Cadernos de Saúde. Medicina Dentária NÚMERO VOLUME 1, Publicação Semestral

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1 Cadernos de Saúde NÚMERO E S P E C I A L Medicina Dentária VOLUME 1, 2008 Publicação Semestral

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3 Cadernos de Saúde Volume 1 Número especial de Medicina Dentária Índice Editorial 7 Alexandre Castro Caldas Jorge Leitão Adaptação marginal de coroas provisórias de implantes colocados imediatamente após exodontias 8 Borges T., Carvalho A., Carvalho C., Carvalho V. Autotransplante dentário para preservação óssea com posterior colocação de implante dentário. Caso clínico 10 Carvalho V., Carvalho C., Carvalho A., Borges T., Afonso A. Carvalho V. Tratamento do Herpes Labial: penciclovir vs. aciclovir 12 Rocha, S., Lopes, P., Filipe, M., Ribeiro, A., Veiga, N. Restauração de um dente extensamente destruído. Caso clínico 14 Duarte, A., Outeiro, R., Espírito Santo, J. Restauração de um dente anterior fracturado e encerramento de diastemas. Caso clínico 16 Outeiro, R., Duarte, A., Espírito Santo, J. Abordagem cirúrgica de um extravasamento canalar num incisivo com lesão apical. Caso clínico 18 Veiga, N., Traesel, T., Silva, O., Pais, C., Martins, M. Alterações da postura corporal e disfunção da articulação temporomandibular 20 Filipe, M., Lopes, P., Louro, T., Veiga, N., Ribeiro, O.

4 Casuística da Consulta de Prostodontia Fixa da Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa 22 Esteves, H., Correia, A., Araújo, F., Silva, A. M. Grau de satisfação dos pacientes reabilitados em Prostodontia Fixa na Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa estudo preliminar 24 Correia, A., Esteves, H., Araújo F., Silva, A. M. Acção de sensibilização na Escola Secundária Alves Martins, Viseu 26 Gonçalves, J-C., Bogalheiro, M., Melo, J., Alves, M., Figueiredo, A., Veiga, N. Avaliação da saúde oral numa população rural 28 Barata, C., Veiga, N., Figueiredo, A., Santos, L. Exérese de odontoma complexo. Caso clínico 30 Lopes, J., Araújo, S., Lopes, J., Silva, A., Almeida, B., Silva, S. Mesiodentes diagnóstico clínico e radiológico 32 Cardoso, A., Lima, T., Morais, J., Dias, R., Borges, T., Carvalho, A. Indução cirúrgica de caninos maxilares retidos 34 Frazão, S., Dias, R., Dias, V., Silva, S., Almeida, B., Silva, A. Critérios de selecção de brocas de osteotomia em cirurgia oral 36 Silva, M.., Taveira, J., Monteiro, J., Pinto, F., Figueiredo, C., Policarpo, F. Próteses fi xas dento-implanto-suportadas o estado actual 38 Silva, A. M., Araújo, F., Correia, A., Esteves, H. Ecologia microbiana do biofi lme oral e ph 40 Lopes P., Filipe M., Sequeira S., Veiga N., Correia M. J. Parâmetros de diagnóstico de dentes extensamente destruídos em prostodontia fi xa 42 Matos, C., Silva, A. M., Araújo, F., Correia, A., Esteves, H. Amputação radicular da raiz mesio-vestibular do dente 16. Caso clínico 44 Pinho I., Fernandes S., Macedo J., Silva O., Martins M. Será a Internet útil para a prática clínica de Medicina Dentária? 46 Vilaça L., Santos J. e Correia André A Utilização de Computadores na Prática Clínica. Estudo Prévio 48 Marques A., Sequeira S., Correia A. Sonda periodontal computorizada. A sua aplicação na prática clínica 50 Fernandes S., Andrade D., Lopes P., Macedo J. e Correia A.

5 Ferulização de dentes periodontalmente comprometidos. Protocolo clínico 52 Santos, B. M., Sousa, M. C. Diagnóstico radiológico pré-cirúrgico de sisos inclusos. Caso clínico 54 Costa, P., Filipe, M., Silva, A., Frias, C., Almeida, B., Almeida, R. Prevalência de sisos inclusos na clínica universitária da UCP-CRB 56 Dias R., Dias V., Morais J., Lima T., Cardoso Á., Correia A. Cavidade óssea de Stafne 58 Araújo, F., Marques, T., Santos, T., Marques, R., Frias, C., Rufino, A., Silva, A., Costa, M., Lopes, J. Solução protética para correcção de defeito gengival com prótese fi xa. Caso clínico 60 Araújo, F., Marques, T., Correia, A., Esteves, H. Fractura do terço médio radicular. Controlo de caso clínico 62 Oliveira, A., Vilaça, L., Silva, O., Martins, M.

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7 Editorial Alexandre Castro Caldas Jorge Leitão O Instituto de Ciências da Saúde (ICS) foi criado na Universidade Católica Portuguesa há quatro anos. Foi intenção da Universidade organizar este domínio do saber, de que se ocupava já há algum tempo em acções dispersas pelos diversos Centros Regionais. Assim, o ICS é hoje a reunião dessas acções, ampliado pelo grande desenvolvimento que foi tendo, sobretudo no domínio da enfermagem. A Medicina Dentária sediada em Viseu (Centro Regional das Beiras) foi incorporada no ICS e sofreu no último ano uma transformação profunda. Está hoje apoiada por um corpo docente muito empenhado na formação pré e pós-graduada, mais virado para os problemas da clínica do que no passado e entrando progressivamente na vida da população de Viseu, onde começa a ter uma imagem assistencial a primeira preocupação. Neste sentido, o hábito de registar e reportar informação começa a ser treinado desde o início; os alunos têm anualmente o seu Congresso onde apresentam resultados das suas perguntas científicas em forma de poster. Tendo sido iniciada a publicação dos Cadernos de Saúde no corrente ano, entendeu-se ser importante divulgar os trabalhos desses alunos num número suplementar da Revista entre os Médicos Dentistas reunidos no Congresso Nacional, a quem desde já convidamos também a submeter aos Cadernos de Saúde os textos científicos que queiram publicar. Agradece-se o apoio ao Laboratório Pierre Fabre, Oral Care que tornou possível esta iniciativa que contamos repetir nos próximos anos. importante. A formação dos alunos em todas as competências que importam à profissão é sem dúvida

8 8 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Adaptação marginal de coroas provisórias de implantes colocados imediatamente após exodontias Borges T., 1 Carvalho A., 2 Carvalho C., 2 Carvalho V. 3 1 Assistant Professor, Department of Oral Surgery 2 Department of Dentistry, CMEB, Private Medical Center, Bragança, Portugal Universidade Católica Portuguesa Centro Regional das Beiras 3 Chairman, Department of Prosthodontics. Portuguese Catholic University, Viseu, Portugal Resumo A literatura científica descreve bons resultados de osteointegração em implantes dentários colocados em carga imediata através da utilização de coroas provisórias. As diferenças verificadas entre as taxas de sucesso relativas a este tipo de procedimentos estão relacionadas com factores anatómicos (locais de colocação), tipo de soluções protéticas utilizadas, tipo de fixação das soluções protéticas e procedimentos complementares à colocação do implante, como regenerações ósseas ou de tecidos moles. Com este trabalho pretendemos optimizar uma técnica de adaptação marginal de coroas provisórias imediatas após a colocação de implantes dentários unitários no sector anterior. Descreve-se um método de adaptação marginal de coroas provisórias aparafusadas sobre implantes unitários, colocados após extracções dentárias, através da utilização de um pilar provisório em plástico, coroas em vinil, resina auto-polimerizável e um modelo em silicone putty, utilizado para a adaptação final com compósito flow. Esta técnica possibilita uma boa adaptação dos tecidos moles peri-implantares, uma redução do tempo de tratamento e melhoria na satisfação dos pacientes em relação ao tratamento realizado. Bibliografia 1. Sato N, Periodontal Surgery: A Clinical Atlas; 2000 Quint. Book 2. Sclar A. Soft Tissue and Esthetic Considerations in Implant Therapy. Quintessence Books Funato A, Salama M, Ishikawa T, Garber DA, Salama H. Timing, positioning and sequential staging in esthetic implant therapy: a four-dimensional perspective. Int J Periodontics Restorative Dent 2007 Aug;27(4): Mark R. Ryser, Michael S. Block, and Donald E. Mercante, Correlation of Papilla to Crestal Bone Levels Around Single Tooth Implants in Immediate or Delayed Crown Protocols American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons 5. J Oral Maxillofac Surg 63: , Immediate Loading Versus Immediate Provisionalization of Maxillary Single-Tooth Replacements: A Prospective Randomized Study With BioComp Implants 7. Jerome A. Lindeboom, Joost W. Frenken, Leander Dubois, Michael Frank, Ingmar Abbink, and Frans H. Kroon, J Oral Maxillofac Surg 64: , 2006 Nota Poster 95 Premiado no EAO 17th Annual Scientific Meeting Warsaw 2008 publicado no Clinical Oral Implants Research Vol 19. Issue No September Solicitada a autorização de publicação ao Editor-in-Chief Prof. Dr. H.C. Niklaus P. Lang, MS para a sua publicação na revista Cadernos de Saúde.

9 9 Marginal adaptation in immediate single tooth implants provisional crowns Background Literature describes good osseointegration outcomes following provisionalization of single tooth immediate implants in extraction sites (1,2,3,4,5). Good aesthetics results on the same day of the surgical procedures and maintenance of the soft tissue contours are the main advantages of this protocol. Cemented retained, screw retained and friction retained crowns can be used for the provisional restorations (5). The marginal adaptation of the provisional crowns next to the soft tissues margin can be achieved by different ways, always conditioned by the type of chosen provisional restoration (3,4,5). Clinical Report We describe a method for improving marginal adaptation of screw retained provisional crowns in immediate implants. It was used a temporary implant abutment, a polycarbonate crown (Fig. 6) and final adaptation with flow composite was achieved by an indirect placement using a silicon putty model, a copy of the zirconia abutment, used for the final restoration. (Fig. 8). The marginal adaptation of the provisional crowns next to the soft tissues margin was achieved by the curing of the flow composite (Fig. 9). Same day provisional crown stayed in mouth during 12 weeks (Fig. 12). The final restoration was achieved by the use of a ceramic crown and a zirconia abutment. Fig. 1. Initial intra-oral view. Fig. 2. Initial x-ray With fractured tooth. Fig. 3. Extraction Socket. Fig. 11. Implant with provisional crown. Fig. 12. Same day provisional crown. Fig. 13. Soft tissue adaptation (12 weeks after placement). Fig. 4. Implant Placement. Fig. 5. Adaptation of the temporary abutment. Fig. 6. Plastic crown and plastic temporary abutment. Fig. 14 and 15. Implant with zirconia abutment. Fig. 16. Final Retorations 1 year after placement. Fig. 7. Provisional crown before marginal adaptation. Fig. 8. Silicone putty Model. Conclusions This technique offers a good soft tissue adaptation, a reduction of treatment time and an improved degree of satisfaction for the patients. Fig. 9. Adaptation With flow composite. Fig. 10. Marginal Adaptation of provisinal crown.

10 10 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Autotransplante dentário para preservação óssea com posterior colocação de implante dentário. Caso clínico Carvalho V., 1 Carvalho C., 2 Carvalho A., 3 Borges T., 4 Afonso A., 5 Carvalho V. 6 1 Chairman of Prosthodontics. Portuguese Catholic University, Viseu, Portugal 2 CMEC, Private Medical Center, Chaves, Portugal 3 CMEB, Private Medical Center, Bragança, Portugal 4 Assistant Professor of Oral Surgery; Portuguese Catholic University, Viseu, Portugal 5 PhD, Associated Professor, Dentistry Medicine Faculty of Oporto University, Oporto, Portugal 6 Medical Student, Faculty Medicine, Oporto University, Portugal Os Pacientes jovens e adolescentes podem beneficiar da autotransplantação dentária para substituir dentes perdidos precocemente. Estudos recentes demonstraram que este procedimento é uma opção viável para a substituição de dentes em pacientes rigorosamente seleccionados. Este caso clínico refere-se a uma paciente de 15 anos de idade com um canino incluso, apresentando a rizogénese concluída. Procedeu-se à exodontia do canino incluso, e à sua transplantação para um alvéolo receptor preparado para o efeito. Quando a paciente completou 23 anos de idade e como o dente 23 apresentava uma reabsorção radicular de substituição decidimos substituir o dente 23 transplantado por um implante dentário em função imediata. As imagens radiográficas mostraram uma anquilose do dente 23, assim como os estudos histológicos dos tecidos dentários/ ósseos recolhidos. A realização de transplantes dentários pode substituir dentes perdidos e assegurar a preservação óssea e dos tecidos gengivais em pacientes jovens até o crescimento estar terminado, para que este paciente seja um candidato à colocação de implantes dentários na idade adulta. Bibliografia 1. Andreasen, J.O: Atlas of Replantation and Transplantation Teeth, Mediglobe, Sang, S. e Col.: Transalveolar Transplantation of Maxillary Canines a Follow up Study.Europ.J.Orthod May 1242:48 3. Thomas S; Turner-SR; Sandy Jr.: Autotr. of teeth, Br-J-Orth. 1998;25(4): Carl E. Misch.: Contemporary Dental Implants, Mosby Corp, 2000.J. Oral Maxilary 5. Block S. M., Casadaban C. M.: Implant Restoration of External Resorption Teeth in Esthetic Zone. J Oral Maxillofac Surg 63: , Andreasen, J.O. Traumatic Injuries of the Teeth. 4th Ed. Blackwell Munskgard 2007 Observação Poster 247 EAO 17th Annual Scientific Meeting Warsaw 2008 publicado no Clinical Oral Implants Research Vol 19. Issue No September Solicitada a autorização ao Editor-in-Chief Prof. Dr. H.C. Niklaus P. Lang, MS para a sua publicação na revista Cadernos de Saúde da UCP.

11 11 Tooth auto transplantation for bone preservation and implant placement. Case report Background Paediatric and adolescent could benefit from auto transplantation to replace early missing teeth. Auto transplantation of teeth is viable treatment option in carefully chosen patients, as recent studies show. After the tooth extraction and before the dental implant placement, a bone threfine colected a bone sample of the transplantation area, for a histological analisis (Fig. 7 e 8). It was then placed a dental implant in the same day and same place of the extracted tooth (Fig. 8, 9 and 10), as well as a provisional restoration (Fig. 11). Final restoration was completed 12 months after placement. Fig. 1. Initial Panoramic x-ray Fig. 2. Extraction of the Impacted canine. Fig. 3. Placement of the tooth in a prepared recipient socket Fig. 11. Provisional crown. Fig. 12. and 13. Protetic abutment for final restoration. Fig. 4. Suture and Splint of the transplanted tooth. Case Report Fig. 5. Final Panoramic X-Ray. Fig. 6. Ankylosis of the transplanted canine. A 15 year-old female patient, diagnosed with an impacted canine was referred to an auto transplant procedure. At the age of 23, the patient came to our appointment. The radiographic examination showed a replacement resorption (ankylosis) of the transplanted tooth (Fig. 6). Fig. 14. Final ceramic restoration. Discussion Fig. 15. Intra-oral view of the ceramic crown. Fig. 16. Final x-ray. The auto transplants can replace missing teeth to ensure preservation of bone until growth as ceased, so the patient can become ready to receive dental implants. Fig. 7. Histological examination showing bone deposition over dentin. Fig. 8, 9 and 10. Immediate implant placement.

12 12 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Tratamento do herpes labial: penciclovir vs. aciclovir Rocha, S., 1 Lopes, P., 1 Filipe, M., 1 Ribeiro, A., 1 Veiga, N. 2 1 Alunos do curso de Medicina Dentária 2 Docente do Mestrado Integrado em Medicina Dentária Mestrado Integrado de Medicina Dentária Universidade Católica Portuguesa O herpes labial é uma patologia frequente caracterizada pela erupção de múltiplas vesículas nos lábios e tecidos periorais, acompanhada de rubor, edema, dor e sensação de queimadura. É causado pelo herpes simplex vírus 1. Comummente são utilizados análogos de nucleótidos como o Penciclovir e Aciclovir em cremes de aplicação tópica. A evolução típica destas lesões varia entre os 7 e os 10 dias. Com a terapêutica existente tende-se a atenuar os sintomas e a acelerar a cicatrização da lesão. Objectivo Este trabalho consiste num estudo comparativo do tratamento por fármacos (penciclovir e aciclovir) do herpes labial, nomeadamente no que concerne à redução dos sintomas prodrómicos, tempo de cicatrização e extensão da lesão. Bibliografia 1. Arduino P.G, Porter S.R, Herpes Simplex Virus Type 1 infection: overview on relevant clinico-pathological features J Oral Pathol Med (2008) 37: Fatahzadeh M, Schwartz R.A. Human herpes simplex labialis. Clinical and Experimental Dermatology (2007) 32, Bruce A.J, et al. Diagnosis and management of oral viral infections. Dermatologic Therapy (2002) 15, Raborn G.W. Effective treatment of herpes simplex labialis with penciclovir cream. JADA (2002) Vol. 133, Femiano F, Gombos F, Scully C. Recurrent herpes labialis: efficacy of topical therapy with penciclovir compared with acyclovir (aciclovir). Oral Diseases (2001) 7, Pielop J, Wood A.C, Hsu S. Update on antiviral therapy for herpes simplex virus infection. Dermatologic Therapy (2000) Vol 13, Lamey P.H, Hyland P.S. Changing Epidemiology of Herpes Simplex Virus Type 1 Infections. Herpes (1999) 6:1. Conclusão Apesar destes dois fármacos terem espectros e mecanismo de acção similiares, o Penciclovir é mais efectivo, mesmo em fases tardias da evolução da lesão. O Aciclovir é mais eficaz na profilaxia.

13 13 Tratamento do herpes labial: penciclovir vs. aciclovir herpes simplex vírus 1 (HSV1) à redução dos sintomas prodrómicos, tempo de cicatrização e extensão da lesão. Discussão Herpes labialis Fig. 1: Estrutura molecular do HSV-1 { Erupção de múltiplas vesículas Rubor Doença viral recorrente benigna (1) Edema Dor Sensação de queimadura Guanina Fonte: Human herpes simplex labialis (2) O HSV1 vai invadir os terminais dos neurónios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal. O sistema imunitário elimina o vírus da mucosa oral, contudo, não consegue detectar o vírus presente a nível neuronal. (1,3) Em períodos de maior susceptibilidade (1, 3, 4) Stress Trauma Imunosupressão Reactivação Migração do vírus para Infecções a mucosa oral novo episódio de herpes labial A evolução típica destas lesões varia entre os 7 e os 10 dias. Com a terapêutica existente tende-se a atenuar os sintomas e acelerar a cicatrização da lesão. Comummente são utilizados análogos de nucleótidos como o penciclovir e aciclovir em cremes de aplicação tópica que apresentam um espectro antiviral semelhante. (2, 4) Fig. 2: Estrutura molecular do penciclovir. O penciclovir e o aciclovir são moléculas sintéticas similares, derivadas da guanina com espectros de acção antiviral semelhantes. As diferenças surgem ao nível da biodisponibilidade e tempo de semivida. O penciclovir apresenta uma biodisponibilidade 77% superior ao aciclovir e um tempo de semivida 10 a 20 vezes superior, o que sugere uma maior eficácia clínica.(2,4,5,6) De acordo com os ensaios clínicos encontrados na literatura pesquisada, verificamos que o tratamento com Penciclovir é mais efectivo na fase aguda da patologia comparativamente ao aciclovir havendo redução do tempo de cicatrização, da sintomatologia dolorosa, área da lesão, sensação de queimadura e prurido. Isto acontece porque o penciclovir, ao contrário do aciclovir, vai alterar a evolução do herpes labial. (1,3,6,7) Conclusão Fig. 3: Estrutura molecular do aciclovir. Apesar destes dois fármacos terem espectros e mecanismo de acção similiares, o Penciclovir é mais efectivo no tratamento do herpes labial recorrente, mesmo em fases tardias da evolução da lesão. O aciclovir é mais eficaz na profilaxia. Objectivo Este trabalho consiste num estudo comparativo do tratamento por fármacos (penciclovir e aciclovir) do herpes labial, nomeadamente no que concerne

14 14 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Restauração de um dente extensamente destruído. Caso clínico Duarte, A., 1 Outeiro, R., 1 Espírito Santo, J. 2 1 Alunos do 6.º ano da Licenciatura em Medicina 2 Médico Dentista. Docente de Dentisteria da Licenciatura em Medicina Dentária Mestrado Integrado de Medicina Dentária Universidade Católica Portuguesa A restauração de dentes extensamente destruídos é um problema actual que requer por parte dos profissionais um conhecimento das técnicas que permitem reconstruir estes dentes com os melhores resultados estéticos e funcionais. Uma dessas técnicas é a dos espigões pré-fabricados. É necessária a utilização de meios auxiliares que permitam a retenção do material restaurador, aumentando a longevidade da restauração. Os espigões pré-fabricados, usados em tratamentos restauradores directos, são de fácil manipulação, apresentam baixos custos e requerem pouco tempo de cadeira. Objectivo Descrever um caso clínico e realizar uma breve revisão da literatura sobre o caso exposto. Conclusão A utilização dos espigões pré-fabricados é uma opção de tratamento viável, que aumenta a ancoragem e fortalece a restauração. Bibliografia 1. Asmussen E, Peutzfeldt A, Sahafi A. Finite element analysis of stresses in endodonticallytreated, dowel-restored teeth. J ProsthetDent 2005; 94(4): Blanco C F, Oyague R C, Turrión A S, Lozano J F L. Revisióny análisiscomparativo de los distintos sistemas de pernos radiculares. Gaceta dental 2007; ISSN , Nº. 177: Cheung W. A review of the management of endodontically treated teeth Post, core and the final restoration. JADA 2005; 136: Fernandes A S, Dessai G S. Factors affecting the fracture resistance of post-core reconstructed teeth: a review. IntJ Prosthodont2001; 14(4): Goto Y, Nicholls J, Phillips KM, Junge T. Fatigue resistance of endodontically treated teeth restored with three doweland-core systems. J ProsthetDent 2005; 87(4): Ricketts DNJ, Tait CME, Higgins AJ. Post and core systems, refinements to tooth preparation and cementation. British Dental Journal 2005; 198 (9): Silva CL, Correia A, Fernandes JCS, Pinho A. Resistência à fractura de espigões falsos cotos imediatos. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial 2006; 47(1): Yang HS, Lang LA, Molina A, Felton DA. The effects of dowel design and load direction on dowel-and-core restorations. J Prosthet Dent 2005; 85(6):

15 15 Restauração de um dente extensamente destruído. Caso clínico Os dentes tratados endodonticamente são problemáticos devido à perda de estrutura dentária, por cárie, trauma, ou ambos e pelo próprio tratamento endodôntico. Isto resulta num aumento da susceptibilidade à fractura durante a função (1,2). Devem ser utilizados espigões quando existe insuficiência de tecido dentário remanescente para suportar a restauração final. A técnica que faz uso dos espigões pré-fabricados apresenta como vantagem, uma maior preservação de estrutura dentária, baixo custo, menor tempo de cadeira, boa resistência e dispensa de procedimentos laboratoriais (7). Material e Métodos: Paciente do sexo feminino, 24 anos, apresentando o dente 45 com tratamento endodôntico e restaurado provisoriamente a IRM (cavidade classe II e L). Foi utilizado um espigão pré-fabricado em fibra de vidro cilíndrico-cónico e efectuada uma restauração a compósito. Descrição detalhada do procedimento Radiografia periapical inicial; Isolamento relativo, uma vez que a cavidade era infragengival na face lingual; Remoção da gutta com brocas de Gates e Peeso à ODM de 15 mm uma vez, que a ODMt do tratamento endodôntico foi de 19 mm (Fig. 1); Selecção do espigão, colocação no canal e verificação da adaptação (Fig. 2); Radiografia periapical com o espigão no interior do canal; Aplicação de adesivo no interior do canal e no espigão; Fotopolimerização do adesivo colocado no espigão durante 20 segundos; Aplicação do cimento dual no interior do canal com lêntulo (Fig. 3); Colocação do espigão no interior do canal e fotopolimerização durante 20 segundos (Fig. 4 e 5); Corte do excesso do espigão com broca de cilíndrica diamantada; Colocação de matriz e cunha (Fig. 6); Condicionamento ácido com ácido fosfórico 38% durante 15 segundos na dentina e 30 segundos no esmalte (Fig. 7); Lavagem da cavidade com jacto de água durante 10 segundos (Fig. 8); Secagem da cavidade com bola de algodão (Fig. 9); Aplicação do sistema adesivo com pincel (Fig. 10); Selecção da cor com base na escala do kit Enamel Plus HFO da Micerium e restauração do remanescente dentário, cavidade de classe II (MO e L infragengival) pela técnica incremental (Fig. 11); Radiografia periapical final. Resultados Na radiografia periapical final (Fig. 13) verificou-se selamento apical (a 4mm do ápex) e uma boa adaptação do espigão ao canal. Foi restabelecida a função do dente, tendo sido obtida uma anatomia correcta. Esteticamente a cor obtida foi satisfatória (Fig. 12). Discussão O material deve ter um módulo de elasticidade semelhante ao do dente, sendo que a fibra de vidro é o material onde este é mais próximo ao da dentina. Tem também como vantagem a coloração, sendo mais estéticos (6,7). Estes espigões são cimentados com cimentos de resina os quais têm aderência à dentina e ao espigão (acção dual) ocorrendo uma reacção imediata e completa. Em relação à forma, os cilíndricos são mais retentivos que os cónicos que exercem efeito de cunha. Para o comprimento do espigão é aceite que os 3 a 6 mm de guta-percha devem ser preservados para manter o selamento apical. Em relação à espessura, considera-se que o diâmetro do espigão tem pouca influência na sua retenção. De um modo geral, a espessura do espigão não deve ser superior a 1/3 da largura da raiz na sua zona mais estreita. A parede em contacto com o espigão deve ter como mínimo 1 mm de espessura(4). Conclusão Fig. 13 A utilização dos espigões pré-fabricados é uma opção de tratamento viável, em dentes submetidos a tratamento endodôntico, que aumenta a ancoragem e fortalece restauração contra as forças de cisalhamento.

16 16 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Restauração de um dente anterior fracturado e encerramento de diastemas. Caso clínico Outeiro, R., 1 Duarte, A., 1 Espírito Santo, J. 2 1 Alunos do 6.º ano da Licenciatura em Medicina Dentária 2 Médico Dentista. Docente de Dentisteria da Licenciatura em Medicina Mestrado Integrado de Medicina Dentária Universidade Católica Portuguesa É grande a preocupação da sociedade actual em relação à estética. Os dentes antero-superiores assumem particular importância na estética. Possuir dentes alinhados, contornados e brancos passou a ser uma exigência, não bastando apenas devolver a função perdida ao elemento dentário mas também dar um tratamento que o torne belo, com base no padrão estabelecido pela sociedade. É particularmente marcante nas lesões classes III, IV e V em dentes anteriores. Objectivo Descrever os procedimentos clínicos e a fundamentação para a realização de restauração estética em dentes anteriores fracturados (2.1) e encerramento de diastemas (2.2, 2.3) com recurso a matriz de silicone e resinas compostas. Conclusão Bibliografia 1. Cordeiro N, Martins LRM, De GoesMF, CahnDCN. Conservative technique for closing diastema and recontouring pegshaped teeth. ContempEsthetRestorPract2001; 5: Hirata, R., Ampessan, R.L., Liu, J. Reconstruction of Anterior Teethwith Composite Resin-Sequence of Choice and Application, JBC Jornal Brasileiro de Clínica & estética em Odontologia, Vol. 5, N.º 25, Jan/Fev Georgia M., Vishnu R., Ritter, A. Longevity of a anterior composite restorations, J Esthetic Dent Vol. 18, N.º 6, Soares, CJ., Pizi, E., Fonseca, RB., Martins, L.RM, Neto, A. Direct restoration of worn maxillary snterior teeth with a combination of composite resin materials: a case report, Journal of Esthetic and Restorative Dentistry, Vol.17, N.º2, Soares CJ, Fonseca RB, Martins LRM, Giannini M. Esthetic rehabilitation of anterior teeth affected by enamel hypoplasia: A case report. J EsthetRestorDent2002; 14: Lopes, O., Silva, MJ. Caso Clínico de encerramento de diastemas superiores com recurso a um enceramento de prognóstico, Dentsply, Setembro Ramos, J,C., Vinagre, A., Chambino, A., Faustino, A. Coronoplastias de dentes anteriores com resinas compostas microhíbridas, Dentsply, Maio 2003 É importante estabelecer um correcto plano de tratamento e execução das tarefas, em várias etapas, desde a realização do diagnóstico correcto até à selecção e utilização do material restaurador mais adequado, para se obter uma restauração o mais estética possível.

17 17 Restauração de dente anterior e encerramento de diastemas. Caso clínico A reprodução de características dos dentes naturais, mais especificamente de cor e forma, é uma das intenções das técnicas e materiais restauradores(2). A resina composta é o material de escolha para restaurações conservativas em dentes anteriores, modificações estéticas e funcionais, e encerramento de diastemas (3). Propriedades como a resistência à fractura, capacidade de polimento e a existência de uma gama de cores e opacos aceitável, são condições indispensáveis na procura da excelência do tratamento (5). Objectivos Fundamentar e descrever os procedimentos clínicos para a realização de restauração estética em dentes anteriores fracturados (21) e encerramento de diastemas (22, 23) com recurso a matriz de silicone e resinas compostas. Material e Métodos Paciente do sexo feminino, 38 anos, apresentando o dente 21 fracturado no terço médio e incisal diincluindo o bordo incisal distal e diastema entre os dentes 21, 22 e 23 (fig. 11). Enceramento de agnóstico em modelo de estudo e execução de matriz de silicone. Selecção da cor com base na escala do kit Enamel HFO Plus da Micerium. Compósito microhíbrido Enamel HFO Plus Dentina UD3 e Esmalte GE2. Descrição detalhada do procedimento: Enceramento de diagnóstico e execução de matriz de silicone (fig. 1 e 2); Polimento prévio dos dentes envolvidos, com uma escova e pasta profilática sem flúor; Selecção da cor (Dentina UD3 e Esmalte GE2); Isolamento do campo operatório com rolos de algodão e aspiração de alto débito; Bisel a 45º do bordo fracturado no dente 21 com broca tronco-cónica diamantada (fig. 3); Condicionamento do esmalte pelo ácido ortofosfórico 37% durante 30 seg do dente 21 e simultaneamente em dois dentes contíguos para o encerramento dos diastemas (superfícies distal do 21 e 22 e mesial do 22 e 23) (fig. 4); Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Depois de lavar e secar as superfícies, aplicou-se um adesivo fotopolimerizável (Prime & Bond NT), de acordo com as instruções do fabricante e respectiva fotopolimerização (fig. 5); Colocação da guia palatina; Aplicação e fotopolimerização pela técnica incremental da resina composta no ecrã posterior de cada superfície cor UD3 respeitando a forma atómica previamente definida (fig. 6 e 7); Aplicação e fotopolimerização pela técnica incremental da resina composta na face vestibular das superfícies cor GE2 (fig. 8 e 9); Após os acertos oclusais, procedeu-se ao acabamento e polimento das superfícies com taças de polimento (fig. 10); Resultados Esteticamente a cor final obtida foi satisfatória, tendo-se obtido uma restauração imperceptível (fig.12 e 13). Após 1 ano, notase uma ligeira descoloração do compósito no dente 21 (fig.14). Discussão A utilização de resinas compostas para a realização de coronoplastias nos dentes anteriores constitui o método mais rápido e económico para a resolução de determinados tipos de problemas relacionados com a forma, cor, posição ou estrutura do dente. O encerramento de diastemas é um dos exemplos deste tipo de terapêutica (6). O estudo através de um enceramento de diagnóstico, permite ao Médico Dentista antever o resultado final do tratamento. Optámos pelo isolamento do campo operatório com rolos de algodão e aspiração de alto débito, de modo a aprender a fazer isolamentos relativos de elevada qualidade em detrimento de isolamentos absolutos. O resultado estético correspondeu muito às expectativas da paciente. Conclusão Fig. 7 Fig. 8 Fig. 10 Fig. 9 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13 É importante estabelecer um correcto plano de tratamento e execução das tarefas, em várias etapas, desde a realização de um correcto diagnóstico até à selecção e utilização do material restaurador mais adequado, para se obter uma restauração o mais estética possível.

18 18 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Abordagem cirúrgica de um extravasamento canalar num incisivo com lesão apical. Caso clínico Veiga, N., 1 Traesel, T., 2 Silva, O., 1 Pais, C., 1 Martins, M. 1 1 Docentes do Mestrado Integrado em Medicina Dentária 2 Aluno do curso de Mestrado Integrado em Medicina Dentária Mestrado Integrado de Medicina Dentária Universidade Católica Portuguesa São frequentes as situações clínicas com patologia inflamatória periapical cuja persistência leva à formação de um granuloma e posterior diferenciação em lesão quística. Estas lesões podem induzir sintomatologia dolorosa acompanhada de tumefacção e edema. Este caso clínico consiste na realização de uma cirurgia apical para a resolução de um extravasamento apical e remoção de lesão de aspecto quístico, para a qual foi pedida análise histopatológica, seguida de apicectomia da raiz do dente 21 a qual apresentava uma sobreobturação. Discussão O dente 21 encontrava-se com sintomatologia, em fase avançada de necrose pulpar. Após realização de estudo radiológico verificou-se a existência de lesão compatível com entidade quística envolvendo o ápex dos dentes 21 e 22. Realizou-se o tratamento endodôntico prévio dos dentes em questão. O dente 21 apresentava uma constrição apical insuficiente o que contribuiu para a ocorrência de uma sobreobturação. Atendendo à persistência das manifestações clínicas da paciente e à inviabilidade de uma nova intervenção endodôntica convencional, a qual seria incapaz de remover o extenso material de obturação extravasado, os autores determinaram a abordagem cirúrgica como sendo a mais indicada. Conclusões A cirurgia apical é o tratamento de eleição nestes casos podendo ser considerada como uma alternativa obrigatória na remoção de processos radiculares persistentes ou de grandes dimensões em que a abordagem endodôntica convencional é insuficiente. A indicação cirúrgica nestes casos deve ser pautada por critérios endodônticos, de clínica e avaliação radiológica. Bibliografia 1. Ingle J, Bakland K, Baumgartner J. Ingle s Endodontics. 5th edition. B.C.Decker Inc., Bramante C, Bebert A. Cirurgia paraendodontica. 1.ª Ed. Livraria Santos Editora, Sundqvist G, Figdor D, et al. Microbiologic analysis of teeth with failed endodontic treatment and the outcome of conservative re-treatment. Oral Surg, Oral Med, Oral Pathol, Oral Radiol Endod (1998) 85(1):86-93.

19 19 Caso clínico: abordagem cirúrgica de um extravasamento canalar num incisivo com lesão apical Identificação Paciente F.M.B., 25 anos, do sexo feminino, raça caucasiana, saudável, sem alergias e sem medicação. Apresentou-se na clínica com sintomatologia referida ao dente 21. Após realização de estudo radiológico verificou-se a existência de lesão compatível com entidade quística envolvendo o ápex dos dentes 21 e 22 (Fig. 1). Tratamento Realizou-se o tratamento endodôntico prévio dos dentes em questão. O dente 21 apresentava uma constrição apical insuficiente o que contribuiu para a ocorrência de uma sobreobturação. Atendendo à persistência das manifestações clínicas da paciente e à inviabilidade de uma nova intervenção endodôntica convencional, a qual seria incompatível com a remoção do extenso material de obturação extravasado, os autores determinaram a abordagem cirúrgica como sendo a mais indicada. Atendendo à proximidade do ápex do 22 relativamente à imagem radiológica, optou-se por efectuar a endodontia prévia e profiláctica deste dente, o qual também apresentava um ligeiro extravasamento de pasta (Fig. 2). Procedimento cirúrgico Após anestesia local, foi executado um retalho com incisão intra-sulcular associada a duas incisões de descarga, uma em distal do incisivo central contra-lateral e outra em mesial do segundo pré-molar ipsilateral (Fig. 5). No descolamento muco-periósteo foi possível visualizar a lesão, devido ao envolvimento da tábua óssea vestibular (Fig. 6). De seguida, a lesão foi cuidadosamente individualizada e excisionada em bloco, tendo sido imersa em formol a 10% para posterior análise histopatológica (Fig. 7 e 8). Procedeu-se à ressecção do terço apical radicular (Fig. 9). Da remoção Fig. 1 Endodontia do dente 21. Fig. 2 Endodontia do dente 22. Fig. 3 Exame radiológico final. Fig. 4 Aspecto e mensuração da lesão. da lesão resultou uma loca óssea que foi devidamente curetada. Foi efectuada regularização óssea e minuciosa inspecção e lavagem com soro fisiológico. O retalho foi de seguida reposicionado e suturado com seda 3/0 (Fig. 10). Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10 Conclusões A cirurgia apical é o tratamento de eleição na remoção de processos radiculares persistentes ou de grandes dimensões em que a abordagem endodôntica convencional é insuficiente. A indicação cirúrgica nestes casos deve ser pautada por critérios endodônticos, de clínica e avaliação radiológica, associada à conveniente experiência cirúrgica do médico dentista. Tendo a cirurgia decorrido dentro dos parâmetros determinados no planeamento pré-operatório, e atendendo ao aspecto clínico e radiológico deste caso, pode-se arriscar, salvaguardando os resultados do estudo histológico, um prognóstico aparentemente favorável.

20 20 Cadernos de Saúde Vol. 1 Número especial de Medicina Dentária Alterações da postura corporal e disfunção da articulação temporomandibular Filipe, M., 1 Lopes, P., 1 Louro, T., 2 Veiga, N., 2 Ribeiro, O. 2 1 Alunos do curso de Medicina Dentária da UCP-CRB 2 Docentes do Mestrado Integrado em Medicina Dentária Mestrado Integrado de Medicina Dentária Universidade Católica Portuguesa Durante vários anos, o estudo dos distúrbios temporomandibulares encontrava-se associado sempre a factores oclusais. Actualmente existem outros factores relacionados com o aparecimento de distúrbios temporomandibulares (DTM) havendo a necessidade de diagnosticar e tratar a patologia com base numa organização multidisciplinar. A postura corporal pode ser considerada como sendo um dos factores causais da patologia da articulação temporomandibular (ATM). Conclusão As complexas interrelações do sistema estomatognático, regulação neuromuscular e a problemática postural corporal apontam cada vez mais para uma interrelação causal destes factores no problema da disfunção temporomandibular. Bibliografia 1. Ioi H, Matsumoto R, et al. Relationship of TMJ osteoarthritis/ osteoarthrosis to head posture and dentofacial morphology. Orthod Craniofac Res (2008) 11: Objectivos Pretende-se estudar a associação entre alterações da postura corporal, DTM e dor orofacial.

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