Um sucesso. E olha que não

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1 EXPEDIENTE Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi Chefe de Gabinete Marcelo Panella Secretário-executivo André Figueiredo Secretária de Inspeção do Trabalho Ruth Vilela Secretário Nacional de Economia Solidária Paul Singer Secretário de Políticas Públicas de Emprego Ezequiel Nascimento Secretário de Relações do Trabalho Luiz Antônio de Medeiros Chefe da Assessoria de Comunicação Max Monjardim Assessoria de Comunicação Naila Oliveira, Silmara Cossolino, Edvaldo Santos, Isabella Silva, Monyke Castilho, Maristela Leitão, Ludimila Basílio, Marilei Birck, Renato Alves (foto) Colaboradores Wesley Fasollo, Inês Aparecida, Renata Souza, Aline Bezerra, Walter Pedreira Filho e Fábio Borges Coordenação Editorial Max Monjardim (27843/RJ) Naila Oliveira (14949/RJ) Publicação da Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Trabalho e Emprego Esplanada dos Ministérios, Bloco F, 5º Andar, Sala 523, CEP , Brasília-DF Telefone (61) revista@mte.gov.br Projeto gráfico e diagramação Iracema F. da Silva Editoração Eletrônica Ricardo Nóbrega Victorino tratamento de fotos Henrique von Behr Revisão de texto Harrison Rocha, Márcia Assunes, Nadja Lidia e Ruth Simões Impressão: Parque Gráfico do MTE Fernanda de Jesus Falcão, 28 anos, ficou quase dois anos desempregada. Hoje comemora a Carteira assinada. Tudo isso sem precisar sair da sua cidade, no interior da Bahia. Ela é um exemplo de como cresce cada vez mais a geração de empregos no interior do País Um sucesso. E olha que não estamos falando apenas da primeira edição da Revista Trabalho, lida em todos os cantos do Brasil e homenageada inclusive na Câmara dos Deputados durante o pequeno expediente pelo deputado federal Laércio Oliveira (PSDB/SE), no último dia 16 de setembro. Estamos mesmo é falando do sucesso que vive a economia brasileira, e conseqüentemente o mercado de trabalho. O Brasil, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), gerou mais de 2 milhões de novos postos com Carteira assinada em 12 meses (entre agosto de 2007 e agosto de 2008). Este ano, pela primeira vez, o Brasil passou a contar com mais de 30 milhões de trabalhadores formais. A taxa de desemprego, de acordo com o IBGE, também é a menor da história, com 8,2% média de países desenvolvidos. O ganho real do salário mínimo nos últimos cinco anos ficou 27% acima da inflação no período, comprovando que o bom momento econômico está diretamente ligado à distribuição de renda da população brasileira. Nesta edição, o leitor vai novamente dar um grande giro pelo Brasil para e conhecer programas e políticas públicas adotadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego que preparam o trabalhador para o emprego. Surge o exemplo da cidade de Mata de São João, a 60 km de Salvador, onde em apenas um ano o emprego formal cresceu acima dos 28%. E não é apenas nessa cidade. Os números mostram ainda que, de janeiro a agosto de 2008, houve um aumento superior a 26% na geração de emprego no interior levando em conta o mesmo período do ano passado. Isso demonstra um crescimento sustentável, não apenas nas capitais, mas também comprova a força do interior brasileiro. Você também terá a oportunidade de ver como as políticas públicas do MTE na área de inspeção do trabalho repercutem em todo o mundo. Um balanço detalhado sobre a Conferência Anual da Organização Mundial do Trabalho (OIT), em Genebra, Suíça, mostra que o ministro Carlos Lupi foi convidado pela OIT para representar os mais de 160 chefes de Estado e discursar sobre as ações do Governo Brasileiro no combate ao trabalho análogo ao escravo e infantil referência em todo o mundo. De uma coisa temos certeza: a distribuição de renda através do trabalho é a melhor forma de construir um país mais soberano e justo, com um povo emancipado. Esta vem sendo a principal meta do Governo brasileiro nos últimos seis anos. E esses números mostram cada dia mais que estamos, de fato, no caminho certo. Boa leitura! Max Monjardim EDITORIAL Renato Alves agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 3

2 SuMÁRIO Renato Alves 22 Assédio Moral Trabalhador descobre como se defender 24 geração de Emprego mais de 30 milhões com carteira assinada 28 Qualificação Jovens criam marca de roupas no Rio 32 Jovem Aprendiz Primeiro passo para a vida profissional 36 Fundacentro Aprenda o que é segurança química 5 Superintendências Gestão eficiente para os trabalhadores 6 Portaria caminho aberto para a solução de conflitos 40 Trabalho Escravo Resgatados não viam a família há 30 anos 44 Microcrédito A vez dos microempreendedores 46 Feiras solidárias Grupos trabalham por um mundo melhor 8 Sistema Mediador entrega e consulta de instrumentos coletivos Naila Oliveira 10 Codefat Arrecadação do Pis/Pasep cresce 32% 12 Conselho Curador do FgTS mais crédito com o Pró-Transporte 15 Estrangeiros Visto nos casos de união estável 16 Casa do Migrante mte inaugura a primeira unidade no PR 18 Organização Internacional do Trabalho Brasil lidera discussões em reunião em Genebra 9 Cartas 21 Artigo 50 Você na Revista 28 Versão em áudio Leia mais na internet

3 SuPERINTENDÊNCIAS MTE e Superintendências firmes na gestão eficiente sede dos trabalhadores em todo o brasil, as srtes têm agora mais e melhores instrumentos para atender o cidadão Um PAÍs com DImeNsÕes continentais como o Brasil e com diferenças regionais tão claras apresenta como desafio garantir um padrão de qualidade no atendimento ao trabalhador brasileiro? A solução veio com a iniciativa inédita do ministério do Trabalho e emprego (mte), que reuniu representantes das superintendências do Trabalho das cinco regiões do país, com o objetivo de estabelecer um padrão de qualidade na execução das políticas públicas e no atendimento do cidadão. Pouco mais de seis meses após as Delegacias se transformarem em superintendências Regionais do Trabalho e emprego, três reuniões de gestão aconteceram: sul e sudeste se encontraram na cidade do Rio de Janeiro; Norte e centro-oeste, em Belém; e os estados do Nordeste em fortaleza. As superintendências debateram com o secretário-executivo do mte André figueiredo e a equipe de coordenadores do ministério, temas como a desburocratização, investimentos em infra-estrutura das agências e o desenvolvimento de políticas de qualificação profissional. Para figueiredo, as reuniões de gestão aproximaram o mte do trabalhador. Queremos também dotar e unificar todo o sistema operacional on-line do controle operacional com o cprodweb. esse sistema permitirá que todos os nossos processos estejam integrados ao mesmo tempo, dando mais celeridade no atendimento à população, afirmou o secretárioexecutivo. o reforço também vem com a realização nos próximos meses de concurso público, que prevê o preenchimento de vagas. De acordo com figueiredo, os aprovados devem serão chamados prioritariamente para as srtes até julho de Para exigirmos que as superintendências cumpram seu papel, é necessário dar suporte e a estrutura de pessoal é o primeiro pilar, destacou. Arquivo SRTE/CE Superintendência do Ceará: 68 anos de história e prêmios em gestão a superintendência que possui vários prêmios de Qualidade e gestão iniciou suas atividades em 6 de maio de 1940, em plena era vargas, e foi elo na implantação da legislação que daria novo rumo às relações de trabalho no brasil. desde a campanha em prol da sindicalização urbana, realizada em 1940, até o quarto reconhecimento pela Qualidade na gestão Pública, em 2004, quando foi eleita faixa ouro no Prêmio de Qualidade do governo federal, a superintendência do ceará tem demonstrado grande competência no atendimento ao trabalhador. Para o superintendente Papito de oliveira, os prêmios são um reconhecimento pela dedicação de todos os servidores e colaboradores da srte. há uma dedicação especial de todo o nosso quadro. agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 5

4 relações do trabalho Portaria 186 garante a unicidade sindical Ferramenta fomenta o diálogo entre sindicatos em conflito, valorizando a representatividade das entidades de classe, preservando a livre organização sindical Desde março deste ano as entidades sindicais contam com uma nova forma de resolução de seus conflitos de representação. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) editou a Portaria 186/2008, que altera os procedimentos para obtenção do Registro Sindical no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES) e cria a autocomposição. Antes, a única via de solução das controvérsias sobre dissociação de categoria e desdobramento de base territorial de sindicatos, federações e confederações era o Poder Judiciário. Os pedidos de registro e alteração estatutária publicados pelo CNES, com prazo para manifestação de terceiros, quando impugnados, ficavam sobrestados indefinidamente até que o impugnante espontaneamente desistisse da contestação ou após decisão judicial, transitada em julgado, acabando a contenda. A edição do normativo abre uma porta para a resolução desses conflitos além da via jurídica. Com o mecanismo, as partes podem acertar suas divergências na reunião de autocomposição arbitrada pelo secretário de Relações do Trabalho ou servidor por ele indicado, no âmbito da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) ou no órgão Regional do MTE mais próximo da sede da entidade impugnada. Havendo acordo, será lavrada uma ata constando o resultado. Não havendo acerto entre os contendores, resta a reclamação jurídica. Segundo o secretário de Relações do Trabalho do MTE, Luiz Antônio de Medeiros, o instrumento instituído pela Portaria 186 significa um antídoto contra os sindicatos ditos de carimbo, sem representatividade. Através do instituto da autocomposição, os representantes dos sindicatos em conflito têm que comparecer ao MTE para tentar negociar com aqueles já constituídos. Desta forma prima-se pela solução das contendas entre as partes envolvidas valorizando-se a representatividade e o diálogo social nas reuniões de autocomposição, afirma. Medeiros destaca que outra vantagem do novo método é o menor número de ações judiciais envolvendo disputas de representação sindical, uma vez que, com o diálogo entre os atores, os acordos serão mais freqüentes. Histórico Depois da Constituição Federal de 1988, o registro sindical foi regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego considerando a correta aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em consenso com a Constituição. Por sua vez, o Poder Judiciário foi sedimentando sua jurisprudência baseada nos princípios constitucionais. Entretanto, o desmembramento de categoria e a dissociação de base territorial para a formação de novas entidades sindicais e os critérios exigidos para a criação de nova federação ou confederação previstas na CLT não foram abordadas pelas normas do MTE. Estas questões eram decididas pelo Poder Judiciário, que sempre se posicionou favoravelmente. Enquanto a Justiça não definia o conflito, os autos do processo de solicitação de registro sindical, por desmembramento de base e dissociação de categoria, ficavam sobrestados no CNES. A partir das determinações da Justiça, o MTE começou a verificar se as novas entidades ou alterações requeridas eram fruto de desmembramento de base ou de dissociação de categoria, para só então conceder o registro requerido. 6 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

5 Renato Alves Ministro Carlos Lupi (centro), ao lado do secretário Luiz Antônio de Medeiros (dir) e representantes de todas as centrais sindicais Além da inovação referente à autocomposição, a nova norma reafirmou ainda alguns dispositivos relacionados com o desmembramento de base territorial e dissociação de categoria de sindicatos, federações e confederações, onde prevalecem os artigos 533 e 535 da CLT, que estabelecem essas regras. Os procedimentos para o registro das entidades sindicais no CNES também foram alterados para agilizar o trâmite dos processos administrativos, que agora não exceder o prazo de seis meses. De acordo com os verbetes da CLT, os sindicatos podem se organizar em federação caso o número de interessados em fundar a nova entidade não seja inferior a cinco e represente a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas similares ou conexas. O texto valei também para a constituição de uma nova confederação, mas nesse caso, precisa da filiação de pelo menos três federações para poder existir. Em artigo publicado na Revista LTr edição nº 05, maio de 2008 Amauri Mascaro Nascimento, membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ), ressalta que o instituto da autocomposição criado pela Portaria nº 186 não contraria as normas internacionais da liberdade e organização sindical. Além disso, salienta o jurista, as demais alterações introduzidas pela norma do MTE tratam das exigências documentais para a obtenção do registro sindical e visam a agilizar e simplificar o procedimento administrativo. As exigências da 186 são de mera forma e não de fundo. A documentação que os sindicatos terão que apresentar, quer para o registro quer para as alterações estatutárias, seja minuciosa, mas não impeditiva de ser praticada. Contribuição Sindical Foi criada em 1943 e está prevista nos Artigos 578 a 610 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ela é descontada todo mês de março e equivale a um dia de trabalho (3,33% do salário). São contribuintes todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da categoria ou profissão. Na aprovação da legislação que regulamentou as Centrais Sindicais, foi feito um acordo entre as Centrais e o Senado Federal de que seria encaminhado, por meio do MTE, um anteprojeto de lei, que seria discutido no Congresso Nacional, criando, em substiuição a três impostos existentes (imposto sindical; taxa assistencial e taxa confederativa) a contribuição negocial. Durante o período, foram ouvidas as Centrais Sindicais e o anteprojeto foi preparado baseado nessas audiências. Em reunião em agosto na sede do Ministério, em Brasília, ficou decidido que o anteprojeto será encaminhado sem um valor de desconto, já que foi consenso entre as Centrais Sindicais deixar que o Congresso Nacional representante do povo decida qual será o teto. Depois de analisado pela Consultoria Jurídica do MTE, o documento será encaminhado ao Congresso. Antes da aprovação da lei das centrais, a contribuição sindical dos trabalhadores era dividida apenas entre sindicatos (60%), governo (20%), federações (15%) e confederações (5%). Com a nova legislação, o percentual do governo caiu para 10%, enquanto as centrais passarão a receber os outros 10% mas somente daqueles sindicatos que tenham declarado filiação. agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 7

6 SISTEMA MEDIADOR Mediador apresenta altas taxas de utilização Recorde em São Paulo o sistema Mediador superou todas as expectativas de adesão no estado de são Paulo. balanço da superintendência regional do trabalho e emprego (srte/sp) mostra que até agosto deste ano o sistema cadastrou instrumentos coletivos de trabalho para uma meta anual de nove mil. significa dizer que, por dia, cerca de l00 entidades cadastram seus instrumentos no sistema, em âmbito estadual. Com o objetivo De DI- NAmIzAR o procedimento de entrega e consulta dos instrumentos coletivos de trabalho, o ministério do Trabalho e emprego lançou em 2007 o sistema de Negociações coletivas de Trabalho, o sistema mediador. Após um ano e meio de sua criação, o mediador já registrou mais de 11 mil instrumentos coletivos trabalhistas. se antes era necessário que as empresas e os sindicatos se dirigissem várias vezes até a superintendência Regional do Trabalho e emprego (srte) mais próxima para realizar o registro de seus acordos e convenções coletivas, agora o processo se dá todo pela internet, sendo o requerimento de solicitação de registro o único documento gerado em papel (e o único que deve ser entregue na srte). A principal vantagem é a dinamização, uma vez que, com menos documentos entregues, o atendimento ocorre mais rápido. Há ainda o benefício de salvar o instrumento coletivo antes de enviá-lo, o que permite ao usuário iniciar a inserção dos dados no sistema e concluí-lo em outro momento. Vale lembrar que a informatização beneficiou também os trabalhadores que, agora, podem ter acesso aos instrumentos coletivos pela internet tanto para visualização como para impressão sendo que no último caso o documento é impresso com o certificado do mte, o que garante a sua autenticidade. Implantado inicialmente nas superintendências de sp, sc, ce, ms e Am, hoje o mediador tem abrangência nacional e, além dos 11 mil instrumentos coletivos 8 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho criado pelo Mte para reunir informações sobre relações do trabalho em um único banco de dados, sistema já tem mais de 11 mil instrumentos coletivos MTE sai na frente e moderniza relações de trabalho entre patrões e empregados com ajuda da internet registrados até agosto, há 690 depositados, em processo de análise, e em elaboração pelas partes. Desde agosto, o uso do sistema se tornou obrigatório. A chefe de Divisão de mediação e Arbitragem e uma das idealizadoras do sistema, shakiti Prates Borela, ressalta que o mediador, além de imprimir mais agilidade aos procedimentos de registro de instrumentos coletivos, avançou na democratização das relações do trabalho. ele (o sistema) valida o registro da entidade depositante no cadastro Nacional de entidades sindicais (cnes) e a base territorial declarada na ação, procedimentos que antes eram feitos de forma manual. e o mais importante é que qualquer pessoa pode consultar os instrumentos coletivos utilizando parâmetros como: o cnpj dos celebrantes do acordo, a base territorial ou a categoria representada pela entidade sindical, esclarece. Para fazer parte de uma convenção ou acordo pelo sistema mediador a entidade precisa ser cadastrada no cnes e estar com o mandato da diretoria em vigor. Qualquer uma das partes interessadas, o sindicato ou a empresa, pode elaborar e encaminhar a convenção ou acordo coletivo firmado. segundo o presidente do sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (sinpaf), Valter cauby endres, o mediador facilitou, e muito, o registro dos acordos firmados pela entidade. o sistema é muito fácil de operar. Antes a gente levava até quatro meses para receber a notificação do registro. Hoje recebi em dez dias o acordo que depositei em fevereiro deste ano, ressalta o sindicalista Valter cauby endres. Para mais informações, acesse o site

7 Nº 01 MAI/JUN/JUL-2008 QUALIFICAR PARA CRESCER Capa Em 2007, foram gerados mais de 1,6 milhão de novos empregos com carteira assinada. O desafio agora é qualificar o trabalhador para esta nova realidade Entre na comunidade da REVISTA TRABALHO no orkut! Dê sua opinião, sugira reportagens e converse com outros leitores. Mensagens Sou Pedagogo e a matéria Qualificação da primeira edição é muito boa e oportuna para o momento que vivemos em nossa instituição (criação de cursos de curta duração para qualificação inicial focada em jovens adultos). Aproveito para sugerir uma reportagem sobre a Lei da Aprendizagem e sua execução no Brasil. Aqui em Curitiba, podemos dizer que a parceria entre nossa instituição, empresas e a SRTE tem se apresentado como uma caminhada de sucesso. (Gustavo Brandão Curitiba/PR) Cursos Fundacentro Sou aluna do Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Alagoas e estou fazendo pesquisa nas políticas profissionalizantes. A revista está sendo uma grande contribuição para mim. Parabéns e obrigada. (Ana Cristina Limeira Maceió/Al) Em visita ao site do Ministério percebi as mudanças. Me chamou atenção a Revista Trabalho. Muito interessante. Parabéns. (Janete Correia Itajaí) Gostaria de parabenizar a iniciativa de criar uma revista sobre Trabalho. Sou professor num Curso Técnico em Saúde e Segurança no Trabalho e já vi pelo primeiro número que os temas abordados vão me ajudar muito. (Ary Cesar dos S. Lapa) Só posso parabenizar o Ministério por esta iniciativa. A Revista é de grande qualidade e relevância pelos temas que são abordados, cujo teor torna-se imprescindível para a realidade do nosso país. (João Querino Coelho Itabira) Gostei muito da reportagem sobre trabalho escravo. Veio ao encontro do curso que estou fazendo sobre os agudás (negros que retornaram à África, após uma temporada como escravos no Brasil, antes da abolição). Parabéns. (Monica Ramalho Rio de Janeiro/RJ) cartas e cursos Fundacentro Estou impressionado com a qualidade desta publicação. (Gervásio A. Neto Vila Velha/ES) Em consulta ao site do MTE descobri a Revista Trabalho. Sou professora da Disciplina de Direito do Trabalho no Curso de Direito da UNIJUI e constatei que as reportagens são muito interessantes e que poderei socializar as informações com meus alunos. (Lizelia Tissiani Ramos Ijuí/RS) Estou feliz em conhecer esta revista, uma vez que sou professora do ProJovem desde 2005 e acredito que preciso complementar meus conhecimentos para melhor qualificar meus alunos. (Anna Christina Salgueiro de Oliveira Recife/PE) Como atuei muito tempo na área trabalhista, sempre sou procurado por pessoas que querem algumas informações imediatas para consultas. A Revista vai ampliar meus conhecimentos para ajudar e orientar as pessoas que me procurarem. (Rogério Britto Rio de Janeiro/RJ) Tenho uma empresa que presta serviços em Medicina e Segurança do Trabalho. Conheci a revista e me identifiquei com esta importante colaboração para o processo de conhecimento. Parabéns. (José R. G. de Jesus Itapemirim/ES) Monitoração da Exposição Ocupacional ao Chumbo Inorgânico Local: Fundacentro SP Data: a Duração: 30 horas Curso de Segurança Química em São Paulo Local: Fundacentro SP Data: a Duração: 40 horas Saúde, Segurança no Trabalho e Meio Ambiente para Pescadores Artesanais e Profissionais Local: Fundacentro Paraná Data: a Duração: 20 horas Curso para Trabalhadores que Manuseiam com Aplicadores de Agrotóxicos Local: Fundacentro SE Data: a Duração: 20 horas Abordagens Ergonômicas em LER/DORT Local: Fundacentro MG Data: a Duração: 32 horas Mais informações: agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 9

8 codefat FAT: arrecadação PIS/Pasep Aumento na principal fonte de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador gera expectativa de superávit de R$ 4,7 bilhões em 2008 Quant ano Fonte: FGTS Beneficiários do seguro-desemprego e do abono salarial Abono Salarial Seguro-Desemprego Um aumento no faturamento das empresas faz crescer a arrecadação dos Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor (PIS/Pasep), a maior fonte de receitas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). No primeiro semestre de 2008, o montante do FAT cresceu 32%, gerando uma expectativa positiva quanto ao equilíbrio das contas do Fundo. Projeções iniciais apontavam que o FAT teria resultado negativo, ou seja, despesas maiores que receitas, já em O crescimento na arrecadação do PIS/Pasep transfere essa expectativa para O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, está otimista com o aumento da arrecadação. Se o país continuar crescendo, como vem ocorrendo, não acredito que haverá déficit no FAT, avalia Lupi. A previsão de receita do FAT, com arrecadação do PIS/Pasep, neste ano é de R$ 32,4 bilhões. Desse valor arrecadado, 20%, ou seja, R$ 6,2 bilhões, são destinados ao Tesouro por intermédio da Desvinculação de Recursos da União (DRU). Sobram ao FAT R$ 26,2 bilhões. Além da arrecadação com PIS/Pasep, o FAT tem acrescido à sua receita os ganhos com aplicações financeiras. Em 2008, a expectativa é de R$ 9,3 bilhões em retornos só com aplicações. A receita total do Fundo estimada pelos técnicos, considerando o PIS/Pasep, aplicações e outros ganhos é de R$ 36,6 bilhões este ano. A despesa calculada no mesmo período é R$ 31,7 bilhões, sendo previstos desse valor R$ 20,8 bilhões para o pagamento do seguro-desemprego e abono salarial. Se o País continuar crescendo, como vem ocorrendo, não acredito que haverá déficit no FAT Para 2009, segundo pré-proposta orçamentária aprovada pelo Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) em junho desse ano, a estimativa é de R$ 38,2 bilhões em receitas, sendo R$ 27,3 bi a previsão de arrecadação com PIS/Pasep. Para despesas, a expectativa é gastar R$ 36,4 bilhões, sendo reservados R$ 23,8 bilhões para pagamento de benefícios do seguro-desemprego e do abono salarial. Além do crescente aumento do valor do salário-mínimo, pesa nas despesas do FAT o crescimento da massa de trabalhadores formais, que são aqueles com direito a receber os benefícios pagos pelo Fundo. Somente nos primeiros sete meses de 2008, o estoque de empregos formais elevou-se em 5,4%, representando o incremento de postos de trabalho. O pagamento de benefícios é uma prioridade. Precisamos encontrar alternativas para amenizar esse crescente aumento nas despesas, avalia Ezequiel Nascimento, secretário de Políticas Públicas do MTE e atual vice-presidente do Codefat. Saldo Os números do primeiro semestre significam uma melhora na saúde do FAT. No ano passado, o Fundo teve um superávit de R$ 2,9 bilhões. No primeiro semestre de 2008, esse 10 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

9 CONSELHO DO FuNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR cresce 32% no semestre superávit já é de R$ 1,2 bilhão, quando foram arrecadados R$13,2 bilhões, contra R$ 9,9 bilhões no mesmo período do ano passado. A estimativa do mte é que o fat tenha um superávit de R$ 4,7 bilhões neste ano. Emprego e renda criado para garantir benefícios como seguro-desemprego e abono salarial, os recursos do fat são também direcionados a geração de emprego e renda, alocados em programas voltados para micro e pequenos empresários, cooperativas e para o setor informal da economia, além de qualificar o trabalhador brasileiro. os recursos são aprovados como depósitos especiais e repassados como empréstimo às instituições oficiais federais, que funcionam como agentes financeiros dos programas (BB, Banco do Nordeste, cef, Banco da Amazônia, BNDes e financiadora de estudos e Projetos). o fat financia também programas voltados para setores estratégicos, como transporte coletivo de massa, infra-estrutura turística, obras de infra-estrutura voltadas para a melhoria da competitividade do país. esses valores, alocados em bancos oficiais, rendem juros e ampliam o patrimônio do fundo. em 2007, foram destinados R$ 4 bilhões em recursos novos para esses programas, sendo esse o mesmo valor para A expectativa, se a arrecadação continuar crescendo, é que esse valor possa ser ampliado já no próximo ano. O seguro-desemprego pago aos pescadores no período do defeso reprodução das espécies vem de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador Resultados das receitas e despesas do FAT R$ milhões Total das Receitas Total das Despesas Resultado Operacional Resultado Primário ano fonte: fgts Renata Souza agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 11

10 CONSELHO CuRADOR DO FgTS Metrô de Brasília é o primeiro candidato a usar os recursos do Pró-Transporte para expansão e melhoria dos serviços Crédito para financiar o transporte urbano fundo terá este ano r$ 1 bilhão para investir na implantação, ampliação e modernização da infraestrutura do sistema de transporte coletivo nas cidades Tradicionalmente utilizado para financiamento de habitação e projetos de saneamento urbano, os recursos do fundo de Garantia do Tempo de serviço (fgts) começam a direcionar crédito também para obras de infra-estrutura urbana no país. em reunião do conselho curador em junho em que têm assento, além do governo, empresários e trabalhadores, por meio de centrais sindicais e confederações patronais, foi aprovada uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para a melhoria do sistema de transporte dos grandes centros urbanos: o Pró-Transporte. A intenção da linha de financiamento é aplicar recursos em projetos que contribuam para melhorar a infra-estrutura d o transporte coletivo urbano, seja pela construção ou ampliação dos sistemas de transporte público coletivo ferroviário, rodoviário e hidrovário, explica o ministro do Trabalho e emprego, carlos Lupi, que preside o conselho 12 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

11 CONSELHO CuRADOR DO FgTS curador do fgts e defende o uso de recursos do fundo no financiamento da infra-estrutura do transporte urbano. Vários estados e municípios já demonstraram interesse na linha de crédito que vai financiar principalmente o transporte sobre trilhos. o metrô de Brasília, por exemplo, é uma das obras que pode ter recurso da linha de financiamento. Além da capital, regiões metropolitanas com mais de 100 mil habitantes são alvo do Programa. um estudo realizado pelo ministério das cidades, órgão responsável pela gestão dos recursos, aponta que 60 milhões de passageiros utilizam diariamente o transporte público de massa no país, respondendo por 70% dos deslocamentos motorizados nas cidades brasileiras. os ônibus urbanos ou metropolitanos atendem a 90% da demanda de transporte público coletivo, gerando cerca de 500 mil empregos diretos. o Pró-Transporte vai financiar a melhoria dos sistemas de transporte nas grandes cidades com a finalidade de agilizar a locomoção de pessoas em l o c a i s de grandes aglomerações. Para o transporte coletivo sobre pneus ou hidroviário a taxa de juros é de 6% ao ano mais a taxa referencial (TR), com prazo de pagamento de 20 anos. Para financiamento de transporte sobre trilhos os juros são mais atrativos, de 5,5% e prazo de 30 anos. Lupi explica que o transporte sobre trilhos ganhou taxa de juros menor por ser considerada uma prioridade sua implantação nas áreas metropolitanas, principalmente nos grandes centros urbanos. o programa vai trazer um alívio para trabalhadores, os verdadeiros donos do fgts, que gastam várias horas do seu dia para ir e voltar do trabalho, destacou. Além da implantação ou ampliação dos sistemas de transporte, a linha inclui ações voltadas à inclusão social Mobilidade e segurança os recursos do Pró-Transporte são voltados ao setor público e privado com a finalidade de financiar a implantação, ampliação e modernização da infra-estrutura do sistema de transporte público coletivo urbano hidroviário, sob trilhos e pneus, incluindo obras civis, de equipamento ou aquisição de veículos, como sistemas metrorodoviários ou teleféricos de transporte de massa. conforme adiantou para a Re- VIsTA TRABALHo (leia entrevista na pag. 14), Paulo furtado, secretárioexecutivo do fgts, já existe um grande interesse na linha de financiamento, pois ela busca atender todo tipo de transporte de massa com uma taxa de juro bem atrativa. Além da implantação ou ampliação do sistema, a linha inclui ações voltadas à inclusão social e mobilidade urbana, como calçamento ou pavimentação de vias, incluindo ciclovias e construção de pontilhões, além de equipamentos destinados à mobilidade de idosos e pessoas com deficiência, explica furtado. o ministro das cidades, márcio fortes, avalia que os engarrafamentos representam hoje um dos principais problemas dos centros urbanos. o Pró-Transporte também financiará obras de sinalização e a construção de estacionamentos e bicicletários nos pontos de integração dos modais, como estações de metrô e ônibus. Assim, as pessoas poderão deixar seus carros na estação de metrô ou trem e usar o transporte coletivo para ir ao trabalho e voltar para casa, sugere Lupi. municípios menores, que sofrem com o fluxo de veículos por causa de uma rodovia que cruza a cidade, por exemplo, poderão acessar recursos para construir uma via em torno do município, reduzindo o risco de acidentes e mortes. o Pró-Transporte será também destinado a melhorar a mobilidade em assentamentos precários em periferias ou favelas. os municípios interessados poderão recorrer ao programa para construir passarelas sobre vias públicas, calçadas e pontilhões sobre córregos, por exemplo. A expectativa dos conselheiros do fgts é grande. segundo Lupi, a intenção é que aumentemos esse valor nos próximos orçamentos. e isso vai depender da demanda, avaliou. agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

12 ENTREVISTA/FgTS Entrevista: Paulo Furtado Secretário-Executivo do Conselho Curador do Fundo de garantia do Tempo de Serviço REVISTA TRABALHO O que levou o FGTS a modificar o Pró-Transporte? Paulo Furtado olha, o programa existe desde 2002, porém muito voltado para construção de vias exclusivas, não se financiava material rodante, ou seja, metrô, ônibus ou outro meio de transporte. Isso gerou pouco interesse, principalmente pelo endividamento do setor público. Para você ter uma idéia, desde sua criação foram investidos apenas R$ 57 milhões, dos cerca de R$ 3 bilhões alocados no programa. como o fgts tem por finalidade a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e pode investir em infra-estrutura como suporte à habitação, o ministério das cidades e a confederação Nacional dos Transportes apresentaram ao conselho a proposta, que teve um empenho especial do ministério do Trabalho e emprego na sua aprovação. RT Por que a taxa de juros para transporte sobre trilhos é menor? Furtado Isso é uma diretriz clara de que o fgts quer priorizar soluções definitivas. Hoje, mundialmente, tem-se investido em transporte sobre trilhos, por isso o conselho tem como prioridade as ações que envolvam o sistema metroferroviário, que entendemos como uma solução para o problema de transporte nas grandes cidades. Para 2008, temos R$ 1 bi para investimento via Pró-Transporte. RT Não é muito pouco? Furtado se tivermos demanda para executar todo o O Conselho tem como prioridade as soluções definitivas para o transporte recurso este ano, acredito que já seria um ganho extraordinário. Para o próximo orçamento a tendência é que esse valor aumente. RT Quem pode se beneficiar com os recursos? Furtado Diretamente, tanto o setor público, por meio dos estados e municípios, quanto o setor privado, que pode pegar recurso para obras de infra-estrutura de transporte urbano, seja para construção de vias e terminais ou compra de veículos, desde que complemento a projetos habitacionais. eu diria que no transporte sobre trilhos seria mais o setor público e no de pneus, mais o setor privado. Porém, o importante é destacar a importância do programa na melhoria do transporte público, que reduz o tempo gasto do trabalhador no seu deslocamento diário. esse foi o objetivo maior do conselho quando aprovou essa modificação no Pró-Transporte. RT Além dos benefícios indiretos, o trabalhador também ganha com a geração de mais empregos? Furtado sim, em todo investimento do fgts trabalhamos com geração de empregos. A relação considerada é de 75 empregos para cada milhão investido, no caso da habitação, e 116 empregos gerados, no caso do saneamento. essa é uma metodologia do ministério das cidades. Fotos de Renato Alves RT Quais os pré-requisitos aos interessados? Furtado Depois que o ministério das cidades regulamentar o Pró- Transporte, o que deve acontecer em breve, os interessados devem procurar o agente operador, no caso a caixa, mas é preciso que exista um plano diretor, uma demanda que justifique o investimento de recurso do Pró-Transporte. Isso será definido na regulamentação do ministério das cidades. 14 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

13 IMIgRAçãO Do mundo para o Brasil concessão de visto permanente a estrangeiros em união estável com brasileiros é uma realidade cada vez mais comum em todo o país O conselho NAcIo- NAL De ImIGRAção (cnig), do ministério do Trabalho e emprego, oferece desde 2003 uma saída para brasileiros que têm união estável com estrangeiros. É a Resolução Normativa nº 77, que ganhou força no início deste ano, quando o conselho expôs, de forma precisa, as circunstâncias e documentos que caracterizam a existência de união estável ou civil para concessão de visto temporário ou permanente ao companheiro, sem distinção de sexo. Para o coordenadorgeral de Imigração do mte e presidente do conselho Nacional de Imigração, Paulo sérgio de Almeida, essa Resolução busca atender os casos até então omissos e contemplar todas as realidades possíveis entre relacionamentos estáveis na sociedade, inclusive de casais homossexuais. É um instrumento para que a relação não seja desfeita por força de uma lei migratória, destaca. segundo dados do cnig, de 2005 até junho deste ano o Brasil recebeu novos estrangeiros com visto permanente, sendo 585 deles concedidos tendo por base a união familiar. Italianos e portugueses lideram o ranking de autorizações desse tipo concedidas aos estrangeiros no Brasil. o destino deles é, na sua maior parte, os estados de são Paulo, Rio de Janeiro e minas Gerais. Como obter autorização de visto temporário ou permanente no Brasil em caso de união estável? QuEM PROCuRAR: o Protocolo do Mte ou as superintendências regionais do trabalho e emprego espalhadas pelo País. Pode procurar também a Polícia federal ou o Ministério da Justiça. essas instâncias encaminharão o processo para o cnig. se o estrangeiro estiver em situação irregular, terá de pagar multa na Pf e depois entrar com o processo no Mte. DOCuMENTOS NECESSÁRIOS: a listagem dos documentos necessários está disponível no Portal do trabalho e emprego QuANTO TEMPO DuRA O PROCESSO: com a documentação completa, em média, 45 dias. RESuLTADO: o cnig divulga todo o andamento do processo no site do Mte e também encaminha, via postal, para o interessado. Em favor dos direitos humanos em maio deste ano, o Ministério do trabalho e emprego publicou a Portaria nº 219, que determinou a criação da comissão central de igualdade de oportunidades de gênero, de raça e etnia, de Pessoas com deficiência e de combate à discriminação. o papel da comissão é ser porta-voz do cidadão, receber as denúncias e tentar solucioná-las. Qualquer pessoa que se sentir discriminada pode denunciar na srte de seu estado, que dará todos os encaminhamentos necessários para a solução do problema, explica o coordenador da comissão, sérgio araújo sepúlveda. segundo ele, a srte fará uma investigação para tentar resolver em primeira instância. caso não haja comum acordo entre as partes, a denúncia será levada ao Ministério Público do trabalho, completa. além de fazer essa intermediação, a comissão nacional vai promover políticas de conscientização nas empresas, incentivando a contratação de pessoas com deficiência, por exemplo, além do que já é exigido pela lei de cotas. agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 15

14 casa do migrante Migrante brasileiro já tem Ministério do Trabalho inaugura em Foz do Iguaçu primeiro centro de atendimento para brasileiros que vivem no exterior Na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina nasce um projeto que pretende ganhar os quatros cantos do mundo. Desde junho, o antigo módulo da Polícia Militar da cidade de Foz do Iguaçu (PR) abriga a primeira Casa do Migrante Trabalhador Brasileiro, novo programa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criado para dar suporte aos brasileiros que vivem no exterior. Destino de milhões de imigrantes ao longo de sua história, o Brasil se transformou, nos últimos 20 anos, em um país de emigração. A recessão econômica dos anos 80 e 90 fez com que mesmo pessoas com baixa escolaridade decidissem se aventurar em terras estrangeiras, aumentando o fluxo de trabalhadores para o exterior. Embora o movimento tenha diminuído na última década, o Itamaraty calcula em 4 milhões o número de brasileiros espalhados pelo mundo. Ao contrário dos antigos emigrantes que possuíam curso superior e alta qualificação, muitos trabalhadores recentemente viajaram sem dominar a nova língua e em situação irregular, aponta o coordenador-geral de Imigração do MTE, Paulo Sérgio de Almeida. O governo precisa desenvolver novos mecanismos para auxiliar os consulados e embaixadas a lidar com este fenômeno e amparar os brasileiros, completa. O primeiro esforço do MTE para levar informação aos migrantes foi a publicação de uma cartilha com dicas para quem já mora ou pensa em viajar para o exterior, lançada em janeiro. O passo seguinte veio com a criação da Casa do Migrante, projeto voltadopara países com grande população de brasileiros, como Japão, Estados Unidos, Espanha, Portugal e Paraguai. Em um primeiro momento, o centro inaugurado em Foz vai ajudar a tirar dúvidas sobre a legislação trabalhista dos vizinhos Paraguai e Argentina, orientando sobre a validação de documentos, o direito a fazer remessas e outras dúvidas comuns. No centro, também haverá serviços de orientação jurídica para evitar que os brasileiros com baixa 16 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

15 a sua casa fora de casa casa do migrante Arquivo CNIg/MTE Homenagem: durante a cerimônia de inaguração, a medalha do Mérito do Trabalhista Getúlio Vargas foi entregue aos mebros do Conselho Nacional de Imigração qualificação e sem domínio da língua estrangeira se submetam a trabalhos considerados degradantes. Estima-se que apenas no Paraguai vivam 300 mil brasileiros. Uma das bases do projeto é a parceria com entidades públicas e civis, como as associações de brasileiros a Casa de Foz conta com o apoio da prefeitura e do Itamaraty. Para cada centro instalado no exterior, o Governo Brasileiro se compromete a oferecer uma estrutura semelhante no Brasil, oferecendo os mesmos serviços aos imigrantes desses países. Como a primeira Casa foi construída em território brasileiro, os funcionários também estão à disposição de paraguaios e argentinos que precisem de orientação na área do trabalho. A idéia chamou a atenção dos governos de diversos países, que vêm manifestando interesse em colaborar com o projeto. Depois de visitar a região de Boston, no nordeste dos Estados Unidos, a próxima parada do coordenador de Imigração do MTE será o Japão país que já financia um centro em São Paulo dedicado a preparar brasileiros que vão trabalhar na terra do sol nascente. Para o futuro, a Casa do Migrante Trabalhador de Foz guarda objetivos mais ambiciosos, como a emissão de Carteira de Trabalho brasileira e cursos de idioma e capacitação profissional. Além de amparar os brasileiros que pretendem continuar fora do país, também vamos ajudar aqueles que desejam regressar, oferecendo cursos para que eles possam investir seu patrimônio no Brasil e abrir seu próprio negócio, afirma Almeida. Durante a cerimônia de inauguração, os membros do CNIg foram homenageados pelo ministro Lupi com Medalha do Mérito. Cartilha ganha versão eletrônica A grande repercussão da cartilha Brasileiras e Brasileiros no Exterior Informações Úteis, levou o Ministério do Trabalho e Emprego a desenvolver sua versão eletrônica, lançada em junho. Disponível no site ela traz o conteúdo integral da versão impressa, com dicas para quem já trabalha ou pensa em viver fora do país, como procedimentos para obtenção de visto e passaporte, relação de serviços oferecidos pelos consulados e embaixadas, além de depoimentos de brasileiros relatando as dificuldades de viver em país com outra cultura. A cartilha teve tiragem inicial de cem mil exemplares, que podem ser encontradas nos postos da Polícia Federal nos aeroportos e áreas de fronteira. agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 17

16 INTERNACIONAL Brasil em destaque no cenário mundial ações inovadoras no combate ao trabalho escravo e infantil colocam o Ministério do trabalho e emprego e o País no centro das discussões da oit Fábio Borges Lupi defendeu na OIT educação em tempo integral como forma de erradicar o trabalho infantil O BRAsIL VoLTou A TeR uma atuação de destaque na conferência anual da organização Internacional do Trabalho (oit), que reuniu 182 países em junho, na cidade de Genebra, suíça. Graças ao sucesso das políticas de combate ao trabalho infantil e ao trabalho análogo ao escravo, entre outras ações, o governo brasileiro vem se consolidando nos últimos anos como uma referência mundial na promoção do trabalho decente principal bandeira da entidade e símbolo do trabalho com remuneração compatível e exercido com liberdade, justiça e segurança. o interesse da comunidade internacional em absorver as experiências brasileiras pode ser medido pelo convite feito ao ministro do Trabalho e emprego, carlos Lupi, para representar todos os ministros presentes à conferência durante reunião especial dedicada ao trabalho infantil. em seu discurso, Lupi reafirmou o compromisso do Brasil de erradicar o problema e lembrou a importância das ações de prevenção. esse problema é um sintoma da desigualdade econômica e somente a educação universal e em tempo integral pode erradicá-lo, libertando nossas crianças, afirmou, ressaltando também o importante papel da fiscalização realizada pelos auditores fiscais do trabalho. fundada antes mesmo das Nações unidas, há 89 anos, a oit possui uma organização tripartite, composta por representantes de trabalhadores, empregadores e governos. sua principal função é a de elaborar convenções e recomendações que valem como normas internacionais para os países que as ratificam. Autalmente, mais de 170 países são considerados parceiros da entidade. mesmo fora da lista da comissão de Aplicação de Normas, responsável por avaliar casos de graves violações às normas da oit, o Brasil era constantemente citado como exemplo nas ações de combate ao trabalho análogo ao escravo. o cadastro de empregadores, que lista as empresas flagradas cometendo esse crime e é mais conhecido como lista suja, e a criação do Grupo móvel de fiscalização são apontados pela oit como mecanismos inovadores na resolução do problema. Para a diretora do escritório da oit no Brasil, Laís Abramo, os representantes brasileiros têm enriquecido os debates nas comissões, expondo de forma clara as políticas realizadas no país. o Brasil segue como uma referência global na 18 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

17 ORgANIzAçãO INTERNACIONAL DO TRABALHO promoção do trabalho decente, sempre trazendo propostas inovadoras e participando dos debates com muita energia, disse, durante reunião com a delegação brasileira. Do Brasil veio, por exemplo, a idéia do Governo da Bahia em ratificar a Agenda Global de Trabalho Decente, tornando-se o primeiro governo regional do mundo a adotar esse tipo de pacto com a entidade. A iniciativa inspirou novos convênios: o estado do mato Grosso e entes federativos de países como a Índia já preparam as suas propostas de agendas regionais. Aproveitando a série de reuniões bilaterais que realizou ao longo da conferência, o ministro Lupi também apresentou a delegações estrangeiras o projeto casa do migrante, que prevê a instalação de centros de informação na área trabalhista em países com grande número de brasileiros, como Paraguai, Japão, estados unidos e espanha. o diretor-geral da oit, o chileno Juan somavia, demonstrou grande interesse no projeto. esse tipo de iniciativa reforça a missão da oit, especialmente no momento em que buscamos novos meios de fortalecer nossa ação no contexto da globalização, analisou, afirmando que o Brasil é um dos parceiros mais criativos e engajados da nossa entidade. Antes de se despedir, somavia oficializou convite para que o presidente Luiz Inácio Lula da silva participe da cerimônia de 90 anos da entidade, no próximo ano, em Genebra. sou um grande fã do presidente Lula, disse o chileno. Trabalho decente o ministério do Trabalho e emprego é o órgão do Governo federal responsável pela fiscalização do trabalho infantil. Desde 2003, o número de crianças e adolescentes retirados do trabalho pela inspeção passa de 48 mil. somente nos seis primeiros meses de 2008, os fiscais do trabalho retiraram crianças desse tipo de situação. No ano passado, foram o combate ao trabalho infantil é prioritária no planejamento anual das superintendências Regionais do Trabalho e emprego (srte), extensão administrativa do ministério nos estados brasileiros. A partir de A fiscalização do MTE retirou, de janeiro a junho, mais de 2,6 mil crianças da situação de trabalho infantil informações obtidas junto à rede de proteção à criança e ao adolescente local, é feito um diagnóstico e, em seguida, as ações são planejadas, verificando a época do ano em que mais se concentra o trabalho infantil, seja em atividade econômica no setor rural, por exemplo, é feita durante a safra ou em festividades e eventos, tais como carnaval, micaretas, torneios esportivos e festas típicas, entre outras. Todas as crianças ou adolescentes afastados do trabalho pela fiscalização são encaminhados para algum programa de transferência de renda. Os riscos de as crianças trabalharem são vários os riscos ocupacionais e de saúde que as crianças e adolescentes correm por conta do trabalho infantil. Ainda que pareça simples, uma criança que trabalha no comérico ambulante selecionando mercadoria, oferecendo, distribuindo ou vendendo pode, por exemplo, sofrer queimaduras na pele, MTE é relator de declaração da OIT para 182 países Fábio Borges experiência acumulada em quatro a anos à frente da comissão de aplicação de normas da oit credenciou sérgio Paixão (foto), coordenador de assuntos internacionais do Mte, para ser o relator da comissão que preparou a declaração da oit sobre a justiça social para uma globalização eqüitativa a terceira que a entidade publica em 89 anos de existência. aprovado por consenso entre os representantes dos 182 países-membros, o texto foi resultado de um ano de debates, e pretende orientar as futuras ações da oit diante dos novos fenômenos trazidos pela globalização como, por exemplo, a livre circulação de trabalhadores. É uma espécie de guia para as próximas gerações e, certamente, terá impacto direto nas condições de trabalho de milhões de homens e mulheres de todo o mundo, afirma Paixão, lembrando que o instrumento possui valor político superior às convenções e recomendações da entidade, que precisam ser aprovadas pelo parlamento dos países. a declaração traz obrigações políticas a todos os membros, já que sua adoção foi por consenso. a declaração reconhece os benefícios da globalização, mas afirma que as políticas de trabalho decente são fundamentais para que os países alcancem resultados mais justos, garantindo, por exemplo, o controle da informalidade e a ampliação da rede de proteção social. o texto também orienta os países a integrar suas políticas socioeconômicas em uma estratégia global pelo trabalho decente. as demandas do mercado estão mudando, e essa declaração mostra nossos esforços para gerar novas respostas através da agenda de trabalho decente, disse o diretor-geral da oit, Juan somavia. o texto integral da declaração pode ser encontrado no sítio eletrônico do Mte, no endereço agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 19

18 ORgANIzAçãO INTERNACIONAL DO TRABALHO envelhecimento precoce, desidratação e doenças respiratórias. Isso por conta da exposição à radiação solar, ao calor, umidade e chuva. Já as que trabalham na cultura do café estão sujeitas a ferimentos e contusões devido a acidentes com instrumentos perfurocontundentes. elas trabalham de pé, em cima de um banco ou em degraus de escada; escolhem e colhem o café maduro e colocam os frutos em sacos, no chão. em seguida, agachadas, recolhem os frutos do chão (arrastão) e os colocam em sacos. MTE lança Sistema de Informações sobre o Trabalho Infantil como parte das celebrações pelo Dia mundial de combate ao Trabalho Infantil, o presidente Luiz Inácio Lula da silva assinou no dia 12 de junho o Decreto 6.481, que regulamenta a convenção 182, da organização Internacional do Trabalho (oit), que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. enquadram-se nesta condição, segundo o documento da entidade internacional, todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão; a utilização, o recrutamento ou a oferta de crianças para a prostuição, a produção de pornografia ou atuações pornográficas; a utilização, recrutamento ou a oferta de crianças para a realização de atividades ilícitas, em particular a produção e o tráfico de entorpencentes; o trabalho que, por sua natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças. Nesta mesma data, o ministro carlos Lupi anunciou durante a 97ª conferência da oit, em Genebra, na suíça, o lançamento do sistema de Informações sobre o Trabalho Infantil (siti). Desenvolvido pela oit em parceria com o mte, o siti está disponível para acesso via internet e reúne dados referentes aos focos de trabalho infantil identificados no Brasil, com informações quantitativas e qualitativas agrupadas em níveis nacional, estadual e municipal, sobre o número, o gênero e a faixa etária das crianças e adolescentes afastados da situação de trabalho, além de detalhes sobre a fiscalização e as providências tomadas em decorrência da ação fiscal. o sistema também permite que as pessoas interessadas verifiquem para qual órgão ou entidade cada caso foi encaminhado. o acesso aos dados pode ser feito no siti.mte.gov.br. Redução de casos De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGe, houve redução do trabalho infantil no País entre os anos de 2005 e A pesquisa revelou alguns percentuais bastante significativos. Na população de 5 a 9 anos de idade foi constatado que, em 2006, elas representavam 1,3% das pessoas ocupadas na semana de referência e, em 2007, apenas 0,9%. Tal dado significa que antes eram crianças ilegalmente empregadas e, no último levantamento, estavam no mercado, o que representa uma queda de 27% no total. o levantamento separou ainda os públicos de regiões agrícolas e nãoagrícolas. Neste caso, em 2007, 17,6% das pessoas ocupadas estavam presentes na área agrícola e 82,4% na não-agrícola. o levantamento da PNAD mostra o ano de 1992 como o que havia mais crianças de 5 a 17 anos trabalhando na área agrícola, sendo o índice de 2007 o mais baixo desde então. De acordo com Leonardo soares, diretor da secretaria de Inspeção do Trabalho do ministério do Trabalho e emprego, o número reforça o que os especialistas já previam. A pesquisa vem mostrar o que a gente já esperava: a diminuição do trabalho infantil. ela mostra que está sendo eficiente o combate ao trabalho infantil não apenas por parte do ministério do Trabalho, bem como por toda a rede de proteção à criança e ao adolescente, explica. essa questão do trabalho infantil é essencial à atuação da rede. É uma tarefa árdua de todos nós. Arquivo SRTE/PB Arquivo SRTE/GO No primeiro caso, criança flagrada pela Superintendência da Paraíba trabalhando como adulto na construção civil. No segundo, imagem de esperança: coral Dó Ré Mi Fá-lando a Mesma Língua, formado por filhos de catadores de material reciclável em Goiás 20 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho

19 INTERNACIONAL/ARTIgO Brasil e sua política externa A PARTIR Do PRImeIRo mandato do Presidente Lula, o Brasil iniciou um movimento de reorientação de sua política externa, buscando maior dinamismo nas relações de cooperação com base na soberania e solidariedade. essa nova orientação tem contribuído para a superação gradual de uma visão tradicional, marcada muitas vezes pela passividade frente a mecanismos de dominação e dependência. um dos aspectos mais destacados desse processo diz respeito à atuação na organização mundial do comércio. em meados da década de 1990, durante a Rodada uruguai, com a liderança do Brasil, um grupo de países em desenvolvimento criou o chamado G-20. Até então os países ricos sempre conseguiam impor acordos comerciais, em geral desfavoráveis aos países pobres. A atuação do G-20 alterou de modo significativo essa correlação de forças. A rodada de negociações comerciais na omc, conhecida como Rodada Doha, iniciada no catar em 2001, tinha a previsão de concluir as negociações em em julho de 2008, o fracasso declarado da rodada coincide com o esgotamento de um notável ciclo de atuação articulada do G-20, marcado pela denúncia das políticas protecionistas dos países desenvolvidos combinada com uma atitude propositiva em favor de um maior equilíbrio nas regras do comércio mundial. o Brasil é igualmente importante para a redução da pobreza no âmbito das metas do milênio da organização das Nações unidas (onu) e da Agenda Global do Trabalho Decente da organização Internacional do Trabalho (oit). esta orientação da política externa brasileira abre espaço para uma participação cada vez mais ativa dos ministérios da área social no debate internacional. Nesse contexto, o ministério do Trabalho e emprego assume a importante missão de atuar em favor do fortalecimento dos atores sociais, trabalhadores e empregadores, de modo a contribuir para que o trabalho possa se consolidar como uma variável importante nos processos de formulação das políticas públicas em nível nacional e na formação de posição brasileira para a intervenção nos fóruns internacionais, cujas decisões possam ter repercussões na geração de emprego. No início deste ano, o Governo brasileiro encaminhou ao congresso Nacional o texto das convenções 151 e 158 da oit, com recomendação favorável à sua ratificação. e por meio de lei, recentemente sancionada pelo Presidente da República, o Brasil formalizou o reconhecimento legal das centrais sindicais. estes organismos de representação, criados ainda na década de 80, recebem finalmente o justo reconhecimento do seu papel como representantes dos interesses gerais da classe trabalhadora brasileira e interlocutores no processo O MTE assume importante missão de atuar em favor do fortalecimento dos trabalhadores e empregadores, de modo a contribuir para que seja uma variável importante nos processos de formulação das políticas públicas MARIO BARBOSA do diálogo social. o reconhecimento das centrais e do direito à negociação coletiva no setor público, bem como o estabelecimento de um sistema de referência para justificação da dispensa imotivada, representa um sinal muito claro do compromisso do Governo brasileiro com o fortalecimento da democracia nas relações de trabalho, como condição para uma vida digna e na perspectiva de uma globalização com justiça social No período de 2003 a 2007, além do mercosul, o Brasil buscou ampliar a articulação política com diversos países, com os quais possui elementos de identidade considerados estratégicos. o fracasso da Rodada Doha deve levar a uma revisão de prioridades no campo da política externa brasileira e este movimento deve ser acompanhado de maneira ativa pelo conjunto do governo, atores sociais e sociedade civil. A consolidação do Brasil como um interlocutor global deve contribuir de maneira positiva para o fortalecimento da América Latina, a começar pelo mercosul. MARIO BARBOSA é Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho 21

20 ASSÉDIO MORAL Assédio moral: defenda-se! entenda o que é e como se proteger desse tipo de situação 22 agosto/setembro/outubro de 2008 Revista Trabalho PALAVRAs ofensivas, ATITuDes abusi- vas, humilhações recorrentes. Ações que isoladamente não representam muito, mas que ao serem praticadas repetidas vezes contra uma mesma pessoa podem ser psicologicamente destrutivas. mal que apesar de existir desde os primórdios da civilização passou a ser identificado apenas no século passado como assédio moral. No ambiente de trabalho essas atitudes podem representar muito mais do que o desejo de realizar uma brincadeira de mau gosto, já que freqüentemente tem a intenção de coagir a vítima. Às vezes, quando o assédio ocorre do chefe para o subordinado, tem-se como objetivo despedir o funcionário sem pagar a ele os encargos trabalhistas que seriam impostos em uma demissão sem justa causa, explica o secretário-executivo da comissão de Ética do ministério do Trabalho e emprego, marcos Ribeiro. enquanto o assédio moral é uma seqüência de atos praticados habitualmente com o objetivo de enfraquecer o empregado a fim de eliminá-lo do grupo de trabalho, o dano moral representa o resultado efetivo da ação. Por não se tratar de um objeto pal-

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