseníase no Brasil: posição da Sociedade Brasileira de Derm a t o l o g i a. Conduziram as palestras as doutoras Celina Martelli, Maria da Graça S. Cunha e Maria Leide W. Oliveira, e os doutore s João Avelleira, Gerson Penna e Sinésio Talhari. De acordo com o pre s i d e n t e da SBD, a doença atinge, sobretudo, à população economicamente ativa, na faixa etária entre 19 e 50 anos; daí a necessidade de haver uma intervenção do Estado e de organismos intern a- cionais, como a Org a n i z a ç ã o Mundial da Saúde. Para se ter uma idéia, em 2020, poderá haver cerca de 1,4 milhão de pessoas no mundo com deform i- dades ocasionadas pela hanseníase, segundo o cientista holandês Meima e seus colaboradore s. O audacioso plano da OMS, seguido pelo Ministério da Saúde (MS), está baseado em metas traçadas na reunião da Assembléia Mundial de Saúde, de 1991, sem consulta prévia aos técnicos do g o v e rno brasileiro. A OMS tem pressionado o Ministério da Saúde brasileiro. Segundo o Dr. Gerson Penna, Participantes do evento em Manaus v i c e - p resi dente da SBD, na época, o Ministério da Saúde c o n s i d e rou impossível atingir esse objetivo, mas compro m e- teu-se a buscar esforços para c o n t rolar a epidemia. Realmente, no período entre 1991 e 2000, o coeficiente de prevalência no Brasil caiu de 16 para quatro doentes/10 mil habitantes. A casa vem sendo arrumada desde 1986, quando o governo brasileiro fez profundas mudanças no p rograma de controle. No entanto, falar em eliminação usando o tratamento dos doentes como p rofilaxia é inadequado, afirm a. A OMS também re c o m e n d a, desde 2003, o tratamento s e l f - s u p e r v i s e d ( a u t o - s u p e r v i s i o n a- do, onde o doente recebe a medicação no momento do diagnóstico para o tratamento de um ano, abrindo mão das consultas mensais). A SBD é fortemente contra essa metodologia porq u e, e n t re outros fatores, a terapêutica usada para cura da hanseníase é muito eficaz, porém pode desencadear fenômenos imunológicos. Além disso, não há garantias de que o doente esteja seguindo o tratamento corre t a-

11 10 S B D JSBD Ano IX n o 1 mente. O ideal é o que o médico faça um acompanhamento mensal, como a própria OMS e o MS vêm recomendando desde 1986, e cujo exemplo foi seguido pelos p rogramas mundial e brasileiro de controle da tuberculose. A previsão de detecção de novos casos é desoladora: só em 2002 surgiram novos casos no mundo. Apro x i- madamente brasileiro s já estão infectados e vão ficar doentes nos próximos 10 anos, assinalando uma endemia oculta, não inclusa nos cálculos da eliminação almejada pelo Estado. Em 2003, o coeficiente de detecção ficou em 2,77 novos casos para cada 10 mil habitantes. A maior p revalência é na Região Norte, com 11,44 doentes para cada 10 mil habitantes, em seguida está a Região Nordeste (6,73/10 mil). A Região Sul tem o menor índice, com menos de um doente para 10 mil habitantes. E mais: estimamse novos doentes em 2005, quando deixarão de ser diagnosticados. Segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar em número de casos (4,1/10mil), perdendo para a Índia. Isso não é verdade. O Brasil aparece no alto da lista porque não tiramos da contabilidade os doentes que desapareceram há um ano. Nossos dados são reais, o que já não acontece na notificação de outros países, afirma Dr. Gerson Penna. Campanha em comemoração ao Dia do Derm a t o l o g i s t a Ad i retoria da SBD iniciou uma campanha de valorização dos associados para comemorar o Dia do Dermatologista em 5 de fevere i ro, ocasião em que a Sociedade completou 93 anos. Foram divulgados anúncios publicitários em dois veículos de circulação nacional: Revista, do jornal O Globo, e Folha Equilíbrio, do jornal Folha de S. Paulo. Os p residentes das regionais receberam uma carta da SBD incentivando-os a pro m o v e r campanhas publicitárias conjuntas. Segundo o secretário geral, Dr. Celso Sodré, algumas regionais já tinham as peças prontas. Consideramos que campanhas são extremamente importantes, pois divulgam a especialidade. Ainda atendem ao clamor dos associados contra o assalto praticado por profissionais desabilitados para desempenhar pro c e d i m e n- tos de cosmiatria, afirm a. O GLOBO FOLHA DE S. PAULO

12 Prova do TED será em São Paulo Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 11 Será na capital paulista, no dia 3 de abril, o próximo Exame para Obtenção do Título de Especialista em D e rmatologia (TED) da SBD, em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A prova será org a n i z a d a pela Fundação para Vestibular da Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Vu n e s p ). Nos anos anteriores, os exames aconteceram no Rio de Janeiro onde está a sede nacional da SBD. A mudança ocorreu este ano por decisão unânime da Comissão do TED, re p resentando também uma f o rma de a Sociedade conter despesas. Minha idéia original era realizar o exame, simultaneamente, em cinco regiões do Brasil. No entanto, esse projeto demandaria medidas complexas, e espero que no futuro seja possível a re g i o n a l i- zação das provas, explica o Pro f. Paulo Cunha, presidente da Comissão do TED. Para ele, alcançar o Título de Especialista significa a coroação do médico por seu esforço e dedicação à Dermatologia. A quem não detém esta certificação, fica vedada a divulgação como especialista em Dermatologia, conforme o estipulado pelo CFM, afirma. Ainda segundo o Prof. Paulo Cunha, o objetivo do TED é medir o conhecimento dos profissionais que têm uma boa formação em dermatologia. Procurou-se um equilíbrio quanto à dificuldade do exame, porém a prova não será fácil, a exemplo dos anos anteriores, fato que dignifica o Título de Especialista, afirma. A próxima edição inovará com a introdução de mudanças, pois inclui uma etapa sobre p ropedêutica laboratorial, com questões de micologia, histopatologia e outros métodos diagnósticos e/ou terapêuticos. No exame de 2004, por exemplo, o candidato deveria acertar três das cinco questões de micologia. Agora, fica eliminada a possibilidade de que algum candidato seja re p rovado por uma questão de micologia ou de patologia, conclui. A Comissão do TED, form a d a por profissionais de alta competência, é constituída pelos prof e s s o res Joel Lastória, Silmara Cestari, Maria Denise Ta k a- hashi, Bern a rdo Gontijo, Jackson Machado-Pinto, Silvio Alencar Marques e Artur Antonio Duarte, todos eleitos pelo Conselho Deliberativo da SBD. O grupo ouviu críticas e muitas sugestões de vários segmentos da SBD, algumas das quais foram acatadas. É importante frisar que todas as questões incluídas no exame têm que passar por aprovação unânime da banca. Desde que iniciamos as atividades, sempre foi nossa p reocupação idealizar a melhor maneira de realizar esse exame. Neste ano, unimos esforços para fazer o melhor, promovendo o que consideramos uma grande evolução na forma de avaliar. Q u e remos enaltecer todos os que nos antecederam e agradec e r -lhes o trabalho vultuoso que realizaram. Não podemos esquecer que o TED é apenas uma p rova de conhecimento e não um concurso, que envolve disputa. Por outro lado, as mudanças aconteceram porque estivemos abertos para ouvir criticas e acatar sugestões. Sabemos que é impossível agradar a todos, comenta o Prof. Paulo Cunha. Os candidatos devem ter 60% de acertos em cada parte do exame, que será dividido do seguinte modo: uma prova teórica, a ser realizada na parte da manhã, com 80 questões objetivas. A segunda parte será teorico-prática, realizada à tard e, englobando 40 questões sobre conhecimentos clínicos, e 25 s o b re propedêutica laboratorial. O edital completo está disponível no site da SBD ( w w w. s b d. o rg.br). As dúvidas podem ser esclarecidas junto ao serviço Disque-Vunesp, pelo telefone (0xx11) Revalidação do Título começará em abril AResolução 1.755/04 do Conselho Federal de Medicina, publicada no Diário Oficial da União de 14 de dezembro de 2004, instituiu o processo de revalidação dos títulos de Especialista e dos certificados de área de atuação. A medida pre t e n d e que os médicos incrementem seus apre n d i z a d o s científicos, indispensáveis para o exercício adequado da profissão. O processo terá início em 2 de abril. A cada cinco anos, os profissionais deverão passar pela recertificação. Os médicos terão o mesmo prazo para submeter seus títulos de especialista e certificados de área de atuação à revalidação. Os médicos que não participarem, não terão reconhecimento de seus títulos perante o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira. Para viabilizar o programa, o CFM, por meio da mesma resolução, criou a Comissão Nacional de Acreditação. Três representantes da Associação Médica Brasileira e três do Conselho Federal de Medicina são os responsáveis pela elaboração de normas e regulamentos para o processo. Ainda fica a cargo do grupo a emissão dos certificados de revalidação.

13 12 S B D JSBD Ano IX n o 1 SBD oferece atualização profissional Reciclagem pro f i s s i o n a l deve ser parte da ro t i n a dos profissionais da á rea médica, que pre c i- sam aprimorar seus conhecimentos científicos em benefício dos pacientes. A SBD enfrentou o desafio de organizar o primeiro curso de atualização à distância: o Programa de Atualização em Psoríase, desenvolvido em parc e- ria com a Roche. Disponível através do site da SBD desde maio do ano passado, o curso é composto por cinco módulos: Conceito de psoríase; Epidemiologia e patogênese; Clínica/Diagnóstico diferencial; Histopatologia e tratamento tópico da psoríase; Fototerapia e tratamento sistêmico; e Qualidade de vida em psoríase. As aulas são ministradas pelos principais estudiosos do assunto no país, entre eles, os professores Silvio Alencar M a rques, Maria Denise Ta k a- hashi, Nilceo Michalany, Celso Sodré, Ida Duarte, Gladys Martins e Lúcia Arruda. O Programa de Atualização em Psoríase é gratuito e estará no ar até março de Desenvolvido de forma interativa e com conteúdo científico abrangente, o programa ofere c e flexibilidade e comodidade aos associados da SBD. As aulas têm animações, vídeos e ainda depoimentos dos autores sobre cada Participantes por faixa etária Fonte: Medcenter solutions - 20 janeiro tema. Até agora participaram 512 médicos, cerca de 10% dos associados da SBD. As avaliações do curso são realizadas módulo a módulo: o participante re s p o n d e cinco questões em cada um deles, sendo necessária a nota mínima sete para aprovação. Caso não consiga, o programa randomiza as questões de modo que o participante possa estudar e tentar novamente até atingir a pontuação, explica Juliana Cestaro l l i, g e rente da empresa que desenvolveu o projeto. Segundo Juliana, a praticidade foi um ponto positivo para o sucesso da iniciativa, pois o médico pode estudar onde e quando q u i s e r. De acordo com uma pesquisa realizada pelos org a n i z a d o- res, a maior parte dos acessos foram feitos no período da noite, mesmo nos finais de semana. As m u l h e res tiveram maior participação (71%) do que os homens (29%), e as idades variaram de 21 a 71 anos. A maioria, porém, está na faixa etária entre 31 e 40 anos. A Dra. Ana Maria Tc h o rn o b a y achou o programa bem elaborado e pretende participar de outro s o f e recidos pela SBD. Ela apro v e i- tou o período em que estava de férias para estudar. Em outra situação faria sempre à noite ou aos domingos, quando tenho mais tempo, comenta. Para o Dr. Silvio Marques, a idéia da diretoria da SBD foi bastante positiva. A minha participação foi um desafio, pois não apenas precisava ser capaz de escrever um texto atualizado e o mais qualificado possível, como também transferir para a gravação o conteúdo relevante, em entonação adequada, olhando para a câmara com empatia, comenta.

14 Coluna Literatura Dez empresas negociam a obtenção do selo com a SBD Projeto recentemente implementado pela Sociedade Brasileira de D e rmatologia, o selo de certificação da SBD é a garantia de que o produto passou pelo crivo rigoroso do Conselho Regulamentador da instituição, formado por um derm a t o l o g i s t a especialista, um auditor industrial e um advogado. Os pro d u t o s que atenderem a todas as exigências poderão ter a chancela concedida por um período determ i- nado, variando entre um ano e meio e três anos. Mas isso não basta, a SBD ainda fará análises esporádicas, recolhendo aleatoriamente algumas amostras do m e rcado. Se houver alguma disc o rdância com relação ao pro d u- to originalmente analisado, a e m p resa deverá retirar do comércio as embalagens com o selo. Segundo o tesoure i ro da SBD, D r. Abdiel Figueira, o importante na certificação é a qualidade e não o investimento da companhia interessada. Acima de tudo o associado fica seguro para p re s c rever os produtos certificados, já que têm uma base de investigação da SBD. O associado deve saber que o laboratório não compra a certificação: o produto primeiro passa pela avaliação criteriosa dos técnicos e só depois o fabricante pagará pelo uso do selo durante o tempo contratual, explica. O selo da SBD está pre s e n t e nos produtos Hélioblock XL 60+, Hélioblock XL 60, Hélioblock S40, Hélioblock W40, Hélioblock W30, Hélioblock Gel 20, Hélioblock Spray 20 e Hélioblock Stick 50, até setembro A escolha dos pro t e t o res solares para lançar o selo visou a incentivar a p roteção da pele. O Dr. Bern a rd o Gontijo, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, c o o rdena o processo de concessão aos protetores solares. Segundo ele, os produtos devem obedecer aos parâmetros de segurança e eficácia estabelecidos pela Sociedade, com o Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 15, proteção simultânea contra UVA, resistência à água e baixo potencial irritante. De acordo com o Dr. Abdiel Figueira, apesar da quantidade e n o rme de produtos adequados para a prescrição médica, a certificação é a oportunidade para o fabricante de ter uma instituição como a SBD comprovando sua eficácia. Na realidade, essa atribuição da SBD é um passo muito importante para a cre d i b i l i d a d e da instituição, afirma. Outras 10 empresas já iniciaram as negociações para avaliações de seus produtos, que, caso apro v a- dos, podem re p resentar re n d i- mentos para a Sociedade. O associado sabe muito bem que as fontes de recursos da SBD são restritas. Alcançar o maior equilíbrio entre receitas e despesas apenas traz benefícios, uma vez que será possível reduzir as anuidades e quem sabe os valores de inscrições nos eventos o rganizados pela SBD, avalia o D r. Abdiel Figueira. Quem também ganha com o empre e n d i- mento é a população, pois tem como benefício a possibilidade de adquirir um produto de qualidade. Longe do que se possa imaginar a SBD não está desqualificando nenhum produto, e sim gabaritando aqueles que buscam o selo de certificação, conclui. E x p resso minha satisfação em tecer comentários sobre o l i v ro Derm a t o l o g i a Clínica: Guia Colorido para Diagnóstico e Tr a- tamento, de autoria de Thomas P. Habif, publicado em 2005 pela Editora Artmed, com 1015 páginas. Constatei que o trabalho é elogiável em todos os seus aspectos. Destaco a atualização do conteúdo, com laborioso trabalho de revisão de literatura, e ressalto alguns pontos que considero importantes: trata-se de um livro resumido e completo, em um único volume, com descrições das doenças, diagnósticos diferenciais e i n f o rmações terapêuticas a- brangentes. Os temas são muito fáceis de serem localizados e têm apresentação didática exemplar. P e rmeados ao texto encontramos numerosos esquemas ilustrativos, bem como tabelas claras, bem feitas, ricas em i n f o rmações, fáceis de se entender em consulta rápida e de grande implicação prática para o derm a t o l o g i s t a. O texto é rico e a obra contém mais de 1000 ilustrações, com fotos de altíssima qualidade. Considero um livro importante para se ter à mão no consultório, na checagem de casos com os residentes e para o prep a ro de aulas e conferências. Foi um passeio agradável perc o r rer as páginas dessa obra e me aprofundar em alguns capítulos, podendo com segurança recomendar este livro. Parabéns a Ane Rose B o l n e r, tradutora do livro para o português e aos Pro f e s s o re s Mauricio Alchorne e Alice A l c h o rne, que empre s t a r a m consultoria, supervisão e re v i- são técnica desta edição. P rof. Dr. Paulo Cunha

15 14 S B D JSBD Ano IX n o 1 Médicos versus planos de saúde Médicos que vivem da clínica particular são aves raríssimas. Mais de 97% prestam serviços aos planos de saúde, e recebem de R$ 8 a R$ 32 por consulta. Em média, R$ 20. Os responsáveis pelos planos de saúde alegam que os avanços tecnológicos encarecem a assistência médica de tal forma que fica impossível aumentar a remuneração sem repassar os custos para os usuários já s o b re c a r regados. Os sindicatos e os conselhos de medicina desconfiam seriamente de tal justificativa uma vez que as empresas não lhes permitem acesso às planilhas de custos. Te m p o s atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enferm a- gem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador. Somados os e n c a rgos sociais (corre s p o n d e n- tes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a re a l i- zação da atividade pro f i s s i o n a l, esse consultório-padrão exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua m a n u t e n ç ã o. Voltemos às consultas, razão de existir dos consultórios médicos. Em princípio, cada consulta pode gerar de zero a um ou mais re t o rn o s para trazer os resultados dos exames pedidos. Os técnicos calculam que 50% a 60% das consultas médicas geram re t o rnos pelos quais os convênios e planos de saúde não desembolsam um centavo sequer. Façamos a conta: a R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62 é preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerc a de metade delas re t o rna com os resultados, serão necessários: Dr. Dráuzio Varella = 387 atendimentos mensais unicamente para cobrir as despesas obrigatórias. Como o n ú m e ro médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e re t o rnos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia! Se ele pretender ganhar R$ por mês (dos quais serão descontados R$ de impostos) para compensar os seis anos de curso universitário em tempo integral pago pela maioria que não tem acesso às universidades públicas, os quat ro anos de residência e a necessidade de atualização permanente, precisará atender 36 clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ou seja, a média de 4,5 por hora, num dia de oito horas ininterruptas. Por isso os usuários dos planos de saúde se queixam: "Os médicos não examinam mais a gente". "O médico nem olhou a minha cara, ficou de cabeça baixa p reenchendo o pedido de exames enquanto eu falava." "Minha consulta durou cinco minutos." É possível exercer a pro f i s s ã o com competência nessa velocidade? Com a experiência de quem atende doentes há quase 40 anos, posso lhes garantir que não é. O bom exercício da medicina exige, além do exame físico cuidadoso, observação acurada, atenção à história da moléstia, à descrição dos sintomas, aos fatores de melhora e piora, uma análise, ainda que sumária, das condições de vida e da personalidade do paciente. Levando em conta, ainda, que os sere s humanos costumam ser pouco objetivos ao relatar seus males, cabe ao profissional orientá-los a fazê-lo com mais pre c i s ã o para não omitir detalhes fundamentais. A probabilidade de cometer erros graves aumenta perigosamente quando avaliamos quadros clínicos complexos entre dez e 15 minutos. O que os empresários dos planos de saúde parecem não enxergar é que embora consigam mãode-obra barata -graças à pro l i f e- ração de faculdades de medicina que privilegiou números em detrimento da qualidade-, acabam perdendo dinheiro ao pagar honorários tão insignificantes: médicos que não dispõem de tempo a "perder" com as queixas e o exame físico dos pacientes e pedem exames desnecessários. Tossiu? Raio-X de tórax. O re s u l- tado veio normal? To m o g r a f i a computadorizada. É mais rápido do que considerar as características do quadro, dar explicações detalhadas e observar a evolução. E tem boa chance de deixar o doente com a impressão de que está sendo cuidado. A economia no preço da consulta resulta em contas astronômicas pagas aos hospitais, onde vão parar os pacientes por falta de diagnóstico precoce, aos laboratórios e serviços de radiologia, cujas redes se expandem a olhos vistos pelas cidades brasileiras. Por essa razão, os concursos para residência de especialidades que realizam pro c e d i- mentos e exames subsidiários estão cada vez mais concorridos, enquanto os de clínica e c i r u rgia são despre s t i g i a d o s. Aos médicos, que atendem a t roco de tão pouco, só resta a a l t e rnativa de explicar à população que é tarefa impossível trabalhar nessas condições e pedir d e s c redenciamento em massa dos planos que oferecem re m u- neração vil. É mais re s p e i t o s o com a medicina procurar outro s meios de ganhar a vida do que universalizar o cinismo injustificável do "eles fingem que pagam, a gente finge que atende". O usuário, ao contratar um plano de saúde, deve sempre perguntar quanto receberão por consulta os profissionais cujos nomes constam da lista de conveniados. Eu teria medo de ser atendido por um médico que vai receber bem menos do que um encanador cobra para desentupir o banheiro da minha casa. Sinceramente.

16 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 15 Serviços Credenciados Hospital Central do Iaserj A médica residente do Iaserj, Dra. Ana Cristina H. Dantas, foi a primeira colocada de 71 inscritos no 1 o Prêmio de Residência Médica no Cremerj, em dezembro de 2004, com o trabalho "HPV e Carcinogênese". O trabalho "Metástase Cutânea em Câncer de Mama", da Dra. Jucele X. Bettin, obteve o terceiro lugar, e "Fototerapia em Micose Fungóide", da Dra. Cristiane R. Oliveira, foi um dos finalistas. Tal como a Dra. Ana Cristina, as duas outras autoras também são residentes do serviço. O Dr. Sérgio Soares, chefe do setor, comenta que no dia 16 de dezembro ocorreu a última reunião clinicopatológica de 2004, sempre com as presenças constantes dos prof e s s o res Manoel Sternick e Antonio Souza Marques. Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo No dia 5 de março será realizada a 120 a Jornada Paulista de Dermatologia na Clínica Dermatológica do HSPM, que estará comemorando seu sexagésimo aniversário. Após a discussão dos casos clínicos, haverá o primeiro encontro de e x - residentes da Clínica de Dermatologia do HSPM. A Dra. Bogdana Kandunc, chefe do serviço, solicita que os ex-residentes interessados em participar entrem em contato com a Sra. Helena pelos telefones (11) ou Segundo a Dra. Bogdana, a programação anual dos workshops de 2005, com temas sobre cirurgia de unha, correção de cicatrizes de acne, peelings, preenchimentos e toxina botulínica, já está disponível no site da SBD-Resp. Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da USP O Serviço de Dermatologia do HCFMRP-USP administra, desde o ano passado, o Centro de Referência Nacional em Hansenísase. Essa medida implicou na ampliação das atividades multipro f i s s i o- nais para o controle e re a b i l i t a- ção dos pacientes portadores da doença. Segundo a Profa. Norm a Foss, chefe do serviço, com a doação de um aparelho de fototerapia UVB, com controle eletrônico de tempo, leve, de fácil transporte e de alta eficiência, também serão intensificadas as atividades dos ambulatórios. Ela explica que as atividades estão centralizadas nos setore s de Assistência, Ensino e Pesquisas. No primeiro funciona o ambulatório, em dois períodos diários, e as enfermarias, onde são realizados exames laboratoriais, como quantificação de porfirinas plasmáticas e urinárias, e Elisa para o anticorpo AntiPGL1. O Setor de Ensino abriga os cursos de graduação e pós-graduação. Na graduação, os alunos da FMRP-USP cursam Ciências Médicas, nos oitavo, nono e décimo semestres, sendo os dois últimos no regime de i n t e rnato; Fisioterapia e ainda o sétimo semestre do curso de Terapia Ocupacional. Em re l a- ção à orientação da monitoria em Dermatologia, oito re s i d e n- tes (R3 e R4) em Derm a t o l o g i a (lato sensu) cursam pós-graduação, além de 14 pós graduandos: seis em nível de doutorado e oito em mestrado (s t r i ct o s e n s u). Na área de pesquisas, o serviço é responsável por três laboratórios que envolvem técnicas de imunologia celular e humoral, e biologia molecular, nos quais são desenvolvidas as linhas de pesquisas dos docentes e teses dos pós-graduandos. Hospital de Brasília Segundo a Dra. Raimunda Sampaio, o s t a ff de seu serviço conta com 13 pessoas, entre prof e s s o res, pre c e p t o res e seis re s i- dentes, e é referência pela S e c retaria Estadual do Distrito Federal em leishmaniose tegumentar americana e hanseníase. No momento, estamos solicitando ao Ministério da Saúde re f e- rência para a Região Centro - Oeste em Dermatologia Sanitária, pois cuidamos de uma maneira especial também, de pênfigo foliáceo, DST, tumores e micoses, explica a Dra. Raimunda Sampaio. Lá são re a l i- zadas duas mil consultas mensais, bem como tratamento dos pacientes internados no hospital. Centro de Estudos Dermatológicos do Recife Chefiado pela Dra. Silvia da Costa Carvalho, o serviço funciona no Hospital de Santo Amaro da Santa Casa de Misericórdia de Pernambuco. O curso de especialização em Dermatologia tem duração de dois anos. Segundo a Dra. Silvia Carvalho, a programação teorico-prática do curso abrange as diversas áreas da Dermatologia, conforme pré-requisitos da SBD. "Os concluintes do Curso de Especialização do Ceder têm apresentado índices bastante satisfatórios de aprovação no Título de Especialista, demonstrando o excelente a- proveitamento e capacitação do curso, acrescenta. A coordenação do Ceder está a cargo do Dr. Itamar Belo dos Santos. Hospital Naval Marcílio Dias O serviço de pós-graduação desse hospital firmou uma parc e- ria com o Hospital Jesus, especializado em pediatria. O chefe, Dr. Cláudio Lere r, afirma que a parc e- continua

17 16 S B D JSBD Ano IX n o 1 ria pro p o rcionará aos alunos um a p rendizado no manejo de doenças derrmatológicas em pediatria. "Assim, como aconteceu com a p a rceria que fizemos com o Inca e a Fiocruz, os alunos têm cada vez mais oportunidades de apre n d e r com os pro f e s s o res mais experientes do Rio de Janeiro", observa. Ele acrescenta que desde 2003 o curso vem sendo aprimorado com o objetivo pro p o rcionar maior segurança em relação ao apre n d i- zado do aluno. Universidade de Taubaté O chefe do serviço, Dr. Samuel Mandelbaum, já preparou o calendário de reuniões da Dermatologia para 2005: no dia 12 de março haverá o Curso Teórico-Prático de Fotografia, ministrado pelo Dr. Andrelou Va l l a relli; para o dia 11 de junho está prevista a Jornada de Casos Clínicos ao Vivo, com o Dr. Silvio Marques; em 27 de agosto ocorrerá o Curso Prático de Cirurgia Dermatológica: Bloqueios Anestésicos, com o Dr. Fábio Timoner. O Dermacamp 2005 acontecerá entre os dias 12 e 15 de novembro; e, finalmente, no dia 24 de novembro será realizado o curso Câncer da Pele. Os interessados em outras informações devem ligar para o telefone (12) e falar com a secretária, Maysa, ou enviar as dúvidas para o e- mail: samuel_mandelbaum@- hotmail.com. Hospital de Bonsucesso São três vagas de R3 em D e r matologia na área de concentração em cirurgia derm a- tológica, cujo programa de t reinamento abrange a cirurg i a d e r matológica básica e avançada. O chefe, Dr. José Anselmo Pimenta Lofêgo Filho informa que, pelo oitavo ano consecutivo, em fevere i ro foi re a l i z a- da a prova de seleção de re s i- dentes. Regionais Paraíba Minas Gerais A diretoria da Regional Minas Gerais tomou posse dia 2 de fevereiro. A nova presidente, Dra. Maria Sílvia Laborne Alves de Sousa, terá na composição de sua diretoria os doutores Jackson Machado- Pinto (vice-presidente), Maria de Fátima Melo Borg e s (primeira secretária), Ana Cláudia de Brito Soare s A Regional Paraíba pre p a ro u um documento que norteará o Conselho Regional do estado para o credenciamento das clínicas de dermatologia, e servirá de base para a fiscalização de Vigilância Sanitária estadual. Segundo o presidente da re g i o n- al, Dr. Otávio Sérgio Lopes, o CRM-PB solicitou o parecer com o objetivo de disciplinar a pro l i f- eração de clínicas estéticas na região. O CRM-PB vetou o credenciamento de todas as clínicas de estética da Paraíba p o rque foi constatado que seus a d m i n i s t r a d o res estavam alugando nomes de médicos para funcionar, explica. O conteúdo foi discutido durante a última reunião da regional, que ocorreu no dia 10 de j a n e i ro. Entre os termos do material está a definição de clínica dermatológica: toda instituição jurídica destinada ao atendimento médico especializado em Dermatologia e em todas as suas áreas de atuação. Também ficou definido que o estabelecimento deverá ter um d i retor técnico dermatologista re g- istrado no Conselho Regional de Medicina (CRM). O documento define as atividades de cosmiatria, além de recomendar que o derm a t o l o- gista não se associe a empre s a s ligadas à estética. Para o Dr. Otávio, a clínica que dispuser de profissionais de estética não poderá divulgar os pro c e d i m e n- tos realizados por eles. A medida visa a acabar com a i m p ressão errada de que tais p rocedimentos são atos médicos. Sou conselheiro do CRM e vou defender a resolução nesses t e rmos, completa o Dr. Otávio. No dia 27 de novembro a nova diretoria da Regional Paraíba tomou posse. Na foto (esq. para dir.) estão dos doutores Luciana Gadelha (tesoureira), Otávio Lopes ( p residente), Luciana Rabelo ( s e c retária-geral) e Anna Luiza Marinho (vice-pre s i d e n t e ) (segunda secretária), Samuel Onésimo Taioba Júnior ( t e s o u re i ro) e Maria Ester Massara Café (coord e n a d o r a científica).

18 Janeiro / Fevereiro JSBD Ano IX n o 1 17 Bahia Em 10 de dezembro de 2004 assumiu a nova d i retoria e- leita para o Festa de posse da nova diretoria da regional Bahia biênio 2005/2007 da regional. A Presidente é a Dra. Ana Cristina Guerra de Oliveira e Sousa; integram a diretoria o Dr. Eduardo Valverde ( v i c e - p residente), a Dra. Constança Pithon, (secretária-geral), a Dra. Silvana Huff Dall Igna ( t e s o u reira), a Dra. Irene Spínola (primeira secretária), a Dra. Ana Guiomar Rivera Franco (segunda secretária), o Dr. Fabrício Oliveira Almeida (diretor de Biblioteca) e as dras. Ariene Paixão e Vitória Rego (membros da Comissão Científica). A solenidade de posse foi realizada no prédio da antiga Faculdade de Medicina da Bahia, no Te r re i ro de Jesus, Centro Histórico de S a l v a d o r. O Dr. Abdiel Figueira re p resentou a p residência da SBD, estando presentes ainda o D r. Jessé Brandão, presidente do Conselho Regional de Medicina da Bahia, e os doutore s Neide Ferraz e Ênio Barreto, chefes dos serviços credenciados de Dermatologia do Hospital E d g a r d Santos e Santa Isabel (Fundação Baiana para o Desenvolvimento da Medicina/Santa Casa de Misericórdia), re s p e c t i v a- mente. A presidente eleita, Dra. Ana Cristina, pontuou em seu discurso a preocupação com a p reparação dos novos dermatologistas e a necessidade de acentuar cada vez mais os laços com os serviços credenciados na busca do aprimoramento de suas form a ç õ e s. Santa Catarina A nova diretoria da SBD-SC tomou posse em janeiro, composta pelo presidente Dr. Roberto Moreira Amorim Filho; os doutore s Da esq. para dir.: doutores Jorge Luiz Nilson Octavio Campos Lobo e Silva (vice- B. Archer, Daniel H. Nunes, Maria Berber, Nilton Nasser, Vicente P. Oliveira, Nilson O. C. Lobo e Silva p residente), Jorge Luiz e Roberto M. Amorim Filho B. Archer (tesoure i- ro), Luiz Dario Sponhoz (segundo tesoure i ro ), Daniel Houthausen (secretário), Nilton Nasser ( d i retor de eventos) e Vicente P. de Oliveira (assistente de ética e defesa profissional). O calendário de 2005 da regional terá quatro jornadas científicas, sendo a primeira nos dias 11 e 12 de março, em Blumenau. Já está definida a data da 14a Reunião Sul-Brasileira: será entre os dias 14 e 16 de abril. Mato Grosso A 7 a Radeco será em Cuiabá, Mato Grosso, de 21 a 24 de abril de 2005, na Estância Ecológica Sesc Pantanal. Segundo a Dra. Débora Ormond, a programação inclui os workshops: Luz intensa pulsada, toxina botulínica, Dermatoscopia e Preenchimentos cutâneos. As vagas são limitadas pela disponibilidade de apartamentos do hotel, mas os interessados em inscrever-se já podem reservar uma vaga pelo sbd.mt@terra.com.br ou com a Confiança Turismo, pelo mario@confiancaturismo.com.br, ou pelo telefone (65)

19 18 S B D JSBD Ano IX n o 1 Clube de Revista DEVELOUX M. INVERMEC- TINE. Ann Dermatol Venereol 2004; 131: I n v e rmectina é um derivado semi-sintético de uma lactona macrocíclica. Causa paralisia em vários nematóides e artrópodos por causa de seu efeito nos canais de íons em membranas celulares. Foi utilizado primeiro em medicina veterinária. No homem mostrou ser m i c rofilaricida contra Onchorc e rca volvulus. Muitas das reações adversas seguindo o tratamento eram discretas, sem efeitos sistêmicos e oculares que usualmente complicavam a terapêutica com dietilcarbamazina. Nas á reas endêmicas, depois de repetidas administrações de ivermectina, foi observada uma dramática redução de microfilárias na derm e, resultando na diminuição da transmissão. O c o r reu uma significante redução na prevalência de lesões do segmento anterior dos olhos e da oncocercose aguda da pele. O u t rossim, a invermectina também possui atividade de microfilaricida contra Wu l c h e- reria bancrofti e Brugia malayi. Tr a t a m e n t o s anuais em massa... com dose única de dietilcarbamazina só, ou associado com inverm e c- tina, foram iniciados em áreas endêmicas de filariose linfática. Os resultados pre l i m i n a re s mostraram uma diminuição nos re s e r v a t ó r i o s de microfilárias, taxa de transmissão e uma redução da freqüência de anormalidades clinicas linfáticas devido a filariose bancro f i t i c a. Na infecção por Loa loa a invermectina diminui a micro f i l a remia, mas efeitos adversos graves, como encefalopatia, podem ser induzidos em pacientes com altas taxas de micro f i- l a remia. Invermectina parece ser droga de escolha em infecções por Strongyloides stercorali;, uma única dose é altamente efetiva com menos efeitos colaterais que o tiabendazol. Invermectina oral é uma alternativa para os escabicidas tópicos, e parece ser eficaz como o tratamento local da escabiose comum, porém os estudos comparativos são poucos. A melhor indicação para invermectina em infecções por ectoparasitas é em surtos em instituições e na sarna crostosa, porém em associação com o tratamento tópico. A posição exata no tratamento da escabiose fica a ser especificada. Invermectina é também efetiva no tratamento da ascarídiase e larva migrans cutânea. Também poderá ser um tratamento p romissor na pediculose do couro cabeludo. Departamentos Hansenologia A coordenadora do Departamento de Hanseníase, Maria Leide Wand-Del-Rey de Oliveira, pretende seguir duas diretrizes durante sua gestão: capacitar re c u r s o s humanos em hanseníase e promover campanhas de divulgação e diagnóstico precoce da doença. Para isso contará com a participação dos serviços credenciados da SBD e das secretarias estaduais e municipais de Saúde. - A meta é atingir 23 das 27 unidades federativas do país com campanhas em áreas periféricas às re g i õ e s m e t ropolitanas, e também em cidades com alta pre v a l ê n- cia de hanseníase. Duas ações já foram programadas: a primeira será nos dias 18 e 19 de fevere i ro, no Piauí; em maio, a campanha acontecerá em Belém, por ocasião da Reunião Norte-Nordeste de Dermatologia - explica. Imagem Segundo seu coord e n a d o r, Dr. Francisco Macedo Paschoal, está na pauta do Departamento a criação de um guia informativo sobre os equipamentos de imagens empregados na dermatologia disponíveis no mercado nacional. O objetivo é criar uma fonte de consulta imparcial para auxiliar os sócios da entidade no planejamento de investimento e escolha do equipamento, explica. Será formado consenso sobre os conceitos e nomenclatura empregados na derm a t o s c o p i a, bem como elaborados textos informativos e termos de consentimento dos procedimentos de imagens aplicados na clínica dermatológica. Outro ponto intere s s a n t e no planejamento do setor é a criação de um banco de imagens, uma espécie de atlas, para consulta através do website da SBD. Ainda segundo o Dr. Paschoal, está p revista a realização de um simpósio nacional sobre métodos de imagens na dermatologia. Fazem parte da equipe os doutores Carlos Baptista Barc a u i ( s e c retário), Hélio A. Miot e Sérgio Hirata (assessore s ). Alergia A Dra. Alice Alchorne, coordenadora do departamento, realizará o II Simpósio Latino-Americano de Alergia Dermatológica, no segundo semestre de 2005, com o apoio da SBD. Ela foi convidada para promover o evento no Brasil pelo Grupo Latino Americano de Alergia Dermatológica, por ocasião da primeira edição do evento, que aconteceu em 2001, no Uruguai. Dermatologia Integrativa O Departamento de Dermatologia Integrativa p ropõe desenvolvimento do conhecimento sobre a interação das doenças cutâneas com a psicologia, psiquiatria, psiconeuroimunologia e neuro c i ê n c i a s. A g rega membros que fizeram formação complementar em quaisquer dessas áreas ou que tenham intere s s e nas doenças psicocutanêas. Propomos uma visão

20 Ética em questão integrada de corpo e cére b ro. Daí a necessidade de o dermatologista ampliar seus conhecimentos para incluir em sua abordagem condutas com psicofármacos e psicológicas, explica a Dra. Márcia Senra. A neurociência demonstra, mediante exames laboratoriais, o efeito da re l a ç ã o afetiva sobre processos neurais, liberando substâncias endógenas com ação sobre a mente, particularm e n t e, s o b re o desenvolvimento afetivo-cognitivo e a re g u l a ç ã o das emoções. Demonstra que funções cerebrais podem ser reativadas por estímulos até mesmo de natureza psicológica, sendo considerada uma espécie de psicofarm a- cologia natural. A Dra. Márcia S. Senra é pós-graduada em Psicoterapia Breve pelo setor de Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. L a s e r Os doutores Maria Silvia L. A. de Souza, Rogério Ranulfo e Alcidarta Gadelha são membros do Departamento de Laser, chefiado pelo Dr. Jackson Machado- Pinto. A intenção do grupo é criar referências nas regionais para conhecer as necessidades locais dos associados, realizar eventos e ainda campanhas de e s c l a recimentos ao público leigo, reforçando que laser é um procedimento médico. De acordo com o Dr. Jackson será disponibilizada uma lista dos profissionais da SBD no site da Sociedade. Queremos incentivar os pacientes a pesquisar e buscar por profissionais através da nossa página na Internet, declara. Dermatologia Pediátrica Assumindo a coordenação do Departamento de Dermatologia Pediátrica, a Dra. Tânia Ferreira Cestari contará com uma equipe formada pela Dra. Alena Margareth Darwich Mendes (secretaria) e as doutoras Zilda Najjar Prado de Oliveira e Silmara Pereira Cestari (assessoras). Ainda temos a colaboração especial da Dra. Gabriela Lowy, revela a Dra. Tânia Cestari. As principais ações do grupo estarão voltadas para divulgar sua atuação como órgão de referência em questões relacionadas à Dermatologia Pediátrica, atuando como interface entre as regionais e a Diretoria da SBD. Também pretendemos assessorar na comunicação com as outras especialidades médicas, acrescenta. Outro objetivo é manter uma relação permanente com a coordenação da Educação Médica Continuada (EMC) para o desenvolvimento de programas. Form a re m o s ainda um banco de dados com a participação de estudiosos em assuntos ligados ao tema para divulgar seus trabalhos e abrir novas oportunidades de participação, informa a Dra. Tânia Cestari. Durante sua gestão serão estabelecidas diretrizes de diagnóstico e tratamento para as doenças mais prevalentes na área e divulgadas pesquisas em andamento, além de oferecidos exames especiais, formulários unificados de coleta de dados e instrumentos de avaliação para tais estudos. * Ramon Va rela Blanco Há mais de duas décadas assistimos à implantação de um projeto que tem por alvo a categoria médica e as ações na área de saúde. Proliferação de Escolas médicas Matéria amplamente conhecida de todos e apesar dos inúmeros esforços empre e n d i d o s pouco se tem avançado. Até porque o papel do Ministério da Educação tem sido pela abertura. Houvesse critério técnico, não teríamos a concentração que identificamos nos grandes centros. Esvaziamento do Setor público Esse que sempre foi um dos meios de reciclagem, aprimoramento e ensino em d i f e rentes especialidades, perdeu esse perf i l. Vemos agora, como norte das ações, a quantificação em detrimento da qualidade. Daí a falta de estímulo, os baixos salários e a total ausência de planos de carreira, maculando a imagem do médico e submetendo a população a uma assistência duvidosa. A re d u ç ã o dos leitos públicos e a carência de pro f i s s i o n- ais nos quadros das redes é uma constatação que é reforçada pela ausência de concursos públicos para preenchimento dos quadros. É a lógica de gastar menos em saúde porq u e não dá re t o rno. Mas isto já é outro tema de reflexão. Residência Médica É neste campo que estão sendo sentidas as ações que visam a implantação de um novo modelo que privilegiaria os Programas de Saúde familiar. No Rio de Janeiro isto tem sido tentado, mas ainda não obteve êxito pela resistência das entidades médicas. Como maus exemplos também se multiplicam, agora mesmo o gove rno federal se empenha em tocar a chamada residência multiprofissional. Não há re a l- mente vontade política em manter o atual e consagrado modelo de residência. Há, sim, o desejo de que as residências médicas passem a ser financiadas pelas sociedades de especialidades. As ações são de tal modo sinc ronizadas que fica muito claro que a ótica econômica ultrapassou até a própria Constituição. O que não é dito, porém está em gestação, é um modelo de medicina de primeira para um segmento populacional de primeira e uma medicina de segunda para gente, considerada por esses gestores, de... deixa pra lá, como diz um famoso jorn a l i s t a. E assim os problemas éticos são semeados e quem fica exposto, como sempre, é o médico. Ramon Va rela Blanco * Comissão de Ética e Defesa Pro f i s s i o n a l.

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